./
U,
frti
E
Y
L
H
EDUCAQfiONe:
2DfilET0lt DO CCNE:
prof.
ROMEO ERNESIO BIEGELCOORDEI{ADORA DO CURSO DE MATEM.(TTCA: VAIIILDE BISOGNTN
Colaboraram
nesta
EdlgEo: EduardoBatista
EthurCarlos
Alberto
Drtra
0s6rio
Jos6
Lutz
GuerraI'lirio
llocha ItetarnosoTiegls da Costa Moraes
c0cnDBliag[o: ETENI BTS0GNTN
CAPA: f.iAriI0 :10C}IA iIETAI\iOSO
nACIoNAIT uM JCRNAL
A
SElwIqo DABACIONAI,
E*
Este
6
um espaqo que constru{nrospare
nossaconunicag;o,
porLan-lo
6
fund'amental quese
transmtta
atrar,'6s del-e, urirarefrexdo
sobrea
educagiobraslLelra
e os
camLnhos da universld.ad.e.Este
6
unr tena que nenhum estudante pode secol0car
L
margemr HoJe,mals do que
iluncar,g participag6o
de
tod.os6
inaispensdvel"voc6 que
ingressou
esLe anono curso
de Matem6tlcarjrise
pergun-iou
o
queos
estud'antes d"estecurso
pod,emfazer para
a
construg6o de uma socied'adedemocrdtlca,
justa,
ondetodos
tenham condlgdes d.e
una
vlda
digna
?Pergunte ao seu
colega,
ao
seuprofessor,
dj.a1o6uesobre
os
ru-nos
que vocagostarla
quea
uni.versldadepercorresse,
pols
era
tam-b6m n5o
foge
aoconfllto
soeiaLe
pol{ileo
quehoje
se
trava
em nossa
socledade"A
quest5o d.a eclueag5,oe
suas flnar-id.ad.es6 o
terrad.e hoje.
Paga desse
universldade
um forum d.edebates.
lJEofique
de
fora.
A
niryq[o .pos .pR0BrEry4s MATE-U4TrqosUma das grandes quest6es que circuLam cm
torno
do ensino da
Matc-mitica,
principalrnente no
Ie
a
2s
grraus,rcferc-ge
i
poucaou
quase nenhumautilidedc
pritica
qucse trensmitc
aos alunos
que frequentamestes
graus de
cngino.Sobre
csta qucstio,
achamosintcrcssantc
a coloeagio dcsrc
artigo
sqrbre
a
fungio
dos pr.oblcmasmatcmiticos
te6ricos,
pois
6
claro
quGPdra
verificarnos
a utiLidade
pritica
dc
algrumassunto,
quaLqucr qu?seja
e1e,
6
neccssirio
umsuficiente
conhecimcntotc6rico
a respcitb
do
mesmo,o texto qut
scgue,
traz
partos
do
diseurso
feito
pcio
cilebrc
na-temitico
DAVfD HIIBERT, quandodo
Segundo CongrcssoInternacional
det'tetem6tica,
realizado
cmParis
no
anode
1900. Atnda sobrc
o texto
,cste foe
trrrdo
de umapub).icagio
sa
SBM (SocicdadeBrasilcira
de
Matemitica);
Nrimeroslrracionais
e
Trangecndentes(ojairo
G.
de
riguel
rcdo),
intituledo
rO 7s
Problemadc
Hilberto,
i
pisina
89-
capituto
B.
"o
profundo
signi.ficado dc
ecrtos
problemaspara o
desenvoLvimcn-to
da Matemitica
e
o importente
pape).por
el.cs
desempenhadono trabg
Lho de
pesquisadorcs,
nio
podemser
ignorados.
Enquanto Emramo
dr
eiSncia oferecer
umeabundincia de p"ob1e*as,
e1eestari
vivo:
umafalta
de prublemasprenuncia
cxtingio
ou ccssaglo
dc
dcsenvolvimentoindependentc,
Do mesmo modo comotodas as
tarefas
humanas visamcer-tos
-objetivos,
tamb6ma
pesquisamatemitiea
requer
seus problemas.6 pela solugio
de
pronrcmas quea forga
do
investigador se
conso-Lida:
ele
encontra
novos m6todose
novasperspectivas,
e
genha um hgrizonte
mais
livre
c
nais
amplo.r'tf,
dificiL
e
nuitas vlaes
imposs{vel
julgar
corretamenter
comER-teced0ncia, o val.or
de
umproblema;
isso
porqueo
reconhecimentofi-nal
dependedo
ganho quea
c{ineta
obtcnhado problema.
Apcsar dissopodemos
pcrguntar se
nio
crit6rios
gerais
quc indiquem urn bomproblc
manatemitico.
