AS GRANDES PAISAGENS
NATURAIS
AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES
VEGETAIS DA TERRA
Figura: Editora FTD
Biodiversidade terrestre:
é o conjunto de espécies e seres vivos de
determinada região ou época. A dinâmica existente entre os elementos
de clima, tipo de solo, latitude e altitude determinam a biodiversidade
de cada região do planeta tornando-a singular.
De modo geral,
a biodiversidade
tende a ser
menor com o
aumento da
latitude e da
altitude, em
decorrência
principalmente
da queda de
temperatura.
BIODIVERSIDADE E ALTITUDE
No planisfério a seguir, pode-se perceber que a concentração de
biodiversidade aumenta dos polos em direção ao equador por causa das
altas temperaturas e do ato índice pluviométrico na zona intertropical.
BIODIVERSIDADE E CLIMA
BIÓTIPO consiste no conjunto de elementos naturais necessários para as
atividades dos seres vivos. Já BIOCENOSE consiste no conjunto de seres
vivos.
BIOGEOGRAFIA
HABITAT consiste no lugar que reúne as condições ambientais onde o
estabelecimento de populações de uma ou mais espécies é viável.
BIOMASSA é quantidade total de matéria viva em um ecossistema, pode
ser quantificada em termos de energia armazenada ou de “peso” seco.
Os ELEMENTOS ABIÓTICOS consistem na Matéria inorgânica ou sem vida
(água, ar e solo). Já os ELEMENTOS BIÓTICOS são os seres vivos (flora e
fauna).
BIÓTOPO ou ECÓTOPO é uma região que apresenta regularidade nas
condições ambientais e nas populações animais e vegetais. Corresponde à
menor parcela de um habitat que é possível discernir geograficamente.
VEGETAÇÃO ORIGINAL
O elemento mais “frágil” da paisagem, pois é a primeira a sofrer
modificações quando há ocupação do espaço pelo ser humano.
Equivale ao conjunto de
plantas que nascem e
crescem naturalmente.
Isto é:
Sem a intervenção
humana.
Que se integram diversas espécies de
animais, sendo que muitas destas se
alimentam diretamente das plantas.
As plantas que compõem a vegetação
original não vivem isoladamente
Formações vegetais
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Fon
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FORMAÇÕES VEGETAIS
Segundo a definição do Instituto
Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o bioma é um
conjunto de espécies animais e
vegetais que vivem em formações
vegetais vizinhas em um território
que possui condições climáticas
similares e história compartilhada
de mudanças ambientais, o que
resulta em uma diversidade
biológica própria.
BIOMA
fonte: eixo-mas.blogspot.com
fonte: professorfabianomath.blogspot.com
BIOMA & ECOSSISTEMA
Ecossistema é um sistema integrado e autossuficiente que se
caracteriza pela interação entre elementos bióticos (fauna, flora
e micro-organismos) e abióticos (solo, clima, água),
apresentando variações fisionômicas. Um bioma engloba uma
variedade de ecossistemas.
A interferência humana inadequada sobre os ecossistemas
altera as paisagens naturais, prejudicando a fauna e flora,
ocasionando, por exemplo, a perda de nutrientes do solo,
alterações na forma do relevo, erosões, assoreamento dos
cursos de águas superficiais, contaminação dos lençóis
freáticos, alteração do clima, elevação da temperatura,
diminuição do volume de precipitação.
Ecótono é a área de
transição entre duas
biocenoses, onde há
uma quantidade
considerável de
espécies próprias da
área e outra
quantidade referente
às áreas fronteiriças.
BIOGEOGRAFIA
ECÓTONO
fonte: www.ricardogauchobio.com.brFITOGEOGRAFIA - BIOMAS
Apud: Editora FTD
TUNDRA
Permafrost
(solo que permanece congelado
por quase todo o ano).
Diferença da paisagem
no inverno e no verão
Próxima ao Círculo Polar Ártico
Clima subpolar e Polar
Musgos e liquens
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Restrita ao hemisfério norte. Em latitudes superiores a 45
o
N.
O
hemisfério norte é mais frio porque, se comparado ao sul, possui
menor exposição às correntes marítimas e tem maior massa de terra.
