NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO
PITÁGORAS
ESCOLA SATÉLITE
Curso de Especialização
em Engenharia de Segurança do
Trabalho
1NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO
PITÁGORAS
ESCOLA SATÉLITE
ENGº MECÂNICO E DE SEGURANÇA DO
HIGIENE INDUSTRIAL III
PPP - LTCAT
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
APOSENTADORIA ESPECIAL
SERÁ QUE NOS TEMOS UMA PREVIDÊNCIA
SOCIAL A ALTURA DE UM PAÍS DE
6ª
5
A PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA NOS
PERMITE VIVER DESTA MANEIRA?
OU DESTA
MANEIRA?
7
UM POUCO DA HISTÓRIA DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
• 1888: Primeira legislação previdenciária no Brasil
(APOSENTADORIA DOS EMPREGADOS DOS CORREIOS)
• 1923 – Decreto n° 4.682 – Lei Elói Chaves.
(Criação CAIXA DE APOSENTADORIA E PENSÕESFERROVIÁRIOS)
• 1936 – A Lei Elói Chaves é estendida para os Portuários.
• Depois > surgiram os Institutos IAPI, IAPTEC, IAPB, IPASE ...)
9
• 1964 – Decreto 53.831 – Estabelece direito de aposentadoria para algumas categorias (além de agentes de riscos).
• 1968 – Lei 5.440 – Suprime exigências de idade mínima
• 1974- Criado o Ministério da Prev. e Assist. Social e desvincula a
Previdência Social do MTPS;
• 1979 – Decreto 83.080 – Unifica quadros do Decreto 53.831/64
• 1966 – Decreto-Lei 72 – Fusão dos Institutos > criando o INPS
• 1991 – Lei 8.213 – Aprova o Regulamento de Benefícios da Previdência Social (RBPS).
• 1995 – Lei 9.032 – Extingue direito aposentadoria a categorias profissionais • 1997 – Lei 9.528 – Cria o LTCAT e o PPP
• 1999 – Decreto 3.048 – Publica novo RPBS e exige LTCAT • 2004 – Entra em vigor o PPP
11
A PREVIDÊNCIA SOCIAL DESDE 1990 É UMA
PRINCIPAL LEI DA PREVIDENCIA SOCIAL
•
LEI 8.213 DE 24/07/1991
13
DIREITOS DOS SEGURADOS PREVISTOS NA
LEI 8.21391 – Art. 18
• Auxilio Doença;
• Auxílio Acidente;
• Salario Família;
• Salario Maternidade;
• Reabilitação Profissional.
15
DIREITOS DOS SEGURADOS PREVISTOS NA
LEI 8.21391 – Art. 18
• Aposentadoria por Invalidez.
• Aposentadoria por Idade.
• Aposentadoria por tempo de Contribuição.
APOSENTADORIA ESPECIAL
• Art. 64
- Lei 9.032/95 A aposentadoria especial, uma
vez cumprida a carência exigida, será devida ao
segurado
empregado,
trabalhador
avulso
e
contribuinte individual
, este somente quando
cooperado filiado
a cooperativa de trabalho ou de
produção, que tenha trabalhado durante
15
,
20
ou
25
anos
, conforme o caso, sujeito a
condições especiais
17
APOSENTADORIA ESPECIAL
(
DECRETO 3048/99 – Art 64
)
§1º
A concessão da aposentadoria especial
dependerá
de
comprovação
pelo
segurado
, perante o INSS, do tempo de
trabalho permanente, não ocasional nem intermitente
,
exercido em
condições especiais
que prejudiquem a saúde
ou a integridade física, durante o período fixado no caput.
APOSENTADORIA ESPECIAL
(
DECRETO 3048/99 – Art 64
)
§2º
O
segurado
deverá
comprovar
a efetiva exposição aos
agentes
nocivos
químicos
,
físicos
,
biológicos
ou
associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade
física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão
do benefício
19
A Aposentadoria ESPECIAL é um Princípio
CF 1988 ARTIGO 225
• § 1°
“É vedada a adoção de requisitos e critérios
diferenciados para a concessão de aposentadoria
aos beneficiários do regime geral de previdência
social,
ressalvados
os casos de atividades exercidas
sob condições especiais
que prejudiquem a saúde
ou a integridade física definidos em lei
21
NOSSA AULA IRÁ
ABORDAR
OS
DOCUMENTOS
QUE O
SEGURADO DEVERÁ ENTREGAR A PREVIDENCIA SOCIAL,
PARA
COMPROVAR
A SUA
EXPOSIÇÃO
SOBRE OS
AGENTES
NOCIVOS
, PARA QUE POSSA USUFRUIR DO
DIREITO
A
APOSENTADORIA ESPECIAL.
