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Carta Mensal Outubro 2016

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Destaques

Renda Fixa

Moedas

Melhora expressiva no volume de

emissão de títulos privados no

mercado primário.

Ainda com um mercado resiliente, esse volume ficou concentrando na oferta de debêntures da NCF Participações. Esta oferta tinha prazo de 4,2 anos e um intervalo de taxa entre 112% e 116% do CDI.

Crédito

Bolsa

O mês de outubro contou com o início do ciclo de corte de juros pelo Copom

com uma redução de 25 pb na Selic, para 14% a.a. O cenário político

favorável também ajudou na aprovação da PEC 241 (teto de gastos) sendo

feita com ampla maioria e dentro do prazo prometido.

O mercado de renda fixa teve um

movimento típico após o Copom.

A curva de juros acentuou sua inclinação negativa, com as taxas de 1 ano estáveis e as de 5 anos caindo 25 bps. A performance dos juros reais voltou a desapontar.

Confirmando a dinâmica positiva dos

últimos meses, o Ibovespa encerrou

outubro com alta de 11,23%, aos

64.924 pontos.

Os demais índices internacionais tiveram as

seguintes variações: S&P500 -1,94%

(USD), Euro Stoxx + 1,77% (EUR) e Nikkei + 5,93% (JPY).

O Real se valorizou bastante

terminando o mês abaixo de R$/US$

3,20.

A valorização ocorreu em decorrência do forte fluxo cambial ocasionado pela repatriação de recursos.

Carta Mensal

Outubro 2016

Ano 11,58% 49,77% 47,75% 47,66% -18,53% Variação CDI IBOV IBX-50 IBX-100 US$ Variação IGP-M IPCA-15 IRF-M IMA-Geral IMA-B Outubro/16 1,05% 11,23% 11,10% 10,75% -2,01% Outubro/16 0,16% 0,19% 1,22% 0,90% 0,64% Ano 6,65% 6,11% 20,75% 18,76% 22,78%

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Cenário Brasileiro

Cenário Internacional

Boa parte das economias avançadas viveram momentos turbulentos ao longo deste ano, tentando em vão, alavancar o crescimento em meio a dúvidas crescentes sobre a eficácia das políticas de estímulo monetário. As incertezas que rondaram a política de juros nos Estados Unidos ao lado de titubeios das autoridades monetárias do Japão e da Europa foram os grandes responsáveis pelos momentos de forte aversão ao risco vivido pelos mercados neste ano.

A China, grande geradora de instabilidades ao longo de 2015, passou este ano quase que desapercebida. O crescimento chinês se estabilizou, sinal de que o governo vem conseguindo evitar um pouso forçado (hardlanding). Em sua política de rebalanceamento da economia, utilizando-se de instrumentos monetários como crédito, corte de juros e expansão fiscal, o governo conseguiu manter a economia crescendo entre 6,5% e 7,0%. O PIB chinês deve terminar 2016 com expansão de 6,7%. Esse esforço de rebalanceamento econômico resultou em redução do peso da indústria no PIB, que passou de 46% há cinco anos para 39,8% no 3º trimestre deste ano. Em contrapartida, o estímulo ao consumo elevou o setor de serviços para 52% do PIB de 44%, no intervalo considerado.

Provavelmente, a China será a maior contribuição individual para o crescimento da economia mundial neste ano. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia chinesa contribui com 17,3% para o PIB global. Assim, um aumento de 6,7% do PIB real chinês se traduz em 1,2 ponto percentual no crescimento mundial, estimado em 3,1% para este ano. O desempenho da economia chinesa favoreceu os preços das

commodities em geral, dando sustentação às moedas dos países emergentes, que também foram favorecidas pela

fraqueza global do dólar decorrente das postergações do ajuste monetário americano pelo FED.

Há riscos não desprezíveis à frente que podem resultar em desaceleração acentuada do crescimento econômico chinês. Em seus esforços em transformar o consumo no principal motor da economia, no lugar do esgotado modelo baseado na expansão dos investimentos, o governo tem lançado mão de medidas pontuais de estímulo monetário (corte de juros, redução do compulsório bancário) e expansão fiscal, mantendo forte crescimento do crédito, que não pode ser sustentado no médio e longo prazo.

O elevado endividamento, tanto das famílias como das empresas (o débito total subiu de 147% do PIB em 2007 para 260% do PIB em 2015), conjugado a elevado estoque de imóveis à venda (efeito da bolha imobiliária) e a alta ociosidade presente no setor manufatureiro põem em risco a expansão da economia chinesa nos próximos anos.

Os dados econômicos mais recentes sobre atividade têm decepcionado no Brasil. A produção industrial em agosto mostrou queda de -3,5% M/M. Apesar do crescimento de 0,5% M/M no mês de setembro, no fechamento do terceiro trimestre a produção industrial teve recuo de -1,1% T/T, devolvendo o ganho visto no segundo trimestre do ano, voltando praticamente ao nível do começo do ano e frustrando as projeções do mercado. As vendas no varejo também tiveram queda, de -0,6% M/M, provavelmente entrando no sétimo trimestre consecutivo de contração. O índice de atividade do Banco Central do Brasil (IBC-BR) também teve forte redução em agosto, de -0,9% M/M. Essa queda na atividade levou à diminuição da projeção de crescimento do PIB do terceiro trimestre (no caso da SulAmérica Investimentos para -0,7% T/T).

