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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – 30 School Dance (Guarda)

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Academic year: 2021

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Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Licenciatura em Desporto

Relatório de Estágio

Jonathan Mees Fernandes nº 5007288 Guarda,

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I FICHA DE IDENTIFICAÇÂO

Nome: Jonathan Mees Fernandes.

Número de Aluno: 5007288.

Local de Estágio: 30 School Dance.

Morada: Rua Doutor Martins das Neves. Lote 2 R/chão direito.

Duração do Estágio: Estágio Curricular com início no dia 18 de Setembro de 2012 e término no dia 12 de Julho de 2013.

Supervisor de Estágio: Joaquim Manuel Ferreira Trinta.

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II

Agradecimento

Em primeiro lugar, o meu especial agradecimento é dirigido ao meu supervisor de estágio e diretor da 30 School Dance, Joaquim Trinta, pois foi ele que me deu a oportunidade de realizar o estágio na sua instituição e, ao longo de todo o ano letivo, depositar em mim todo o seu apoio, confiança e liberdade para que eu pudesse, através também dos meus erros, evoluir e crescer nesta área e fazer, de mim, participante da escola em todos seus projetos e atividades.

Agradecer à Professora Bernardete Jorge por todo o apoio e disponibilidade ao longo do desenvolvimento do meu estágio e do próprio relatório de estágio.

Agradecer ainda a minha companheira, Flávia Silva, por todo apoio, paciência e carinho demonstrado ao longo de todo este ano e que foi fulcral para o meu ótimo desempenho durante o estágio.

Agradecer aos meus pais e irmão, nomeadamente o meu irmão Guillermo Fernandes, por todo o apoio, carinho e motivação que me deram ao longo deste meu percurso.

Agradecer ao meu colega de estágio, Edmar Delgado, porque só foi possível conseguir todo o trabalho desenvolvido graças à entreajuda e amizade por ele brindada.

Por último, quero deixar também um agradecimento a todos os alunos que fazem parte da 30 School Dance e a todos os seus encarregados de educação e família, pela oportunidade e paciência que me deram e que me fez crescer imenso junto deles.

(5)

III

Lista de Siglas

30 SD – 30 School Dance

IPG – Instituto Politécnico da Guarda

ADME – Associação de Desenvolvimento e Melhoramentos de Vale Estrela EUA – Estados Unidos da América

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IV

Índices

Introdução ... 1

Parte I - Contextualização Teórica e Geográfica ... 3

1. Revisão da Literatura ... 3

1.1 Dança ... 3

1.2 Benefícios da dança para crianças ... 8

1.3 Hip-Hop ... 11

1.4 Ballet Moderno ... 13

1.5 Dança Contemporânea ... 13

2. Caraterização do meio envolvente ... 15

3. Caraterização do local de estágio ... 17

3.1 Organograma do local estágio ... 20

3.2 Horário de Estágio ... 21

3.3 Modalidades ... 23

3.3.1 Hip-Hop ... 24

3.3.2 Ballet Moderno ... 24

3.3.3Ritmos Localizados ... 24

3.3.4 Dança Criativa (Baby Dance) ... 25

4. População Alvo ... 26 Parte II - Estágio ... 29 1. Objetivos ... 29 1.1 Objetivos Gerais ... 29 1.2 Objetivos Específicos ... 29 2. Atividades... 30

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V

2.1 Planeamento Anual e Horário de Estágio ... 30

2.2 Cronograma das Atividades ... 30

2.3 Descrição das Atividades Desenvolvidas ... 32

2.4 Atividades Complementares ... 40

2.5 Formação Complementar ... 43

Parte III – Reflexões Finais ... 45

1. Articulação dos Conhecimentos ... 45

2. Análise Crítica ... 45

Conclusão ... 47

Bibliografia ... 49

(8)

VI

Índice de Figuras

Figura 1-Mapa do Distrito da Guarda ... 15

Figura 2-Brasão da Cidade da Guarda ... 16

Figura 3-Sala grande (nº 1) ... 18

Figura 4- Sala Pequena (nº 2) ... 18

Figura 5- exterior dos balneários ... 18

Figura 6- Interior dos balneários ... 18

Figura 7- Receção ... 18

Figura 8- Entrada da Escola... 19

Figura 9- Organograma da 30 School Dance ... 20

Figura 10- Workshop do Max Oliveira ... 40

Figura 11- Workshop do Tarik Chand e Fábio Jorge ... 41

(9)

VII

Índice de Tabelas

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VIII

Resumo

O presente relatório apresenta, de forma escrita, todo o meu percurso de estágio ao longo do ano letivo que decorreu anteriormente. Espera-se que exponha teoricamente todas as modalidades que foram abordadas e lecionadas e apresente todas as atividades e eventos em que estive presente bem como uma reflexão critica sobre todo o meu desempenho ao longo do estágio.

O meu estágio, ao longo das 40 semanas, encontra-se dividido em 2 fases. Numa primeira fase, baseou-se na observação e participação nas aulas, de todas as modalidades, para poder retirar o máximo de informação possível que me seria útil, mais tarde, ao lecionar as minhas aulas. Com o decorrer do tempo, comecei por participar nas partes de aquecimentos e relaxamento, para eu e os alunos nos adaptarmos. Após este tempo de aprendizagem e adaptação, passei para a última fase, lecionar autonomamente. Nesta etapa, tive a oportunidade de por todos os meus conhecimentos em prática, mesmo por vezes realizando alguns erros, que graças ao acompanhamento do meu supervisor de estágio, consegui melhorar.

Quando escolhi Trinta School Dance para estagiar criei algumas expectativas e objetivos, como por exemplo, aprofundar os meus conhecimentos na área da dança; evoluir numa área do meu inteiro agrado, o lecionar de aulas; aprender para poder ser autónomo e dinâmico; adquirir metodologias de ensino característico da minha personalidade; aprender e participar na elaboração de espetáculos e eventos; entre outros. A oportunidade, a escolha e a confiança que o meu supervisor depositou em mim, fez com que todos os meus objetivos e expetativas fossem alcançados e ultrapassados, pois tive oportunidades de enorme importância que me fizeram crescer até ao patamar onde hoje me encontro, o de confiança plena e absoluta para dar uma aula de dança sem receio algum.

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1

Introdução

A elaboração deste trabalho, denominado “Relatório de Estágio”, foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Estágio do 3º Ano da Licenciatura de Desporto no Instituto Politécnico da Guarda, cuja fase curricular decorreu durante os dois semestres, e tem como função descrever o meu desempenho ao longo do ano letivo na instituição na qual me encontrei a estagiar.

Uma vez que o meu plano de estágio era aproveitar ao máximo o tempo para poder aprender e evoluir nesta Arte, que é a dança, optei por escolher uma escola aqui na cidade da Guarda, para aproveitar muito mais o tempo de estágio. Após esta minha escolha de aproveitar o tempo, fui-me informar sobre as escolas de dança que poder-me-iam oferecer o que eu procurava e, assim, encontrei a 30 SD que na minha área de mais interesse, o Hop, se encontrava mais evoluído aqui na cidade. Para além do Hip-Hop, a escola também oferecia as modalidades de Ballet e dança para crianças, sendo que a segunda despertou também a minha atenção porque no meu ver, o meu futuro, passa por lecionar aulas e sei que, para isso, deveria adquirir já bastante experiência e deve-se começar com crianças.

Ao longo deste trabalho, inicialmente, irei apresentar a instituição com a qual tive o enorme privilégio de estagiar, a 30 School Dance, e todo o meu desenvolvimento e trabalho dentro dela, ao longo do ano letivo de 2012/2013. Esta instituição é uma escola de dança que se situa na Cidade da Guarda e tem como objetivo o desenvolvimento da arte e da cultura aqui na cidade. Para isso, esta escola preza a educação e formação de umas das mais importantes artes, que é a dança, tentando estimular a participação e desenvolvimento da Guarda nesta área que, desde há muitos anos, tem enorme importância na evolução do ser humano. Tem crescido de uma forma arrebatadora ao longo dos seus 5 anos de existência e tem possibilidades de ainda vir a crescer mais e, com isso, desenvolver ainda mais a Cidade da Guarda.

