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É um pássaro? É um avião? Não! E a resposta é situada!

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Academic year: 2021

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É um pássaro? É um avião? Não!

E a resposta é situada!

EDUARDO NAZARETH PAIVA

1*

Os super-heróis coexistem em nossos imaginários desde os primeiros mo-mentos infantojuvenis. Numa visão nietzschiana, podemos dizer que os super--heróis se distinguem da humanidade comum, caracterizada pela fragilidade em suas ações e efemeridade em sua existência. Pelo lado da ficção infantojuvenil, o encantamento dos super-heróis se apoia, em geral, em argumentos aparen-temente racionais e, muitas vezes, tecnocientíficos. Vejamos um dos seus mais difundidos super-heróis da ficção moderna: o Super-Homem. Ele, com seus tra-jes em azul e vermelho, personagem criado após a Grande Depressão de 29 e às vésperas da segunda guerra mundial, tendo tido grande difusão pela sua pu-blicação pela editora estadunidense DC Comics, é concebido com explicações Newtonianas para os seus superpoderes. São narrativas sobre a gravidade de seu planeta de origem, Krypton, e daí partem os argumentos que explicam, por exemplo, a sua capacidade de voar. Aliás, como depoimento pessoal, confes-so que os super-heróis que voavam eram aqueles que mais me encantavam: o próprio Super-Homem e o nipônico National Kid, por exemplo. Mas, na minha tenra idade, também me encantava com aqueles personagens híbridos de hu-manos e não-huhu-manos como o menino lobo Mogli, o homem macaco Tarzan, o Homem-Aranha, o Homem de Ferro (outro codinome do Super-Homem), etc. É importante dizer também que em meus momentos infantojuvenis, todos esses heróis me pareciam universais, tanto quanto a ciência e a religião. Eles estão aí até hoje em produções cheias de efeitos especiais, enfrentando adversários de toda monta, livrando a todos nós e nosso planeta de ameaças de toda ordem. Mas, sendo o ser humano um ser historicamente construído e a sociedade como um produto histórico-dialético das relações, o debate sobre a problemática da comunicação de massa no que diz respeito aos super-heróis só tende a crescer e ganhar novos contornos. Diversos discursos e estudos envolvendo questões de gênero, das minorias negras, latinas, afros, hispânicas, asiáticas e outras, vieram à

1 *Professor Colaborador Voluntário do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HCTE-UFRJ) – email: edu@hcte.ufrj.br

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tona e começaram a disputar protagonismos nos modos de encarar as difusões das ideias e como estas são comunicadas. Estudos decoloniais, fronteiriços, pós--coloniais e outros têm produzido um fenômeno reflexivo e cheios de alteridades dos teóricos, inclusive aqueles da chamada “periferia” que têm estremecido, ou tem começado a estremecer, os nossos canais de comunicação em geral. Com isso, mesmo dispondo de grandes mecanismos de difusão e comunicação de massa, os porta-vozes dos super-heróis estão enfrentando novas e diferentes tensões. Os superpoderes dos super-heróis, outrora ameaçados apenas pelos seus costumeiros vilões, agora enfrentam desafios com argumentos mais locais e menos universais. Como diria o super-herói mexicano Chapolin Colorado: “– Não contavam com a minha astúcia!”. Por outro lado, este encantamento pelos super--heróis parece a versão atual em nosso imaginário social daquilo que existia nos primórdios das sociedades com os seus deuses e semideuses nas mitologias da antiguidade (grega, romana, asteca, maya, inca, aruaque, tupi, etc). Enfim, a difu-são assimétrica desses mitos modernos sobre aqueles desprovidos de capacida-de capacida-de se expressar com a mesma potência e capacidacapacida-de capacida-de difusão é um grancapacida-de desafio: “This looks like a job for Superman”.

Introdução

Estou seguindo um super-herói, o Super-Homem, para percorrer esta traje-tória de buscar sentidos nos sentidos dos super-heróis. Segundo a visão nietzs-chiana, “o Super-Homem é a superação do homem”. (JULIÃO, 2017). Super-herói, Super-Homem, supersentidos envolvidos. Mas, que homem é este? Um homem universal? Segundo KNOWLES (2008:23-24):

“O super-herói moderno ganhou vida em meio à Grande Depressão e no início da Se-gunda Guerra Mundial. Os americanos estavam com medo e os super-heróis propor-cionavam conforto e certa fuga da realidade. Super-Homem, o primeiro dos grandes super-heróis, não enfrentava robôs ou alienígenas do espaço em suas primeiras aven-turas; ele lutava contra vilões que realmente preocupavam as pessoas naquela época: gangsteres, políticos corruptos, fascistas e quem se aproveitava da guerra. Após o ataque de Pearl Habour, em 8 de dezembro de 1941, os super-heróis tornaram-se mascotes do esforço de guerra. As revistas em quadrinhos circulavam aos milhões durante a guerra, e eram material essencial de leitura para os soldados em combate”. Importante considerar que a invenção estadunidense dos quadrinhos tem inspiração nos cartuns, charges políticas e balões com dizeres que circulavam na Inglaterra desde o século XVIII (GIFFORD, 1984). De certa forma, podemos fazer uma analogia com o sentimento e inspiração que devia rondar alguns intelectuais interessados desde o século XIX na temática de busca e reflexão a respeito de um ser, digamos, extra-humano.

