CAIXAGEST PPA
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Poupança em Acções
RELATÓRIO & CONTAS
2007
ÍNDICE
ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO 2
1. ECONOMIA INTERNACIONAL 2
2. MERCADO DE CAPITAIS 8
A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FIM EM PORTUGAL 10
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1 1.. EECCOONNOOMMIIAAIINNTTEERRNNAACCIIOONNAALL C CoonnjjuunnttuurraaIInntteerrnnaacciioonnaallO enquadramento económico internacional caracterizou-se, na primeira metade de 2007, pela manutenção das tendências observadas em 2006, nomeadamente por um crescimento robusto da actividade económica e comércio mundiais, num contexto de políticas monetárias menos acomodatícias e de condições globalmente favoráveis nos mercados financeiros. A partir de meados do ano, este quadro alterou-se de forma significativa, na sequência da crise do crédito subprime nos Estados Unidos, que se traduziu numa forte deterioração da confiança dos investidores, escassez de liquidez nos mercados monetário e de crédito e consequente aumento dos spreads praticados, factores que condicionaram a condução da política monetária nas principais economias do Globo.
Indicadores Económicos
Taxas de variação (em %)
PIB Inflação Taxa de
Desemprego 2006 2007 2006 2007 2006 2007 União Europeia (25) 2,9 2,9 2,2 2,3 7,6 6,8 Área do Euro 2,6 2,7 2,2 2,1 7,8 7,2 Alemanha 2,9 2,5 1,8 2,3 9,0 7,8 França 2,0 1,9 1,9 1,6 8,8 7,8 Reino Unido 2,8 3,1 2,3 2,3 5,4 5,3 Espanha 3,9 3,8 3,6 2,8 8,2 8,6 Itália 1,9 1,9 2,2 2,0 6,5 5,9 EUA 2,9 2,2 3,2 2,8 4,5 5,0 Japão 2,2 1,9 0,2 0,0 4,1 3,8 Rússia 6,7 7,0 9,0 8,0 China 11,1 11,2 2,0 5,7 Índia 9,7 8,9 6,7 4,9 Brasil 3,7 4,4 3,1 4,0
Fonte: Comissão Europeia - Previsões Económicas do Outono 2007; Eurostat; OCDE - Economic Outlook - Novembro 2007.
Em termos globais, apesar da crise mencionada, o ritmo da actividade mundial manteve-se elevado em 2007, tendo o PIB expandido a uma taxa de 4,9%, embora em desaceleração face ao observado em 2006 (5,4%). Esta evolução foi sustentada pelo dinamismo das economias de mercado emergentes e em desenvolvimento, em particular da China, Índia e Rússia, com taxas de crescimento do PIB de respectivamente, 11,2%, 8,9% e 7%, mas também das economias do Médio Oriente e de algumas economias africanas. Em contraste, o crescimento do PIB das economias mais avançadas registou na
generalidade um abrandamento, reflectindo sobretudo a desaceleração da actividade nos Estados Unidos e, em menor grau, na área do Euro e no Japão.
Nos Estados Unidos, a evolução da actividade económica continuou a ser condicionada pela queda do investimento residencial, num quadro de deterioração crescente do mercado habitacional e de dificuldades no mercado hipotecário. O crescimento reduziu-se significativamente de 2,9% em 2006 para 2,2% em 2007, reflectindo uma queda do investimento total determinada pela componente residencial e um crescimento do consumo privado próximo do registado em 2006.
Face à esta tendência de desaceleração e com o objectivo de mitigar os efeitos adversos do aperto das condições de crédito no mercado de habitação e no crescimento da economia em geral, a Reserva Federal dos EUA reduziu, no último trimestre de 2007, a taxa de referência dos fed funds por três vezes, totalizando uma descida de 100 p.b., de 5,25% para 4,25%. Já em 22 e 30 de Janeiro de 2008, procedeu a novos cortes daquela taxa de 75 p.b. e 50 p.b., respectivamene, fixando-a em 3%. Os bancos centrais de outras economias importantes, por sua vez, adoptaram também medidas, muitas delas concertadas, no sentido de assegurar o normal funcionamento dos respectivos mercados monetários, destacando-se as fortes injecções de liquidez no mercado monetário por parte do Banco Central Europeu para restringir os efeitos da instabilidade e evitar uma maior subida das taxas Euribor. Também o ano de 2007 ficou marcado pela persistência de níveis elevados dos preços das matérias-primas nos mercados internacionais, para o que contribuiu a manutenção de uma forte procura mundial originada pelo elevado ritmo de crescimento da actividade em algumas economias, designadamente de mercado emergentes e em desenvolvimento. No caso do petróleo, os preços atingiram máximos históricos, com o preço médio mensal do barril do brent (spot) a atingir USD 91 em Dezembro de 2007 (USD 62,32 em Dezembro de 2006). Em termos médios anuais, em 2007 o preço do barril do brent aumentou 11% face ao valor médio de 2006. Contudo, quando avaliado em euros, a subida foi de apenas 2% devido à valorização do euro em relação ao dólar americano ao longo do ano. Igualmente, o aumento significativo dos preços das matérias-primas alimentares em 2007 reflectiu a procura acrescida deste tipo de produtos.
Nos mercados accionistas, apesar da situação de instabilidade financeira, expressa no aumento da volatilidade, os principais índices bolsistas mostraram valorizações no conjunto do ano, com destaque para os índices americanos Dow Jones, Nasdaq e S&P500 que registaram subidas de 6,6%, 9,8% e 3,5%, respectivamente e, na Europa, os índices DAX, IBEX 35 e PSI-20 que se valorizaram em 22,3%, 7,3% e 16,3%, respectivamente.
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CoonnjjuunnttuurraaEEuurrooppeeiiaa
Nos países membros da União Europeia e da área do Euro, a actividade económica em 2007 cresceu 2,9% e 2,7%, respectivamente, contra as taxas de 3% e 2,8% registadas em 2006.
