• Nenhum resultado encontrado

A TRADIÇÃO DA ORAÇÃO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A TRADIÇÃO DA ORAÇÃO"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

A TRADIÇÃO

(2)

“Porque todavia segundo a ordem da divina providência se atribui a cada um o modo de alcançar seu fim segundo a conveniência de sua natureza, concedeu-se também aos homens um modo congruente de obter o que esperam de Deus,

segundo a disposição da condição humana. E por isso se impôs ao homem a oração, pela qual os homens obtêm de Deus o que esperam alcançar por ele. [...]

Com efeito, ao orarmos, não intentamos manifestar nossas necessidades ou desejos a Deus, que é conhecedor de todas as coisas. A vontade divina

tampouco se dobra a palavras humanas para querer o que antes não queria. Mas a oração para obter de Deus é necessária ao homem por causa daquele que

ora, ou seja, para que ele mesmo considere seus defeitos, dobre seu ânimo para desejar ferventemente e piamente o que pela oração espera obter. A oração que

lançamos a Deus nos faz familiares a Deus, enquanto nossa mente se eleva até ele, e conversa com Deus por certo afeto espiritual adorando-o em espírito e

verdade, e tal afeto familiar prepara para o orante uma porta para que ore novamente com mais confiança”

(3)

NAS FONTES DA ORAÇÃO

(4)
(5)

A Igreja «exorta com ardor e insistência todos os fiéis [...] a que

aprendam "a sublime ciência de Jesus Cristo" (Fl 3, 8) pela

leitura frequente das divinas Escrituras [...]. Lembrem-se, porém,

de que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada de

oração, para que seja possível o diálogo entre Deus e o homem,

porque "a Ele falamos, quando rezamos, a Ele ouvimos, quando

lemos os divinos oráculos"» (4). (CIC. 2650)

(6)

Os Padres espirituais, parafraseando Mt 7, 7, resumem assim as

disposições do coração, alimentado pela Palavra de Deus na

oração: «Procurai na leitura e achareis na meditação; batei à

porta na oração e ela abrir-se-vos-á na contemplação» (5).

(CIC. 2651)

(7)
(8)

2655. A missão de Cristo e do Espírito Santo que, na liturgia

sacramental da Igreja anuncia, atualiza e comunica o mistério da

salvação, prossegue no coração de quem ora. Os Padres

espirituais comparam, por vezes, o coração a um altar. A oração

interioriza e assimila a liturgia, durante e depois da sua

celebração. Mesmo quando vivida «no segredo» (Mt 6, 6), a

oração é sempre oração da Igreja; é comunhão com a

(9)

AS VIRTUDES TEOLOGAIS

ESPERANÇA

CARIDADE

(10)

Entra-se na oração como se entra na liturgia: pela porta

estreita da fé. Através dos sinais da sua presença, é a face

do Senhor que nós buscamos e desejamos, é a sua Palavra

que nós queremos escutar e guardar. (CIC. 2656.)

(11)

ESPERANÇA

O Espírito Santo, que nos ensina a celebrar a liturgia na expectativa do regresso de Cristo, educa-nos para orar na esperança. E vice-versa, a oração da Igreja e a prece

pessoal nutrem em nós a esperança. Particularmente os salmos, com a sua linguagem concreta e variada, ensinam-nos a fixar em Deus a nossa esperança: «Esperei no Senhor com toda a confiança, e Ele atendeu-me. Ouviu o meu clamor»

(Sl 40, 2). «Que o Deus da esperança vos encha de toda a alegria e paz na fé, para que transbordeis de esperança pela força do Espírito Santo» (Rm 15, 13).

(12)

CARIDADE

«A esperança não engana, porque o amor de Deus foi

derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos

foi dado» (Rm 5, 5). A oração, formada pela vida litúrgica, vai

haurir tudo no amor com que fomos amados em Cristo e que

nos dá a graça de Lhe corresponder, amando como Ele amou.

O amor é a fonte da oração; quem bebe dessa fonte atinge os

cumes da oração: (CIC. 2658)

(13)

“Meu Deus, eu vos amo, e meu único desejo é amar-vos até o

último suspiro de minha vida. Meu Deus infinitamente

amável, eu vos amo e preferiria morrer amando-vos a viver

sem vos amar. Senhor, eu vos amo, e a única graça que vos

peço é amar-vos eternamente... Meu Deus, se minha língua

não pode dizer a cada instante que eu vos amo, quero que

meu coração vo-lo repita tantas vezes quantas eu respiro”

(14)

HOJE

“Oxalá ouvísseis hoje a sua voz! Não

endureçais vossos corações”

(15)
(16)

A

ORAÇÃO

AO PAI

(17)

“Ó Deus

, nosso Pai,

enviando ao mundo a

Palavra da

verdade

e o

Espírito santificador

, revelastes o vosso

inefável mistério. Fazei que, professando a verdadeira

fé, reconheçamos a glória da

Trindade

e adoremos a

Unidade onipotente

. Por nosso Senhor

Jesus Cristo

,

vosso Filho, na

unidade do Espírito Santo”

(18)

“Pedimos, pois, que esse nome seja santificado. Não que

caiba aos homens desejar o bem a Deus, como que

alguém lhe possa dar qualquer coisa. Ou que Deus passe

necessidade, sem os nossos votos. Mas é muito

conveniente que Deus seja bendito em todo tempo e

lugar pelo homem”

(19)

A

ORAÇÃO

A JESUS

(20)

“Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento nos

deixastes o memorial da

vossa

paixão. Dai-nos venerar

com tão grande amor o mistério do

vosso

Corpo e do

vosso

Sangue, que possamos colher continuamente os

frutos da

vossa

redenção.

