• Nenhum resultado encontrado

Contribuição ao estudo do efeito de hidrocoloides em sistema carne-agua

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Contribuição ao estudo do efeito de hidrocoloides em sistema carne-agua"

Copied!
123
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

CONTRIBUICAO

ΑΟ

ESTUDO DO EFEITO DE

, ,

HIDROCOLOIDES

ΕΜ

SISTEMAS CARNE-AGUA

ORI ΕΝΤ AOOR:

PROFa. DRa.

ADILMA REGINA

PIPPA SCAMPARINI

Tese apr-esel"1t...ada Λ Facul dade- dε. El"1gel"1har-i a dε. Al i mel"1t...os , par-a a obt...el"19ao do Tίt...ulo

de

Dout...or- em Ciencias

d

e

Alimel"1t...os.

1989

I

UNICAMP

ι

BIBLIOTECA CENTRAL

(2)

_,-CLASSIF ... . AUTOR ..

_

ς. ~--?-

4

_&

__

V. ... ΕΧ

Τ

Ο

Μ

.

~

~I

__

t.H~

Cff-000 18001-5

(3)

Α. SILVIA

&

(4)

AGRADECIMENTOS

Αο Dire~or

da Faculdade de Engenharia de

Alimen~os.

Prof. Dr.

CΘsar

Francisco Ciacco pelas

condi9~es

proporcionadas

pa-ra

a

realiza9~0 des~e ~rabalho.

Profa. Dra. Adilma Regina

Pippa

SCampa

rini pela

orien~a9~0

duran~e a realiza9~0 des~a

pesquisa.

Profa.

Dra.

Debora

de

~eiroz

Tavarez pela

valiosa

con~ribui9~0 na par~e de fo~omicrografias.

Aos

Profs.

Drs.

Paulo Anna Bobbio

e

Felix

Guilh

e

rmo Reyes

Reyes pelas valiosas

suges~5es.

Αο Ins~i~u~o

de Tecnologia de

Alimen~os

CITAL) n

a

pessoa do

01~ .

N

e

l son

J os~

Be

r a

que~

p

e

l

a

v

a

l i o

sa

con~r i

bui

9~0

n

a

par~e de

prepara9ao d

e

salsicha

s.

Αο

CAPES

pela

bolsa forne

cida.

Αο

CNPq

pelo auxilio

financeiro

des~a

p

esquisa.

Α ο

m

e

u

amigo

comen~arios.

Vik~or Chris~ian

W

i l

berg

p

e

l

o

s

v

a

liosos

A

s

mar

a

Giorge~~i

dos

San~os

p

e

la

r

evi

sao l

i

t

e

r

a

ri

a

da

t

e

s

e

.

Ro

scl

i

Chiodeto por

sua

dedica9~0

n

a

da~ilografia

d

es

t

e

~rabalho.

Pr

of

a

.

Dr

a

.

Del

i

a

Β.

Rodr

i

guez A

ma

y

a

p

e

l

a..

rovi sao d

o

Summary

.

Α

Selma Crav

e

iro

Gusm~o p

e

l

a

confec9~0 dos

d

esenho

s

.

(5)

CΟΝΤΕύΟΟ

1ndice dc Figuras

1ndice do ~adros

Summary

1. Ι nt.roduς:~o

2. Revi s~:o Bi b1 i ogr

af

i C3. 2.1 Hidrocolόides 2. 1.1. AlginaLos 2.1.2. CarragQnas 2. 1. 3. GorιιC\ Gu.o.r 2. 1. 4. Gon1a Locust.c:\ 2.1 .6. Goma Tragacant.a 2. 1. 6. Gon1a Arabi ca

2. 1. 7. Car box.i n1et.i 1 ccl ul οsε: dc S6di ο 2. 1. 8. Pc ct.i na 2. 1. G. c.:..-.1 r~ιina 2.1.10. ~Offi~ X~nί,nna :':. 1 . 11 . JJ:1i do Ζ:.2. 1.

.

..

, L_. • ι....,.. • C... • 2.2. 3. 2. 2. ~. 2. 2. 5. Ti po dc C.:>.r r1c·

Cap:::.ci dadE> dc· J;:eL~nς:~o dc• i.gua da Car nc: Sol ubi 1 i dadι:·

Cap~cidadG F.mulsi~icanιc Est,abilidadc da Emuls~o

Pag.

i i i v vii 1 3 3 4 6 7 8 10 11 13

14

1G

17 22 24 26 28 31

(6)

2. 2. 6. Polif'osf'.;;.t..o!» 2. 2. 7. Gordura 3. Malerial .ι. 3 .1. Carrιe 3. 2. όleo 3. 3~ Gordura 3. 4. Pol i fΌsf'c;..t..os. 3. 5. Hidrocolόides 3.6. Reagcrιt..es 3. ..., ι . Equipamerιloz Μ,a,ιοdοΞ.

4.1 . Melodos Arιal1lico~

4. 1. 1. Uιn1 dade -l. 1. Ξ. Gor·durc.. 4. 1. 3. Proleirιa

4.2. Prop~ro do Sislem~ C~rrιe-λgua Corιlerιdo Dif'erorιι~~ Corιcerιlra~~es de Hidrocolόides

~ . 3. .::on t. r ol ε·

.~. 4. Pr"'p.zιro da Di~pers.~o Coloid.:.l

[-::t_crπun.:..c::o dc. Capac1::1.:.ά-Ξ:

Ernulsi{ic.c..rι!_e=--.ι.u Cc.lι:.ι Ρ-~- ~~1 ._r-._ r.

do Si:; ι e:π ••

4. 11 . D.=t. t?r :-:.i. n~c~o c..i.:-. Tens~o :Ξ:<.η:..er ΙΊ ci al

4 .. 12. An.:..liΞ.t;.> t11croscop1c.:ι. dos. :Ξ:1slemas CarrH:e-.=:gu<'t

Pag. 33 35 39 39 39 39 39 39 -ι ο 40 .~.

--·

4.5 -15 .ι σ

(7)

e Carne-Agua-Goma Xanlana

~.13. Elabora~~o das Salzichas

4.13~. F6rmul.:.

4.13b. Proc~dimenlo

-1. 1-1. 0-.?lι.:rmi naς;~o da Τοχl ur;:, 4.15. ,\γaliaς:~:o Sensorial

4.17. C:nl.:..l.::..rnenlo das :Ξ:alsich.a.s

5 . F~εzul l adoz e Di scuss~o

5. 1. Tensao Superfici.:ιl das Dispersoes Coloidais

Ξeleς:ao dos Hidrocolόides

5.3. Eslab~lidade ao Calor por Diferenles Melodos

5.3b. Esl~bilidad~ do Si=lema 5. -1. C.:ιpacidade Emulsificanιe

5.4~. Capacidadu Emulsificanl~ dos Hidrocolόides

Ξ

...

lecionadoz

5. 4b. Capac~dade Emulsificanle dos Hidrocoloides

Salecionados em Sislti.'~~ 6leo-.Agua

5.4c. C~pacidad~ Emul~ificanl~ dos Hidrocolόide~ na con-Eslabilidade ao Si slerrι.:..

G. 5. C.:ιr·acler-

i

~ t.,i cas Fi ::Ξ.i cι...·-Qui mi cas dos Si slema:::. C.:..rne-λgu ... -Hi drocol c·i ·:!·.

G. C. lι,fluer.c~<" ... Adiς:~o d~ Folifosί';;.Lo::Ξ. no Si:::.lern.:..

S. 7 . Efci lo d.:.. ~~19~0 de Gordura 5. 8 . Observaς:oes ao Microscόpio

5. G..·. F-'r ε;par ac~ ... das Sal ~-l. c!1.:.::;

~.10. Culerm1na9~o do T~or de Uπddade 3.11 . L:~lerrωn.:.c~;'o da Te~:t..ura

5.1Ζ . .:.v:;;.liaι;:~o ::Ξ:ensori<:..l

6 . ..:onc::lu~ues Eibliograί'ia 45 47 47 48 48 4Q 4Q 49 50 50 51

57

57

58

60

50 61

62

63 65 71 75 76 .-.~ I I 78 86 87

(8)

Fi gur·a

1.

Figura 2. Figura 3. Figura 4. Fi gur·;.ι f'"• ::..>.

1NDICE

DE FIGURAS

Efeilo da ιemperalura do processamenιo nA

lexι ur· a d~ sal si c has pr epar adas com ami do de mandioca Cconlrolc) ,goma guar e goma xan ιana.

Efeilo do lempo de armazenagem na lexlura de salsichas preparadas a

6o·c

com amido de mandioca Cconlrole), goma guar e goma χanla na.

Efeilo do tempo dc ~rn~zenagcm na l exlura dc s~lsichas preparada~ a

6o·c

com amido dc mar1di oca C coτ1tr ol e) , gorι\C. guCΙr· Ει gorιιc. xc.r1la

i

79

80

na . 81

Efei ιο do tempo da ~rnmzenageιιι r1a leχlura de salsichas prcparadas a 75•c com amido do mandi cc& C conlrcl e), gorna guar Ε: gonιa xαnld. f1CI..

Distribui9~o dos ν..ι.l or· ~::.

ρ.::.Ι'a ~s sal εi-chas prc.par·adas con\ <.ιli\ido dι'.· rι-ι;.r1dioca Ccof1-ιι-ol C.), gor::.::ι. guar C: gor,,:; χ; t;t.,:,r1: ..

82

(9)

Qu.::~.dro

1.

Qu.:ιdro

2.

Qu

adro

3.

Qu.:ιdr·o ~.

Qu

a

dro 5.

Qu

;-

dro 6

.

Qucιdro

7

.

Q

uad

r

o

ε.

1NDICE DE QUADROS

Te

nsao

super~icial

a

20°C

de

soluς.oes

con-ιcndo di~~r~nι~s conccnlraς.oes

de

hidroco-lόidcs.

T

c

n

s

ao sup

c

rfici

a

l da agua 72

.

8

Cdi-nas/cω).

E

f

c

ilo d

a

adiς:~o

d

c

dif

e

r

o

nles

hidrocolόidΘs

n

a

csl

a

bilidade do sisl

e

ma

carno-agu

a

E~cilo

d

a

adiς.ao

d

e

baixa

s

concenlraς:oes

dos

hidrocolόidcs

qu

c

proporcion

a

ram 100

%

c

s

-ιabilidadΘ

no

sislema carne-agua,

na

concen-cenιr aς:~ο

d

e

2%.

E

fcilo

do~ hidrocolόide~ ulilizado~

n

a

~la­ boraς.ao

do

um

si

s

l

e

m

a

c

a

rn

c

-agu

a

duranιo ο ιesιe

d

a cs

labilid

a

d

o

ao

cozim~nιo.

Ef

e

ilo

do~ hidrocolόides ulilizado~

n

a o

l

a

-boraς.~o

dc

u

n1 s

i

s

lcma c

a

r n

o

-

a

gu

a dur<

H

1

i...o

ο ιοsιe d~ ~slabilidade

do

s

i

s

lem

a

.

c~{P'

ci

dfιdc· Er.ωl ~i

f

i

canιc-

do

s

fΙi drocolόi

d

o

s

ο~ sislema~

conl

e

n

d

o carn

o

.