Contudo, a economia europeia mostrou um comportamento diferenciado ao longo de 2007. Na primeira metade do ano, a actividade económica cresceu a um ritmo semelhante ao registado no conjunto de 2006, suportado pela expansão da procura interna, a qual, apesar da desaceleração verificada no
Indicadores Económicos da União Europeia e Área do Euro
(em %)
União Europeia Área do Euro
2006 2007 2006 2007
Taxas de variação (em %)
Produto Interno Bruto (PIB) 3,0 2,9 2,8 2,7
Consumo privado 2,2 2,3 1,8 1,7 Consumo público 2,0 2,0 1,9 2,0 FBCF 5,9 5,6 4,8 4,7 Procura Interna 3,0 3,0 2,6 2,5 Exportações 8,7 6,3 7,8 5,8 Importações 8,7 6,3 7,5 5,3
Taxa de Inflação (IHPC) 2,2 2,3 2,2 2,1
Rácios
Taxa de desemprego 7,6 6,8 7,8 7,2
Saldo do Sector Púb. Adm. (em % do PIB) -1,6 -1,1 -1,5 -0,8
Fonte: Comissão Europeia, Previsões Económicas do Outono 2007; Eurostat.
A Espanha e a Alemanha apresentaram taxas de crescimento elevadas (3,8% e 2,5%, respectivamente), enquanto nas economias francesa e italiana, a actividade continuou a apresentar um ritmo de crescimento mais fraco (1,9%) e, em contraste, no Reino Unido a actividade acelerou de 2,8% para 3,1%, em 2007. O crescimento da actividade nestas economias assentou em especial na procura interna, com excepção da Alemanha, onde o contributo das exportações líquidas foi superior ao da procura interna, reflectindo a desaceleração do consumo privado resultante do impacto do aumento da tributação indirecta na Alemanha (agravamento da taxa do IVA de 16% para 19% a partir de 1 de Janeiro de 2007).
O BCE voltou a aumentar as taxas de juro de referência em 25 p.b. por duas vezes, em Março e em Junho, para 4%, tendo em conta as fortes pressões inflacionistas, no quadro da elevada expansão do crédito e da moeda, com riscos para o objectivo de estabilização de preços a médio prazo. Em Agosto e Setembro, no contexto da turbulência dos mercados financeiros, o BCE, à semelhança de outros bancos centrais, realizou um conjunto de operações de cedência de fundos no mercado monetário, de forma a assegurar o seu funcionamento regular. Estas medidas contribuíram para alguma normalização das condições de liquidez nos prazos muito curtos, verificando-se, no entanto, aumentos acentuados das taxas de juro dos mercados monetários para os prazos superiores a 1 mês. As taxas de juro bancárias relativas a saldos das operações activas têm aumentado em linha com as taxas de juro do mercado monetário, embora com o habitual desfasamento temporal.
A taxa média de inflação (medida pelo IHPC – Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor) foi, em 2007, de 2,3% no espaço da União Europeia e de 2,1% na área do Euro, contra 2,2% em 2006.
A taxa de desemprego observou uma significativa redução de 7,6% para 6,8% na União Europeia e de 7,8% para 7,2% na área do Euro, beneficiando da evolução favorável da actividade económica e da situação nos mercados de trabalho.
O bom desempenho da actividade económica proporcionou também progressos na área das finanças públicas, com a redução do défice orçamental na UE de 1,6% do PIB em 2006 para 1,1% em 2007 e, na área do Euro, de 1,5% para 0,8%, o que representa o nível mais baixo atingido desde há muitos anos.
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CoonnjjuunnttuurraaNNaacciioonnaall
A economia portuguesa registou em 2007 um crescimento real do Produto Interno Bruto de 1,9%, valor que reforça a recuperação já verificada no ano anterior (1,2%), estimando-se que para 2008 alcance um valor de 2,2%. Este crescimento, que se encontra ainda abaixo da média da União Europeia, assentou principalmente nos bons desempenhos da exportação de bens e serviços e do investimento das empresas, condicionado embora, por factores tanto externos como internos. Entre os primeiros, há que referir a crescente integração de economias emergentes no comércio mundial, as subidas nas taxas de juro, sobretudo no 1º semestre do ano, o aumento do preço do petróleo e a progressiva apreciação do euro. A estes condicionalismos juntou-se a turbulência nos mercados financeiros internacionais, gerada pela crise no mercado hipotecário nos Estados Unidos (subprime), cujos efeitos futuros sobre a economia real não estão totalmente identificados. Em paralelo, continuou a verificar-se a correcção de alguns dos desequilíbrios da economia portuguesa, sobretudo no âmbito do processo de ajustamento das contas públicas.
Indicadores da Economia Portuguesa
(em %)
2005 2006 2007
PIB (Taxas de variação real) 0,4 1,2 1,9
Consumo Privado 1,7 1,2 1,2 Consumo Público 1,9 -0,2 0,0 FBCF -2,6 -3,1 2,6 Procura Interna 0,6 0,1 1,2 Exportações 1,0 9,3 7,0 Importações 1,6 4,3 4,1
Taxa de Inflação (IPC) 2,3 3,1 2,5
Rácios
Taxa de Desemprego (1) 7,6 7,7 (2) 8,0
Balança Corrente e Balança de Capital (em % do PIB)
-8,1 -7,6 -8,2
Défice do SPA (em % do PIB) -6,0 -3,9 -2,9
Dívida Pública (em % do PIB) 64,0 67,4 64,4
Fonte: Banco de Portugal - Boletim Económico/Outono 2007 e Boletim Económico/Inverno 2007; INE. (1) Valor médio anual.
(2) (1º trimestre 2007 = 8,4%; 2º trimestre 2007 = 7,9%; 3º trimestre 2007 = 7,9%).
indústria transformadora, bem como o crescimento nos índices de novas encomendas à indústria, particularmente de bens de investimento.
No tocante à procura externa, a recuperação registada pelas exportações, que progrediram cerca de 7%, foi apoiada pelo maior dinamismo das economias da União Europeia, espaço que recebeu em 2007 cerca de 77% das exportações portuguesas. As importações, por seu turno, aumentaram a um ritmo inferior (cerca de 4,1%), beneficiando o saldo da balança comercial. Apesar desta evolução, considerando o saldo das balanças corrente e de capital e respectivo peso no PIB, o mesmo terá registado um ligeiro agravamento de -7,6% para -8,2% em 2007, com efeitos negativos no financiamento global da economia.
A taxa de inflação (IPC - Índice de Preços no Consumidor) observou, em média anual, um crescimento de 2,5%, abaixo do valor registado no ano transacto (3%), movimento que reflecte uma desaceleração, face ao ano anterior, sobretudo motivada pelos preços dos bens energéticos.
No mercado de trabalho, verificou-se um aumento da taxa de desemprego que atingiu os 8% no final do ano, apesar da recuperação ainda que moderada da economia, facto associado, em boa parte, à reestruturação do tecido produtivo com consequências no agravamento do desemprego de longa duração.
