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recuperação de árvores na área urbana no município de Três Corações.

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ANEXOS: Este documento contém anexos complementares a Resolução 001/2013, que dispõe sobre o regulamento das normas para o plantio, supressão, poda, restrição e

recuperação de árvores na área urbana no município de Três Corações.

ANEXO 1 – Relação de árvores apropriadas para arborização urbana, substituição e plantio compensatório;

Acer palmatum

“ácer-japonê” Lagerstroemia indica “extremosa

Prunus campanulata

“cerejeira-do-japão” Murraya paniculata “murraia” Plumeria rubra “jasmim-manga” Dombeya wallichii “astrapéia” Thevetia peruviana

“chapéu-de-napoleão” Callistemon viminalis

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Ipê de Jardim Stenolobium stans

Flamboyant Mirim Caesalpinia pulcherrima

Manacá de Cheiro

Brunfelsia uniflora Grevilha anã

Grevillea banksii

Cássia Macrantera

Senna macranther Espirradeira

Nerium oleander

Pata-de-vaca

(Bauhinia variegata); Quaresmeira

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Manacá-da-serra

Tibouchina mutabilis Pitanga – Eugenia uniflora

Cereja-do-rio-grande – Eugenia involucrata

Caliandra, esponjinha-vermelha

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___________________________________________________________________ SOLICITAÇÃO DE CORTE/PODA DE ÁRVORES - SEMMA -

REQUERENTE: ENDEREÇO:

TELEFONE: DT DA SOLICITAÇÃO: MOTIVO:

1 – Croqui indicativo da árvore requerida ( ) Sim ( ) Não 2 – Comprovante de residência ( ) Sim ( ) Não

3 - Comprovante de recolhimento da taxa de vistoria ( ) Sim ( ) Não 4 - Assinatura do Síndico em caso de condomínio ( ) Sim ( ) Não 5 - Planta da construção (cópia) ( ) Sim ( )Não

PARA USO DA SEMMA:

FORMULÁRIO DE VISTORIA: DATA: / / 20 HORA: H. MIN.

LAUDO: ( ) CORTE ( ) PODA JUSTIFICATIVA:

_______________________________________________________________ MOTIVO: ( )PODA IRREGULAR ( )APODRECIMENTO ( )INFILTRAÇÃO BROCAS ( ) CONFLITO REDE DISTRIBUIÇÃO ( )EDIFICAÇÃO (

)ACESSIBILIDADE ( )GALHOS SOBRE EDIFICAÇÃO ( )RAÍZES SOB EDIFICAÇÃO ( )TRINCAS EDIFICAÇÃO ( )ABALO ESTRUTURAL ESTADO: ( )BOM ( ) RUIM EXPLIQUE:

_________________________________________ _____________________________________________________________________ _______. DANOS: ( )S ( )N QUAIS: _____________________________________________________ _____________________________________________________________________ _______ RISCO: ( )S ( )N QUAIS: _____________________________________________________ _____________________________________________________________________ _______. MEDIDA COMPENSATÓRIA: ( )S ( )N PLANTAR: ( )ÁRVORES ESPÉCIES:___________________________________________ _____________________________________________________________________ _______ CONDICIONANTE: RESPONSÁVEL TÉCNICO:

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ANEXO 3 – Documento de autorização para supressão e poda de árvores; Autorização de Poda

XXX/2013/SEMMA

AUTORIZAÇÃO PARA PODA

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e o Instituto Estadual de Florestas, no uso de suas atribuições e de acordo com a Lei Florestal Mineira 14309, inciso I do art. 25 da Lei Municipal nº 2.981/2000 e de acordo com inciso XVII do artigo 2º da Lei 2829/1998, resolvem conceder autorização ambiental para a poda das seguintes espécies de árvores _____________________ localizadas ___________________________________., por motivo de___________________

Três Corações, ___ de __________de ________.