LTCAT – Laudo Técnico das Condiçõ
es Ambientais do TrabalhoHISTÓRICO DAS
23
HISTÓRICO DAS APOSENTADORIAS ESPECIAIS
•
1960 – Lei 3.807/60
(
26/08/1960)
• Cria o direito a aposentadoria especial para as
atividades consideradas
INSALUBRES, PENOSAS
e
PERIGOSAS
desde que tivessem uma idade mínima
de
50 anos
, pelo menos
15 anos
de contribuição
(
carência
), dando direito a se aposentar após 15, 20
ou 25 anos de trabalho
HISTÓRICO DAS APOSENTADORIAS ESPECIAIS
• 1964
– Decreto 53.831/64 (
25/03/1964)
• Regulamenta a Lei 3.807/60
• Pelo ANEXO III estabelece as condições para a
concessão das aposentadorias especiais.
25
HISTÓRICO DAS APOSENTADORIAS ESPECIAIS
• 1979 – Decreto 83.080/79 (24/01/1979)
• Cria-se o Quadro I estabelecendo novas condições para a concessão das aposentadorias especiais.
• Acaba com a aposentadoria especial pelo agente UMIDADE e ELETRICIDADE.
• Aumenta o Limite de Ruído para a concessão da aposentadoria especial de 80 dB(A) para 90 dB(A).
• MAS...
ESQUECERAM
DE REVOGAR O DECRETO
53.831/64...
HISTÓRICO DAS APOSENTADORIAS ESPECIAIS
• 1992
– Decreto 611/92 (
24/07/1992
)
• Art. 292 Manda considerar os dois decretos
(83.080/79) e o
(53.831/64)
até que uma nova LEI ESPECÍFICA dispusesse sobre o tema.• ESTA LEI VEIO EM
05/03/1997
PELO
DECRETO 2.172/97
(ANEXO IV) e DECRETO 3.048/99 (ANEXO IV)
27
29
28/04/1995
31
PRINCIPAIS PONTOS DA LEI 9.032
(
28/04/1995
)
• Art. 57 - § 3° -
A concessão da aposentadoria especial
dependerá de
comprovação
pelo segurado, perante o
INSS, do tempo de trabalho
PERMANENTE, NÃO
OCASIONAL NEM INTERMITENTE
, em condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física, durante o período mínimo fixado.
PRINCIPAIS PONTOS DA LEI 9.032
(
28/04/1995
)
Comentário:
Alguns entendem que, a partir de 28/04/1995, existe a possibilidade de se obter a aposentadoria especial pelo simples exercício de determinadas atividades
,
outros entendem que é 05/03/97.
33
ATÉ
28/04/1995 -
DATA DA LEI 9.032
• É CONCEDIDA APOSENTADORIA ESPECIAL
• Pelo exercício de atividades listadas nos Decretos
53.831/64 e 83.080/79;
Nota:
Para esta situação exige-se que a atividade do campo 14 – PROFISSOGRAFIA – do PPP, seja bem detalhada.PRINCIPAIS PONTOS DA LEI 9.032
(
28/04/1995
)
Art. 57
§ 4°.
O segurado deverá
COMPROVAR
, além do
tempo de trabalho, exposição aos agentes
nocivos
QUÍMICOS, FÍSICOS, BIOLÓGICOS ou
ASSOCIAÇÃO
de agentes prejudiciais à saúde ou
à integridade física, pelo
período equivalemte
ao
35
PRINCIPAIS PONTOS DA LEI 9.032
(
28/04/1995
)
Art. 57
§ 6°.
É vedado ao segurado aposentado nos
termos deste artigo continuar no exercício de
atividade ou operações que o sujeitem aos
agentes nocivos constantes da relação referida
no art. 58 desta lei.