Os recuos dos índices de atividade mostram o difícil desafio para o crescimento econômico no Brasil. Fatores fundamentais agem contra uma recuperação mais rápida, como o emprego (o ajuste no mercado de trabalho deve prosseguir até meados do ano que vem, com a taxa de desemprego devendo alcançar 14%, com consequente queda na massa salarial e no consumo), a confiança (que não se recuperou plenamente, ainda estando abaixo da média histórica) e o alto endividamento. Famílias e empresas estão com o maior nível de dívida na história e precisam reduzi-la, resultando em menor investimento e consumo.

Em relação ao investimento, o alto grau de ociosidade em diversos setores da economia (em especial da indústria) trabalha contra uma retomada muito forte. O crescimento também deve ser irregular (como mostrou o dado da produção industrial), não sendo constante como foi nas recuperações anteriores, alternando períodos de crescimento com outros de retração. Dessa forma, as expectativas mais otimistas de crescimento do PIB em 2017 (acima de 1,5%) devem ser frustradas.

Comportamento dos Mercados

Em outubro os mercados financeiros americanos se ajustaram um pouco mais à perspectiva de alta de juros pelo FED que deve ocorrer no final do ano. As chances embutidas nos contratos futuros de renda fixa mostraram um aumento da probabilidade da alta ocorrer na reunião de dezembro (de 59% no começo do mês para 71% no final de outubro). Os juros das Treasury de 10 anos subiram de 1,62% a.a. para 1,83% a.a. no final do mês. Contribuíram para esse aumento os dados econômicos divulgados em outubro, com o PIB do terceiro trimestre vindo acima do esperado (2,9% anualizado, contra expectativa de 2,6%) e um pequeno aumento no núcleo da taxa de inflação PCE (de 1,6% A/A para 1,7% A/A), além dos discursos de diversos membros do FED onde mesmo os mais dovishs, disseram que haveria uma alta de juros ainda em 2016. Os mercados acionários nos EUA tiveram ligeira queda em outubro (mas com o S&P ainda acima do patamar de 2.100 pontos), devido ao aumento dos juros e de resultados ruins de empresas. O dólar ganhou valor contra outras moedas, em especial de outros países desenvolvidos.

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Na Zona do Euro, o euro se depreciou contra o dólar e outras moedas devido à comunicação sobre a política monetária. O Banco Central Europeu não fez nenhuma mudança na taxa de juros ou no programa de compra de ativos (Quantitative Easing), porém o seu presidente disse que o QE não será interrompido completamente em março do ano que vem, provavelmente havendo uma diminuição gradual no ritmo de compras em 2017. Ainda na Europa, a economia britânica mostrou crescimento acima do esperado no terceiro trimestre (0,5% T/T contra 0,3% T/T esperado), mesmo com os efeitos iniciais do Brexit. Ainda assim, a libra segue sendo a moeda que mais se depreciou no ano, tendo terminado outubro próxima das mínimas históricas.

Na China, as medidas tomadas pelas autoridades para estabilizar o crescimento seguem surtindo efeito, com o PIB do terceiro trimestre tendo variado em linha com o esperado, com taxa de crescimento estável em 6,7% A/A. A quantidade de crédito e de moeda na economia segue subindo, como reflexo dessas medidas, compensando a menor demanda externa (as exportações surpreenderam negativamente em outubro). A inflação surpreendeu para cima no mês, com a inflação ao consumidor se aproximando de 2,0% A/A e a inflação ao produtor interrompendo anos de deflação, o que foi visto positivamente pelos mercados. Ainda assim, a moeda chinesa seguiu se depreciando em outubro, como reflexo da saída de capitais e do menor suporte do banco central chinês após o yuan ser adotado pelo FMI como parte do SDR.

No Brasil, o Copom iniciou o ciclo de corte de juros com uma redução de 25 pb na Selic, para 14% a.a. O mercado estava dividido entre queda de 25 pb e 50 pb, porém os juros futuros não subiram muito após a decisão. Mesmo a comunicação mais hawkish do BC, inclusive insinuando que a próxima queda poderia ser de 25 pb, não fez os juros futuros mais longos subirem muito, apenas interrompeu sua trajetória de queda. O que ajudou a manter os juros futuros baixos foi a taxa de câmbio brasileira, com o real se valorizando bastante no mês (terminando o mês abaixo de R$/US$ 3,20), devido ao forte fluxo cambial ocasionado pela repatriação de recursos. O cenário político favorável também ajudou, com a aprovação da PEC 241 (teto de gastos) sendo feita com ampla maioria e dentro do prazo prometido. A bolsa de ações brasileira também subiu bastante no mês, 11,23%, mesmo com o cenário de crescimento econômico sendo desafiador (dados econômicos mostraram queda na produção industrial, vendas no varejo e confiança na margem, com redução das estimativas de PIB para 2016 para -3,4%).

No mês de outubro tivemos uma melhora expressiva no volume de emissão de títulos privados no mercado primário. Ainda com um mercado resiliente, esse volume ficou concentrando na oferta de debêntures da NCF Participações. Esta oferta tinha prazo de 4,2 anos e um intervalo de taxa entre 112% e 116% do CDI. O volume emitido foi de R$ 5,6 bilhões, sendo considerado o maior volume da história. A taxa emitida ficou no piso do intervalo, já que a demanda foi superior cerca de 3 vezes o volume da emissão. No segmento financeiro, tivemos a oferta de LF do Banco RCI. Nesta emissão foi emitida a 1ª série para 2 anos no 106,80% (taxa teto 112%) e a 2ª série para 3 anos no 108% (taxa teto 113%). O forte fechamento em nossa leitura tem relação com a alta liquidez do mercado e a escassez de títulos tanto no mercado primário (segmento financeiro e corporativo), como no mercado secundário. O número de investidores alocados foi muito baixo, reforçando nossa análise acima.