Na 30 SD pode-se praticar as mais variadas modalidades, desde Hip-Hop, Ballet Moderno, Dança Criativa, Ritmos Localizados e outros tipos de atividades especiais, como é o caso de aulas para noivos, a valsa para os bailes de finalistas, o projeto

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2 conservatório para alunos que pretendam continuar os estudos, ao nível superior, na área da dança.

Também, ao longo do ano, a escola proporciona inúmeros workshops para complementar os conhecimentos e desenvolve espetáculos e participações em vários eventos.

Irei, então, abordar teoricamente todos os conceitos das modalidades que se encontram, ou que estiveram presente neste ano letivo, na escola, benefícios da dança, sobretudo para populações mais jovens, uma abordagem do público-alvo da mesma e o organograma, que é a distribuição de tarefas da nossa escola.

Numa segunda parte, apresentarei todas as minhas atividades desenvolvidas ao longo deste ano, secretariado, administração, gerência, limpeza, lecionar aulas, desenvolvimento de projetos e protocolos, constituição musical, participação em eventos e ações de formação, criação do musical, organização de eventos, apoios oferecidos às instituições, como por exemplo IPG e ADME, entre outras atividades que, ao longo de todo o ano, fui desenvolvendo juntamente com todas as minhas funções e reflexões sobre cada uma dessas atividades.

Por ultimo, irei elaborar uma reflexão critica sobre o meu desenvolvimento académico e quais foram as mais-valias que este me trouxe para o meu bom desempenho ao longo de todo o estágio.

Através deste trabalho, espero apresentar todos os conteúdos que são importantes e que foram necessários para o meu desenvolvimento e todas as atividades que realizei, de forma a demonstrar todo o meu trabalho desenvolvido e o meu crescimento ao longo do meu estágio curricular.

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3

Parte I - Contextualização Teórica e Geográfica

1. Revisão da Literatura

1.1 Dança

A Dança é a arte de movimentar expressivamente o corpo seguido de movimentos coordenados e ritmados, geralmente ao som de música. Os primeiros registos já são oriundos do povo primitivo que usava esta arte em várias ocasiões, como por exemplo período de colheitas, rituais aos deuses, na época da caça, nos casamentos, em momentos de alegria ou tristeza ou em homenagens à “mãe natureza”.

É considerada como a arte mais completa, pois envolve os mais variados elementos artísticos como a música, o teatro, a pintura e a escultura, tendo o poder de exprimir desde as mais simples as mais fortes emoções. A dança vai para além da simples expressão artística, é também uma forma de transmissão de conhecimento (ensino), de lazer, de prazer, de desenvolvimento e forma de comunicação. Esta, como forma de comunicação, teve uma enorme influência na sociedade ao longo do tempo pois era usada como forma de socialização e disseminação de culturas, proporcionando ao mundo o conhecimento sobre as diversas culturas dos diferentes povos do globo (adaptado de http://www.significados.com.br/danca, s.d).

O principal objetivo da Dança é a criação de uma gestualidade própria, um corpo habitado e o vivenciar de emoções e energia interior. “Não interessa realizar acções extraordinárias de uma maneira vulgar, mas executar acções vulgares de um modo espetacular. As técnicas são meios que nos auxiliam a elaborar objectos complexamente extraordinários, complexamente arrebatadores, complexamente simples com a intenção de comunicar algo” (Batalha e Xarez, 1999, pp 61). Pretende-se, com a dança, que os praticantes desenvolvam a capacidade de se conseguir exprimir, cada um a sua maneira, o que sentem interiormente e transformá-los em movimentos corporais e, assim, fazer com que quem assiste perceba, através dessa mesma interpretação da música, o sentimento e a mensagem que o bailarino tenta transmitir.

O ensino de uma coreografia é tentar com que todos transmitam o mesmo sentido mas não quer dizer que todos devam executar os movimentos de igual forma,

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4 seguindo uma base coreográfica mas sempre com a sua expressividade característica. “O coreógrafo executa a obra propriamente dita, mas o bailarino no conceito de recriação do objecto artístico impõem e manifesta a sua própria personalidade de intérprete” (Batalha e Xarez, 1999, pp 71).

A dança é constituída por um conjunto de instrumentos que fazem com que ela se adapte a dimensão em que se encontra e que, maioritariamente, depende da cultura e da sociedade onde está inserida. Para essa adaptabilidade, a dança desenvolve novas estratégicas dinâmicas e, assim, resiste às diferentes épocas, às diferentes técnicas, às distintas estéticas, aos diversos estilos, às dissemelhantes expressividade e às diferentes formas de comunicação, respondendo às necessidades hoje sentidas.

Todos os tipos de dança requerem da comunicação não-verbal, ou seja, da transmissão de informação (a mensagem) para o recetor (espetador) através dos movimentos corporais. Para isso, o bailarino deve ter o controlo corporal, não somente como habilidade técnica, mas também como o diferenciar dos vários estilos existentes, a ilusão por ele criada, a adaptação das várias gerações, a expressividade, a imprevisibilidade, os argumentos e conteúdos de modo a permitir uma maior facilidade para identificação e interpretação dessa mesma informação.

A dança, segundo Batalha e Xarez (1999), divide-se em cinco contextos:

 Criativo - Inovador – a criatividade inerente da obra de arte que é a dança. É um dos pontos mais importantes porque é através desta que se criam obras únicas e que se transmite a sensibilidade do autor perante o mundo, à flexibilidade de raciocínio, à capacidade de transmitir o pensamento e ideias e à aptidão para transformar os materiais artísticos em novas relações, produzindo a obra coreográfica que se apresenta para ser observada e interpretada pelo público;

 Comunicativo - Expressivo – a dança como comunicação, de pessoa para pessoa, com a intenção específica de transmitir algo, pressupondo que dentro da dança existem pessoas com grande sensibilidade e que pretendem, de uma forma elaborada, comunicar as suas experiências, as suas emoções, as suas ideias, a sua visão do mundo e do homem. Para

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5 isso, os bailarinos utilizam gestos expressivos que, intencionalmente, comunicam e transmitem estados interiores, emoções, ideias, representações e identifica-se com a interiorização e sensibilidade. Porém, é necessário e imprescindível a existência de um público para que a mensagem seja recebida;

 Estético - Artístico – a dança é uma Arte, uma operação artística em que intervém a estética como fenómeno de evolução do gosto, do belo, dos estilos e de critérios de construção da obra de Arte. É neste tipo de obra de Arte, a dança, que o criador da coreografia impõem a sua personalidade e espiritualidade, para além de os evidenciar na mensagem e nos conteúdos técnicos-formais, manifesta-os na forma como elabora e arquiteta a obra de Arte na sua totalidade, seja na matéria-prima (corpo) seja nas unidades estruturais da dança;

 Técnico - Formal – o prazer da Dança advém do espetáculo que é oferecido através do movimento corporal e da glória dos gestos, sendo destacada dentro das atividades motoras por despertar e provocar o imaginário de outros, através do desemprenho motor. Para este desempenho, o corpo pode modelar-se através das técnicas (corpo especializado) ou, por outro lado, pela execução de movimentos naturais e harmónicos (corpo naturalizado). Em ambos os casos, o corpo é um instrumento de precisão, eficiência e eficácia de modo a cumprir a sua missão de interação com o público, sendo que, para isso, o Corpo interliga-se com o Espaço, Tempo e Dinâmica de modo a que seja interpretado;

 Histórico - Cultural – neste contexto a dança desenvolve-se numa estratégia eficaz, fortalecendo a dialética da contemporaneidade com a ancestralidade e assim, possibilitar o ajustamento aos novos paradigmas, novos contextos, novas problemáticas e novos caminhos possíveis. Neste contexto também são abordados os valores socio-ambientais, económicos e políticos, interligando-se com o contexto histórico, e assim, desenvolver uma obra coreográfica com múltiplas leituras.