C

apa

ci

d

a

d

c

Emulsificanιc

dos

hidrocolόides :;: ι_l C.C1. 011.:.do:..

~f~ iιo

do.

hidrocolόidos ulilizado~

na

e

l

a

-bor~ς.~o

d

o

u

m s

i

s

lem

a

c

a

rn

e

-agua n

a

capaci-d'd

omulεificanιo.

ii

Pag

.

52

54

55

58

!30 G1

G

2

63

(10)

i i i

Pag.

Qυadro

9.

Efei~o

dos

hidrocolόides

selecionados,

na

nas

carac~eris~icas 1.ί. s.i co-qu.ί

mi

cas

do

s

si

s~emas

carr1Et-agua-hi-drocolόi de.

65

Qu

a

dro

10.

Efei~o

da

conccn~raγao

do

polifos1a~o

CP)

nos

si s~ontas

carn

o

-agua

CC-A);

carnA-ltgu~-go­

ma

χan~ana

C1%) CC-A-X) e

carne-agua-gom

a

χan ~ar1ςιC Ο. 6~..) duran~e ο ~es~e

da

es~abi 1 i

d

ade

ao

cozimen~o.

67

Qu~dro

11.

Efei~o

d

a

adiγao

d

c

gordura

n

a

elaboraγao

de

s

ist

o

m

n

c

a

rno-

6

gu

a

CC-A);

carne-agua-goma

xan-carnε-agua-goma χanιanaC0,5%);

carne--agua-polifosfa~o

C0,5X)

e

ca

rne-agu

a-goma

xan~ana (0,5~..)-polifo~f'a~o

(0,5%),

duran~o ο

~esιo

d

a

estabilid

a

d

e

ao

cozimenιo.

70

Quadro

12.

Efeito d

a

adiγao

d

gοπιa

guar

e

goma

χanιana

na

esι~bilidadό d~~ ~~lεichas.

Qu

a

dro 1

3

.

De~er

mi

ncιγ~ο

do

~r-·or

d

e

gordur

a

de

sal sj chas

cnla~ad~~ prεparada~ gom~

guar

e

gom

a

x

a

n-ιana, e::-ιι··r·ilizadas a

115oC

por

90

min.

Quadro

1 ~.

T

eo

r d

umi

dad

c

d

as sa

l

s

i

chas

el

aborad

as c

om

gom~

gu

;

r

e

gom

a

xan~ana.

0'-.l.:.dro

15. Λnal i sι-· dΙ?

var

i fιnci

a

do

s

resul

~ados

obti do

s

na

av~li~γ5o sεnsorial

das salsichas

produ-zi

da

s

cοιι)

os

hi drocolόi

dcs

goma

guar

e gortιa χan~ana.

75

76

77

(11)

Qu~dro

16.

Ropresen~a9~o

dos

valores

mΘdios

de

prΘ~Θ­

rcncia oblidos duranle a analise

SΘnsorial.

iv

Pag

.

(12)

ν

RESUMO

Foram Lcstados di~erentos Lipos de hidroco16idΘs comerciais num sist ema carne-Δgua na proporc;:~o

1:2

.

Uti1izaram-se di~erentes conconιrac;:~os C 1 6~..) dos hi droco16i des : carboχi meti 1 cΘ1 u1 ose de sόdio, ge1atir1a, amido de mandioca, amido modi~icado por ~os~aιac;:ao, goτna ar f.ιbi ca . goma guar , goma ιr agacanιa. goma χantana. goma

1ocusιa, carragena, a1gi nato de sόdio, pectina dΘ a1Lo Θ baiχo Leor

do mc·Loxilac;:~o ο a mistura das gomas χanLana-1ocusLa. [)os resu1Lados obti dos . sc•l cci onar an1-so aquo1 es hi dr oco16i des que pr opor ci onar an1 τnf\.i or· ε-sLabi 1 i dado ao si sL&rna apόs ο cozi mΘnLo. Os hi droco16i des sε·lecionados ~oram as gomas guar, χaηιaηa, locusιa

e

a mistura

χanLana-1ocusιa sΘndo quo dcstes, a goma χanLana. a goma guar Θ goma 1ocusιa proporcionaram melhores resu1Lados na estabi1idade do si stema ao

cozi

menιo C QQ, ΟΧ, 90, 5Χ

e

91, ΟΧ) respecti vamenLΘ)

e

a menor

si

nε-rΘse C Ο. 01 nιl, Ο, 08 m1

e

Ο, 1 Ο ml /g de pasLa) na concot"1Lrac;:ao

ΘΠ1Ul si ~i Caf)LC do!::

1. ο~;. I:λ:ιter rfli nou -se Lambθm }Ίi drocolόi dcs al"lLeriormel"lLe

capacidade

seleciot"1ados. Os

resu1Lc:ιdos capacidado

obtidos mosLraram que a goma χanLana proporcionou elevada, quando comparada com

a omu1si~icaηι..:.

capaci dade- eτι1ul si ~ i cant e obt i da com as gomas guar • 1 ocusιa e a n1i s.Lura χai"1Lar1<>.-1ocus::ιε~. ForLJ.m obtidas ~ot..omicrogr·af.ιas dos sisLen1as ~or m<:.ιdos por

:fΌLogι'~fias foi

carno-~gu~

e

carno-agua-goma χanLal"la. Destas dcduzi do que a goma χanLana a Luo:ι somenιe como um eεL~bilizc:ιηι~ do s.isLem~.

Un1e. vez que ο si sLema ~orn1ado por carne-agua-goma χaηιaηο:ι apresc r1t..ou m.: 1 t1or· esLabi 1 i dado ao cozi π.eιηLο ο n1ol hor capaci dad.;.o

cmu1si~ica1"1Le. cscolhEJu-se esLe si stema para roalizar LEΙsLes mais espc.ci~ico::.. Foi est..ud.::.do ο ε::,.foito d~ι adic;:Z.:o dι;, polifΌsfato::: f)O sist ema ~ormado por carl"lρ.-agua-goma χantana e foi obsorvado quo esse si st..€.-ωd tf: t~o est..avel ~.ο cozi n)Θr1t..o quanLo ο si st..en)a f'or r11:ιdo poι­

carl"lt:.•-agua-po1i~os~aιo. EΓ1LreLc:ιrιt..o, ο si s tema ~ormado pel a mistura χanLana-poli~os~aιo CO,S~~ de cada um destes) ~oi superior ao sisLoma

(13)

vi

fol"mειdo s6 con1 a gorι13. xarlla.nε.ι (Ο, !3%) ου s6 con1 pol i fosfa.lo C Ο, !3%),

pois as quaJ)lidades de caldo libo!"ado fol"am 0,3 rnl quando se usou

polifosfal o na conccnll"aς:ao de 0,5% e 0,34 ml quando se ulilizou

goma xaJ)ιana J)a concenll"aς:~o do 0,6%, enquanιo quo ο sislema

carnΘ-Δgua-polifosfalo CO, 5%)-goτna xanιana CO, 6%) l i bo!"ou Ο, 20 ml dΕι caldo. Foi est.udado ιambem ο o f c i lo da adiς:ao do gordu!"a. Α gordura

foi adicioJ)ada r'las concent.raς:oes de 6, Ο, 12. 6, 2!3. Ο

e

30, Ο% nos

sislemas formados por carne-Δgua, carnE)-~gua-goωa xαnlε:ιna (1, 0~.), carJ)e-agua-goma xaJ)laJ)a CO, 5%:>, carne-agua-polifosfalo CO. 5~.) e carJ)e-agua-goiι1a xanlana (0,6%:>-poli f osfalo (0,6%:>. FΌi observado que

a adi ς:aο de gordura di mi nui υ a si ncrese em lodos os si slomas

est.udado~. Dos si sιernas lcst.ados. ο si slerna for· mado por

carnc-~gua-goma xanlaJ)a (0,6%)-polifosfat..o (0,5~.) foi ο que most.rou

a ωenor· sino!"ese. FΌr·arιΊ ρrcψal"adas salsicl1aS coΓJlc.•Γldo goma xaJ)laΓJa.,

gon~ gua!"

e

amido

d

e

maΓldioca. Est.as salsichas ap!"esonla!"am a mesma

est.abi 1 i dade ao t.!"at.a.mcnt.o lόl"mi co assi m como n~o apl"θS&Γlla!"an1 difereΓJς:as sigΓlificat.ivas quant.o a prcfcr·&ncia. Ent.l"et.anιo, as salsichas on.l;:ιt.::~das pΙ"epa!"ada.s cοτι1 goma xaΓJt.ana l"ot.ivoram m~ior cont.eόdo dc gol"dUI"a, da.Γldo um produt.o com melhor aparCΓlcia.

(14)

vii

Diifereηt. t.ypεs ο1' con\rflσrcial hydrocolloids were ι:·valuat.ed in a syst.em of meat.-wat.er aι a proport.ion ΟΙ 1:2. Diiior ent.

conceηt.rat.ions C1 6%) of t.he following wσre used: sodium carbox.imet.ilcellulose, gelat.in, cassava Cmanihot.) sιarch, st.arct1 modiiied by phosphaιat.ion, ar abic gum, guar gum, t.ragacant.h gum,

χanιhan gunΊ, 1 Ocusι bean gum, CD.rragoenan,

mot.hoχy pecιi n and 1 ow me-t.hoχy poct.i n and

sodi um a1 gi na ιe, hi gl-1 ιhc mixt.ure of' χant.h.-ιn gum-locust. boan gum. From ιhe rcsulιs obιained, ιhose hydrocol1oids ιhaι gave more st.abilit.y ΟΙ t.he sysιem ai'l.er cooking were select.cd.

Τhι:.- gurιιs choscn wc·rc· guD.r, χε-.ηιΙ')ω), 1 ocusι b&an and t.hι:~ »Ίi ~t.urσ

χant.han-1 ocusι boan, wi t.h ιhe f'i rsι ιhree gums havi ng ιhe bc~ι

resu1ιs in ιhο sysιcm slabilily of cooking

(9

9

.0

%, 90

.

!3%

and

91

.0

%

respccιly) along wit.h lower· sinc-resis

(0

.

01 n\1,

0

.

08

rιιl and

0.10

ml/g ΟΙ baιιer) at. ιhc conccnt.raιion οΙ

1.0

%

.

The emulsiiying

capaciιy of' ιhe selecιed hydrocolloids was also doιermined. The χant.han gurfl donκ>sιrat.ed hi ghε-r enιul si Iyi ng ca.paci t.y.

Phot.omi crogr aph~ ΟΙ ιrιe~ι-wat.er· and meaι-waιc·r -χanιhan gunι wcr· c:. obιained, showing ιhaι χanιhan gum Δcιs only as sysιom sιabiliz~r.

