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Relatório de acompanhamento da larvicultura do Camarão Canela Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) e do efeito da qualidade da água na sobrevivência das larvas, no centro de pesquisas em carcinicultura do DNOCS, localizado em Fortaleza - CE

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Academic year: 2021

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UF

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA LARVICULTURA DO CAMARÃO CANELA Macrobrachium amazonicum (Heller,

1862) E DO EFEITO DA QUALIDADE DA AGUA NA SOBREVIVÊNCIA DAS LARVAS, NO CENTRO DE PESQUISAS

EM CARCINICULTURA DO DNOCS, LOCALIZADO EM FORTALEZA — CEARA.

KEYVILA CHRISTINA FARIAS DE CARVALHO

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, como parte das exigências para a obtenção do titulo de Engenheiro de Pesca.

FORTALEZA - CEARA - BRASIL DEZEMBRO/2004

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

C324r Carvalho, Keyvila Christina Farias de.

Relatório de acompanhamento da larvicultura do Camarão Canela Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) e do efeito da qualidade da água na sobrevivência das larvas, no centro de pesquisas em

carcinicultura do DNOCS, localizado em Fortaleza - CE / Keyvila Christina Farias de Carvalho. – 2005. 27 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 2005.

Orientação: Prof. Me. Jose Jarbas Studart Gurgel. 1. Camarões. I. Título.

CDD 639.2

2004.

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COMISSÃO EXAMINADORA:

-

Prof. José Jarbas Studart Gurgel, M.Sc. Orientador/Presidente

Prof. Marco Antonio lgarashi, Ph.D. Membro

Henrique José Mascarenhas dos Santos Costa, M.Sc. Membro

ORIENTADOR TÉCNICO:

Marcelo José Ascensão Feitosa Vieira, M.Sc. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas

VISTO:

Prof. José Wilson CaHope de Freitas, D.Sc. Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

Prof Artamizia Maria Nogueira Montezuma Coordenadora do Curso de Engenharia de Pesca

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AGRADECIMENTOS

Agradeço antes de qualquer coisa A Deus e à Maria Santíssima por todas as bênçãos que me concedeu nessa trajetória.

Aos meus pais que são as pessoas mais importantes da minha vida e que me ensinaram o verdadeiro sentido da vida.

Aos meus irmãos que estiveram sempre presentes em todos os momentos. minha família e em especial à minha tia Alyssandra.

Aos meus amigos e colegas da faculdade. Em especial ás minhas grandes amigas: Damares, Leilane, Luciana e aos amigos: Rodrigo, Ariévilo, Anderson e Jorge André.

A todos os professores do Departamento de Engenharia de Pesca.

A Prof Dr Silvana Saker Sampaio, que sempre foi uma grande amiga e orientadora.

Ao meu Orientador Prof. José Jarbas Studart Gurgel. Ao Prof. Dr. Marco Antônio lgarashi.

Ao meu Orientador Técnico do DNOCS, Marcelo José Ascensão Feitosa Vieira.

Secretária da Coordenação, Leni Góis, por toda a colaboração prestada. Aos técnicos do laboratório do CPC do DNOCS.

Ao funcionário da Serval, Francisco das Chagas Costa Ribeiro.

À minha grande amiga Gislaine G. Cruz, e sua família por todos os bons momentos compartilhados.

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A carcinicultura surge como uma grande alternativa para a produção de crustáceos bem como a preservação de suas populações naturais. 0

Macrobrachium amazonicum apresenta uma fácil manutenção e reprodução em

cativeiro, alta fecundidade, alimentação simples e rusticidade.

O laboratório de larvicultura do DNOCS possui estruturas para produzir Os-larvas da referida espécie, tais como: um sistema de mistura e tratamento de Agua, tanques de acasalamento e maturação, tanques de eclosão, tanques de cultivo, incubadoras para a eclosão de Artemia, setor de preparo de alimentos, laboratório de análises físico-químicas, setor de expedição de pós-larvas e setor administrativo.

0 acompanhamento da produção de pós-larvas consiste em diariamente observar os parâmetros físico-químicos da água do cultivo (temperatura, salinidade, pH, oxigênio dissolvido e nitrito), coleta de amostras de larvas para observar os estágios larvais no microscópio, administração de alimentos, desinfecção, sifonamento e troca de água.

