UFPB
U N I V E R S I D A D E FEDERAL DA P A R A I D A
CENIRO DE FORMACAO DE PROFESSORES
C A M P U S V - C A J A Z E I R A S - P B .
DEPARTAMENIO DE E D U C A ( A O E LETRAS
Pedagogia
"Quern sabe, ensina quern rao sabe," 6 preciso que quern sabe saiba sobretudo que "ninguem sabe iudo e que ninguem ignora tudo."
(Paulo Tre/re)
R E L A T O R I O D A S A T I V I D A D E S D E S E N V O L V I D A S
M O ENSINO D E
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GflAUS
H A D I L I T A C A 0 :
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E S T A G I A R I A S :
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"Embora os m e s t r e s e os l i v r o s sejam a u x i l i a r e s n e c e s s a r i o s , e do e s f o r g o p r o p r i o que se conseguem os mais c o m p l e t o s e b r i l h a n t e s r e s u l t a d o s " .
DEDICATdRIA
A rainha mae, nteu r e s p e i t o e minha g r a t i d a o p e l a d e d i c a - 1
AGRADECIF1ENTGS
Aos raeus p a i s e esposo, que p e l o s seus e s f o r c o s me e n s i n a ram a amar a l i b e r d a d e , a j u s t i g a e a paz, o r i e n t a n d o m e na c a m i -nhada da v i d a .
S U H A R I O 1 . IDENTIFICACflO 2. APRESENTAQAO 3. DESENVOLVIHENTO 4 . C0NCLUSH0/3UGEST0ES 5 . A N E X O S 5 . 1 . PLANQ DE ACBO 5.2. C O N V I T E 5.3. PAUTA DE REUNIflO 5.4. RELATdRIO DA R E U N I A O 5.5. TEXT05 5.6. AT 11/ID AD ES R E C R E A T I V A S 5.7. n A T E R I A I S D I D A T I C O S 5.8. REFERtNCIAS B I B L I O G R A F I C A S
/. IDENTIFICAgHO
INSTITUIQflO DE E S T A G I O : E s c o l a E s t a d u a l de 1? Grau Desembargador B o t t o de ttenezes.
A D F 1 I N I S T R A D 0 R A ESCOLAR: fiaria B a n d e i r a de Plelo B a r b o s a .
ESTAGlARIA: E l i e t e Lima B r a g a .
CURSOs P e d a g o g i a .
HABILITAQflO: S u p e r v i s a o E s c o l a r .
J. APRESENTAgat)
0 bom d e s e n v o l v i m e n t o do p r o c e s s o e d u c a t i v o depends de • um e s f o r g o mutuo e i n t e g r a c a o de t o d o s os e l e m e n t o s da e s c o l a *
A E s c o l a E s t a d u a l de 1G Grau Desembargador S o t t o de f^Sene
zes a p r e s e n t a v a r i e s p r o b l e m a s , d e n t r e e l e s constataraos que a ' m a i o r i a dos a l u n o s da l a s e r i e a p r e s e n t a d e f i c i e n c i a em l i n g u a - *
gem o r a l e e s c r i t e . E x i s t e tambem um o u t r o problema que e a e v a -sao e s c o l a r , que a t r i b u i m o s a nao e x i s t e n c i a da 3a s e r i e e e s t e
quadro a p r e s e n t a - s e com m a i o r f r e q u e n c i a na l a s e r i e , onde t a r n -1
bem os a l u n o s sentem-se d e s i s t i m u l a d o 3 d e v i d o a s u b s t i t u i c a o 1
c o n s t a n t e de p r o f e s s o r e s .
Uma o u t r a d i f i c u l d a d e e n f r e n t a d a d i z r e s p e i t o a p r a t i e s ' dos p r o f e s s o r e s sem compromisso com o m a g i s t e r i o que p a r t i c u l a r -mente consideraraos urn grande e n t r a v e f a c e ao p r o c e s s o e d u c a t i v o .
Em c o n s e q u e n c i a dos p r o b l e m a s acima c i t a d o s nosso t r a b a -l h o c o n s t i t u i - s e em o r i e n t a r p r o f e s s o r e s de uma maneira o b j e t i v a a s u g e s t i v a , no t o c e n t e as d e f i c i e n c i a s em l i n g u a g e m o r a l e e s -c r i t a na l a s e r i e .