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6 Para se perceber como a Dança vive e se desenvolve ao longo do tempo e com as mudanças de ideias e pensamentos, é importante que sejam conhecidas as unidades que compõem a dança e que a transformam numa obra de arte. Para isso, segundo estes mesmos autores, divide-se em três tipos de sujeitos os que formam a Dança. Estes são:

Coreógrafo (o criador) – coreografar é o ato de fazer e criar dança através de metodologias de trabalho específicas de forma a criar uma arte performativa. Assim, o

coreógrafo, envia uma mensagem para o espetador através de gestos expressivos que são transmitidos segundo elementos básicos de discurso, como: a ação (verbo), o corpo

(sujeito) e o modo de produzir a ação (advérbio). Ele pode transmitir uma mensagem sendo numa forma de história ou não, mas para isso ele deve escolher o tema da mensagem, o motivo, o reforço da temática, apresentando numa comunicação original e

clara e, ao mesmo tempo, espetacular. O coreógrafo deve ter:

 Estilo – a forma como seleciona a linguagem e usa os materiais coreográficos (espaço, tempo e dinâmica); o ajustamento dramático (a codificação linguística da mensagem); os estímulos (repetições, espetacularidade); e as técnicas de cena (cenário, figurino, luzes);

 Modelo estético – técnica de dança (habilidade da comunicação, precisão da mensagem e objetividade, seleção da técnica); o tipo de coreógrafo: criador (novas filosofias e vocabulário), alquimista (mesmo vocabulário nem novo contexto), iconoclasta (agente provocador e quebrador da tradição e imagem estética) e o pensador (minimalista, simples e curto);

 Tratamento do tema/mensagem – originalidade na solução de problemas; força do argumento (motivo); unidades da estrutura (continuidade, contraste, transições); fluência da comunicação (ritmo).

Bailarino (o ator) – o bailarino é um elemento indispensável porque o Corpo, é a imagem, é quem transforma as ideias mentais e espirituais em física e é quem demonstra a obra de arte aos espetadores. As qualidades que um bailarino deve ter são:

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7  Estilo – a forma como ele corporaliza as ideias e intenções do coreógrafo; a forma como realiza os movimentos; o prolongamento dos mesmos e o seu final; e como responde a estrutura rítmica e fluidez;

 Qualidade fundamental de base – a sua postura (posição fundamental), o seu controlo tónico (atitude e ação) e a sua respiração;

 Aptidão percetiva – Corpo (segmentos, eixos, apoios); Espaço (plano, níveis, direções, trajetórias, formas); Tempo (duração, frases, pausa, velocidade); Dinâmica (acentuação das contrações); Relações (par, grupo, objetos); Descriminação visual (memória visual, visão periférica); Discriminação auditiva (memória auditiva, sensibilidade, sincronização); Capacidade coordenativa (motor geral, rítmica, tempo de reação, equilíbrio, fluidez);

 Qualidades físicas – resistência (muscular e cardiorrespiratória); força (estática, dinâmica, explosiva, segmentos); flexibilidade (estática e dinâmica); velocidade;

 Qualidades expressivas – foco (fixo, móvel, perto, longe); expressão fácil (olhar, sorri, movimento facial); estrutura (carga emocional); interpretação (ideias do coreógrafo)

 Qualidade técnica especifica – movimentos adaptativos simples (locomotores e não locomotores); compostos (movimentos básicos combinados); complexos (skills de dança)

Espetador (o observador da obra de arte) – cada individuo que assiste a um espetáculo tem, no seu direito, a oportunidade de criticar e procurar partes de si na obra que o levam a realizar um julgamento crítico sobre esta. Mas para se apreciar a Dança, ou qualquer tipo de arte, é necessário que haja um envolvimento do espetador com a obra e que seja mais que a simples presença. Segundo Foster (1986), a apreciação da Dança não é só definida durante o tempo do espetáculo mas sim, com todo o aspeto temporal, isto é, desde que o espetador toma conhecimento do espetáculo até ao agradecimento final, passando pela chegada ao local, consulta do programa, etc. Também, do mesmo

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8 modo que o coreógrafo e o bailarino devem ter algumas características específicas, o espetador também as necessita, são elas:

 Interesse – o enquadramento em que se encontra (teatro, programa, cartazes, fotos, título, preço, envolvimento); o argumento (tema e personagens); encenação (recursos cenográficos), coreografia (técnica, modelos corporais); virtualidade do bailarino;

 Significado – conceptual (sensibilidade ao argumento); motor (sensibilidade à linguagem utilizada: expressão, dinâmica, representação e inovação);

 Interação simbólica – com o coreógrafo (relação com o tema, código e materiais); com o bailarino (simbiose entre o bailarino e as técnicas); com os artistas plásticos (figurinos e cenários); Este tipo de classificação das unidades estruturais da dança tem como objetivos: consciencializar a Dança como uma forma de Arte, uma melhor e mais objetiva compreensão da forma artística da dança; aumentar a amplitude de observação; adquirir conhecimentos para melhor interpretação dos vários estilos coreográficos; sensibilizar o processo de expressão-comunicação e aumentar a eficácia na análise dos conteúdos, formas e gestos das mensagens.

1.2 Benefícios da dança para crianças

De acordo com Santos et al (2005), a criança nasce, desenvolve-se e cresce, conhecendo o mundo e vivenciando experiências através do próprio corpo. É esse o meio de ação que ela utiliza para explorar e interagir no espaço em que vive.

A Dança nasce com a vida, assim como o movimento e a ação. Desde cedo se encontram sinais de dança ao nível da filogénese do homem. Todo o ser interioriza e contém ritmos de vida, de variada ordem, tais como biológico, cardíaco, de crescimento e maturação e de desenvolvimento.

A dança é um movimento cinestésico, já que a mesma é tátil porque se sente o movimento; é visual logo os movimentos observados são transformados em atos; é

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9 auditiva pois se ouve a música e se domina o ritmo; é cognitiva porque é preciso raciocinar para adaptar o ritmo à coordenação; é motor porque se cria um esquema corporal e por todas estas características únicas da dança, esta torna-se muito benéfica a nível da inteligência.

Segundo Gardner (1999), através da dança, estimula-se além da inteligência corporal-cinestésica e musical, também a espacial, interpessoal e a intrapessoal. Goleman (2001) refere-se sobre a importância do individuo reconhecer a sua vida emocional, regular os seus sentimentos, compreender as suas emoções, ser capaz de trabalhar com outras pessoas e se sentir empatia em relação aos outros.

Conforme Viana (s.d, citado Nanni, 1998, e Marques, 1999), é através da dança que se inicia o conhecimento dos processos internos, estes estimulam o desenvolvimento, a compreensão da essência do mundo, o existir e o ver melhor. A dança dá espaço para o “Eu” e para o “Nós” na formação da criança. A linguagem cénica musical auxilia na aprendizagem efetiva das diferentes áreas do conhecimento, capazes de expressarem sentimentos e afetos próprios do ser humano.

A dança é um exercício de pura emoção expressa, através dos movimentos e sob a influência do ritmo, o que sente e como sente. Com o corpo em movimento, no ritmo da música, a criança situa-se, avança, volta, aproxima-se, afasta-se e aprende as relações que precisa estabelecer para o desenvolvimento do seu pensamento. São nestas cenas de emoção e de imaginação que acontecem as situações de desenvolvimento (Mallmann e Barreto, s.d).

Para Schinca (1991), o desenvolvimento da psicomotricidade e da livre expressão corporal, devido à dança, são favorecidas através da tomada de consciência e controlo corporal e da aquisição de perceção temporal e espacial.

Através da dança, são aprendidos conceitos de estética e sensibilidade, tendo como objetivo maior benefícios e valorização e apreciação das criações das próprias crianças e também dos colegas (Marksberry, s.d, citado por Spodek, 1998).