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ii LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Camarão canela Macrobrachium amazonicum 04 Figura 2: Fêmea ovada do camarão canela Macro brachium

amazonicum 06

Figura 3: Tanques de maturação 08

Figura 4: Tanques de desova 09

Figura 5: Tanques de mistura io

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SUMARIO

1-INTRODUÇÃO 1

2- CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESPÉCIE 4

2.1- Distribuição 4

2.2- Hábitos 5

2.3- Crescimento 5

2.4- Reprodução 5

2.5- Acasalamento 6

2.6- Manutenção dos Reprodutores 6

3-ASPECTOS GERAIS DA LARVICULTURA 7

3.1- Estrutura do Laboratório do Centro de Pesquisas em Carcinicultura 7

3.1.1- Tanques de Maturação 7 3.1.2- Tanques de Desova 9 3.1.3- Tanques de mistura 10 3.1.4- Tanques de Cultivo 11 4-ALIMENTAÇÃO 12 5- CONDIÇÕES DE CULTIVO 13 5.1- Salinidade 13 5.2- Temperatura 14 5.3- Oxigênio Dissolvido 15 5.4-pH 15 5.5- Nitrito 16 6-CONCLUSÃO 18 7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19

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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA LARVICULTURA DO CAMARÃO CANELA Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862), E DO EFEITO DA QUALIDADE DA AGUA NA SOBREVIVÊNCIA DAS LARVAS NO CENTRO DE PESQUISAS EM CARCINICULTURA DO DNOCS (DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS), LOCALIZADO EM FORTALEZA-CEARA

KEYVILA CHRISTINA FARIAS DE CARVALHO

1- INTRODUÇÃO

A exploração não racionalizada e o conseqüente esgotamento dos estoques pesqueiros que são comercialmente explorados, têm sido agravados cada vez mais pelo avanço tecnológico da pesca. A aquicultura apresenta-se como uma forma capaz de suprir essa deficiência na oferta do pescado (ALMEIDA, 1984).

Segundo Valenti (1998), o cultivo de camarões de agua doce é um dos setores da aquicultura que mais cresce no mundo. Mesmo que seja difícil contabilizar a produção desses crustáceos produzidos por pequenos proprietários rurais e ter apenas um consumo local, estima-se que na virada do milênio a produção ultrapassou 200.000 toneladas, movimentando assim mais de US$ 1 bilhão (NEW, 2000a), correspondendo dessa forma a 20% do valor total produzido pelo setor de camarões marinhos (VALENTI, 2001).

0 cultivo do camarão de água doce teve inicio em 1959 em Penang, Malásia, cujas pesquisas visaram o cultivo de larvas da espécie Macrobrachium rosenbergii (VINATEA, 2004).

A partir de 1982, diversos projetos de criação de camarões de agua doce foram implantados no Brasil. As fazendas de engorda estavam presentes em todos os Estados e o pais figurava nas estatísticas da FAO, como o quarto produtor mundial de Macrobrachium. Depois de um período satisfatório e de crescimento, a carcinicultura de agua doce entrou em declínio, no inicio da década de 90. Diversos motivos foram levantados como causa desta queda, e dentre os principais citam-se:

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a desorganização da atividade e a desunião dos setores envolvidos (VALENTI, 1998).

O cultivo de camarões de água doce, a partir de pós-larvas produzidas em laboratório, é uma atividade que surgiu em época recente. Na natureza, o ciclo de vida livre do camarão começa na forma de larva e passa por uma série de estágios de desenvolvimento e metamorfose, até chegar a indivíduos semelhantes aos adultos. Na fase larval os indivíduos são planctônicos, canívoros, e praticam canibalismo, dependendo da água salobra para se desenvolverem (VALENTI, 1985). O camarão canela Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) é uma espécie que foi transplantada da bacia amazônica pelo DNOCS em 1939 (GURGEL; OLIVEIRA, 1987), sendo criado nas suas estações de piscicultura e distribuído nos açudes públicos e particulares do Nordeste brasileiro, com a finalidade de servir de alimento para os peixes carnívoros (FONTENELE, 1960).

