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FREQUÊNCIA DO CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES DIABÉTICOS EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL NA REGIÃO NORTE DO RS, NO SEGUNDO SEMESTRE DE

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FREQUÊNCIA DO CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES DIABÉTICOS EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL NA REGIÃO NORTE DO RS, NO SEGUNDO

SEMESTRE DE 20081

Frequency of food intake of diabetic in ambulatory monitoring in the region north of RS, in the second half of 2008 Fábia BENETTI2

Giovana Cristina CENI3

RESUMO

A prevalência do Diabetes Mellitus está aumentando de forma exponencial, adquirindo características epidêmicas em vários países. Atualmente constitui um grave problema de saúde pública. Estudos têm sido realizados com o objetivo de investigar as relações entre alimentos, nutrientes e doenças crônicas não transmissíveis. Para que estas informações possam ser devidamente investigadas é fundamental estudar a dieta pregressa ou habitual. O questionário de frequência alimentar é o método mais utilizado para mensurar a dieta pregressa. Dentro deste contexto o presente estudo tem por objetivo investigar a frequência do consumo alimentar de pacientes diabéticos atendidos no Ambulatório de Especialidades em Nutrição da URI/CEPP (Centro de Estágios e Práticas Profissionais). Observou-se um consumo de leite e margarina maior entre as mulheres. Verificou-se baixo consumo de manteiga pelos pacientes diabéticos, uma ingesta semanal variada de carnes e um consumo de feijão maior entre as mulheres. Pode ser verificada, grande ingestão de alimentos do grupo dos cereais, baixo consumo de açúcar, sendo que a maioria dos pacientes utiliza adoçantes artificiais e um consumo de refrigerantes na forma diet. Foi constatado um consumo diário de frutas e verduras relatado pelos pacientes de ambos os sexos, fato que contribui com a ingestão dietética de fibras, auxiliando desta forma no controle da glicemia. De modo geral os dados demonstram inadequação da qualidade da dieta entre os diabéticos. Conclui-se que o sucesso do tratamento nutricional dos pacientes diabéticos requer um acompanhamento nutricional periódico para as adequações dietéticas necessárias visando à mudança de hábitos inadequados.

Palavras-chave: Consumo alimentar; Diabetes mellitus; Nutrição. ABSTRAT

The prevalence of diabetes mellitus is increasing exponentially, acquiring characteristics epidemic in many countries. Today is a serious public health problem, affecting 190 million people. Studies have been carried out to investigate the relationships between food, nutrients and chronic diseases. So that this information can be properly investigated is essential to study the past diet or regular. The food frequency questionnaire is the most widely used method for measuring past diet, because it has the ability to classify individuals according to their dietary patterns, besides being a tool of easy management and low cost. Within this context, this study aims to investigate the frequency of food intake in diabetic patients in the Clinic Specialty Nutrition URI / CEPP. There was a consumption of milk and margarine higher among women. There was low consumption of butter by diabetic patients, a varied weekly intake of meat and a higher consumption of beans among women.

1 Artigo premiado na área de Ciência da Saúde, na edição de 2009 do Prêmio Destaque de IC, promovido pela

PROPEPG/URI.

2 Autora da pesquisa; acadêmica do Departamento de Ciências da Saúde, Curso de Nutrição URI; fábia_benetti@yahoo.com.br.

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It can be verified, large intake of food group cereals, low sugar, and most patients use artificial sweeteners ande a soft drink consumption as diet. It was found a daily intake of fruits and vegetables reported by the patients of both sexes, a fact that contributes to the intake of dietary fiber, thereby helping to control blood glucose. In general the data show inadequate diet quality among diabetics. We conclude that successful treatment of diabetic patients requiring nutritional monitoring nutritional journal to the necessary dietary adjustments aimed at changing poor habits. Key words: Food consumption; Diabetes mettitus; Nutrition.

INTRODUÇÃO

A prevalência do Diabetes Mellitus está aumentando de forma exponencial, adquirindo características epidêmicas em vários países, particularmente nos em desenvolvimento. (SARTORELLI, 2003). Atualmente constitui um grave problema de saúde pública, que se refere tanto ao número de pessoas afetadas, quanto ao elevado investimento do governo para seu controle e tratamento (GUIMARÃES, 2002).