Robinson (s.d, citado por Bertoni, 1992) reconhece que a dança é uma potência altamente essencial, uma linguagem simbólica que utiliza todas as habilidades do ser humano, cognitivas, físicas e afetivas, já que a dançar o corpo entra em atividade, promovendo a comunicação de pensamentos e emoções.

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10 Liano (s.d, citado por Nanni, 1995) referencia que a dança, como meio de educação do movimento, auxilia no desenvolvimento das funções intelectuais como a atenção, memoria, raciocínio, curiosidade, observação, criatividade, e poder de crítica.

Para Fux (1983) a dança na infância produz efeitos que proporcionam formas de expressão alegria, tristeza e euforia, permitindo que a criança lide com os seus problemas, aumentando a possibilidade de identificar os seus próprios sentimentos e pensamentos.

A dança facilita a obtenção de uma consciência e imagem corporal, a perceção espacial, a experiência das sensações do corpo criadas pelos movimentos e pelos sentidos. A consciência corporal e o domínio do corpo colaboram para um maior domínio sobre si mesma, beneficiando o autocontrolo e a disciplina.

Segundo Gonçalves (1996), a criança aprendendo a conhecer-se a si própria, aprende a conhecer os outros e a trabalhar em conjunto e em cooperação.

O desenvolvimento social começa também a ser estimulado com a dança. “O sentimento estético é indissociável do estado afectivo, por isso é pessoal e mutável. Está sempre em constante modificação e aperfeiçoamento, consoante o estado afectivo e as análises das experiências que cada criança realiza” (Gonçalves, 1996).

Na dança educativa, são desenvolvidos quatro objetivos fundamentais: cognitivos, sociais, afetivos e físicos. Os objetivos cognitivos referem-se à aprendizagem de novos conhecimentos pela perceção do movimento; os sociais são alcançados através de formas de relacionamento; os afetivos expressam-se pela exercitação de formas expressivas de movimento; os físicos surgem pelo desenvolvimento das capacidades condicionais e coordenativas.

Pela dança, pretende-se que a criança aumente da melhor forma possível as suas capacidades, reverenciada nas suas capacidades físicas, emocionais, morais, intelectuais e estéticas. Pretende-se que através da dança ela encontre prazer, felicidade e êxito não só enquanto criança, mas por toda a vida. O domínio final do movimento é a fonte da qual devem desenvolver-se a perfeição e a compreensão daquela parte da vida interior do homem de onde se originam o movimento e a ação (Laban, 1978).

Para a criança, a dança é intrínseca ao seu próprio desenvolvimento. Quando agita as mãos, quando bate palmas, inicia o seu processo social (Silveira et al, 2008).

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11 A dança, além de mobilizar o potencial expressivo, torna a criança consciente das suas ações e das suas atitudes corporais: desenvolve habilidades psicomotoras, favorece a formação de conceitos e solução de problemas, estimula a interação social, organiza o gesto e movimentação quotidiana, desenvolve a orientação tempo- espaço, preserva e estimula o potencial criativo-imaginário (Espaço Corporal, 2004).

“A Dança apresenta-se como uma das atividades mais completas, além de concorrer de forma acentuada para o desenvolvimento integral do ser humano” (Giffoni, s.d, citado por Gariba, 1973).

Araújo (1997), refere que os movimentos da dança oferecem além do aumento da autoestima, uma descoberta das possibilidades de cada indivíduo; sendo vista também por Santos et al (2005) como uma atividade que dá bastante importância à educação motora consciente e global, não se separando de uma ação unicamente pedagógica, mas também psicológica.

“O sucesso, a alegria, a excitação, a realização que as crianças experimentam a partir de atividades em dança permitirão às mesmas receber reforço positivo, imediato tão valiosa à estruturação de sua personalidade, pois reforçam o conceito, a auto-estima, auto-confiança e auto-imagem.” (Nanni, 1995).

Através de Rangel (s.d, citado por Marcelino & Knijnik, 2002), a dança possui definições relacionadas a vários enfoques, envolvendo sempre o movimento, como: relação consigo, com os outros e com a natureza; emoção, expressão, e sentimentos; linguagem e comunicação; interação entre aspetos fisiológicos, psicológicos, intelectuais e emocionais; tempo, espaço, ritmo; arte e educação.

1.3 Hip-Hop

O Hip-Hop é, para muitos, mais que uma cultura ou um estilo de dança, é um estilo de vida. Este estilo teve origem através do Funk, cujo estilo musical era o Rhythym and Blues e que, mais tarde, se juntaria com a música gospel protestante e resultaria o Soul (alma). Os inúmeros civis negros que emigraram do sul para os centros urbanos do norte dos Estados Unidos da América (EUA), na década de sessenta, utilizaram o Soul como sua música de protesto a favor dos seus direitos civis. Eles adotaram a palavra funky (fedorento) utilizada pelos seus agressores e tornaram-na numa atitude e identidade negra, na forma de vestir, falar, dança e, sobretudo, viver.

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12 Começaram a surgir, nos Estados Unidos (Nova Iorque e Detroit), os primeiros elementos constituintes da cultura Hip-Hop, cujo nome significa hip “quadril” e hop “saltos” ou do significa hip “cool” e hop “dance”. Primeiramente surgiu o RAP (Rhysthm And Poetry), que significa “ritmo e poesia”, que discursava sobre os problemas socioculturais e políticos do seu povo, através de ritmo e versos, por ele realizados. Estes rappers passaram a ser conhecidos como MC´s (mestres de cerimonias) e eram quem cantava nos bailes funks. Seguidamente, com a evolução que houve nos EUA, a classe média começou a desfazer-se dos seus toca-discos de vinil. Os jovens desempregados recolhiam esses toca-discos e criaram novos sons, chamados de stracting, que consistia no arranhar a agulha no disco de vinil. Criou-se assim, a base musical, o break beats, do RAP, e era-lhes dado o nome de DJs (disc jockeys). Estes produziam os seus sons na rua e fez com que se desse a união do RAP, o break dance (linguagem artística dentro do Hip Hop pelos b-boy e b-girl), o grafite (pintura com sprays em muros e outros locais e que, após o aparecimento do Hip-Hop, tornou-se uma forma de criar obras de artes nas ruas e deixando de ser o puro vandalismo) e o estilo b-boying, que era quem dançava o estilo street dance (dança de rua) e que se caracterizava pelo confronto, protesto ou uma performance em grupo, que também lhes possibilitava o improviso das suas habilidades de break dance (adaptado de http://www.infoescola.com/artes/hip-hop).

Em suma, o Hip-Hop é uma cultura, que teve início durante a década de 70 e que consistia na junção de várias demonstrações artísticas. Essas demonstrações eram feitas por:

Dj´s (disc Jockey);

RAP (ritmo e poesia);

Beat Box (Caixa de som);

MC (mestre de cerimonias);

Break Dance (dança partida);

 Grafite.

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1.4 Ballet Moderno

O Ballet nasceu na Itália no século XV e o seu nome vem da palavra ballo, que significa “dança”. Este estilo de dança foi levado da Itália para a França por uma senhora chamada Catarina de Médicis e fez com que o ballet evolui-se junto das cortes francesas do século XVI. O Rei Luís XIV adorava este estilo de dança e começou a praticar aos 13 anos. Juntamente com o seu mestre, Pierre Beauchamp, fundaram a Académia Royale de Dance, onde registaram as 5 posições básicas. Por esse motivo, a língua do ballet, ainda hoje, é o francês.

Nesta fase, o ballet fazia parte do entretenimento da corte, através de grandes espetáculos com cenários e fatos, que incluíam discursos, cortejos, música e dança. O primeiro espetáculo de ballet, num palco de teatro, foi em 1669 e fez parte como parte de uma ópera.