Entretanto, este camarão rapidamente se aclimatizou nos aludidos açudes públicos, que passou a ser explorado também pela pesca comercial, ao ponto de ocupar durante muitos anos lugar de destaque entre as principais espécies capturadas (GURGEL; MATOS, 1984).

Devido ao seu elevado valor econômico, diversos estudos têm sido realizados pelo DNOCS e o Departamento de Engenharia de Pesca da UFC com esta espécie, como os de: Almeida (1984), que estudou a curva de crescimento em tanques da Estação de Piscicultura Prof. Dr. Raimundo Saraiva da Costa; Holanda (1982) sobre o uso de biofertilizantes na adubação de viveiros para cultivo; Martins (1977) sobre o consumo de oxigênio; Brito (1982), que tratou do comportamento alimentar em condições de laboratório; Freitas et al. (1978a e 1978b) concernentes ao seu aproveitamento integral e composição físico-química de sua carne; Freitas et al. (1979), alusivo à pesquisas tecnológicas para processamento; Dourado (1981) sobre a sua criação em tanques; Nogueira (1981) sobre o desenvolvimento da comunidade do plâncton em tanques de cultivo de camarão canela e muitos outros.

A importância desta espécie para a economia nordestina é de tal modo relevante que o DNOCS na década dos anos 70 chegou a exportar para o Japão 12 toneladas do camarão canela produzidas em seus açudes públicos (ESPiNOLA, 1976).

Face a estas considerações iniciais o seu cultivo em cativeiro, tanto em tanques como viveiros deveria ser fomentado, como forma de compensar a depleção

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dos estoques desta espécie que nos açudes públicos do Nordeste já se mostra ameaçadora, tendo em vista a captura desenfreada e sem controle.

0 presente relatório de estágio supervisionado presta uma contribuição para ser alcançado o objetivo pretendido, ao tratar do acompanhamento das técnicas de larvicultura do camarão canela Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) e do efeito da qualidade da Agua na sobrevivência de suas larvas, feitos no Centro de Pesquisas em Carcinicultura (CPC) do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra Secas), em Fortaleza, Ceará.

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2- CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESPÉCIE

2.1- Distribuição

Os camarões de água doce são crustáceos da ordem Decapoda e família Palaemonidae. No mundo inteiro todos os camarões de água doce que são cultivados pertencem 6 essa única família (PETRÔNIO, et al., 1981). A maioria das espécies de interesse comercial pertence ao gênero Macrobrachium. Este gênero contém 125 espécies. Ocorre nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo. No Brasil ocorre em todas as grandes bacias hidrográficas (VALENTI, 1985).

0 M. amazonicum é uma espécie endêmica da América do Sul (ver Figura 1), possuindo distribuição nos vários rios desse continente que desaguam no oceano Atlântico. Até a década de 40 não se tinha registro da ocorrência desta espécie nos rios do Nordeste brasileiro (RODRIGUEZ, 1980).

Figura 1 — Camarão canela Macrobrachium amazonicum Fonte: CPC/DNOCS

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2.2- Hábitos

0 camarão canela M. amazonicum é um animal de hábito solitário, vivendo entre pedras, troncos ou na vegetação aquática do fundo dos corpos de água. Mesmo sendo aquático, podem sair da água e caminhar em terra firme por algum tempo. Na água caminha normalmente sobre o fundo, podendo também nadar. Quanto ao hábito alimentar apresenta preferência por restos de animais ou vegetais mortos e outros detritos orgânicos, podendo comer seres vivos, tais como, algas, larvas de insetos, moluscos e outros crustáceos. 0 canibalismo é freqüente em quase todas as espécies (VALENTI, 1985).

2.3- Crescimento

No ciclo de vida do M. amazonicum há quatro fases distintas que são: ovo, larva, pós-larva e adulto. 0 tempo para cada uma dessas fases é diferente, como também a taxa de crescimento e tamanho máximo alcançado, apresentando assim uma estreita ligação com as condições ambientais As quais é submetido (CAVALCANTI, et al., 1986). A velocidade do crescimento é uma função da freqüência de mudas, sendo maior nos indivíduos mais jovens. As características da água podem influir diretamente no crescimento dos indivíduos, como as baixas temperaturas que diminuem o metabolismo e retardam o seu desenvolvimento (VALENTI, 1985).