37
11/10/1996 MEDIDA PROVISÓRIA 1523/96
(
PUBLICADA NO DOU EM 14/10/96
)
• Esta MP foi transformada na
• LEI 9.528 DE 10/12/1997
Principais Pontos da
LEI 9.528 DE 10/12/1997
)
• Relação de agentes nocivos definida pelo Poder Executivo; • Obrigatoriedade do Laudo Técnico de Condições Ambientais;
• Então o Laudo Técnico somente poderá ser exigido a partir desta data
(10/12/1997) VER JURISPRUDENCIA NA PROXIMA LÂMINA
• Informações sobre a existência de tecnologia proteção
coletiva;
39
JURISPRUDENCIA
TRF1 2ª Turma – MAS 2001.38.00.017669-3/MG – DJ em 24/10/2002.
TRF1 2ª Turma – MAS 2002.38.00.016555-2/MG – DJ em 28/07/2005.
“É pacifico o entendimento de que para a comprovação do tempo de serviço sob condições insalubres são admitidos os formulários DSS 8030 e Laudo Técnico, devendo ser ressaltado, que a exigência de laudo pericial, em regra, somente pode se dar a partir de
Principais Pontos da
LEI 9.528 DE 10/12/1997
)
Torna-se obrigatório o LTCAT para todos os agentes
(
FISICOS, QUÍMICOS e BIOLÓGICOS
)
Até esta data a exigência é apenas para o agente RUÍDO
e CALOR, desde o Decreto 53.831 de 25/03/1964.
41
PREMISSAS DO
LTCAT
PREMISSAS DO
LTCAT
• O LTCAT não é um documento da Legislação Trabalhista. • O LTCAT é um documento da Legislação Previdenciária. • O LTCAT não é Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
• Se o LTCAT não é um documento da legislação Trabalhista, logo ele
não trata dos agentes INSALUBRES, previstos nos 13 Anexos da NR
15;
43
FIXANDO IDÉIAS
Anexo IV do Decreto 3.048/99 – AGENTES PREJUDICIAIS À
SAUDE E ENSEJADORES DE APOSENTADORIA ESPECIAL.
NR 15 e seus 14 Anexos – AGENTES INSALUBRES E ENSEJADORES DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
FIXANDO IDÉIAS
Anexo IV do Decreto 3.048/99 – AGENTES PREJUDICIAIS À
SAUDE E ENSEJADORES DE APOSENTADORIA ESPECIAL.
NR 15 e seus 14 Anexos – AGENTES INSALUBRES E ENSEJADORES DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
GRAUS DE INSALUBRIDADE
ANEXO ATIVIDADES OU OPERACOES EXPOSTAS PERCENTUAL (%) SM
01 Ruído continuo e intermitente 20
02 Ruído de impacto 20
03 Exposição ao calor 20
04 Níveis de iluminamento. Incluído na Ergonomia NR 17 ---
05 Radiações Ionizantes 40
06 Pressões Hiperbaricas 40
07 Radiações Não Ionizantes 20
08 Vibrações 20
09 Frio 20
10 Umidade 20
11 Agentes químicos com limites de tolerância 10; 20; 40
12 Poeiras minerais 40
13 Agentes químicos sem limites de tolerância 10; 20; 40
14 Agentes biológicos 20; 40
Mas a elaboração do LTCAT, deverá ter a observância da
NR
15
, conforme determina o
ART. 68, § 7
ºdo
Decreto 3048/99
Decreto 3.048/99, Art. 68
§ 7o - O laudo técnico de que tratam os §§ 2º e 3o deverá ser
elaborado com observância das normas editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e dos atos normativos expedidos pelo INSS.