Si ncι:· lh~ sysιom f'or n-ιE:d by nκ<::.ι-w.:..ιcr -χ.:ιnιhar. gυιη ~t1owc-d ιh.­ bes ι sιabi 1 i ι Υ ΟΓ'Ι cook i ng and ιhο bes ι enΊul si Iyi ng cu.pD.ci ι Υ' ιt).l ~

sysιem was sludi c.·d wi lh respecι ιο ιhc: ciiocι οΙ t.hc· addi ιi on of

polyphos~1nιcr ιο ιhe sysιcm mr; ι-w~ιor-χAn'l.han gum. I l wns obscrvcd

t.h~t. ιhi s syst.crιΊ i

s

r.norL !:.t<:.l.Λ ι:· on cool~i ng t.han t.he syst.c:ω mσ.:ιι-wat.cr-polyphoΞ-phaιc. Thc. >: r1ιh.::.n-polyphosphaιc- miχιure CO.

!3%

eacl1) was bc.t.ιcr ιhan only χL.n..,ll< Ι) gu:n CO. S%) or only phosphaιe>

co.

c:..

o

Πιο.:..ι-\ι<...ιc-r sysιc::·!,; L..: :::;~ uc-.:.. ιι)' qu.:..l'!ιi ιy of' juic< C'XUd<:\ιed wι:•rc· Ο. 20 ml , Ο. 3·~ nιl and Ο. 30 nιl r e=-p( ::::ιi vol y. The eίΊοcι Ιaι addi ιi on

w.:ι~. ~ιudi€:d c:,::; wσll. Thc· f;:.l v;.:,s ~.ddι.:·d aι conconιr.:λιior1s οΙ 6. Ο,

12.

5,

25

.

0

~nd

30

.

0%,

t.o rιu χιures πιade οΙ meaι-waιor , mι,;...:,ι-wa.ler-χ.r.nιhC\1"'1 guπι (1. ο:::.:::> ' πιε..·.::.ι-wa.ler-χarlιharl gun1

co.

!3~σ . mc~L-wat.er-polyphospha.ιΘ (0.5~~. It. was observcd ιna.ι Ιaι addιion

(15)

vi i i

low&red t..he si)')er&sis l)') all t..he mist..ures st..udied. wit..h t..he OJ')e ~ormed by meat..-wat..er-χa)')t..ha)') gum (0.5%)-polyphosphat..e C0.5%) showi)')g

t..r1e

1

owest.. si J')er esi s . Sausages COJ')t..ai J')l ng χai"Jt..ha)') gurf\. gu~r· gurι' a.J')d cassava st..arch were prepared. These sausagos prese)')t..ed 1')0 sig)')iί'ica)')t.. diί'ί'ererιcε:s i)') t..erms of t..hermal st..abilit..y and flαvor. However . t..he ca)')J')Θd sausages wi t..h χa)')t..ha)') gum ret..ai I"Jcd a great..or·

(16)

Pag. -1

1

.

Ι NTRODUς:.AΌ.

Na indόst~ia de alimenlos. os hidrocolόides ου gomas, como &=ο comυmenle conhocidos. s~o ut il izados como agenles modi~icadores da le>."lυra em di~erenles lipos de prodυlos. Ο lern)o gorι1as re~ε-r·e-so a υrl\a ampl a var i edade de composlos que i ncl ui pol i ssacar .1 doos de origem vegel a l . rαιcrobiana

e

pr oleina animal. CANDRCS~ 1975a). Estas gomas lem υma ampl a gartιa de pr opr i edades ~υnci onai s , podc-ndo ser υtilizadas como agenles espessanles e geli~icanles, ου seja, como aρcntes ~ormadoros de textura CIGO~~

1QB2)

.

Embora os hidrocolόides sejam amplamenιe υtilizados na prodυ9~o de grando nόmero do alimentos. poυcas lόm sido as lonlalivas do sυu i ncorpora9~0 eιn prodυtos de carne processada. Νο Jap~o. l&n,-so τιu slυr·ado prolei nas n~o-carneas com hi drocolόi des, para scren) υsados como adi t i vos em sal si chas ~ei las com carnc.• bovi na C Ν,.'..ΚΑΟ e AJ.1Af.Π,. 1 Q80) e em sal si chas ~oi las com carno de pc-i χc C DPCO~ 1 Q83). Nos Estados Uni dos lem-sc.· ~ei to, tambem, a.l gυmas lonlali νas pa.ra aυmenta.r ο uso dos hi crocolόides en) prodυlos carneos. \'JALLINGFORD e

LABVZJ. C19

8

3)

a capaci dt1.d~

υsa.ranι di ~erenles m6t..odos ~.1 si co-qυ.1

n

u

co~ para. modi r do ro~en9~0 do ~gυa d~ diversos hidroco16id~s macromolocυlare>s en1 s:.istemas cont..ε.•ndo agυa, gordura

e

carrH·r d.:.· porco; conclu.ίran) qυe. os m~t..odos ut..ilizados n~o most..rarc:ιm corrc-la.9~.<.>

ent..ro ~ . .1. FO;~ eι al C 1 G33) adi ci onar·an1 goma xa.nt..an<"\

c?.r ragona c·n1 s:.lsic}).:,;:. t.ipo f·ranl:~~.:ι·t..c:r· usuda~ p.:..r:, ρicl~~, μ~.Γ'<• c.νJL.:;- c> ι:ι',iιο d~t..erioraιivo do acido na ε.·nιul sii:o.

Com base no cxposιo ant..εriormcnt..c , t..orna-~L n· cc~~~rio um

est..υdo mai s amplo do uso de hidrocolόidGs em sist..em~~ c~rnco~. Uma VC~ qυ~ , 0 υsο d~ cqυipam nιο Ε>Μ ε~cala pilot.o rLqUι ~ 9Γ~ndos quantidades de maιιria prima ocasion~ndo υm aυnκ·n~o do cu~~o da eχperimt::nt..ayao, beω corno, υrιι di!Ίcil cont-rolo c:Jo. pa.rfιπ.--ιro::. envolvidos, portanιo, ~ convoniont..e, n~ ~ase inicial, ~ υιili2~9~o do υm sist-ema modc.lo Ε.'Τtι ειscala dc labora.t..όrio, no qual <·~ιes par~met..ros envolvidos sejam ~acilnienl.:r conlrolado::: τ.J.nirtιizando

(17)

F'.~g. -2

ma~erial. ~empo

e

cus~o.

Ο presen~e ιrabalho ~em

como finalidade

esludar:

a)

Ο

efeilo

de

diΓerenles hidrocolόides macromoloculare~.

pre-selecionados.

nas eslabilidade de sislem

as

mod

e

lo carne-agua

usando os melodos de TOWNSEND

et.

al C 1

Q68) e

de

J.fORRI

SON et.

a

1C1971).

b)

Ο

efeilo

de diferent.es

hidrocolόides

na capacid

a

d

e

de relen9ao de

Δgua

e

no

ίndice

de solubilidade de

ni~rog&nio

no

sislema

modelo

carne-agua

c)

Ο

efeit.o

de

hidrocolόides

em sislemas

carne-agua-polifosfaιo.

d)

Ο

efei

lo de

hidrocolόides

em sislemas

carn

e

-agua-gordur

a

.

e)

ο

efei

ιο

d

e

hi drocolόi

d

es

em

si sιemas conιendo

carne-agua-poliΓosfalo-gordura.

f)

Ο

efei

ιο

d

e

hi

drocolόi

des na capaci dade d

e

relen9~o

de agua

e

gordura na

ιeχt.ura

de salsichas.

(18)

pag.-3

2. REVI SΛΟ ΒΙ BLI OORAFI CA

2.1.

Hidrocolόides

Os colόides

hidrorilicos

ου hidrocolόides sao polimeros

d

e

clcvado peso molocυlar qυc se dissolvem ου dispersam cm ~gυa para

agi r con1o agent.e espessant.e ου gcl i fi car1t.e e most.ram propr i edados

sι::cυndΔr

i

as

de

c-mι.ιl

si

fi

caς:ao. de

eslat)i 1

i

zaςao ε~

de

encaρsul aς:ao

( GLJ CKS:HAN.. 1 986). Os r1i dr ocolόi dos s~o cl assi f i CEιdos r1or m&l rι1cnt.e como polissacarideos e agrυpados de acordo com a sυa origem

1 982) . Qu~ndo u'\..i 1 i z ::\clc>~= na pr ι:-p::\r aς ao dε- emul soos , nao

CIGOE ..

emulsificant.es verdadeiros. Ist.o 6, ~lcs nao at.uam por meio

de

seus grupos hidrofilicos ου lipofilicos ; cles at.uam como est.nbilizant.es ου prot.et.ores das emυlsoes. Α dos t1i drocolόi dc·s

essoncialment.e, aυmcnt.ar a viscosidadc da fasc aqυosa, ο quo diminυi a t.end~·nci a da ase

di spεr

sa dc coal ε•sccr· , ο corlsoqϋont.ε•n1Θf'1t.ε•, a

erι\Ul sao ~ est.abi 1 i zada ( GLI CΚSJ•ίAN.. 1 979). Α Tabc.·l a 1 most.r a os

hidrocolόides mais comumont.e ut.ilizados

em

alimcnt.os , bem como suas

respect.ivas fυn~~es nos mesmos CPEDERSEN .. 1979).

ΤλDΕLλ 1. HidrocolόidP-s e sυas fυn9oes nos alimont.os.

Hi dr ocol όi dc F U Ν ς: .Α Ο Espεssc.~nt.c ~---~~--- ---Gotnr\ gυ;οι r·

+

C-.οrιΊ<• 1 oc υ~-; t...::ι Al gi rι.::.t.o Agar C.oιr 1· c.ιgc.·na Dc.·r· i vados de Cc:l υl ose Gorι1a Tr agacant.'" Goma Arabi ca

Amido

Goma Xant.ana

+

+

+

+

.

... +

(19)

pag. -4

2.1.1. Alginat.os

Os a1ginat.os saΌ exlraidos das a1gas marrons CPh~':__C!_Pf::Yc~c:)

c

t.&n1 si do ut.i 1 i zados por rrιui t.os anos crn a1 i mor1t.os C J ONES,. 1 972 ~

COTTfiliLL

e

KOVλCS,. 1980). Α mol ecul a de al gi nato

c

um pο1.ί n1ε-ro

1 i near fΌr· rnado por monόmeros de

aci

do D-rnrιnυr·όni co

e

aci

do

L-gul urόni co e cont.~m cε:r-t.as rε>gi e>o~ cornpost.a~ 5orικ.•nt.e de urn ου

out.ro ~cido, re~eridos como blocos Μ ου

G,

e

rcgie>cs onde os dois

monόmcr· os a1 t.er narι1-sε•. As pr- opr· i cdades

r

-

ε-o16gi cas da so1 υς:&ο aquosa

de um t.ipo de alginat.o dependem da propor9&o

e

dist.ribui9§o ent.re os

residuos dc.· .1.ιcido rtι.:ωur·όr1ico ε., gu1ω·6ι1ico CGLICKS.I-1Atl,. 1979). Os geis:.

prε.ψar-ados corrι a1gir1at.os ricos ε·rι1 fιcidos gulur·όnico sR'o n1ais ~irπι~~~­ ε.· rιιC:flOS ε.·1ftst.icos do que OS pre.-parados COJ11 aJg.in;ιlo:. ΓlCOS ε.•n1 acido

m<=ιnur· 6r1i co. Os. a1 gi nat.os podc.-m ~or mar g{•i s a ~r i ο ad.i ci onando-sc

ca1 ci ο para i nduzi r as associ a9e>es i nt.εr mo1 ecul arcs C GRλΝΊ,. et a 1,. 1973). Esles mesmos aulor·εs sugι::rir·aιn quε ο gε.•l lc.•m um<-ι εsιr-ulur.:ι

l i ρο "cai χct dε• ovos" quando os .ί ons cfι1 ci ο 1 i gωιι-sv r1as cadE--i as c:Jc,

po1

1

πιιΝ· ο.