2.4- Reprodução

A reprodução deste gênero na natureza, ocorre ao longo do ano, ou em épocas definidas, dependendo da espécie e das condições do ambiente. A maturidade sexual é atingida no primeiro ano de vida, e algumas espécies podem iniciar a reprodução com quatro a seis meses de idade (VALENTI,1985).

Em condições naturais o gênero Macrobrachium desova em águas doces, preferentemente láticas com as fêmeas ovadas, descendo o rio A procura do ambiente que garanta a sobrevivência das larvas (CAVALCANTI, et al., 1986).

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0 M. amazonicum apresenta uma reprodução continua, muito precoce e prolifica, desovando em cativeiro mas não tão acentuadamente como no ambiente natural (ALMEIDA, 1984).

2.5- Acasalamento

A copulação do camarão adulto se inicia com a deposição do sêmen, uma massa gelatinosa, no receptáculo localizado na parte inferior da região torácica da fêmea. Normalmente ocorre entre um macho de carapaça dura e uma fêmea que tenha completado sua muda de pré-acasalamento. Os picos de atividade sexual estão diretamente ligados com as condições ambientais favoráveis (NEW; SINGHOLKA, 1984).

2.6- Manutenção dos Reprodutores

Os reprodutores devem ser mantidos em água doce e o M. amazonicum pode ser estocado em uma densidade de 10 a 12 animais por m2. Diversos fatores contribuem para o número de ovos e conseqüentemente, de larvas produzidas. 0 tamanho do animal é importante, pois a fecundidade aumenta com o crescimento das fêmeas. 0 período de incubação dura em média 16 dias (PETRONIO, et al., 1981). E uma fêmea de médio porte produz, em média, 2.000 larvas (VALENTI, 1985) (ver Figura 2).

Figura 2 — Fêmea ovada do camarão canela MacrObrachium amazonicum Fonte: CPC/DNOCS

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3- ASPECTOS GERAIS DA LARVICULTURA

Segundo Vinatea (2004), a larvicultura é definida como sendo um cultivo em condições controladas da espécie no estagio larval e que realiza a metamorfose num determinado tempo, pretendendo-se com isso tentar imitar e melhorar as condições naturais de vida.

A larvicultura pode ser realizada por meio de sistema aberto ou fechado. 0 cultivo de larvas em sistema aberto como é utilizado no Centro de Pesquisas em Carcinicultura do DNOCS, consiste na troca diária de agua dos tanques com o objetivo de reduzir os compostos nitrogenados oriundos do metabolismo bacteriano na decomposição das proteínas presentes nos resíduos alimentares, fezes e organismos mortos (VALENTI, 1998).

0 controle da qualidade da agua é um dos fatores mais importantes, sendo responsável pelo sucesso da larvicultura (IGARASHI, 1995).

Um laboratório de larvicultura deve possuir, várias instalações especializadas, sistemas de funcionamento de agua, de ar comprimido, e de produção de alimento. As instalações compreendem: um ambiente que seja adequado para a manutenção dos reprodutores, com capacidade de manter a quantidade ideal a produção; ambiente para isolar as fêmeas ovadas, durante o período de incubação dos ovos; maternidades para a eclosão das larvas e por fim ambientes apropriados a manutenção de pós-larvas, até o momento do povoamento em viveiros. Vale ressaltar que todas essas estruturas devem estar abrigadas em galpões e serem providas de aeração artificial (PETRÔNIO et al., 1981)

3.1- Estrutura do Laboratório do Centro de Pesquisas em Carcinicultura 3.1.1- Tanques de Maturação

Sao tanques utilizados para estocagem de machos e fêmeas do camarão adulto com a finalidade de acasalamento e maturação. Os tanques ficam localizados em ambiente fechado, com rígido controle de luminosidade. Sao de formato circular e, com volume de 2,77 m3, profundidade de 1,00 m e lamina de agua de 0,17 m.

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Os tanques são inspecionados diariamente e se houver fêmeas ovadas devem ser transferidas para os tanques de desova ou eclosão. Nos estágios iniciais de desenvolvimento, os ovos são coloridos nos Macrobrachium, sendo esverdeados no Macrobrachium amazonicum. Com a seqüência do processo embrionário os ovos vão se tornando mais claros e depois vão escurecendo, apresentando uma coloração cinza ou marrom indicando que a eclosão ocorrerá dentro de 3 a 5 dias. 0 período da incubação dura de duas a quatro semanas (VALENTI, 1985).