Segundo a American Diabetes

Association a melhor estratégia nutricional para

a promoção da saúde e redução das doenças crônicas é a obtenção de nutrientes adequados a partir de uma alimentação variada e equilibrada baseada nos pilares da Pirâmide dos Alimentos. O tratamento da doença envolve alterações no estilo de vida, principalmente com relação aos hábitos alimentares, realização de atividade física e uso de medicamentos (GERALDO, 2008).

Os hábitos alimentares estão relacionados a vários aspectos que podem interferir na tomada de decisão para a escolha dos mesmos, como fatores econômicos, familiares e a aquisição de informações e conhecimentos. A alimentação é considerada como um dos fatores modificáveis mais importantes para o risco de Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANT), com destaque para o Diabetes Mellitus tipo 2 (TIBBS, 2001).

Há evidências de que mudanças no estilo de vida possam ocorrer com maior sucesso quanto mais precoce forem às intervenções, e não há controvérsias que a adoção de uma alimentação saudável, associadas à prática de atividade física, possa atuar beneficamente na qualidade de vida da população (TIBBS, 2001).

A relação da dieta com a saúde vem sendo estudada há muito tempo. Na atualidade investiga-se a participação dos nutrientes na manutenção da saúde, estima-se se a ingestão de alimentos é adequada ou inadequada (FISBERG, 2005). Estudos epidemiológicos têm sido realizados com o objetivo de investigar possíveis relações entre alimentos, nutrientes da dieta e doenças crônicas não transmissíveis. Para que essas associações possam ser bem investigadas é fundamental estudar a dieta pregressa ou “habitual”, que caracteriza o consumo alimentar durante um longo período de tempo (anos ou décadas) (FURLAN, 2004).

A importância de se conhecer o consumo alimentar prende-se ao fato de existir correlação positiva entre dieta e risco de morbimortalidade. Dietas inadequadas, aquelas com elevado teor de lipídios, energia e carboidratos simples, podem ser consideradas fator de risco para as doenças crônicas dentre as quais pode-se destacar o diabetes tipo 2 e a obesidade (GARCIA, 2003).

REVISÃO DA LITERATURA E FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O diabetes mellitus (DM) destaca-se como uma das mais relevantes doenças crônicas não transmissíveis da atualidade. Estima-se que sua prevalência esteja em torno de 8% na população brasileira de 30 a 69 anos, sendo que metade dos pacientes acometidos pela doença desconhece esta condição (COSTA, 2006).

Essa enfermidade representa um considerável encargo econômico para o indivíduo e para a sociedade, especialmente quando mal controlada, sendo que, a maior parte dos custos diretos de seu tratamento, encontra-se relacionados com as suas complicações,

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comprometendo a produtividade, a qualidade de vida e a sobrevida dos indivíduos (MECLELLAN, 2007).

Alterações na estrutura da dieta, associadas a mudanças demográficas e sociais vem sendo observadas em diversos países do mundo, fato que acarreta o aumento das taxas de sobrepeso e obesidade, sendo estes os principais fatores que explicam o crescimento da prevalência do diabetes mellitus tipo 2 (NETTO, 2000). Uma dieta inadequada associada à inatividade física, compõe um complexo de causas de grande importância para a saúde da população. Esses fatores se associam fortemente a muitas doenças crônicas não transmissíveis e altamente prevalentes, como a obesidade, o diabetes tipo 2 e a doença coronariana (COSTA et al, 2005).

Para identificar fatores de risco dietéticos em grupos populacionais há necessidade de informações confiáveis quanto ao consumo alimentar habitual e ao teor de vários nutrientes em alimentos e preparações alimentares (CARDOSO; STOCCO, 2000). Estudos prospectivos internacionais documentam que o QFA é considerado o mais prático e informativo método de avaliação da ingestão dietética, e fundamentalmente importante em estudos epidemiológicos que relacionam a dieta com a ocorrência de doenças e agravos não transmissíveis (FISBER, 2005). É o inquérito dietético mais utilizado para mensurar a dieta pregressa, pois tem a capacidade de classificar os indivíduos segundo seus padrões alimentares habituais, além de ser um instrumento de fácil aplicabilidade e baixo custo (FURLAN, 2004).