Os al gi nat.os sao ut.i 1 i zados como eslabi 1 i zanlεs cf'c.-li vos c.-n1

soι·vε.·le-s e em sobr-c.·rllc.·sas r·ε.·ct1c•adas cοιη pc.·d<"ι90~< dc· fr-uιas "i>ι

na t'\.U"a". Α eslal>i 1 i dadε. ao ca1 or dos gC>i s de al g.i r1alo pε-rmi t.c.· sσu u:-.u

Ctιι si s ιι:.ωas gv1 i f' i cant.εs ιε:r }}ιοr- ι-c:.-vc~r s . .ί vc:i s. Por cχ.::nφ1 ο. as t i τ iιS dι­

pi mcnla vcr mc.-1 t1a, quc.- sao 1 ar ganιc·nlc ut.i 1 i zada~: ρar a enct1i rnε.-nlo d·.

azι:.i ton:1s, pι:.·r manc.•ccrι1 i 11t.act.as dur· ω1lc.· ο cozi τrιι::-ηιο ~:ι:• ρr ι"'Pc<r-adΛ~ cσιιι

pr· εψa.r ada.s cοrιι car r a.ge11a C SANDERSON,. 1 991) .

D-.:.·vi do CJ. suc:,~ οχcε.·l c-ι·)ιι· pr opr i ε:dc:·d.:-: (•

b~Lido, cr· erι)(> c::ongε.·lado, pudins.). Os a1 g.i r1~los gι::} .i f'i Ccil11 ου

ρr·ecipit.am a. l><.ιi xo~- vcιlores dι::~ pH ..:.-, por eslι:· rnot.iν<:>, n&o ρoclorι1 SL'r

adi ci o11ados cοιι:ο e~.ιa.bi 1

i

zanlε.·s c.iι:· n1ui t.os pr·oc!ulo:-. fιci do::.,, La.i ~

COn)O: molhos ~r·ancε-scs, mol}Ίos ρ.::ιra sa1adas c- ~ucos de ~rut.a~.

(20)

p.ig. -6

grupos de acido carboxίlico fΌrc:ιm parcialment..e est..eri:ficados com 6xido dc propileno para cvit..ar goli:ficaς:~o ou precipit..aς:ao. Ο

al gi r1r~t..o dσ pr·opi

1 enogl.i

col usado er.ΙΊ ba..i χas concer1t..raς:C:>Eis

proporcioncι eχcε.·lcr1t..e est..ab.ilidade na. espunH:ι da cerveja CSANDERSON,

1QG1; ANDRES, 1976b).

Rcccnt..cm~nt..c, os alginat..os t..δm sido ut..ilizados na. :fabricaς:~o de pr·odut..os que .i πιi t..ar.ΙΊ al i πιcnt..os. Ο a.l gi na.t..o :faz part..e da mi st..ur·a m~t..riz C:formada com ο ali mcnt..o cort..ado em pedaς:os Θ uma soluς:~o de algina.t..o dc sόdio) qυc ~ eχt..rudada em moldes, para se t..er a :forma :fi n<:ιl dσsι:·j ad;;ι, dε~ηt..rσ db- υηΊ bant1o de sal de cal ci ο coagul ant..ε•. Ent..re cst..as imit..aς:~os cncont..ram-se aneis de cebola, cer ejas, &.Ι'l~Ίl ogos dε; cc..r nc ο i

n'i

t..a.ς:~o dε.• ca vi a.r C GLI CKSMAN, 1 997).

2.1.2.

Carragenas

Ο t..crιno carragcna descrevc alguns polissacarideos sul:fat..ados

ε·xt..r· ai c!os dc~ vAr· i as al gas vε-r· r.ΙΊel has C Rλodophyceaa) . Possue t..r ~·s

grtιnd.;::s :fraς:~σs: kappa Cκ), iot..cι Cι.), ι:.. l an,bda Cλ). Todas as t..res fraς:~cs sao formadas por r esiduos de galact..ose sulfat..ados em graus di fΊ:~r c.·ηt..c:s. 1 i gados a.llcr· na t..i vamer1t..e α1 - t 3 ε.· {91 - t 4 ,

c

sε.·u mccanismo

de

gcli:ficaς:~o

&

bom ont..cndido a nivol molecular CMORRIS

c~ι .:;1 , j 980) .

ροr· Ulιl

fr·aς:oι~-~ kappa c· i ot..a mocani SΙJΊC> k)a.seado n;;ι

for·rfιaπι geis for τη;:.ς:aο de

t..crmicamont..e roversivois

umc:ι c:s:.lrut.ura de> dupl a

tH. licσ pc·los polirιιι:.r·os dH c;.,ι·r·c:ιrιι::n;:. CREES, 19GQ). Ειιι soluς:ao 'ιquο~-.:ι

os pol1rncros d<.ι c<:ιrrager1a exist..otιι como cadeias ao acaso; rnas cοιtι rc.·:;:.f'r·i ειτιιΕ:nt..ο, ο::. poli rιιc·r·os for· rΜ-.ΙιΊ uτtιa r edε· t..r· i di rικ•nsi onal , na qual as rnol έ·cul as c.•ι.ΙΊ fΌr· ma de }Ίέ-1 i cε:s s~o os JX>r1t..os d~ j unς:&o das cadε::.i as.

do_. pol i rιιι:.-r·οs.. Dur·c:ιnt..e ο r·c.'~-fr i amcnt..o provoca-sc~ a agr·ogaς:aσ de:::.l;,: zonas d~ junς:~o. promovendo ο desenvolviment..o da est..rut..ura do gG1

C f~EES> 1 972) .

Λ presc.·nς:a do 1 ons met...ftl i cos di vc:r·~.os l i pos do carr·agε..nat..os.. Α

forma g~is qucbradiς:os propensos a.

a:fet..a a form<'\ς:ao do gcl pEtl ο:::. κ-car ragena con1 1 ons pot..as!::: . .i ο sinerese; com 1ons d~ c~lcio

(21)

pag. -6

Γosu1~a um ge1 de es~Γu~uΓa Γίgida. Na pΓesenc;:a de ίons ca1cio. os

gt~i s do ι -caΓ Γ agcna sao ιnai S Ε->1 as~i cos do quε: os fΌΓ n1ados cortι

κ-cc.Γ Γ ~~g~ΙΊCι caΓragenas sσ1ecionar a λ-caΓr·agc~r)a nΊis~uras das c:~ rnc-1 hor C SλNDERSOJ~> 1 981 ) . ~Γ~s go1ifica frac;:oes

e

.

por~an~o. .ί ons. As deve-se

Α so1ubi1id&d~ 6 ou~ro fa~or impor~an~e ~ es~a re1&cionada com

a quan~idade dG grupos sulfa~ados na mol~cula da carragena. Α

C&ΓΙ'agE.-f1Gι

e

b~τιΊ conJ-1ι:'cida por· SUθ C~ιpacidado dε· E:S~abi1izar· as

pr· c'~e1 nas do 1 c:i ~t:' ε sua u~i 1 i zaς.ao 6 a1nμl a nes~e.-s pr· odu~os. Es~a

caf~cidade dev~-se

b

in~orac;:~o quo ocorro en~ro os grupos sulfa~o da

c&r·ι'agι;.na e os grupos car-r-egados d~ι pr·o~eίr1a CJGOE>1982). Α adiς.ao

dc uma fraς.ffo d~ cnrragona Cκ

ι λ) em maior concen~raς.ao do que

a ou~ra. pode modificar as propriedades do gel formado. Por exemplo.

os geis rίgidos da κ-carragena podem ser mais el as~icos e com menor ~endct:·nci a

a

s.i ncr·esε• pol a

i

ncl us&.'o dσ ι -carragena. Mi s~uras comc:r· ci ai f=; de arnbos ~i pos sao ύ~ei s na el abor aς.~ο de sobr eme-sas.

cobεr~uras ο produ~os fluidos dσ lci~c- CICOE, 19θ2) . Ο sinεrgismo da QΟΤfΙθ locus~a COnΊ ι-car·rε;ιgE.·na nao Θ>S~f-ι. rc:l acionaclo COIJΙ a forcya do ς!.:tl

ε sim cortt ~ι ~ertιρora~ur·a clσ gc·lificaς.ao ο ο ωoclε.lo Ι·o.:,olόgico. Os gΘis

prnduzidn~ p~la ι-carragcna ~δm uma ~εmμ~ra~ura dc g~lificaς.ao baixa ε::· n;os~rani modc.,l o ~i~~c)L.r·6μic:o. /'. adic;:~ίo d·:·· uιιι~ι μ<.ιι·Lι~ ι!ι: ~uιιιc.ι lo<.:u~.L.ι

pc~r-.:-, ι:!~:;;_ r:Ι·-J ι -r::( ι 1 ;,gι:.n;,, .:ιurιι( ϊ1~a a lωϊφc·raluΙ··c.ι dc.· gcl i f i caς.ao c

pr·oduz um gel com rnolhor·es pr·opriedades de- fluxo CIGOE., 1982).

componon~o

es~abiliz~n~c quc cvi~a a sσpar-aς.~o das fases ou sinerese duran~e a a.rmazent~~ι· ')ι.. [Xo11i..r·' ?..~ gorι1<:ιs quε:~ pοdσrι·ι prοπιονb'Γ a i n~ε.·r·a.ς.blo detS carragen:oιs com a:::. pro~eίnas ~cn1os sal de s6dio de

car boxi rι,,-l i l cι:.·l ul οs.ι: , gοπιc.ι guar·, goιnc-ι 1 ocus~a, e gon1a xan~ar1a. Α

adi ς.aο dc.· Ο, 01 Ο, 02% db' carτager1a C com basε.• no peso ~o~al da

rιΊis~ura) f'or·r1ι:.·ccr·tι nι.::ιior esla.bilidacle θ rικ:lhor· funciorJalidade

a

(22)

pag. -7

2.1.3. Goma Guar

Α goma guar

e

ob~ida por moagem da semcn~ε dc Cyanops is

--

--Letraeonoιobv.s CF'anιilia Leev.minosae). Α goma guειr έ uma

g&lac~omanana que consis~e de uma cadeia principal dc unidades

β-D-manopiraf'losil ligadas en' 1 -+ 4 e cadε•ias la~ε>r·ais for·rnadas por

uni dades de α-D-gal ac ~opi r aJ'Iosi

1

1 i gadas em 1 -+ 6 C ΗΙ F~sτ

e

J OJ~ES ..

