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Aula 14 - Design Thinking

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Academic year: 2021

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(1)

Inovação em Projetos

Design Thinking

Marcelo Marinho

marinho@deinfo.ufrpe.br

(2)

“design thinking can be described as a discipline that uses the designer’s sensibility and methods to match people’s needs with what is technologically feasible and what a viable business strategy can convert into customer value and market opportunity” (Tim Brown)

(3)

design thinking

abordagem à inovação integrável a todos os aspectos de negócios e da sociedade

usada para gerar ideias inovadoras que possam ser implementadas e que se distanciem do

status quo

integra o desejável do ponto de vista humano ao tecnológica e economicamente viável

(4)

design thinking: espaços que se sobrepõem

inspiração – circunstâncias (problema, oportunidade, ou ambos) que motivam a busca por soluções

ideação – processo de geração, desenvolvimento e testes de ideias que podem levar a soluções

(5)

design thinking: abordagem experimental

compartilhar processos, incentivar a

propriedade coletiva de ideias e permitir que as equipes aprendam umas com as outras

“falhe muitas vezes para ter sucesso mais cedo”

(6)

restrições do design thinking

praticabilidade – o que é funcionalmente possível num futuro próximo

viabilidade – o que provavelmente se tornará parte de um modelo de negócios sustentável desejabilidade – o que faz sentido para as

(7)

design thinking guiado por projeto

o projeto é o veículo que transporta a ideia do conceito à realidade

tem começo, meio e fim

cria prazos que impõem disciplina

possibilita avaliar o progresso, fazer correções no meio do caminho e redirecionar atividades futuras

(8)

briefing

ponto de partida do projeto

conjunto de restrições que proporcionam à equipe de projeto uma referência a partir da qual começar

benchmarks para um conjunto de objetivos a serem atingidos: nível de preço, tecnologia disponível, segmento de mercado, etc.

(9)

equipe do projeto

“todos nós somos todos mais inteligentes do que qualquer um de nós”

multidisciplinar – cada pessoa defende a própria especialidade técnica

interdisciplinar – todos se sentem donos da ideias e assumem responsabilidade por elas

(10)

culturas de inovação

pré-requisito: ambiente – social e espacial – em que as pessoas possam fazer experimentos,

assumir risco e explorar suas aptidões os espaços físico e psicológico de uma

organização funcionam em conjunto para

(11)

como remover obstáculos à geração de

novas ideias?

acreditar que é melhor pedir perdão

depois

, em vez de permissão

antes

recompensar as pessoas pelo sucesso, mas lhes dá permissão para falhar

(12)

espaços físicos do projeto

os materiais de pesquisa, fotos,

storyboards

, conceitos e protótipos devem estar disponíveis o tempo todo

ampliado por um website ou wiki para melhorar a comunicação da equipe internamente e com os parceiros externos

(13)

converter necessidade em demanda

técnicas tradicionais que apenas perguntam às pessoas o que elas querem levam a melhorias incrementais

consiste em descobrir o que as pessoas querem e dar isso a elas

(14)

insight

aprender com a vida alheia

observar as experiências e o comportamento das pessoas pode resultar em valiosas dicas sobre suas necessidades não atendidas

analisar as relações entre pessoas e produtos, e entre pessoas e pessoas

(15)

observação

ver o que as pessoas fazem (e não fazem) e escutar o que dizem (e não dizem)

baseia-se na qualidade, e não na quantidade focar na massa de pessoas que compõem o

centro da curva de distribuição normal nos leva a apenas confirmar o que já sabemos

para aprender algo novo e surpreendente devemos nos voltar aos extremos da curva

(16)

empatia

desenvolver conexão com as pessoas que estamos observando

ver o mundo através dos olhos dos outros,

compreender o mundo através de experiências alheias e sentir o mundo por suas emoções

visa identificar necessidades latentes,

necessidades que podem ser críticas, mas que as pessoas podem não ser capazes de articular

(17)

ferramentas do design thinking

pensamento divergente e convergente análise e síntese atitude de experimentação brainstorming prototipagem cenários

storytelling

design de experiências

(18)

pensamento convergente e divergente

“para ter uma boa ideia, você antes precisa ter muitas ideias”

o pensamento divergente cria opções, já o convergente faz escolhas

o pensamento divergente é o caminho, não o obstáculo, para a inovação

(19)

análise e síntese

são os complementos naturais ao pensamento divergente e convergente

a análise é usada para decompor problemas complexos, a fim de compreende-los melhor o processo criativo se baseia na síntese, o ato

coletivo de juntar as partes para criar ideias completas

(20)

atitude de experimentação

as melhores ideias emergem do ecossistema organizacional, incluindo todos os stakeholders

as pessoas mais suscetíveis de serem estimuladas por fatores externos (tecnologias, necessidades de

usuários) são as mais bem posicionadas e motivadas para ter novas ideias

não favorecer ideias baseado no autor; favorecer a relevância do conteúdo

favorecer ideias que criam um buzz na organização usar os recursos da liderança sênior para cultivar, cuidar, podar e colher ideias