Crédito Privado

Posicionamento

Em âmbito global, o mês de outubro não trouxe mudanças significativas em nosso cenário de investimentos. Do ponto de vista de atividade, a surpresa positiva continua vindo de China, onde os dados de curto prazo vieram mais fortes e o país caminha para entregar um crescimento dentro do intervalo de 6,5%/7%, uma excelente notícia para o mundo emergente. Nos EUA, os dados de atividade e inflação também mostraram uma figura mais positiva para o curto prazo, com destaque para o crescimento de 2,9% do PIB no terceiro trimestre, o que contribuiu para que o mercado reprecificasse a probabilidade de alta nos juros ainda em 2016. A correção nos títulos americanos foi responsável pela performance levemente negativa das bolsas ao redor do mundo e pelo fortalecimento do dólar frente às principais moedas.

No Brasil, a política trouxe boas notícias. A despeito de boa parte dos agentes considerar como certa a aprovação da PEC 241, a forma como o evento se desenvolveu foi surpreendente para nós. A rapidez, a manutenção do texto proposto pelo executivo e, acima de tudo, a votação expressiva, mostraram uma articulação que a muito tempo não se via no Congresso. Se algo podemos extrair da aprovação é que a máquina do governo trabalha de forma coesa para o encaminhamento da questão fiscal de longo prazo. Ressaltamos que a próxima batalha da previdência representará um desafio de magnitude muito superior ao teto de gastos.

Na economia, os dados de atividade não param de surpreender negativamente, o que coloca em xeque a expectativa de crescimento superior a 1,5% para 2017, cenário-base da equipe econômica e absolutamente fundamental para o cumprimento da meta fiscal do próximo ano. A inflação parou de surpreender positivamente nos dados de alta frequência e o componente de serviços mostrou estabilidade. Nesse contexto, o Copom optou por iniciar o ciclo de afrouxamento monetário com um corte de 25 bps na Selic, expectativa da maioria do

Juros Nominais e Reais

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Gráfico 1: Curva de Juros Nominais Gráfico 2: Curva de Juros Reais

Perspectivas

Para novembro nossa expectativa é de que o mercado de renda fixa reprecifique a estrutura a termo para um cenário menos otimista quanto a redução da Selic. O recado do BC vem sendo muito claro e o orçamento de cortes embutido nos contratos futuros não reflete o cenário da autoridade monetária. A inflação de curto prazo e seu componente de serviços será determinante para que o BC tenha maior flexibilidade na condução de sua política. O posicionamentos dos fundos continua a utilizar risco mediano e concentrado em apostas direcionais em juros reais, que, em nossa avaliação, oferecem um perfil de risco/retorno muito superior às taxas pré-fixadas.

Multimercado

Posicionamento

O mês de outubro foi marcado pelo apetite ao risco, com a evolução favorável do quadro de variáveis para os mercados, dentre os quais podemos trazer de forma sucinta: (i) o avanço sem obstáculos da agenda do Governo Federal no Congresso em relação à propositura da PEC 241 de teto dos gastos; (ii) o início do ciclo de flexibilização monetária, com o Copom reduzindo a taxa Selic em 25 bp; (iii) dados de atividade baixos que elevaram o pessimismo acerca da esperada recuperação econômica, (iv) em âmbito global dados de atividade econômica mostrando alguma robustez na China, o que favorece as commodities e países emergentes e; (v) elevação da probabilidade de alta dos FED funds em dezembro, fortalecimento do dólar frente às principais moedas e uma pequena retração das bolsas mundiais.

No mercado de juros, a curva desinclinou bastante ao longo do mês, com a parte curta abrindo um pouco e o DI Jan/21 fechando quase 30 bps no mês. Montamos posições compradas em juros reais e inflação, apostando no início do ciclo de afrouxamento monetário trazendo uma melhor performance para essa classe de ativos. Após o Copom as NTNB-s intermediárias abriram quase 20 bps e as inflações implícitas caíram na mesma magnitude. Optamos então, por zerar a posição comprada em inflação e diminuímos marginalmente a posição em juros reais.

mercado. A surpresa ficou por conta de um discurso mais conservador, que sugere que o ritmo de cortes pode ser dessa magnitude. Diante desse cenário, a curva de juros acentuou sua inclinação negativa, com as taxas de 1 ano estáveis e as de 5 anos caindo 25 bps. A performance dos juros reais voltou a desapontar, com os papeis abrindo levemente em outubro, e as inflações implícitas ao longo da estrutura até 10 anos permanecendo ao redor de 5%, nível próximo ao mínimo histórico.

A performance dos fundos de renda fixa ficou aquém do benchmark em função das perdas em nossas estratégias direcionais. Ao longo do mês, montamos posições compradas em juros reais e inflação, apostando que o início do ciclo de afrouxamento monetário pudesse trazer uma melhor performance para essa classe de ativos. Após o Copom as NTNB-s intermediárias abriram quase 20 bps e as inflações implícitas caíram na mesma magnitude. Optamos por zerar a posição comprada em inflação e diminuímos marginalmente a posição em juros reais. Nossas estratégias de arbitragem da curva não trouxeram resultados materiais no mês passado.