Engenheiro do IEF Secretária de Meio Ambiente

Recebi:____________________________________________Data: _______

Obs.: “O não cumprimento da condicionante acima implicará na comunicação do descumprimento ao Ministério Público para as devidas providências”.

“Essa autorização só tem validade se não houver autuações ou qualquer outro tipo de infração ambiental”.

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Autorização de corte

Autorização 0XX/____ /SEMMA

AUTORIZAÇÃO PARA CORTE

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e o Instituto Estadual de Florestas, no uso de suas atribuições e de acordo com a Lei Florestal Mineira 14309, inciso I do art. 25 da Lei Municipal nº 2.981/2000 e de acordo com inciso XVII do artigo 2º da Lei

2829/1998, resolvem conceder autorização ao Sr(a)

_____________________________para o corte de ______________________, localizada na_________________________, ______________, motivo _______________________________________________________.

 Esta autorização tem validade de trinta dias, a contar da presente data.

 Com base no descrito acima a SEMMA, encaminha ao órgão competente IEF, para transporte do material se necessário.

 O corte está condicionado

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ____ Três Corações, ___de _________ de 20___.

Engenheiro do IEF Secretária de Meio Ambiente Recebi:____________________________________________Data: ________

Obs.: “O não cumprimento da condicionante acima implicará na comunicação do descumprimento ao Ministério Público para as devidas providências”.

“Essa autorização só tem validade se não houver autuações ou qualquer outro tipo de infração ambiental”

Assinatura do Requerente:

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ANEXO 4 –Termo de Compromisso de Cumprimento de Medida Compensatória;

TCCMC XXXX/XXXXX

Termo de Compromisso do Cumprimento de Medidas Compensatórias - TCCMC para fins deXXXXXXXXXXXXXX

O Conselho Municipal de Desenvolvimento de Meio Ambiente – CODEMA, criado pela lei 2829, de 20 de janeiro de 1998, vinculado ao Sistema Municipal de Meio Ambiente (SISUMA), tendo como referência a Secretaria Municipal de Meio Ambiente localizada a Rua Pedro Bonésio, 386- Centro, representado neste ato pelo seu presidentexxxxxxxxxxxx, eleito por ata no diaxxxxxx, inscrito no xxxxxxxxxx residente a xxxxxxx ora denominado COMPROMITENTE;, e xxxxxxxxx inscrito no CNPJ/ CPF xxxxxx, representado neste ato pela , empresa xxxxxxxxxx localizada xxxxxxxxxxxxxxxxxxx ora denominado COMPROMISSÁRIO, resolvem celebrar o presente compromisso do cumprimento das medidas compensatórias e mitigatórias , com fins xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx com força de Título Executivo Extra judicial certo e exigível, de acordo com o artigo 585, inciso II do CPC, § 6° do inciso II do artigo 5 e 44 da lei 4771/65, com alterações produzidas pelo lei federal 7.803/89, Medida Provisória 2166/01, Lei 14.309/02, Lei Municipal 2.981/2000 e demais legislações pertinentes , se obrigando ao cumprimento sob pena das cominações legais, o fazendo mediante as seguintes cláusulas e condições.

CLÁUSULA PRIMEIRA – DA CONDUTA ANTIJURÍDICA

As não conformidades se descrevem a medida que ocorrer o não cumprimento do cronograma de atividades apresentados.

CLÁUSULA SEGUNDA - Do Objeto :

O presente compromisso visa estabelecer ações e procedimentos necessários ao Compromissário, fixando cronograma de execução para xxxxxxxxx

CLÁUSULA TERCEIRA – CLÁUSULA TERCEIRA – Do Compromisso Ambiental : DESCRIÇÃO DO ACORDO

1) O compromissário deverá xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

2) DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO CUMPRIMENTO DO ACORDO REALIZADO: 3) Apresentação e aplicação do projeto:

4) OBS: No caso de Arborização Urbana:

Inserir cláusula no contrato e escritura a responsabilidade do adquirente a obrigação de manter a árvore de pequeno porte na calçada.