O QFA possui basicamente dois componentes: uma lista de alimentos, e um espaço para o indivíduo responder com que frequência consome cada alimento. Quando o objetivo da pesquisa é analisar um ou alguns nutrientes, a lista de alimentos pode ser elaborada a partir da identificação dos alimentos com maior conteúdo do nutriente em questão (SLATER, 2003). O questionário de frequência alimentar é um método frequentemente utilizado em estudos epidemiológicos para verificar a associação de dieta e doença. Este é utilizado na abordagem do indivíduo sobre o consumo de

determinados alimentos e bebidas. Podendo fornecer uma estimativa qualitativa do consumo alimentar, incluindo-se informações sobre a porção diária consumida ou, por aproximação, comparando-a a uma porção alimentar de referência (CARDOSO; STOCCO, 2000). OBJETIVOS

O presente estudo teve como objetivo investigar a frequência do consumo alimentar de pacientes diabéticos atendidos no Ambulatório de Especialidades em Nutrição da URI/CEPP (Centro de Estágios e Práticas Profissionais), no segundo semestre de 2008.

MATERIAL E MÉTODOS

O estudo realizado foi de base transversal com análise estatística descritiva. O público alvo desta pesquisa foram os pacientes diabéticos em acompanhamento nutricional no Ambulatório de Especialidades em Nutrição da URI/CEPP.

Este estudo foi conduzido de agosto a novembro de 2008, envolvendo todos os pacientes que possuíssem diagnóstico prévio de diabetes mellitus, independente de sexo, maiores de idade, que estivessem sendo atendidos no Ambulatório de Especialidades em Nutrição. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, concordando com a realização do estudo. A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Regional Integrada URI-Campus de Erechim, garantindo desta forma a mínima exposição de riscos aos indivíduos participantes (Protocolo no

027/PIH/08).

Foi utilizado questionário de frequência de alimentar (QFA) proposto por Fontanive, De Paula e Peres (2007). O QFA é composto por 7 grupos alimentares, sendo alguns deles subdivididos em diferentes alimentos, com possibilidades de resposta em relação ao consumo diário, semanal, quinzenal, mensal, semestral, anual e nunca. Foi questionado o número de vezes que determinado alimento era consumido. A partir das informações geradas pelo instrumento foi possível identificar os

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hábitos alimentares dos pacientes diabéticos em acompanhamento nutricional.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No Ambulatório de Especialidades em Nutrição da URI/CEPP, no período do estudo, foram atendidos 112 pacientes, destes 9 eram diabéticos, sendo que 56% eram do sexo feminino e 44% do sexo masculino. A idade variou de 42 a 72 anos, com média de 61 ± 9,49 anos. A predominância de mulheres demonstrou uma concordância com a bibliografia consultada, pois pesquisas mostram que a maioria da população diabética é do sexo feminino e ainda sugerem que isso se dá pelo

fato das mulheres frequentarem mais o serviço de saúde do que os homens (PEREIRA, 2007).

Os diabéticos atendidos neste período correspondem a 8,10% de todos os pacientes atendidos. O estudo Multicêntrico sobre Prevalência de Diabetes Mellitus realizado no Brasil no ano de 1992 que encontrou uma prevalência geral da doença de 7,6% em pessoas de 30 a 69 anos. Destas, metade não tinha conhecimento de ser portadora da doença e, das previamente diagnosticadas, 22% não faziam nenhum tratamento (ASSUNÇÃO, 2001).

Na Tabela 1 está demonstrada a frequência de consumo alimentar do grupo de lacticínios. Foram excluídas, de todas as tabelas, as alternativas de consumo não citadas pelos pacientes.

Tabela 1 - Frequência de consumo de laticínios por pacientes diabéticos atendidos no Ambulatório de Nutrição Mulheres Homens N Nº vezes* % N Nº vezes* % Leite Diário 5 2 ± 0,7 100 2 1,5 ± 0,7 50 Semanal 2 2,25 ± 2,1 50 Iogurte Semanal 1 1,0 20 1 1 25 Mensal 3 1,33 ± 0,6 60 Nunca 1 20 3 75 Queijo Diário 3 1,66 ± 0,6 60 1 1 25 Semanal 2 2,5 ± 0,7 40 1 4 25 Quinzenal 1 1 25 Mensal 1 1 25 Manteiga Mensal 1 3 25 Nunca 5 - 100 3 - 75

* Informadas as médias e o desvio padrão. Resultados de médias sem sequência de desvio padrão não apresentaram o mesmo.