11,00% 11,25% 11,50% 11,75% 12,00% 12,25% 12,50% 12,75% 13,00% 13,25% 13,50% 13,75% 14,00% 14,25% 14,50% 14,75% 15,00% 15,25% 15,50% 15,75% 16,00% 16,25% 16,50% 16,75% ja n /17 ju l/17 ja n /18 ju l/18 ja n /19 ju l/19 ja n /20 ju l/20 ja n /21 ju l/ 21 ja n /22

30/dez/15 31/ago/16 30/set/16 31/out/16

5,50% 5,75% 6,00% 6,25% 6,50% 6,75% 7,00% 7,25% 7,50% m ai/17 ago /1 8 m ai/19 ago /2 0 m ai/2 1 ago /2 2 m ar /23 m ai/23 ago /2 4 ago /2 6 ago /3 0 m ai/35 ago /4 0 m ai/45 ago /5 0 m ai/55

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Gráfico 3: DI Jan/2021 Gráfico 4: Dólar x Real

Bolsa

Posicionamento

Confirmando a dinâmica positiva dos últimos meses, o Ibovespa encerrou outubro com alta de 11,23%, aos 64.924 pontos. Os demais índices internacionais variaram: S&P500 -1,94% (USD), Euro Stoxx + 1,77% (EUR) e Nikkei + 5,93% (JPY). Nas commodities, o petróleo tipo Brent fechou em US$ 48,30 (-1,55% no período) e o minério de ferro em US$ 64,38 (+ 15,25% no mês).

No âmbito internacional, as novidades da eleição presidencial americana foram os destaques nos noticiários. Não houve reunião do FED e o mercado projeta mais de 80% de probabilidade de aumento em dezembro. Os dados positivos de atividade e desemprego corroboraram para o fortalecimento desse cenário, favorecendo a valorização do USD e a alta da curva de juros americana. No entanto, os diferentes resultados nas pesquisas de intenção de votos, somadas a divulgação de novos episódios comprometedores para ambos os candidatos, adicionaram volatilidade em todo o período. A temporada de resultados referente ao 3º trimestre, também influenciou diretamente o comportamento das ações americanas. Na Europa, a manutenção das atuais políticas monetárias deixou pouco espaço para mudança do cenário. Já na China, os dados de atividade veem surpreendendo continuamente os investidores. Essa melhora de percepção influenciou diretamente o preço das

commodities metálicas e as ações das mineradoras e siderúrgicas.

O preço do petróleo caiu devido às incertezas com relação ao acordo para reduzir/congelar a produção atual de petróleo, anunciado pela OPEP em outubro. Agora, os investidores esperarão por novidades na próxima reunião, que ocorrerá no final do mês.

Do lado doméstico, a perspectiva otimista com relação à agenda promovida pelo governo, a expectativa de retomada da economia e os números melhores de inflação vêm dando o tom para o bom desempenho da bolsa. Apesar deste sentimento positivo, vale ressaltar que o nível de atividade e a taxa de desemprego continuam em níveis bastante depreciados.

Nossas posições em moedas continuam com caráter defensivo e com viés de dólar se fortalecendo. O mercado começa a perceber que é mais importante se discutir o total do aumento de juros americanos do que a data de início. A economia americana se encaminha para crescer acima do produto potencial, o que não deixa muito grau de liberdade para a inflação surpreender para baixo. Além disso, os países emergentes já não são fontes de deflação como no passado. Nesse ambiente, o caminho de menor resistência para inflação parece ser para cima. Nossos principais ganhos no mês foram derivados da venda do iene contra o dólar, que tem correlação positiva com a estrutura de juros americanas e é uma tradução desse diferencial de posturas de Bancos Centrais.

Nas posições de Bolsa, continuamos a explorar taticamente as correlações de mercado sem posição direcional.

Para novembro, manteremos nossa abordagem de utilização moderada de riscos para as estratégias. Além disso, continuamos apostando na desvalorização da lira turca que, para nós é uma das moedas mais frágeis do espectro de moedas emergentes com problemas políticos, política monetária dúbia e baixo estoque de reservas. Com o fim dos swaps se aproximando e os juros reais elevados, o real é um candidato a uma apreciação considerável. Ainda há dúvidas se essa apreciação será absoluta contra o dólar, mas temos um grau de convicção grande que será relativa entre os emergentes.

Perspectivas

2,50 2,70 2,90 3,10 3,30 3,50 3,70 3,90 4,10 4,30 ja n -16 fe v-16 m ar -16 ab r-1 6 m ai-1 6 ju n -16 ju l-1 6 ago -16 se t-1 6 o u t-1 6 10,00% 11,00% 12,00% 13,00% 14,00% 15,00% 16,00% 17,00% d ez-15 ja n -16 fe v-16 m ar -16 ab r-1 6 m ai-1 6 ju n -16 ju l-1 6 ago -16 se t-1 6 o u t-1 6

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Gráfico 5: Retorno Setores da Bolsa

Projeções

Perspectivas

A bolsa brasileira ainda poderá se beneficiar da agenda otimista de privatizações e concessões, e da expectativa de aprovação das reformas necessárias para equalização das contas públicas. Na parte externa, o cenário de atividade e de condução de política monetária deste ano está praticamente definido pelos investidores. No entanto, o resultado da eleição americana poderia desbalancear a equação de risco/retorno atual dos mercados. O Brasil está inserido neste contexto de risco externo, porém com o benefício da agenda reformista esperada. Diante disso, o mercado já prepara uma nova onda de IPO´s para 2017, contando com quase US$ 10 bilhões de novas ofertas. O risco principal do cenário interno recai sobre as novas delações e desdobramentos da operação Lava Jato.

No front político, a aprovação da PEC 241 (teto dos gastos) pela Câmara dos Deputados foi uma vitória expressiva do governo, mostrando a sua boa articulação entre os parlamentares até agora. No entanto, novas delações da operação Lava Jato poderão atingir figuras importantes da base governista, dificultando a votação das próximas propostas. Na bolsa, destaque positivo para as ações da Vale, Petrobras e Siderúrgicas. O setor Financeiro e Energia Elétrica também ajudaram a alta da bolsa. Consumo Básico e Bens de Capital foram os destaques negativos no mês.