- A Tundra espalha por boa parte desse hemisfério: América do Norte
(Alasca, Canadá e Groenlândia), na Europa (Islândia, Norte da
Escandinávia e Rússia) e na Ásia (Sibéria, China e Mongólia).
- No Norte da Groenlândia não há suporte climático para vegetação.
Somente gelo.
Riscos ambientais:
Na região do Círculo Polar Ártico, as atividades de
extração de petróleo e outros minerais começam a ocasionar
transformações ambientais que tem alterado o equilíbrio do Bioma.
TUNDRA
Frio intenso, tempratura média anual inferior a -5
o
C, precipitação
geralmente na forma de neve, menor que 1000 mm ao ano. O verão é
curto, com temperaturas acima do congelamento durante poucos meses ao
ano, cerca de 4
o
C. Porém, o verão menos frio, coincide com períodos onde a
exposição solar chega a quase 24 horas. Essa condição climática, faz com
que o crescimento vegetal seja explosivo.
PERMAFROST – solo que permanece congelado por quase todo o ano. No
verão descongela a parte superior do solo devido a exposição solar e
aumento da temperatura. A parte inferior continua congelada e inativa. Os
animais fazem tocas e hibernam no inverno. Não há répteis e anfíbios nesse
bioma.
A vegetação atrai insetos que possuem ovos resistentes ao congelamento.
Ocorre migração de aves das regiões ao sul para a tundra no verão devido a
oferta de alimento.
TUNDRA
Fauna: Rena ou Caribú (Rangifer
tarandus), Rena (Europa, menor
e domesticada) e Caribú (Am.
Norte, maior e selvagem). Outros
(ganso, urso polar, urso pardo,
roedores, lebre polar, lobos, etc.)
líquen
musgo
A vegetação é formada por musgos, líquens e
herbáceas (gramíneas, ciperáceas ou angiospermas).
Se reproduzem abaixo do solo (estolão) ou por
sementes, principalmente no verão. Ficam
dormentes no inverno ou avançam da Taiga quando
ocorre o desgelo.
TUNDRA
Foto: Editora Saraiva
TUNDRA
FLORESTA DE CONÍFERAS
(TAIGA ou FLORESTA BOREAL)
Vegetação aciculifoliada
Pinheiros e abetos
Sul da Tundra
Clima frio
Intensa exploração de madeira
Figura: Google Imagens
Aciculifoliada é um tipo de
vegetação que apresenta folhas
em forma de agulhas.
Clima frio, de +5° a -5° C, com temperatura média anual de apenas 1° C.
Invernos são frios e longos e verões são curtos e frios com neve e
temperatura baixas. Há pouca evapotranspiração no verão com solo úmido,
proporcionando crescimento às plantas. Dias de comprimento mais longos.
No verão a estação de crescimento dura menos de 3 meses (anéis de
crescimento nas coníferas).
Espécies mais
comuns: pinheiros
do gênero Abies e
Pinus (família
Pinaceae). Na taiga
também são
encontradas
espécies de musgos,
FLORESTA DE CONÍFERAS
(TAIGA ou FLORESTA BOREAL)
Amplamente distribuída no hemisfério norte: América
do Norte e Eurásia.
Taiga vem do russo e quer dizer floresta alagada no
verão. Faz divisa com a Tundra ao norte e a Floresta
Decídua e estepes ao sul.
Não há bioma comparado no hemisfério sul (O sul é mais
quente devido a proximidade com o oceano). Existe o
bioma alpino que ocorre em latitudes menores, porém
com altitudes maiores. Nestes locais a temperatura cai e
forma condições para essa vegetação.
A vegetação é dominada por espécies de pinheiros
(coníferas). As coníferas são bem adaptadas ao frio.
Possuem folhas na forma de acículas, ricas em cera que
protegem do frio. Os pinheiros “derrubam” a neve. Não
perdem água para o meio e conseguem fazer
fotos-síntese mesmo no frio intenso com baixa luminosidade.
Fauna: Felídeos (Am.
Norte: Lince Lynx rufus,
Ásia: Tigre asiático,
Panthera tigris.
Canídeos (Lobo
vermelho, Urso
vermelho). Outros:
cervos, aves, lebres.
FLORESTA DE CONÍFERAS
(TAIGA ou FLORESTA BOREAL)
As madeiras dessa floresta foram a principal fonte de
energia durante a industrialização da Europa e de outros
países que passaram por essa transformação.