47
A elaboração do LTCAT, deverá obedecer os
requisitos do
Art. 247
PRINCIPAIS PONTOS
IN INSS/PRES 45/2010
Art. 247
. Na
análise
do Laudo Técnico de Condições
Ambientais do Trabalho -
LTCAT,
quando apresentado,
deverão ser observados
os seguintes aspectos:
I
- se individual ou coletivo;
49
(Cont) Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho -
LTCAT, quando apresentado, deverão ser observados os seguintes aspectos:
V - identificação de
agente nocivo
capaz de causar dano à saúde e integridade física, arrolado na Legislação Previdenciária;VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
51
Somente o Engenheiro de Segurança e o
Médico do Trabalho, estão habilitados a
elaborar o LTCAT, conforme determina os
§ 1° do Art. 58 da Lei 8.213/91;
IN – 45/2010 Art. 267
Somente será permitida a
conversão de tempo especial em
comum
, sendo vedada a
conversão de tempo
53
IN – 45/2010 Art. 268
O tempo de trabalho exercido sob condições especiais
prejudiciais à saúde ou à integridade física do trabalhador,
conforme a legislação vigente à época da prestação do
serviço,
será somado após a respectiva conversão
ao
tempo de trabalho exercido em atividade comum,
qualquer que seja o período trabalhado, aplicando-se para
efeito de concessão de qualquer benefício, a tabela de
IN – 45/2010 Art. 272
§ 7º - O PPP deverá ser atualizado
sempre que houver
alteração
que implique mudança das informações
contidas nas suas seções, com a atualização feita
pelo
menos uma vez ao ano,
quando permanecerem
Art. 58 § 1° da LEI 8.213/91
§ 1º
A comprovação da efetiva exposição do segurado aos
agentes nocivos
será feita mediante formulário, na forma
estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS,
emitido pela empresa ou seu preposto, com base em
laudo
técnico de condições ambientais do trabalho
expedido por
57
Art. 68 § 2° do DECRETO 3048/99
§ 2º
A comprovação da efetiva exposição do segurado aos
agentes nocivos será feita mediante formulário denominado
perfil profissiográfico previdenciário,
na forma estabelecida
pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela
empresa ou seu preposto, com base em
laudo técnico de
condições ambientais do trabalho
expedido por
médico do
trabalho
ou
engenheiro de segurança do trabalho
.
05/03/1997
DECRETO 2.172/97
59
PRINCIPAIS PONTOS DO DECRETO 2.172/97 (05/03/1997)
(Publicação no DOU 06/03/1997)
• Revogam os
Decretos 53.831/64 e 83.080/79
;
• O RUÍDO passa de
80 dB(A
)
para
90 dB(A);
• Extingue a possibilidade de aposentadorias especiais
pelos
agentes
RADIAÇÃO
NÃO
IONIZANTES,
UMIDADE, FRIO E ELETRICIDADE
11/12/1998
LEI 9.732/98
(
Altera a Lei 8.213/91
)
61
PRINCIPAL PONTO DA LEI 9.732/98 (
11/12/1998
)
(
Publicação no DOU 14/12/1998
)
•
Reconhece EPI’s como capazes de neutralizar agentes nocivos •CONSEQUÊNCIA:
• Cessa a contagem do tempo especial, se o segurado utiliza EPI
EFICAZ
• Até 14/12/1998, mesmo usando os EPI’s, o trabalhador tem o direito à aposentadoria especial.
PRINCIPAIS PONTOS DA LEI 9.732/98
Sobretaxas do SAT/RAT, com os CÓDIGOS GFIP.
AUMENTO PROGRESSIVO:
• 01/04/99 a 31/08/99
= 2%; 3% e 4%.
• 01/09/99 a 28/02/2000
= 4%; 6% e 8%.
63
12/12/2002
MP 83/02
Publicação no DOU
13/12/2002
Transformou-se na
65
PRINCIPAL PONTO DA LEI 10.666/03
EFEITOS A PARTIR DE 13/12/2002 (Publicação no DOU)
• Direito aos
COOPERADOS
ao
benefício
da
Aposentadoria Especial
18/11/2003
67
PRINCIPAL PONTO DA
DECRETO 4.882/03
EFEITOS A PARTIR DE 19/11/2003Unifica os limites de tolerância (LT) das legislações
previdenciária e a trabalhista.
O LT do agente ruído deixa de ser
90 dB(A)
e passa a ser
05/12/2003
IN INSS/DC 99/03
Publicação no DOU
06/12/2003
Entra em vigência o Perfil Profissiográfico
69
INSTRUÇÃO NORMATIVA 99 05/11/2003
Art. 146
. O Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP) constitui-se em um
documento
histórico-laboral
do trabalhador que reúne, entre outras
informações, dados administrativos, registros
ambientais e resultados de monitoração biológica,
durante
todo
o período em que este exerceu suas
71
PPP
INSTRUÇÃO NORMATIVA 99 05/11/2003
Art. 147. O PPP tem como finalidade:
I - comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em especial, o benefício de que trata a Subseção V desta Seção;
II - prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos
73
Finalidades do PPP (
cont
)
III – prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores;
IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.
O PPP EXISTE
FUNDAMENTALMENTE PARA...
CUSTEAR E POSTERGAR AS
APOSENTADORIAS ESPECIAIS
75
O PPP SE APLICA A TODOS OS
EMPREGADOS ?