2013 2014 2015 2016(p) 2017(p)

PIB - crescimento real Var % 3,00 0,10 -3,80 -3,40 1,10

IPCA % ao ano 5,91 6,41 10,67 7,00 4,75

IGP-M % ao ano 5,53 4,03 10,55 7,50 5,19

Juro Selic - média ano % ao ano 8,22 11,02 13,36 14,05 11,83 Juro Selic - dezembro % ao ano 10,00 11,75 14,25 13,50 11,50 Tx Câmbio - média ano R$/US$ 2,16 2,36 3,33 3,46 3,26 Tx Câmbio - dezembro R$/US$ 2,34 2,64 3,87 3,20 3,35 Risco País (EMBI) - dezembro bps 238 265 487 310 310

Balança Comercial US$ Bn 2,6 -4,0 17,7 49,0 55,0

Saldo em C. Corrente US$ Bn -81,4 -104,7 -60,6 -15,0 -10,0 Saldo em C. Corrente % do PIB -3,7 -4,5 -3,6 -0,5 -0,2 Resultado Fiscal Primário % do PIB 1,8 -0,6 -1,9 -2,7 -2,2

Dívida Líquida % do PIB 31,5 34,1 36,0 47,4 54,8

Dívida Bruta % do PIB 53,3 58,9 66,2 74,2 79,9

(p) projeções

Economia Brasileira

Projeções - Indicadores Macroeconômicos

95 100 105 110 115 set -1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6 o u t-1 6

IVBX2 IBOV SMLL IBX IFNC IMAT IDIV ICON

(7)

BACEN: Banco Central Brasileiro BCE: Banco Central Europeu BRL: Moeda brasileira (Real R$)

Copom: Comitê de Política Monetária Brasileiro

Dovish: postura de autoridades de mercado de taxas de juros mais baixas e uma postura mais tolerante com a inflação

FED: Banco Central Americano Fiscal Cliff: Aperto fiscal nos EUA

Flattening: Movimento da curva de juros onde a inclinação da curva diminui. FOMC: Comitê de Política Monetária Americano

Hawkish: Defensores de juros mais altos e de uma política de austeridade mais forte.

IBOVESPA: Índice composto pelas ações mais negociadas na Bolsa brasileira e ponderadas conforme sua liquidez. IBOVIEE: Índice composto por ações do setor de Energia Elétrica da BM&FBOVESPA

IBX: Índice composto pelas ações mais negociadas na Bolsa e ponderadas pelo valor de mercado das ações disponíveis para negociação nos últimos 12 meses

ICONBV: Índice composto por ações do setor de Consumo da BM&FBOVESPA

IDIV: Índice composto pelas ações listadas na Bolsa cujos dividendos e juros sobre o capital próprio pagos nos últimos 24 meses são os mais elevados.

IFNCBV: Índice composto por ações do setor Financeiro da BM&FBOVESPA

IMA-B: Índice composto por notas do tesouro nacional série B (NTN-B) que são títulos públicos que remuneram o investidor em uma taxa de juros pré-fixada mais a variação do IPCA no período

IMAT: Índice composto por ações do setor de Materiais Básicos da BM&FBOVESPA IMOBBV: Índice composto por ações do setor de Imobiliário da BM&FBOVESPA

IRF-M: Índice composto por letras do tesouro nacional (LTN) e notas do tesouro nacional série F (NTN-F) que são títulos públicos que remuneram o investidor em uma taxa de juros pré-fixada.

IVBX-2: Índice composto por 50 ações escolhidas a partir de uma classificação decrescente por liquidez, não podendo estar entre as 10 ações mais negociadas na BM&FBOVESPA nos últimos 12 meses

Overweight: Posição acima de um determinado índice de referência (benchmark)

Quantitative Easing (QE): Expressão utilizada para caracterizar uma política monetária que pretende aumentar a quantidade de

dinheiro em circulação na economia.

SMLLBV: Índice composto por ações de menor capitalização da BM&FBOVESPA Steepning: Movimento da curva de juros onde a inclinação da curva aumenta.

Tapering: Redução gradual do programa de compra de títulos de longo prazo pelo FED Underweight: Posição acima de um determinado índice de referência (benchmark)

Glossário

Informações: Maria Augusta mariaaugusta.mosca@sulamerica.com.br Atendimento a clientes : investimentos@sulamerica.com.br

Este material foi preparado pela SulAmérica Investimentos DTVM S.A. e apresenta caráter meramente informativo, não podendo ser reproduzido ou copiado sem a expressa da mesma. As análises aqui contidas concordância foram elaboradas a partir de fontes fidedignas e de boa-fé. As informações aqui apresentadas deverão ser consideradas confiáveis apenas na data em que este foi publicado. Ainda assim, a SulAmérica Investimentos DTVM não garante, expressa ou tacitamente, exatidão, nem tampouco assertividade sobre os temas aqui abordados. Todas as análises aqui contidas estão sujeitas a alteração sem aviso prévio. As opiniões aqui expressas não devem ser entendidas, em hipótese alguma, como uma oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros.

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out/16 set/16 ago/16 jul/16 jun/16 mai/16 2016 2015 12 M 24 M Desde o Início PL Médio

12 meses1 Tx. Adm. Tx. Perf.

