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(1)

3 - Planejamento Agregado

3 - Planejamento Agregado

DEFINIÇÃO:

É o processo de balanceamento da produção com

a demanda

OBJETIVO:

Combinar os recursos produtivos de forma a

atender a demanda a um custo mínimo

O Planejamento Agregado representa uma das mais importantes decisões a médio prazo, é a ponte de ligação entre o planejamento da capacidade e a programação e controle da produção e operações.

(2)

Planejamento Agregado

Planejamento Agregado

1 - Tamanho das

instalações e potencial para atingir níveis máximos de produção

2 - Limitado pela capacidade máxima. Ainda assim é possível aumentar a produção dentro de certos limites, ou descartar recursos onerosos , diminuindo os custos de produção quando o problema for a demanda e não a produção

3 - Estabelece o que será efetivamente produzido a curto prazo (poucas semanas)

1-Planejamento

da

Capacidade

3 - Programa

Mestre da

Produção

2- Planejamento

Agregado

(3)

Planejamento Agregado

Planejamento Agregado

O planejamento agregado é um processo

aproximado

Trabalha com previsões de demanda sujeitas a várias

influências (sazonalidade, variações erráticas, momento econômico)

Trabalhando com variedade de produtos ou serviços é

impraticável planejar o emparelhamento da produção com a demanda individualmente “daí a designação agregado”

OBS: No caso de vários produtos ou serviços deve-se adotar unidades comuns e expressar a demanda nessas unidades (peso - toneladas de aço; volume - litros de produção; horas de trabalho).

(4)

Exemplo de Aplicação do

Exemplo de Aplicação do

Planejamento Agregado

Planejamento Agregado

Suponhamos que uma fábrica de veículos tenha uma demanda, em unidades, conforme o quadro abaixo:

A fábrica possui atualmente 16 empregados e uma capacidade mensal de produção de 1.600 unidades, em produção regular sem o uso de horas extras ou subcontratação de demanda adicional através de terceiros. A demanda acumulada é de 19.200 unidades, que é exatamente a capacidade anual de produção, ou seja, 12 X 1.600 = 19.200.

Mês JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Demanda 2.300 2.000 1.200 1.200 1.500 1.400

Mês JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total

(5)

Planejamento Agregado

Planejamento Agregado

600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200 2.400

Demanda Capacidade de Produção

Compatibilização entre a Capacidade Produtiva

Mensal e a Demanda

(6)

Etapas do Planejamento Agregado

Etapas do Planejamento Agregado

Todo Planejamento Agregado deve

cumprir as seguintes fases:

Previsão da Demanda - entre 6 e 12 meses

Escolha do conjunto possível de alternativas -

visando influenciar a demanda e/ou os níveis de

produção. Estas alternativas estarão sujeitas a

restrições da gerência (manter baixos os estoques,

evitar demissões, atendimento rápido, etc.)

Determinação a cada período das melhores

alternativas em função da minimização dos custos

de produção e maximização dos lucros.

(7)

Alternativas para influenciar a demanda

Alternativas para influenciar a demanda

(parte 1)

(parte 1)

Propaganda

- Serve para aumentar a demanda em

períodos de baixo consumo ou deslocá-la dos

períodos de alta, onde não pode ser integralmente

atendida, para os períodos de baixa. O objetivo é

tentar obter um melhor equilíbrio entre demanda e

capacidade de produção.

Promoções e preços diferenciados

- Aumentam a

demanda em períodos de baixo consumo. Muito

usados pelas atividades relacionadas a serviços

(não podem ser armazenadas). Ex.: redução de

tarifa telefônica em horários especiais, pacotes de

viagens fora de temporada.

(8)

Alternativas para influenciar a demanda

Alternativas para influenciar a demanda

(parte 2)

(parte 2)

 Reservas e demoras na liberação dos produtos ou

serviços

- Recurso usado para transferir demanda de

um período para outro, com risco de se perder o

cliente ou desgastar a imagem.

Ex..: Atrasar a entrega de um bem

priorizando outro, reservas aéreas.

