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Seminário técnico Sistema Nacional de Informação ç Territorial: Presente e Futuro

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Direção-Geral do Território, Lisboa, 29 de setembro de 2015

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SNIT: que desafios para o futuro?

António Oliveira

(3)

ÍNDICE GERAL

1. Enquadramento do SNIT

2. Balanço da evolução do SNIT

3. O SNIT no novo quadro legal de OT&U

4

D

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f t

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Desde 1998 que a Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de

1. Enquadramento do SNIT

Urbanismo (LBPOTU), previa o estabelecimento de “formas de acompanhamento permanente e de avaliação técnica da gestão territorial” (observatório) e a criação de “um sistema nacional de dados sobre o território, articulado aos níveis regional eum sistema nacional de dados sobre o território, articulado aos níveis regional e local” (SNIT) (artigo29º).

Com a aprovação, em 1999, do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial Com a aprovação, em 1999, do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), foi atribuída ao Observatório, a criar no âmbito do Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, a responsabilidade pela:

 “Recolha e tratamento da informação de carácter estatístico, técnico e científico relevante”, e pela elaboração de “relatórios periódicos de avaliação” (artigo 144.º);

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 “Criação e o desenvolvimento de um sistema nacional de dados sobre o

1. Enquadramento do SNIT

território, integrando os elementos de análise relevantes aos níveis nacional, regional e local” (SNIT) (artigo 147.º).

 A previsão do SNIT encontrava-se inscrita, em ambos os diplomas legais, em capítulos dedicados ao acompanhamento e avaliação da política de ordenamento

d t itó i (LBPOTU C ít l V RJIGT C ít l VI)

do território (LBPOTU – Capítulo V; RJIGT – Capítulo VI).

 Ambos os diplomas legais previam, a obrigatoriedade de elaboração de relatórios

sobre o estado do ordenamento do território (REOT), em cada um dos âmbitos do

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O SNIT encontrava-se, assim, estreitamente articulado com o Observatório, constituindo

1. Enquadramento do SNIT

um dos pilares fundamentais do sistema de avaliação da gestão territorial e das políticas de ordenamento do território.

Decorreram no entanto 10 anos sem que tenha sido criado o SNIT e o Observatório, e sem que tenha sido produzido qualquer REOT de âmbito nacional (o último foi em 1999) ou regional.

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Em 2007, teve lugar a restruturação orgânica da DGOTDU, operada no âmbito do PRACE;

1. Enquadramento do SNIT

PRACE;

 Tendo-lhe sido atribuída, de forma explícita, a responsabilidade pela criação e manutenção do Sistema Nacional de Informação Territorial bem como pelo Portal manutenção do Sistema Nacional de Informação Territorial, bem como pelo Portal do Ordenamento do Território e do Urbanismo (artigo 1.º, n.º 2, alínea e) do DR n.º 54/2007, de 27/04).

Em 2007, foram introduzidas alterações no RJIGT:

 Tendo sido estabelecida a obrigatoriedade de a DGOTDU proceder ao depósito de todos os instrumentos de gestão territorial (IGT) com o seu conteúdo documental integral e disponibilizar a sua respetiva consulta a todos os interessados, nomeadamente através do “sistema nacional de informação territorial” (artigo 150.º, na

nomeadamente através do sistema nacional de informação territorial (artigo 150. , na redação dada pelo DL n.º 316/2007, de 19/09);

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Em 2008, o SNIT entrou finalmente em funcionamento, tendo sido o seu

1. Enquadramento do SNIT

desenvolvimento orientado no sentido de procurar:

 Assegurar o direito de informação e o direito de acesso dos cidadãos aosAssegurar o direito de informação e o direito de acesso dos cidadãos aos instrumentos de gestão territorial e à informação sobre a sua aplicação;

S i t l b ti tilh d d l tid d á i l

 Ser um sistema colaborativo, partilhado em rede pelas entidades responsáveis pela gestão territorial, que ajude a concretizar o dever de coordenação e a agilizar os fluxos de informação e os processos de decisão, com reflexos na eficácia e eficiência do sistema de gestão territorial;

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 Suportar e incentivar a reengenharia dos processos e métodos de trabalho na

ex-1. Enquadramento do SNIT

DGOTDU, atual DGT, melhorando a eficiência do seu funcionamento e a qualidade dos serviços prestados no exercício da sua missão orgânica.

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Fazendo um breve balanço da evolução do SNIT ao longo destes 7 anos, tendo por

2. Balanço da evolução do SNIT

referência os 3 objetivos que foram estabelecidos, verifica-se o seguinte:

 O principal desafio do SNIT entre 2008 e 2011, foi o de assegurar a disponibilização dos documentos fundamentais dos instrumentos de gestão territorial em vigor e depositados na DGT (regulamento e peças gráficas georreferenciadas), e foi quase plenamente conseguido com a entrada em funcionamento da SSAIGT.

plenamente conseguido com a entrada em funcionamento da SSAIGT.

