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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

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Academic year: 2021

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

EM SAÚDE

Rafaela Landim Dutra

Administradora – UFJF

Residente de Gestão Hospitalar – HU/UFJF

E-mail: residecoadm.hu@ufjf.edu.br Telefone: (32) 4009-5172

Economia e Gestão da Saúde

(2)

Ementa

 INFORMAÇÃO

 Informações Relacionadas à Saúde

 Sistema de Informação x Banco de Dados

 Dado x Informação

 A transformação de dado em informação

 FONTE DE DADOS

 Tipos de Dados

 Levantamento de Dados

 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

 Principais Sub-Sistemas

(3)

• A informação é necessária para qualquer decisão que tomemos em nossa vida cotidiana.

• A palavra informação em si traz a ideia de ordenação, de processo que organiza a ação, a ideia de conhecer, tornar público.

• A informação pode contribuir para o avanço da cidadania e da representação dos sujeitos sociais e para os projetos políticos.

(4)

Informações Relacionadas a Saúde

 Índices demográficos (composição populacional, taxa de fecundidade, esperança de vida, ...);

 Índices sócio-econômicos (alfabetização, renda,

desemprego,...);

 Indicadores de saúde (mortalidade, mortalidade infantil, nascidos vivos, imunizações, DST-AIDS, saúde bucal,...);

 Prestação de serviços de saúde e gestão do sistema (atenção básica, produção ambulatorial, internações hospitalares, guia de autorização de pagamentos, orçamentos públicos em saúde, acesso à base de dados,...);

 Condições sanitárias (abastecimento de água, instalações sanitárias, coleta de lixo,...).

(5)

Sistema de Informação x Banco de Dados

Sistema de informação:

É o processo de produção de informação e sua comunicação a atores, possibilitando sua análise com vistas à geração de conhecimentos.

Banco de dados:

É um dos principais componentes do sistema, sendo um

agrupamento organizado de dados que pode ser utilizado por vários sistemas.

(6)

Dado x Informação

Dado

É qualquer elemento quantitativo ou qualitativo, desvinculado de referencial explicativo, que por si só não conduz ao entendimento da situação.

Informação

É o produto da análise dos dados obtidos, devidamente

registrados, classificados, organizados, relacionados e

interpretados dentro de um contexto para gerar conhecimento conduzindo à melhor compreensão de fatos e situações.

(7)

A transformação de dado em informação

•Processos de armazenamento; • Processamento;

• Análise;

(8)

Situação da Saúde

Avaliação

Dados Informação Conhecimento Decisão Ação

(9)

A informação em saúde não se refere somente à produzida pelo setor Saúde, dados relacionados à qualidade de vida, são importantes para a avaliação do nível de saúde, tais como:

 Condições demográficas;  Alimentação;

 Educação;

 Condições de trabalho e emprego;  Transporte, condições de moradia;  Saneamento básico;

 Lazer segurança;

 Acesso aos serviços de saúde;

São condições que relacionam às políticas de desenvolvimento social, econômico e às políticas de saúde

(10)

Tipos de Dados

Dados primários (ou de fonte primária):

São os dados que são levantados diretamente na população pesquisada.

Ex.: um pesquisador vai coletar sangue na população para verificar a prevalência de anemia ferropriva.

Dados secundários (ou de fonte secundária):

Quando os dados já são existentes (arquivados, registrados, processados ou publicados).

Ex.: Ao estudar a incidência do sarampo com base nos casos registrados pelo serviço de saúde de um município

(11)

Levantamento de Dados

Contínuos: quando os dados vão sendo registrados à medida em

que ocorrem. Exemplos: óbitos, nascimentos, casamentos, doenças de notificação obrigatória.

Periódicos: são aqueles que acontecem periodicamente. Exemplo: recenseamento da população pelo IBGE, que é realizado, em geral, a cada 10 anos.

Ocasionais: são realizados sem a preocupação de continuidade

ou periodicidade certa. Exemplos: pesquisas que geram

dissertações de mestrado, inquéritos domiciliares, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD).

(12)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Sistema de Informação em Saúde (SIS):

“ ….. um conjunto de componentes que atuam de forma integrada por meio de mecanismos de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária e oportuna para implementar processos de decisões no Sistema de Saúde. Seu propósito é selecionar dados pertinentes e transformá-los em informações para aqueles que planejam, financiam, proveem e avaliam os serviços de saúde” (OMS, 1981:42).