Aplicação (Conversão)

Resgate

(Conversão/Liquidação) Aplicação Inicial Mínima Movimentação/ Saldo Mínimo

22/01/2016 22/01/2016 22/01/2016 22/01/2016 22/01/2016 22/01/2016 25/08/2015

Renda Fixa

Exclusive FI Refenciado DI 1,05 1,11 1,22 1,10 1,14 1,09 11,42 13,08 13,87 28,23 506,51 477.557.796 0,15% a.a. não há 06/02/2002 D+0 D+0/D+0 R$ 50.000,00 R$ 2.500,00

% CDI 100,55 100,00 100,60 99,35 98,13 98,33 98,66 98,90 98,63 98,65 94,44

Excellence FI RF Crédito Privado 1,20 1,21 1,30 1,15 1,17 0,87 11,15 13,84 13,62 28,87 477,30 1.269.219.558 0,50% a.a. não há 12/11/2002 D+0 D+1/D+1 R$ 5.000,00 R$ 2.500,00

% CDI 114,73 109,55 107,50 103,66 100,69 78,69 96,30 104,62 96,80 100,89 104,09

Renda Fixa Ativo FI Longo Prazo 0,88 1,19 1,10 0,97 1,01 0,90 12,21 11,56 14,55 27,25 70,28 62.953.515 0,50% a.a. 20% sobre o que 10/08/2011 D+0 D+0/D+1 R$ 25.000,00 R$ 5.000,00

% CDI 83,58 107,89 90,80 87,71 86,80 81,38 105,44 87,37 103,42 95,23 98,79 exceder o CDI

Índices FI RF Longo Prazo 0,50 1,51 1,16 1,23 0,86 0,77 13,37 9,84 16,69 25,65 37,07 27.627.587 0,25% a.a. 20% sobre o que 27/02/2013 D+0 D+2/D+3 R$ 5.000,00 R$ 2.500,00

Benchmark (Alfa)11 0,04 0,10 0,07 0,03 -0,07 -0,03 -0,07 0,58 0,94 0,56 -0,74 exceder o IMA-B5

Inflatie FI RF Longo Prazo 0,57 1,73 1,07 2,27 1,96 0,04 23,38 8,27 26,87 33,51 186,81 319.503.271 0,40% a.a. 20% sobre o que 11/07/2008 D+0 D+1/D+2 R$ 5.000,00 R$ 2.500,00

IMA-B (Alfa) -0,07 0,16 0,18 -0,23 0,03 0,14 0,59 -0,61 0,93 -0,44 -8,95 exceder o IMA-B

Multimercado

Crédito Ativo FIM Crédito Privado 1,20 1,37 1,31 1,24 1,16 0,96 11,19 14,56 13,89 29,72 64,56 406.416.570 0,60% a.a. 20% do que 26/03/2012 D+0 D+29/D+30 R$ 25.000,00 R$ 5.000,00

% CDI 114,50 123,57 108,02 111,94 99,82 87,09 96,64 110,09 98,78 103,88 107,09 exceder 108% do CDI

High Yield FIM Crédito Pivado 1,05 1,55 1,38 -0,15 1,02 -1,32 4,51 14,44 7,18 21,31 31,56 33.035.205 1,50% a.a. não há 21/03/2014 D+0 D+360/D+36110 R$ 1.000.000,00 R$ 50.000,00

Benchmark10 0,76 0,57 0,98 1,01 0,86 1,27 11,06 11,66 14,42 24,56 41,38

Focus Fundo de Fundos FIC FIM 1,60 0,99 1,47 1,76 1,19 1,24 12,05 17,87 15,12 35,64 783,52 30.959.448 0,50% a.a. 20% do que 01/06/2001 D+0 D+0/D+3 R$ 10.000,00 R$ 2.500,00

% CDI 153,10 89,17 121,41 159,04 102,63 111,63 104,09 135,09 107,53 124,55 127,37 exceder o CDI

Moedas FI Multimercado 1,38 0,95 1,95 1,17 1,40 0,93 13,87 13,93 16,69 31,04 95,49 22.837.732 1,00% a.a. 20% do que 16/02/2011 D+0 D+4/D+5 R$ 5.000,00 R$ 2.500,00

% CDI 131,39 85,78 160,71 105,93 120,62 84,34 119,82 105,30 118,69 108,46 118,57 exceder o CDI

Evolution FI Multimercado 0,95 1,20 1,52 0,89 1,06 0,83 13,59 9,54 16,08 22,37 87,10 19.132.071 1,00% a.a. 20% do que 23/02/2011 D+0 D+4/D+5 R$ 25.000,00 R$ 5.000,00

% CDI 90,32 108,68 125,62 80,31 91,38 74,71 117,38 72,14 114,31 78,18 108,66 exceder o CDI

Investimento no Exterior

Franklin Templeton FIA IE -2,25 1,00 1,71 6,06 -15,77 4,83 -19,90 -0,50 -20,79 -20,30 93.523.525 0,70% a.a. não há 10/08/2015 D+0 D+1/D+4 R$ 25.000,00 R$ 25.000,00

MSCI ACWI¹² -3,51 1,14 0,16 5,46 -12,13 5,44 -16,42 8,71 -16,18 -9,14

Dólar Referencial ¹³ -1,88 0,49 -0,23 1,07 -11,64 5,22 -19,91 15,14 -17,50 -7,79

ABS FIA IE -1,00 1,50 3,25 -1,84 -10,43 3,96 -18,81 -18,81 5.132.233 0,50% a.a não há 28/01/2016 D+0 D+76/D+77** R$ 25.000,00 R$ 25.000,00