A aeração dos tanques é constante, sendo desligada apenas quando é feito o sifonamento dos tanques. 0 sifonamento é realizado com o objetivo de limpeza diária dos tanques. A operação se processa no fundo do tanque onde há o acúmulo de sólidos. Quando o sinfonamento é concluído a aeração é refeita e se inicia a troca de água, na ordem de 70 ou 80%. Depois o volume é completado outra vez (ver Figura 3).

Figura 3 — Tanques de maturação Fonte: CPC/DNOCS

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3.1.2- Tanques de Desova

Cavalcante (1977) estudando a fertilidade de fêmeas do camarão canela nos tanques de Piscicultura do DNOCS estabeleceu valores que relaciona o número de ovos, o comprimento total e o peso.

No Laboratório de larvicultura do DNOCS os tanques de desova são de alvenaria, formato retangular, volume de 1,7 m3, profundidade de 1,00 m e lâmina de água de 0,80 m (ver Figura 4). Nele são colocadas as fêmeas com ovos em estágio final de desenvolvimento embrionário (CORREIA; CASTRO, 1998).

0 tanque é dividido em dois compartimentos (um escuro e outro claro), por uma tela de abertura de 1 cm. A parte onde as fêmeas ficam deve ser escura e pintada com tinta epóxi preta, a outra parte onde as larvas ficam estocadas é pintada de epóxi branca e com luminosidade, já que apresentam um fototaxismo positivo, ou seja, são atraidas pela luz. Estas necessitam da luz para o seu desenvolvimento, mas deve ser evitado a incidência direta dos raios solares nos cultivos (CAVALCANTI, et al., 1986).

Essa separação é necessária devido a uma possível predação das larvas pela fêmea. A densidade populacional adequada para os tanques é de no máximo 1.000 fêmeas ovadas. Nestas condições as fêmeas ficam sem alimentação até completa eclosão dos ovos.

O laboratório possui quatro tanques de eclosão os quais são abastecidos de água variando de 6 a 12%o, proveniente de uma caixa de mistura (ver Figura 4).

Figura 4— Tanques de desova Fonte: CPC/DNOCS

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3.1.3- Tanques de mistura

Os tanques de mistura são destinados à preparação da água salobra. Para que se tenha 6 manutenção dos cultivos é necessário que os mesmos possuam volume igual ou superior a duas vezes os tanques de desova e de cultivo (CORREIA; CASTRO, 1998).

A água que abastece os tanques é proveniente de uma caixa d'água, que acumula cerca de 124.000 litros e é dividida em quatro partes: duas com água salgada, uma com água doce e outra com a mistura. Antes de chegar ao tanque de mistura é feita uma filtragem mecânica. Segundo os autores citados acima, para que se tenha a salinidade desejada, misturam-se água doce e salgada, na proporção calculada pela seguinte fórmula:

Vas = Vtm x Sd /Sas Vas — volume da água salgada

Vtm — volume do tanque de mistura Sd — salinidade desejada

Sas — salinidade da água salgada

A água é então tratada com cloro (50 ml / m3) , EDTA (15 g / m3), tiossulfato de sódio (15 g / m3) e sulfato de alumínio (16 g / m3). Ficando estocada no tanque até a sua utilização.

Figura 5 — Tanque de mistura Fonte: CPC/DNOCS

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3.1.4- Tanques de Cultivo

Os tanques de cultivo são os elementos mais importantes no esquema de um laboratório, pois neles se processam todas as operações de cultivo. São tanques de alvenaria com formato circular, que permitem melhor distribuição das larvas, porém não podem ser muito grandes, pois a distribuição de alimentos e a operação de sifonamento torna-se difícil (CORREIA; CASTR0,1998).