Ainda hoje são bastante aproveitadas pela indústria de
móveis, de celulose e da construção civil.
O aproveitamento da madeira das árvores é intenso no
Canadá, nos Estados Unidos, na Federação Russa e no
Norte Europeu
FLORESTA DE CONÍFERAS
(TAIGA ou FLORESTA BOREAL)
RISCOS AMBIENTAIS
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FLORESTA DE CONÍFERAS
(TAIGA ou FLORESTA BOREAL)
FLORESTA TEMPERADA
(Floresta Tempererada decídua ou caducifólia)
Plantas Caducifólias ou decíduas
Carvalho, nogueiras, faias
Europa, Ásia, América do Norte
Clima Temperado Oceânico
Muito devastada
Figura: Paisagem para todos
Caducifólia, caduca ou decídua
é o
nome dado às plantas que, numa certa
estação do ano, perdem suas folhas,
geralmente nos meses mais frios e sem
chuva (outono e inverno).
Clima com mudanças bruscas e estações do ano bem definidas (grande
amplitude de temperatura e pluviosidade).
Temperatura média anual pode variar de 20
o
C até 0
o
C (ponto de congelamento)
Precipitação total anual pode varia de 500 mm ao ano (nas regiões mais frias)
até 2.000 mm.
Encontrada no leste da América do Norte, oeste da Europa, China, Coreia,
Japão e Leste da Austrália. Na Europa ocorre em áreas mais quentes devido a
massa de ar quente vinda do Caribe.
Figura: Google Imagens
FLORESTA TEMPERADA
(Floresta Tempererada decídua ou caducifólia)
Riscos Ambientais:
ao longo do tempo, as formas e os
processos de ocupação humana, com a expansão da
agricultura, das áreas urbanas e industriais, levaram
praticamente à extinção das florestas temperadas
originais, sobretudo nos Estados Unidos e Europa
Essas regiões abrigam algumas das áreas
urbano-industriais mais densas e antigas do mundo. Seu
crescimento consumiu a floresta, que, nos dias atuais,
se tornou uma floresta de mata secundária, sem áreas
de mata original.
FLORESTA TEMPERADA
(Floresta Tempererada decídua ou caducifólia)
Foto: Editora Saraiva
FLORESTA TEMPERADA
(Floresta Tempererada decídua ou caducifólia)
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VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
(Bosques mediterrâneos e formações lenhosas)
Maquis e garrigues
Oliveira, cedro e cipreste
Europa, África, América do Norte
Vegetação arbustiva e arbórea
Muito devastada
Figura: Google Imagens
Garrigues é uma vegetação
densa, constituída por arbustos
e maquis são gramíneas.
A floresta mediterrânea é uma
formação vegetal
predominantemente de folha
persistente e, por isso, sempre
verde.
Figura: Google Imagens
As espécies arbóreas mais características da floresta mediterrânea são: o
sobreiro, a azinheira, a oliveira-brava, pinheiros, o cedro e o cipreste.
O extrato herbáceo é pouco desenvolvido, devido a grandes períodos de seca.
É constituída por árvores mais
ou menos espaçadas entre si,
que permite entre esses
espaços, o desenvolvimento de
um estrato arbustivo mais ou
menos denso e também de
folha persistente.
VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
Ao longo dos séculos as ações humanas voltadas à
agricultura, à irrigação, à retirada de madeira e à expansão
urbana, associada aos incêndios (naturais ou não),
ocasionaram relevantes transformações nas áreas de
ocorrência da vegetação mediterrânea.
Na região mediterrânea isso abriu espaço para as vegetações
consideradas secundárias.
No sul da Europa e nos Estados Unidos, é uma das formações
vegetais ameaçadas de extinção no planeta.
VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
(Bosques mediterrâneos e formações lenhosas)
Riscos Ambientais
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VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
(Bosques mediterrâneos e formações lenhosas)
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Estepe na Eurásia
Pecuária
Clima Temperado e Subtropical
Vegetação herbácea e rasteira
Figura: Google Imagens
PRADARIAS (CAMPOS)
Ver p. 200 do Livro Texto
No Brasil, o Bioma PAMPA
ocorre no Rio Grande do Sul.
