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fruta do conde, também conhecida como pinha (Annona squamosal.)

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Academic year: 2021

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Atemóia  cherimóia (Annona cherimólia Mill)

 fruta do conde, também conhecida como pinha

(Annona squamosaL.)

No Estado de São Paulo os cultivares mais conhecidos:

Bradley e PR – 3: mais próxima da fruta do conde;

Gefner e Thompson: intermediárias entre as duas

espécies;

African Pride: com características próximas a cherimóia

No Est. De S. P. os melhores porta-enxertos são:

- Temperaturas amenas: Cherimóia, Araticum de folha miúda

(Rollinia emarginata) e Araticum de terra fria (Rollinia sp).

- temperaturas elevadas: Fruta do conde e fruta da condessa

(Annona reticulata).

Nome Nome época de Nº de se/ se/s por % científico comum amadudecimento por fruto 100g germi Rollinia Araticum janeiro-março 15(15g) 1000 30% Emaeginata mirim

Rollinia sp Araticum janeiro-abril 43(50) 700 30% de terra fria

Colher frutos maiores, mais pesados, com aspecto normal, sem doenças, pragas e maduros. Retirar as sementes que deveram ser lavadas em água corrente, retirando a polpa com cuidado para não prejudicar a germinação e conservação. Após selecionar pela aparência, escolhendo as mais pesadas, sem manchas, sem furos ou escoriações, e com boa conformação, descartando as demais.

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Desinfetar com cloro a base de 25 cc/10 litros de água, secar e tratar com fungicidas apropriados. Se não forem plantadas imediatamente acondicionar em sacos plásticos bem vedados e a temperatura 10°C.

Após a semeadura anotar a data e após a germinação selecionar as plântulas por tamanho trabalho este facilitado com o uso de tubetes

Sistema de produção de cavalos

• Em canteiros coletivos;

• Em bandejas;

• Em tubetes;

• Enraizamento por estacas (estaquia) e

• Micropropagação

Em canteiros coletivos:

A área de produção de mudas deve estar bem longe das matrizes, evitando doenças e pragas. Os canteiros devem possuir estruturas que permitam a proteção das

plântulas contra ventos, chuva, granizo e mudança brusca de temperatura entre outros. Podem ser telados, microtúneis, túneis altos e estufas.

Local livre de encharcamento e bem drenado, livre de mato de difícil controle, boa insolação e ventilação. Água de boa qualidade e quantidade. É aconselhável que o canteiro seja construído sobre piso cimentado ou terra bem compactada. Substrato deve ter: corpo e firmeza, boa retenção de água, boa capacidade de aeração, boa drenagem, sem microorganismos nocivos, sem substâncias tóxicas, uniforme, sem cheiros, não formar crostas superficiais e textura adequada para o desenvolvimento radicular.

Algumas misturas: solo, esterco e areia (1:1:1), vermiculita, xaxim e areia (1:1:1), vermiculita, solo e casca de pinus (1:1:1), esterco de curral curtido e peneirado, serragem compostada e solo (1:3:1). As plântulas devem facilmente serem repicadas (destacadas) sem afetar o sistema radicular. A mistura deve ser tratada para a eliminação de microorganismos patogênicos (principalmente nematóides) através da utilização de produtos químicos ou pela solarização.

Canteiro com uma camada de 10 cm + ou – de areia grossa para melhorar a drenagem sobre esta a cama de mistura citada também com 10 cm,

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devera ter de 1,0 m a 1,5 m de largura para facilitar praticas culturais (semeadura, capina, pulverização e irrigação). Semeadura pode ser realizada em linha, com sulcos de 1,5 cm de profundidade, ou a lanço. O leito da semeadura deverá ser coberto com uma camada fina de substrato + vermiculita finamente peneirados ou somente vermiculita. Deve-se combater ervas daninhas, pragas e doenças. Atentar para Antracnose e a Rizoctonia. Irrigar sem excessos (aparecimento de doenças e morte da raiz) ou faltas (paralisação do desenvolvimento, murchamento, e morte das plântulas).

Analisar a água: conteúdo de sais minerais, metais pesados, pH, contaminação com agentes que possam causar doenças e etc. Aplicações com jatos finos, em intervalos definidos e nas quantidades adequadas.

