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ESTÁGIO INTEGRADO MEDICINA INTENSIVA ANESTESIOLOGIA

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Academic year: 2021

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ESTÁGIO INTEGRADO

MEDICINA INTENSIVA

ANESTESIOLOGIA

6º ano médico

2012

Preceptores responsáveis:

Hugo Victor Coca Jimenez Carrasco – Medicina Intensiva Basílio Yoshio Okuda - Anestesiologia

Docentes participantes:

MEDICINA INTENSIVA

Hugo Victor Coca Jimenez Carrasco Leonardo Couri

Silene El-Fakhouri Wilson Hideo Aramaki ANESTESIOLOGIA Basílio Yoshio Okuda

Gustavo Spolon Cavalini Junqueira Isabel Cristina Padilha Uvo

Jair de Castro Júnior Marcelo Vargas Balleroni Marco Aurélio Beloto de Souza Marisa Aparecida Lima Verderese Victório dos Santos Júnior

Centro de Controle de Infecções Luciana Pedral Sampaio Sgarbi ANESTESIOLOGIA

Secretária: Aline / Cláudia FONE: (14) 3402-1729

e-mail: clinicacirurgica@famema.br Local do estágio: Hospital Clínicas I

MEDICINA INTENSIVA

Secretária: Mariângela FONE: (14) 3402-1730 e-mail: nucleocm@famema.br Local do estágio: Hospital Clínicas I

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1 IMAGEM –OBJETIVO (IO)

A IO do internato está incluído na missão da FAMEMA que é:

“Desenvolver elevados padrões de excelência no exercício da medicina, na geração e disseminação do conhecimento científico e de práticas de intervenção que expressem efetivo compromisso com a melhoria da saúde e com os direitos das pessoas”. (Guia do processo de ensino/aprendizagem – Curso de Medicina 2002).

Dessa forma, a IO do internato consiste em integrar, desenvolver e aprimorar na prática diária recursos cognitivos, psicomotores e afetivos para o exercício profissional. Visa à formação de um médico capaz de abordar o paciente como um todo, identificando as necessidades de saúde individual e as da comunidade para amenizar o sofrimento e realizar ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde.

2 COMPETÊNCIA

Entende-se por competência profissional a capacidade circunstancial de mobilizar, articulada e integradamente, recursos cognitivos, psicomotores e afetivos para abordar/resolver problemas complexos de saúde individual ou coletiva (Fig. 1).

Não é possível observar a competência diretamente. Ela é inferida pela observação do desempenho de um profissional (estudante) na realização de uma tarefa. A tarefa é o trabalho que um profissional realiza num determinado intervalo de tempo. A forma como essa tarefa é realizada denomina-se desempenho.

A tarefa pode ser realizada com ou sem mobilização articulada e integrada dos recursos cognitivos, psicomotores e afetivos, e o desempenho é considerado, respectivamente, satisfatório (S) ou insatisfatório (I). Pela observação do desempenho pode-se inferir a competência do profissional. A atuação do profissional pode ser com ou sem competência. A competência pode-se manifestar ou não dependendo de uma série de fatores como cansaço, irritação, contra transferência. Portanto, o profissional não é capaz de demonstrá-la em um determinado momento, pois a competência se revela na execução da tarefa. A pessoa não é detentora de competência, mas sim dos recursos.

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2.1 TAREFAS

A tarefa é o trabalho (intelectual e/ou manual) que um profissional (estudante) realiza num determinado intervalo de tempo. No desenvolvimento curricular as tarefas são distribuídas de 1ª a 6ª série em ordem crescente de complexidade. O estudante

realiza as tarefas nos cenários de prática (problematização) e participa das tutorias na Unidade Educacional Sistematizada (ABP) ao longo do curso desenvolvendo/adquirindo os diferentes recursos necessários para o exercício da profissão. As tarefas, no internato, podem ser classificadas em comuns e específicas.

2.1.1 Tarefas Comuns

 Realizar história e exame clínico junto ao paciente/acompanhante com foco de atenção nas necessidades de saúde, visando a integralidade do cuidado e apresentar ao preceptor/residente para correção, discussão, estabelecimento diagnóstico, elaboração de plano de investigação e tomada de conduta;

 Utilizar a anamnese biográfica, para melhor compreensão do paciente e seus problemas;

 Reconhecer os sentimentos e os aspectos da vida do paciente que possam ter contribuído para o desenvolvimento ou piora da sua doença e a via neuroimunoendócrina envolvida;

 Indicar plano de cuidados levando em conta a singularidade orgânica, social e psico-afetiva dos pacientes, aplicando os princípios da Prática Baseada em Evidências;

 Solicitar os exames complementares de conformidade com o diagnóstico clínico resultante da discussão, conhecendo os fundamentos, sensibilidade, especificidade e os custos de cada exame;

 Comunicar-se com a família/acompanhante para: obtenção de informações,

consentimento para procedimentos sobre o paciente; informar o diagnóstico, prognóstico; orientação de cuidados necessários e esclarecimento de dúvidas;