Como tambem t e n t a m o s s e n s i b i l i z a r os p r o f e s s o r e s a t e r e m um m a i o r e n v o l v i m e n t o com o p r o c e s s o e d u c a t i v o .
3.DESENV0LVIMENT0
I n i c i a l m e n t e v a l e r e s a l t a r , que t o d a s as a t i v i d a d e s r e a l i z a d a s d u r a n t e o p e r l o d o de e s t a g i o , f o r a m p l a n e j a d a s em
g r u p o , p r o p o r c i o n a n d o c o n d i g o e s f a v o r a v e i s p a r a o d e s e n v o l v i -mento da c a p a c i d a d e c r i a d o r a dos p r o f e s s o r e s .
A p r i n c i p i o , nossas a t i v i d a d e s t i v e r a m como ponto • de p a r t i d a o e v e n t o d i a "D", onde reunimos os membros da esco l a , p a i s de a l u n o s e pessoas da comunidade, d a n d o - l h e s o p o r t u n i d a d e de exporera suas i d e i a s e d i s c u t i r e m s o b r e a educagao ' de seus f i l h o s .
P a r t i c i p a m o s v a r i a s vezes de a t i v i d a d e s em s a l a de a u l a , n2o a t i t u l o de o b s e r v a g a o do p r o f e s s o r , mas p a r a man-' t e r c o n t a t o d i r e t o com os a l u n o s , v i s a n d o c o l e t a r dados r e a i s do seu n i v e l de a p r e n d i z a g e m para podermos desempenhar com • m a i o r s e g u r a n g a as d i f i c u l d a d e s em l i n g u a g e m o r a l e e s c r i t a a tambem c r i a r m o s um c l i m a de f a m i l i a r i d a d e na e s c o l a . Procuramos d e s e n v o l v e r tambem a t i v i d a d e s r e l a c i o n a -das ao d i a da c r i a n g a e em s e g u i d a passamos a c o n f e c c i o n a r ma t e r i a i s d i d a t i c o s para serem u t i l i z a d o s em s a l a de a u l a . S e n t i n d o a n e c e s s i d a d e de uma m e l h o r p r e p a r a g a o dos p r o f e s s o r e s r e s o l v e m o s j u n t a m e n t e com e l e s e s t u d a r e q u e s t i o -n a r a t r a v e s de t e x t o s , a s p e c t o s r e l a c i o -n a d o s a sua p r a t i c a , • p r o c u r a n d o i n c e n t i v a - l o s para um m a i o r comprometimento com a Educagao•
F i n a l m e n t e , p a r t i c i p a m o s das a t i v i d a d e s p e d a g o g i c a s d e s e n v o l v i d a s p e l a e s c o l a , buscando acima de t u d o a p a r t i c i p j i gao a t i v a dos p r o f e s s o r e s .
'f .CGNCLUSflG
Quando se tern conheciroento dos o b j e t i v o s da educagao e fazeraos d e l e uma r e a l i d a d e , serapre a n a l i s a n d o a n t e s , d u r a n t e e d e p o i s t o d o um p r o c e s s o e v a l u t i v o na m e l h o r i a da educagao, • a c r e d i t a s e que estamos f a z e n d o um t r a b a l h o r e a l m e n t e q u a l i t a -t i v e na educagao e para a educagao.
P o r t a n t o , p a r a a execugao de um t r a b a l h o a s e g u r a n g a e uma n e c e s s i d a d e b a s i c s do e d u c a d o r . Por i s s o , o d i r e t o r , o • s u p e r v i s o r e t o d o s e n v o l v i d o s no p r o c e s s o e d u c a c i o n a l devem • p r e o c u p a r - s e sempre era aumentar a s e g u r a n g a da e q u i p e , nao apas nas no que d i z r e s p e i t o aos c o n t e u d o s e aos metodos, mas t a m -1
bera nos o u t r o s a s p e c t o s , como p o r exemplo, os a d m i n i s t r a t i v o s . No f i n a l do nosso t r a b a l h o chegamos a s e g u i n t e con-* c l u s a o ; houve m a i o r r e n d i m e n t o porque t i v e m o s o a p o i o da p r o -f e s s o r a o r i e n t a d o r a , a c o r r e g a o do r e l a t o r i o na nossa p r e s e n g a e p o r t e r s i d o uma grende e x p e r i e n c i a no nosso campo p r o f i s s i o n a l , p o r o u t r o l a d o , t e r i a s i d o bem melhor se t i v e s s e m o s t i d o ' a a d m i n i s t r a d o r a na e s c o l a e m a i o r e n v o l v i m e n t a com a educa- • gao •
SUGESTOES
• Que os p r o f e s s o r e s preparem raais os a l u n o s d u r a n t e o c u r s o , no t o c a n t e a e l a b o r a g a o de r e l a t o r i o .