No âmbito das finanças públicas, o Governo continuou a prestar a maior atenção às medidas de contenção da despesa, tendo-se alcançado o objectivo de redução do défice do sector público em relação ao PIB, de 3,9% para 2,9%, abaixo do valor previsto (3%), garantindo assim uma progressiva e gradual consolidação das contas públicas que deverá conduzir aos resultados pretendidos pelo Programa de Estabilidade e Crescimento.
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TaaxxaassddeeJJuurroo
Em 2007, o Banco Central Europeu efectuou duas alterações na sua taxa directora (0,25 p.b. em Março e 0,25p.b. em Junho), no âmbito da sua política de controlo da inflação, com vista à estabilidade dos preços na área do Euro e num contexto de elevada expansão do crédito e da moeda. No segundo semestre do ano, na sequência da instabilidade nos mercados financeiros provocado pela crise do crédito subprime nos EUA, o BCE efectuou volumosas cedências de liquidez ao sistema bancário e, em consequência desta situação, as taxas do mercado monetário intensificaram o seu movimento ascensional, terminando o ano nos 3,92% (Overnight), enquanto a Euribor a 12 meses atingiu os 4,74%.
1,9 2,1 2,3 2,5 2,7 2,9 3,1 3,3 3,5 3,7 3,9 4,1 4,3 4,5 4,7 4,9 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D 1m 3m 6m 12m EURIBOR (*) 2006 2007 2005
No sector bancário e de acordo com a informação estatística divulgada pelo Banco de Portugal, as taxas de juro médias sobre saldos de operações activas e passivas subiram de novo, prosseguindo, tendência iniciada em 2005 para a generalidade dos segmentos. A taxa de juro para os novos empréstimos a Empresas (“Sociedades não Financeiras”) até 1 ano atingiu os 5,72% em Dezembro, contra 5,03% em Dezembro, enquanto no Crédito à habitação se elevou de 4,4% para 5,18%, no final de Dezembro. Nos Depósitos a prazo e de poupança as taxas de juro (com prazo acordado, até 2 anos) progrediram nas Sociedades de 3,66% para 4,75% e nos Particulares de 2,43% para 3,23%.
Taxas de Juro (1)
(%)
2005 2006 2007
Dez. Dez. Mar. Jun. Set. Dez.
Taxa dos FED Funds 4,25 5,25 5,25 5,25 4,75 4,25
Taxa Directora do BCE 2,25 3,50 3,75 4,00 4,00 4,00
Euribor Overnight 2,42 3,69 3,90 4,14 4,16 3,92 1 mês 2,40 3,63 3,86 4,12 4,41 4,29 3 meses 2,49 3,73 3,92 4,18 4,79 4,69 6 meses 2,64 3,85 4,04 4,32 4,76 4,71 12 meses 2,84 4,03 4,18 4,53 4,73 4,74
Novas Operações de Crédito
Sociedades Não Financeiras (2) 3,93 5,03 5,06 5,12 5,36 5,72
Particulares – Habitação 3,50 4,40 4,49 4,70 5,06 5,18
Depósitos a Prazo e de Poupança (3)
Sociedades Não Financeiras 2,46 3,66 3,72 4,06 4,28 4,75
Particulares 1,93 2,43 2,55 2,72 2,97 3,23
Fonte: Banco de Portugal - Boletim Estatístico, Fevereiro/2008. (1) Taxas relativas ao último dia do mês.
(2) Operações acima de 1 milhão de euros. (3) Depósitos com prazo acordado até 2 anos.
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EvvoolluuççããooCCaammbbiiaall
Em 2007, a taxa de câmbio do euro face ao dólar registou um valor médio em Dezembro de 1,457 USD, ou seja, uma valorização de 10,3% contra 11,4% no ano anterior. O valor máximo daquela taxa de câmbio foi de 1,487 USD em Novembro.
Face à libra esterlina o euro obteve uma valorização de 7,1%, invertendo a tendência dos anos anteriores, enquanto face ao iene japonês, a valorização foi de 5,6%, inferior, porém, à do ano anterior (10,1%).
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2.. MMEERRCCAADDOODDEECCAAPPIITTAAIISS
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MeerrccaaddooOObbrriiggaacciioonniissttaa
Os mercados obrigacionistas registaram, também, dois momentos distintos ao longo de 2007. O primeiro, num quadro marcado por um acentuado crescimento económico das principais economias mundiais e pela crescente diversificação dos activos estrangeiros detidos pelos Bancos Centrais de muitas economias emergentes, determinou significativos aumentos nas taxas de rendimento de obrigações (yields) a 10 anos, que atingiram os valores mais elevados face aos doze meses anteriores. No segundo momento, o mercado obrigacionista apresentou um período de alguma volatilidade, em resultado da incerteza relativamente aos activos de risco, à redução das taxas directoras nos EUA e ao menor receio da inflação. As taxas de rendibilidade americanas das obrigações a 10 anos encerraram o ano nos 4,03%, 65 p.b. abaixo do seu valor no ínicio do ano, enquanto na área do Euro, as descidas nas
yields no segundo semestre, foram menos pronunciadas, o que proporcionou um aumento médio de
rendibilidade de cerca de 43 p.b., no ano.
Taxas de Juros das Obrigações a 10 anos
2006 2007 EUA 4,68% 4,03% Reino Unido 4,74% 4,57% Japão 1,69% 1,51% França 3,96% 4,42% Alemanha 3,93% 4,32% Espanha 3,98% 4,40% Portugal 4,06% 4,44%
Valores no final do ano.
Em Portugal, as taxas de rendibilidade da dívida pública portuguesa a 10 anos subiram de 4,10% para 4,52%, no final do ano, com um valor máximo (média mensal) de 4,74% em Junho.
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MeerrccaaddooAAcccciioonniissttaa
Os mercados accionistas prosseguiram a sua tendência de subida, atingindo os principais índices bolsistas no mês de Julho, os níveis mais elevados desde 2001, impulsionados pela robustez do crescimento das economias, especialmente da europeia, pelos bons resultados das empresas cotadas, apesar da sua volatilidade, e pelo número anunciado de fusões e aquisição, com destaque para o sector financeiro. Na segunda metade do ano, esta tendência de valorização foi interrompida, assistindo-se a um reajustamento das carteiras, com fortes quedas nos mercados, gerando um aumento da aversão ao risco por parte dos investidores. Esta evolução ocorreu na sequência da mencionada crise do crédito subprime nos EUA, da divulgação de perdas avultadas em instituições financeiras americanas, com
grande exposição àquele tipo de activos e dos receios de contágio ao resto da economia, em paralelo com a evolução desfavorável do preço do petróleo.