Analisando o consumo de lacticínios (Tabela 1) foi verificado que a ingestão de leite foi maior entre as mulheres, sendo que todas apresentaram um consumo diário deste alimento, em média de 2 ±0,7 vezes ao dia, entretanto apenas 50% dos homens consomem diariamente leite, em média 1,5 ±0,7 vezes. O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda a ingestão de 3 porções de leite e

derivados diariamente, por serem fontes de proteínas, vitaminas e a principal fonte de cálcio, nutriente fundamental para a formação e manutenção da massa óssea (BRASIL, 2005).

Relativo ao consumo de iogurte foi constatado que 75% dos pacientes do sexo masculino relataram nunca consumir este alimento, entretanto 60% das mulheres apresentaram consumo mensal, de em média

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1,33 ±0,6 vezes. Pode ser observado um baixo consumo de iogurte pelos pesquisados. O iogurte é considerado um alimento com alto teor de proteínas, baixo teor de gorduras e fonte apropriada de minerais como cálcio, fósforo, zinco e magnésio (PEDRO; DE OLIVEIRA; PENAZZI, 2001).

Os resultados demonstram que 60% das mulheres consomem queijo diariamente, em média 1,66 ±0,6 vezes, por outro lado os pacientes do sexo masculino apresentam um consumo deste alimento muito variado, sendo verificando consumo diário, semanal, quinzenal e mensal. O queijo possui de 4 a 8 vezes mais cálcio que o leite puro (CRUVINEL, 2009).

A maioria dos pacientes de ambos os sexos, relatou nunca consumir manteiga. A terapia nutricional estabelecida para o DM recomenda um baixo consumo de gorduras de

origem animal, por estas serem ricas em gordura saturada, e o elevado consumo estar associado à ocorrência de doenças crônicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que não mais que 10% do total de energia consumida sejam fornecidas por esse tipo de gordura (BRASIL, 2005).

Santos e Aquino (2008) afirmam que, com relação às mudanças dietéticas, uma das principais alterações observadas foi o aumento significativo da participação de alimentos de origem animal na dieta, e consequentemente de gordura saturada e colesterol. Portanto o baixo consumo de manteiga verificado entre os diabéticos, neste estudo, pode ser considerado em tese satisfatório.

A Tabela 2 descreve o consumo de alimentos do grupo das carnes e ovos.

Tabela 2 – Frequência de consumo de carnes e ovos por pacientes diabéticos atendidos no Ambulatório de Nutrição Mulheres Homens N Nº vezes* % N Nº vezes* % Carne Bovina Diário 1 1,0 20 Semanal 4 2,0 ± 0,8 80 4 2,25 ± 0,5 100 Carne Suína Semanal 3 1,0 60 3 2,33 ± 1,5 75 Quinzenal 1 1,0 20 Mensal 1 2,0 25 Nunca 1 20 Carne de Frango Semanal 5 2,0 ± 0,7 100 4 1,25 ± 0,5 100 Fígado Mensal 2 1,0 40 Nunca 3 60 4 100 Linguiça Diário 1 2,0 25 Semanal 4 1,25 ± 0,5 80 1 1,0 25 Quinzenal 1 1,0 20 Mensal 2 1,5 ± 0,7 50 Peixe Semanal 4 1,25 ± 0,5 80 Quinzenal 1 1,0 25 Mensal 1 2,0 20 1 1,0 25 Semestral 1 1,0 25 Anual 1 2,0 25 Ovo

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Semanal 3 1,67 ± 0,6 60 2 2,0 ± 1,4 50

Quinzenal 1 1,0 20

Mensal 1 2,0 20 2 1,0 50

* Informadas as médias e o desvio padrão. Resultados de médias sem sequência de desvio padrão não apresentaram o mesmo.

Neste estudo foi constatada uma variabilidade no consumo destas fontes protéicas (Tabela 2), em especial das carnes, pois, os pacientes referem ingerir carnes bovina, suína e de frango semanalmente. Carnes são boas fontes de proteínas, mas o consumo deve ser controlado para se evitar sobrecarga deste nutriente (FERREIRA, 2003).