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Figura 1: Primeiras duas páginas da pequena estória do “Reinado do Super-Homem. (SIEGEL&SHUSTER, 1933)

Destacamos aqui, entre os pensadores desta época que lidavam com ideias dessa natureza sobre-humana, o filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compo-sitor prussiano Friedrich Wilhelm Nietzsche, nascido em 15 de outubro de 1844, em Röcken, Reino da Prússia à época, e falecido em Weimar, em 25 de agosto de 1900 no então, Império Alemão. Quando dos seus trinta e poucos anos, com a saúde bastante debilitada, Nitzsche escreveu sobre o seu Übermensch, o Além-Homem ou o Super-Homem. Seu livro “Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém”, de título original em alemão: “Also sprach Zarathustra: Ein Buch für Alle und Keinen“, foi escrito entre 1883 e 1885. O Übermensch de Nietzsche pode ser considerado um esboço conceitual dos super-heróis modernos. É possível tam-bém que o roteirista Jerry Siegel e o desenhista Joe Shuster tenham encontrado nele parte da inspiração para a criação e configuração, entre 1932 e 1939, do per-herói dos quadrinhos estadunidenses Superman (KNOWLES, 2008:75-76), su-per-herói este incubado num período que se espremeu entre a chamada Grande Depressão a partir de 1929 e a Segunda-Guerra Mundial (1939-1945).

Atualmente, os super-heróis em geral, e o Super-Homem em particular, tam-bém são abordados em termos da retórica científica. Em termos acadêmicos, es-tudantes da Universidade de Leicester, no Reino Unido, usaram alguns princípios científicos para examinar a viabilidade dos poderes por trás de renomados super--heróis de quadrinhos, simulando embates entre, por exemplo, o Super-Homem e o Batman (WATTERS et al., 2016). Eles também concluíram que o Superman pode ter a maior chance de vencer embates entre aqueles que detêm super-po-deres. (LEICESTER, 2016).

Em termos biológicos se pode estimar quais os super-heróis seriam os mais viáveis de saírem da ficção e assim habitarem a nossa realidade. (SÓ BIOLOGIA, 2020).Enfim, a retórica científica se encontra presente tanto na concepção dos su-per-heróis quanto na análise crítica de seus desempenhos, ainda que no campo da ficção. Existe certo consenso que existe uma conexão entre a ficção científica e o mundo tecnocientífico (ALBERGARIA,2020). As redes sociais na Internet trans-formaram em memes, os quadrinhos e desenho animado “The Jetsons’ (HANNA--BARBERA, 1962) representando de várias formas o quanto os artefatos utilizados

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pela família Jetsons, que vivia na cidade de ficção Orbit City em 2062, estão se tornando cada vez realidade ou estando em vias de se tornarem parte do cotidia-no das pessoas, com destaque para o uso atual e cada vez mais intenso das vide-oconferências nas atividades à distância e nos home offices atuais (GMU, 2020).

Como situar o Super-Homem

Sendo um latino-americano, brasileiro, atualmente residindo na zona rural de Macaé, na região norte do Estado do Rio de Janeiro, falar de super-heróis e seus superpoderes pode soar, em princípio, no mínimo, estranho. Isso porque, entre outras razões, parece que não estamos representados no panteão “internacional” dos grandes e mais famosos super-heróis, hegemonicamente frequentado por aqueles que podemos considerar “de fora daqui.”

Por que buscar esses virtuais semideuses “de fora” como fontes de inspira-ção para analisar que vínculos nos unem a eles? Localmente, temos super-heróis equivalentes? Como escreveu Eduardo Viveiros de Castro no prefácio do livro Antropofagia – Palimpsesto Selvagem (AZEVEDO, 2016: 10-19): “Que temos nós com isso?”. Utilizarei de uma narrativa carregada de aforismos e de metáforas, linguagens típicas da comunicação dos super-heróis. Está pressuposto que, por exemplo, o nosso personagem super-herói escolhido como referencial tem a real dimensão de seus poderes e fraquezas quando exclama: “Isto é um trabalho para o Super-Homem!”.

