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LEI ORDINÁRIA Nº 1.448, DE 1º DE DEZEMBRO DE Institui o Código Tributário do Município de Uberlândia. Prefeitura de Uberlândia Maio 2011

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(1)

LEI ORDINÁRIA Nº 1.448, DE 1º DE

DEZEMBRO DE 1966.

“Institui o Código Tributário do Município de

Uberlândia”

Prefeitura de Uberlândia

Maio – 2011

(2)

Alterada pelas Leis Ordinárias nºs:

 1.490, de 06/04/67;  1.505, de 06/07/67;  1.524, de 15/07/67;  1.621, de 03/06/68;  1.781, de 01/12/69;  2.325, de 05/12/73;  2.392, de 11/12/74;  2.481, de 18/12/75;

 2.728, de 20/12/77 (Alterada pela Lei Ordinária nº 2.918, de 26/12/78);  2.763, de 07/04/78;  2.882, de 25/10/78;  2.918, de 26/12/78;  3.240, de 18/12/80;  3.293, de 04/05/81;  3.926, de 23/05/83;  4.012, de 28/12/83;  4.013, de 28/12/83;  4.016, de 28/12/83;  5.047, de 26/12/89;  7.057, de 30/12/97;  7.529, de 29/05/00;

Alterada pelas Leis Complementares nºs:

 089, de 16/09/94;  180, de 30/12/97;  192, de 08/06/98;  197, de 09/07/98;  234, de 30/05/00;  237, de 03/07/00;  250, de 28/12/00;  261, de 19/07/01;  308, de 06/03/03;  318, de 14/07/03;  320, de 23/07/03;  336, de 29/12/03;

 357, de 08/06/04 (declarada inconstitucional pela ADIN nº

1.0000.04.411622-6/000(2). ADIN publicada em 24/08/05);

 360, de 27/07/04 (declarada inconstitucional pela ADIN nº

1.0000.04.412137-4/000(3). ADIN publicada em 25/11/06);  410, de 23/12/05;  444, de 01/03/07;  465, de 17/12/07;  468, de 21/12/07;  507, de 17/12/09;

(3)

 508, de 17/12/09;  512, de 23/03/10;  520, de 22/12/10;  527, de 11/05/11.

Legislação Correlata:

 Lei Ordinária nº 2.712, de 08/12/77 (Revogada pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28/12/83);

 Lei Ordinária nº 2.718, de 16/12/77 (Revogada pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28/12/83);

 Lei Ordinária nº 2.728, de 20/12/77 (Alterada pelas Leis Ordinárias nºs 2.918, de 26/12/78 e 3.083, de 18/12/79);

 Lei Ordinária nº 2.763, de 07/04/78;  Lei Ordinária nº 2.918, de 26/12/78;

 Lei Ordinária nº 3.080, de 18/12/79 (Alterada pela Leis Ordinárias nºs 3.135, de 02/05/80; 3.249, de 19/12/80; 3.508, de 18/12/81 e 3.878, de 29/12/82)  Lei Ordinária nº 3.083, de 18/12/79;  Lei Ordinária nº 3.135, de 02/05/80;  Lei Ordinária nº 3.249, de 19/12/80;  Lei Ordinária nº 3.508, de 18/12/81;  Lei Ordinária nº 3.878, de 29/12/82;  Lei Ordinária nº 4.870, de 23/01/89;  Lei Ordinária nº 4.903, de 02/05/89;  Lei Complementar nº 192, de 08/06/98;  Lei Complementar nº 261, de 19/07/01;  Decreto nº 8.539, de 03/08/01;  Lei Complementar nº 296, de 26/12/02;  Lei Complementar nº 389, de 21/03/05;  Lei Complementar nº 468, de 21/12/07;  Resolução 001/2007;  Resolução 002/2007;  Resolução 003/2008;  Lei Complementar nº 508, de 17/12/09;  Decreto nº 12.142, de 17/03/10.

(4)

LEI Nº 1.448, DE 1º DE DEZEMBRO DE 1966.

INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA.

A Câmara Municipal de Uberlândia aprovou e Eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERAL

TÍTULO I

DOS TRIBUTOS EM GERAL

CAPÍTULO I

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO

Art. 1º Êste Código dispõe sôbre os fatos geradores, a incidência, as alíquotas, o lançamento, a cobrança e a fiscalização dos tributos municipais e estabelece normas de direito fiscal a êles pertinentes.

Art. 1º Esta Lei Complementar regula, com fundamento na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional, na Lei Orgânica do Município e na legislação tributária nacional, o sistema tributário municipal, sem prejuízo da respectiva legislação complementar, supletiva ou regulamentar.

(Art. 1º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 2º Integram o sistema tributário do Município:

I – os impostos:

a) sôbre a propriedade territorial urbana;

b) sôbre a propriedade predial urbana;

c) sôbre a circulação de mercadorias;

d) sôbre serviços de qualquer natureza.

(5)

a) decorrentes das atividades do poder de polícia do Município;

b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis.

III – a contribuição de melhoria.