Relativo à ingestão de fígado foi verificado um consumo em média baixo, pois 60% das mulheres e todos os homens referem nunca consumir este alimento. Esta baixa ingestão de fígado foi inadequada quando comparado com o indicado no Guia Alimentar para População Brasileira que preconiza o consumo de ao menos uma vez por semana vísceras e miúdos, como o fígado bovino, coração de galinha, entre outros. Sendo que estes alimentos são excelentes fontes de ferro, nutriente essencial para evitar anemia ferropriva (BRASIL, 2005).

O consumo de peixe pelas pacientes do sexo feminino pode ser considerado satisfatório, pois 80% (quatro pacientes) referem consumir peixe semanalmente, em média 1,25 ±0,5 vezes. O Guia Alimentar para a População Brasileira enfatiza que os peixes, de modo geral, são boas fontes de proteínas, ácidos graxos essenciais, cálcio e zinco. É também indicado dar sempre preferência para carnes frescas de aves ou de peixes, pois possuem menos gordura (BRASIL, 2005).

Bertani (2009) afirma que o clima temperado do sul do Brasil atraiu imigrantes europeus, e com eles hábitos alimentares que acabaram por influenciar a culinária sulista. Muitos pratos são caracterizados por serem

elaborados e ricos em gordura saturada com excesso de calorias. No Rio Grande do Sul o principal atrativo é o tradicional churrasco gaúcho, enfatizando o elevado consumo de carne vermelha. Desta forma o consumo de peixe pelas pacientes diabéticas pode ser considerado satisfatório devido à ingestão deste alimento não ser um hábito comum desta região.

Escolhas adequadas do ponto de vista dietético, dentro do grupo das carnes, incluem evitar o consumo excessivo de carne vermelha, preferir cortes magros, ou ao menos retirar a gordura mais visível, evitar embutidos e produtos com carnes processadas, incluir peixe no cardápio e ter cautela no tipo de preparação realizada (COZZOLINO; BORTOLI; COMINETTI, 2008).

Para a ingestão de ovos foi verificado que 60% das mulheres consomem semanalmente em média 1,67 ±0,6 vezes. Os homens apresentaram consumo semanal de ovos de 50% com frequência de 2,0 ±1,4 vezes. Os ovos são importantes fontes de vários nutrientes, principalmente proteínas de alto valor biológico, de lipídios, vitaminas e minerais. Além de fornecerem ácidos graxos insaturados. O conteúdo de colesterol de um ovo de galinha é alto, sendo assim a maioria dos guias recomenda a redução da ingestão. Entretanto algumas evidências recentes têm demonstrado que o consumo de ovos não afeta de maneira negativa as concentrações sanguíneas de colesterol (COZZOLINO; BORTOLI; COMINETTI, 2008).

Na Tabela 3 pode ser observado o consumo de leguminosas, sendo que para este grupo foi abordado somente o alimento feijão. Tabela 3 – Frequência do consumo de leguminosas por pacientes diabéticos atendidos no Ambulatório de Nutrição

Mulheres Homens

N Nº vezes* % N Nº vezes* %

Feijão

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Semanal 3 3,7 ± 1,5 75

Quinzenal 1 1,0 25

Mensal 1 2,0 20

* Informadas as médias e o desvio padrão. Resultados de médias sem sequência de desvio padrão não apresentaram o mesmo.

Foi constatado que a maioria das mulheres (80%) ingerem feijão diariamente, em média 1 vez por dia, entretanto os homens (75%) apresentam o maior consumo semanal, em média 3,7 ±1,5 vezes. Observando o recomendado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira de 1 porção de feijão por dia (BRASIL, 2005), foi verificado que o consumo referido pela maioria das pacientes do sexo feminino, está adequado.

Considerando a importância nutricional da combinação arroz e feijão, esta deve ser resgatada ou mantida, valorizada e incentivada como elemento central da alimentação da população brasileira, pois há evidências de que este prato está perdendo importância e valor no hábito alimenta da população brasileira (BRASIL, 2005).