Desenvolvimento de produtos complementares

-

Empresas que trabalham com produtos de alta

sazonalidade

podem

desenvolver

produtos

complementares, com tendências sazonais contra

cíclicas. Ex.: servir chocolate quente na sorveteria no

inverno (baixa demanda).

(9)

Alternativas para influenciar a produção

Alternativas para influenciar a produção

(parte 1)

(parte 1)

Servem para aumentar ou diminuir a taxa de

produção num determinado período

 Contratação e demissão de empregados - Um

aumento previsto na demanda pode ser atendido

com um aumento do número de empregados,

caso a empresa não esteja operando com a

capacidade máxima. Obs:

 A relação entre números de funcionários e produção não é linear com o tempo.

 As demissões geram desmotivação entre os que ficam.

 Dificuldade de recontratar e custo de treinamento devem ser considerados.

(10)

Alternativas para influenciar a produção

Alternativas para influenciar a produção

(parte 2)

(parte 2)

Horas extras

É um recurso muito comum nas

indústrias para aumentar os níveis de produção,

embora eleve o custo unitário de produção.

 Vantagem: Facilidade de influenciar a produção;  Desvantagem: Aumenta os custos

de produção; desgaste da mão de obra;

Redução da jornada de trabalho

- A redução da

jornada serve para acomodar a M.O aos níveis

mais baixos de demanda, evitando demissões.

(11)

Alternativas para influenciar a produção

Alternativas para influenciar a produção

(parte 3)

(parte 3)

 Desvantagem: Risco de obsolescência (indústria

eletro-eletrônica); Custos elevados de armazenagem e de capital imobilizado; impossível na prestação de serviços.

 Subcontratação - Consiste em solicitar que outra

empresa faça o produto ou parte dele. A empresa sub

contratada deve sujeitar-se aos requisitos técnicos e

de qualidade especificados.

 Estocagem - Estocar produtos em “baixa” para usá-los na “alta”demanda.

(12)

Alternativas, custos p/ alterar a

Alternativas, custos p/ alterar a

produção

produção

(parte 1)

(parte 1)

Os métodos disponíveis para o Planejamento

agregado, normalmente, consideram a demanda

como fixa. A cada período, o plano é revisto de

forma a incorporar as novas previsões.

 Custo de Contratação

- Custos associados aos

processos de recrutamento, seleção e treinamento

de pessoal (R$/Funcion. Contratado).

Custo de Demissão de empregados

- Indenizações,

aviso prévio, férias, 13

o

.

Custo de Horas Extras

- Valor do pagamento das

horas normais, acrescido de um percentual que

varia segundo a legislação.

(13)

Alternativas, custos p/ alterar a produção

Alternativas, custos p/ alterar a produção

(parte 2)

(parte 2)

 Custo de Manter Estoque

- Custos de manutenção

dos estoques, estes custos correspondem aos

custos associados ao capital empatado e aos

custos associados a armazenagem (instalações,

pessoal de almoxarifado, seguros).

Custo

de

Subcontratação

-

R$/Unidade

subcontratada.

Custo de atraso de entregas

- O custo reflete a

perda de vendas devido a desistência de clientes

que não estão dispostos a esperar. Este custo é

extremamente difícil de ser mensurado.

(14)

Montagem do Planejamento Agregado

Montagem do Planejamento Agregado

(parte 1)

(parte 1)

O planejamento agregado parte de uma previsão

da demanda para uma série relativamente curta de

períodos futuros; para cada período devemos

determinar:

Quanto será produzido para atender a demanda;

Como será produzido para atender a demanda;

n

CP =

 CP

t t=1

CP

t

- Custo de produção no

período t;

n - número de períodos

futuros;

(15)

Montagem do Planejamento Agregado

Montagem do Planejamento Agregado

(parte 2)

(parte 2)

A solução do Planejamento Agregado consiste em

determinar, em cada período, a combinação de

alternativas de produção que atendam a demanda

no menor custo (CP) possível.