Art. 2º Integram o sistema tributário do Município:

I – os impostos:

a) sôbre a propriedade territorial urbana;

a) sobre a propriedade predial e territorial urbana;

(Alínea “a”, do inciso I, do art. 2º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

b) sôbre a propriedade predial urbana;

b) sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência tributária dos Estados e Distrito Federal, definidos em lei complementar;

(Alínea “b”, do inciso I, do art. 2º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

c) sôbre serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência tributária da União ou dos Estados, definidos em lei. (Constituição Federal, art. 24).

c) sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

(Alínea “b”, do inciso I, do art. 2º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

(Vide Lei Ordinária nº 4.871, de 23 de janeiro de 1989 que “dispõe sobre transmissão 'inter vivos', a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição”)

II – as taxas:

a) decorrentes das atividades do poder de polícia do Município;

a) decorrentes do exercício do poder de polícia do Município;

(Alínea “a”, do inciso II, do art. 2º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis.

(6)

b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.

(Alínea “b”, do inciso II, do art. 2º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

III – a contribuição de melhoria.

(Art. 2º com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

IV – a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública – COSIP.

(Inciso IV do art. 2º incluído pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO II

DA LEGISLAÇÃO FISCAL

Art. 3º Nenhum tributo será exigido ou alterado, nem qualquer pessoa considerada como contribuinte ou responsável pelo cumprimento de obrigação tributária, senão em virtude dêste Código ou de Lei subsequente.

Art. 3º Nenhum tributo será exigido ou aumentado, e nenhuma pessoa será considerada contribuinte ou responsável por cumprimento de obrigação tributária, senão em virtude de lei.

(Art. 3º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 4º A lei fiscal entra em vigor na data de sua publicação, salvo as disposições que aumentarem tributos que incidam sôbre a propriedade predial e territorial urbana, as quais entrarão em vigor a 1º de janeiro do ano seguinte.

Art. 4º A lei fiscal entra em vigor na data de sua publicação, mas a que instituir ou aumentar tributos somente entrará em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação.

(Art. 4º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 5º As tabelas de tributos, anexas a êste Código, serão revistas e publicadas integralmente, pelo Poder Executivo, sempre que houver sido substancialmente alteradas.

Art. 5° É vedado cobrar tributos:

I – em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

II – no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

III – antes de decorridos 90 (noventa) dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto no inciso II deste artigo.

(7)

(Art. 5º e incisos de I a III com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL

Art. 6º Tôdas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição dêste Código, bem como as medidas de prevenção e repressão às fraudes, serão exercidas pelos órgãos fazendários e repartições a êles subordinadas, segundo as atribuições constantes da Lei de organização dos serviços administrativos e do respectivo regimento.

Art. 6° Todas as funções referentes ao cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição deste Código ou de legislação esparsa, bem como medidas de prevenção ou repressão às fraudes, serão exercidas pela Secretaria Municipal de Finanças, segundo as atribuições definidas em regulamento.

(Art. 6º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 7º Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades, darão assistência técnica aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sôbre a interpretação e fiel observância das Leis fiscais.

Art. 7º Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades, prestarão aos contribuintes, sempre que consultados, esclarecimentos sôbre a interpretação e fiel observância das leis fiscais.

(Caput do art. 7º com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 7º Compete à Secretaria Municipal de Finanças orientar os contribuintes sobre a aplicação e interpretação da legislação tributária, dirimindo-lhe as dúvidas e expedindo atos normativos necessários ao desempenho das atividades fiscais.

(Art. 7º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1º Aos contribuintes é facultado reclamar essa assistência aos órgãos responsáveis.

§ 1º Revogado

(Parágrafo 1º do art. 7º revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 2º As medidas repressivas só serão tomadas contra os contribuintes infratores que, dolosamente ou por descaso, lesarem ou tentarem lesar o fisco.

§ 2º Revogado

(8)

Art. 8º Os órgãos fazendários farão imprimir e distribuir, sempre que necessário, modelos de declarações e de documentos que devam ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes, para efeito de fiscalização, lançamento, cobrança e recolhimento de impostos, taxas e contribuição de melhoria.

Art. 8° A Secretaria Municipal de Finanças disponibilizará e/ou distribuirá, quando necessário, modelos de declarações e de documentos que devam ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes ou responsáveis por obrigação tributária, para efeito de fiscalização, lançamento, cobrança ou recolhimento de tributos.

(Art. 8º com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 9º São autoridades fiscais, para efeitos dêste Código, as que têm jurisdição e competência definidas em Leis e regulamentos.

Art. 9º-A No caso de desacato ou embaraço no exercício das funções fiscalizatórias, ou quando seja necessária a efetivação de medidas acauteladoras no interesse da Fazenda Municipal, ainda que não se configure fato definido como crime ou contravenção, os Fiscais de Tributos municipais poderão, pessoalmente, ou por intermédio da Secretaria Municipal de Finanças, requisitar o auxílio de força policial.

(Art. 9º-A incluído pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO IV

DO DOMICÍLIO FISCAL

Art. 10. Considera-se domicílio fiscal do contribuinte ou responsável por obrigação tributária:

I – tratando-se de pessoa física, o lugar onde habitualmente reside, e, não sendo êste conhecido, o lugar onde se encontre a séde principal de suas atividades ou negócios;

II – tratando-se de pessoa jurídica de direito privado, o local de qualquer de seus estabelecimentos;

III – tratando-se de pessoa jurídica de direito público, o local da séde de qualquer de suas repartições administrativas.