Ver p. 208 e 209 do livro texto.
Figuras: www.geocities.com
Existem estudos que indicam que as
pradarias foram criadas pelo homem,
principalmente no América do Norte,
pela exploração das árvores e fogo
antrópico, para facilitar e aumentar a
oferta de caça (alces, bisões ou búfalos
americanos).
Precipitação intermediária entre
desertos e florestas.
PRADARIAS (CAMPOS)
Ocorre em áreas temperadas ou
subtropicais (inverno frio e verão
quente). Temperaturas médias anuais
de 0
o
C a 20
o
C.
Formações herbáceas ou campestres
Recebem denominações locais, como:
• as estepes da Ucrânia, com seus solos negros,
• os pampas no Brasil, as pradarias do
centro-oeste do Canadá e Estados Unidos,
• a puzta da planície da Hungria,
• o scrub, na Austrália.
Constituem uma cobertura vegetal baixa,
formada de ervas e capim.
Os campos são uma pastagem natural muito
utilizada para a criação de gado.
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Ver p. 200 do Livro Texto
Muitos trechos desse tipo
de vegetação também
foram transformados em
áreas agrícolas. O mesmo
ocorreu nas estepes da
Ucrânia, onde se encontra
uma das mais importantes
áreas produtoras de trigo
do mundo.
Pampas em Bagé, RS (2000).
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Nas áreas de vegetação
estépica dos pampas, no
sul da América do Sul,
sobressai a atividade
criatória.
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Ver p. 200 do Livro Texto
Está cada vez mais difícil encontrar áreas de ocorrência de
pradarias, tendo em vista que muitas espécies exóticas (de
outros biomas) são introduzidas em nessas áreas para
alimentação do gado.
Essas gramíneas são plantadas por conta do esgotamento dos
recursos alimentícios originais das pradarias, no longo período
em que vêm sendo utilizadas como áreas de pastagens de
animais de grande porte.
Isso também está ocasionando o esgotamento dos recursos
naturais, como a perda de solos e de recursos hídricos.
PRADARIAS E ESTEPES
RISCOS AMBIENTAIS
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PRADARIAS (CAMPOS)
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ESTEPES
Vegetação Densa, latifoliada
e higrófita
Exploração de madeira
Zona tropical da Terra
Climas Equatorial e Tropical Úmido
Figura: Google Imagens
Higrófitas: plantas adaptadas a regiões
com presença de muita umidade.
Latifoliada: é uma vegetação com as
folhas largas, presentes principalmente
nos climas tropical (florestas tropicais), e
equatorial.
Ver p. 200-202 do Livro Texto
FLORESTAS TROPICAIS
(Florestas Tropicais Pluviais ou Úmidas)
No Brasil, os Biomas Amazônia
(Floresta Equatorial) e Mata
Atlântica (Floresta Tropical).
Ver p. 206 e 207 do livro texto.
São exemplos mais significativos desse tipo de floresta:
- a floresta Amazônica, na América do Sul;
- a do Congo, na África;
- a da Indonésia, na Ásia.
Calor constante e
abundância de chuvas.
São formadas por uma
mata densa e sempre
verde, com grande
variedade de espécies
vegetais.
Suas árvores situam-se
bastante próximas umas das
outras e é grande o número
de cipós e trepadeiras.
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Ver p. 200-202 do Livro Texto
FLORESTAS TROPICAIS
Clima – quente e úmido. Temperatura média anual acima dos 20° C, não
ocorre geada. Pluviosidade total anual de 2.500 a 4.500 mm.
Distribuição – Na faixa tropical, entre os trópicos de Câncer 23,5° N e de
Capricórnio 23,5° S. Devido a inclinação da terra ser de 23,5°, ocorre as
mudanças de estação. O sol se posiciona exatamente em cima do trópico de
Câncer no solstício de verão (para o hemisfério norte) no dia 22 de junho.
Para o hemisfério sul no dia 22 de dezembro. No equinócio o sol incide no
equador (março e setembro).
Nesta faixa a radiação solar é mais intensa, portanto, é mais quente. Com o
calor ocorre evaporação da água, tornando o ar mais úmido. A evaporação
do ar se esfria formando nuvens e consequentemente chuva. Nessas áreas
quentes e úmidas ocorre a floresta tropical.