Unvelho matcmitico Francis
dizia:
rUmeteoria nio
p"
de ser
considerede completaat6
queesteja
tio
clara,
gueseja
possl
vel
exptici-fr i
primeira
pcssoa qucse
encontre
Bi
FUorr
Clareza
efacilidade
de
compreensior eu:exigiria
cmmeior
grau ainda
de um prg blemamrtcrnitico,
para
quc
elc
pr.rssascr
pcrfclto:
pois o
qua6
cta-ro
c
ficil
dc comprecnceretrai, o
complicadorepelc.tr
rSe
nio
conseguimosrcsolvcr
um problemamatemitico,.
o motivo
eonsiste
Srcquentemcntc emnio
vcrmoso
.spccto
mais
gIobal,
do
quaL
o nosso prublcma6
epcnas umelo
numacadeia dc
problcmeccorrclatos.
Encontrado
csse
aspccto,
o
problcmanio
somentese torne
mais
acess{ve]
is
nossasinvcstigeq6es,
ma! tembim n6s ganhamos unrn6todo
q,re 3aplicivcl
a
outros problcnas relacionrdos
corno
originel.il
rAo
Lidar
com problemasmetcmitieos, cu
creio
quaa
cspeeializa-gio
desempenhe papaL maisimportante
quc
a
gcnerelizagio:
poss{vcl-menter cm
rnuitos
casogi? guendo procuramosa rcsposta
de uma qucsteoe
nEoa
achamos,a
razio
jez
no
fato
dc
gucproblcnas mais
simplcse
rnaisficcis
cstio
rcsolvidog
de
modo irncomplctoou
ncmcstio
rcsol
vidos.
Tudo dcpcnucdc encontrar
esscsprobltnes
maisficcis
e
dc
oi
corr-eei.i:os
suscept{veis de generalizaglo*
-5s®ra
ir
umadas
alavagr:as mais
importantes para
removerdi.ficuldades mateniiticas'
e.Pa-r"€c(i-ilro queela
6
usada quase sempre,talvez
inconsclentemente.'lO 79 problema
da
lista
de 23,
sendo o'111,'to
aprescntado oral-rfl.r:ritteconsistia
emesrabelecer
se
certos
nrimeros eramracionais
ou transcendentes,
Assirn,nlo
se
sabj-ana
6pocarPof exemplor
9€af
u.'ratransccndente
ou
alg6brico.
Ainclusio
clesseProblema
nalista
clos 2.3propostos
por
H{lbert,
rcvela
bema
importincia
quea
e,1.eera
atribu{da.
E1esenti.a
queo
ataquea
esseprob}ema
Pe-l.osmatemiticos
do
sEcul-o XX,contribuiria
Prra
umdesenvolvimcn-to
r;alutar
da
maternittcA,L+OBtEl"rA: O ndmero A€
A
transcendenteou
atg6trico
?0
desenvolvimento qucHilbert
sup6sacontecer', realmente
ocor-red
.;;;;er-ao,
trabalhos de
oBr,r'or'rb$gag)
qu"
provou
qucndme-l.os
comoz€sEo
transcendelrtesi
algrrm tempo depr.ris uIEGEL clemons-t1.o;. rlue 2€A
transcendetrte.
Al"guns anosmais
tarde
e
GEIFOND e ljCI{llEfDEB, indepenclentemente, demorrgtraram um teorema que decide;r
tr.anscendGrreia clOs ''"1n1s1'<1g aCintae
de
ntuitOs OUtfOS. Defato
o
ciesenvoLvimentoprevisto
ocomeu'Ili.s o resultado:
.'
(J]1U]:A..
-
\Sejam
a e
b
nrimerusatg6bricos
(reais
ou complexos). Sea e
lzsio
diferentes
de zero
€-1,
-r'espectivanente,eb
nio
for
um n,i^u*oraci
onal
(real)
,
entEuaD L
transcencente'
A MAi'Eg(rr c.A
E
0s
I"iATEMATT COSDarante
toda a
suahist6r'ia,
a
Matemittca
aPaixonoumuita
gen-te
(rue iilesmo Cepoisde mortosrainda
ProP6en problcmasa
seremre-sol'/irlos,
por
gl€rnthe
visitar
o
tfimulo.
Conno6
o
casodo curioso
(,l,itefio'cie
Diofante,
matemitico
grcgo da
antiguidade
queviveu
no
ano 2OOantes de
6risto.
Eis o
qireencerra
o
timuLode
Diofan-te.
Coin untartif{cio
aritm6tico
a pcdra ensina
a
suaidade'
'tDeus concedeu-Lhe Passar
a
Sextapqrte dc
suavida
na
juventu
de;
um duod6eimona adolescincia;
umsitimo
em seguidafoi
Psssa* clo num cesamnntoestlr.i.l;
'lecorreram rnaiscinco
anos,
depois
doque
the
nase€u umfilho,
maseste
fi-Lho
dcsgfragadoe,
rroentanto'
bem amado,.+
Apenastinha
atingido
a
metadeda
idade
queviveu
opai,
morreu.
Quatroano3,
aindi
mitigando a pr6Pria
tlor
Cofio
QS-i*Or
da
ci6ncla
dos ndmerosr p6SSor-osDiofante
antes oe chegar
otermo
da
"u" "*iat6ncia
terrena.