- Que as r e u n i o e s sejara r e a l i z a d a s apenas com a s s u n t o s r e f e r e n - ' t e s ao e s t a g i o .
I - IDENTIFICAQAD
A- TlTULO: P i a n o de Agao e s p e c x f i c o para o E s t a g i o S u p e r v i - * s i o n a d o de S u p e r v i s a o E s c o l a r *
B- LOCALIZAQAO: E s c o l a E s t a d u a l de 1? Grau Desembargador B o t t o de Plenezes.
C- RES PONS ABI LID AD E: E l i e t e Lima Braga e flaria das Gracas 1
I I - 3 U S T I F I C A T I V A
Era c o n t a t o com os p r o f e s s o r e s , pudemos d e t e c t a r que nao e x i s t e p r e o c u p a g a o , comprometimento e r e s p o n s a b i l i d a d e • com a educagao, v e r i f i c a m o s tambem que ha evasao e s c o l a r e de f i c i e n c i a no que d i z r e s p e i t o a linguagera o r a l e e s c r i t a na 1 s e r i e .
I l l 0B3ETIV0S:
A - G E R A I S : flelhorar o n i v e l de a p r ^ n d i z a g e m em l e i t u r a
^ a £ a
na 1 s e r i e .
S e n s i b i l i z e r os p r o f e s s o r e s a t e r e m m a i o r • comprometimento com a educacSo.
B - ESPECtFICOS: Q f e r e c e r aos p r o f e s s o r e s , raetodos e • t e c n i c a s de e n s i n o , v i s o n d o uma raelhor a p r e n d i z a g e m . Planter c o n t a t o d i r e t o com os p r o f e s s o -r e s na t e n t a t i v a , de m e l h o -r a -r o n i v a l ' de a p r e n d i z a g e m dos a l u n o s . Planter c o n t a t o d i r e t o com os p r o f e s s o r e s na t e n t a t i v a de m o b i l i z a - l o s em • r e l a g a o a educacao.
Q f e r e c e r meios para a c r e d i t a r e m numa* mudanca na educacao.
I V - PLANEJAfOTO DAS ATIVIDADES ATIVIDADES BASICAS 1 . C o n t a t o i n f o r m a l p a r a d i s c u t i r com a p r o f e s s o r s problemas de l i n g u a g e m o r a l e e s c r i t a * 2. C o n t a t o com os p r o f e s s o r e s , em r e l a c a o aos problemas de e n s i -n o - a p r e -n d i z a g e m * 3. F l o s t r a r aos p r o f e s s o r e s a i m -p o r t a n c i a da educagao de um mo do g e r a l . 4 . S e n s i b i l i z a r os p r o f e s s o r e s a t e r e m r e s p o n s a b i l i d a d e e com-p r o m e t i m e n t o com a educagao* OPERACIGNALIZA.gaO F l o s t r a r t e c n i c a s e ma t o dos que venham f a c i l i - * t a r a aprendizagem de l e i t u r a . - L e v a r metodos e t e c n i cas de a p r e n d i z a g e m e a p r e s e n t a r em s a l a de a u l a * - Conversar de um modo* i n f o r m a l s c b r e a e d u -cagao • - L e i t u r a i n f o r m a t i v e • de t e x t o s s a b r e a edu cagao *
E s c o l a E s t a d u a l de lf i Grau Desembargador B o t t o de Flenezes
S r s . P a i s
Convidamos V.Sas. p a r a p a r t i c i p a r e n de uraa r e u n i a o que s e r a r e a l i z a d a no d i a 16 de Setembro de 1985 as 8 : 0 0 h o r a s n e s t a e s c o l a , p a r a t r a t a r m o s de a s s u n t o s de seus i n t e r e s s e s .