Neste contexto, os investidores refugiaram-se em títulos garantidos por entidades governamentais que, por sua vez, provocaram descidas abruptas nos yields da dívida pública e o alargamento dos spreads no mercado do crédito. Também a falta de informação sobre a verdadeira exposição dos bancos a esta crise criou um clima de desconfiança e de escassez de liquidez que quase paralisou os mercados monetários interbancários, elevando substancialmente as taxas de juro.
Apesar das quedas verificadas, da degradação dos indicadores económicos e da contínua subida dos preços do petróleo e da inflação, grande parte dos mercados accionistas apresentaram, ainda assim, valorizações positivas, em termos anuais:
Principais Índices Bolsistas
2006 2007
Índice Variação (%)
Índice Variação (%)
Dow Jones (Nova Iorque) 12 463 +16,2 13 281 +6,6%
Nasdaq (Nova Iorque) 2 415 +9,6 2 651 +9,8%
FTSE (Londres) 6 221 +10,7 6 457 +3,8% NIKKEI (Tóquio) 17 225 +6,9 15 308 -11,1% CAC (Paris) 5 542 +17,5 5 614 1,3% DAX (Frankfurt) 6 597 +22,0 8 067 22,3% IBEX (Madrid) 14 147 +31,8 15 182 7,3% PSI-20 (Lisboa) 11 198 +29,9 13 019 16,3%
Em Portugal, o mercado accionista obteve um crescimento de 16,3%, contra 29% em 2006, tendo sido apenas superado na Europa pelo mercado alemão. À semelhança dos mercados internacionais o desempenho foi, no entanto, diferente ao longo do ano, com o crescimento do índice PSI-20 a alcançar 19,5% no 1º semestre e -2,7% no 2º semestre.
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O mercado de fundos de investimento mobiliário (FIM) português registou ao longo de 2007 dois períodos distintos. No primeiro semestre, o volume de fundos sob gestão aumentou mais de 3%, em linha com a tendência verificada nos cinco anos anteriores. Enquanto que no segundo semestre se verificou uma diminuição acentuada dos montantes geridos, em consequência da crise internacional do subprime, que teve início em meados de Julho.
No final do ano, o valor dos activos geridos pelo conjunto das sociedades gestoras portuguesas situava-se em 25.763 Milhões de Euros (M€), o que correspondeu a uma diminuição de 11,6% face aos valores do início do ano.
Este comportamento no mercado não foi homogéneo em todas as categorias de fundos mobiliários. Os Fundos de Obrigações e de Tesouraria – que representam mais de 50% do mercado de Fundos português – foram os mais afectados pela volatilidade que atingiu o mercado obrigacionista e diminuíram 4107 M€ (25%) face ao ano anterior. Todos os outros fundos registaram taxas de variação positivas, com especial destaque para os Fundos Especiais de Investimento e de Capital Garantido, que aumentaram 322 M€ e 431 M€, respectivamente.
Mercado de Fundos Mobiliários Português
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 M il hõ e s de eu ro s 2002 2003 2004 2005 2006 2007 FEI PPA e PPR Capital Garantido Acções Internacionais Acções Nacionais Flexíveis
Mistos e F.de Fundos Obrigações
Tesouraria
Fonte: APFIPP
Ao longo do ano foram constituídos 38 novos fundos - principalmente Fundos Especiais de Investimento (FEI) - e liquidados apenas 11 fundos - maioritariamente Fundos de Fundos - o que elevou para 290, o número de fundos mobiliários portugueses em actividade.
O mercado de fundos de investimento mobiliário continua maioritariamente a ser gerido por um número reduzido de sociedades gestoras, no final do ano, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos mobiliários portuguesas concentravam 87% do mercado.
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O Fundo CAIXAGEST PPA iniciou a sua actividade como Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Poupança em Acções em 15 de Novembro de 1995. Sendo comercializado na CGD, este Fundo destina-se a investidores que pretendem fazer aplicações a longo prazo superiores a 500 €, com capitalização dos rendimentos gerados.
O Fundo tem como objectivo proporcionar aos seus participantes a valorização do capital investido a médio e longo prazo através do acesso a uma carteira constituída por acções de empresas portuguesas.
O seu património é composto por acções emitidas por empresas sedeadas em Portugal e por títulos de participação. O Fundo pode deter unidades de participação de Fundos de investimento cujos activos estejam maioritariamente investidos em acções.
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EssttrraattééggiiaaddeeIInnvveessttiimmeennttoo
O mercado de acções nacional, medido pelo Índice PSI20, valorizou-se 16.3% em 2007, tendo no entanto apresentado dois períodos distintos. No primeiro semestre valorizou-se cerca de 20%, apresentando um comportamento ascendente quase contínuo. Ficou marcado pelo insucesso das OPAS sobre a Portugal Telecom e o BPI e por duas novas admissões à cotação, a REN e a Martifer. No segundo semestre, após surgirem os primeiros problemas de subprime no mercado americano, o índice desvalorizou-se 4%, tendo algumas empresas de pequena capitalização de características cíclicas sido penalizadas.
Em termos de política de investimento, os fundos estiveram investidos a 100% durante o primeiro semestre, dos quais cerca de 5% em derivados do índice PSI20. Como principais apostas em carteira neste período, destacaram-se o BCP, em função da luta accionista que se verificou após o falhanço da OPA sobre o BPI e o grupo Sonae, com a área de distribuição a mostrar crescimentos fortes e os projectos imobiliários associados à área de turismo a mostrarem forte potencial de valorização. Merece ainda destaque a aposta na MotaEngil, uma empresa que está a diversificar o seu negócio para áreas que apresentam forte potencial de crescimento.
Outras apostas neste período incidiram em títulos mais cíclicos com forte exposição ao crescimento económico, como a Sonae Indústria, Cimpor, Portucel, Impresa e Ibersol. No caso da Portugal Telecom, o seu peso foi aumentando após o plano de remuneração accionista apresentado ter ajudado a derrotar a OPA lançada pela Sonae.com. EDP e BPI, por sua vez, foram investimentos que diminuíram de importância na carteira durante o período em causa, a primeira pelas suas características defensivas num mercado em crescimento e o segundo devido a elevada valorização relativa após a da OPA do
estratégia bem definida, após cisão do grupo Portugal Telecom. No período em causa merece particular destaque a subida do investimento em Galp, que passou a ser uma das principais apostas, face às constantes notícias de novas descobertas de petróleo nos poços onde a empresa opera, e ainda o crescente investimento em Martifer, uma empresa a crescer fortemente na área das energias renováveis.