 Encontra-se assegurado o direito de acesso dos cidadãos aos instrumentos de gestão territorial em vigor no Continente e à informação sobre a sua dinâmica,

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 Encontra-se por assegurar a integração no SNIT da informação relativa aos

2. Balanço da evolução do SNIT

instrumentos de gestão territorial em vigor nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (apesar de prevista desde o início, não chegaram a ser estabelecidos protocolos de colaboração)

protocolos de colaboração).

 Encontra-se por assegurar o direito de informação e o direito de acesso dos cidadãos aos procedimentos de elaboração, alteração e revisão dos instrumentos de gestão aos procedimentos de elaboração, alteração e revisão dos instrumentos de gestão territorial em curso no Continente e à evolução da sua tramitação procedimental.

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 Apesar de a DGT ter desenvolvido nos últimos 2 anos outras plataformas

2. Balanço da evolução do SNIT

colaborativas com o objetivo de disponibilizar mais informação relevante para o ordenamento do território, com destaque para:

• Plataforma Colaborativa de Gestão Territorial/Procedimentos em Curso (PCGT/PEC);

• Plataforma Colaborativa Servidões e Restrições de Utilidade Pública (SRUP);

• Plataforma Colaborativa Equipamentos Públicos de Utilização Coletiva (GEOEQUIP).

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 Não foi possível garantir, até à data, a colaboração das entidades com

2. Balanço da evolução do SNIT

responsabilidade direta na produção e gestão da informação em questão, no sentido de a poderem partilhar em rede com as demais entidades públicas com responsabilidade na gestão territorial

responsabilidade na gestão territorial.

 PCGT/PEC – A DGT disponibiliza, desde 2010, através da área pública, informação

b á i t tit ti d d f ã d l

sobre os vários atos constitutivos dos processos de formação dos programas e planos territoriais, tornados públicos mediante publicação no Diário da República.

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 Apesar desta plataforma dispor de uma área reservada, destinada à disponibilização

2. Balanço da evolução do SNIT

de informação relevante sobre a fase de acompanhamento dos respetivos programas e planos territoriais por parte das CCDR, estas entidades nunca chegaram a ser envolvidas para o efeito

envolvidas para o efeito.

 SRUP e GEOQUIP – Contém, desde 2013, informação alfanumérica e geográfica recolhida pela DGT, relativa à delimitação das servidões administrativas e restrições recolhida pela DGT, relativa à delimitação das servidões administrativas e restrições de utilidade pública em vigor no Continente e à localização de equipamentos públicos de utilização coletiva.

 Esta informação carece, no entanto, de validação por parte das respetivas entidades competentes, motivo pelo qual não se encontra ainda disponível em linha.

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Decisão de elaboração,  ç , E t d i d alteração e resvião de  planos e programas  territoriais  (Publicação  em DR) Entrada em vigor de  planos e programas  (Publicação em DR e  Depósito na DGT) Disponibilização de  planos e programas  territoriais na IDE/SNIT Etapas Acesso: AC; AL;  Público Acesso: AC; AL;  Público Acesso: Público Acesso: AC (PCM);  AL (CM) Acesso: DGT; CCDR;  Público Plataformas Acesso: Público IGT submetidos  (desde 1 ‐07‐2011)  IGT em curso (desde  2010) IGT em vigor e  depositados   Regulamento Equipamentos  Públicos de  Utilização Coletiva Servidões e  Restrições de  Utilidade Pública Envio simultâneo dos  planos e programas   territoriais para  publicação em DR e   depósito na DGT,  Disponibiliza  informação sobre o  estado dos  procedimentos de  formação dos planos  g Peças gráficas  georreferenciadas Dinâmica Matadados Serviços Web ç Disponibiliza  informação   alfanumérica e  cartográfica relativa  aos equipamentos  Disponibiliza  informação   alfanumérica e  cartográfica relativa a  servidões e restrições  Informação  disponível possibilitando a  desmaterialização de  procedimentos e  assegurando a sua  fiabilidade e programas  territoriais que em  cada momento se  encontram em curso  no Continente CUP públicos de utilização  coletiva de utilidade pública  em vigor

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 DashBoard/Barómetro do Território – Ferramenta de pesquisa de disponibilização e

2. Balanço da evolução do SNIT

DashBoard/Barómetro do Território Ferramenta de pesquisa, de disponibilização e visualização de indicadores sob a forma de mapas, gráficos e tabelas, construídos a partir da informação disponibilizada nas diferentes plataformas que integram o SNIT.