Desde j a agradecemos suas p r e s e n c a s .
A t e n c i o s a m e n t e
PAUTA DA REUNIAO
0B3ETIV0S:
1 . 1 . I n f o r m a r aos a l u n o s , p a i s e pessoas da comunidade a impor t a n c i a do d i a "D".
1*2* D e b a t e s o b r e a educagao e a i m p o r t a n c i a da f a r a i l i a em r e -l a g a o a e s c o -l a e seus f i -l h o s .
1.3. Debate s o b r e e e s c o l a que temos e a e s c o l a que queremos.
ATIVIDADES:
2 . 1 . I n f o r m e s g e r a i s p e l a e s t a g i a r i a flaria das Gragas V i e i r a . 2.2. P a l e s t r a f e i t e p e l a Pedagoga Anafsa A n d r i o l a .
2.3. P e r g u n t a s p a r a os a l u n o s e p a i s de a l u n o s .
P'ETODOLOGIA:
3 . 1 . Conversas i n f o r m a i s . 3.2. E x p o s i g a o d i a l o g a d a .
3.3. Q u e s t i o n a r i o s para serem r e s p o n d i d o s p e l o s componentes da e s c o l a , i n c l u i n d o os p a i s .
C a j a z e i r a s , 16 de Setembro de 1985.
RELATdRIO DA REUNIAO
Face ao e v e n t o d i a WD", r e u n i m o s os p r o f e s s o r e s , p a i s , •
a l u n o s e pessoas da coraunidade p a r a um d e b a t e s o b r e a educagao,* onde forara d i s c u t i d o s duas q u e s t o e s : que e s c o l a temos e que esco
l a queremos, que t e v e como p a l e s t r a n t e a pedagoga A n a i s a Flendes A n d r i o l a .
De i n i c i o a e s t a g i a r i a M a r i a das Gragas V i e i r a deu i n f o r mas g e r a i s s o b r e a educagao e a i m p o r t a n c i a do d i a "D". Logo a-pos a p a l e s t r a n t e e x p l i c o u e q u e s t i o n o u s o b r e a educagao, mos- • t r a n d o a i m p o r t a n c i a dos p a i s na e s c o l a , os p r o b l e m a s que a edu-cagao vera passando era nosso p a i s , devendo s a l i e n t a r que a raesma e n f o c o u m u i t o bem a nossa educagao a t u a l .
Pudemos n o t a r que os p a i s estavam b a s t a n t e i n t e r e s s a d o s * na r e u n i a o , onde houve rauita p a r t i c i p a g a o p o r p a r t e d e l e s , c h e
-gando a q u e s t i o n e r s o b r e a mesma.
Fizemos q u e s t i o n a m e n t o s aos p a i s , sendo que as r e s p o s t a s f o r a m r e s p o n d i d a s o r a l m e n t e .
D u r a n t e t o d o o d e c o r r e r da r e u n i a o pudemos p e r c e b e r que a p e s a r dos p a i s e s t a r e m preocupados com a educagao de seus f i - • l h o s , nao e x i s t e um bom r e l a c i o n a m e n t o e n t r e e l e s e os membros * da e s c o l a , f i c a n d o essira um pouco d i f f c i l a s i t u a g a o , p o i s os p r o f e s s o r e s nao p a r t i c i p a r e m da r e u n i a o p a r a darem suas s u g e s - * t o e s aparecendo apenas na hora de r e c l a m a r e m das c r i a n g a s , j o g a n do a c u l p a s o b r e os p a i s .
Concluimos que os p a i s dessa comunidade e s c o l a r e s t a o * d i s t a n c i a d o s da r e a l i d a d e da e s c o l a , nao t e n d o a s s i m p a r t i c i p a - * gao a t i v a p o r p a r t e dos p r o f e s s o r e s para os envolverero com a e s -c o l a .
Q U E S T I O N A R I O .
1 . 0 que podemos f a z e r p a r a m e l h o r a r a e s c o l a ? 2. Por que seu f i l h o n§o e s t a na e s c o l a ?
3» Por que e x i s t e m e s c o l 3 S p a r t i c u l a r e s ? A• A e s c o l a e p a r a t o d o s ?