 Registrar no prontuário, de forma clara, concisa e com caligrafia legível a evolução diária, os procedimentos realizados, cuidados indicados para cada paciente, mantendo-o organizado e atualizado, identificando-se com assinatura e carimbo;

 Prescrever medicamentos, considerando os mecanismos de ação, vias de

administração, farmacodinâmica, efeitos colaterais e relação custo/benefício e evidência de efetividade;

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 Realizar junto aos pacientes os seguintes procedimentos: passagem e cuidados de sondas nasogástrica e uretral, manuseio de curativos e drenos, punções venosa e arterial, retirada de pontos cirúrgicos, manuseio de traqueostomia, realização de ECG, execução de manobras de reanimação cardio-respiratória, entubação endotraqueal;

 Elaborar plano de cuidados com a equipe e encaminhar o paciente ao serviço de origem ou ambulatório de especialidade com contra-referência, na alta do paciente;

Elaborar portfólio reflexivo.

2.1.2 Tarefas Específicas

 Avaliar o estado clínico/emocional do paciente no pré-operatório, buscando estabelecer as medidas necessárias para compensar alterações que possam comprometer o ato cirúrgico;

 Avaliar a evolução do paciente no pós-operatório, considerando as alterações metabólicas inerentes ao trauma cirúrgico e estabelecendo as medidas necessárias segundo as alterações encontradas;

 Apresentar diariamente para a equipe os dados de evolução e condutas tomadas nos casos em acompanhamento, priorizando os pacientes clinicamente instáveis;  Instrumentar intervenções cirúrgicas, identificando os diferentes passos técnicos do

ato operatório: dérese, hemostasia, exposição, preensão, dissecção e síntese;  Rever e palpar as estruturas anatômicas normais no ato operatório;

 Descrever a macroscopia da peça cirúrgica e

 Acompanhar o transporte do paciente para a sala de recuperação, reavaliando as condições clínicas/emocionais em relação aos parâmetros hemodinâmico e respiratório.

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Competência profissional

Capacidade circunstancial de mobilizar articuladamente

Recursos

Cognitivos: ciências biológicas (anatomia, histologia, embriologia, parasitologia,

genética, microbilogia, imunologia, fisiologia, bioquímica, biofísica, biologia molecular, farmacologia, patologia); exatas (matemática, física, química, estatística, informática, técnica de apoio diagnóstico); humanas (sociologia, psicologia, antropologia, teologia, história, geografia, ecologia, etologia, línguas, economia, administração, direito) e

clínicas (semiologia, fisiopatologia, raciocínio clínico, planejamento diagnóstico e

terapêutico, interpretação de exames complementares baseados na melhor evidência disponível e reconhecimento de necessidades de saúde).

Psicomotores: relacionamento interpessoal e multiprofissional; raciocínio clínico;

busca de informações; comunicação adequada; habilidades/procedimentos clínico/cirúrgicos; liderança; reconhecimento de lacunas de conhecimentos e formulação de perguntas de pesquisa; avaliação crítica de artigos científicos.

Afetivos: reconhecer e lidar com os sentimentos (amor, ódio, medo, culpa, dor,

perda/luto, tristeza, insegurança...) do paciente e de si próprio, capacidade de escuta, uso de linguagem adequada e respeito aos valores culturais de cada paciente.

Abordar / resolver

situação complexa

Vigilância à saúde individual / coletiva / gestão de trabalho

Adaptado de Perrenoud, P. Construir as competências desde a escola. Artes Médicas Sul, 1999; Le Boterf, G. De la compétence. Essai sur um attracteur étrange, Paris, Lês Éditions d´Organization, 1994 e Moretto, V.P. PROVA – um momento privilegiado de estudo não um acerto de contas, 2002 – DP&A por Tsuji, H. – 02/2005.

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3 AVALIAÇÃO

A avaliação do estudante no internato é realizada através dos Formatos (F): F1, F6, F4 e F5 (vide Manual de Avaliação do Internato).

É oportuno lembrar que a competência é inferida através da observação do desempenho do profissional (estudante) na realização de tarefas nos diferentes cenários de prática (ambulatório, hospital, urgência/emergência), entendendo o desempenho como a forma pelas quais as tarefas são executadas. Estas podem ser realizadas com ou sem a mobilização articulada e integrada de recursos requeridos. Quando realizadas com mobilização articulada e integrada de recursos o desempenho é considerado S e quando não, I. No primeiro caso, o desempenho é considerado com competência e no segundo, desempenho sem competência. Assim, ao final do estágio/curso, espera-se que o estudante esteja apto a mobilizar, articulada e integradamente, os recursos cognitivos, psicomotores e afetivos necessários à realização da tarefa de acordo com a sua complexidade.

RODIZIO DO ESTÁGIO

UTI A UTI B ANESTESIA

12 dias Internos A, B, C Internos D, E, F Internos G, H, I, J

12 dias Internos G, H, I, J Internos A, B, C Internos D, E, F

11 dias Internos D, E, F Internos G, H, I, J Internos A, B, C

Internos

INTERNO NOME INTERNO NOME

A B

C D

E F

G H

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OBS 1:

Nos finais de semanas / feriados / atividades extra curriculares contempladas no calendário escolar a responsabilidade de evolução dos pacientes internados será do interno de plantão

OBS 2:

O interno em pós plantão não será dispensado das atividades

OBS 3:

A designação dos internos por letras deverá ser entregue na Secretária da Clinica Médica uma semana antes do inicio do estágio

QUALQUER DISPENSA, MUDANÇA DE SEQUENCIA OU PLANTÃO DEVERÁ SER COMUNICADA 3 DIAS ANTES DO FATO, APROVADA PELO DOCENTE RESPONSÁVEL.