Nem todas as áreas tropicais são florestas tropicais. Montanhas são
frias, áreas no continente barradas por cadeias montanhosas são
secas. Áreas com clima sazonal não desenvolvem florestas tropicais.
Ver p. 200-202 do Livro Texto
FLORESTAS TROPICAIS
Flora – grande diversidade de espécies. Diversidade de formas de vida ou
hábitos (ervas, lianas, epífitas, e árvores). Cerca de 300 espécies arbóreas
por hectare nos lugares mais diversos. Em florestas temperadas, cerca de 10
a 30 espécies.
Algumas plantas possuem o ápice do limbo acuminado para drenar a água
das chuvas de forma a evitar umidade e aparecimento de epífitas e fungos.
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FLORESTAS TROPICAIS
A alta diversidade nos trópicos pode ser explicada pela alta produtividade
desse bioma.
A especialização nas interações de polinização e dispersão evitam a
competição.
Fauna – grande diversidade de
primatas. Gorila nas florestas do
congo. Orangotango nas florestas
da Ásia. Macaco aranha nas
florestas da Amazônia Central e
Sul da Amazônia. A preguiça
ocorrem exclusivamente no
trópico. Tucanos e aves frugívoros
alimentam-se de frutos e fazem a
dispersão das plantas.
Figura: Google Imagens
Ver p. 200-202 do Livro Texto
FLORESTAS TROPICAIS
FLORESTAS TROPICAIS
Hoje estão reduzidas a menos da metade de sua extensão
original e continuam perdendo áreas em função da atividade
antrópica.
O desmatamento das florestas tropicais é responsável por
aproximadamente 20% das emissões do efeito estufa.
Sua derrubada significa que mais carbono é adicionado à
atmosfera, o que pode contribuir para a alteração das condições
climáticas, para a aceleração das perdas do solo e outros danos
sociais e ambientais.
FLORESTAS TROPICAIS
(Florestas Tropicais Pluviais ou Úmidas)
Riscos Ambientais
Ver p. 200-202 do Livro Texto
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FLORESTAS TROPICAIS
(Florestas Tropicais Chuvosas ou Florestas Equatoriais e Tropicais)
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Araucárias, carvalhos e bambus
Precipitação:
cerca de 1500mm ao ano
Áreas de Montanha
Formação constante de neblina
Ocorrem ao sul do Trópico de
Capricórnio e ao norte do
Trópico de câncer. Algumas
áreas da América do Sul,
sudeste dos EUA, China e Japão.
Ver p. 202 do Livro Texto
FLORESTA SUBTROPICAL CHUVOSA
Figura: Parque Nacional das Araucárias. Disponível em:
http://www.espacosilvestre.org.br/#!parque-nacional-das-arauc%C3%A1rias/zoom/mainPage/image5db
Devastada para dar lugar às
atividades agropecuárias.
No Brasil a Mata das Araucárias faz
parte do Bioma Mata Atlântica.
SAVANAS
Vegetação Tropófita
Troncos retorcidos e
vegetação rasteira
Zona tropical da Terra
Clima Tropical
Figura: Google Imagens
Tropófita: vegetação adaptada à
variações de umidade, segundo
a estação, seca ou chuvosa.
Ver p. 203-204 do Livro Texto
No Brasil a savana está presente
no Bioma Cerrado. (p. 208 do
Livro Texto).
Formações arbustivas
É uma formação vegetal típica da África; ocorre
também na Venezuela, onde é chamada de lhanos, e
no Brasil, onde recebe o nome de cerrados.
Savana
Vegetação encontrada nas regiões de clima
tropical com menos umidade, cujo período de
chuvas só ocorre no verão.
Formada por plantas rasteiras, intercaladas
por vegetação arbustiva de pequeno porte.
SAVANAS
Font
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As savanas podem ser
comparadas com o
cerrado brasileiro.
Apresenta fauna
abundante. As copas
das árvores não
formam uma cobertura
contínua e sua planície
é vasta e aberta com
capim baixo e em
abundância.
Figura: Google Imagens
A savana mais conhecida é a do
Serenqueti (África).
SAVANAS
A região dos cerrados vem
se transformando numa
grande produtora agrícola
de soja, arroz e trigo.