No laboratório do CPC os tanques contém volumes de 0,98 m3, profundidade de 1 m e lamina d' água 0,80 m. (ver Figura 6), são equipados com aeração e a drenagem é realizada diariamente. 0 sistema de abastecimento é proveniente do tanque de mistura. Internamente é pintado com tinta epóxi preta (CAVALCANTI, et al., 1986). A forma e a cor do tanque evitam que as larvas fiquem acumuladas nos cantos e se depositem no fundo, nadando sempre na superfície devido a luminosidade. Este tanque é utilizado para receber as larvas após a eclosão, permanecendo nestes até alcançarem a fase de pós-larva. O período larval é influenciado pela qualidade da água, temperatura e alimentação.

Figura 6 — Tanques de cultivo Fonte: CPC/DNOCS

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4- ALIMENTAÇÃO

Uma alimentação adequada é um dos fatores primordiais no sucesso da larvicultura.Como as necessidades nutricionais das larvas são pouco conhecidas, as dietas são embasadas na prática (MALLASEN; VALENTI, 1998). As larvas não se alimentam no primeiro dia de vida, usando apenas as reservas vitelínicas. A partir do segundo dia são fornecidas duas refeições de náuplios recém-eclodidos de Artemia , que são ricos em proteínas, lipídios, energia e ácidos graxos (As 8:00 e 16:30 h). Os cistos de Artemia são pesados, descapsulados e colocados em incubadoras cônicas ou em baldes (dependendo da quantidade) durante vinte e quatro horas, com aeração constante para hidratação e eclosão.

Como as necessidades nutricionais não são totalmente supridas é necessário a partir do nono dia incluir na dieta das larvas, um preparado alimentar inerte, chamado COMA. Os ingredientes e o nome desse preparado podem variar de um laboratório para outro.

No CPC o preparado é feito com os seguintes ingredientes: ovos, leite em p6 integral, emulsão Scott, peixe, farinha de trigo e bionate. Depois é levado ao fogo por vinte minutos em banho maria, sendo então estocado por dois dias na geladeira. No momento em que o COMA é administrado, ele é triturado, e passado em peneiras, cuja abertura de malha varia de 0,50 a 1,00 mm. A fim de se obterem partículas de diâmetros diferentes, que são fornecidas de acordo com o estágio larval (CORREIA; CASTRO, 1998). A quantidade ofertada inicialmente é de 1,00 g. para cada 250 larvas por dia, sendo aumentada A medida que os organismos vão se desenvolvendo.

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5- CONDIÇÕES DE CULTIVO

A água para a larvicultura, tanto pode ser capturada em poços como em ambiente superficial. Essa captação de água superficial geralmente é bastante simples, porém pode apresentar vários problemas. Pode estar contaminada por esgotos domésticos, lixos, resíduos industriais, adubos químicos, defensivos agrícolas, etc. causando graves conseqüências para a larvicultura (PETRÔNIO, et al., 1981).

A água doce deve ter características próximas A potabilidade e deve ser rigorosamente analisada quanto aos seus aspectos físicos, químicos e biológicos. A água salgada deve apresentar as caracterisiticas oceânicas, com salinidade em torno de 35%0 podendo ser um pouco mais baixa. As águas estuarinas, por apresentarem grande variedade de microorganismos, requerem um tratamento ainda mais rigoroso (CORREIA; CASTRO, 1998).

Segundo os autores acima, qualquer que seja a origem, a água deve ser filtrada, desinfetada e estar livre de metais pesados, como também de contaminação biológica (presença de coliformes fecais), antes de ser lançada nos tanques de mistura e preparação da água salobra.

A filtração é importante, pois remove partículas sólidas em suspensão, substâncias tóxicas, parasitas e predadores dos seus ovos e larvas, evitando-se que atinjam os tanques de cultivo (VALENTI, 1998).

5.1- Salinidade

Entende-se por salinidade, a concentração de sais minerais dissolvidos na água, que é medida normalmente em partes por mil (%o). Na água doce a concentração salina é inferior a 0,5%0, enquanto na água do mar é superior a 30%0, sendo considerada água salobra a que tiver valores intermediários a estes. A salinidade desempenha importante papel nos ambientes aquáticos devido as pressões osmáticas que podem criar (VALENTI, 1998).

0 desenvolvimento larval dos camarões de água doce pode ocorrer dentro de uma faixa de salinidade, que varia entre 10 e 30%0. Cada espécie está adaptada a

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um intervalo. Para o M. amazonicum o intervalo de salinidade mais adequado fica entre 10 a 14%0 (VALENTI, 1985).