Art. 10. Considera-se domicílio fiscal do contribuinte ou responsável por obrigação tributária:

I – o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação;

II – tratando-se de pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta, ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

(9)

III – quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou as firmas individuais, o lugar de sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento.

(Art. 10 com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

IV – quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território do Município;

(Inciso IV do art. 10 incluído pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Parágrafo único. § 1º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do inciso I dêste artigo.

(Parágrafo único do art. 10 incluído pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969) (Parágrafo único renumerado para parágrafo 1º pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

Parágrafo único. A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do inciso I deste artigo.

(Parágrafo único do art. 10 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 2º Considera-se estabelecimento prestador, o local onde são exercidas, de modo permanente, temporário ou habitual as atividades de prestação de serviços, sendo irrelevantes para a sua caracterização as denominações de sede, matriz, filial ou agência, sucursal, escritório de representação ou contato, ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

(Parágrafo 2º do art. 10 incluído pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 2º Revogado

(Parágrafo 2º do art. 10 revogado pela Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003)

§ 3º A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjunção, parcial ou total, dos seguintes elementos:

a) manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e/ou equipamentos necessários à execução dos serviços;

b) estrutura organizacional ou administrativa, mesmo que precária; c) inscrição nos órgãos previdenciários;

d) indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;

e) permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de atividade de prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos, formulários ou correspondência, contratos de locação de imóveis, propaganda ou publicidade, ou contas de telefone, de energia elétrica, água ou gás, em nome do prestador, seu representante ou preposto.

(Parágrafo 3º do art. 10 incluído pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 3º Revogado

(Parágrafo 3º do art. 10 revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

(10)

Art. 11. O domicílio fiscal será consignado nas petições, guias e outros documentos que os obrigados dirijam ou devam apresentar à Fazenda Municipal.

Parágrafo único. Os inscritos como contribuintes habituais comunicarão tôda mudança de domicílio, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da ocorrência.

Parágrafo único. Os inscritos como contribuintes habituais comunicarão toda mudança de domicílio, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência.

(Parágrafo único do art. 11 com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

CAPÍTULO V

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS

Art. 12. Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis por tributos, facilitarão, por todos os meios a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigados a:

I – apresentar declarações e guias, e a escriturar em livros próprios os fatos geradores de obrigação tributária, segundo as normas dêste Código e dos regulamentos fiscais;

II – comunicar à Fazenda Municipal, dentro de 15 (quinze) dias, contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar, ou extinguir obrigação tributária;

III – conservar e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo, se refira a operações ou situações que constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva com comprovante da veracidade dos dados consignados em guias e documentos fiscais;

IV – prestar, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos que, a juízo do Fisco, se referiram a fatos geradores de obrigação tributária.

Art. 12. Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis pelo recolhimento dos tributos, facilitarão por todos os meios a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigados a:

I – prestar esclarecimentos ou informações que disponha relativos aos bens, negócios ou atividades próprios, e a exibir os livros, documentos, guias, escrituras de bens imóveis, quando requisitados pela Secretaria Municipal de Finanças, mediante intimação escrita;

II – comunicar à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 15 (quinze) dias, contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir a obrigação tributária;

(11)

II – comunicar à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir a obrigação tributária;

(Inciso II do art. 12 com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

III – conservar e apresentar à Secretaria Municipal de Finanças, quando requisitado, qualquer documento que, de algum modo, se refira a operações ou situações que constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva comocomprovante da veracidade dos dados consignados em guias e documentos;

IV – prestar, sempre que solicitadas pela Secretaria Municipal de Finanças, informações e esclarecimentos que, a juízo daquele Órgão, se refiram a fatos geradores da obrigação tributária;

(Art. 12 e incisos de I a IV com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

V – emitir documento fiscal instituído, conforme regulamento expedido pela Secretaria Municipal de Finanças.

(Inciso V do art. 12 incluído pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

Parágrafo único. Mesmo no caso de isenção ficam os beneficiários sujeitos ao cumprimento do disposto nêste artigo.

Art. 13. O Fisco poderá requisitar a terceiros, e êstes ficam obrigados a fornecer-lhe, tôdas as informações e dados referentes a fatos geradores de obrigações tributárias, para os quais tenham contribuído ou que devam conhecer, salvo quando, por fôrça de Lei, estejam obrigados a guardar sigilo em relação a êsses fatos.

Art. 13. Mediante intimação escrita exarada da Secretaria Municipal de Finanças, são obrigados a prestar todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

II – os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras;

III – as empresas de administração de bens;

IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V – os inventariantes;

VI – os síndicos, administradores, comissários e liquidatários;

VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

(12)

(Caput do art. 13 e incisos de I a VII com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1º As informações obtidas por fôrça dste artigo têm caráter sigiloso e só poderão ser utilizadas em defesa dos interêsses fiscais da União, do Estado e dêste Município.

§ 2º Constitui falta grave, punível nos têrmos do Estatuto dos Funcionários Municipais, a divulgação de informações obtidas no exame de contas ou documentos exibidos.

§ 2º As respostas às informações de que trata o caput deste artigo deverão ser prestadas à Secretaria Municipal de Finanças.