MSCI ACWI¹² -3,51 1,14 0,16 5,46 -12,13 5,44 -11,69 -11,69

Dólar Referencial ¹³ -1,88 0,49 -0,23 1,07 -11,64 5,22 -22,02 -22,02

Ações

Total Return FIA 12,24 0,12 -1,27 9,94 3,10 -4,12 44,89 -29,86 39,62 -5,78 -0,99 43.207.259 1,50% a.a. 20% do que 25/08/2010 D+1 D+30/D+3 (úteis) R$ 2.500,00 R$ 2.500,00

IbrX- 50 (Alfa)7 1,14 -0,74 -2,20 -1,01 -3,17 6,06 -2,86 -16,77 0,65 -23,13 -24,58 exceder o Ibr-X50 da conversão5

Expertise FIA 2,58 -4,06 -6,15 10,87 1,38 -4,74 9,38 -38,09 -11,05 -36,88 -19,24 375.803.030 1,50% a.a. 20% do que 25/02/2011 D+1 (Fechado Fundo Fechado6 R$ 1.000.000,00 R$ 100.000,00

Expertise FIA * 2,58 0,93 -3,83 10,87 1,38 -0,95 22,62 -13,63 7,54 -1,30 26,29 exceder o IVBX-2 para captações)

IVBX-2 (Alfa) 7 -2,73 0,80 -3,40 0,30 -3,12 4,39 -6,73 -13,00 -18,65 -23,14 -33,33

Expertise II FIA 5,91 0,15 -4,23 9,21 -3,81 4,73 25,52 -32,91 11,55 -27,05 -48,18 157.778.169 1,50% a.a. 20% do que 10/06/2013 D+1 (Fechado Fundo Fechado6 R$ 1.000.000,00 R$ 100.000,00

IVBX-2 (Alfa) 7 0,61 0,02 -3,79 -1,36 -8,31 10,07 -3,82 -32,29 -14,64 -48,90 -88,05 exceder o IVBX-2 para captações)

Indicadores 7

CDI (Taxa Nominal) 1,05 1,11 1,21 1,11 1,16 1,11 11,58 13,23 14,07 28,61 Dólar Comercial (Ptax) -2,01 0,18 0,04 0,92 -10,72 4,18 -18,53 47,01 -17,56 30,15 IBOVESPA 3 11,23 0,80 1,03 11,22 6,30 -10,09 49,77 -13,31 42,23 24,05

IBRX 10,75 0,60 1,12 11,31 6,48 -9,41 47,66 -12,41 39,71 19,02 IBRX-50 11,10 0,86 0,93 10,95 6,27 -10,18 47,75 -13,09 38,97 17,35

IDIV 14,87 -0,27 1,88 12,71 7,69 -11,84 65,58 -27,45 47,26 4,03 Rating pela S&P Signatory of: IMA-B 2 0,64 1,57 0,89 2,51 1,93 -0,10 22,78 8,88 25,94 33,95 IMA-G ex-C 8 0,98 1,59 1,04 1,65 1,79 0,38 18,71 9,25 21,13 30,90 IVBX-2 4 5,31 0,14 -0,43 10,57 4,50 -5,34 29,35 -0,63 26,19 21,85 IMA-B 5 0,46 1,41 1,09 1,21 0,94 0,80 13,44 15,46 16,48 32,40 MSCI ACWI12 -3,51 1,14 0,16 5,46 -12,13 5,44 -16,42 8,71 Dólar Referencial13 -1,88 0,49 -0,23 1,07 -11,64 5,22 -19,91 15,14 RENTABILIDADE ACUMULADA RENTABILIDADE MENSAL

1 Demonstrado desde a data de início para os fundos que não atendem ao período referenciado. 2 O indicador IMA-B tem como base de cálculo para os valores acumulados, a data de início do fundo Inflatie. 3 Até 30/04/08 o cálculo é feito utilizando -se a cotação média e, a partir de 02/05/2008 utilizando -se a cotação de fechamento. 4 O Indicador IVBX-2 tem como base de cálculo o início do fundo Expertise.

5 Caso o cotista solicite resgate com conversão das cotas em D+1/ Liquidação das cotas D+4, será cobrada a taxa de saída no m ontante equivalente a 10% do valor de resgate. Esta taxa será descontada no dia da efetivação do resgate e revertida ao patrimôn io líquido do fundo.

6 O fundo entrará em liquidação ao final do seu prazo de duração, que corresponde a 5 (cinco) anos a contar da data da prime ira integralização de cotas. Amortizações: Decorrido o prazo de 3 (três) anos a contar da data da primeira integralização de cot as, o Fundo poderá ter amortizações extraordinárias a único e exclusivo critério do Administrador. 7 Salvo os indicadores citados junto a cada fundo, os indicadores acima se tratam de mera referência econômica, e não meta ou parâmetro de performance de fundo de investimento. No caso dos fundos Total Return FI, Expertise FIA e Expertise II FIA , o s índices mostrados são utilizados apenas como parâmetro para cálculo de performance e não como índice de referência. 8 O Indicador IMA-G ex-C tem como base de cálculo o início do fundo Índices.

9 Até 30/06/2013 foi utilizado o IBX-50; a partir de 01/07/2013 o indicador para cobrança de performance passou a ser o IDIV - Índice de Dividendos BM&F Bovespa.

10 O fundo possui carência de 2 anos e após o período de carência, a conversão da cota acontece em D+360 com crédito em D+36 1. Benchmark: Até 09/08/2015 foi utilizado NTNB+1,2% a.a.; a partir de 10/08/2015 o índice de referência utilizado passou a ser o IPCA+6%a.a. 11 Benchmark até 31/12/2015: IMA-G ex-C(Alfa). A partir de 04/01/2016 o benchmark do fundo foi alterado para IMA -B5

12 MSCI All Country World Index em reais e calculado pelo dólar referencial BMF BOVESPA - DOL D2

13 Dólar Referencial BM&F D2 tem caráter de mera referência econômica, e não se caracteriza como meta ou parâmetro de perform ance do Fundo de investimento.