Figura 2: Super-Homem

https://www.amazon.co.uk/Superman-Comics-Poster-Pop-Art-Looks/dp/B00CS4RYK0

(Super) herói brasileiro

São muitos os super-heróis brasileiros, mas poucos têm grande repercus-são na mídia. Para citar alguns deles: O Doutrinador, Jaguar, Xexéu, Nata, José Hernandez, Velta, Miragem, Raio Negro, Shark-girl, Capitão 7, Magma, Ya’Wara, Fogo, Mancha Solar entre outros (AFICIONADOS, 2020)

Diante da minha já confessada atração pelos super-heróis que voam, adotei José Hernandez como aquele que tentará trazer para o Brasil com as suas proezas

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uma encarnação brasileira que busque algumas analogias com o Super-Homem e suas façanhas pela cidade estadunidense de Metrópolis e seus arredores. José Hernandez, era membro do Corpo dos Lanternas Verdes.

De acordo com o site oficial da DC Comics é a seguinte a missão de um membro do Corpo dos Lanternas Verdes:

“No dia mais claro, na noite mais negra, nenhum mal escapará da minha vista. Que aqueles que adoram o mal tomem cuidado com meu poder, a luz do Lanterna Ver-de!” Essas são as palavras do antigo juramento de que todo membro do Corpo dos Lanternas Verdes, a instituição de maior elite que o universo já conheceu, deve falar em voz alta antes de cumprir seu dever sagrado e carregar seus anéis de poder es-meralda – as armas mais poderosas do universo. Os membros desta força policial intergaláctica vêm de todas as espécies sencientes conhecidas no cosmos, cada um deles um guerreiro destemido com força de vontade indomável. Por mais de três bilhões de anos, o lendário Green Lantern Corps tem sido o guardião da paz no universo conhecido, com um exército permanente de 7.200 membros patrulhando 3.600 setores do espaço. Embora existam outros Lanternas similarmente movidos no universo, cada um extraindo seu poder de uma cor diferente no espectro emocional, nenhum é mais respeitado ou reconhecido do que os Lanternas Verdes. Embora o Corpo de exército tenha tido seus altos e baixos ao longo dos milênios - e, na ver-dade, foi destruído e reconstruído várias vezes - eles permaneceram um símbolo de esperança e justiça em um universo repleto de caos. Vários Lanternas notáveis surgiram do planeta Terra, incluindo o piloto de teste Hal Jordan, considerado o maior de todos os Lanternas Verdes vivos, bem como John Stewart, Guy Gardner, Kyle Rayner e, mais recentemente, os novos recrutas Simon Baz e Jessica Cruz. (DC COMICS, 2020).

O super-herói escolhido, José Hernandez, era piloto da Força Aérea Brasileira e se tornou o Lanterna Verde da Terra-D quando outro Lanterna – Tagin Sur – so-fre um acidente e passa seu anel e bateria a ele. (AFICIONADOS, 2020). A carreira do representante brasileiro na tropa dos Lanternas Verdes durou pouco: na época da Crise nas Infinitas Terras, a Terra-D estava sendo atacada pelo Antimonitor, José Hernandez foi um dos poucos heróis sobreviventes no planeta e ajudou a humanidade escapar para a Terra-1. Infelizmente, ele e a Aliança da Justiça morreram no combate. José Hernandez se sacrifica no seu primeiro dia como membro dos Lanternas Verdes. Como super-herói ele salva a Super-Girl e outros civis durante a batalha que ficou conhecida como a Crise nas Infinitas Terras. Este episódio que foi foi publicado pela DC Comics numa revista em quadrinhos Len-das do Universo DC em fevereiro de 1999 de título: “Crise nas infinitas terras: a história não contada”. (LVBOFICIAL, 2020).

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Figura 3: Capa da Revista em Quadrinhos onde aparece José Hernandez (LVBOFICIAL, 2020).

Figura 4: Algumas imagens da estória em quadrinhos onde aparece José Hernandez (LVBOFICIAL, 2020).

Paradoxalmente, José Hernandez, o super-herói brasileiro não supera a efe-meridade da existência humana como é comum acontecer com os outros super--heróis, como o Super-Homem.

José Hernandez, já começa comprometido e controvertido pelo próprio nome, que mais parece de um latino de língua hispânica. Além disso, ele acaba não tendo uma existência que produza no imaginário popular alguma forma de referência, de idolatria, de mitificação. Sua estória dura um dia, um número de uma revista em quadrinhos, poucas páginas. Assim ele fica distante de criar e se tornar uma representação social de um super-herói, quiçá nacional. (ALEXANDRE, 2001).

De alguma forma ele tem algumas analogias com outros heróis nacionais que, de alguma forma também voaram. São personagens e heróis brasileiros como Alberto Santos Dumont, Bartolomeu Lourenço de Gusmão (o padre voa-dor), João Carlos de Oliveira (João do Pulo), Dario José dos Santos (Dadá Mara-vilha – “Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha”) e porque não dizer da própria EMBRAER, importante fabricante brasileira de coisas que voam e que no ano de 2020 se vê alvo de um controverso processo e proposta de criação de uma joint venture com uma gigante fabricante de aviões, a estadunidense Boeing.