Existem vários tipos de solução. Iremos assumir

que a variação dos custos é linear. A solução obtida

não será necessariamente a ótima. O modelo

utilizado será o de tentativa e erro. Não serão

utilizadas

ferramentas

matemáticas

e

(16)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 1)

(parte 1)

Seja uma fábrica de telhas coloniais “Cerâmica Raquel”, cuja demanda no ano de 1996 foi dada no quadro abaixo.

Mês JAN FEV MAR ABR MAI JUN Demanda 1.100 1.200 1.200 1.500 1.600 1.400

Mês JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total Demanda 1.700 1.800 2.000 2.300 1.800 1.600 19.200

A seguinte estrutura de custos foi levantada:

Custo da Contratação de Pessoal - R$ 1.000/Funcionário  Custo da Demissão de pessoal - R$ 3.500/Funcionário  Custo de Estocar - R$ 5/ 1000 telhas/Mês  Custo regular da produção - R$ 20/1000 telhas

Sendo (R$ 10,00/milheiro da M.O. e R$ 10,00/milheiro de materiais)

(17)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 2)

(parte 2)

A Cerâmica Raquel iniciou o mês de Janeiro/96 com 16 empregados, com uma capacidade média de produção em horas regulares de 1.600 milheiros/mês, ou seja, 100 milheiros por mês por funcionário. Supondo que não há estoque inicial em janeiro e que não haja estoque em Dezembro/96. Vamos avaliar as possíveis estratégias:

Estratégia 1: Manter a força de trabalho atual (16 funcionários), usando apenas os estoques para amortecer a demanda quando necessário.

Estratégia 2: Contratar e demitir sempre que necessário, supondo que o nível de produção varia linearmente com o número de funcionários.

(18)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 3)

(parte 3)

Estratégia 1: Força de Trabalho e Estoques

Constantes

Esta estratégia só é válida quando a capacidade total de produção regular ao longo dos períodos considerados é maior ou igual a demanda total prevista;

12 x 1.600 = 19.200 milheiros. Mensalmente a demanda é fixada em 1.600 milheiros. De Janeiro a Junho/96, como a demanda foi inferior a capacidade mensal, os estoques foram se acumulando. De Julho a Novembro, as demandas foram superiores a 1.600 milheiros e o estoque acumulado foi usado para suprir as diferenças. Em Dezembro, a demanda é igual a capacidade produtiva e o estoque é 0.

(19)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 4)

(parte 4)

Estratégia 1: Força de Trabalho e Estoques Constantes

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 01-Demanda 1100 1200 1200 1500 1600 1400 1700 1800 2000 2300 1800 1600 02-EQ inicial 0 500 900 1300 1400 1400 1600 1500 1300 900 200 0 03-No. Inic. Func. 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 04-Contratações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

05-Demissões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

06-No. Final Func. 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 07-Prod. Regular 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 08-Prod. Hora Extra 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 09-Prod. Subcontra. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10-Prod. Total 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 11-Prod.Reg (07-01) 500 400 400 100 0 200 -100 -200 -400 -700 -200 0 12-Estoque Final 500 900 1300 1400 1400 1600 1500 1300 900 200 0 0

(20)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 5)

(parte 5)

Estratégia 1: Força de Trabalho e Estoques Constantes

$

Cálculo do Custo da Produção Regular (CPR):

(1600 milheiros/mês) x (12 meses) x (R$ 20/milheiro) = = R$ 384.000,00

$

Cálculo do Custo de Estocagem (CE):

Considerando que o cada estoque permaneça por 1 mês: (R$ 5/milheiro) x (500+900+1300+1400+1400+1600+1500+ 1300+900+20+0+0) = R$ 5,0 x 11.000 = R$ 55.000,00/ano

$

Custo Total de Produção CP:

(21)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 6)

(parte 6)

500 900 1.500 1.300 900 200 0 0 1.600 1.300 1.400 1.400 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Demanda

Estratégia 1: Força de Trabalho e Estoques Constantes

(22)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 7)

(parte 7)

Estratégia 2: Variar a Força de Trabalho

Esta estratégia implica em admitir e demitir funcionários o quanto necessário para cumprir a demanda;