1 948; V/HI S'fLER e DURSO.. 1 9!31 ; 1 952; BAKER e WHI S'fLER.. 1 97!3) . Α hidrόlise enzim~~ica da goma guar d~ manobioso, mano~riosc e

6-0-α-D-gal ac~opi rar'losi 1-D-mar'!opi rar'!ose. Α rel aς:~ο dε> D-g€ι1 c..ιc~osc

para D-mar'IOSe l)Q goma guar

e

1:2. ο gι·au dc: r·arnificaς:ao l)Q goma

(:-respor'!savel pela sua fΔcil hidra~aς:ao, assim como, pola sua facilidade para formar por'llcs do hidrog6f'lio.

Α principal propriedade da goma guar

e

sua capacidade para formar sol uς:CSes col o.i dai s vi scosas quar'ldo

compal1 vol com

hidralada. Devido a sua r'!a~ur·eza r'!ao-iόr'lica, el ε-lr· ω i ιοs r'!unι ampJ ο

if'llervalo da concer'l~raς:ao desles. CoJ'IC~r'llraς:~os olevadas Cacimn do 5%) de sai s rrιul l i val er'!les afelarn a hi dr·a~aς:g:;o

c

pr·oduzem g6i

s

.

Por· exenφl ο: os 1 ons boralos aιuam cοιϊιο ager'!les de 1 i gaς:CSes cruzadas quar'!do c:ι gorι1a guar 6 }Ίidralada par·a forιη?.r a es~ru~ur·a do c;;ι-:.1.

Polissacarideos con' nuιιιer·osos gr·upos hidroχila adjaccnlc:s na posiς:~ίo cis podom formar g6i s do bora~o ~ridimcr'lsior'lais CDEUEL οι al~ 19~8) . 03 gέ-i s:- dc~ bora~o sE.ro r·evors1veis. GC•i s pode-m sε·r· for-m<ιdo~ u l i l i zar'!do-so oulros 1ons mol~licos CCH~J~f·~ 1967).

F.τιι quc i j ο~. C Ο, C:!:;

sir'lerese

e

produz m~lhor ιeχιura. Em sorvolcs usa-so 0,3% do g~n~

guar pειr ο:ι τιισlhorar su;ι ιc..χlur·c:ι c.• rnasligat>ilidc:ιde> C\':Cr~I'Jl:_. 1 ~C;(>). Ειιι cobor lur as de aς:ύcar , 1 par· l c d(~ QOTfιrt gu;ιr mi slur ada CIJ) 2~0 pnr· l c:;.

dt:., aς:ύc•~r c..· 30 parιc.-~ dc f.guo:ι, cvila qu(· L~ cobcrlur:.: f i qur:· ι:χ:ρ: 10~ ••• e se adi ra

a

eπιbal ageπι C J.~ER, 1 97Ί) . Α gοιη;ι guar· ιem s.:i do u l i 1 i ;_.;ιd<ι corrιo espcssanιe en' τιιοJ r1o$ p.:ιr· '• sal a.d.:ι, pi cl es c, lcτnμc.·r ο:=, ι::Jιι

conce-nιracyoes que νar· i '-.rιϊ c:nιr c..· Ο, 2 e Ο, 8%. Α gοmιι gυ~υ· sό. οι.ι cornbi nada con' agι..r· na cor'!cer'!lraς:iίo dc Ο, 5~ ~

processamer'!~O de produlos enlalados de ca.rf'l~. pois evila a

ύlil no mi graς:~o

(23)

pag. -8

dσ gor·dur~ dur.:ιnl0 ο ar-ιηazenamσnlo Ε>· dirιΊil"'ui a sil"'erese. As mislur·as

dσ gcma guar e car ragcl"'a s~c usadas em bebi das de cacau, bem ccmo em

Α gcma guar 6 um 1igal"'le de Δgua ericiel"'le cm produlcs dc1 carno mo1 da C sa1 s i chas, han1burguer·, qui be) , palcs e vfι.r .i os culr os a1 i rrιL~rΊlcs col"'go1 adcs C SANDERSON, 1 981).

Α goma guar- e a gcma locusla s~c ccmpal1veis ccm muilcs oulrcs po1issacar.ίdecs

e

cm

alguns casos έ: cbservada uma il"'leracy~o

sirH:~ι·g.ίsl.ica ccrιΊ agar·, carragena ou goma xal"'lal"'a CDEA el al, 1972; 1977). Esla inlcracy~o έ: muilo mai o r l"'a goma 1ccusla por ser mencs

r· aιίΊj r i cad<:ι ε: • por·lanlo, fcrn1a rnai cr l"'ύmero de associacy~es

il"'lcr-molcculares, ο que podo r esullar l"'a rormacy~c de um gel pσrmal"'c·nlι:. Na gοrιν=ι gu.:ιr, dσvi clo a seu al l o grau de subsl i l u i cy~Ό e

a

i l"'lcr· acyoos ρronunciadas, pr·ovoca-se um aumel"'lo

vi s.cos.i dado. C'Ιι'ι 1 ugar do U)Ί)cλ l ond6l"'ci a pa.r a gel i r i car ( DEA el al, j !;'177).

2. 1. 4. Gorrιa Locusla

cvrιsi ~ lc:. dι.:. g.;:l .:.c:. 'Lοιιι~ιΙJ'"'ΓlΕιS, 3 - 4~ pε·rιlosarιas, !3 - 6~ prolcίn~. ccluloso ο cil"'za~. Λ viscosi dade de suas sol ucy~es aquosas

h goma 1 ocusla ό urn pol1 moro d.o'

D-n1.:HJosι: , corιlerιdo c. τ,ιτ· ο c.:.d.:ι -1 ου 5 urιi dados do D-mιιrJosσ, uni dados dc D-g ..

:

i

.:ιc:. losε.- 1 i 9<ιc.J.,~. no C-6 C \';ΗΙ STLER c Sl·W~T, 1 953; BAJ~ER c·

1 975). J. golι'ιa 1 ocu~la aquccid~

di sso1 vi da, j Δ que έ: par ci a1 rrιerιle _ ο1 ύvel enΊ Δgua r r i a. Α gorna

locusla 6 um poli~s~c~r.ίdoo noulro

e

a vi~cosidadc dc suas solu9~e~ r1i:'o 6 arc·l~da pcl ο pll Τ1UΠι

i

rιlc·r val ο dc 3 - 11 ; mas deperιc.IE>rlclo do

ι~r.Ί::.nt1o ιnol ccul ar , suas sol ucyuos sao opacas

e

ci

rιzε.-rιlas C SANI>J:::f~SOΙ~, 1 Ρ31). Λ gorrιd. 1 ocusla podε.· i rιfl uorιci ar a gel i f i cacyaΌ de oulros ~,σJ i ~!:'-c-Ιc.:tr·.ί d.;;o~; fΌr· ηι~'\ gόi s. r1unΊa ampl Ει f ai xa de pH cοιη carr.:ιg< ιΗι σ Κ C/. C ΠΑΚΕJ~, 1 9.-1 ~J ~ 1 95ι! ~ ΒΑt~ΕΓ~ c:l al , 1 94 9) . Gei s corιlerιdo 6~~~ dc.·

6g~r e 16~ do gom~ locus.la s~o mais elAslicos que os gόis cor1londo

(24)

p6.g.-Q

Α goma locusιa 6 amplamenιe usada indusιrialmenιe scndo eχcclenιo csιabilizador de sorveιes cremosos devido Α capacidado de absorver 'gua

e

ao seu alιo poder

d

e

inchamenιo. Α goma locusιa dh

excelnnιe resisL6nci a ao choque L6rmico nos sorveιes e n~o

6

afeLada pc.-1 ο Δci do 1 aιi co ou pel os sai s de ca1 ci ο; Θ um esιabi 1 i zanιo de baiχo cusιo e nao mascara ο sabor do produιo. Α goma locusιa aιua como liganιe

e

esLabilizanιe em carnes processadas, salame ο

saJsicha; ιem efeiιo lut,rificanιe na maLriz, f ac.il.iLar1dO as

opσr&.cye5es de eχt.rusao e adi ςyao do rechei ο. Α gοπιa pr·oporci or1a urη pr odut.o m<:>.i S hortιogόnε.'O, CΟΠ) mel hor LΘXLUr a Θ Larιιbέ-Τι\ di J))l nui a per· da de peso duranιe ο armazenamenιo. Na e1aboraς~o de queijos frescos , a

goma locusιa ace1era a coagu1acy~o. aumenιa em 10~ ο rondimcrJt.o dos

s6licJos no coa1ho

e

permiιe a rne.lhor separaςyao do soro. Ο quε.·ijo resul LarlLe ιem UTJ)a eχcel enιe ιeχt.ur·a.

e

mai s ~10Π\Og&neo, J))ai s suc-ιY(.' (.' re1uzenιe, alόm de perder ~gua

om

mcnor quanLidado. Α goma locusιa.

quando ut.ilizada

em

sucos de fruιa~. proporciona um produt.o claro

nas concenιr aςy5es de 1 - · 2~ do peso ιοιal C GL.I CΚSHAN.. 1986) .

Em pr oduLos de padar i a, a uLi 1 i zaςao de goma 1 ocusιa de al ιa

quc..l i dade pr oduz pasιas mai s uni !Όr nΊes, com mai or capaci dadε:-- d.::

r·GLonςy~o de G.gua, maior· elasLicidado σ rεndimont.os πιa.is alιos. Α adicy~o de goma locusιa em massas do bo1o e biscoiLos ιamhόm

pr opor ci ona mai or· es r· endi πιοnιοs, r esul ιando econorn.i a na adi ςyaΌ dC'

ovos . Α esιrut.ura dos bolo~ ο biscoiLos 6 mais macia e ιem um Lcmpo

dε: c:nvcl hoci mcnLo rncr1or·. Ε1 ο~, rc:t.6n1 rnε..-1 t1or· s ua !Όr m~ dur· Ar1t. (· ο

processarικ:nt.o e uLi

1

i zada con\o

ιais

sao mais facois osιc..bi 1 i zω:lor· ("

COJJ10: rrιi sιuras pr· σpar ados ,

congε:l adas, prat.os pronLo~ dc pcixos

d~) faLiar. 1 j gc:ιnLι=: cnι Α gon\<:ι mιιi Lo!=-1 ocusLa 6 a1 i n1ι··ι 1t.o~

para sopas. πιοl hos ,

e vegc-Lai s . Tern si clo uLi 1 i :;·;ιcJ;: para cst.abilizar cremo baLido, maionose, keLchup de t.omaLc, bc-m como molt1uS par-a saladas Ct~Cr:J~~ j 97'7). Α gοιrι:ι locu~ι; ... ;tμr·c.·!'C'JJL.:•

s.i ncr gi sπιο quando mi s ιur· acla conΊ ouιr os hi dr ocolόi d~:::~. Conι QOJJι,;ι

x<'\nLana, depcndendo das proρorςyoes

e

das conccnLracyoe:Ξ, uU 1

i

zadas

(25)

pag. -10

Α gorna t r agacanί.a ~ obti da da eχsudac;:ao dc νar· i as espι:Sci es d c.-~st:t':!§aι-u$ CF'an1.ί.lia Lee-um.irιosao) . Quando a gon1A tr·agacan'l.a 6 misturada com agua, somente a ~rac;:ao solύνcl chamada tragacantina se

di ~sol νc.• par· a ~or rnar· urrιa sol ucτao col oi da1 . Er1'l.r otar1'l.o, a ~r ac;:fi'o

ir1solύνel, formada de

6 0 - -

70~ dc bassourir1a incha dar1do um gol.