A proximidade dos super-heróis, como o Super-Homem, com os deuses é pos-sível, como numa espécie de mitologia moderna. Para nós, de um país periférico em termos de produção dos artefatos tecnocientíficos, não é fácil prover as condições para a criação de um Super-Homem. Não basta o profeta da tragédia nietzschia-na Zaratustra dizer: “Poderíeis criar um Deus? Pois então não me faleis de deuses! Poderíeis, contudo, criar um Super-Homem. (NIETZSCHE, 2002:127). Como temos

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visto até aqui, os super-heróis são resultados de ambientes e processos tecnocien-tíficos, em geral, produtos de concentrações de escala viabilizados por economias de guerra em grandes nações com tradição em ciência e tecnologia.

Fabrício Neves já nos alerta a respeito das possibilidades e das verdades científicas quando escreve que:

[...o contexto é central para se compreender a produção e o conteúdo da verdade científica, a distinção centro/periferia opera como seu elemento contextualizador. Negar que esta forma de distinção participe do processo de produção e construção da verdade científica é aceitar a verdade como um elemento suprassocial, transcen-dente e sua produção como processo excluído das dinâmicas sociais mais amplas...] (NEVES, 2014:566)

Por outro lado, a ficção não dependeria de todos esses fatores. A ficção de-veria se apoiar principalmente na autoestima de quem escreve ou produz e de quem lê ou assiste a uma obra de ficção, num descolamento da verdade, rumo à poética e a ilusão.

Deixando um pouco a verdade de lado, Miguel de Cervantes nos mostra que: [...Como havemos de acreditar que numa batalha, em que está de um lado um milhão de combatentes, e do outro o herói do livro, este alcance a vitória só pelo valor do seu braço forte?... E, se a isto se me responder que os autores desses livros os escrevem como obras de imaginação, e não ficam por isso obrigados a atender a delicadezas e verdades, direi que a mentira é tanto mais saborosa quanto mais verdadeira se afigura, e agrada tanto mais quanto mais se aproxima do possível. Hão de se casar as fábulas mentidas com o entendimento dos que as lerem, escrevendo--se de forma que, facilitando os impossíveis, nivelando as grandezas, suspendendo os ânimos, espantem, suspendam, alvorocem e entretenham de modo que andem juntas a admiração e a alegria, e estas coisas todas não as poderá fazer quem fugir da verossimilhança e da imitação, em que consiste a perfeição do que se escreve...] CERVANTES (1605: 542).

Penso que, parodiando o herói mexicano Chapolin Colorado, os brasileiros (autores, leitores e expectadores) ainda não tiveram essa astúcia.

Antes de encerrar este ensaio sobre os super-heróis e as suas possibilida-des brasileiras, merecem serem consideradas exceções à regra da dificuldade da criação de super-heróis brasileiros, algumas experiências bem-sucedidas. Desta-ques muito especiais para a Mônica e sua turma, criação de Maurício de Sousa e também para Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, escrito por Mário de Andrade. Como diria Macunaíma: — Ai! Que preguiça! ...

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Referências

AFICCIONADOS. Site Internet especializado em filmes, séries, HQs, animes e ga-mes da cultura pop e universo geek. Acesso Internet em 11/09/2020 pela URL:

https://www.aficionados.com.br/super-herois-brasileiros/

ALBERGARIA, Danilo. Quando a ficção inspira a ciência. Cienc. Cult., São Pau-lo, v. 62, n. 2, p. 38-44, 2010. Acesso Internet em 11 de setembro de 2020 na URL: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-d=S0009-67252010000200027&lng=en&nrm=iso

ALEXANDRE. Marcos. O papel da mídia na difusão das representações sociais. Disponível e consultada na Internet em 11 de setembro de 2020 na URL: http:// professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17352/material/ opapel%20da%20m%C3%ADdia%20na%20difusao%20de%20representaco-es%20sociais.pdf In: Comum. v.6, nº 17, p. 111 a 125. Rio de Janeiro: Facha, jul./ dez. 2001.

AZEVEDO, Beatriz. Antropofagia – Palimpsesto Selvagem. Editora Cosac Naify. São Paulo. 2016.

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CANDAU, Joël. Memória e identidade. 1 ed. São Paulo: Contexto, 2012.

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CERVANTES, Miguel. Dom Quixote de La Mancha – Livro Primeiro. Título original: El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha Parte I. Disponível na Internet na URL em 11 de setembro de 2020 na URL;

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DC COMICS. Green Lantern Corps. Acesso Internet pela URL em 11 de setembro de 2020: https://www.dccomics.com/characters/green-lantern-corps

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