Admitamos que a Cerâmica tenha capacidade de produção suficiente para atender pelo menos até 2.300 milheiros por mês, que corresponde a máxima demanda prevista (outubro). A produção é proporcional ao número de empregados. Como cada empregado produz 100 milheiros por m6es, o número de funcionários necessário num dado mês será:

Demanda prevista no mês

N

f

= ---

(23)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 8)

(parte 8)

Estratégia 2: Variar a Força de Trabalho

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 01-Demanda 1100 1200 1200 1500 1600 1400 1700 1800 2000 2300 1800 1600 02-EQ inicial 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 03-No. Inic. Func. 16 11 12 12 15 16 14 17 18 20 23 18 04-Contratações 0 1 0 3 1 0 3 1 2 3 0 0

05-Demissões 5 0 0 0 0 2 0 0 0 0 5 2

06-No. Final Func. 11 12 12 15 16 14 17 18 20 23 18 16 07-Prod. Regular 1100 1200 1200 1500 1600 1400 1700 1800 2000 2300 1800 1600 08-Prod. Hora Extra 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 09-Prod. Subcontra. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10-Prod. Total 1100 1200 1200 1500 1600 1400 1700 1800 2000 2300 1800 1600 11-Prod.Reg (07-01) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12-Estoque Final 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(24)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 9)

(parte 9)

Estratégia 2: Variar a Força de Trabalho

$

Cálculo do Custo da Produção Regular (CPR):

(1600 milheiros/mês) x (12 meses) x (R$ 20/milheiro) = = R$ 384.000,00

$

Cálculo do Custo de Contratar Pessoal:

Serão contratados 14 funcionários a um custo unitário de R$ 1.000,00 = 14 x R$ 1.000,00 = R$ 14.000,00/ano

$

Cálculo do Custo de Demissão de Pessoal:

Serão demitidos 14 funcionários a um custo unitário de R$ 3.500,00 = 14 x R$ 3.500,00 = R$ 49.000,00/ano

$

Custo Total de Produção CP:

(25)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 10)

(parte 10)

Estratégia 3: Manter a força atual, não deixar estoque e usar horas extras sempre que necessário

Esta estratégia implica em manter a força atual e regular a produção, de forma a cumprir a demanda, pela variação das Horas Extras. Esta estratégia é muito comum desde que sejam colocadas restrições quanto ao numero máximo de horas extras. Fatores motivacionais interferem diretamente nesta estratégia.

Supor que não haja limite para a produção em horas extras. Supor que para uma produção regular de 1600 milheiros por mês, com 16 funcionários, o custo do milheiro seja R$ 20,00, sendo composto por R$ 10,00 de mão de obra e R$ 10,00 de materiais.

(26)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 11)

(parte 11)

Estratégia 3: Manter a força atual, não deixar estoque e usar horas extras sempre que necessário

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 01-Demanda 1100 1200 1200 1500 1600 1400 1700 1800 2000 2300 1800 1600

02-EQ inicial 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

03-No. Inic. Func. 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 04-Contratações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

05-Demissões 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

06-No. Final Func. 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 07-Prod. Regular 1100 1200 1200 1500 1600 1400 1600 1600 1600 1600 1600 1600 08-Prod. Hora Extra 0 0 0 0 0 0 100 200 400 700 200 0 09-Prod. Subcontra. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10-Prod. Total 1100 1200 1200 1500 1600 1400 1700 1800 2000 2300 1800 1600 11-Prod.Reg (07-01) 0 0 0 0 0 0 -100 -200 -400 -700 -200 0 12-Estoque Final 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(27)

Exemplo I

Exemplo I

(parte 12)

(parte 12)

Estratégia 3: Manter a força atual, não deixar

estoque e usar horas extras sempre que necessário

$

Cálculo do Custo de Pessoal (CP):

1600 milheiros/mês x 12 meses x R$ 10,00 = R$ 192.000,00

$

Cálculo do Custo de Material (CM):

17.600 milheiros/ano x R$ 10,00 = R$ 176.000,00

$

Cálculo do Custo da Produção Regular (CPR):