O cerrado apresenta um ecossistema rico
em biodiversidade. Chapada dos
Guimarães, MT.
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No entanto, a expansão da
agropecuária tem sido
bastante acelerada,
ocasionando
desmatamento com perda
da riqueza vegetal e
animal, além da
degradação de solos e
rios.
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SAVANAS
Ver p. 203-204 do Livro Texto
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SAVANAS
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VEGETAÇÃO DESÉRTICA
(DESERTOS)
Plantas Xerófitas
Gramíneas, raros arbustos e
cactáceas
Paisagem semiárida a desértica
Solo pobre e poucas chuvas
Figura: Google Imagens
Xerófitas: plantas adaptadas a viver
em ambientes secos e quentes. São
espécies vegetais espinhosas e
resinosas para evitar a perda de água
Ver p. 204-205 do Livro Texto
No Brasil a paisagem semiárida está
presente no Bioma Caatinga. (p.
Clima quente e seco;
Há dois tipos de
deserto: subtropical
(quente), temperado
(frio). Precipitação
menor que 1.000 mm
ao ano. Precipitação
concentrada em uma
estação chuvosa.
Figura: Google Imagens
Deserto subtropical temperaturas médias anuais superiores a 10
o
C e
chuva até 1.000 mm. Deserto temperado é bem menos definido (se
confunde com os campos), geralmente a precipitação é bem menor
que 1.000 mm/ano e temperatura média anual é menor que 10
o
C.
Ver p. 203-204 do Livro Texto
Deserto subtropical – latitudes até 30° N ou S. Nessa faixa latitudinal
o ar quente seca o solo das regiões onde não passam massas de ar
úmidas (chuva).
VEGETAÇÃO DESÉRTICA
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Desertos temperados
– se confundem com as áreas de campos, porém mais
secas, geralmente devido a cadeias montanhosas que impedem a passagem de
correntes úmidas (chuva). Deserto da Mongólia, Sudoeste dos EUA.
Figura: Google Imagens
VEGETAÇÃO DESÉRTICA
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Flora: plantas adaptadas às condições de seca. Ex: Cactáceas
Características:
- possuem folhas modificadas em espinhos para proteção e pequena
superfície para economia de água;
- caule como principal estrutura fotossintetizante;
- armazenamento de água no caule;
- estruturas de defesa (substâncias químicas urticantes);
- cutícula de cera sobre os tecidos (economia de água);
- tricomas (
apêndices da epiderme presentes em diversos órgão das
plantas)
que desaceleram a corrente de ar quente, evitando a
evaporação. Criam camada de ar úmido próximo aos estômatos;
- sistema radicular profundo (para alcançar lençol freático) ou superficial
(para absorver água das raras chuvas) alelopatia (liberação de
Ver p. 203-204 do Livro Texto
Em alguns desertos, sobretudo
na África e na Ásia, surgem oásis,
onde é possível encontrar a fruta
tâmara.
Acima, Vegetação desértica
no Arizona, EUA.
Foto: Jupiter Unlimited/Other Images (ed. Saraiva)
VEGETAÇÃO
DESÉRTICA
Ao lado Oásis Huacachina:
pequeno oásis no deserto
peruano que virou resort
Foto: EnvironmentalGraffiti.com (Revista Veja)
Clique
AQUI
e veja fotos de 12
oásis de aparências distintas.
Figuras: Google Imagens
VEGETAÇÃO DESÉRTICA
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VEGETAÇÃO DESÉRTICA
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Figura: Google Imagens
GELEIRAS
GELEIRAS
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MATA CILIAR
CAVERNAS
- Ausência de luz;
- Alta umidade;
- Temperatura constante;
- Ausência de ventos;
- Flora paupérrima, representadas pelos fungos que se nutrem do
guano;
- A fauna engloba os tatuzinhos, os aracnídeos (aranhas,
carrapatos e escorpiões), os morcegos, os insetos e as corujas. São
animais despigmentados, de olhos atrofiados ou adaptados à
visão noturna com o tato e a audição muito desenvolvidos.
ILHAS
Ilhas Oceânicas
Como estão afastadas dos continentes, as ilhas oceânicas
apresentam uma fauna e uma flora características,
constituindo verdadeiro endemismo.
Ex.: Austrália.
Ilhas Continentais
Flora e fauna semelhante às dos
continentes.