(Parágrafo § 2º do art. 13 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 3º Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

(Parágrafo 3º do art. 13 incluído pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 4º Constitui falta grave, punível nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, a divulgação de informações obtidas no exame dos dados ou documentos apresentados.

(Parágrafo 4º do art. 13 incluído pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 5° A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

(Parágrafo 5º do art. 13 incluído pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO V-A

DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

SEÇÃO I

DO SUJEITO ATIVO

Art. 13-A. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

SEÇÃO II

(13)

Art. 13-B. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

I – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

II – responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

Art. 13-C. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

Art. 13-D. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Municipal, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

SEÇÃO III

DA SOLIDARIEDADE

Art. 13-E. São solidariamente obrigadas:

I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;

II – as pessoas expressamente designadas por lei.

Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

Art. 13-F. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

I – o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

II – a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

III – a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

(14)

SEÇÃO IV

DA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES

Art. 13-G. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

Art. 13-H. São pessoalmente responsáveis:

I – o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;

II – o sucessor, a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de

cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada essa responsabilidade ao montante do

quinhão do legado ou da meação;

III – o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

Art. 13-I. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

Art. 13-J. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:

I – integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

II – subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 06 (seis) meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

(15)

SEÇÃO V

DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

Art. 13-K. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

I – os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

II – os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

III – os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

IV – o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

V – o síndico, administrador e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

VI – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

VII – os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica em matéria de penalidades, as de caráter moratório.

Art.13-L. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

I – as pessoas referidas no artigo anterior;

II – os mandatários, prepostos e empregados;

III – os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

SEÇÃO VI

DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

Art. 13-M. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

(16)

Art. 13-N. A responsabilidade é pessoal ao agente:

I – quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;

II – quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar;

III – quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:

a) das pessoas referidas no art. 13-H desta Lei Complementar, contra aquelas por quem respondem;

b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou empregadores;

c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas.

Art. 13-O. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

Art.13-P. Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

(Capitulo V-A, do Título I, da Parte Geral incluído pela Lei Complementar nº 520 de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO VI

DO LANÇAMENTO

Art. 14. Lançamento é o procedimento privativo da autoridade administrativa municipal, destinado a construir o crédito tributário mediante a verificação da ocorrência da obrigação tributária correspondente a determinação da matéria tributável, o cálculo do montante do tributo devido, a identificação do contribuinte e, sendo o caso, a aplicação da penalidade cabível.

(17)

Art. 14. Lançamento é o procedimento privativo da autoridade administrativa municipal competente, destinado a constituir o crédito tributário, mediante a verificação da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária correspondente, a determinação da matéria tributável, o cálculo do montante do tributo devido, a identificação do sujeito passivo e, sendo o caso, a propositura da aplicação da penalidade cabível.

(Art. 14 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 15. O ato do lançamento é vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade funcional, ressalvadas as hipóteses de exclusão ou suspensão do crédito tributário previstas nêste Código.

Art. 15. O ato do lançamento é vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade funcional.

(Art. 15 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 16. O lançamento reporta-se a data em que haja surgido a obrigação tributária principal e rege-se pela Lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Art. 16. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

(Caput do art. 16 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente ao nascimento da obrigação, haja instituído novos critérios da apuração da base de cálculo, estabelecido novos métodos de fiscalização, ampliado os podêres de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado maiores garantias e privilégios à Fazenda Municipal, exceto, no último caso, para atribuir responsabilidade tributárias a terceiros.

§ 1° Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

(Parágrafo 1º do art. 16 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 2º O disposto nêste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a Lei tributária respectiva fixe expressamente a data em que o fato gerador deva ser considerado para efeito de lançamento.

§ 2° O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempos, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido

(Parágrafo 2º do art. 16 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

(18)

Art. 17. Os atos formais relativos ao lançamento dos tributos ficarão a cargo do órgão fazendário competente.

Art. 17. Os atos formais relativos ao lançamento dos tributos ficarão a cargo do órgão municipal competente.

(Caput do art. 17 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. A omissão ou êrro de lançamento não exime o contribuinte do cumprimento da obrigação fiscal, nem de qualquer modo lhe aproveita.

Parágrafo único. A omissão ou erro de lançamento não exime o contribuinte ou responsável pelo cumprimento da obrigação tributária, nem de qualquer modo lhe aproveita.

(Parágrafo único do art. 17 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 18. O lançamento efetuar-se-á com base nos dados constantes do Cadastro Fiscal e nas declarações apresentadas pelos contribuintes, na forma e nas épocas estabelecidas neste Código e em regulamento.

Art. 18. O lançamento efetuar-se-á, de ofício, com base nos dados constantes do cadastro municipal, nas informações colhidas em fontes que não as do próprio contribuinte e nas declarações apresentadas por aquele ou por terceiros responsáveis pelo cumprimento de obrigação tributária.

(Caput do art. 18 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao conhecimento do fato gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do crédito tributário correspondente.

§ 1° As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao conhecimento do fato gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do crédito tributário correspondente.

(Parágrafo 1º do art. 18 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 2° Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública Municipal, poderão ser efetuados lançamentos omitidos por qualquer circunstância nas épocas próprias, bem como lançamentos complementares de outros viciados por irregularidades ou erro de fato.