CPR = CP + CM = R$ 192.000 + R$ 176.000 = R$ 368.000,00

$

Cálculo do Custo de Horas Extras (CHE):

1.600 milheiros/ano x R$ 24,00 = R$ 38.400,00

$

Custo Total de Produção CP:

(28)

Exemplo I - Conclusão

Exemplo I - Conclusão

(parte 13)

(parte 13)

Estratégia 1: Força de Trabalho e Estoques Constantes

$

Custo Total de Produção CP = R$ 439.000,00 / ano

Estratégia 2: Variar a Força de Trabalho

$

Custo Total de Produção CP = R$ 447.000,00 / ano

Estratégia 3: Manter a força atual, não deixar estoque e usar horas extras sempre que necessário

$

Custo Total de Produção CP = R$ 406.400,00 / ano

Podemos observar que mesmo deixando os funcionários desocupados durante grande parte do ano, a estratégia 3 ainda assim é mais vantajosa que as outras duas.

(29)

Exemplo II

Exemplo II

(parte 1)

(parte 1)

Estratégia: Utilizar horas extras e subcontratações para atender a demanda.

Esta estratégia implica em manter a força atual e regular a produção, de forma a cumprir a demanda, pela variação das Horas Extras e utilização de serviços subcontratados.

A Metalúrgica Quatro Marias S.A. deve preparar o Planejamento Agregado para a demanda atual de sua linha de fogões, compreendendo os modelos AS/Luxo, AS/Padrão, AS/Super. A demanda trimestral para os três modelos, em unidades agregadas, bem como as produções máximas em regime regular, de horas extras e de subcontratações, são dadas na tabela a seguir:

(30)

Exemplo II

Exemplo II

(parte 2)

(parte 2)

Os custos da produção por unidade são os seguintes: R$ 480 para produção regular, R$ 600 para produção em horas extras e R$ 750 para produção através de subcontratação. O custo unitário de estoque é de R$ 75. O estoque inicial (final de dezembro do ano anterior) é de 5.000 unidades e o estoque no último trimestre do ano corrente deve ser de 8.000 unidades.

Produção máxima (unidades) Trimestre DemandaUnidades Regular Horas

Extras Subcon-tratação Jan/Fev/Mar 52.400 52.400 8.400 4.200 Abr/Mai/Jun 45.800 42.900 8.400 4.200 Jul/Ago/Set 65.000 62.300 8.400 4.200 Out/Nov/Dez 87.600 62.300 8.400 4.200

(31)

Exemplo II

Exemplo II

(parte 3)

(parte 3)

Período 1 2 3 4

01-Demanda 52400 45800 65000 87600 02-EQ inicial 5000 5300 10800 20700 03-No. Inic. Func. - - -

-04-Contratações 0 0 0 0

05-Demissões 0 0 0 0

06-No. Final Func. - - - -07-Prod. Regular 52400 42900 62300 62300 08-Prod. Hora Extra 300 8400 8400 8400 09-Prod. Subcontra. 0 0 4200 4200 10-Prod. Total 52700 51300 74900 74900 11-Prod.Reg (10-01) 300 5500 9900 -12700 12-Estoque Final 5300 10800 20700 8000

(32)

Exemplo II

Exemplo II

(parte 4)

(parte 4)

Estratégia: Utilizar horas extras e subcontratações para atender a demanda.

$

Cálculo do Custo da Produção Regular (CPR):

CPR = ( 52.400 + 42.900 + 62.300 + 62.300 ) x R$ 480,00 = = R$ 105.520.000,00

$

Cálculo do Custo de Estoques (CE):

CE = ( 5.300 + 10.800 + 20.700 + 8.000 ) x R$ 75,00 = = R$ 3.360.000,00

$

Cálculo do Custo de Horas Extras (CHE):

CHE = ( 300 + 8.400 + 8.400 + 8.400 ) x R$ 600,00 = = R$ 15.300.000,00

$

Cálculo do Custo de Sub Contratar (CS):

CS = ( 0 + 0 + 4.200 + 4.200 ) x R$ 750,00 = R$ 6.300.000,00

$

Custo Total de Produção CP:

CP = 105.520.000 + 3.360.000 + 15.300.000 + 6.300.000= = R$ 130.512.000,00 / ano

(33)

Exemplo III

Exemplo III

(parte 1)

(parte 1)

Estratégia: Utilizar horas extras e subcontratações para atender a demanda.