5. 0 que seu f i l h o aprende ne e s c o l a ? S e r a que s e r v e para a v i d a ? 6. A f a r o i l i a tern compromisso com a e s c o l a ?
7« 0 que a comunidade f a z pare a e s c o l a ?
8* A quern s e r v e a e s c o l a ?
0 8 3 E T I V 0 ?
FIENSAGEPI?
E U T E N H O V A L O R
__pes r de minh m* q u i n de e s c r e v e r s e t um modelo* n t i g o f u n c i o n r bem, menos um t e c l H * 42 t e c l s que f u n c i o n m bem, menos um e i s s o f z um gr nde d i f e r e n c • Te-mos o c u i d do que o nosso grupo n~ o s e j _ _ _ como ess m ' q u i n de e s c r e v e r e que t o d o s os seus membros t r b lhem como devera.
Ninguem tern o d i r e i t o de pens r : " f i n 1 , s o u pe-' n s um pesso e sem d u v i d s n~ o f r ' d i f e r e n g _ _ p r • nosso g r u p o " .
Compreendemos, p r o grupo poder p r o g r e d i r e f i c i e n t e mente, p r e c i s de p r t i c i p c~ o t i v de t o d o s os seus memb r o s . Sempre que voce pens r que n~* o p r e c i s m de v o c e , l e m memb r e
-se d minh m* q u i n de e s c r e v e r , e dig^ _ s i p r o p r i o : Eu • sou um d s t e c l s i m p o r t n t e s n s noss s t i v i d des e os meus s e r v i c o s s ""o m u i t o n e c e s s * r i o s .
PRQCURA-SE Ufl AWI GO
Nao p r e c i s a s e r homem, b a s t a s e r humano, b a s t a t e r s e n t i -ment©, b a s t a t e r c o r a g a o . P r e c i s a s a b e r f a l a r e c a l a r , s o b r e t u d o ' s a b e r o u v i r .
Tem que g o s t a r de p o e s i a , da madrugada, de p a s s a r o s , de • s o l , da l u a , do c a n t o dos v e n t o s , das cancoes da b r i s a . Deva t e r ' amor, um grande amor p o r alguem, ou e n t a o s e n t i r f a l t a de nao t e r esse amor. Deve amar o p r o x i m o e r e s p e i t a r a d o r que os p a s s a n t e s levam c c n s i g o . Deve g u a r d a r s e g r e d o sem se s a c r i f i c a r . Nao e p r e -c i s o que s e j a de p r i m e i r a mao, nem e i m p r e s -c i n d l v e l que s e j a de segunda mao. Pode j a t e r s i d o enganado, p o i s , t o d o s os amigos sao enganados. Nao e p r e c i s o que s e j a p u r o , nem que s e j a de t o d o impu r o , mas nao deve s e r v u l g a r . Deve t e r um i d e a l e raedo de p e r d e - l o e, no caso de a s s i m nao s e r , deve s e n t i r o grande vacuo que i s s o d e i x a . Tem que t e r r e s s o n a n c i a s humanas, seu p r i n c i p a l o b j e t i v o • deve s e r o de amigo. Deve s e n t i r pena das pessoas t r i s t e s e com-p r e e n d e r o imenso v a z i o dos s o l i t a r i e s .
Deve g o s t a r de c r i a n g a s e l a s t i m a r as que nao puderam nas c e r . P r o c u r a - s e um amigo p a r a g o s t a r dos mesmos g o s t o s , que se co mova quando chamado de amigo. Que s a i b a c o n v e r s a r de c o i s a s s i m - ' p i e s , de o r v a l h o s , de grandes chuvas e das r e c c r d a g o e s da i n f a n - ' c i a . P r e c i s a - s e de um amigo p a r a nao e n l o q u e c e r , p a r a c o n t a r o • que se v i u de b e l o e t r i s t e d u r a n t e o d i a , dos a n s e i o s e das r e a -l i z a g o e s , dos sonhos e da r e a -l i d s d e . Deve g o s t a r de r u a s d e s e r - 1
t a s , de pogas de agua e de caminhos molhados, de b e i r a de e s t r a - ' da, de mato d e p o i s da c h u v a , de se d e i t a r no c a p i m .