PANTANAL
Matas, cerrados e campinas higrófilas
Circundado por escarpas de
planaltos e serras.
Planície inundável
Rica biodiversidade
Ver p. 208 do Livro Texto
O clima desse Bioma é o tropical
típico, com um período de seca e
outro chuvoso.
Figura: Google Imagens
Apresenta características
variadas, desde aspecto
da caatinga até a floresta
amazônica, o relevo que
predomina são as
planícies que se alagam
nos períodos chuvosos.
PAÍSES MAIS RICOS EM BIODIVERSIDADE
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O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking dos países do mundo
mais ricos em biodiversidade e o quarto lugar entre os países
com maior número de espécies endêmicas — que só ocorrem
em um habitat. Essa foi a conclusão divulgada, em dezembro de
1997, pela organização não governamental Conservation
International, durante o lançamento do Mapa de
Megadiversidade.
Entre os 200 países do mundo, apenas 17
deles concentram em seus territórios 70% da biodiversidade
existente
, ou seja, mais de dois terços da riqueza biológica do
planeta. Esses países, que se tornaram os prioritários em
conservação, serviram de referência para Russel Mittermeier,
presidente da Conservation, idealizar o termo megadiversidade.
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Além do Brasil, são megadiversos Indonésia, Colômbia, México,
Austrália, Madagáscar, China, Filipinas, Índia, Peru, Papua-Nova
Guiné, Equador, Estados Unidos, Venezuela, Malásia, África do Sul
e República Democrática do Congo. O Brasil tem 55 mil espécies de
plantas — o que corresponde a 22% das plantas do mundo, sendo
7% deste total endêmicas —, 524 espécies de mamíferos, mais de
3 mil tipos de peixes de água doce e 1.622 espécies de pássaros.
Toda essa megadiversidade deve-se à Amazônia brasileira, que
representa 30% das florestas tropicais do mundo. A Colômbia ficou
em segundo lugar, por ter 1.815 espécies de pássaros (20% do total
de todo o planeta) e 583 espécies de anfíbios.
Adaptado de Quem é quem na biodiversidade mundial. Horizonte Geográfico.
São Paulo, ano 11, n. 55, jan./fev. 1998. p. 4.
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MAPA-MÚNDI – VEGETAÇÃO ORIGINAL
Má ri o Yo s h id aFonte: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. p. 70 (adaptado).
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Por causa da intensa ação antrópica em amplos espaços da
superfície terrestre.
São poucos os grandes conjuntos de ecossistemas em que
há predominância de elementos naturais e biodiversidade.
É o caso de parte da floresta equatorial
Amazônica, na América do Sul.
A maior parte das formações vegetais originais
sofreu acentuada redução de suas áreas.
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VEGETAÇÃO ORIGINAL
X
AÇÃO ANTRÓPICA
DESMATAMENTO E RECUPERAÇÃO VEGETAL
AS QUEIMADAS
O desmatamento do Cerrado pode ter
consequências graves para a própria
agricultura e a pecuária. Sem falar na
perda da biodiversidade do Cerrado,
que significa 1/3 da biodiversidade
Fonte: ambientalsustentavel.org
Comum em vários pontos do
planeta, a queimada gera uma
série de problemas, como a
perda de nutrientes do solo; a
eliminação de organismos que o
fertilizam e o aeram, como
bactérias, fungos e minhocas; a
eliminação de matéria orgânica
que protege o solo dos raios
solares, mantém a umidade e
nutre as plantas. Quando
realizada para abrir novos
campos, a queimada reduz a
biodiversidade e afeta o
O desmatamento é um processo que ocorre no mundo
todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e
econômicas e, principalmente, pelo aumento da densidade
demográfica em escala mundial, pois isso coloca em risco
as regiões compostas por florestas.
O DESMATAMENTO
A exploração que naturalmente
propicia devastação através das
atividades humanas já dizimou,
em cerca de 300 anos, mais de
50% de toda área de vegetação
1. Observe os biomas abaixo representados nas duas colunas
da esquerda e relacione com a coluna da direita:
EXERCÍCIOS
1
2
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( ) Pradarias
( ) Vegetação Desértica
( ) Taiga
( ) Floresta Temperada
( ) Floresta Tropical
( ) Floresta Boreal
( ) Savana
( ) Floresta de Coníferas
( ) Tundra
1. Observe os biomas abaixo representados nas duas colunas
da esquerda e relacione com a coluna da direita:
EXERCÍCIOS
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( ) Pradarias
( ) Vegetação Desértica
( ) Taiga
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( ) Savana
( ) Floresta de Coníferas
( ) Tundra
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2.