A Tabela 4 mostra o consumo dos cereais pelos pacientes diabéticos. Referente à ingestão de alimentos deste grupo foi observado elevado

consumo, sendo que grande parte dos pacientes de ambos os sexos ingerem diariamente arroz, enquanto o consumo de batata e macarrão foi semanal.

O consumo de farinha de milho foi questionado na forma de polenta, e pode ser verificado que todas as mulheres consomem este alimento semanalmente em média 2,2 ±1,1 vezes. Para os pacientes do sexo masculino foi contatado ingestão semanal de 50%, em média 2 vezes. Fato decorrente de um hábito alimentar típico desta região, por se tratar de uma população de origem predominantemente italiana. Dados da prefeitura municipal da cidade de Erechim apontam que no ano de 1926 a cidade possuía 1.500 habitantes, destes, 90% eram descendentes de italianos. A marca da etnia italiana é muito forte na cidade, nas áreas econômica, política, social, cultural e religiosa (PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM, 2009).

Tabela 4 – Frequência do consumo de cereais por pacientes diabéticos atendidos no Ambulatório de Nutrição Mulheres Homens N Nº vezes* % N Nº vezes* % Arroz Diário 3 1,0 60 2 1,0 50 Semanal 2 3,0 40 2 4,5 ± 2,1 50 Batata Inglesa Semanal 4 1,5 ± 0,6 80 3 2,0 ± 1,0 75 Mensal 1 4,0 20 1 3,0 25

Farinha de Milho/ Polenta

Semanal 5 2,2 ± 1,1 100 2 2,0 50 Quinzenal 1 1,0 25 Mensal 1 2,0 25 Macarrão Semanal 3 1,25 ± 0,5 80 4 1,5 ± 0,6 100 Quinzenal 1 1,0 20 Pão Diário 5 2,4 ± 0,9 100 4 1,75 ± 0,5 100 Biscoito Diário 3 1,67 ± 0,6 60 1 2,0 25

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Semanal 2 2,0 40 1 1,0 25

Mensal 1 1,0 25

Semestral 1 1,0 25

* Informadas as médias e o desvio padrão. Resultados de médias sem sequência de desvio padrão não apresentaram o mesmo.

Outro alimento que merece destaque é o pão, na pesquisa realizada foi constado que 100% dos pacientes diabéticos, de ambos os sexos, consomem pão diariamente com média de 2,4 ±0,9 e 1,75 ±0,5 vezes/dia, para mulheres e homens respectivamente. Para o consumo de biscoito pode ser verificada uma ingestão maior entre as mulheres, onde 60% das pacientes referem consumir biscoitos diariamente em média 1,67 ±0,6 vezes.

Pesquisas realizadas como o Estudo Nacional de Despesa Familiar (1974/75) e as Pesquisas de Orçamento Familiar (1987/88, 1995/96 e 2002/03), indicam que atualmente ocorreu diminuição de 9% no consumo de carboidratos totais (EGASHIRA, MIZIARA; LEONI, 2008). No período de 1974 a 2003 foi observada uma redução de 5% no consumo de cereais e derivados. Dois alimentos tradicionalmente consumidos pela população sofreram decréscimo significativo: arroz (23%) e pão francês (13%). Por outro lado pode ser observado expressivo aumento no consumo de biscoitos, sendo que estes são ricos em gorduras trans, açúcar e sal, e o seu elevado consumo pode trazer riscos para a saúde (EGASHIRA, MIZIARA; LEONI, 2008).

O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda o consumo de alimentos do grupo dos cereais na forma integral, pois estes contêm maiores teores de fibras, vitaminas, minerais e substâncias bioativas que ajudam a proteger a saúde (BRASIL, 2005). Os efeitos sobre a concentração de glicose no sangue após a ingestão de alimentos contendo carboidratos são variados resultando em rápida ou lenta resposta glicêmica. Alguns autores constataram que as dietas de alto índice glicêmico apresentam menor poder de saciedade, resultando em excessiva ingestão alimentar, favorecendo o aumento de peso (GUTTIERRES; ALFENAS, 2007). O último informe da Wold Hearth Organization (WHO) (2003), sobre a prevenção de DANT, evidencia estudos em que os alimentos de baixo índice glicêmico estão associados com melhor controle da glicemia em portadores de diabetes e com a proteção contra a obesidade.