O ballet moderno surgiu no século XX, e nesta época sofreu enormes alterações, provocadas por acontecimentos marcantes, como a Revolução Francesa, as duas Guerras Mundiais e emancipação das mulheres. Estes não só alteraram o ballet mas toda a Arte em si. Mas o mesmo continuou a evoluir e absorver as várias influências até ser divulgado mundialmente. Os professores e coreógrafos que tiveram um maior impacto sucediam da tradição russa imperial. Neste “novo estilo”, mantiveram a pureza da técnica de ballet clássico, mas impuseram-lhe maior dramatismo. Nesta área, o russo Sergei Diaghilev teve um enorme contributo, criando a escola Ballets Russes, que causaria sensação em Paris, em 1909. Diaghilev juntou compositores, desenhadores e coreógrafos para criar atuações que chocavam e encantavam audiência com as suas cores vivas, deslumbrante exótico e técnica espantosa (adaptado de Kate Castle, 1998).

1.5 Dança Contemporânea

“Os diferentes estilos correspondem cada um a um treino particular que aprofunda certos aspectos: contracções e alongamentos, sentido do equilíbrio, deslocação no espaço, respiração...” (Mendova, 1998).

A dança contemporânea tem vindo a ser alvo de constantes pesquisas uma vez que, continua a criar novos estilos e novas técnicas.

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14 Este estilo de dança pretende ser a expressão da vida moderna, não procura unicamente fundamentar a beleza visto que pode, também, apresentar o feio, a violência, a sensualidade e outros aspetos do nosso mundo real que não são transmitidos pelos restantes estilos de dança.

Os bailarinos de contemporâneo não precisam de um corpo esteticamente já pré-definido, como acontece com o Ballet, sendo que deve ser forte e leve devido aos movimentos que são requeridos e que muitas vezes são acrobáticos. Também, o bailarino não tem de ter tanta preocupação com a elevação, até pelo contrário, ele deverá procurar inclinar-se, cair, fazer movimentos no chão, determinado pelo sentimento que ele pretende exprimir e transmitir.

Muitas vezes, no contemporâneo, não há propriamente uma história, mas sim um ambiente que expressa ideias e sentimentos. Para ajudar nessa transferência de ideia, os bailarinos podem vestir-se com um maillot justo (criando a impressão de nu), com vestuário vulgar do dia-a-dia ou, até um fato de fantasia. Também, o uso de calçado neles não é obrigatório sendo que muitas vezes dançam descalços (adaptado de Mendova, 1998).

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15

2. Caraterização do meio envolvente

A Guarda é uma cidade portuguesa formada por três freguesias, incluída no concelho similar com 712,11 km² de área e 42 541 habitantes (CENSOS 2011). É a capital de Distrito e tem uma população residente de 173 831 habitantes e está subdividida em 55 freguesias. Situada no último contraforte Nordeste da Serra da Estrela, a 1056 metros de altitude, sendo esta a cidade mais alta de Portugal. Situa-se na região centro de Portugal e mais precisamente à Beira Interior Norte. Abrange ainda três bacias hidrográficas: Mondego, Côa e Zêzere.

Foi fundada em 1199 pelo, D. Sancho I (1185-1221), que lhe concedeu o foral, a 27 de Novembro de 1199, visando o seu desenvolvimento e prosperidade (Câmara Municipal da Guarda-CMG, 2013).

A cidade detém e mantém inúmeros monumentos que remontam à época medieval, destacando-se: a Sé Catedral, uma das mais luxuosas catedrais portuguesas, de estilo gótico; a Igreja da Misericórdia; a Igreja de S. Vicente; a Torre dos Ferreiros; a Torre de Menagem do Velho Castelo; a Capela Românica da Nossa Senhora do Mileu, entre muitos outros monumentos de grande valor patrimonial que se podem encontrar (CMG, 2013).

(Fonte: http://3.bp.blogspot.com).

A cidade mais alta de Portugal é conhecida como a cidade dos 5 F’s. Sendo eles:

Forte: a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram a sua força.

Farta: devido à riqueza do vale do Mondego. Figura 1-Mapa do Distrito da Guarda

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16

Fria: a proximidade à Serra da Estrela.

Fiel: porque Álvaro Gil Cabral – que foi Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral – recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85. Teve ainda Fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei.

Formosa: pela sua natureza beleza.

(informação retirada do site:

http://www.mun-guarda.pt/index.asp?idedicao=51&idSeccao=576&Action=seccao)

(Fonte: http://www.antral.pt). Figura 2-Brasão da Cidade da Guarda

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17

3. Caraterização do local de estágio

A 30 School Dance foi fundada em 2008 por Joaquim Manuel Ferreira Trinta, sendo ele o encarregado de todas as atividades da escola, desde a gestão até ao leccionamento das aulas. Ao longo dos anos a escola foi crescendo e juntamente com ela, o número de pessoas a ele associado também.

A escola situa-se no centro da cidade Guarda, na Rua Doutor Martins das Neves. Lote 2 R/chão direito.

Esta escola proporciona aulas para uma população que vai dos 3 aos 18 anos com aulas divididas em várias modalidades e, também, aulas para adultos. Para a população dos 3 aos 5 anos temos a modalidade cuja designação dada pela escola é de Baby Dance que é dança criativa. Para os alunos com 5 a 12 anos temos Hip-Hop Kids e Ballet Moderno nível I (iniciação). Para os alunos dos 12 aos 18 anos a escola possuí Hip-Hop Avançado e Ballet Moderno nível II (avançado).

Para além destas modalidades fazia parte o Projeto Conservatório, que se destinava aos alunos que queriam fazer uma formação completa nas várias áreas da dança (contemporâneo, ballet, hip-hop, entre outras) e que pretendiam o estudo aprofundado para prosseguir no ensino superior na área da dança e das artes de representações. Esta modalidade perdurou na 30SD até Janeiro, mês no qual ocorreu o seu encerramento

Também, no início do ano letivo existiam outras modalidades como: Ritmos Localizados e Ritmos Africanos, mas devido a uma parceria com a instituição do FFitness Woman Guarda estas foram retiradas por já existirem nas suas instalações. Com o iniciar do ano letivo foi aberta uma nova modalidade, Dança para Casamentos, destinada a noivos que pretendessem apresentar durante a sua cerimónia uma coreografia de valsa única e um flashmob, juntamente com amigos e padrinhos, englobando vários estilos musicais, para assim animar o seu casamento e torná-lo deveras inesquecível.

(28)

18

 Salas – a escola possui duas salas. Ambas se encontram espelhadas e bem equipada. Uma sala ampla para aulas e workshop e outra sala, mais pequena, com barras para aperfeiçoamento da técnica de ballet e aulas menos compostas. Também, possuímos colchões, barras, pesos e step, sendo que os três últimos não é material próprio da 30 SD, mas do parceiro FFitness.

 Balneários – a escola possui 2 balneários idênticos, um feminino e outro masculino.

 Receção – a escola possui uma receção onde é colocada toda a informação de aula; e atividades nos placares, uma secretaria para tratar os assuntos da escola com Figura 3-Sala grande (nº 1)

(Fonte própria) Figura 4- Sala Pequena (nº 2) (Fonte própria)

Figura 6- Interior dos balneários

(Fonte própria) Figura 5- exterior dos balneários (Fonte própria)

Figura 7- Receção

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19 os docentes, um placar com os cartazes das atividades (anexo IV) e um banco para aguardar sentado o início ou final das aulas.

A 30SD tem protocolos e parcerias com várias instituições:

 Instituto Politécnico da Guarda;

 ADM Estrela;

 Escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca (Outeiro de S. Miguel);

 Click Criativo;

FFitness Woman Guarda.

É possível obter informações sobre a escola e contactar através de vários meios. A consulta e o contacto pode ser via:

 E-mail: 30schooldance@gmail.com

 Facebook: https://www.facebook.com/trinta.schooldance

 Site: http://trintalivedance.blogspot.pt/

Telemóvel: 927432353

Figura 8- Entrada da Escola

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20

3.1 Organograma do local estágio

Passo a apresentar o organograma da escola e a sua distribuição hierárquica.