Quiτtιicamε.·r1'l.e, tragacanί.ina ~ uma mistura compleχa dc· polissacar.ίdeos fιcidos, contcndo por eχenψlo ο fιcido D-ga1acturόnico. 0.=, outros

ac;:ύcare~ obtidos por hidr6lisc s•o: D-galactoso, L-~ucose,

(6-desoχi-L-gal;ιc'l.oso) , D-χilose, L-ar·abirJosc, CJONES 0 S).ΠΤΗ,

1G4Q).

Α bas~ourina parece ser um polis~acarίdco acido m~ti1ado. Λ

cc.·l ul osc c.• ο aπιi do est~o pr·ε.·scr1'l.c>~ om pequcnas quc:ιr1'l.i dc:ιdc.·s.

Uma propriedade importan'l.e da goma ί.ragacanta

e

sua capacidadc

para ~ormar so1ucτ~es com alta νiscosidade a baiχas concentrac;:oes Ca

sol uc;:~o a 1% mostr a urHa νi scosi dade apar er1'l.e dc: 3. 600 cps a 60 r pm, rιum νiscosίιrιo'l.ro Br·ookfΊeld) e nas corJcentr·acτ~e:-s deι 2 -- 4~ forme~.

gcl . Α νi scosi dado i ni ci al maχi ma das so1 ucτoc•s dc gοιn.::ι t r a9aCaΓ1'l.a ocor-rem a pH 8, mas a νi scosi dade maχi ma estaνo1

e

porto dε~ p!J 5.

CompD.rada com out.r as

cstaνel rιum i rιt..crνal ο

gomas, de pH

a goma

amplo e

tragacarιtrι έ compl et..arnε•ιJLc· ser1do es'l.aνe1 a pH 2, ι uti 1 j zada em n)ol t1os a l:)as~ de νi rιagr b- C SΛNDERSON, 1 981) .

Α goma Lragacant..a ~ εst..aνel ao calor e Α acidez sendo

1 ar gamorιί.c· uti l i :;~acl;:ι εrn ιrιui Las i r1dύstr· i as con)o cs'l.abi 1 i zar1L<.· dC'

C.·Ιι1U1 soι:•s. Α gσnι:ι tr· c:ιgc:ιcarJLa ι{_. anψl C:i.TΙ101')'l.G- ut..i 1 j :7.cιcl;ι YJC:Ι ρr· t:·ρar eις:;;'ο dι.'

molhos para salada, Lemperos, bases para condimcn'l.os, licores doces par·a piclc::;, pr·oduLoΞ; gε.1ificado:~ n1acio~.. Lais cοιιιο: τιιΓιss:.rιr~ cοιιι pciχe, caldos, bcbidas, sorνet..es, coborturas uti1izadas cm padaria c rccJJc:i os ; ο na c·laboracτLo de crε:τιι(~ CGLICKSI:ΛΙ~, 1909). [λ:γidο c. ~.u.:

resis'l.όncia a ~cidos, a goma trag~canί.a ~ utilizada como espessant..r

c-m rnolt1os Lipo i ta1iano, f·rGι.nct:~ .• r·ocιuc.-for·t, pois est..c~ . cοι1ιε:ιιι 11:,ο rtιcnos que 3!3% dc 61 οο νε.·got..al enι sua ~or πιul aς:~ο. Gcr·al rnc·nί.c- usGι. -s.r· do Ο, 4 Ο, 75Χ da gorn.:ι, ba::;carldo-sc· r1o ρε.·sο total do nκ>l 1"10 ο Ε·ιιι

(26)

pag. -11

molhos di&teticos onde ο conteύdo de 6lco 6 1 5~. ο conteύdo da gonιa

e

Ο, 5 - - 1 • 2~ do peso ιotal do mol ho C

MEER,

1 977). Α vantagcrl) do uso da goma tragacanιa em molhos

e

quc forma um molho creωoso, dc apar&ncia mai s naιural ε com vida ύtil consider~vel

CN

EER

,

1977).

Nos condi mcnιos que sao obti dos por aquι::ci nΙe-nιo do

ε.·spε:ci ar i as crrι sol UyOC'S fιci dcιS a gοιιιa tt·agaccιnta atua como um estabilizador da emulsao

e

como um espessanιe da fase aquosa

CBURRELL,

1958). Α goma deverΔ scr adicionada ao condimonιo no final

do pc'l' i odo de ebul i cyao e a τfli sιur· a sε.·r

a

r esfr· i ada r1UTI) ιr-ocador· de calor. Α concenlracy~o da goma utilizada

6

0,4

--Ο, Β~ do peso Lotal do condi mι.~r1ιο.

Α goma tragacanιa

e

utilizada para estabilizar emulsoos ο

roch~ios

em

panifica9~o. nos quais podeω suspondε.r-so pur-όs d~ fr-utas, ar-οιης:ι.s naturais e ar-tificiais. Α goma for·ma uιη rechιa.-io cremoso. com bom brilho

e

Lr·anspar·encia, propor-cionando uma vida mόdi a 1 onga. Α gorna Lragacanιa terιι si do uti 1 i zada e1fl mi sturas para sor·vε.·te r1as concentraς:e5es du Ο, 2 - Ο, 35~ rnoslr·ando c:ι capaci dadc· do manιer e aumenlar sua viscosidade duranιe ο pr-ocesso do aquecimonιo

CMEER,

1977). Α patcnιε- de Pε-rin C1948) suger-e ο uso dΘ goma

ιragacanιa para pr-eservar leiι~.

2. 1. 6. Θοm~ Ar·abi cι,

arόbi ca ou gοπιa acaci a ό UnΙ~ Πιi stura CO!I)p} cxa dos do

Α gom.:ι

cόl ci ο, magnέ:si ο c: poL~ιssi ο do aci do c:ιr-Eιbi co. f: uma me>l

<

cul a

altanΊc·nιc ramificada e for·tεmcnιc crrιpacotada. Α csιruιur·a

pr

i

I)Ci pal (..· uιιΊ<:ι Ccιdc-i <:ι do uni d;-,dcs dε· β-gcιl <ιc Lcψi r c. I)OSC· conΊpl ε.•χa.

rnol ecul ar·

com algumas substituicyoεs na posiς:~o do

C-G

co~ varias ramificacy~o~. Α t)i dr·όl i so comp1 e-ιa fΌr nec(.' b.;:ι:::,i caΓιic-rιLc 4 acyύcarc::.: L-ar·al:>i no: r ,

D-galacιose, L-ramnose c έιcido D-glucurόnico CI-ΠRSr, 19CG; λNDIΞ:J:~SOi-1, 1971; GLICΚSHAN, 1979).

Α goma ar~bica ό muilo solύvcl c suas solucy~es ι&m viscosid~d~ bai xa sc conψaradas com a do outr-os t1i dr·ocol6i do::.. Α vi 5-Cos.i dc:ιd.:.·

(27)

pag. -12

supcriorc~. a viscosidado cresce mais rapidamεnιe, ιornando-se

possi νΘl pr·eparar sol uς:oes aci ma de !30~. Α goma arΔbi ca forma soluς:uc~ pseudopl aslicas que ι~m a viscosidade r eduzida

considc;-r·.:ινc.·lrnc.·r)ιe com ο aurnε.·nlo de ιempcraιura e ό ο hidrocolόidc

m~i~ amplamenιe ulilizado principalmεnιe pela s ua solubilidadΘ,

cω-~cιc.-r-.ίst.icas gelificanί.es c eslabilidade ao pH. Α goma ar-ab.ica ~

comp~liνc1 com ouιras

C SΗλRΜΛ, 1 981 ) .

prolo.ίnas, car boi dr· a ιοs

e

amido

Λ uιilizaς:fι'o d:1 gc.,rnc:ι .ω·c:λuicα dε:.-μc.•nιJc d~ su~ G.ις:~ο corno col6idc.·

proιeιor ου eslabilizanιe, da adesividade de suas soluς:oes aquosas

e

do sc.·u podc.·r ospossanιε:~. Α goma arabi ca scr·ve para esί.abi 1 i zar as e~pumas produzidas na olaboraς:•o de bebidas de baiχo ί.eor alcoόlico σ dc CC.ΨVC·j.:ι. Α gorι1Cι arabic<.t aιua COD)O ΘD1Ulsificanιe em soluς:~o.

οΓΙdc ~~ ~.-rnul sao r c.·su1 ί.aΓΙί.ο podε ser seca por a lomi zaς:ao par a

εncapsular ou f'iχar ο sabor. OEisί.a

podcnι scr relidos Chι niveis do 20

πιanε.ι.i r a , 61 eos essenci ai s 25~. Esles sabores sao ut-ilizados crn misί.urΔ:> para sobren1esas em pό, sopas, bo1os

e

bebidas

c SAt4nrΞ:r.$OΙ~, 1 981) .

Α goma ar-Δbi ca ~- ut.i 1 i zad.:ι ί.ambέ-rι1 cm produί.O$ do 1 ei ιe, como

por eχemplo sorvoι~s. onde sua f'uΓΙς:aο

e

rcί.ardar a crisί.alizaς:ao e ο

cr-esciπιenιo do~ cris t..c:.is . Urrιa misί.ura das gomas arab.ica ε carragena f'oi paί.c-nt..εacJa conΊo c.~ί..:.ιbilizador- de sorveιes por Le GLOAIIEC C1951).