Vós, que sois Deus com o Pai,

na unidade do Espírito Santo

(21)

A ORAÇÃO

AO

(22)

“O Espírito Santo, ao contrário, torna os

corações capazes de compreender as línguas de

todos, porque restabelece a ponte da

comunicação autêntica entre Terra e Céu. O

Espírito Santo é Amor”

(23)

A ORAÇÃO À MÃE DE DEUS

E AOS SANTOS

(24)

Se Deus-Trindade é o fim último

de toda oração, é correto “orar”

à Virgem Maria

e aos santos?

(25)
(26)

Ninguém é santo como o Senhor (1Sm 2,2),

Cristo é verdadeiramente o único Mediador entre Deus e homens

(1Tm 2,5),

Após a Ressurreição, muitos foram santificados

(Mt 27,52), isto é, vieram a partilhar a santidade de Deus,

participando da vida divina.

O testemunho está em Paulo quando chama os cristãos de “santos”

(Fl 1,1), pois estes estão EM CRISTO, Cristo é Deus, e Deus é santo.

Participamos da natureza de Deus porque Ele aceitou participar da

nossa natureza humana (2Pd 1,4).

(27)

O corpo de Cristo é o novo Templo, é a Igreja, onde todos são seus membros. Esses membros estão em Cristo, e Cristo está neles. Nos tornamos santos no único Santo: Deus; porque passamos a partilhar da natureza divina de Cristo na

vida da Igreja, nos sacramentos. É pelo Batismo que passamos a viver em Cristo. Portanto, nenhum de nós vive sozinho com Deus, mas juntos, como

Igreja, somos portadores de Deus e de todas as “coisas santas”. Nesta

COMUNHÃO existe uma relação entre os santos que já alcançaram a plenitude no Céu e os fiéis que militam sobre a Terra. Nesta relação de vida plena e amor

em Cristo, há uma comunhão de bens espirituais entre os batizados. Os que estão “mortos” rezam a Deus por aqueles que ainda estão na Terra

(28)

“À vossa proteção

recorremos, Santa Mãe

de Deus.

Não desprezeis as

nossas súplicas em

nossas necessidades,

mas livrai-nos sempre

de todos os perigos, ó

Virgem gloriosa e

bendita.

Amém!”

(29)

O ROSÁRIO

“Ó Rosário bendito de Maria, doce cadeia que nos prende a Deus,

vínculo de amor que nos une aos Anjos, torre de salvação contra os

assaltos do inferno, porto seguro no naufrágio geral, não te

deixaremos nunca mais. Serás o nosso conforto na hora da agonia.

Seja para ti o último beijo da vida que se apaga. E a última palavra

dos nossos lábios há de ser o vosso nome suave, ó Rainha do

Rosário de Pompeia, ó nossa Mãe querida, ó Refúgio dos

pecadores, ó Soberana consoladora dos tristes. Sede bendita em

todo o lado, hoje e sempre, na terra e no céu”

(30)
(31)

REZANDO COM OS

SALMOS

(32)

Os salmos eram para Israel a resposta do povo às intervenções de Deus na sua história: êxodo, deserto, dom da terra, eleição de Davi e Sião. Os salmos nascem do

desejo de comunhão. O uso que a Igreja faz dos salmos foi herdado da oração

judaica. Como judeus, Jesus, Maria, os apóstolos e os primeiros cristãos rezavam os salmos. Existindo, inclusive, uma grande influência dos salmos no NT.

Os salmos ocupam na Sagrada Escritura o lugar que a liturgia ocupa na vida da Igreja. Para nós cristãos, os salmos cantam, celebram e alimentam esse diálogo entre Deus e o povo em que Cristo é o Mediador: Cristo é a chave de interpretação

(33)

Os salmos entram na composição de todos os livros litúrgicos. Eles fazem parte da Palavra que ao encarnar se torna Sacramento. São necessários à liturgia, e portanto,

a oração cristã.

Em razão de sua origem, os salmos têm a virtude de elevar até Deus a mente das pessoas, despertar nelas piedosos e santos afetos, ajudá-las maravilhosamente a agradecer na prosperidade e dar-lhes, na adversidade, consolo e fortaleza de ânimo.

(34)

FONTES

• Sagrada Escritura

• Catecismo da Igreja – IV Parte

• Liturgia dos sacramentos e liturgia das horas

• A vida e o ensinamento dos santos

• Tratados e escritos teológicos sobre oração

• Espiritualidade devocional e popular

Referências

Documentos relacionados

Este mês de outubro foi atípico, o nosso veículo esta com problemas, comprei algumas peças pela internet, dia 10, e ainda não chegaram; o mecânico aconselhou a

a) Ação de graça.. Salvação, Cura, Libertação, Batismo no Espírito Santo, e Levantar de Ministérios. Nós conversamos com Deus e Deus conversa conosco na

Por apresentarem particularidades para cada porção do litoral (Setentrional e Oriental), principalmente por conta das diferentes influências climáticas e ocorrência de

2 - Qual das alternativas abaixo NÃO esta relacionada como um dos Qual das alternativas abaixo NÃO esta relacionada como um dos estilos arquiteturais mais importantes para a

Os candidatos deverão enviar para o e-mail que será divulgado no dia do Resultado da etapa de Dinâmica de Grupo, as cópias dos comprovantes de escolaridade e experiência

- Ceuc (Centro Esta- dual de Unidades de Conservação - SDS) - Ceclima (Centro Es- tadual de Mudanças Climáticas - SDS) - Associação das Co- munidades da RDS do Uatumã

The objective of the present work is to investigate the characteristics of five varieties of sunflower seeds cultivated by Embrapa Soja, to compare the oil quality index from

da Comissão, Jaime Antunes da Silva, fez uma breve exposição de fatos relacionados à constituição da Comissão no Brasil, instalada em 25 de abril p.p., e dos