Figura 9- Organograma da 30 School Dance

Direção

Joaquim Trinta Relações Públicas e Marketing Vera Marques Professor Joaquim Trinta Professor/Estagiario Jonathan Fernandes Professor/Estagiario Edmar Delgado Secretária Rita Adonis

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21

3.2 Horário de Estágio

O meu horário de estágio, inicialmente era:

 Segunda-feira: das 17:00 às 20:00 horas. Na primeira hora de aula participava como aluno no Projeto Conservatório, uma vez que era uma mais-valia para mim e para o meu desenvolvimento ao nível de bailarino bem como ser capaz de coreografar os vários estilos, desde o Hip-Hop, Ballet, Contemporâneo, Ritmos Africanos e Ritmos Localizados. A segunda aula era de Hip-Hop Avançado, e a minha participação, no início era como observador/aluno e depois professor de algumas dessas aulas, intercalando com o meu colega de estágio e com o professor Joaquim Trinta.

 Terça-feira: o estágio era das 17:00 às 19:00 horas. A primeira aula era de Ballet nível I e II, em que numa primeira fase fui observador e fui aprendendo as técnicas de base passando, depois, também a lecionar essas mesmas aulas, sendo que a minha participação nestas aulas, nestes dias, como observador e professor foi limitada devido às aulas curriculares no IPG. A segunda aula era de ritmos localizados, dada pelo Luís Ferreira, um professor já licenciado em desporto no IPG. Nestas aulas só participei como observador/aluno. Estas foram só experimentais, mas devido a parceria com o FFitness as aulas foram encerradas.

 Quarta-feira: o horário era das 17:00 às 20:00 horas. Na primeira aula, que neste caso era de duas horas, decorria o Projeto Conservatório. Na segunda hora, que coincidia com meia hora final da outra aula, por isso, começava as 18:30 era de Hip-Hop Kids. Esta aula era para alunos dos 5 aos 12 anos no estilo de hip-hop. Nesta aula, tanto como as outras, comecei por observar e participar nelas, como aluno, e posteriormente como professor, juntamente com meu colega de estágio e o professor Trinta.

 Quinta-feira: neste dia de estágio, o horário era das 17:30 às 19:00 horas. A primeira aula, 17:30/18:15 horas, era de Baby Dance, e a segunda, das 18:00/19:00 horas, de Hip-Hop Avançado.

 Sexta-feira: o horário, neste dia, era das 17:00 até as 19:00 horas. A primeira aula era de Hip-Hop Avançado e a segunda aula era de Ballet nível I e II, e eram

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22 separadas pelas duas salas, sendo que numa treinavam a técnica com barra e na outra a técnica sem barra e a parte coreográfica.

Sábado: o estágio começava as 11:00 horas com Hip-Hop Kids, e posteriormente, as 12:00 horas, era aula de Hip-Hop Avançado.

De referir que, em todas estas aulas, tanto no antigo como no novo horário, a minha entrada na escola era sempre de, pelo menos, meia hora antes do início da aula e saía, também cerca de meia hora mais tarde, devido à parte da limpeza e organização de toda a escola.

Este horário encontra-se em anexo (anexo II).

O horário ao longo do ano teve algumas alterações, pelo fato de algumas aulas terem sido abolidas, como foi o caso de Ritmos Localizados que durou até meados de Outubro por razões já em cima referidas, ou como as aulas do Projeto Conservatório que terminaram em Janeiro por problemas monetários ou problemas pessoais dos alunos. Por outro lado, foram introduzidas algumas novas modalidades, como o Baby Dance tendo sido uma iniciativa própria. Também foi realizado o protocolo com a Escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca, que se concretizou em meados de mês Março, com novas aulas aumentando a nossa carga horária.

Com as mudanças que ocorreram, o horário de Janeiro até ao final do ano letivo, Junho, já com as aulas que só foram introduzidas no mês de Março/Abril, foi o seguinte:

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23 Horas Segunda -feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado 11:00 11:30 Hip-Hop Kids + Hip-Hop Avançado + Desporto Escolar 11:30 12:00 12:30 13:00 Hip-Hop Avançado + Desporto Escolar 14:00 14:30 Treino do Desporto Escolar 14:30 15:00 16:00 16:30 Baby Dance (escola Dr. José Fonseca) 16:30 17:00 17:00 17:300 Hip-Hop ao 3º e 4º (escola Dr. José Fonseca) 17:30 18.00 Ballet (nível I e II) 18.00 18:30 Hip-Hop Avançado 18:30 19:00 Hip-Hop

Avançado Hip-Hop Kids

Hip-Hop Avançado + Baby Dance

19:00 19:30

Baby Dance Ballet

(nível I e II)

19:30 20:00

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24

3.3 Modalidades 3.3.1 Hip-Hop

É a modalidade mais procurada na escola e foi umas das modalidades pioneiras da escola. Pode ser frequentada por crianças dos 5 aos 12 anos, na modalidade Hip-Hop Kids, e pelos alunos mais velhos como Hip-Hop Avançado. Os objetivos nestas aulas são:

 Conhecer a história desta cultura/ estilo de dança;

 Aprender todos os estilos que compõem o Hip-Hop;

 Conhecer os passos básicos e avançados deste estilo;

 Trabalhar a lateralidade, contagem e variações coreográficas;

 Aperfeiçoar as várias técnicas que englobam o estilo Hip-Hop;

 Trabalhar musicalidade e trabalho coreográfico.

3.3.2 Ballet Moderno

Esta modalidade começou no 2º ano da escola. Pode ser praticada, por alunos dos 7 aos 18 anos e divide-se em Ballet Moderno nível I e II. Os objetivos desta modalidade são:

 Aprender a história do Ballet e Ballet Moderno;

 Conhecer os vários tipos de ballet (russo, francês e britânico);

 Aprender a técnica base e avançada;

 Trabalhar a flexibilidade e os vários níveis;

 Ser capaz de exteriorizar sentimentos/emoções (alegria, tristeza, …);

 Adquirir conhecimentos sobre os movimentos;

 Trabalhar musicalidade e trabalho coreográfico.

3.3.3 Ritmos Localizados

É uma modalidade, um pouco fora do âmbito da dança, mas que se enquadra pelo fator de ritmo e coordenação, acompanhado de música. É, também, uma aula direcionada para uma população já mais adulta. Os resultados neste tipo de aula são enormes uma vez que, melhora significativamente a saúde, nomeadamente o sistema cardiovascular, prevenindo muitos outros tipos de patologias e retardando o processo de

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25 envelhecimento como também, ao nível psíquico que possibilita socializar com outras pessoas e melhora a sua autoimagem e, consequentemente, a sua autoestima.

Na 30 SD, esta aula destinava-se a alunos com idades a partir dos 14 anos e cujos objetivos eram:

 Melhorar o seu estado físico e mental;

 Melhorar a coordenação motora;

 Trabalhar a força de resistência;

 Desenvolver o fortalecimento e tonificação muscular, combatendo a flacidez, melhorando a postura física e alongar as estruturas músculo-esqueléticas;

 Promover a prática desportiva de forma a obter ganhos físicos de uma forma alegre.

3.3.4 Dança Criativa (Baby Dance)

Esta modalidade começou este ano letivo, 2012/2013, por minha sugestão através de feedbacks facultados por pais que vinham até a 30 SD e solicitavam aulas de dança para criança mais jovens. Assim, criámos uma nova turma, todas as quintas-feiras para crianças do 3 aos 5 anos (anexo III). Este projeto, mais tarde, iria passar também a entrar no protocolo que se realizou com a Escola D. José Fonseca, que era uma turma do pré-escolar. Todo este novo projeto foi inteiramente da minha responsabilidade sob a supervisão do meu supervisor.