(Parágrafo 2º do art. 18 incluído pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 19. Far-se-á lançamento de ofício, com base nos elementos disponíveis:

I – quando o contribuinte ou responsável não houver prestado declaração, ou a mesma apresentar-se inexata, por serem falsos ou errôneos os fatos consignados;

(19)

II – quando, tendo prestado declaração, o contribuinte ou responsável deixar de atender, satisfatoriamente, no prazo e na forma legais, pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa.

Art. 19. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

I – quando a lei assim o determine;

II – quando a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e na forma de legislação tributária;

III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa municipal, recuse-se a prestá-la ou não a preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte do prestador de serviços ou de terceiro legalmente obrigado, no dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa;

VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade;

VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial.

(Caput do art. 19 e incisos de I a IX com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. A revisão só poderá ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública Municipal.

(Parágrafo único do art. 19 incluído pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 20. Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e de determinar, com precisão, a natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:

(20)

I – exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que possam constituir fato gerador de obrigação tributária;

II – fazer inspeções nos locais e estabelecimentos onde se exercerem as atividades sujeitas a obrigações tributárias, ou nos bens ou serviços que constituam matéria tributável;

III – exigir informações e comunicações escritas ou verbais;

IV – notificar o contribuinte ou responsável para comparecer às repartições da Fazenda Municipal;

V – requisitar o auxilio da fôrça pública ou requerer ordem judicial quando indispensável à realização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos objetos e livros dos contribuintes e responsáveis.

Parágrafo único. Nos casos a que se refere o número dêste artigo, os funcionários lavrarão têrmo da diligência, do qual constarão especificadamente os elementos examinados.

Art. 20. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só poderá ser alterado em virtude de:

I – impugnação do sujeito passivo;

II – recurso de ofício;

III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa municipal, observado o disposto no artigo anterior.

(Art. 20 e incisos de I a III com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 21. O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes por meio de edital afixado na Prefeitura, por publicação em jornal local, ou mediante notificação direta, feita por meio de aviso, para servir como guia de pagamento.

Art. 21. O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes por uma das três seguintes modalidades, a critério da administração:

a) por edital afixado na Prefeitura;

b) por publicação em jornal local;

c) mediante notificação direta, feita por meio de aviso, que servirá como guia de pagamento.

(Art. 21 com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

d) mediante correio eletrônico, ou seja, e-mail, na forma estabelecida em regulamento.

(21)

Art. 21. O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes por uma das seguintes modalidades, a critério da Secretaria Municipal de Finanças:

I – por edital afixado na Prefeitura;

II – por publicação em jornal local;

III – por notificação que, conforme o tributo virá acompanhada da guia de recolhimento;

IV – mediante correio eletrônico, ou seja, e-mail, na forma estabelecida em regulamento.

(Artigo 21 e incisos de I a IV com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 22. Far-se-á revisão do lançamento sempre que se verificar êrro da fixação da base tributária, ainda que os elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo Fisco.

Art. 22. A modificação introduzida de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa municipal no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.

(Art. 22 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 23. Os lançamentos efetuados de ofício, ou decorrentes de arbitramento, só poderão ser revistos em face da superveniência de prova irrecusável que modifique a base de cálculo utilizada no lançamento anterior.

Art. 24. É facultado aos prepostos da fiscalização o arbitramento de bases tributárias quando ocorrer sonegação cujo montante não se possa conhecer exatamente.

Art. 24. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

(Art. 24 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 25. O Município poderá instituir livros e registros obrigatórios de tributos municipais, a fim de apurar os seus fatos geradores e bases de cálculo, exceto em relação ao Imposto sôbre as operações relativas à circulação de mercadorias.

Art. 25. Nos regulamentos de dispositivos desta lei, poder-se-á instituir o uso de livros, guias e registros obrigatórios de tributos municipais, a fim de se apurar os seus fatos geradores e bases de cálculo.

(22)

Art. 25. A Secretaria Municipal de Finanças poderá instituir e/ou dispensar, por meio de regulamento daquele Órgão, livros, guias, declarações e outros documentos vinculados à obrigação tributária.

(Art. 25 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 26. Independentemente do contrôle de que trata o artigo anterior, poderá ser adotada a apuração ou verificação diária no próprio local de atividade, durante determinado período, quando houver dúvida sôbre a exatidão do que fôr declarado para efeito dos impostos de competência do Município.

CAPÍTULO VII

DA COBRANÇA E DO RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS

(Vide art. 3º da Lei Complementar nº 468, de 21 de dezembro de 2007)

Art. 27. A cobrança dos tributos far-se-á:

I – para pagamento à bôca do cofre;

II – por procedimento amigável;

III – mediante ação executiva.

§ 1º A cobrança para pagamento à bôca do cofre far-se-á pela forma e nos prazos estabelecidos neste Código, nas leis e nos regulamentos fiscais.

§ 1º As datas, os prazos e, quando for o caso, a forma para recolhimento serão estabelecidos, conforme o tributo, em lei ou regulamento.

(Parágrafo 1º do art. 27 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 2º Expirado o prazo para pagamento à bôca do cofre, ficam os contribuintes sujeitos à multa de 10% (dez por cento), acrescida de juros de mora de 12% (doze por cento) ao ano, contados por mês ou fração, sôbre a importância devida, até seu pagamento.