CLÁUSULA QUARTA – DAS SANÇÕES

O descumprimento de quaisquer das obrigações fixadas no presente instrumento, implicará na remessa do presente ao Ministério Publico – Curadoria do Meio Ambiente, e às sanções legais, ficando o compromissário passível de autuação, de acordo com as sanções da legislação ambiental em vigor.

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§ Único: A fiscalização do cumprimento das obrigações assumidas no presente termo de compromisso, será realizada pelo Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente, que comunicara ao Ministério Publico o eventual descumprimento mediante certidão de próprio Órgão.

CLÁUSULA QUINTA – O presente TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL não inibe ou restringe as ações de controle, fiscalização, monitoramento e de licenciamento, não isentando o COMPROMISSÁRIO de quaisquer outras responsabilidades, ou qualquer outra medida que se fizer necessária, durante e após a vigência do TERMO, para que seja reparado integralmente o dano eventualmente causado ao meio ambiente.

CLÁUSULA SEXTA - DA VIGÊNCIA

O presente TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL, com eficácia de título executivo extrajudicial produzirá efeitos legais a partir de sua assinatura e terá vigência XXXXXXXXXX

CLÁUSULA SÉTIMA - DA ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES PACTUADAS

O presente TERMO poderá ser alterado através de Termo Aditivo, mediante expressa concordância das partes. As partes poderão, diante de novas informações, ou se assim as circunstâncias o exigirem, propor a revisão ou a complementação dos compromissos ora firmados, baseados em critérios técnicos ou novas informações que justifiquem tais alterações.

CLÁUSULA OITAVA - DO FORO

Para dirimir quaisquer questões decorrentes deste Termo de Compromisso Ambiental, fica eleito o foro da Comarca de Três Corações – MG, renunciando-se a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E por estarem assim acordados, celebram as partes este presente Termo de Compromisso Ambiental em 2 (duas) vias de iguais teor e forma, na presença de 2 (duas) testemunhas, para que surta seus efeitos legais após a assinatura deste instrumento pelas partes pactuantes.

Três Corações, XXXXXXXXX I - COMPROMITENTE

___________________________________ XXXXXXXXX

Presidente do Codema de Três Corações COMPROMISSÁRIO

___________________________________ XXXXXXXXXXXXXX

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II - Testemunhas: 1)_________________________________________________________ NOME: CPF: 2)_________________________________________________________ NOME: CPF: ____________________ Técnico Responsável

Obs: De acordo com a lei 14.309 a responsabilidade dos recuos das APPs é toda do proprietário.

ANEXO 5 – Procedimentos técnicos de poda e plantio; Regulamentação das normas técnicas para poda de árvores NORMAS TÉCNICAS

PODA

A poda, na arborização urbana, visa basicamente conferir à árvore uma forma adequada durante o seu desenvolvimento (poda de formação); eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados (poda de limpeza); remover partes da árvore que colocam em risco a segurança das pessoas (poda de emergência); e remover partes da árvore que interferem ou causam danos incontornáveis às edificações ou aos equipamentos urbanos (poda de adequação).

I - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

Em primeiro lugar, deve-se garantir a segurança por meio da utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs), que consistem basicamente em óculos,

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capacetes, cintos de segurança, luvas de couro, sapatos com solado reforçado, esporas quando tecnicamente recomendáveis e protetores auriculares.

As ferramentas e equipamentos utilizados na poda das árvores urbanas devem ser produtos de qualidade, estar em bom estado de conservação e dentro das normas técnicas. Essas características são vitais para o sucesso

da poda.

A forma de utilização dessas ferramentas é de fundamental importância para garantir a segurança dos funcionários envolvidos na poda, bem como dos pedestres, carros e tudo que esteja no entorno. Cada ferramenta tem suas características próprias, servindo para realização de operações específicas. Algumas, como as tesouras de poda, são utilizadas para o corte de ramos ainda ligados às árvores, sendo específicas para os ramos pequenos de até 15mm de diâmetro.