ATIVIDADE OBRIGATÓRIA INTEGRADA E COMUM A TODOS OS INTERNOS

Reuniões

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

14 h as 16 h Área de Estudo Reunião Consenso Profa. Dra. Silene Área de

Estudo Área de Estudo Área de Estudo

17 as 19 h Temas de Anestesia Preceptor Anestesia Área de

Estudo Área de Estudo

Reunião(UTI) Clínica Apres. Interno Preceptor Dr. Hugo Área de Estudo

Programação das reuniões de Anestesia

1ª Semana - Avaliação pré-anestésica e monitorização intra-operatória +

apresentação do estágio – Dr. Basílio

2ª Semana - Manutenção das Vias Aéreas (IOT, INT, Máscara Laríngea/Facial,

Combitubo, Guedel, Retrógrada, Fibroscópio Flexível, Algoritmo de Via Aérea difícil) – Dr. Victório.

3ª Semana - SNA (Sistema Nervoso Autônomo) e anestesia - Dra. Marisa

4ª Semana - Anestesia Espinhal (subaracnóidea, peridural) e Solução Anestésica nos

bloqueios regionais – Dr. Marco Aurélio

5ª Semana - Anestesia Geral (anestésicos e bloqueadores neuromusculares) – Dr.

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ANESTESIA

Preceptor responsável: Dr. Basílio

2ª a 6ª feira

7h30min às 11h30min Atividades em Centro Cirúrgico + Avaliação

pré-operatória (enfermaria - pacientes internados)

2ª e 4ª feira

13h30min às 17h Ambulatório Pré-anestesia - Ambulatório Mário Covas

MEDICINA INTENSIVA

Coordenador Geral das UTIs – Dr. Hugo V.C.Jimenez Carrasco Preceptores diários responsáveis:

Dr. Hugo / Dr. Leonardo/ Dr Wilson UTI – A Dra. Silene UTI – B

PLANTÕES NA UTI A / UTI B:

Um interno de plantão em cada UTI (A e B) de segunda a sexta feira das 7 as 19 h , sábado e domingo das 7 as 13 h .

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Rotina essencial de atividades de 1 semana estágio integrado do 6o ano de UTI

Carga Horária semanal atividades – UTI A 30 h / UTI B 20 h em média. Plantão – somar 6 horas a mais em média por aluno

UTI A

2ª feira

3ª feira

4ª feira

5ª feira

6ª feira

7 - 10h UTI A Evolução Discussão Prescrição Preceptor Dr. Leonardo/ Dr. Wilson Evolução Discussão Prescrição Preceptor Dr. Leonardo/ Dr. Wilson Evolução Discussão Prescrição Preceptor Dr. Leonardo/ Dr. Wilson Evolução Discussão Prescrição Preceptor Dr. Leonardo/ Dr. Wilson Evolução Discussão Prescrição Preceptor Dr. Leonardo/ Dr. Wilson + CCIH 10 h UTI A Área de Estudo + Plantão Área de Estudo + Plantão Área de Estudo + Plantão Área de Estudo + Plantão Área de Estudo + Plantão 16 -19 h UTI A Visita Preceptor Prof. Dr. Hugo Visita Preceptor Prof. Dr. Hugo Visita Preceptor Prof. Dr. Hugo Visita das 16 as 17 h Preceptor Prof. Dr. Hugo Visita Preceptor Prof. Dr. Hugo 17 - 19h UTI A Reunião Clinica Apres. Interno (10 alunos) Preceptor Prof. Dr. Hugo

UTI B

2ª feira

3ª feira

4ª feira

5ª feira

6ª feira

7 - 10 h UTI B Evolução Discussão Prescrição Preceptora Profa. Dra. Silene Evolução Discussão Prescrição Preceptora Profa. Dra. Silene + CCIH Evolução Discussão Prescrição Preceptora Profa. Dra. Silene Evolução Discussão Prescrição Preceptora Profa. Dra. Silene Evolução Discussão Prescrição Preceptora Profa. Dra. Silene 10 h UTI B Área de Estudo + Plantão Área de Estudo + Plantão Área de Estudo + Plantão Área de Estudo + Plantão Área de Estudo + Plantão 14- 16 h UTI B Visita Interno de Plantão Preceptora Profa.Dra. Silene Reunião de Consenso (10 alunos) Preceptor Profa. Dra. Silene Visita Interno de Plantão Preceptora Profa.Dra. Silene Visita Interno de Plantão Preceptora Profa.Dra. Silene Visita Interno de Plantão Preceptora Profa.Dra. Silene 16 as 19 Plantão Plantão Plantão Plantão Plantão

Referências

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