77
IN – 45/2010 Art. 272
§ 11 - O PPP será
impresso
nas seguintes situações:
I - por ocasião da
rescisão do contrato de trabalho
ou
da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão
gestor de mão-de-obra, em duas vias, com
fornecimento de uma das vias para o trabalhador,
mediante recibo;
IN – 45/2010 Art. 272
§ 11 O PPP será
impresso
nas seguintes situações:
II - sempre que
solicitado pelo trabalhador
, para fins
de requerimento de reconhecimento de períodos
laborados em condições especiais;
79
IN – 45/2010 Art. 272
III - para fins de
análise de benefícios
por
incapacidade, a partir de 1º de janeiro de 2004,
quando solicitado pelo INSS;
IN – 45/2010 Art. 272
IV - para
simples conferência
por parte do trabalhador,
pelo menos
uma vez ao ano
, quando da avaliação
global anual do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais -
PPRA
, até que seja implantado o PPP em
meio magnético pela Previdência Social; e
81
IN INSS/PRES 45/2010
Art. 272 - pela Instrução Normativa nº 99, de 2003, a empresa ou A partir 01.01.2004, conforme estabelecido equiparada à empresa deverá preencher o formulário PPP, conforme Anexo XV, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados,
Art. 272 da
IN INSS/PRES 45/2010
... que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos
para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por
83
Art. 272 da
IN INSS/PRES 45/2010§ 8º. O PPP deverá ser emitido com base nas demais demonstrações ambientais de que trata o § 1º do art. 254.
§ 9º. A exigência do PPP referida no caput, em relação aos
agentes químicos e ao agente físico ruído, fica condicionada ao alcance dos níveis de ação de que trata o subitem 9.3.6, da NR-09, do MTE, e aos demais agentes, à simples presença no ambiente de trabalho.
Art. 272 da
IN INSS/PRES 45/2010§ 10º. Após a implantação do PPP em meio magnético pela Previdência Social, este documento será exigido para todos os
segurados, independentemente do ramo de atividade da
empresa e da exposição a agentes nocivos, e deverá abranger também informações relativas aos fatores de riscos
85
Art. 272 da IN INSS/PRES 45/2010
§ 4º. O PPP deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo órgão gestor de
mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso portuário e pelo
sindicato da categoria, no caso de trabalhador avulso não
FORMULÁRIO DO PPP
ANEXO XV
87 Anexo XV Instrução Normativa INSS/DC nº 99/2003 Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP
I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS 1- CNPJ do Domicílio Tributário/CEI 2-Nome Empresarial 3- CNAE 4- Nome do Trabalhador 5- BR/PDH 6- NIT 7- Data do Nascimento 8- Sexo (F/M) 9- CTPS (Nº, Série e UF)
10- Data de Admissão 11- Regime Revezamento 12 CAT REGISTRADA 12.1- Data do Registro 12.2- Número da CAT 12.1- Data
do Registro 12.2- Número da CAT
13 LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO 13.1- Período 13.2- CNPJ/CEI 13.3-
Setor 13.4- Cargo 13.5- Função 13.6- CBO 13.7- Cód. GFIP __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___
Anexo XV
Instrução Normativa INSS/DC nº 99/2003
Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP 14 PROFISSIOGRAFIA
14.1- Período 14.2- Descrição das Atividades __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___
89
II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS 15 EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS 15.1- Período 15.2- Tipo 15.3- Fator de Risco 15.4- Intens./Conc. 15.5- Técnica Utilizada 15.6- EPC Eficaz (S/N) 15.7- EPI Eficaz (S/N) 15.8- CA EPI __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___
16 RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS 16.1-
Período 16.2- NIT 16.3- Registro Conselho de Classe 16.4- Nome do Profisssional Legalmente Habilitado
__/__/___ a __/__/___
__/__/___ a __/__/___
III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17 EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07) 17.1- Data 17.2- Tipo 17.3- Natureza 17.4- Exame (R/S) 17.5- Indicação de Resultados __/__/___ ( ) Normal ( ) Alterado ( ) Estável ( ) Agravamento ( ) Ocupacional ( ) Não Ocupacional __/__/___ ( ) Normal ( ) Alterado ( ) Estável ( ) Agravamento ( ) Ocupacional ( ) Não Ocupacional ( ) Normal ( ) Alterado ( ) Estável III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17 EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07)
91
18 RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
18.1- Período 18.2- NIT 18.3- Registro Conselho de Classe 18.4- Nome do Profissional Legalmente Habilitado __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___ __/__/___ a __/__/___
FORMULÁRIO DO PPP
ANEXO XV
93
O PPP ESTÁ DIVIDIDO EM 3 SEÇÕES
• 1ª Seção: ADMINISTRATIVA
• 2ª Seção: REGISTROS AMBIENTAIS;
• 3ª Seção: RESULTADOS E MONITORAÇÃO BIOLÓGICA.