P r e c i s a - s e de um amigo que d i g a que v a l e a pena v i v e r , 1
nao porque a v i d a e b e l a , mas porque j a se tem um amigo.
P r e c i s a - s e de um amigo p a r a se p a r a r de c h o r a r . Para nao se v i v e r debrugado no passado em busca de memorias p e r d i d a s . Que b a t a nos ombros s o r r i n d o e c h o r a n d o , mas que nos chame de amigo,' p a r a t e r - s e a c o n s c i e n c i a de que a i n d a se v i v e .
TEXTO PARA REFLEXflO
...penso, h o j e , que uma das e x p e r i e n c i a s mais s a t i s f a t o r i a s que • conhego e tambem das que m e l h o r s u s c i t a m o c r e s c i m e n t o da o u t r a • pessoa c o n s i s t e , s i m p l e s m e n t e , em a p r e c i a r alguem da mesma f o r m a * como a p r e c i o um p o r do s o l .
Se d e i x o que as pessoas sejam o que sao, v e j o - a s t a o m a r a v i l h o s a s q u a n t o um c r e p u s c u l o V e s p e r t i n e De f a t o , a r a z a o porque a p r e c i o * v e r d a d e i r a r o e n t e um p o r de s o l e s t a em que nao posso c o n t r o l e - l o • * Quando v e j o o c a i r de t a r d e , como o f i z um d i a d e s s e s , nao posso* i m a g i n a r a mim mesmo, d i z e n d o : " S u a v i z e um pouco o a l a r a n j a d o no a n g u l o d i r e i t o e a c e n t u e mais o a r r o c h e a d o na base; t o r n e n - s e tarn bem as nuvens um pouco mais c o r de r o s a " . Nao f a c o i s t o . Nao t e n t o c o n t r o l a r o p o r do s o l . Olhoc pasmado, enquanto e l e a c o n t e -c e...
C a r l R. R o g e r s .
I s) Como voce" e n t e n d e u o t e x t o ?
25) Voce como e d u c a d o r a , o f e r e c e meios para que as c r i a n c a s tomem
i n i c i a t i v a , usam a c r i a t i v i d a d e para uma m e l h o r aprendizagem? 3*2) Voce educadora j a pensou nos c o n t e u d o s que a p l i c a aos a l u n o s ?
Como e s t a usando? P o r que e s t a usando?
4°) Voce a c r e d i t a que a l i b e r d a d e , a c o n f i a n g a e o a p o i o as c r i a n gas f a c i l i t a m a s u a aprendizagem?
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G R A C E D O A C R I A N C A
Q u e r i d o Deus, eu g o s t o m u i t o de voce, g o s t o do p a p a i , da mamae, dos meus i r m a o s , e de t o d o s os meus araigos. Deus, o b r i g a d o p e l o s b r i n q u e d o s ,
p e l a e s c o l a , p e l a s f l o r e s ,
p e l o s b i c h i n h o s e p o r t o d a s a 3 c o i s a s boas e b o n i t a s que voce f e z *
Quero que t o d a s as c r i a n g a s conhegam e gostem de voce*
ORAQfcO DA CRIANCA O b r i g a d o , Senhor, p e l a minha i n o c e n c i a , p e l a minha p u r e z a , p e l a minha b e l e z a , p e l a minha a l e g r i a . O b r i g a d o Senhor, p e l o meu mundo c o r - d e - r o s a , onde e x i s t e m u i t o amor e nenhuma g u e r r a , onde b r i l h a a e s t r e l a da n o i t e e o s o l e n c a n t a , d u r a n t e o d i a . O b r i g a d o Senhor, p e l o meu s o r r i s o que s u a v i s a a amargura dos a d u l t o s , p e l o meu o l h a r s e r e n o que i l u m i n a o coragao do p o b r e , do menos i n t e l i g e n t e e de t o d o a q u e l e que e c u l t o . O b r i g a d o Senhor, p e l a minha c o n d i c S o de c r i a n g a , p o r s i r o b o l i z a r o f u t u r e e p o r m o s t r a r aos mais n e c e s s i t a d o s que a p r e s e r v a c a o da paz i n t e r i -o r , a u n i f i c a c a -o d-os p-ov-os, a s -o l i d a r i e d a d e , f r a t e r n i d a d e e a s e g u r a n g a p e s s o a l , estSo c a r a c t e r i z a d a s em mim, p o r s e r eu a • ESPERANCA DO PHJNDO e p o r m o s t r a r a quern q u i s e r v e r o v e r d a d e i -r o caminho a s e g u i -r . . .