§ 2º Expirado o prazo para pagamento à bôca do cofre, ficam os contribuintes sujeitos às multas fixadas no regulamento, além de juros de mora à taxa de 12% (doze por cento) ao ano, contados por mês ou fração, sôbre a importância devida, até seu pagamento.

(Parágrafo 2º do art. 27 com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 2º Expirado o prazo para pagamento dos tributos, ficam os contribuintes ou terceiros responsáveis pelo cumprimento da obrigação tributária, sujeitos as multas fixadas em lei, além dos juros de mora à taxa de 12% (doze por cento) ao ano, contados por mês ou fração.

(Parágrafo 2º do art. 27 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

(23)

§ 3º Aos créditos fiscais do Município aplicam-se as normas de correção monetária de tributos e penalidades devidos ao Fisco Municipal, nos têrmos da Lei Federal nº. 4.357, de 16-07-64.

§ 3º Os créditos tributários do Município serão atualizados com base na variação positiva do INPC/IBGE, ou por outro índice que vier a substituí-lo, ocorrida entre o mês do efetivo pagamento e a data de vencimento, em atendimento à Lei Complementar Municipal nº 261, 19 de julho de 2001 e suas alterações.

(Parágrafo 3º do art. 27 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 28. Nenhum recolhimento de tributo será efetuado sem que se expeça a competente guia ou recolhimento.

Art. 28. O órgão arrecadador poderá exigir guias de recolhimento, de qualquer tributo, preenchidas pelo contribuinte.

(Art. 28 com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 29. Nos casos de expedição fraudulenta de guias ou conhecimentos, responderão, civil, criminal e administrativamente, os servidores que os houverem subscrito ou fornecido.

Art. 30. Pela cobrança menor de tributo responde, perante a Fazenda Municipal, solidariamente, o servidor culpado cabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte.

Art. 31. Não se procederá contra o contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acôrdo com decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada a jurisprudência.

Art. 32. O Executivo poderá contratar com estabelecimentos de crédito com séde, agência ou escritório no Município, o recebimento de tributos, segundo normas especiais baixadas para êsse fim.

Art. 32. O Poder Executivo poderá contratar ou credenciar instituições financeiras ou similares com sede, agência ou escritório no Município de Uberlândia, para o recebimento de tributos, segundo normas especiais baixadas para este fim.

(Art. 32 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO VIII

DA RESTITUIÇÃO

Art. 33. O contribuinte tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade de seu pagamento, nos seguintes casos:

(24)

I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face dêste Código, ou da natureza ou das circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido face à legislação tributária aplicável, ou à natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

(Inciso I do art. 33 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

II – êrro da identificação do contribuinte, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do tributo, ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

III – reforma, anulação, renovação ou rescisão de decisão condenatória.

III – reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

(Inciso III do art. 33 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. Julgada procedente a impugnação do lançamento tributário, nos termos do inciso II deste artigo, será determinado, sendo o caso, a devolução do valor relativo à taxa de expediente exigida pela apresentação da petição.

(Parágrafo único do art. 33 incluído pela Lei Complementar nº 468, de 21 de dezembro de 2007)

Art. 34. A restituição total ou parcial de Tributos abrangerá também, na mesma proporção, os juros de mora e as penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal, que não devam reputar prejudicadas pela causa assecuratória da restituição.

Art. 35. O direito de pleitear a restituição de impôsto, taxa, contribuição de melhoria ou multa, extingue-se com decurso do prazo de seis meses, quando o pedido se baseie em simples erro de cálculo, ou três anos nos demais casos, contados:

Art. 35. O direito de pleitear a restituição de tributos e/ou multas extingue-se com decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados:

(Caput do art. 35 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

I – nas hipóteses previstas nos números I e II do art. 33, da data da extinção do crédito tributário;

II – na hipótese prevista no número III do artigo 33 da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa, ou transitar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

Art. 36. Quando se tratar de tributos e multas indevidamente arrecadados, por motivo de êrro cometido pelo Fisco, ou pelo contribuinte, regularmente apurado, a restituição será feita de ofício, mediante determinação da autoridade competente em representação formulada pelo órgão fazendário e devidamente processada.

(25)

Art. 37. O pedido de restituição será indeferido se o requerente criar qualquer obstáculo ao exame de sua escrita ou de documentos, quando isso se torne necessário à verificação da procedência da medida, a juízo da Administração.

Art. 38. Os processos de restituição serão obrigatoriamente informados, antes de receberem despacho, pela repartição que houver arrecadado os tributos e as multas reclamados total ou parcialmente.

CAPÍTULO IX

DA PRESCRIÇÃO

CAPÍTULO IX

DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA

(Denominação do Capítulo IX com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 39. O direito de proceder ao lançamento de tributos, assim como à sua revisão, prescreve em 5 (cinco) anos, a contar do último dia do ano em que se tornarem devidos.

Art. 39. O direito de proceder ao lançamento do crédito tributário, assim como a sua revisão, extingue-se em 05 (cinco) anos, contados:

I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

(Art. 39 e incisos I e II com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. O decurso do prazo estabelecido nêste artigo interrompe-se pela notificação ao contribuinte de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento ou à sua revisão, começando de novo a correr da data em que se operou a notificação.

Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

(Parágrafo único do art. 39 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

(26)

Art. 40. As dívidas provenientes de tributos prescrevem em 5 (cinco) anos, a contar de término do exercício dentro do qual aqueles se tornarem devidos; a dívida ativa inferior a um décimo do salário mínimo regional prescreve, porém, em 2 (dois) anos, contados do prazo do vencimento, se prefixado, e, no caso contrário, da data que foi inscrita.

Art. 40. Revogado

(Art. 40 revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 41. Interrompe-se a prescrição da dívida fiscal:

I – por qualquer intimação ou notificação feita ao contribuinte, por repartição ou funcionário fiscal, para pagar a dívida;

II – pela concessão de prazos especiais para êsse fim;

III – pelo despacho que ordenou a citação judicial do responsável para efetuar o pagamento;

IV – pela apresentação do documento comprobatório da dívida, em juízo de inventário ou concurso de credores.

Art. 41. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da data de sua constituição definitiva.

(Caput do art. 41 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;

II – pelo protesto judicial;

III – por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV – por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

(Parágrafo único do art. 41 incluído pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 42. Cessa em 5 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar multas por infração a êste Código, exceto nos casos de quantia inferior a um décimo de salário mínimo regional, em que o prazo será de 2 (dois) anos.

Art. 42. Revogado

(Art. 42 revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

(27)

DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES

CAPÍTULO X

DA IMUNIDADE E DAS ISENÇÕES

(Denominação do Capítulo X com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 43. Os impostos municipais não incidem sôbre (Emenda Constitucional nº 18):

Art. 43. Os impostos municipais não incidem sôbre: (Constituição Federal, artigo 19):

(Caput do art. 43 com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

I – o patrimônio, a renda ou os serviços da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municípios;

II – templos de qualquer culto;

III – o patrimônio, a renda ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação ou de assistência social, observados os requisitos fixados em Lei Complementar;

IV – o papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;

V – o tráfego intermunicipal de qualquer natureza, quando representarem limitações ao mesmo.

VI – o prédio que constitua residência própria de juízes e promotores da cidade.

(Inciso VI do art. 43 incluído pela Lei Ordinária nº 1.505, de 06 de julho de 1967)

(Inciso VI do art. 43 constituído como parágrafo único do art. 44, conforme disposição do art. 2º da Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

§ 1º O disposto no número I dêste artigo é extensivo às autarquias tão somente no que refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais, ou delas decorrentes.

§ 1º O disposto no número I deste artigo é extensivo às autarquias, no que se refere ao seu patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou dela decorrentes, mas não se estende aos serviços públicos concedidos, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto sobre imóvel objeto de promessa de compra e venda.

(Parágrafo 1º do art. 43 com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

(28)

§ 2º O disposto neste artigo é extensivo aos serviços públicos concedidos pela União, quando a isenção geral fôr por ela instituída, por meio de Lei especial, tendo em vista o interêsse comum.

§ 3º A imunidade tributária de bens imóveis dos templos se restringe àqueles destinados ao exercício do culto.

§ 4º As instituições de educação e assistência social somente gozarão da imunidade mencionada no número III, dêste artigo, quando se tratar de sociedades civis legalmente constituídas e sem fins lucrativos.

§ 5º O disposto no inciso I é extensivo às autarquias, no que se refere ao seu patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes; mas não se estende aos serviços públicos concedidos, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto sôbre imóvel objeto de promessa de compra e venda.

(Parágrafo 5º do art. 43 incluído pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969) (Parágrafo 5º do art. 43 suprimido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973) (Art. 43 derrogado conforme disposição do art. 150 da Constituição Federal)

Art. 43. Revogado

(Art. 43 revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 43-A. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento mediante o qual o interessado faça a prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

§ 1° Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho de que trata o caput deste artigo será renovado antes da expiração de cada período, cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.

§ 2º O despacho referido no caput deste artigo não gera direito adquirido.

(Art. 43-A e parágrafos 1º e 2º incluídos pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 44. São isentas de impostos municipais as atividades individuais de pequeno rendimento, destinadas, exclusivamente, ao sustento de quem as exerce ou de sua família e como tais definidas em regulamento.

Parágrafo único. Os impostos municipais não incidem sôbre o prédio que constitua residência própria de juízes e promotores da cidade.

(Inciso VI do art. 43 constituído como parágrafo único do art. 44, conforme disposição do art. 2º da Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

(Vide art. 11 do Ato das Disposições Transitórias da Lei Orgânica Municipal)

Art. 44. Revogado

(29)

Art. 44-A. A imunidade será reconhecida, quando for o caso, mediante instauração de procedimento administrativo para verificação do atendimento dos requisitos definidos na legislação.

§ 1° A falta de cumprimento dos requisitos quando reconhecida a imunidade implicará suspensão ou revogação do benefício.

§ 2° O reconhecimento da imunidade não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da condição de responsáveis por tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos previstos em lei, ou regulamento assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.

(Art. 44-A e parágrafos 1º e 2º incluídos pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 45. A concessão de isenções apoiar-se-á, sempre em fortes razões de ordem pública ou de intêresse do Município; não poderá ter caráter pessoal e dependerá de lei aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara de Vereadores.