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Avvaalliiaaççããooddooddeesseemmppeennhhoo
No ano de 2007, o valor da carteira do Fundo CAIXAGEST PPA ascendia a 78.630.912 €, distribuídos por 3.291.967 unidades de participação. Em 2007, o Fundo registou uma rendibilidade líquida anual de 11,35% e uma volatilidade de 16,25%.
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ReennddiibbiilliiddaaddeeeeRRiissccooHHiissttóórriiccooss
Anos Rendibilidade Classe de
Risco 1998 35,71% 6 1999 7,24% 6 2000 - 8,23% 5 2001 - 16,01% 5 2002 - 17,96% 5 2003 23,39% 3 2004 22,86% 3 2005 18,55% 3 2006 28,31% 3 2007 11,35% 4
As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo)
D
2006
Activo Mais- Menos- Activo Activo
ACTIVO Notas bruto -valias -valias líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2007 2006
CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO
Acções 3 85,360,029 6,395,068 (9,362,225) 82,392,872 89,624,304 Unidades de participação 1 16,420,332 22,335,506
Variações patrimoniais 1 (30,671,410) (8,117,972)
TERCEIROS Resultados transitados 1 81,778,785 57,345,174
Devedores por operações sobre futuros 4. g) 1,396,252 - - 1,396,252 1,508,233 Resultado líquido do exercício 1 11,103,205 24,433,611
Outras contas de devedores 18 6,127,506 - - 6,127,506 5,070,809 78,630,912 95,996,319
7,523,758 - - 7,523,758 6,579,042
TERCEIROS
DISPONIBILIDADES Comissões a pagar 5 145,928 174,367
Depósitos à ordem 3 - - - - 2,956,887 Outras contas de credores 19 148,808 3,108,039
Empréstimos obtidos 3 10,965,572
-ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 11,260,308 3,282,406
Outros acréscimos e diferimentos 5 - - - - 118,492 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Outros acréscimos e diferimentos 5 25,410
-Total do Activo 92,883,787 6,395,068 (9,362,225) 89,916,630 99,278,725 Total do Capital do Fundo e do Passivo 89,916,630 99,278,725
Número total de unidades de participação
em circulação 1 3,291,967 4,477,848 Valor unitário da unidade de participação 1 23.8857 21.4380
O anexo faz parte integrante destes balanços. 2007
BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em Euros)
CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS
Nota 2007 2006 Nota 2007 2006
Operações sobre cotações Operações sobre cotações
Futuros 17 - 5,799,840 Futuros 17 - 5,799,840
Total dos Direitos - 5,799,840 Total das Responsabilidades - 5,799,840
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em Euros)
CUSTOS Notas 2007 2006 PROVEITOS Nota 2007 2006
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES
Juros e custos equiparados: Juros e proveitos equiparados:
Outros, de operações correntes 5 53,259 - Outros, de operações correntes 5 147,026 236,090
Comissões: De operações extrapatrimoniais 5 59,305
Da carteira de títulos 5 447,841 287,799 Rendimento de títulos 5 2,041,241 2,106,712
Outras, de operações correntes 5 e 15 1,986,513 1,984,844 Ganhos em operações financeiras:
De operações extrapatrimoniais 5 4,750 19,643 Na carteira de títulos 5 61,027,144 53,786,558
Perdas em operações financeiras: Em operações extrapatrimoniais 5 1,928,603 5,643,021
Na carteira de títulos 5 50,067,890 31,194,519 65,203,319 61,772,381
Em operações extrapatrimoniais 5 1,155,399 3,640,573
Impostos:
Impostos sobre o rendimento 9 361,433 194,253
Impostos indirectos 9 17,292 11,777
Outros custos e perdas correntes 15 4,171 4,910
54,098,548 37,338,318
CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS
Perdas imputáveis a exercícios anteriores 1,566 452
Resultado líquido do exercício 11,103,205 24,433,611
65,203,319 61,772,381 65,203,319 61,772,381
(Montantes expressos em Euros)
2007 2006
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO Recebimentos:
Subscrições de unidades de participação 1,359,711 1,216,990
Pagamentos:
Resgates de unidades de participação (29,828,324) (25,139,754)
Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (28,468,613) (23,922,764)
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS Recebimentos:
Venda de títulos 158,097,678 108,971,696
Rendimento de títulos 2,041,241 2,106,712
Pagamentos:
Compra de títulos (143,751,397) (90,617,288)
Taxas de bolsa suportadas (53) (9)
Taxas de corretagem (449,790) (279,354)
Outras taxas e comissões (29,954) (27,917)
Fluxo das operações da carteira de títulos 15,907,725 20,153,840
OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Recebimentos:
Margem inicial em contratos de futuros 1,193,183 3,308,206
Pagamentos:
Margem inicial em contratos de futuros (193,183) (108,206)
Fluxo das operações a prazo e de divisas 1,000,000 3,200,000
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos:
Juros de depósitos bancários 204,160 171,339
Pagamentos:
Comissão de gestão (1,833,745) (1,182,559)
Comissão de depósito (157,311) (788,372)
Juros devedores de depósitos bancários (23,566)
-Impostos e taxas (546,286) (16,373)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
(Montantes expressos em Euros)
INTRODUÇÃO
O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado “CAIXAGEST PPA – FUNDO DE POUPANÇA EM ACÇÕES” (adiante igualmente designado por “Fundo”) foi autorizado em 10 de Outubro de 1995 por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, tendo iniciado a sua actividade em 15 de Novembro de 1995. Trata-se de um Fundo Aberto de Poupança em Acções constituído por tempo
indeterminado, e tem como objectivo a valorização a médio e longo prazo através do investimento no mercado accionista português. O Fundo pode deter unidades de participação de fundos de investimento cujos activos estejam maioritariamente investidos em acções cotadas no mercado nacional, não podendo, contudo, investir em obrigações.
O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD).
BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. CAPITAL DO FUNDO
O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.