* Rentabilidade no quadro acima contempla o ajuste das amortizações de R$ 50 milhões, R$ 30 milhões, R$43 milhões, R$ 30 milh ões, R$15 milhões, R$ 10 Milhões e R$20 Milhões ocorridas em 20/05/2015, 14/08/2015, 23/10/2015, 25/11/2015, 25/05/2016, 03/08/2 016 e 06/09/2016 respectivamente. O ajuste considera o efeito proporcional da amortização sobre a série de cotas do fundo. O fundo SulAmérica Moedas FIC FIM foi incorporado pelo fundo SulAmérica Moedas FIM em 28/08/2015, permanecendo assim o histór ico do fundo SulAmérica Moedas FIM, que até esta data não possuía taxa de administração e passou a ter taxa de 1%a.a.

O fundo SulAmérica Macro FIC FIM foi incorporado pelo fundo SulAmérica Macro FIM em 28/08/2015, permanecendo assim o históric o do fundo SulAmérica Macro FI, que até esta data não possuía taxa de administração e passou a ter taxa de 2%a.a. A partir de 04 /01/2016 o fundo passou a ter 1%. A partir de 11/03/2016 o fundo teve alteração da denominação social para SulAmérica Evolution Fundo de Investimento Multimercado. O fundo SulAmérica Total Return FIA incorporou o fundo SulAmérica Dividendos FIA em 22/01/2016

O fundo SulAmérica TOP FI RF CP foi incorporado pelo fundo SulAmérica Excellence FI RF CP em 06/10/2016 ** Verificar no regulamento as datas de solicitação de resgate

TAXAS

Fundos SulAmérica Investimentos

Publico Alvo: Todos os fundos são destinados a investidores em geral, com exceção dos fundos Expertise FIA, Expertise II FIA, Crédito Ativo e High Yield que são destinados a Investidores Qualificados Regime de Cotas: Os fundos Exclusive e Excellence têm cota de abertura, os demais possuem cota de fechamento. Concentração de emissores: Os fundos Total Return, Expertise e Expertise II podem estar expostos a significativa concentração em ativos de Renda Variável de poucos emissores, com os riscos daí decorren tes Tratamento Tributário Perseguido: Com exceção dos fundos Renda Fixa Ativo , Índices e Inflatie não há garantia de que os fundos mencionados acima terão tratamento tributário para fundos de Longo Prazo.  Crédito Privado: Os fundos Excellence, Crédito Ativo e High Yield estão sujeitos a risco de perda substancial de seus patrimônios líquidos em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de suas carteiras, inclusive por força de intervenção, regime de administração temporária, falência, recuper ação judicial ou extrajudicial dos emissores responsáveis pelos ativos dos fundos Taxa de administração: é apropriada diariamente e exceto aos Fundo Expertise e Expertise II que pagam mensalmente, por períodos vencidos, até o 3º dia útil do mês subsequente, a taxa é paga mensalmente até o 10º dia útil do mês subsequente ao vencido . Taxa de Performance: Paga semestralmente no último dia útil dos meses de dezembro e junho ou no resgate total ou parcial das cotas, o que ocorrer primeiro. Taxa de Saída: Caso o cotista do fundo Total Return solicite resgate com conversão das cotas em D+1/ Liquidação das cotas D+4, será cobrada a taxa de saída no montante equivalente a 10% do valor de resgate. Esta taxa será descontada no dia da efetivação do resgate e revertida ao patrimônio líquido do fundo. Auditoria: KPMG AUDITORES INDEPENDENTES/ Administração: SulAmérica Investimentos DTVM S.A Gestão: SulAmérica Investimentos Gestora de Recursos S/A TODOS OS FUNDOS UTILIZAM ESTRATÉGIAS COM DERIVATIVOS QUE PODEM RESULTAR EM SIGNIFICATIVAS PERDAS PATRIMONIAIS PARA SEUS COTIS TAS. NO CASO DOS FUNDOS FOCUS FIC FIM, EVOLUTION E MOEDAS PODENDO INCLUSIVE ACARRETAR PERDAS SUPERIORES AO CAPITAL APLICADO E A CONSEQÜENTE OBRIGAÇÃO DO COTISTA DE APORTAR RECURSOS AD ICIONAIS, PARA COBRIR O PREJUÍZO DO FUNDO.  Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável a análise de, no mínimo, 12 (doze) meses  Valor da cota, patrimônio e rentabilidade são divulgados diariamente na Anbima. Exceto pelo fundo Exclusive, os fundos possue m data de conversão de cotas diversa da data de pagamento do resgate  A apuração das rentabilidades é feita com base nos últimos dias úteis dos períodos de referência.  Rating do fundo Excellence: brAf conferido pela Standard & Poor's. desde fevereiro de 2016, maiores detalhes podem ser obtido s no prospecto do fundo ou entrando em contato com a SulAmérica Investimentos 

RENTABILIDADE PASSADA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA.  A rentabilidade divulgada já é líquida das taxas de administração, de performance e dos outros custos pertinentes ao fundo. A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS. FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO - FGC. LEIA O PROSPECTO ANTES DE INVESTIR; É recomendada a leitur a cuidadosa do prospecto e regulamento dos fundos de investimento pelo investidor ao aplicar seus recursos  Para investir acesse: www.sulamericainvestimentos.com.br. Ouvidoria: 4004-2829 (São Paulo) e 0800 725 2829 (demais regiões)

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