(21)

brainstorming

tão essencial para a criatividade quanto exercitar-se é essencial para um coração saudável

regras para brainstorming

adie as críticas

incentive ideias malucas

mantenha-se concentrado no tópico tome por base as ideias dos outros

(22)

prototipagem

construir para pensar

quanto mais rapidamente tornarmos nossas ideias tangíveis, mais cedo poderemos avaliá-las, lapidá-las e identificar a melhor solução protótipos iniciais devem ser rápidos, baratos

e rudimentares – cria a oportunidade de

(23)

prototipagem: saber a hora de parar

protótipos só devem consumir o tempo e o empenho necessários para gerar feedbacks úteis e levar uma ideia adiante

o escopo de um protótipo deve ser limitado

a ‘prototipagem suficiente’ significa escolher o que queremos saber e chegar à decisão de

(24)

storytelling

cenários que descrevem alguma situação futura potencial utilizando palavras e imagens

jornada do cliente – mapeia os estágios pelos quais um cliente imaginário passa, do início ao final de uma experiência de serviço

(25)

design de experiências

economia da experiência – as pessoas passam do consumo passivo à participação ativa

melhores experiências não são definidas na matriz corporativa, mas proporcionadas na hora por prestadores de serviços

implementação é tudo – uma experiência deve ser tão primorosamente elaborada e projetada quanto qualquer outro produto

(26)
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o design thinking na organização

iniciar a partir da divergência centrar no ser humano

fracassar cedo e com frequência

procurar usuários nos extremos da curva fortalecer equipes

(28)

iniciar a partir da divergência

a divergência é a tentativa deliberada de expandir a variedade de opções, em vez de restringi-las

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centrar no ser humano

observar como as pessoas se comportam, como o contexto de uma experiência afeta sua

reação a produtos e serviços

levar em consideração o sentido emocional das coisas, bem como seu desempenho funcional

identificar as necessidades latentes das pessoas e traduzi-las em oportunidades fundamentar novas ofertas e aumentar as

chances de sua aceitação ao vinculá-las a comportamentos existentes

(30)

como determinar o sucesso do

produto/serviço

satisfaz as necessidades de seu público-alvo? cria significado além do valor?

inspira um novo comportamento que será para sempre associado a ele?

(31)

fracassar logo e com frequência

incentivar a experimentação e aceitar o

fracasso, contato que ele ocorra no começo e seja fonte de aprendizado

incentivar a prototipagem como parte do processo criativo, e não apenas como uma forma de validar ideias acabadas

os protótipos precisam ser testáveis, mas não precisam ser físicos - cenários e animações

(32)

procurar usuários nos extremos da curva

usuários radicais muitas vezes são a chave para insights inspiracionais

eles são os especialistas, entusiastas e os fanáticos que vivem o mundo de forma

inesperada

eles nos forçam a projetar nosso modo de pensar além dos limites de nossa base de clientes existente e que, de outra forma, permaneceriam ocultas

(33)

fortalecer equipes

o tempo que as pessoas passam juntas lhes possibilita cultivar relacionamentos e

fortalecer laços

torne esse tempo mais produtivo e criativo possível

fica mais fácil desenvolver ideias alheias

quando as pessoas se conhecem e confiam umas nas outras

(34)

identificar design thinkers

quem gosta de observar e ouvir os clientes? quem prefere construir um protótipo a

escrever um memorando?

quem parece mais produtivo trabalhando em equipe do que enfiado em um cubículo?

quem entra na organização com um formação estranha que pode ser um indicativo de um modo diferente de ver o mundo?

(35)

o design thinking e você

pergunte

por quê

abra os olhos visualize

desenvolva as ideias alheias exija opções

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pergunte

por quê

é uma oportunidade de reformular um

problema, redefinir as restrições e abrir a mente para uma resposta mais inovadora melhora as chances de alocar energia aos

problemas certos

não há nada mais frustrante do que sair com a resposta certa para a pergunta errada

(37)

abra os olhos

quanto mais estamos acostumados com uma situação, mais a negligenciamos

siga a regra de pelo menos uma vez ao dia para refletir sobre alguma situação corriqueira

podemos obter insights incomuns das regras tácitas que nos orientam ao longo da vida

(38)

visualize

registre visualmente suas observações e ideias, ainda que sejam esboços grosseiros

essas imagens se tornarão um baú de tesouro de ideias para consultar e compartilhar

ser visual nos permite analisar um problema de modo diferente do que se apenas nos

basearmos em palavras e números

(39)

desenvolva ideias alheias

se uma ideia se torna propriedade privada, provavelmente se fragilizará com o tempo

se migrar por uma organização, passando por permutações, combinações e mutações

contínuas, a ideia provavelmente florescerá as corporações precisam de uma cultura de

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exija opções

não se contente com a primeira boa ideia que lhe venha à mente nem adote a primeira

solução promissora que lhe apresentam

se você não explorou muitas opções, não foi divergente o suficiente – suas ideias serão incrementais e fáceis de copiar

a melhor forma de saber quando parar é definindo prazos finais – o tempo pode ser nossa restrição mais criativa

(41)

uma boa ideia não é suficiente

inovação pode ser definida como “uma boa ideia bem executada”

boas ideias não conseguem se firmar se a execução for insatisfatória

(42)
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referências

BROWN, Tim. Design Thinking – uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2010

Referências

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