O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante os exercícios de 2006 e 2007, apresenta o seguinte detalhe:
Número de Valor
Diferença Resultado unidades de unitário da
Valor para o valor Resultados líquido do participação unidade de
base base transitados exercício Total em circulação participação
Saldos em 31 de Dezembro de 2005 28.486.459 9.653.839 40.459.360 16.885.813 95.485.471 5.711.001 16,7196
Subscrições 312.941 904.049 - - 1.216.990 62.736 19,3986
Resgates (6.463.894) (18.675.860) - - (25.139.754) (1.295.889) 19,3996
Transferências - - 16.885.813 (16.885.813) - -
-Outros - - 1 - 1 -
-Resultado líquido do exercício - - - 24.433.611 24.433.611 -
-Saldos em 31 de Dezembro de 2006 22.335.506 (8.117.972) 57.345.174 24.433.611 95.996.319 4.477.848 21,4380
Subscrições 275.846 1.083.865 - - 1.359.711 55.302 24,5870
Resgates (6.191.021) (23.637.303) - - (29.828.324) (1.241.183) 24,0322
Transferências - - 24.433.611 (24.433.611) - -
-Outros 1 - - - 1 -
-Resultado líquido do exercício - - - 11.103.205 11.103.205 -
(Montantes expressos em Euros)
O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada trimestre dos exercícios de 2005 a 2007, foi o seguinte:
Valor líquido Valor da Número de unidades de Ano Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação
2007 Março 95.260.862 23,0862 4.126.310 Junho 110.047.601 27,5058 4.000.887 Setembro 90.882.192 23,7087 3.833.286 Dezembro 78.630.912 23,8857 3.291.967 2006 Março 107.112.311 19,8301 5.401.511 Junho 94.299.022 18,7074 5.040.747 Setembro 97.565.662 19,9344 4.894.341 Dezembro 95.996.319 21,4380 4.477.848 2005 Março 98.296.705 14,6709 6.700.101 Junho 95.124.281 14,6612 6.488.147 Setembro 99.588.574 15,8511 6.282.735 Dezembro 95.485.471 16,7196 5.711.001
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo, apresenta o seguinte detalhe:
2007 2006
Até 0,5% 4.075 5.762
==== ==== 2. VOLUME DE TRANSACÇÕES
O volume de transacções durante os exercícios de 2007 e 2006, foi o seguinte:
Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa
Acções 140.965.511 - 159.156.196 - 300.121.707
-Contratos de futuros 8.419.336 - 14.992.380 - 23.411.716
-149.384.847 - 174.148.576 - 323.533.423
-2007
Compras Vendas Total
Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa
Acções 92.178.873 1.288.710 111.995.172 - 204.174.045 1.288.7
Direitos - - 3 - 3
-Contratos de futuros 36.836.729 - 41.665.992 - 78.502.721
-129.015.602 1.288.710 153.661.167 - 282.676.769 1.288.710
2006
Compras Vendas Total
10
De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, no resgate de unidades de participação é cobrada ao participante uma comissão variável em função do prazo de detenção das unidades de participação, de acordo com as seguintes regras:
(Montantes expressos em Euros)
Esta comissão não constitui um proveito do Fundo e não são cobradas comissões de subscrição. Adicionalmente, não são permitidos resgates parciais, por parte dos detentores das unidades de participação.
Durante os exercícios de 2007 e 2006, o valor dos resgates e o valor das comissões cobradas aos participantes foi o seguinte:
2007 2006 2007 2006
Resgates 29.828.324 25.139.754 20.468 16.988 Valor Comissões cobradas
3. CARTEIRA DE TÍTULOS
O detalhe da carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é apresentado nos Anexos I e II, respectivamente.
O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades durante os exercícios de 2006 e 2007, foi o seguinte: Depósitos à ordem Saldo em 31 de Dezembro de 2005 5.347.342 . Aumentos - . Reduções ( 2.390.455 ) --- Saldo em 31 de Dezembro de 2006 2.956.887 . Aumentos - . Reduções ( 13.922.459 ) --- Saldo em 31 de Dezembro de 2007 ( 10.965.572 ) ======== Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo da rubrica “Empréstimos obtidos” respeita a descobertos bancários (todos denominados em Euros) domiciliados na CGD, os quais vencem juros à taxa anual bruta de 5%. Em 31 de Dezembro de 2006, os depósitos à ordem (todos denominados em Euros) encontram-se domiciliados na CGD, vencendo juros à taxa anual bruta de 3,42%.
4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:
a) Reconhecimento de juros de aplicações
Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos.
b) Rendimento de títulos
A rubrica de rendimento de carteira de títulos corresponde a dividendos que são registados na demonstração dos resultados do exercício em que são recebidos ou quando o emitente procede à sua divulgação.
c) Carteira de títulos
As compras de títulos e de direitos de subscrição são registadas, na data da transacção, pelo seu valor efectivo de aquisição, com excepção das compras de títulos e direitos de subscrição em mercados estrangeiros, as quais apenas são registadas no dia útil seguinte.
(Montantes expressos em Euros)
Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, de acordo com as seguintes regras: i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num
mercado regulamentado e com transacções efectuadas nos últimos 15 dias, são valorizados à cotação de fecho, se a sessão tiver encerrado antes das 17 horas de Lisboa, ou à cotação verificada nessa hora se a sessão se encontrar em funcionamento e tiver decorrido mais de metade da sessão. As cotações são fornecidas pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captadas através da NetBolsa (mercado nacional), da Reuters e da Bloomberg (mercado estrangeiro);
ii) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções; iii) Os valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 15 dias e os não cotados são
ambos valorizados quinzenalmente ao valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, ao melhor preço médio veiculado pela Bloomberg para uma poule de
contribuidores pré-definida pela Sociedade Gestora;
iv) Na impossibilidade de aplicação do referido na alínea anterior, a entidade gestora recorre a modelos de avaliação utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado;
v) Os valores mobiliários em processo de admissão a um mercado regulamentado, são valorizados tendo por base os preços de mercado de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, introduzindo um desconto que reflicta as características de fungibilidade, frequência e liquidez entre as emissões;
vi) As unidades de participação são valorizadas ao último valor conhecido e divulgado pela respectiva entidade gestora ou, se aplicável, ao último preço do mercado onde se encontrarem admitidas à negociação. O critério adoptado tem em conta o preço considerado mais
representativo, em função designadamente da quantidade, frequência e regularidade das transacções; e
vii) Os outros valores representativos de dívida, incluindo bilhetes de tesouro, papel comercial, certificados de depósito e depósitos bancários emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, são valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.
As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente são reconhecidas na demonstração dos resultados do exercício nas rubricas de “Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.
Para efeitos de determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. d) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.
(Montantes expressos em Euros)
e) Comissão de gestão e de depositário
A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo, a título de remuneração de serviços a si prestados.