Para ramos de até 25mm, recomenda-se a utilização do podão, que pode ser utilizado para podar ramos de até 6 metros de altura. Para os ramos com diâmetros de 2,5 a 15 cm, podem-se utilizar as serras manuais; para ramos com diâmetro superior a 15 cm, recomenda-se a utilização da motosserra por operadores capacitados. Ferramentas de impacto como machado, foice e facão só devem ser utilizadas para o corte dos ramos que foram podados e já estão no solo, visando diminuir o volume de material a ser transportado. O mais importante equipamento/acessório, e de grande utilização, é a corda. A de sisal (confeccionada em fibras naturais) é considerada a melhor, por ser pouco elástica e menos escorregadia, proporcionando maior segurança ao podador. É imprescindível em operações nas copas das árvores e na segurança pessoal.

Outros equipamentos/acessórios utilizados na operação são escadas, andaimes e plataformas elevatórias que facilitam a aproximação aos ramos a serem podados.

Podas de árvores em logradouros públicos:

Quando a operação de poda for realizada em vias públicas, devemos tomar certos cuidados adicionais. A área de trabalho deve ser isolada com fitas plásticas de cores chamativas, cones e placas de sinalização para proteger os operadores concentrados no trabalho e também para garantir a segurança de pedestres/ veículos e animais. É aconselhável que todos os envolvidos na operação de poda de árvores em locais públicos utilizem coletes refletores para facilitar a sua visualização. Para que a poda seja realizada em logradouros públicos é importante (substituir por: deve-se) atender à legislação vigente.

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Avaliar necessidade de colocar neste documento detalhamento técnico sobre podas ( termos técnicos pode dificultar o entendimento do publico solicitante). Citar como técnica geral a descrita na pagina 09 – referente a poda de emergência.

II - TIPOS E TÉCNICAS DE PODA 1. Poda de formação

Objetivo

A poda de formação é essencial, pois condiciona todo o desenvolvimento da árvore, sua adaptação às condições em que vai ser plantada definitivamente e uma grande parte de sua gestão futura. Desta forma, podemos distingui-la em duas fases: do viveiro e do local definitivo do plantio.

1.1 - A poda de formação na fase do Viveiro

A poda nessa fase deve ser realizada com precocidade enquanto os ramos tiverem diâmetro pequeno, favorecendo assim uma rápida cicatrização da lesão provocada pela retirada dos ramos não desejados.

Padrão de muda no viveiro

Objetiva-se com esta poda a obtenção de um único fuste, reto e com distribuição alternada dos primeiros ramos da árvore. Recomenda-se que a altura mínima para o primeiro ramo seja 1,8m.

1.2 - A poda no local definitivo do plantio

Nesta fase, a intervenção também deve ser feita com precocidade, pois este tipo de poda visa direcionar o desenvolvimento da copa para os espaços disponíveis, sempre levando em consideração o modelo arquitetônico da espécie.

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Também devem ser eliminados ramos que dificultem a passagem de pedestres e veículos, assim como ramos que cruzam a copa ou que tenham inserção defeituosa (ângulos agudos). Quando a gema terminal de árvores com eixos diferenciados em ortotrópicos (crescimento vertical dos ramos) e plagiotrópicos (crescimento horizontal dos ramos) é danificada, normalmente o modelo arquitetônico original é substituído por um modelo sem organização.

Nas espécies ortotrópicas, os ramos remanescentes nunca darão origem a um novo eixo ortotrópico. Neste caso deve ser feita a poda para selecionar um eixo líder. Caso contrário, estaremos causando um potencial ponto de ruptura neste tronco.

Nas espécies plagiotrópicas, a perda da gema apical produz uma copa ortotrópica a partir dos ramos plagiotrópicos, com a consequente perda da arquitetura típica da espécie.