Analisando a Tabela 5 e considerando o consumo de açúcar pelos pacientes entrevistados, foi constado que 100% das mulheres e 75% dos homens relataram nunca consumir este alimento, os mesmos afirmam utilizar adoçantes artificiais como substitutos do açúcar.

Tabela 5 – Frequência do consumo de açúcares, gorduras e bebidas por pacientes diabéticos atendidos no Ambulatório de Nutrição

Mulheres Homens

N Nº vezes* % N Nº vezes* %

Açúcar

Semanal 1 3,0 25

Nunca 5 100 3 75

Bala, doce, chocolate

Semanal 1 2,0 20 2 1,5 ± 0,7 50 Quinzenal 1 1,0 20 Nunca 3 60 2 50 Refrigerantes Semanal 3 1,67 ± 1,1 60 3 1,33 ± 0,6 75 Quinzenal 1 1,0 25 Nunca 2 40

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Frituras Semanal 1 1,0 20 2 1,5 ± 0,7 50 Quinzenal 1 1,0 20 Mensal 2 1,0 40 1 1,0 25 Nunca 1 20 1 25 Margarina Diário 5 2,4 ± 0,9 100 Semanal 1 1,0 25 Nunca 3 75

* Informadas as médias e o desvio padrão. Resultados de médias sem sequência de desvio padrão não apresentaram o mesmo.

Segundo afirma Sachs (2005) evidências científicas tem mostrado que o uso de açúcar como parte do total de carboidratos da dieta não causa descontrole da glicemia em indivíduos com DM1 e DM2. O açúcar produz uma resposta glicêmica semelhante a do pão, do arroz, da batata. Apesar das diferenças nas respostas glicêmicas entre os alimentos sob a perspectiva clínica, a primeira prioridade deve ser dada à quantidade total de carboidratos consumidos do que propriamente sua fonte. O mesmo autor enfatiza que o uso de adoçantes não nutritivos como: sacarina, aspartame, acessulfame-K e sucralose, devem ser feitos seguindo as recomendações de um nível adequado de ingestão.

Relativo ao consumo de balas, doces e chocolates foi verificado que uma grande parcela dos pacientes refere nunca consumir estes alimentos, por não possuírem o hábito. No entanto foi constatado, que metade dos pacientes do sexo masculino, consomem estes alimentos semanalmente, com frequência de 1,5 ±0,7 vezes.

Referente à ingestão de refrigerante, 60% das mulheres e 75% dos homens relataram consumo semanal. Entre os pacientes que consomem refrigerante, todos relataram ingerir a versão diet.

O Guia Alimentar para a População Brasileira trás como recomendação o consumo máximo diário de 1 porção de alimentos do grupo dos açúcares e doce (BRASIL, 2005).

Relativo ao consumo de frituras pode ser observado que as mulheres ingerem alimentos nesta forma de preparação mensalmente, em média 1 vez por mês. Para os homens foi verificada ingestão semanal por 50% dos

participantes, em média de 1,5 ±0,7 vezes. O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda que deva ser evitado o consumo de frituras, pois o processo de cocção com muito óleo ou fritar tornam os alimentos ricos em gorduras e, por tanto, pouco saudáveis (BRASIL, 2005). O uso de frituras acarreta a absorção de uma quantidade considerável de óleo no alimento, podendo chegar até 30% do peso inicial (SANTOS; AQUINO 2008).

Considerando o consumo de margarina pelos pacientes diabéticos foi constatada elevada ingestão entre as mulheres, pois 100% relatam consumo diário, em média 2,4 ±0,9 vezes por dia. Entre os pacientes do sexo masculino 75% referem nunca ingerir este alimento.

Como afirmam Santos e Aquino (2008), existem diversos tipos de margarinas no mercado com vários teores de gorduras. A legislação brasileira vigente delimita apenas o teor máximo de 95% de lipídeos totais e diferentes características plasticidade e consistência à temperatura de refrigeração.