De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por aplicação de uma taxa fixa mensal de 0,1583% para a comissão de gestão e de 0,0083% para a comissão de depositário, sobre o valor médio diário do património líquido do Fundo (taxa fixa mensal de 0,1% para a comissão de gestão e de 0,067% para a comissão de depositário em 31 de Dezembro de 2006).
A comissão de gestão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes”.
f) Taxa de supervisão
A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta taxa ascendia a 0,0133%o. Sempre que o resultado obtido seja inferior a 100 Euros ou superior a 10.000 Euros, a taxa mensal devida, corresponderá a um desses limites.
g) Operações com contratos de “Futuros”
As posições abertas em contratos de futuros, realizados em mercados organizados, são reflectidas em rubricas extrapatrimoniais. Estas operações são valorizadas diariamente, com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas “Ganhos/perdas em operações financeiras - em operações extrapatrimoniais”. A margem inicial, bem como os eventuais reforços do seu valor (ajustamentos de cotações) são registados no balanço na rubrica de “Devedores por operações sobre futuros”.
5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Estas rubricas têm a seguinte composição: PROVEITOS
Ganhos de Capital
Mais Mais
valias valias Rendimento
potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total de títulos Total Operações à vista: Acções 30.947.020 30.075.718 61.022.738 - - - 2.041.241 63.063.979 Direitos de subscrição 4.406 - 4.406 - - - - 4.406 Depósitos - - - 147.026 - 147.026 - 147.026 Operações a prazo: Futuros Cotações - 1.928.603 1.928.603 59.305 - 59.305 - 1.987.908 30.951.426 32.004.321 62.955.747 206.331 - 206.331 2.041.241 65.203.319 2007 Juros
(Montantes expressos em Euros)
Ganhos de Capital
Mais Mais
valias valias Rendimento
potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total de títulos Total Operações à vista: Acções 27.620.944 26.085.818 53.706.762 - - - 2.106.712 55.813.474 Direitos de subscrição 11.936 1 11.937 - - - - 11.937 Direitos de incorporação 67.859 - 67.859 - - - - 67.859 Depósitos - - - 169.198 66.892 236.090 - 236.090 Operações a prazo: Futuros Cotações - 5.643.021 5.643.021 - - - - 5.643.021 27.700.739 31.728.840 59.429.579 169.198 66.892 236.090 2.106.712 61.772.381 2006 Juros
Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo da rubrica “Outros acréscimos e diferimentos” inclui a variação da cotação do dia 28 de Dezembro para o dia 29 de Dezembro de 2006, relativamente aos contratos de futuros em aberto a estas datas, no montante de 51.600 Euros.
A variação das cotações apenas afecta a rubrica “Devedores por operações sobre futuros” no dia seguinte. CUSTOS
Perdas de Capital Menos Menos
valias valias
potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total Vencidas Decorridas Total Total Operações à vista: Acções 47.235.943 2.827.541 50.063.484 - - - 50.063.484 Direitos de subscrição 4.406 - 4.406 - - - 4.406 Depósitos - - - 27.849 25.410 53.259 - - - 53.259 Futuros Cotações - 1.155.399 1.155.399 - - - 1.155.399 Comissões: De gestão - - - 1.734.731 137.551 1.872.282 1.872.282 De depósito - - - 91.301 7.240 98.541 98.541 Taxa de supervisão - - - 14.553 1.137 15.690 15.690 Carteira de títulos - - - 447.841 - 447.841 447.841 Operações extrapatrimoniais - - - 4.750 - 4.750 4.750 47.240.349 3.982.940 51.223.289 27.849 25.410 53.259 2.293.176 145.928 2.439.104 53.715.652 Comissões Juros 2007 Perdas de Capital Menos Menos valias valias
potenciais efectivas Total Vencidas Decorridas Total Total Operações à vista: Acções 28.089.112 696.619 28.785.731 - - - 28.785.731 Direitos de subscrição 2.340.929 - 2.340.929 - - - 2.340.929 Direitos de incorporação 67.859 - 67.859 - - - 67.859 Futuros Cotações - 3.640.573 3.640.573 - - - 3.640.573 Comissões: De gestão - - - 1.082.490 99.014 1.181.504 1.181.504 De depósito - - - 721.659 66.010 787.669 787.669 Taxa de supervisão - - - 14.378 1.293 15.671 15.671 Carteira de títulos - - - 279.749 8.050 287.799 287.799 Operações extrapatrimoniais - - - 19.643 - 19.643 19.643 30.497.900 4.337.192 34.835.092 2.117.919 174.367 2.292.286 37.127.378 2006 Comissões
(Montantes expressos em Euros)
9. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
Em conformidade com o Artigo 24º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos gerados pelo Fundo estão isentos de impostos, com excepção dos lucros distribuídos por entidades sujeitas a Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, quando as partes sociais a que respeitam os lucros não tenham permanecido na titularidade do Fundo, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período, nos termos do disposto do nº 11 do Artigo 81º do Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC). A tributação desses lucros é efectuada à taxa de 20%.
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica tem a seguinte composição:
2007 2006 Impostos sobre o rendimento pagos em Portugal - Dividendos 361.433 194.253 Impostos indirectos pagos em Portugal – Imposto do Selo 17.292 11.777
--- ---
378.725 206.030
====== ======
13. COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a composição da carteira de títulos é apresentada nos Anexos I e II, respectivamente. Nas mesmas datas, o Fundo não detém posições de cobertura em aberto em contratos de futuros de cotações.
15. CUSTOS IMPUTADOS
Os custos imputados ao Fundo durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, apresentam o seguinte detalhe:
% Valor médio líquido
Custos Valor global do Fundo
Comissão de gestão: Componente fixa 1.872.282 1,9002% Componente variável - -Comissão de depósito 98.541 0,1000% Taxa de supervisão 15.690 0,0159% 1.986.513 Outros custos 4.171 0,0042%
Total de custos imputados ao Fundo 1.990.684 Valor médio líquido global do Fundo 98.530.820
Taxa global de custos (TGC) 2,0204%
2007
% Valor médio líquido
Custos Valor global do Fundo
Comissão de gestão: Componente fixa 1.181.504 1,2001% Componente variável - -Comissão de depósito 787.669 0,8001% Taxa de supervisão 15.671 0,0159% 1.984.844 Outros custos 4.910 0,0050%
Total de custos imputados ao Fundo 1.989.754 Valor médio líquido global do Fundo 98.448.312
Taxa global de custos (TGC) 2,0211%
(Montantes expressos em Euros)
17. OUTROS CONTRATOS DE FUTUROS EM ABERTO
Em 31 de Dezembro de 2007, o Fundo não detém quaisquer posições em aberto em contratos de futuros. Em 31 de Dezembro de 2006, o Fundo detinha em aberto os seguintes contratos de futuros realizados na Euronext Lisboa:
Tipo de Compra/ Valor de Valor
Ano Contrato Quantidade Venda mercado nocional Exposição
2006 PSI-20 516 Compra 11.240 1 5.799.840
========
18. OUTRAS CONTAS DE DEVEDORES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica corresponde ao montante a receber resultante da venda de títulos, cuja liquidação financeira ainda não tinha ocorrido à data do balanço.