"Nas vastas planícies que dominam a paisagem da Rússia Central, o
inverno rigoroso cobre o solo com uma camada de neve que, ao
fundir-se na primavera, permite a germinação de uma vegetação
herbácea extensiva que atinge seu desenvolvimento máximo no verão
chuvoso, quando intensa atividade biológica decompõe o capim morto
do ano anterior, originando muito húmus e matéria orgânica, que
conferem aos solos uma cor escura e muita fertilidade.”
a) ao deserto.
b) às estepes.
c) às savanas.
d) às tundras.
e) à taiga.
EXERCÍCIOS
2.
"Nas vastas planícies que dominam a paisagem da Rússia Central, o
inverno rigoroso cobre o solo com uma camada de neve que, ao
fundir-se na primavera, permite a germinação de uma vegetação
herbácea extensiva que atinge seu desenvolvimento máximo no verão
chuvoso, quando intensa atividade biológica decompõe o capim morto
do ano anterior, originando muito húmus e matéria orgânica, que
conferem aos solos uma cor escura e muita fertilidade.”
a) ao deserto.
b) às estepes.
c) às savanas.
d) às tundras.
e) à taiga.
EXERCÍCIOS
3. Assinale a opção que NÃO caracteriza o tipo de vegetação indicada.
a) FLORESTAS DE CHUVAS EQUATORIAIS - a abundante umidade e as elevadas
temperaturas durante o ano inteiro permitem que as árvores altas coexistam
com trepadeiras.
b) SAVANAS TROPICAIS - transição entre as florestas de baixas latitudes e as
savanas de latitudes médias, em que gramíneas anuais e perenes encontram-se
associadas a árvores dispersas.
c) FLORESTAS DE CONÍFERAS SETENTRIONAIS - o solo é úmido durante o ano
inteiro, mas, devido ao verão ser muito curto, a estação de crescimento é por
demais breve para permitir a renovação de sua folhagem.
d) SAVANAS TEMPERADAS - predomínio de gramíneas com desenvolvimento na
primavera e início do verão, florescendo com elas plantas herbáceas e pequenos
arbustos.
e) FLORESTAS DECÍDUAS TEMPERADAS - a pluviosidade é insuficiente no decurso
do ano inteiro e o crescimento se vê restringido pelas altas temperaturas do
3. Assinale a opção que NÃO caracteriza o tipo de vegetação indicada.
a) FLORESTAS DE CHUVAS EQUATORIAIS - a abundante umidade e as elevadas
temperaturas durante o ano inteiro permitem que as árvores altas coexistam
com trepadeiras.
b) SAVANAS TROPICAIS - transição entre as florestas de baixas latitudes e as
savanas de latitudes médias, em que gramíneas anuais e perenes encontram-se
associadas a árvores dispersas.
c) FLORESTAS DE CONÍFERAS SETENTRIONAIS - o solo é úmido durante o ano
inteiro, mas, devido ao verão ser muito curto, a estação de crescimento é por
demais breve para permitir a renovação de sua folhagem.
d) SAVANAS TEMPERADAS - predomínio de gramíneas com desenvolvimento na
primavera e início do verão, florescendo com elas plantas herbáceas e pequenos
arbustos.
e) FLORESTAS DECÍDUAS TEMPERADAS - a pluviosidade é insuficiente no decurso
do ano inteiro e o crescimento se vê restringido pelas altas temperaturas do
verão.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Lúcia Mariana Alves de & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Vol. Único. São Paulo:
Ática, 2013.
BRANCO, A. L. & LUCCI E. A. G. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo: Saraiva. 2011
MARTINEZ, Rogério; GARCIA, Wanessa; ALVES, Andressa & BOLIGIAN, Levon. Geografia: Espaço
e Vivência. Vol. 9. São Paulo: Atual, 2009.
MORAES, Paulo Roberto. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, V. Único, 2010.