A gráfica Santa Helena tem uma produção muito irregular durante o ano. A gráfica tem uma previsão de demanda e quer preparar o Planejamento Agregado buscando otimizar seus resultados. Os dados da empresa são mostrados a seguir:

Produção máxima (unidades) Bimestre DemandaUnidades

Funcio-nários Horas Extras Subcon-tratação Jan/Fev 50.000 100 10.000 6.000 Mar/Abr/ 45.000 100 10.000 6.000 Mai/Jun 55.000 100 10.000 6.000 Ago/Set 57.000 100 8.000 6.000 Out/Nov 22.000 100 8.000 6.000 Nov/Dez 67.000 100 8.000 6.000

(34)

Exemplo III

Exemplo III

(parte 2)

(parte 2)

Os custos da produção por unidade são os seguintes: Cada funcionário custa R$ 4.000 por bimestre. A produção individual máxima é de 400 unidades bimestre. Cada unidade produzida custa de matéria prima R$ 35,00. O custo da unidade unidade para horas extras é 20 % a mais que a hora normal. A subcontratação é 30 % a mais que a hora extra. O custo unitário de estocagem é de R$ 3,00. O estoque inicial (final de dezembro do ano anterior) é de 7.000 unidades e o estoque no último trimestre do ano corrente deve ser de 5.000 unidades. Obs: O estoque não pode ser negativo.

(35)

Exemplo III

Exemplo III

(parte 3)

(parte 3)

Bimestre Jan/Fev Mar/Abr/Mai/Jun Ago/Set Out/Nov Nov/Dez Soma 01-Demanda 50.000 45.000 55.000 57.000 22.000 67.000 296.000

02-EQ inicial 7.000 0 5.000 3.000 0 24.000 03-No. Inic. Func. 100 100 100 100 100 100

04-Contratações 0 0 0 0 0 0

05-Demissões 0 0 0 0 0 0

06-No. Final Func. 100 100 100 100 100 100

07-Prod. Regular 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 240.000

08-Prod. Hora Extra 3.000 10.000 10.000 8.000 6.000 8.000 45.000

09-Prod. Subcontra. 3.000 6.000 9.000

10-Prod. Total 43.000 50.000 53.000 54.000 46.000 48.000 294.000

11-Total-Demand. -7.000 5.000 -2.000 -3.000 24.000 -19.000 12-Estoque Final 0 5.000 3.000 0 24.000 5.000

(1) Somar a demanda total + (estoque final - estoque inicial) = 296.000 - 2.000 = 294.000 (2) Somar a produção regular = 240.000, se menor que (1) completar com hora extra (a segunda em custo) = 240.000 + 54.000 = 294.000, se menor que (1) completar com subcont. (3) Verificar se em algum mês o estoque final é < 0. Se ocorrer complementar com alguma forma de produção, retirando o equivalente do período seguinte.

(36)

Exemplo III

Exemplo III

(parte 4)

(parte 4)

$

Cálculo do Custo da Produção Regular (CPR):

CP = 40.000 unidades x 6 bimestres) x R$ 10/unidade = R$ 2.400.000,00 (sem MAT)

$

Cálculo da Matéria Prima (MAT):

CM = ( 40.000 + 50.000 + 56.000 + 54.000 + 46.000 + 48.000) x R$ 35,00 = R$ 10.290.000,00

$

Cálculo do Custo de Horas Extras (CHE):

CHE = (3.000 +10.000 +10.000 + 8.000 + 6.000 + 8.000) = x R$ 12,00 = R$ 540.000,00

$

Cálculo do Custo de Sub Contratar (CS):

CHE = (0+0+3.000+6.000+0+0) x R$ 15,60 = R$ 140.400,00

$

Custo Total de Produção CP:

Referências

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