Transplante: é uma das etapas mais criticas, transferência das

plântulas para embalagens plásticas, pratica esta facilitada quando a semeadura for realizadas em bandejas ou tubetes com o sistema radicular envolto por um “torrão”. O ponto ideal é quando estiver com 4-6 folhas definitivas e 10-15 cm de altura, dependendo das condições ambientais aos 45 a 60 dias. Antes do transplantio, aproximadamente 15 dias, deve-se proceder ao “endurecimento” das mudas, adaptando as novas condições (nas embalagens plásticas), com a diminuição das irrigações e adubação com fósforo e potássio (não adubar com nitrogênio). O transplantio deve ser realizado nas horas mais frescas do dia e as mudas devem ser envolvidas em um pano úmido para evitar o murchamento. As mudas já transplantadas devem ser mantidas em sombreamento (sombrite com 30% de sombra). Selecionar as mudas a serem transplantadas, somente as mais vigorosas e livres de doenças, desta formas ter o dobro ou triplo de mudas. Plantar (enterrar) a uma altura (profundidade) igual que estava no canteiro, não enrolar as raízes, utilizar um “chucho”, apertar a área ao redor da muda e irrigar bastante, diminuindo as bolsas de ra existentes ao redor da raiz.

Em bandejas

• Vantagens : Produção de mudas individualizadas;

• Integridade do sistema radicular;

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• Menor perda de mudas;

• Menor gasto com sementes;

• Maior índice de pegamento;

• Concentração de tratos culturais;

• Desenvolvimento mais rápido;

• Melhor aproveitamento de mão de obra;

• Produção precoce de mudas;

• Sistema radicular mais vigoroso e com melhor forma;

• Mudas mais sadias e vigorosas. Desvantagens: - Necessidade de local adequado;

- Maior necessidade de especialização; - Uso de substrato adequado e leve; - Não visualização do sistema radicular; - Custo mais elevado;

- Maior número de irrigações.

Consiste na produção de mudas em ambiente protegido (Estufa Agrícola) com túnel alto (pé direito 2,20 m), coberto com filme de politileno (plástico) transparente e protegido lateralmente com tela sombreadora (sombrite) e piso acimentado, onde as bandejas são colocadas sobre bancadas de 70 cm de altura, em suportes de madeira ou fios de arame.

Recepientes: Bandejas de isopor, com 128 células de 120 mm de profundidade e volume de cada célula de 100 cm³.

Substrato: Deve ser leve e com textura fina para facilitar a formação do torrão.

Semeadura: Deve-se colocar duas sementes em cada célula no centro. Plantio do arroz: Após cinco dias da germinação, planta-se as sementes de arroz em cantos opostos das células, com o objetivo do sistema radicular dar consistência ao torrão.

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Em Tubetes: Vantagens sobre as bandejas

• Enchimento é um processo mais simples e de alto rendimento;

• Possuem estrias internas que permite o alinhamento do sistema radicular, evitando o entrelaçamento (enovelamento);

• Facilidade da remoção de unidades não germinadas;

• Facilidade na seleção de mudas, obtendo-se maior padronização;

• Maior facilidade na retirada da muda da embalagem, não necessitando do plantio do arroz;

• Maior facilidade no transplante das mudas;

• Economia de espaço, mão-de-obra e tratos culturais;

• Os tubetes são acomodados em bandejas metálicas ou telas, as quais são apoiadas em trilhos afixados sobre o suporte;

• Tubetes com estrias internas com diâmetro de boca de 47 mm, comprimento de 140 mm e volume de 100 ml;

• Utilização de seletor de mudas (régua graduada, afixada verticalmente em cores diferentes;

• Possibilidade de utilização do punção de plantio, que é constituído por uma ponteira metálica com trava, cabo e tubo de plantio. O uso desta ferramenta reduz o esforço físico e aumenta o rendimento em até 6 vezes na operação do transplante das mudas, pois o operador trabalha sempre em pé.

Estaquia: As estacas são colocadas em condições ideais: umidade

relativa em torno de 80%, uso de estacas semi lenhosas tratadas com IBA-500 ppm (em talco), na base das estacas, e substrato de vermiculita grossa + areia (1:1) em volume, enraizam com cerca facilidade; porém ainda não temos informações sobre os cavalos no campo.

Micropropagação: Através deste processo, obtemos um maior número

de mudas em menor tempo, através de pouco material, melhor qualidade fitossanitária, menor utilização de mão-de-obra, menor espaço físico. Porém as mudas

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tem custo maior com a utilização de alta tecnologia e há necessidade de maiores estudos e observações, tanto a nível de campo, como a nível de laboratório.

Transplante: No transplante deve-se usar saquinhos plásticos de boa

qualidade, perfurados na base e com as seguintes dimensões 18X32X0,03 cm (largura, comprimento e espessura). Preenchidos com substrato: solo, areia e serragem decomposta e esterco de curral curtido e peneirado, com 1 Kg de calcário dolomítico e 1,5 Kg de termofosfato enriquecido com micronutrientes para cada 2,0 m³. Após o transplante proceder as práticas culturais, já mencionadas como: irrigações, pulverizações contra pragas e doenças, controle de mato, adubação em cobertura e desbrota; esta última com a finalidade de se obter o crescimento ereto da muda até o momento da enxertia.