MODELO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
PREVIDENCIÁRIO – PPP
REGISTROS AMBIENTAIS
15-EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS
15.1 Período 15.2 Tipo 15.3 Fator de Risco 15.4 Itens./Conc 15.5 Técnica Utilizada 15.6 EPC Eficaz (S/N) 15.7 EPI Eficaz (S/N) 15.8 CA EPI __/__/__ a __/__/__ __/__/__ a __/__/__ __/__/__ a __/__/__
15.9 Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPI informados Sim/Não
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de organização do trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda em caráter complementar ou emergencial
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação-CA do MTE.
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época própria.
RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram transcritas fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de documento público, nos termos do artigo 297 do Código Penal e, também, que tais informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei nº 9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.
19-Data Emissão PPP 20-REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
____/___/___ 20.1NIT 20.2 Nome (Carimbo) _____________________________ (Assinatura) OBSERVAÇÕES:
DECRETO Nº 4.862, DE 21/10/2003
Alterou dispositivos do Regulamento da
Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048,
de 06 de maio de 1999, dentre eles, o
valor da
multa
pela infração da empresa que deixar de
elaborar e manter atualizado o Perfil
103
DECRETO Nº 4.862, DE 21/10/2003
A multa foi reduzida para o valor atualizado de
R$
991,03
(novecentos e noventa e um reais e três
centavos).
DECRETO Nº 4.862, DE 21/10/2003
A multa foi reduzida para o valor atualizado de
R$
991,03
(novecentos e noventa e um reais e três
centavos).
105
PRINCIPAIS PONTOS
IN INSS/PRES 45/2010Art. 234; § 1º - A concessão da aposentadoria especial
dependerá de comprovação pelo segurado, perante o INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem
intermitente, exercido em condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado no caput.
PRINCIPAIS PONTOS
IN INSS/PRES 45/2010Art. 234; § 2º - O segurado deverá comprovar a efetiva
exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.
107
PRINCIPAIS PONTOS
IN INSS/PRES 45/2010Art. 235. São consideradas condições especiais que prejudicam
a saúde ou a integridade física, conforme definido no Anexo IV do RPS, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou à associação de agentes, em concentração ou
intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de
tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples
PRINCIPAIS PONTOS
IN INSS/PRES 45/2010
IMPORTANTE
Art. 235; § 1º -
Os agentes nocivos não arrolados
no
Anexo IV do RPS
não serão considerados para fins
de concessão da aposentadoria especial.
109
PRINCIPAIS PONTOS DA IN INSS/PRES 45/2010
Art. 237
-
O direito à concessão de aposentadoria especial
aos
15
e aos
20 anos
, constatada a
nocividade
e a
permanência
nos termos do art. 236, aplica-se às seguintes
situações:
I
-
quinze anos
: trabalhos em
mineração subterrânea
, em
frentes de produção
, com exposição à associação de
agentes físicos, químicos ou biológicos;
PRINCIPAIS PONTOS DA
IN INSS/PRES 45/2010
II
-
vinte anos
:
a
) trabalhos com exposição ao agente químico
asbestos
(amianto); ou
b
) trabalhos em
mineração subterrânea, afastados
das
frentes de produção
, com exposição à associação de
agentes físicos, químicos ou biológicos.
111
PRINCIPAIS PONTOS DA IN INSS/PRES 45/2010
Art. 238. Os procedimentos técnicos de levantamento
ambiental deverão considerar:
I - a metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional -
NHO da FUNDACENTRO; e
PRINCIPAIS PONTOS ART. 238 DA
IN INSS/PRES 45
/2010§ 1º - Para o agente químico benzeno, também deverão ser
observados a metodologia e os procedimentos de avaliação, dispostos
nas Instruções Normativas MTE/SSST nº 1 e 2, de 20.12.1995.