2. Poda de limpeza e manutenção Objetivo

Eliminação de ramos secos ou senis, de ramos ladrões, dos ramos epicórmicos e dos brotos de raiz. Também é denominada poda de limpeza e manutenção a eliminação dos ramos doentes, com ataque de pragas ou ervas parasitas.

Época

A poda dos ramos ladrões, dos ramos epicórmicos e dos brotos de raiz deve ser realizada precocemente, prioritariamente na época em que esses brotos/ramos estiverem com pequenas dimensões, para possibilitar a utilização de tesoura de poda. Técnica

Os ramos secos/senis, doentes, praguejados ou parasitados podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões acima de 5 cm. Para esses casos, a poda deverá ser executada em 3 cortes.

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Poda em 3 cortes

Descascamento do lenho

Através do posicionamento do primeiro e segundo corte e do auxílio de cordas, é possível direcionar a queda do ramo, desviando de obstáculos como fios e edificações.O terceiro corte deve preservar o colar e a crista da casca intactos.O corte de ramos de grandes dimensões sem a utilização dos três cortes danifica o tronco, pois provoca o descascamento ou remoção de lascas do lenho logo abaixo do ramo. Esses ferimentos são portas de entrada para patógenos.

Diferentes posições de corte e seus efeitos na cicatrização da casca

Quando não há necessidade de remoção total do galho, o corte pode ser realizado logo acima de uma gema, ou no seu ponto de inserção sobre o ramo principal, ou ainda na axila de uma de suas ramificações.

3. Poda de emergência Objetivo

A poda de emergência é empregada para remover partes da árvore que colocam em risco iminente a integridade física das pessoas ou do patrimônio público ou particular, como ramos que se quebram durante chuva ou vento forte.

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Época

Por seu caráter emergencial, este tipo de poda não observa o padrão de repouso da espécie a que está sendo aplicada.

Técnica

A remoção dos ramos deve ser feita com três cortes para evitar que a casca da árvore, abaixo do ramo removido, seja danificada. Os cortes devem manter intactos a crista de casca e o colar da base do ramo para que sejam garantidas as condições fisiológicas necessárias para o fechamento do ferimento.

A queda livre dos ramos podados deve ser evitada, pois pode causar acidente e danos ao pavimento da rua e do passeio, bem como às redes aéreas, à sinalização e outros equipamentos urbanos. Para amortecer a queda, devem ser utilizadas cordas amarradas ao tronco da árvore e aos ramos cortados que, guiadas por operadores em terra, conduzirão com segurança esses ramos até o solo.

4. Poda de adequação Objetivo

A poda de adequação é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a arborização, como rede aérea no interior de copa de árvores ou obstrução de sinalização de trânsito. É empregada, também, para remover partes da árvore que impedem a livre circulação de pessoas e veículos, bem como para remover partes da árvore que causam dano ao patrimônio público ou particular, como ramos baixos ou que cresceram sobre edificações.

Época

Observar, sempre que possível, o padrão de repouso da espécie à qual está sendo aplicada a poda.

Técnica

A mesma descrita na poda de emergência Importante

A poda aplicada a um ramo vital, de dimensão superior a 5cm, que não está preparado pela planta para a remoção, deve ser realizada sempre que possível em duas etapas. Na primeira etapa, o ramo é cortado à distância de 0,5m a 1,0m do tronco. Esse primeiro corte debilitará o ramo e ativará os mecanismos de defesa. Na segunda, um ou dois períodos vegetativos após o primeiro corte, é concluída a

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remoção do ramo cortando-o junto ao tronco, sempre mantendo intactos a crista de casca e o colar da base do ramo.

Corte em 2 etapas 5. Poda de raiz Objetivo

O afloramento de raízes, nas situações em que não é uma característica da espécie, é motivado pela redução da aeração da camada superficial do solo, quer pela impermeabilização ou compactação do solo (incluir nas compensações ações para permeabilização e descompactação) , quer pela existência de lençol freático alto, entre outros motivos.