§ 1º Entende-se como favor pessoal não permitido, a concessão, em Lei, de isenção de tributos a determinada pessoa física ou jurídica.

§ 2º As isenções estão condicionadas à renovação anual e serão reconhecidas por ato do Prefeito, sempre a requerimento do interessado.

Art. 46. Verificada, a qualquer tempo, a inobservância das formalidades exigidas para a concessão, ou desaparecimento das condições que a motivarem, será a isenção obrigatoriamente cancelada.

Art. 47. As imunidades e isenções não abrangem as taxas e a contribuição de melhoria, salvo exceções expressamente estabelecidas neste Código.

Art. 47. As isenções não abrangem as taxas e a contribuição de melhoria, salvo quando constem especificamente em lei.

(Art. 47 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. As isenções não alcançam os tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

(Parágrafo único do art. 47 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO XI

DA DÍVIDA ATIVA

Art. 48. Constitui dívida ativa do Município a proveniente de impostos, taxas, contribuição de melhoria e multas de qualquer natureza regularmente inscrita na repartição

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administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela Lei ou por decisão final proferida em processo regular.

Art. 48. Constitui dívida ativa do Município os créditos tributários e não tributários, regularmente inscritos após expirado o prazo legal ou contratual fixado para pagamento, e compreende, além do principal, os juros, atualização monetária, multa, e demais encargos previstos em lei ou contrato.

(Caput do art. 48 com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

Parágrafo único. A divida ativa será cobrada por procedimento amigável ou judicial.

(Parágrafo único do art. 48 incluído pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

Art. 49. Para todos os efeitos legais considera-se como inscrita a dívida registrada em livros especiais na repartição competente da Prefeitura

Art. 49. Encerrado o exercício financeiro a Fazenda Municipal promoverá, imediatamente, a Inscrição em dívida ativa dos débitos de qualquer natureza, podendo, porém, expirado o prazo de vencimento sem que tenha havido defesa ou recurso administrativo ou judicial que ainda esteja em tramitação, inscrever os débitos não quitados ou não negociados.

(Art. 49 com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

Art. 50. Encerrado o exercício financeiro, a repartição competente providenciará, imediatamente, a inscrição dos débitos fiscais por contribuinte.

Parágrafo único. Independentemente, porém, do término do exercício financeiro, os débitos fiscais não pagos em tempo hábil poderão ser inscritos no livro próprio do Dívida Ativa Municipal.

Art. 50. Além dos demais requisitos legais, somente poderão ser inscritos em dívida ativa os débitos regularmente notificados ao contribuinte por edital, remessa de guia para pagamento, ou qualquer outro meio formal.

Parágrafo único. A inscrição em dívida ativa poderá ser procedida por processo manual, mecânico ou eletrônico de dados, e, quando por processamento eletrônico de dados, o livro de inscrição será único.

(Art. 50 e parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

Art. 51. O Município fará publicar, no seu órgão oficial, ou pelos meios habituais, nos 30 (trinta) dias subsequentes à inscrição e durante 5 (cinco) dias, relação contendo:

I – nome dos devedores e endereço relativo à dívida; II – origem da dívida e seu valor.

Parágrafo único. Dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação da relação, será feita a cobrança amigável da dívida ativa, depois a Prefeitura encaminhará para para cobrança judicial, à medida que forem sendo extraídas, as certidões relativas aos débitos.

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Art. 51. O Município fará publicar no seu órgão oficial, ou pelos meios habituais, no prazo de 30 (trinta) dias após a inscrição, e por duas vêzes, aviso contendo o nome do devedor, origem da dívida e seu valor.

(Caput do art. 51 com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Parágrafo único. Dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que for publicado pela segunda vez o aviso mencionado neste artigo, se não for feito o pagamento espontâneo da dívida ativa, serão encaminhadas as respectivas certidões ao Serviço Jurídico, para imediata cobrança judicial.

(Parágrafo único do art. 51 com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 51. A Fazenda Municipal poderá dispensar a constituição de crédito de qualquer natureza, quando o somatório de todas as dívidas de mesmo contribuinte ou devedor totalizar pequeno valor, tornando o processo de cobrança judicial antieconômico.

Art. 51. A Fazenda Municipal poderá dispensar a constituição ou cobrança de crédito de qualquer natureza, quando o somatório de todas as dívidas do mesmo contribuinte ou responsável totalizar pequeno valor, tornando o processo de cobrança antieconômico.

(Caput do art. 51 com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1° Para os fins do disposto neste artigo, ato do Poder Executivo definirá, periodicamente, o montante que será considerado pequeno valor.

(Art. 51 e parágrafo 1º com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

§ 2° Na apuração dos créditos tratados neste artigo, além do principal será considerado o valor dos juros, atualização monetária, multa, e demais encargos previstos em lei ou contrato.

(Parágrafo 2º do art. 51 incluído pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

Art. 52. O têrmo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará, obrigatoriamente:

I – o nome do devedor e, sendo o caso, os dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou residência de um ou de outros;

II – a origem e a natureza do crédito fiscal, mencionando a Lei Tributária respectiva;

III – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

IV – a data em que foi inscrita;

V – o número do processo administrativo de que se origina o crédito fiscal, sendo o caso.

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