§ 2º - As metodologias e procedimentos de avaliação não
contemplados pelas NHO da FUNDACENTRO deverão estar definidos
113 CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES 45/2010
RUÍDO
:Art. 239. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à
aposentadoria especial quando os níveis de pressão sonora estiverem acima de 80 dB(A), 90 dB(A) ou 85 dB(A), conforme o caso, observado o seguinte:
C
AMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
Art. 239 DA IN INSS/PRES
45/2010
I -
até
5 de março de 1997
, véspera da publicação
do
Decreto nº 2.172, de 1997
, será efetuado o
enquadramento quando a exposição for
superior a 80 dB(A),
115
C
AMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
Art. 239 DA IN INSS/PRES
45/2010
II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de
1997, até 18 de novembro de 2003, véspera da publicação do Decreto
nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, será efetuado o enquadramento quando a exposição for superior a 90 dB(A), devendo ser anexado o histograma ou memória de cálculos.
III - a partir de 19.11.2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 18.11.2003 será efetuado o enquadramento, quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima de 85 dB(A) ou for
ultrapassada a dose unitária, aplicando:
a) os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do
MTE;
117
O que é o
NEN
?
NEN = NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
NORMALIZADO
119
RECORDANDO O QUE FOI
MINISTRADO NA AULA DE RUÍDO
O Nível de Exposição Normalizado (NEN) converte o nível
de uma exposição para uma jornada padrão de 8
horas/dia, de modo a comparar diretamente com o limite
de exposição de 85 dB(A).
EXEMPLO
Um empregado fica exposto a um nível de ruído de
86
d(A),
durante
6 horas diárias.
Utilizando o critério de nível
de exposição normalizado (NEN), verificar se a exposição
ultrapassou o limite de tolerância. Considerar q = 5.
121
Fórmula: NEN = NE + 10 log (TE/480) dB(A)
NE =
86 dB(A)
TE =
6 h = 360 min
NEN =
86
+ 10 log (
360
÷ 480)
NEN =
86
+ 10 log
0,75
NEN =
86
+ 10 x (
-0,125)
CONCLUSÃO
De acordo com a PORTARIA IN INSS/DC 99/03 – Art. 171
I - Até 05/03/1997, ele terá direito pois estava sob o agente nocivo
RUIDO acima de 80 dB(A).
II - Entre 06/03/1997 e até 18/112003, ele não se enquadrava pois o ruído necessitava ser superior a 90 dB(A).
123
RELEMBRANDO
NE
= Leq
NEN
= TWA
IN – 45/2010 Art. 272
§ 8º - O PPP deverá ser emitido com
base nas demais
demonstrações ambientais
de que trata o § 1º do art.
125
IN – 45/2010 Art. 254
As condições de trabalho, que dão ou não direito à
aposentadoria especial, deverão ser
comprovadas
pelas demonstrações ambientais e documentos
a
estas relacionados, que fazem parte das obrigações
acessórias dispostas na legislação previdenciária e
trabalhista.
IN – 45/2010 Art. 254
§ 1º - As demonstrações ambientais e os documentos
a estas relacionados de que trata o caput,
constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos:
127
IN – 45/2010 Art. 254
I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA; II - Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;
III - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT;
IV - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO; V - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT; VI - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP
.
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES
45/2010
SOBRECARGA TÉRMICA - CALOR
Art. 240 -
A
exposição ocupacional
a temperaturas
anormais, oriundas de fontes artificiais, dará ensejo à
aposentadoria especial quando:
129
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA Art. 240 DA IN INSS/PRES 45/2010
SOBRECARGA TÉRMICA – CALOR
I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto
nº 2.172, de 1997, estiver acima de 28º C, não sendo exigida a medição em índice de bulbo úmido termômetro de globo -
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA Art. 240 DA IN INSS/PRES 45/2010
SOBRECARGA TÉRMICA - CALOR
II - de 6.3.1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de
1997, até 18.11.2003, véspera da publicação do Decreto nº 4.882, estiver em conformidade com o Anexo 3 da NR-15 do MTE,
131 CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
Art. 240 DA IN INSS/PRES 45/2010
SOBRECARGA TÉRMICA - CALOR
III - a partir de 19.11.2003, data da publicação do Decreto nº
4.882, para o agente físico calor, forem ultrapassados os limites de tolerância definidos no Anexo 3 da NR-15 do MTE, sendo avaliado segundo as metodologias e os procedimentos adotados pelas NHO-06 da FUNDACENTRO.