Enxertia: União de partes de duas plantas que permite que a nova

planta cresça como uma única planta. A parte que fornece a raiz chama-se porta-enxerto ou cavalo. O porta-enxerto ou cavaleiro é a porção unida ou colocada sobre o cavalo, que formará a copa da planta. Quando usamos uma gema ou borbulha do cavaleiro em um pedaço de casca o método é por borbulhia. Se usamos duas ou mais gemas em uma estaca, que denominamos garfo, o método de enxertia é chamado garfagem. Este é o melhor método para as condições de São Bento do Sapucaí quando se inicia o amarelecimento das folhas da planta matriz. Este estágio ocorre de julho a agosto. A garfagem indicada é a do tipo inglês complicado , onde ambas as partes são cortadas em bisel com um corte transversal no meio, para melhorar a união enre o cavalo e o enxerto. A área enxertada deve ser amarrada com barbante fino de algodão e envolta com parafilm para que não ocorra desidratação nesta área. É essencial que haja máxima coincidência na região entre o lenho do cavaleiro e do cavalo para que ocorra maiores chances para o pegamento. A enxertia é feita quando o caule do cavalo atinge diâmetro de + ou – 1,0 cm de espessura a 20 cm de altura o que ocorre aproximadamente com 12 meses após o transplantio.

Alguns fatores são vitais para o êxito: 1. época adequada;

2. ferramentas de boa qualidade, bem afiadas e limpas; 3. higiene;

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5. fatores ambientais adequados; 6. conservação das estacas;

7. condições fitossanitárias do cavalo e cavaleiro; 8. amarração após a enxertia;

9. proteção da área enxertada e do enxerto com parafilm;

10.durante e após a enxertia evitar exposição direta dos raios solares e

11.intensificação dos tratos culturais após a enxertia.

Após o pegamento há necessidade de poda periódica das brotações do cavalo. Quando a brotação atingir 40 a 60 cm de altura e estiver lenhosa, retira a tela sombreadora e tutorar. Assim por volta de 6 meses após a enxertia, quando o enxerto estiver bem unido, a muda estará pronta para o plantio no local definitivo.

PLANTIO, TRATOS CULTURAIS, COLHEITA E EMBALAGEM Cova para o plantio:

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Espaçamento: Para a cultura conduzida com podas o espaçamento:

Para áreas mecanizadas: 6X5 m ou 6X4 m

Para áreas não mecanizadas ou com uso de maquinas pequenas: 5X4 m ou 5X3 m. Os espaçamentos maiores indica-se planta enxertadas sobre Rollinia

sp. Os espaçamentos menores para porta enxerto Rollinia emarginata.

Plantio: Mudas embaladas  retirar a embalagem, cortar as raízes no

fundo e dos lados do torrão.

Mudas de raiz nua  encurtar as raízes longas e flexíveis para evitar que elas se entortem.

Colocação das mudas nas covas  Abrir o centro e plantar. Região do colo da planta, ponto onde inicia a raiz e o caule da planta, deve ficar pelo menos 2 cm acima do nível do solo, chegar terra cuidadosamente comprimindo levemente. Embaciar a superfície em volta da muda, colocar um tutor e fazer cobertura morta. Irrigar pelo menos 18 litros de água por planta mesmo que o solo esteja úmido, ajuda preencher os espaços vazios, ao redor das raízes, a irrigação deve ser continua até o pegamento da muda. Ao plantar é importante alinhar as gemas das mudas em uma mesma posição, para que os ramos da futura planta cresçam na mesma direção.

Custo de implantação da cultura: - 1 ha, Espaçamento 6X5 m e 330 plantas INSUMOS QTI// PREÇO TOTAL

1 – Aração 6 h/t 15,00 90,00 2 – Gradeação (2X) 6h/t 15,00 90,00 3 – Calcário Dolomítico 3 ton 16,50 49,50 4 – Frete para transporte 3 ton 15,00 45,00 5 – Aplicação do calcário 1 d/h 5,00 5,00 6 – Abertura das covas 330 covas 0,55 183,33 7 – Fechamento das covas 330 covas 0,05 16,50 8 – Termofosfato Bo e Zn 1Kg 330 Kg 0,2675 88,27 9 – Esterco de gado (18 l/c) 6,0 m³ 12,00 72,00 10 – Plantio 330 0,06 21,99 11 - Irrigação (4X) 8 d/h 10,00 80,00 12 – Transporte de água 32 h 15,00 480,00

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13 – Mudas 330 2,50 825,00 TOTAL...2.046,59

Referências

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