Segundo Magalhães (1985), o M. amazonicum em seus estágios larvais não necessita, obrigatoriamente, de água salobra para completar o seu desenvolvimento, que passa por oito a nove estágios, em um período entre 23 e 26 dias.

Após um experimento realizado com o objetivo de estudar a influência da salinidade na sobrevivência de larvas desta espécie em seis diferentes taxas de salinidade (0, 3, 6, 9,12 e 15%o) durante três dias, Scaico e Bragagnoli (1989) apud Vinatea (2004) constataram que a sobrevivência máxima aconteceu somente na salinidade de zero, mostrando um desacordo em relação a outros experimentos, que autores recomendam de 10 a 14%0.

Nos experimentos realizados no CPC durante o estágio realizado foram testadas salinidades de 4, 6, 12, e 14%0, mas a que apresentou um melhor resultado foi a de 12%0, confirmando assim outros experimentos realizados, embora a sobrevivência tenha sido baixa.

5.2- Temperatura

A temperatura como se sabe não é considerado um fator químico de qualidade de água e para os animais pecilotérmicos como é o caso do camarão, que não possuem mecanismo de regulação de temperatura interna, ela está mais próxima do ambiente onde se encontra.

A temperatura é responsável pelo crescimento, digestão, metabolismo e reprodução (VINATEA, 2004). Além de tudo isso a temperatura tem ainda um efeito indireto sobre os organismos, pois altera a densidade, a viscosidade da água, a concentração dos gases dissolvidos, como o oxigênio, bem como o efeito das substâncias tóxicas (VALENTI, 1985).

A temperatura da água não deve variar muito e situar-se entre 24 e 31°C, sendo que a faixa mais adequada está entre 28 e 30°C, quando oferece melhor resultado (VALENTI, 1998).

Segundo Guest e Durocher (1979), para o M. amazonicum a temperatura ótima para a sobrevivência está na faixa entre 24,5 a 30°C.

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Com menos de 24°C as larvas não crescem bem e a metamorfose é demorada. Analogamente, as temperaturas acima de 33°C são letais (NEW; SINGHOLKA, 1984).

A oscilação da temperatura na água nos experimentos do laboratório de larvicultura do CPC esteve sempre normal, variando entre 27 e 30°C.

5.3- Oxigênio Dissolvido

O oxigênio dissolvido na água onde as larvas são criadas deve ser mantido bem ao ponto de saturação, e o sistema de aeração só deve parar de funcionar por breves momentos, por exemplo, na hora de observação das larvas (NEW; SINGHOLKA, 1984).

Este gás é utilizado para oxidação dos alimentos e produção de energia. Baixas concentrações de oxigênio são extremamente prejudiciais ao cultivo, resultando em uma baixa produtividade e uma mortalidade em massa. 0 valor de saturação do oxigênio na água varia com a temperatura, salinidade e a altitude (VALENTI, 1989).

Martins (1977) comentou que o consumo de oxigênio do camarão canela diminui, nas salinidades de 0,2%0, 7,8°/00, 17,1`10, 25,8%0 e 35,8%0, A medida que ele aumenta de peso. A concentração desse gás na água pode ser expresso tanto em partes por milhão (mg/I) como em percentagem de saturação (VINATEA, 2004). Segundo Boyd (1990), as concentrações de oxigênio dissolvido são mais altas a 0°C e decrescem com o aumento da temperatura.

O oxigênio dissolvido na água dos experimentos da larvicultura do M.

amazonicum no laboratório CPC do estágio variou entre 3 a 5 mg / I, ficando sempre

próximo á saturação. 6.4- pH

O pH indica a proporção que existe entre os ions H+ e OK dissolvidos na água, medindo assim o grau de acidez ou de alcalinidade da água. 0 valor de pH igual a 7, indica uma água neutra, abaixo de 7, indica água ácida e acima de 7, água alcalina. Os camarões estão adaptados a viver apenas em determinada faixa de pH e apresentam uma grande sensibilidade As variações bruscas (VALENTI, 1985).