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A nova Lei de Bases da Política Pública de Solos, Ordenamento do Território e

3. O SNIT no novo quadro legal de OT&U

Urbanismo (LBPSOTU) (Lei 31/2014 de 30/05)prevê:

 “a criação de um sistema nacional de informação territorial que permita a disponibilização informática de dados sobre o território, articulado aos níveis nacional, regional e local”(artigo.73.º);

E estabelece:

 a obrigatoriedade de todos os programas e planos territoriais serem

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O novo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) (DL n.º 80/2015, de

3. O SNIT no novo quadro legal de OT&U

14/05)vai ainda mais longe, determinando:

 O funcionamento do SNIT “em articulação com a Comissão Nacional do Território”

(CNT) (artigo 190.º, n.º 2);

 O desenvolvimento e utilização de uma “plataforma colaborativa de gestão territorial, destinada a servir de apoio ao acompanhamento dos programas e dos planos territoriais, quer pelas entidades responsáveis pela sua elaboração, alteração ou revisão quer pelas entidades representativas dos interesses alteração ou revisão, quer pelas entidades representativas dos interesses públicos em presença na respetiva área de intervenção” (artigo 190.º, n.º 2, alínea a));

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 A extensão do uso da SSAIGT a todos os atos constitutivos do processo de formação

3. O SNIT no novo quadro legal de OT&U

dos programas e planos territoriais (artigo190.º, n.º 2, alínea b));

A articulação do SNIT com a CNT prende-se com o facto de esta ter, entre as suas atribuições, as de:

 “Coordenar a execução da política nacional do ordenamento do território  Coordenar a execução da política nacional do ordenamento do território,

sustentada em indicadores qualitativos e quantitativos dos instrumentos de gestão territorial, restrições de utilidade pública e servidões administrativas”

(artigo 184.º, n.º 1);

 “Acompanhar e monitorizar a elaboração do relatório nacional sobre o estado do

d t d t itó i ”

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Criar e desenvolver, no âmbito do SNIT, uma PCGT, partilhada em rede pelas entidades

3. Desafios para o futuro

responsáveis pela elaboração, alteração ou revisão dos programas e planos territoriais e pelas entidades representativas dos interesses públicos em presença na respetiva área de intervenção que assegure simultâneamente:

de intervenção, que assegure simultâneamente:

 A disponibilização a todos os membros das comissões consultivas de todos os documentos, estudos, atas e pareceres elaborados e emitidos no âmbito do documentos, estudos, atas e pareceres elaborados e emitidos no âmbito do acompanhamento;

 A desmaterialização do prenchimento da ficha de dados estatísticos dos planosA desmaterialização do prenchimento da ficha de dados estatísticos dos planos territorias e o carregamento e armazenamento da informação em base de dados;

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 A desmaterialização da informação relativa às servidões administrativas e restrições

3. Desafios para o futuro

de utilidade pública em geral, e em particular a respeitante à REN e à RAN, para posterior disponibilização em linha no SNIT, através da SRUP, dando-se cumprimento a uma obrigação legal inscrita no RJREN e no RJRAN desde 2008 e 2009 a uma obrigação legal inscrita no RJREN e no RJRAN, desde 2008 e 2009, respectivamente.

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Assegurar condições de interoperabilidade entre a PCGT e a SSAIGT, de forma a

3. Desafios para o futuro

garantir o acesso por parte desta aos atos constitutivos dos processos de formação dos planos territoriais submetidos através daquela, para efeitos de publicação no Diário da República

República.

Desenvolver as funcionalidades do GEOEQUIP que reforcem os procedimentos colaborativos e a partilha desmaterializada de informação relativa aos equipamentos colaborativos e a partilha desmaterializada de informação relativa aos equipamentos entre as entidades envolvidas da Administração Central, Regional e Local.

Desenvolver, no âmbito do SNIT, uma plataforma para recolha e carregamento em base Desenvolver, no âmbito do SNIT, uma plataforma para recolha e carregamento em base de dados de informação relativa ao levantamento das Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI) e respectivos processos de reconversão (artigo 56.º-A, da Lei n.º 70/2015, de 16/07).

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Reforçar o SNIT com novas funcionalidades que permitam a consulta do conteúdo

3. Desafios para o futuro

documental integral dos programas e planos submetidos via SSAIGT, bem como de informação territorial anterior à sua entrada em funcionamento (2007), em particular a referente aos programas e planos territoriais que entretanto foram revistos ou alterados.p g p q

Atualizar a Norma Técnica sobre o Modelo de Dados para o Plano Diretor Municipal e a Norma de Metadados do Ordenamento do Território e Urbanismo de acordo com o novo Norma de Metadados do Ordenamento do Território e Urbanismo de acordo com o novo quadro legal da política de solos, ordenamento do território e urbanismo.

Ponderar do interesse e da viabilidade em desenvolver um Modelo de Dados também Ponderar do interesse e da viabilidade em desenvolver um Modelo de Dados também para o Plano de Urbanização e o Plano de Pormenor.

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Referências

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