Α gom~ arΔbicα ~ 1 argamenιc empregada na iΓΙdόst-ria dc

confc i ί.ar i c:., σndε· 6 uί.i l.i zcιda para emul si fi car- gor·duras c para rc.ί.~r d.:ιr- .:ι cι~ i ~t,al j zaς;~:o. f; ί.amb6m uί.i 1 i zadcι como gl acc~ ι;.ιη doccs ο dor i vados e cο1ι1Ο urtι cornpor10Γ1ί.O οιtι gοmει pe n1ascar· C c~1i cl ct-e) , bs.1 as cont-r-c:ι ιοs"~' ε: ba1 as στιι gσr· c:ιl . Errι j uj ut)a::- <~ pasί.i 1 ha~, nos qucιi ~ ο

cont.oόdo du aς:όcar- 6 a11..o e , ο cont-eόdo do umidade comparaί.ivan~nιe

b.:.ixc,, c.νiί.a cr-isί.alizc:ις:~o do aς:όcar c· ajuda .: disLr·i l:,uir homogoncamcnί.c as gorduras no produί.o, .impedindo quσ cslas όlί.imas

n~o rnigrc;ΙJι

a

suρcrfici c.· ο formcm uma camada gordurosa quc sc po~;sc:-ι

oxi dar· faci 1 rnc.,nί.c. f'.:~rc:ι f'ahr i caς:~o do conf'ei los a gοτιι.οι arflbi ca ~ d.i ss.o1 vi d;~ crrι tιgu.oι c , apό~. f' i 1 t..r-aς:ao da sol uς:ao, ad.i ci or1a -se ο

(28)

pag. -13

scrn JΥιυi la agi laς;aΌ. par·a Πιi ni mi zc.ιr· <"\ f"ormaς;gro dc.- bo1 t1as ου manchas op~cas. Tamb6m ε.i.i:o prcparadas ba1 as dc goma arfιbi ca pc1 a rni sιυra de aς;όcnr εm p6 ου f"inamεnιc moίdo com υma pasιa dc goma ar abica. Ba1as

dυras poυco doccs ου dicl6licas ο jυjυbas podom sor prεparadas pe1a

combina9~o do goma arΔbic~. sorbilol c manilo1. Α goma arabica cm

nίvois de 1 - · 3% f"or·mar·a ba1as dυr·as, dc 5 - · 35% f"or·rι1ara ba1as com

ccnιro menos consislenιe

c

pode-se oblcr υma bala macia

υιi 1 i zando aproχi nΊadanΊcnιc 70% d.<t goma. Aci rna desιa porcenιagem,

prodυz-se bal as de rnai or maci ez

e

πιcl hor· rι1asli gabi

1

i dade CSANDERSOt{,

1 Q81).

Α goma arfιbica f"or·JΊΊD. f"ilnΊO!'< proιε.-ιor(:s f"ir·rιΊcs, f"ir1os, clar·o~.

ιransparenιes

e

adcsi vos ao rodor do nozes ο oncapsυla 6leo~ ο

sc~bores. Α gοmε:ι arabi ca ιarιΊ1:>6Jιι Τιι(..·l 11or·a c.ιs propr i cdetdos das f"ari J'1has

do l r i go C cent.ei Ο • qυar1d0 adi ci onada orn nί νci S lao bai XOS qυanlo

Ο, 01 5% C S"JΈMMER, 1 Q6Q) .

2

.

1.7.

Carboximot.i1cεl υlose de Sόdio

Α carboχi moli 1 cel υl ose dε: sόdi ο 6 prc·parad.:ι pcl a reaς;&o do monoc1 oroaceιaιo de s6di ο con1 cc1 υ1 oso cm mε.·i ο f"orιemenιe al cal i 110 .

As. pr· opr i ε.>dadε.·Ξ.. da car boχi rtιt:.-li 1 cc1 υ1 os€: dc· sόdi ο d€:pεndcι.. d<-t

dist.ribυi9~Ό dos sυbslit.υinlcs. bcrιι COJftO, do gr·c-ιυ clι:~ sυt>~lilυi ς;~.o (

dc polimcrizaς;tιo. Α carboχinΊoli1cc..1υ1osc dc· sόdio f"oι··nΊa f"ilrικ.-:;

lr·.:,nspaΓE:!'1lC:.•S c forlcs , rc.·sislCΙllC~. b. aς;&'ο do όlcos, gordυra~ ου

=:.ο1νσηισs or·g.:..r1icos CBATOOf~f· c rωSSJ:/J~~ 1973).

As so1 υς:2Ses de car· boχi rneli 1 ce1 υ1 ose de s6dio mosιram COnΊpOr lanισnlo pSCUdOpl fl.s lj C(J, ύl'ι('J, ι:.. model ο rco16gi co (·

pε:-: ο mol ε:cul ω· C SHARI·U., 1 9~j). /. Cc~Γ boχi mcli

1 CC.

•l Ul OS(;>

f"υης;~ο do

do sόdi ο

~i nc ι··ςιi ::.ιi c.c> qυando ΤιΊi s lurada com

tιidroχipropilcclυloso ou hidro>:icUlcc1u1osc. Α prcscnς;a de ouιros

c1clrόlilos 110 sislerιι:-~. ι·E·du?. ο c.•:f'olo dε:-s.ιe sinorgismo CSHARJ.1λ,

1991). Α gcl a l i rιa podc.· sε·ι· ScΙ_ cc:ι

J

UΙ1lo cοτιι car boχi rιΊE.•li 1 cε>l u1 os.o dv sόdi ο par a οbι( ι· urn pr odulo ~.ol ύνο1 c:.:ιn agua. fr· i a . As pr opr i cdadε_.~. do::. soluς;ao pr·ε:par·ada com t:.·~-lι:.· p6 ~-~--:ο cornpar~veis Λs propriedadε:-s dE: υm<:ι

(29)

pag.

-14

sοlυς:~ο conlcndo a.mbas-, m.:ιs na qυ<Δ gc1at.ina Linha sido

pr o:-vi -=~rrιer1LE' di ss-ol vi da C GΛΝΖ, 1 GG~I).

1-. func;ao bfι~icrι da car·t,ι:•xiιtι•:•lilc:σlulosc· dι:· ~6dio

c

ligar· ~ιgυ<λ

ου aυrιΊι::-ι"1lar a vi scosi dado na f a.sc· ο;ιquοι:.;.:.ι c a5;si n1, csl abi 1 i zar os

oulros cvi ιarιdo sincresι.:.·. As da

c::.r· boχi rιΊσli 1 ce1 ul osc.- dc sόdi ο nos sor vcles s~o: pos~.i t)i J.ί l ar mai or

irJcorporaς:ao dc ar·; ε-vilar a formaς:ao dc· cr·islais ε aurtιonlar a es labi 1 i dadε ao choque lέ-r r.n.i co. Λ car· l:)oxi rtιcli 1 ccl υ1 οsε- dε sόdi ο pode sc•r· υli 1 i zada cn1 sorvclεs, om corl)bi naς:ao com gol ali na, pecli na ου gonH:ι 1 ocυsιa. Dcvido a sυa a1la capacidadε- dc 1igar agυa,

car boχi rιΊΘli 1 cι:.-1 υl οsε- dc- s6di ο podc· sc.-r uti 1 i zada ρar a aυrrιcntar ο νο1υmΘ cm prodυlos diet6licos, ου como comp1emcnlo da~ propriedades

funci or1ai s dc oulr ο::. hi dr oco16i dε·s. Sυa adi c;ao erι1 enchi mcnlo dε­

paslεH s, a ba~c- d~ a.m.ί do e a1 gi nalos, di mi nui a si nε-rcsc. Ademai s,

carboχimcti1cc1u1osc do sόdio pod~ evilar precipilaς:ao

de

prolejnas como casei na.ιos do soja cm va.1 or·cs dc pH prόχi πιοs do ponto

isoolόtico. Uma dcsvant..agcm da c;:.rboχimoί.i1cclυlosc dc sόdio ό qυο

ε.-1 .:ι pcr·de vi scosi dadι:::· ε· leιΊ1 'lι!·ndE.nci a. par·a proci pi tar a pH bai χο::ο

C SλNDERSOl{, j 981). Corι1o regra gcra1 , cati ons monova1 cntε-s formam

5;ais solόvois do carboχimeli1cclυ1ose do sόdio; calions diva1εnlc&

formam soluς:oε.-s ιur·vas dc.- v.iscosidadc rεduzida; c cΔlions

tr· i νeι1 ε·ι·~ισs fοι·· rι1an1 sai s i nso1 ύνοi s C SHJ..RJtΛ. 1 981).

2. 1. 8. Pε:cU n<ι

Α pecli na ~· U)))a mol ccul a c::.ιr utura1 mcnte comp1 cxz.ι qυe consi stε· c·rιι υmΑ. c;:ιdci <ι pr· i nci ρ.:-1 :!Όr· Ιιι'ιCiίι por ίιcido ρoligalaclυrόnico

parcialment.e m~t.Jlado ο, Α cadcia

r)ι j f1Gi pal ι: ::.i rni 1 ar ;:ι~ c rιcσ~~ιr .-.d.-~ no::. εχsudados d;ι goma. k ar cιy.:ι

c

lr c;,g;ιcaΓ1t.i'> ( ASF•1NAt.L_, 1970). Νσr·ιιιrιlτιι(:Γllc- as fonlc~ comεr-ci ai s do ρc.:.t.in.:'ι s~o ο TI)G•:Ξ<oc.:ιrpo do=. frυt.o: c.ίtr·ico;:;, polp.;ι das rι)aς:~ί~- clo::.

pr occ.·ssos dc exlr·aς:ao dc· ~.ucc.,:Ξ, ι:· pol pa ro~J du.;ιl da bεί.err·al')cl dει

produς:~o d~ aς:ύcar. so1 ύνc1 cm agυει fria, COTJ1

(30)

pfιg. -16

produz um aumc-nιo nos b1ocos molccularcs nas rcgioε-s

mvt.i1csιcrificad.;ιs. fazcndo con1 quc- a p€:-ct.ina scja rε>lat.ivarrιc.•nt.ει in~ιΔvol ο. consc-qUonιemenιo, osιa~ cadoias laιerais possam sor

τ· c.·rnovi das raρi darrιenιe por hi dr-61 i s<? basi ca br.=ιnda. As uni dadcs dε­ tιci do ga1 act.ur· oni co mσt.i 1 cst.or· i fi cadas COfifcr c.•nι uma i flSLabi 1 i dadc.· adicional , ja quc.·. podorrι sofrcr· β-c-li"unac;~o coιn c1ivagenΙ da cadc-ia.

As pect.inas corrιorciais s~o ιr·D.t.adas com acido par·a evit.c.ιι· csιcι

r cac;ao C SANDERSOl{~ 1 981).

Para propόsit.os prat.icos , as pect.inas sao classificadas dc ac.ordo com ο grau do csιerificaιy~o. Em gera1 , as pcct.inas com bnixo

ιcor dι:· rnc·ιoχi 1 n C Rτl.f) ιωη uιη gr· nu do mct.oxi 1 ac;~o mcnor que 60~ ο si::o car acιc.r i zadc:.ιs pι: .. l a su.:.. capD.ci dadι:· dc for· rnar· g6i s om pr csc.·nc;a d(~ 1 ofis cfι.l ci ο. Ο mc-cani snιo dc.· gι::l i fi cac;ao {: si rni 1 ar· mas naΌ i dcnt.i co

ao cnconιrado cm a19inaιos e cnvoJvc a associ ac;ao dc bl ocos dc acido

galact.uror1iCO nao-G-s'\...ι;..·rificados. OS quais t.~·nι Unιa forma Sirrιilar a

dos bl ocos G dos ει1 gi r1t<. ιοs C GI DLF.Y ι:.· ι

a

l,

1979) .