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
Art. 240 DA IN INSS/PRES 45/2010
SOBRECARGA TÉRMICA - CALOR
Parágrafo único - Considerando o disposto no item 2 do Quadro
I do Anexo 3 da NR-15 do MTE e no art. 253 da CLT, os períodos
de descanso são considerados tempo de serviço para todos os
133 CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
Art. 241 - IN INSS/PRES 45/2010
RADIAÇÕES IONIZANTES
Art. 241 -
A exposição ocupacional a
radiações
ionizantes
dará ensejo à aposentadoria especial
quando
forem ultrapassados
os limites de tolerância
estabelecidos no
Anexo 5 da NR-15
do MTE.
N R 15 ANEXO 5
LIMITES DE TOLERÂNCIA RADIAÇÕES IONIZANTES
:
Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam estar expostos as radiações ionizantes os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são as constantes da norma CNEN-NE-3.01: “Diretrizes Básicas de Radioproteção”
135 CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
Art. 241 DA IN INSS/PRES 45/2010
RADIAÇÕES IONIZANTES:
Parágrafo Único - Quando se tratar de exposição ao Raio-X em
serviços de radiologia, deverá ser obedecida a metodologia e os procedimentos de avaliação constantes na NHO-05 da FUNDACENTRO; para os demais casos, aqueles constantes na
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES
45/2010
VIBRAÇÕES
Art. 242 - A exposição ocupacional a vibrações localizadas ou no
corpo inteiro dará ensejo à aposentadoria especial quando forem
ultrapassados os limites de tolerância definidos pela Organização Internacional para Normalização – ISO, em suas Normas ISO nº
137
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES
45/2010
AGENTES QUÍMICOS e POEIRAS MINERAIS
Art. 243 - A exposição ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais constantes do Anexo IV do RPS, dará ensejo à aposentadoria especial quando:
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES
45/2010
AGENTES QUÍMICOS e POEIRAS MINERAIS
I - até 5.3.1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, analisar qualitativamente em conformidade com o código 1.0.0 do Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964 ou Código 1.0.0 do Anexo do Decreto nº 83.080, de 1979, por presunção de
139 CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES 45/2010
AGENTES QUÍMICOS E POEIRAS MINERAIS
Art. 243... A exposição... quando:
II - a partir de 6.3.1997, analisar em conformidade com o Anexo
IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 1997, ou do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, dependendo do período, devendo ser avaliados conformes os Anexos 11, 12, 13
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES 45/2010
AGENTES QUÍMICOS E POEIRAS MINERAIS Art. 243... A exposição... quando:
III - A partir de 19.11.2003, data da publicação do Decreto nº
4.882, de 2003, deverá ser avaliada segundo as metodologias e procedimentos adotados pelas 02, 03, 04 e
NHO-141
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES
45/2010 – AGENTES BIOLÓGICOS
Art. 244
. A exposição ocupacional a agentes nocivos de
natureza biológica infectocontagiosa dará ensejo à
aposentadoria especial:
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES
45/2010 – AGENTES BIOLÓGICOS
I - até 5.3.1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de
1997, o enquadramento poderá ser caracterizado, para
trabalhadores expostos ao contato com doentes ou materiais
infecto-contagiantes, de assistência médica, odontológica,
hospitalar ou outras atividades afins, independentemente da atividade ter sido exercida em estabelecimentos de saúde e de
143 CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES 45/2010 – AGENTES BIOLÓGICOS
Art. 244. A exposição... dará ensejo à aposentadoria especial:
II - a partir de 6.3.1997, data da publicação do Decreto nº 2.172,
tratando-se de estabelecimentos de saúde, somente serão enquadradas as atividades exercidas em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de
materiais contaminados, considerando unicamente as atividades
relacionadas no Anexo IV do RPBS e RPS, aprovados pelos Decreto nº 2.172, de 1997 e Decreto nº 3.048, de 1999, respectivamente.
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES
45/2010 – AGENTES BIOLÓGICOS
Art. 244. A exposição... dará ensejo à aposentadoria especial:
§ Único - Tratando-se de estabelecimentos de saúde, a
aposentadoria especial ficará restrita aos segurados que trabalhem de modo permanente com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas, segregados em áreas ou
145
CAMPO 15.5 – TÉCNICA UTILIZADA
IN INSS/PRES
45/2010
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Art. 245. A exposição ocupacional a pressão atmosférica anormaldará ensejo ao enquadramento nas atividades descritas