Dize-mematemiticoi
quantos anogoN,pE. q$r.(
p
EnRo ?1-
Observe.a
seguinte
iguald.ade: -+-1"0a
9-L5Ela
,rio
sJt'trt"*Ji6
se
sonarrnosa
ambosos
membrosa
parce-la:
25h,
(trdpzrzr+
'
Q-r5,+ z5.uNotemr
quadrad.o, o*"?3r?931" que
os
dols
membros aa ri.tttma iSfualdad.e s6o22 -a. 2. 5 / z+
(i
/ilZ
-
32 -2. 3. r/ z*(r/
z)?0u seJa:
(z-5/e>2-
$-ililT
Extralndo_.a
ralz
quad.rada temosz Z-5/Z
-
3-i/z
Sonando
5/Z a
anbos os menbros temos': 2.32-
Desejamos computaro
valor
d.aaerlvaa.
a"oB?Yfl3;r*rx-r
pa-r3.
xe2r
Paraeste ftm
colocaxeos x=2e
temos r(a).2.1++3.2-LoL3.Mas
D*(13).0,
entEoF'(2).0.
A
-1-
t
poss{vel
d.esenhar um dodec6gonoequll{tero
ond.eo
menbr anguloentre dois
Lados consecutivosieJa
ad 9Oo ?2-
Utlltzando as
propriedadesassoctatlval conutatlva,
eleuen-bo
neutro,
elementolnverso
e
distributlvldade,
&ostre
quea*b
see
somentese a+c,,b+c
arbrc
R.Para que
fatos
do'rnund.of{slco
utlLizanros esta
mesuapro-priedade ?
-3-
+{
estEodols
heptigonos;
emtorno
d.oprimeiro
estSo eolocados
l+
e1rcu19.,
como tarnbem emtornq
do
segund,o.0
probrema
quepropimos conslsi,e em
dlstrirurr
or-n,ir"rou
-E*-i-i
it*-il"[i6*ao"=Ii"
culos_do hept6gono !0enof,;de
forna
que i-soma aos[riJ--di"e"ro; d;*
cada-Iad.o seJa senpre
Ip.
Depoisdlsso
{eve-se
repetlr-a
d.j.strlbui
gao dos mesmos numeros de
I
a
tl+,
nose{reulos
do-hept6gono malorlmas com cuLdado que
a
soma de eatia1c{rculos
de
cadiltf,ao
se-'la.d.6 caoa-J-ad.o seJa senpre19.
Depolsdlsso
{eve-se
repetlr-a
dlstrlbui-gao dos mesmos numeros de
I
a
1l+. nose{reulos
do-heot6trono malor. mas com cuLdado quea
soma de catia3 c{rcu}os
d.e cad.l l-ado seJard6gta
vez
tgual-a
26.POESI.A MATE}IATTCA
!ai116r
Fcrnandes Asfothas
tantes do
lirrro
matcnriticoUm Qlroclento apaixonor-3G um
dte
doidamcnta
por
una Lnc6gnita.olhou-l
comscu
olher
eiumeoer.rc
viu-r
do
ipiee
i
baseuma
figun?
{mpar: othos
rornb6idcs,boea
trapcL6ide,
corpo
rit.ngroltrr
scios csfer6ldcs"
i:l 1l
sua,
umavida
pararere
i
dcla,
ate
guese
cncontraran no
infinito.
ofuem
6s''tu
1r',-
in,:agouele
cominsia
nedicer.
nSou
a
somados
grradr.idosdos
a"tator.
Mas pode mc ehaman
de Hipotcnugei.
E
dc
felarcn
descobriram qua Qranprinros
cntrc sI.
E assimsc
anaranao
(Uadradg aaveiocidrdc
da
1uznuma
scxta potenciagic tragandor
to
sabor do
rnomcntoe
dapaixio,
-retag,eu'asrcircoioi-.-iirrrr."
scnordaisnos
jardins
da quarta
eimrnsio.
Eseandalizaram os .ortod,,,xos das
f6rmuras cucridlanes
e
os
cxegctas
doUnivers,
Finito,
Romperarn eonlreng6es ne,;/+r,ri
:!trts
c
pirag6rices.
En.fim
rcsolveram se
casar,
constltutr
um
lar,
mais
do
que umlar,
umperpcndicirlar.
convidarampara
padrinhos
a
pol{goro
"
a
Bissetriz.
E
fizeram
planos,
equag6ese
diegrra,n."p.i;-;-;;il;",
sonhando com uma
fericidade
rntef,ar--i air.renciar.
E se easaram€
tiveram
uma secantec
t"a;-;;;;-"'
muito
engrragadi.nhos,E foram
ferizes
at6
aErere
dia
em qu€tudo
vira
afinel
nonotoni a.loi
entEoquc
surqiu
o
Mixing
Div.i.sor
Comum,frequentador
de
cfrculos
coclr,tri."or-e
uiciososo0fereceu
a
ela
uma gnrandezaabsolr:rar
ncduzindo-aa
denominador comum.EIe,
quociente,
percebcu que cornela
nio
fonnavaun
todo,uma unidade.
Era
umtriingulo,
umtanto
chemado amotroso.Desge
problcml
elc.
era
umafragio
"
*"i",
ordinirie.
Mas