Os objetivos destas aulas são:

 Desenvolver jogos de Expressão Dramática (jogos cooperativos);

 Promover a autoconfiança e o à vontade com os colegas de turma, bem como a desinibição;

 Aprender as formações de bases na dança nomeadamente noções de espaço e domínio;

 Ganhar autocontrolo motor, lateralidade e noções de direções;

 Aprender a contagem dos 8 tempos coreográficos;

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4. População Alvo

A população de predominância na 30 SD são as crianças e jovens. Nesta população, pensar no futuro, qualquer que seja a dimensão considerada, tanto em termos científicos como morais, obriga a pensar na criança e, sobretudo, obriga a refletir se o que hoje investimos na criança é suficiente para garantir o melhor do seu porvir que é, por acréscimo, o do seu mundo.

Segundo Piaget existem 4 períodos no processo evolutivo da criança que são caracterizados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer dos diversos anos. Cada uma destas fases é determinada por formas diferentes de organização mental que proporcionam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia (Coll e Gillièron, 1987). De uma forma geral, todos os indivíduos vivem estas 4 fases na mesma sequência, contudo o início e o término de cada uma delas pode suportar modificações em função das características da estrutura biológica de cada indivíduo e da riqueza (ou não) dos estímulos proporcionados pelo meio ambiente em que ele estiver inserido.

Assim sendo, de seguida serão referidos quais os períodos:

1º Período: Sensório-motor (0 a 2 anos) - Segundo Piaget "a criança nasce em um universo para ela caótica, habitado por objetos evanescentes (que desapareceriam uma vez fora do campo da percepção), com tempo e espaço subjetivamente sentidos, e causalidade reduzida ao poder das ações, em uma forma de onipotência". Ou seja, no recém-nascido, as funções mentais restringem-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos. Portanto, o universo que rodeia a criança é conquistado mediante a perceção e os movimentos (como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo).

Progressivamente, a criança vai aprimorando os movimentos reflexos, ganhando habilidades e chega ao final do período sensório-motor já se criando dentro de um cosmo "com objetos, tempo, espaço, causalidade, entre os quais situa a si mesma como um objeto específico, agente e paciente dos eventos que nele ocorrem".

2º Período: Pré-operatório (2 a 7 anos) – Para Piaget, o que traça a passagem do período sensório-motor para o pré-operatório é o aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a aparecimento da linguagem. Nesta conceção,

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27 a inteligência é antecipada pelo surgimento da linguagem e por isso mesmo "não se pode atribuir à linguagem a origem da lógica, que constitui o núcleo do pensamento racional" (Coll e Gillièron, 1987). Logo, a linguagem é julgada como uma condição imprescindível mas não satisfatória ao desenvolvimento, pois existe um trabalho de reorganização da ação cognitiva que não é dado pela linguagem, conforme alerta La Taille (1992).

3º Período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos) – Neste período o egocentrismo intelectual e social que assinala a fase anterior dá lugar ao aparecimento da capacidade da criança de criar relações e organizar pontos de vista diferentes e de integrá-los de modo lógico e coerente (Rappaport, 1981.). Um outro aspeto relevante neste estágio refere-se ao começo da capacidade da criança de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a concretizar operações mentalmente e não através de ações físicas da inteligência sensório-motor (se lhe perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertadamente comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física).

4º Período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante) - nesta etapa a criança, alargando as habilidades conquistadas na fase anterior, já consegue ponderar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de criar esquemas conceituais abstratos e através deles efetuar operações mentais dentro de princípios da lógica formal. De acordo com a tese piagetiana, ao atingir esta fase, o indivíduo obtém a sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue adquirir o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. Isso não quer dizer que aconteça uma paralisação das funções cognitivas, a partir do pico adquirido na adolescência, como enfatiza Rappaport (1981), "esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental".

Por outro lado, também frequentam a escola indivíduos na fase adulta, sendo considerado um Adulto um indivíduo que ocupa o “status” definido pela sociedade, por ser maduro o suficiente para dar continuidade à espécie e, cognitivamente, autodirigido, que o torna capaz de responder pelos seus atos diante da sociedade. A vida adulta é

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28 entendida muitas vezes como uma fase de estabilidade, sendo mesmo essa estabilidade apresentada uma característica de maturidade.

A primeira perceção que se pode ter acerca da vida adulta é de que ela corresponde a uma época estável, sem grandes modificações. As alterações físicas mais claras realizaram-se no período da adolescência, tendo nesse período, o indivíduo ‘construído’ a sua própria identidade. Assim, a vida adulta é uma etapa de estabilidade, onde a personalidade do indivíduo não sofre alterações.

Levinson (1978) julga que a vida adulta é assinalada por períodos de estabilidade e transição. Aos períodos de transição seguem-se momentos de integração, a que correspondem mudanças na estrutura do indivíduo, ou seja, na forma de ele se ver a si próprio, o mundo e os outros. Nestes períodos de transição na vida da pessoa, os papéis (casamento, nascimento de filhos, divórcio, viuvez, etc.) que o indivíduo assume têm um papel imprescindível.

A primeira etapa que marca o início da vida adulta é a crise da intimidade, que significa capacidade de intimidade sexual, porque a genitalidade desenvolve-se com vista à maturidade genital. Significa também “a capacidade para desenvolver uma autêntica e mútua intimidade psicossocial com uma outra pessoa. O perigo desta etapa é o isolamento, que significa a incapacidade de correr riscos para a própria intimidade. A etapa da generatividade é a fase da maturidade da pessoa humana. “A generatividade é, a preocupação em criar e dirigir a geração seguinte.” Inclui a capacidade de produtividade e criatividade da pessoa na relação consigo própria e com os outros, ou seja, capacidade de ir para além dos interesses pessoais, de ir para além das certezas pessoais. O perigo desta etapa é exatamente esse, a estagnação.

Finalmente, a última etapa condiz com o culminar do crescente amadurecimento da pessoa humana: a fase da integridade. Este crescimento possibilita ao indivíduo ser capaz de aceitar o seu ciclo vital e daqueles que se tornaram significantes ao longo desse mesmo ciclo O perigo desta etapa reside no desespero, o facto de o indivíduo sentir que o tempo é muito curto para voltar a recomeçar a sua vida com vista a encontrar rumos alternativos para a integridade.

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29

Parte II - Estágio

1.

Objetivos

O meu objetivo nesta escolha de estágio foi evoluir numa área, que desde novo, me cativou e despertou interesse e gosto. Deste modo passo apresentar os objetivos pretendidos.

1.1 Objetivos Gerais

 Adquirir e aprofundar conhecimentos na área da dança;

 Por em prática noções de dança nas suas diferentes vertentes;

 Evoluir numa área do meu interesse, o ensino;

 Adquirir novos contactos na área da dança.

1.2 Objetivos Específicos

 Aprender e evoluir no âmbito do leccionamento de aulas, que neste caso foram de dança;

 Aprender a gerir uma escola de dança, com todos os seus conteúdos, recursos e problemas, desde a parte de administração, secretariado, do lecionar aulas e, até, a parte da limpeza da mesma escola;

 Ser autónomo, dinâmico, flexível e compreensível para todas as atividades que o estágio requereu de mim;

 Aprender como realizar um verdadeiro plano de atividades, neste caso de dança, e adquirir uma metodologia de ensino própria, caracterizada da minha personalidade;

 Ser capaz de criar um evento, um workshop e tudo o que neles se engloba;

 Aprender a realizar um espetáculo de dança, que no caso foi um Musical.

 Obter a noção do ambiente laboral que, possivelmente, me espera no final da minha licenciatura;

 elaborar o plano de atuações do musical;

 Compreender necessidades e funções na realização de protocolos;

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30

2.

Atividades

2.1 Planeamento Anual e Horário de Estágio

Ao longo deste ano letivo, o objetivo inicial era realizar o maior número de espetáculos, demonstrações e workshop possíveis para atrair o maior número de alunos à escola tentando mantê-los sempre empenhados, motivados e alegres com o trabalho elaborado pela escola.