A poda de raiz tem sido empregada para solucionar os transtornos causados pelo afloramento de raízes. No entanto, esta prática deve ser evitada na arborização urbana, principalmente por comprometer a estabilidade da árvore, além de diminuir a absorção de água e sais minerais e criar uma área de contaminação que poderá, mais tarde, comprometer toda a estrutura da base da árvore.

O emprego de espécies adequadas ao local de plantio, a criação de áreas de canteiro de 2 a 3 m2 (de acordo com o porte da árvore) e a preparação de uma cova de plantio ampla (0,60 x 0,60 x 0,60 cm), que permita à árvore um bom enraizamento, são medidas que evitam a poda de raiz.

Quando inevitável, a poda de raiz, pelo risco que representa, deve ser aplicada com muito critério, sempre acompanhada por um profissional habilitado (definir habilitação desse profissional ou de com acompanhamento da SEMMA) observando algumas recomendações básicas:

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• Evitar o corte de raízes grossas (com diâmetro entre 10mm e 20mm) e raízes fortes (com diâmetro superior a 20mm). Quanto maior o diâmetro da raiz, mais lenta a regeneração e maior o comprometimento da estabilidade;

• Não eliminar raízes ao redor de toda árvore. Quanto maior a quantidade de raízes eliminadas, maior o comprometimento da estabilidade;

• Não realizar corte de raízes próximas ao tronco. O corte deve ser realizado a uma distância mínima de 50 cm do tronco da árvore;

• Expor a raiz que será cortada. Antes de realizar o corte, deve ser aberta uma valeta, manual e cuidadosamente, para expor a raiz e permitir a realização de um corte liso, sem danos a quaisquer de suas partes;

• Não realizar o corte de raízes com ferramentas de impacto (facão, machado, etc.). O corte de raízes deve ser realizado com serra bem afiada, sendo o primeiro corte na extremidade próxima à árvore e o segundo na outra extremidade;

• Proteger as raízes e o solo do ressecamento.

Poda de raiz III- LEGISLAÇÃO

Toda (tratar também de plantio adequado) poda e remoção de árvore no município de Três Corações necessita de autorização prévia do Poder Executivo Municipal. Extraordinariamente, nas ocasiões de emergência em que haja risco iminente para a população ou ao patrimônio, tanto público como privado, é permitido aos soldados do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou empregado da CEMIG (devido à questão de risco elétrico) executá-la sem a prévia autorização.

Pela legislação vigente, é considerado exemplar arbóreo o espécime ou espécimes vegetais lenhosos com Diâmetro do Caule à Altura do Peito (DAP) superior a 5 (cinco) centímetros. DAP é o diâmetro do caule da árvore à altura média de 1,30 m (um metro e trinta centímetros) do solo.

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A poda poderá ser autorizada, quando as seguintes circunstâncias for constatada por vistoria da SEMMA:

• em terreno a ser edificado, quando a poda for indispensável à realização da obra; • quando o estado fitossanitário da árvore a justificar; quando a árvore ou parte dela apresentar risco iminente de queda;

• nos casos em que a árvore esteja causando comprováveis danos permanentes ao patrimônio público ou privado;

• nos casos em que a árvore constitua obstáculo fisicamente incontornável ao acesso de veículos.

ANEXO 6 - Laudos de vistoria técnica:

LAUDO TÉCNICO – AMBIENTAL – CORTE DE ÁRVORES Número

Requerente: Endereço: Telefone:

Motivo: Data da solicitação:

PARECER: Após vistoria in loco, realizada em XXXXXX, constatou-se o seguinte:

Sugestão de compensação: DATA: _______________________ Engenheiro Florestal/IE Recebido Data: CPF:-

Três Corações, 09 de julho de 2013

Dr. Mário Dantas

Presidente do CODEMA

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