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0 valor do pH na água dos tanques de desenvolvimento larval deve ser ligeiramente alcalino, variando entre 7,5 e 8,0. Este parâmetro deve ser corrigido sempre que necessário, gradativamente, pois as alterações bruscas podem matar as larvas (VALENTI, 1998).

É um parâmetro especial nos ambientes aquáticos, podendo ser a causa de muitos fenômenos químicos e biológicos. 0 pH alcalino é o responsável por grande parte da presença de amônia não ionizada (NH3), presente na água, sendo também resultado da grande quantidade de fitoplâncton nos tanques de cultivo. Possui profundo efeito sobre o metabolismo fisiológico dos camarões e todos os organismos aquáticos. Os pontos letais de acidez e de alcalinidade de pH são iguais a 4 e 11, respectivamente (VINATEA, 2004).

Com a elevação deste parâmetro a concentração da forma não ionizada da amônia (NH3) aumenta na água e sob baixos valores de pH ocorre um aumento das formas toxicas do nitrito (KUBITZA, 2003).

Os valores do pH na larvicultura do CPC onde foi realizado o estágio permaneceu entre 7,0 e 7,5.

5.5- Nitrito

0 nitrito é um composto intermediário do processo de nitrificação, onde a amônia é oxidada por bactérias para nitrito (NO2-) e logo depois para nitrato (NO3-), em sistemas de aquicultura (BOYD, 1979 apud VINATEA, 2004).

Segundo Armstrong et al. (1976 apud VINATEA, 2004), a grande mortalidade que ocorre com as larvas de camarão de água doce, submetidas a várias concentrações de nitrito, coincidiam com o processo de muda. Este fenômeno pode estar ligado A interferência que o nitrito exerce sobre o transporte de oxigênio, já que no processo de muda os crustáceos aumentam o consumo desse gás. 0 nitrito afeta diretamente o crescimento das larvas. A concentração deste composto deverá permanecer sempre abaixo de 1 ppm. Para que estas substâncias estejam sempre em níveis compatíveis com a sobrevivência das larvas, deve ser feito diariamente o sifonamento dos detritos (restos de alimentos e excretas) presentes no fundo dos tanques e substituir metade do volume de água retirada por uma água nova e de boa qualidade (VALENTI, 1985).

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No laboratório de larvicultura do estágio todos os dias se fazia a análise da água, pela manhã e a tarde. Quando se constatava a presença de nitrito era feita a renovação da água. Para estes testes era usado o método de (KOROLEFF 1976; GOLTERMAN et al., 1978; MACKERETH et al., 1978.) e feita a leitura visual, caracterizando ausente e tragos insignificantes quando a água apresentava nenhuma coloração ou uma discreta coloração rosa, e era considerado traços leves, presença regular, presença acentuada uma coloração rosa que vinha da mais fraca a mais acentuada tonalidade.

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6- CONCLUSÃO

A larvicultura representa uma das fases mais importantes de qualquer cultivo na aquicultura. É um sistema altamente delicado em relação ao manejo, alimentação, aos parâmetros físico-químicos, e outros fatores que são fundamentais para o sucesso. É exatamente nesta fase que se encontra o ponto mais critico do cultivo de M. amazonicum. Por serem as larvas totalmente sensíveis e qualquer descuido ou erro acarretar uma grande mortalidade. Então para que se tenha uma obtenção de pós-larvas de boa qualidade e uma alta sobrevivência é necessário certos cuidados. Como já foi dito antes neste relatório, a qualidade da água é um fator primordial.

Observei que seria impossível cultivar qualquer espécie sem esse equilíbrio entre todos os fatores bióticos, abióticos e parâmetros físico-químicos. Sendo a sobrevivência e a mortalidade diretamente ligadas a esta boa qualidade da água.

Em relação à sobrevivência das larvas do M. amazonicum, pode-se observar que está espécie não apresentou boa taxa de sobrevivência em laboratório. Talvez por ser uma espécie pouco estudada no que diz respeito a qualidade de água (salinidade, temperatura, nitrito) devido não apresentar um valor comercial significativo. Mesmo seguindo todas as recomendações de cultivo, a taxa de sobrevivência foi baixa.

É de grande importância não só o estudo desta espécie, mas também de outros organismos que possam contribuir para uma aquicultura sustentável. Afinal a cada dia a água doce está se tornando um recurso escasso.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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