Outro ponto que a escola tem sempre presente, e na qual se preocupa bastante, é na formação a todos os níveis, por isso, esta pretendeu, ao longo do ano, oferecer os mais diversos tipo de aulas e workshops e abordar o maior número de estilos, deixando aos alunos uma base dos estilos e, assim, poderem escolher o estilo com o que mais se identificam.

Na última etapa, na qual já me encontrava a lecionar aulas, o meu horário definitivo foi:

Quarta-feira: enquanto treinamos os alunos da escola da Sé, treino do Desporto Escolar das 14:00 às 15:00 horas. No colégio Dr. José Fonseca aula de Baby Dance das 16:15 às 17:00 horas e Hip-Hop ao 2º e 3º ano das 17:15 às 18:15 horas.

Quinta-feira- Na escola Dr. José da Fonseca aula de Hip-Hop as turmas de 1º ano das 17:15 as 18:15 e, na 30 SD, Baby Dance das 17:30 às 18:15, sendo que a parir do mês de Abril as aulas passaram das 18:30 às 19:15 horas.

Sexta-feira: No escola Dr. José da Fonseca, Hip-Hop as turmas de 4º, 5º e 6º ano das 17:15 às 18:15 horas e na 30 SD aula de Ballet (nível I e II) das 19:15 às 20:15 horas;

Sábado: Hip-Hop Avançado das 11:00 às 12 horas e o treino do Desporto Escolar das 11:00 às 13:00, sendo que eles também participavam na aula de Hip-Hop Avançado.

2.2 Cronograma das Atividades

Seguidamente, irei apresentar, por ordem de datas de realização, todas as atividades e demonstrações que foram desenvolvidas ao longo do meu estágio:

(41)

31

 Início do estágio – dia 18 de Setembro de 2012;

 Noivos – do dia 19 ao 23 de Setembro de 2012 – Professor/Apoio;

 Termino das aulas de Ritmos Localizados – dia 1 de Outubro de 2012;

 IV Encontro do SOL – dia 13 de Outubro de 2012 – Participante pela escola;

 Oficina de Dança Contemporânea – do dia 21 de Outubro de 2012 até 8 de Junho de 2013 – Aluno;

 Iguais Sem Fronteiras – dia 27 de Outubro de 2012 – Participante pela escola;

Workshop do Max Oliveira “Funky Style” – dia 24 Novembro de 2012 – Organizador e participante;

 30 SD Solidária - Recolha de produtos alimentares para Instituição de Solidariedade da Guarda – de 1 a 15 de Dezembro – Organizador e apoio;

 Aulas aos alunos da opção de Dança do 2º ano – do dia 4 de Dezembro a 18 de Dezembro de 2012 – Professor;

 Valsa Escola Secundária Afonso de Albuquerque – do dia 17 de Dezembro de 2012 a 7 de Março de 2013 – Apoio;

 Valsa Escola Secundária da Sé – do dia 18 de Dezembro de 2012 a 17 de Março de 2013 – Apoio;

 Passagem de Ano Académica na Guarda 2012 – dia 19 de Dezembro de 2012 – Participação com os alunos do 2º ano de opção de Dança;

 Desporto Escolar – inicia dia 5 de Janeiro de 2013 – Professor;

o 1º Fase da Competição Distrital – dia 29 de Janeiro de 2013 – Apoio (4º lugar);

o Apresentação na Casa da Sagrada Família da Guarda – dia 2 de Março de 2013 – Apoio;

o 2º Fase da Competição Distrital – dia 8 de Março de 2013 – Apoio (1º Lugar, Campeões Distritais da Guarda);

o Apresentação no Semana Cultural de Moimenta da Beira – dia 2 de Abril de 2013 – Apoio;

o Campeonato Regional em Aveiro – dia 11 de Maio de 2013 – Apoio (4º lugar);

 Termino das aula de Projeto Conservatório -

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 Realização da Story Board da 30 SD para apresentação no TMG dia 8 de Março – dia 2 de Março de 2013 – Realizador;

 Realização da Story Borad das alunas de Desporto Escolar – 2 de Março de 2013 - Apoio

 Apresentação no Teatro Municipal da Guarda no Campeonato Distrital do Desporto Escolar – dia 8 de Março de 2013 – Participante;

 Protocolo com a Escola Regional Dr. José da Fonseca (Outeiro de S. Miguel) – dia 15 de março de 2013 – Professor e apoio;

 Avaliação das alunas de Ballet – dia 13 de Abril de 2013 - Professor

Workshop do Tarik Chand e Fábio Jorge, celebrando o dia Mundial da Dança – dia 29 de Abril de 2013 – Organizador e participante;

 “Musical Friends” – dia 25 de Maio de 2013 – Organizador, compositor coreográfica, chefe de palco;

Workshop dos FunkyMonkeyz – dia 26 de Maio de 2013 – Organizador e participante;

 Apresentação no “DELUX-E TRENDS´13 – 1st edition” – dia 8 de Junho de 2013 – Participante;

 Apresentação no Sarau da Escola Dr. José da Fonseca – dia 20 de Junho de 2013 – Participante;

 Aula aberta na Feira dos Jovens Criadores – dia 23 de Junho de 2013 – Participante;

Curso de Verão da 30 School Dance – do dia 8 a 12 de Julho de 2013 – Organizador, professor e participante.

2.3 Descrição das Atividades Desenvolvidas

Ao longo de todo este ano letivo foi colossal a minha participação nas atividades da 30 School Dance conjuntamente com o meu colega de estágio. Mas esta minha enorme participação só foi possível graças à confiança que o meu supervisor nos conferiu, dando-nos a oportunidade de demonstrarmos que estávamos à altura dos desafios propostos.

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33 Este estágio, que para mim não podia ter sido melhor para o meu desenvolvimento e extremamente produtivo, pode-se dividir em várias fases, fases pelas quais passei e fui crescendo ao longo do ano.

A fase inicial começou com a minha chegada a 30 SD. Ainda antes de começar curricularmente eu já estava a conhecer “os cantos a casa”. Comecei no dia 8 de Setembro a conhecer a escola e a ajudar na sua abertura no novo local, uma vez que, quando cheguei ainda havia muitas coisas para tratar. Neste mesmo tempo fui conhecendo e aprendendo a parte de secretariado/receção da escola (inscrições, preçário, horários, modalidades, etc., consultar anexo II) na qual também se iria focar parte do meu estágio, visto existir ninguém a tempo inteiro para este cargo (a primeira pessoa contratada, a tempo inteiro, na parte de secretária/receção foi a meados de Fevereiro), sendo que até lá éramos todos os que nos encontrávamos na escola.

Ficou, assim, ao meu encargo, durante todo o ano letivo, a criação e atualização base de dados informática da escola, desde alunos, contatos, correio electrónico, registo de lucros e despesas da escola, entre outras informações que servirão, mais tarde, para uma análise de situação.

Em simultâneo, nos primeiros dois meses, passei por um período de observação/participação nas diferentes aulas. Nesta fase, o objetivo era retirar o máximo de informação possível de como lecionar as aulas, das várias modalidades, por isso, inicialmente tirava apontamentos de pontos importantes das aulas, sobretudo na modalidade de Ballet que era, sem dúvida, aquela que mais dificuldade iria ter, por não estar inteiramente ligado com ela, apesar de ter pequenas bases, fato que nas de Hip-Hop não se refletia tanto por já ter uma muito boa base, ou por já ter praticado durante alguns anos. Mas, também importante, foi a participação nessas mesmas aulas, por conseguir estar do lado dos alunos e sentir quais as dificuldades que a aula tinha para depois poder abordar mais calmamente esses pontos.

Ainda neste espaço de tempo, em Setembro, tive a minha primeira ligação com as aulas de noivos, sendo que participei ativamente, com o meu supervisor de estágio, no ensino, aos noivos e aos seus amigos, do flashmob que eles viriam a apresentar no dia do seu casamento.

Referências

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