3 0 G R A L : TEFIPO D E S E R F E L I Z
lf i Ser c r i a n g a e s e r f e l i z .
2e Ser c r i a n g a a t e r o mundo em suae raaos.
3* Ser c r i a n g a e p e r t e n c e r a Deus.
4B Ser c r i a n g a e s a b e r amar, p o i s so e l a sabe o r e a l s i g n i f i c a
do do amor. lf i So a c r i a n g a sabe v i v e r no mundo a g i t a d o de h o j e . 2Q So a c r i a n g a guarda d e n t r o de ai a s i m p l i c i d a d e , a h u m i l d a -de, o amor. 39 So a c r i a n g a sabe como c a t i v a r as p e s s o a s . 49 So a c r i a n g a tem um j e i t o t o d o e s p e c i a l de l i d a r com os o u -t r o s . 1 * S e r c r i a n g a e s e r a u t e n t i c a . 29 Ser c r i a n g a e v i v e r sem mascara.
3 « Ser c r i a n g a e v i v e r l o n g e do o d i o , da raentira, do egoismo. 49 Ser c r i a n g a e v i v e r p e r t o de Deus, p e r t o do amor.
PQgSIAS P a r s h o n r a r e d e f e n d e r nosso B r a s i l de amanha cabe a n o s , c r i a n c a s de h o j e e s t u d a r com t o d o o a f a . XXX Quero d i z e r o b r i g a d o a quern t e v e e s t a lembranga de c r i a r no c a l e n d a r i o a semana da c r i a n g a . XXX P r o c u r e desde c r i a n g a na e s c o l a , a l u z da i n s t r u g a o a s s i m quando t u c r e s c e r e s s e r a s um grande c i d a d a o . XXX Vamos t o d o s , c o l e g u i n h a s num g e s t o amigo e g e n t i l homenagear as c r i a n g a s do nosso imenso B r a s i l . XXX Se p o r v e n t u r a , algura d i a voce p e r d e r a esperanga va p r o c u r a - l a no f u n d o dos o l h o s de uma c r i a n g a . XXX C r i a n g a , e l u z , a l e g r i a b e l e z a , v i d a , e x p l e n d o r e i n o c e n c i a e c a r i n h o e c b r a p r i m a do amor.
Flinha v i d a de c r i a n g a
os meus sonhos de esperanga e um pedago do B r a s i l .
XXX
As c r i a n g a s ao f a l a r inventara f r a s e s t a o b e l a s que a g e n t e f i c a a p e n s a r que Deus e que f a l a p o r e l a .
XXX T r a d u 2 i n d o um p a r a i s o , b e n d i t o s e j a a c r i a n g a que e n c a n t a num p a r e i s o n e s t e mundo de e s p e r a n g a . XXX VIDA DE CRIANQA As aves tem os seus n i n h o s
e as c r i a n g a s o seu l a r , p a r a como os p a s s a r i n h o s n e l e f e l i z e s m o r a r . No meu ha t a n t o s c a r i n h o s , e a f e t o s a me c e r c a r , p a p a l , mamae, os maninhos, que mais posso d e s e j a r ?
Fleu l a r e o c a n t o da t e r r a
quern mais amc e onde se e n c e r r a t o d o o meu mundo i n f a n t i l .
oto CLL ^oXaL/H^Li
5
-fi-ocx,
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6
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•
0 P1EL DO WEN^H Era uma v e z . . . Uma a b e l h i n h a , Um g a t i n h o e um nenem. A a b e l h i n h a v o a v a . 0 nenem r i a . 0 g a t i n h o m i a v a . 0 nenem r i a de novo. Um d i a . . . A a b e l h i n h a f o i b u s c a r m e l . 0 mel e r a para o nenem. 0 g a t i n h o lambeu o m e l . 0 nenem c h o r o u . A a b e l h i n h a apanhou o u t r o m e l . E deu ao nenem. E n t a o . . . 0 nenem r i u o u t r a v e z .