A Tabela 6 demonstra o consumo de frutas pelos entrevistados. Foi verificado que a maioria dos pacientes apresenta um consumo diário deste alimento como recomendado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, sendo que este recomenda um consumo de 3 porções de frutas diariamente, podendo estas serem consumidas nos lanches e na forma de sobremesas. Frutas são alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras e devem estar presentes diariamente nas refeições, pois contribuem para a proteção à saúde e diminuição do risco de ocorrência de várias doenças (BRASIL, 2005).

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Tabela 6 – Frequência do consumo de frutas por pacientes diabéticos atendidos no Ambulatório de Nutrição Mulheres Homens N Nº vezes* % N Nº vezes* % Frutas Diário 5 3 ± 0,8 100 3 2,33 ± 1,1 75 Semanal 1 4,0 25

* Informadas as médias e o desvio padrão. Resultados de médias sem sequência de desvio padrão não apresentaram o mesmo.

Na Tabela 7 pode ser observado o consumo de vegetais pelos pacientes diabéticos, foi constatado que todos os participantes ingerem vegetais diariamente, fato muito positivo devido estes alimentos serem fontes de fibras, vitaminas, minerais e auxiliarem no controle da glicemia.

No Guia Alimentar para a População Brasileira é recomendado 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições, sendo que se deve dar preferência a alimentos da estação, devendo atentar para a qualidade e estado de conservação (BRASIL, 2005).

Segundo Philippi, Jaime e Ferreira (2008), as frutas, verduras e legumes devem estar presentes diariamente na dieta, pois contribuem para proteger a saúde e diminuir o risco de doenças crônicas. Podem ser considerados alimentos de baixa densidade calórica, fornecem água, vitaminas, minerais e fibras. O consumo inadequado de frutas, verduras e legumes é um dos cinco principais fatores associados à carga total de doenças.

Tabela 7 – Frequência do consumo de vegetais por pacientes diabéticos atendidos no Ambulatório de Nutrição

Mulheres Homens

N Nº vezes* % N Nº vezes* %

Vegetais

Diário 5 1,0 100 4 1,25 ± 0,5 100

* Informadas as médias e o desvio padrão. Resultados de médias sem sequência de desvio padrão não apresentaram o mesmo.

Segundo Philippi, Jaime e Ferreira (2008), as frutas, verduras e legumes devem estar presentes diariamente na dieta, pois contribuem para proteger a saúde e diminuir o risco de doenças crônicas. Podem ser considerados alimentos de baixa densidade calórica, fornecem água, vitaminas, minerais e fibras. O consumo inadequado de frutas, verduras e legumes é um dos cinco principais fatores associados à carga total de doenças segundo a OMS.

CONCLUSÃO

A partir da análise dos questionários de frequência alimentar, pode-se observar que os pacientes diabéticos do sexo feminino

consomem grandes quantidades de alimentos ricos em carboidratos, principalmente pães, juntamente com elevado consumo de margarina. Verificou-se maior ingestão de leite e derivados entre as mulheres, fato que pode em tese, estar relacionado à menopausa e ao maior cuidado que as pacientes possuem com a alimentação, visando à adequação na ingestão dietética de cálcio. O consumo de feijão foi maior entre as pacientes do sexo feminino. Relativo ao perfil alimentar observado nos pacientes do sexo masculino cabe ressaltar elevado consumo de carnes e ingestão de refrigerantes dietéticos. Foi verificado um consumo diário de frutas e verduras relatado pelos pacientes diabéticos de ambos os sexos, fato positivo, pois, contribui com a ingestão de fibras da dieta e desta forma

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auxilia o controle da glicemia. De modo geral os dados demonstram inadequação da qualidade da dieta entre os diabéticos. Pode ser concluído que há necessidade de se reforçar as orientações nutricionais prescritas, bem como maiores explicações sobre a importância das modificações nos hábitos alimentares inadequados para o controle da patologia. O incentivo ao consumo de uma dieta equilibrada poderá contribuir para a melhora do estado nutricional dos pacientes diabéticos, bem como diminuir complicações agudas ou crônicas associadas à doença. A educação e o aconselhamento nutricional periódico tornam-se indispensáveis para se alcançar maiores êxitos no tratamento nutricional, pois podem vir a auxiliar os pacientes diabéticos a selecionar e implementar comportamentos desejáveis em nutrição que levará à mudanças dos hábitos inadequados, contribuindo para melhoria da saúde e qualidade de vida destes pacientes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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