19. OUTRAS CONTAS DE CREDORES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica tem a seguinte composição:
2007 2006
Operações de bolsa a regularizar 120.958 2.910.720
Impostos a regularizar 25.758 194.575
Outras 2.092 2.744
--- --- 148.808 3.108.039 ====== ======== As “Operações de bolsa a regularizar” correspondem ao montante a pagar resultante da compra de títulos, cuja liquidação financeira ainda não tinha ocorrido à data do balanço.
A rubrica de “Impostos a regularizar” corresponde essencialmente ao imposto a pagar relativo aos dividendos recebidos de acções que não tenham permanecido na titularidade do Fundo, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período. Este imposto deverá ser pago no prazo de 60 dias a contar da data de recebimento dos dividendos, nos termos do disposto na alínea b) do nº 1 do CIRC, conjugado com o nº 9 do Artigo 112º do mesmo Código.
Custo de Mais Menos Valor de Aquisição Valias Valias Mercado Valores Mobiliários Cotados:
Mercado de Bolsa Nacional Acções Nacionais
Sonae Investim. -Po 6,946,210 116,965 - 7,063,175
GALP ENERGIA SGPS SA 3,581,216 3,056,158 - 6,637,374
PT MULTIMEDIA 6,704,803 - (81,878) 6,622,925
BCP-NO 5,167,466 - (327,006) 4,840,460
EDP-Nom. 4,374,859 351,683 - 4,726,542
Brisa - Nom. (Priv.) 3,665,431 178,463 - 3,843,894
Cimpor ,SGPS -No 4,364,859 - (546,285) 3,818,574 MOTA-ENGIL SGPS 4,550,980 - (747,276) 3,803,704 MARTIFER SGPS SA 4,208,497 - (754,291) 3,454,206 SONAE IND. 4,844,308 - (1,425,882) 3,418,426 Teixeira Duarte-Eng. 4,079,474 - (742,603) 3,336,871 BESCL 3,616,973 - (357,338) 3,259,635 Portugal Telecom 3,351,513 - (125,684) 3,225,829 Banco BPI, SA 3,646,891 - (525,994) 3,120,897 J.MARTINS-PO 2,336,496 712,641 - 3,049,137 IBERSOL SGPS 1,211,082 1,444,074 - 2,655,156 IMPRESA 2,788,092 - (390,315) 2,397,777 NOVA BASE 4,028,351 - (1,761,715) 2,266,636 Semapa-SGPS-Nom. 2,727,794 - (520,087) 2,207,707 BANIF-NO 2,162,729 - (447,665) 1,715,064 Sumolis 1,534,782 - (114,381) 1,420,401 COFINA 1,218,704 - (126,864) 1,091,840 PORTUCEL INDUSTRIAL 1,274,037 - (267,529) 1,006,508
SAG GEST (SIVA) 619,608 349,480 - 969,088
Finibanco 691,672 164,441 - 856,113
ALTRI SGPS SA 929,652 - (76,778) 852,874
SONAE.COM 706,846 - (22,644) 684,202
Toyota Caetano S.A 26,520 21,163 - 47,683
C.AMORIM VN 1.00 184 - (10) 174
85,360,029 6,395,068 (9,362,225) 82,392,872 "CAIXAGEST PPA - FUNDO DE POUPANÇA EM ACÇÕES"
INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Montantes expressos em Euros)
Custo de Mais Menos Valor de Aquisição Valias Valias Mercado Valores Mobiliários Cotados:
Mercado de Bolsa Nacional Acções Nacionais
BCP-NO 7,594,599 832,894 - 8,427,493
EDP-Nom. 6,430,624 1,451,222 - 7,881,846
PORTUCEL INDUSTRIAL 5,254,965 529,292 - 5,784,257
Sonae Investim. -Po 4,574,814 805,417 - 5,380,231
BESCL 3,776,802 905,890 - 4,682,692 SONAE IND. 3,031,296 1,601,731 - 4,633,027 MOTA-ENGIL SGPS 3,007,906 1,584,689 - 4,592,595 IMPRESA 4,866,385 - (281,492) 4,584,893 GALP ENERGIA SGPS SA 3,824,642 743,863 - 4,568,505 Banco BPI, SA 4,449,446 62,088 - 4,511,534 Cimpor ,SGPS -No 3,595,358 754,988 - 4,350,346
Brisa - Nom. (Priv.) 3,870,332 454,148 - 4,324,480
J.MARTINS-PO 2,829,696 1,325,631 - 4,155,327 IBERSOL SGPS 1,671,594 2,330,859 - 4,002,453 NOVA BASE 3,913,896 - (310,758) 3,603,138 SONAE.COM 2,609,579 317,769 - 2,927,348 PT MULTIMEDIA 2,685,356 - (33,252) 2,652,104 Portugal Telecom 1,890,263 87,016 - 1,977,279 BANIF-NO 1,345,153 - (70,397) 1,274,756 Sumolis 1,031,391 42,238 - 1,073,629 ALTRI SGPS SA 944,257 - (6,397) 937,860 Teixeira Duarte-Eng. 839,068 - (880) 838,188 COFINA 707,877 114,534 - 822,411
SAG GEST (SIVA) 572,776 14,024 - 586,800
Semapa-SGPS-Nom. 397,341 - (2,697) 394,644 Finibanco 297,925 53,021 - 350,946 INAPA 93,224 - (1,895) 91,329 S.CAET.MET 77,395 13,931 - 91,326 Media Capital,SGPS 82,667 3,805 - 86,472 C.AMORIM VN 1.00 34,438 387 - 34,825 Gescartao,SGPS SA 1,473 97 - 1,570 76,302,538 14,029,534 (707,768) 89,624,304 "CAIXAGEST PPA - FUNDO DE POUPANÇA EM ACÇÕES"
INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 (Montantes expressos em Euros)