(13)

Consiste em um mecanismo de coleta , processamento, análise e transmissão de informação necessária para se organizar e operar os serviços de saúde e, também, para a investigação e o planejamento com vista ao controle de doenças. (BENITO E LICHESKI, 2009)

CARACTERÍSTICAS:

 Apresentar características sociais, econômicas, físicas e demográficas;

 Permitir conhecer os problemas de saúde do município;

 Acompanhar a programação de saúde dirigida ao

atendimento individual e coletivo;

 Promover e divulgar ações de prevenção de doenças quanto a promoção da saúde.

(14)

 Ampla cobertura;

 Dados informatizados;

 Grande n° de informações dos diversos setores e serviços;  Abrangência nacional;

 Informações para cada município. VANTAGENS:

(15)

LIMITAÇÕES DO USO DAS INFORMAÇÕES:

 Cada SIS atende ao propósito que foi criado;

 Os SIS não são compatíveis entre si - não há um campo unívoco que os relacionam;

 Qualidade dos dados: grande nº de pessoas envolvidas com treinamentos distintos;

 Grande nº de variáveis em branco ou mal preenchidas;  O menor nível de desagregação é o município.

(16)

É essencial conceber o SIS como um instrumento para o

processo de tomada de decisões, seja na dimensão técnica, seja na dimensão de políticas a serem formuladas e implementadas. Um SI deve ser concebido, com a finalidade de:

• Qualificar ações;

• Produzir conhecimentos; • Descrever uma realidade. Um SIS deve assegurar:

• A avaliação permanente da situação de saúde da população; • Os resultados das ações de saúde executadas, fornecendo

elementos para, continuamente, adequar essas ações aos objetivos do SUS.

(17)

SIS nacionais existentes:

 Sistemas de Informações Epidemiológicas - SIM, SINASC, SINAN

 Sistemas de Informações Assistenciais (produção de serviços) - SIH/SUS e SIA/SUS

 Sistemas de Informações para monitoramento de programas específicos -SIAB, SISPNI; SINAVISA

 Sistemas de Informações de Gerenciamento - HOSPUB e GIL  Cadastros Nacionais... -CNES, CNS-cartão SUS; IBGE

(18)

SUB-SISTEMAS:

Existem a fim de facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões.

 Para tanto, deve contar com os requisitos técnicos e profissionais necessários ao planejamento, coordenação e supervisão das atividades relativas à coleta, registro, processamento, análise, apresentação e difusão de dados e geração de informações.

(19)

Principais Sub-Sistemas

SISTEMA EVENTO INSTRUMENTO DE

COLETA USO SIH-SUS Informação Hospitalar AIH (Autorização de Internação Hospitalar) Morbidade, Gestão, Custeio da Atenção Hospitalar SIM

Óbito Declaração de Óbito

Estudos de

mortalidade, Vigilância de Óbitos

SINASC Nascido Vivo Declaração de Nascido Vivo

Monitoramento da Saúde da Criança, Vigilância a Criança de

Risco SINAN Agravos sob

notificação

Ficha Indiv. Notificação Ficha Indiv. Investigação

Acompanhamento dos agravos sob notificação, surtos, epidemias, etc. SIA-SUS Produção Ambulatorial (agregado) BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) Acompanhamento da produção ambulatorial, Gestão e Custeio da Atenção Ambulatorial

(20)
(21)
(22)

Sistema de Informações de Agravos de Notificação

-SINAN

- Início do processo de desenvolvimento em 1992.

- adaptado à descentralização de ações e serviços de saúde.

- Instrumentos de coleta - padronizados e emitidos pelas SMS /

SES.

- Ficha Individual de Notificação (FIN)

- Ficha Individual de Investigação (FII)

(23)

- Ficha Individual de Notificação (FIN)

preenchida para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória (Portaria 1943, de 18 de outubro de 2001);

encaminhada pela unidade de saúde à Vigilância Epidemiológica. - Ficha Individual de Investigação (FII)

elementos necessários ao conhecimento da situação

epidemiológica do caso (permite obter dados, que possibilitam a identificação da fonte de infecção e mecanismos de transmissão da doença).