As pccιi nas dc a1 ιο gr·nu de nιοιοχ.i 1 aιy;ίο C AT:t-D s~o considerave1nιenιe mai s impor·ιanιe~ ε nιais amplamε:-nιe usadas como

ngenιcs gcl i f'i canιcs nc. produιy~o dc gι::-1 όi as. fr·uιas ε:rιι Ciι1 dει c

confcit.~ria. As poct.inas dc alt.o grau do mcιoxi1aιy~o ι~m um grau de

mot.oxi1a9~o maior quc- 60% e . a goJificac;~o sucodc n~o pelo cέlcio e sim por rcsfriamc-nιo cm prc-sc-nc;a do ~cido e a9όcar. ο acido ncuιralizc:.ι ~ .. r·c-pul stro das cargeι::-. i 1'1Lc.·rmo1cculeιrc-s, OΙ1CJUarJιo ο ac;ur.c:.ιr compc.·t.ι:. cοτι·ι a pc.·c. t.i ω:ι pc.·l <:ι f,c;:ιuιι di ~φοr1.ί vc·1 . Ο cfc

i

ι ο combi 1'1C'ιdo dσ ambos induz Α associaιyao E--r1Lr·ι::- as cadeias e , porιaιJιo. ~ for·nΊaιyaΌ do gc-1 . Α t.cm~~raιura do form~ςLo do gc1 6 conιro1ad~ n~o some1'1Le po1as

qu.:>.nt.i d.:1dc:-. r 10;·1 a t.i va~ dt:~ ~ci cio c· <:ις:όcar, rrιas ιarιιi>?.Jι'ι. po1 ο grau dc·

ι.:s.ιc.rif"icr~ς:;:o dcι pcct.in~.

As pcct.i 1'1as do gcJifiC~9ro rιpida ι~m um grau dσ esιerif.icac;~o dc., aproxi ω.:-~damc~r)LE! 76>~, σrιηuc:.ιηιο "-~· pc-ct.i na~. dc gι::-1 i f i cac;ao 1 c.-nιa

ιιω c:.ρι o;..:i )ι,;ιι:I;.Ιιι\.".rιt.t:. ε..α.

(

r ί.

~:;, .1 07"/). Α-::. pε:cιi rιcι:-. ι~ιτηbέ.·m sZ!o όLei ~ con1o ι:.·st.c..bi 1 i zanιe~ c ε::.pc.:;~ . .:.nιc.-~. c-ιιι rιιοl lΊos par·a sa1 adas. sobrc-rrιc:sas congι;.·l ad.:1s c bc·bi dω:; r::~"\1 ιc-.dω=- dε.· 1 c·i ι ε- C AWDRέS, 1 975b) .

(31)

pag. -1 β

2. 1. Q. Gol ati η~"'

Α gclatina 6 um s6lido vitrco, qucbradiγo, dc cor

amarclo-pΔlido. ~ obtida do eχtrato r efinado dos tecidos animais que contc{.-rn al t as conccntraγ5ε:s de col ageno. Quειndo a gε:l ati na

e

col ocada

ε·r.n iιgua. hi drata-sc com 1

i

gε·i ro

i

nchartιc:nto das par t i cul as. Com un'

cιquocimc·nto s uave es'Las p.).rticulas inchan1 a'Lό fundir na soluγao formando gιHs 'Lermicamι;·nte reνι;·rsiveis. As propriedades irnportarιtes dostr.ιs sol uc;:ocs sffo fur1γao do pH, corι'Lcόdo dε- ci rιzas, m€-todo dιΞ:­ produγao e corιcentraγao

CANDR

ES

,

1Q76b). Α gι::-la'Lirιa rιao

e

uma fonte adc:quada dc artιi noaci dOS parcι .'Ξι nu'Lr i yaO dE.• nH:ιm.f ferOS, poi S {..·

dcf i ci cnto cn' 'Lr i ptof ano ο cn' arni noaci dos sul fur ados C ELI AS, 1 970) . Α pr·opr i c::.·dadc· n'rιi s i τιψοι· Lantc.• da gε-l ati na έ· a capaci daclc p<:ιra

formar geis rε:vι::-rsiνois ao calor. Estcs podem sor firmos ou fracos,

depondεrιdo dc cεr·tas car·actor

i

sti cas f i si co-quί πιi cas da gεJl ati na

C

Ι

GOE,

1

Q82). As gcl n'Li nas sε-· cl assi fi caω de acordo com sua for ma de

obtcnγ~o. Ο tipo Α ~ obtido do tccido tratado com acido ε sεu ponto isoclέ-Lrico cst a na fαiχa de pH entrε· 7 c Q. Ο tipo Β

e

dι;:rivado do Lecido tratado com baso e t cm um ponto isoeletrico εntrc ο~ νalores

dc pH 4. 7 c 6. Ο

CVE

IS,

1 9β4).

Α gela'Lincι

e

u'Lilizada cm sor·vetεs, para evitar a forn1aγ~o dc-cristais grandcs dc gelo c l actosc, cm crom~s acidos, qu~ijos

"cottagc-" e outros produtos do 1 c-i t.c.• para 1 i gar Δgua ο manLE:r a suavidad~ da tcχtura. Α gclatina ό utjlizada

em

produtos conge1ados , ondc· nιcno=- clι:· 0, 2!:>% { nc:cι:·::-.~.t.r-ia p;;υ·a cl aborar Lorta:::~ dc crε:rι)~'->.

bol os de quei jo c outras ~obrcrnesas ondc cvi ta a formaε;ao dc· cr

i

s tai ~. d.:.· gcl ο gr· .:..r1dι:.:. ( c:.~.:::.:cgur· <:.ι α cstabi 1 i dade do pr oduto proporcionc::'"'ndo un·ιa tσxLur·a fin.: •. t: utilizada Lc:ιmbι&m em mo1hos para al

i

r.n<.ΙJLv.:. c:onge:l ado:.. orJcJr-- ι· νj L<:ι <:.ι sc·p.:ιr·tιε;~o deι~ fasε·s. C ANDRt::S, 1 976b) . Λ gσl a t i na

t-

υ;,, i ngr· c.di cι1Le

i

τιψοr tarιte cnΊ "mar shn1all ow". j

a

quc aum~ nt<:.ι a ost.;~t>i J

i

d..-~cίc: d:, rιιi s tur a pel a di τιΊi nui γaο d.:ί t cns:lo intcrfc.ci.-:-..1 do xaropc., c=-tc::ιbi1izί'ι c fiχa a cspuma pclo auωento dA viscosid.:.dc c rotar·d.:ι : crista1izaγ~o dos aγόcares CANDRέS, 1Q7!:.l>).

(32)

pΔg.

-17

c<1rnos par<1 lanchos, rolos dc frango c peru. prε·sunto em lata c outros produtos da c~r·ne para cvi tar si n0rese CA~'DRέS,

197!3b).

Uma outra propricdado importante da g~latina ~ s ua capacidado

para formar coacervatos. Um coacervato simplcs 6 formado pela

gelatina em soluς:~o. controlando pH. t,cmporatura e conccntraς:So da

gσlatina. sido utilizada cm

nιi cr ooncapsul aς:aΌ. Coacι;.-r v;ιtos C οnφ) ":XOS formam-se quandc' duas

macromolόculas com cargas opost,as se atraem formando um procipitado. Α gcl a t i na nιi st,ur ada corι1 gon1a ar abi ca tι:•Η) si do usada par;ι for mar coacε.·r-vatos quε.· dcposi tar· ~ο ao r·odor do=ιs gotas dc όleo

dispcrsadas para produzir osforas microencapsuladas. Estes t,ipos de coacε.·r va ι ο~ tόm si do i nves. t i ρados ε.· ut,i

1

i zados como f i χador es dc

se1bor· • par Ει var· i os. t i pos dε: al i nκ·ntos C GLI CKSHΛN, 1 9GQ) .

2

.1.1

0

.

Goma Xantana

Α goma χant,ana ι& urn pol i ssacar f dco de al to peso mol ccu1 ar· produzido por ferm~nta9~0 da g1icose ou outra fonte do cnrbono pc1o mi crorgani smo Xantrιorrιι::>rι.as carrιpestris.

rccuperada por precipita9~0 com ~1cool isopropf1ico. scca c mo1da

C COTTF~ELL c'l al,

1

900)

.

Qui mi camι~l"lt<.· a goma χa!"lta!"la c.·st~ cor)~<li luί da por D-glucos~. D-manose, acido D-glucurόnico, acido acόt,jco ~ Acido

pirόvico no~ t,eor~s

2

,8:

3

,0:

2

,0:1,7:0,

51

Ο, 6:Ξ;, r·c.·:;.pc.·cl i νamo!"ltc

C SLOh'EJ:F:f~ Ε: JEANES, 19G2).

aliment,os, uma vez quΘ foi t,estada eχt,ensivamente com respei to a sua

dcνi dι:' cl..: 1 atεr·ai ~. 1 i gndc.ι~. em cada segundo

r ε.•:=-.1 dιιο dc g1 uco~c ι ι.:ι cadLi ;, ρι·· i r1ci p<:~1 . Como conscqϋ6nci a dosta

ι:·s.tr ut,uι ;. pr· i mar· i

c.,

;,

rιιο1 {cuJ;

e:xi

st,e στη so1 u9So como um bast,ao

r1gido c~.ιabilizado μc.·r· intc.·ι·~.ς:L:c-z. n~o coνalε.·nt,ε.-s ε:f)t,re ο csquclcto c· as caι:Jι:·i as 1 at,ε:r· ai ~ C 1·~0RRJ S, 1 977; HORRI S ε.•'l al , 1 977). Scgundo SAJ..fDEF~O:( C 1 981) • c ._ι.:· confoΙ"· JHCι.9~0 or denc.ιdv. ό r cspons:a νι;.-1 pε-·1 as scguinl~$ propri edeι.d~~ ~m so1uς:~o:

Referências

Documentos relacionados

O mecanismo de competição atribuído aos antagonistas como responsável pelo controle da doença faz com que meios que promovam restrições de elementos essenciais ao desenvolvimento

O PROGRAMA AGENTES LOCAIS DE INOVAÇÃO, por este Edital, torna público a Retificação do Edital 03/2011, a Lista de Convocados para Realização das Dinâmicas de Grupo e

Apresenta versos brancos, curtos, com estrofe única com a definição de dois temas ligados ao poema: poesia e poeta.. São versos brancos, isto é, sem rimas. Um

F REQUÊNCIAS PRÓPRIAS E MODOS DE VIBRAÇÃO ( MÉTODO ANALÍTICO ) ... O RIENTAÇÃO PELAS EQUAÇÕES DE PROPAGAÇÃO DE VIBRAÇÕES ... P REVISÃO DOS VALORES MÁXIMOS DE PPV ...

insights into the effects of small obstacles on riverine habitat and fish community structure of two Iberian streams with different levels of impact from the

Neste sentido, o presente estudo busca como objetivo principal realizar um revisão de literatura sobre as atuais intervenções realizadas nas empresas com vistas a minimizar os

Nesse contexto, quando o indivíduo age de acordo com o princípio da utilidade, ele cuida de si mesmo através do cultivo da sua natureza humana esse cultivo é a expressão do amor