(24)

- Cálculo da incidência, prevalência e letalidade de doenças

- Acompanhamento da distribuição das doenças no tempo - tipo de variação da doença

- tendência histórica

- caráter endêmico e ocorrência epidêmica

-

Identificação de áreas de risco

(25)

CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE DOENÇA E AGRAVOS NA LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

Vulnerabilidade;

Compromissos internacionais;

Ocorrência de epidemias, surtos e agravos inusitados à saúde.

Magnitude;

Potencial de disseminação;

Transcendência:

Severidade

Relevância social

Relevância econômica SINAN

(26)

ASPECTOS CONSIDERADOS

Notificar a simples suspeita da doença;

Notificação deverá ser sigilosa;

Envio dos instrumentos de coleta de notificação mesmo na ausência de casos (notificação negativa).

SINAN

DOENÇAS NOTIFICADAS: CHAGAS, DENGUE, MENINGITE, SARAMPO ETC.

(27)

SIGTAP

Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM (órtese, prótese e materiais especiais do SUS);

O SIGTAP é uma ferramenta de gestão que permite o acompanhamento sistemático, inclusive com série histórica, das alterações realizadas a cada competência detalhando os atributos de cada procedimento, compatibilidades e relacionamentos;

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(29)
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(31)
(32)

“O GEICOM (Gerenciador de Indicadores, Compromissos e Metas) é um software desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, que visa:

• Agilidade, segurança, monitoramento, transparência e controle dos recursos estaduais repassados aos beneficiários (Municípios e Entidades); • Ser um facilitador na comunicação e gerência da prestação de contas.”

Fonte: Manual do Usuário- GEICOM- SES/MG

HOSPUB

“Sistema Integrado de Informatização de Ambiente Hospitalar que fornece soluções de Tecnologia da Informação para

gerenciamento, gestão e controle social do SUS em unidades hospitalares.”

(33)

CNES

O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES visa ser a base para operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde, sendo estes imprescindíveis a um

gerenciamento eficaz e eficiente do SUS.

Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da

rede assistencial existente e suas potencialidades, visando

auxiliar

no

planejamento

em

saúde,

em

todos

os níveis de governo, bem como dar maior visibilidade ao

controle

social

a

ser

exercido

pela

população.

O CNES, visa disponibilizar informações das atuais

condições

de

infra-estrutura

de

funcionamento

dos

Estabelecimentos de Saúde em todas as esferas, ou seja:

Federal, Estadual e Municipal.

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DATASUS

Departamento de Informática do SUS

O Departamento de Informática do SUS é um órgão de informática de âmbito nacional que tem como objetivo “prover os órgãos do SUS de sistemas de informação e suporte de informática necessários ao processo de planejamento, operação e controle do Sistema Único de Saúde, através da manutenção de bases de dados nacionais, apoio e consultoria na implantação de sistemas e coordenação das atividades de informática inerentes ao funcionamento integrado dos mesmos.

(38)

“A informação é fundamental para a democratização da Saúde e o aprimoramento de sua gestão. A informatização das atividades do Sistema Único de Saúde (SUS), dentro de diretrizes tecnológicas adequadas, é essencial para a descentralização das atividades de saúde e viabilização do Controle Social sobre a utilização dos recursos disponíveis.”

Criado em 2011, pelo Decreto Nº 7.530 de 21 de julho de 2011,

Fonte: www.datasus.gov.br/

Competências

 Manter base de dados;

 Apoio aos Estados, Municipios e Distrito Federal na

informatização das atividades do SUS;

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(40)

A importância e o papel da informação em

saúde

Informação: essencial para tomada de decisões

Suporte à gestão

Identificação de fatores causais

Detectar mudanças no padrão de morbidade e

mortalidade

(41)

Referências Bibliográficas

BENITO, G.A.V., LICHESKI, A.P. Sistemas de informação apoiando a

gestão em saúde. Rev. Bras. Enfermagem, Brasília, n.62, v.3, p.447-50,

maio-jun, 2009.

MEDEIROS, K.R. et al. O sistema de informação em saúde com

instrumento da política de recursos humanos: um mecanismo importante na detecção das necessidades da força de trabalho para o SUS. Ciência & Saúde Coletiva, n.10, v.2, p.433-40,

http://www2.datasus.gov.br/ cnes.datasus.gov.br/

http://sia.datasus.gov.br/principal/index.php

http://www.consea.sp.gov.br/noticia.php?id=124#.VFAV_vnF_T8 http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/inicio.jsp

Referências

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