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Em de de Processo: / Assunto: Cadastro de Inadimplentes Solicitação e emissão eletrônica do Certificado de Adimplemento.

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Nota Técnica nº /2008–SFF/ANEEL

Em de de 2008.

Processo: 48500.007850/2008-90

Assunto: Cadastro de Inadimplentes – Solicitação e emissão eletrônica do Certificado de Adimplemento.

I. DO OBJETIVO

A presente Nota Técnica tem por objetivo apresentar e fundamentar a necessidade de expedição de ato normativo adequado visando conferir maior segurança aos procedimentos administrativos relativos à administração, pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF, do Cadastro de Inadimplentes, bem como àqueles relativos à própria solicitação e emissão do Certificado de Adimplemento.

II. DOS FATOS

2. O Decreto-lei nº 2.432, de 17 de maio de 1988, que institui a Reserva Nacional de Compensação de Remuneração - RENCOR, estabelece normas relativas ao equilíbrio econômico-financeiro das concessionárias de serviços públicos de energia elétrica e dá outras providências, estabeleceu, em seu art. 5º, a impossibilidade da obtenção de aportes de recursos, de empréstimos ou financiamentos, inclusive com recursos da Reserva Global de Reversão – RGR, pelas concessionárias de serviços públicos de energia elétrica em débito com os recolhimentos de quotas da Reserva Global de Reversão – RGR, da Reserva Nacional de Compensação de Remuneração – RENCOR (atualmente extinta1), da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC e com os pagamentos de suprimentos de energia elétrica. Confira-se:

"Art. 5° Os órgãos e entidades da administração federal direta e indireta não poderão aportar recursos, conceder empréstimos ou financiamentos, inclusive com recursos da RGR, nem oferecer garantia para operação de crédito, interna ou externa, a concessionárias de serviços públicos de energia elétrica em débito com os recolhimentos à Reserva Global de Reversão, à Reserva Nacional de Compensação de Remuneração, de quotas de rateio de combustíveis fósseis referidas no § 9° do art. 1° deste decreto-lei e de pagamentos de contas relativas a suprimentos de energia elétrica."

3. A Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993, que dispõe sobre a fixação dos níveis das tarifas para o serviço público de energia elétrica, extingue o regime de remuneração garantida e dá outras providências, estabeleceu em seu art. 6º e art. 10 tanto a impossibilidade da obtenção de aportes de

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(Fl. 2 da Nota Técnica n° /2008–SFF/ANEEL, de / /2008)

recursos, de empréstimos ou financiamentos, quanto a impossibilidade da realização de revisões e reajustes tarifários para aquelas concessionárias de serviços e instalações de energia elétrica que se encontrem inadimplentes com os recolhimentos de Reserva Global de Reversão – RGR, Conta de Consumo de Combustíveis - CCC e Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – CFRUH. Confira-se:

"Art. 6º Os concessionários inadimplentes com a União e suas entidades, os Estados e suas entidades, os Municípios e suas entidades, a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, e suas controladas e demais empresas concessionárias do serviço público de energia elétrica ou os que não tenham celebrado os contratos de suprimento a que se refere o art. 3º desta Lei, não poderão receber recursos ou garantias, de qualquer natureza, da União e das entidades por ela controladas direta ou indiretamente.

(...)

Art. 10. O inadimplemento do recolhimento das parcelas das quotas anuais de RGR e CCC, e da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos pelos concessionários acarretará a impossibilidade de revisão e reajustamento de seus níveis de tarifas, independentemente do que dispuser o contrato respectivo."

4. Na esteira da lei, foi editado o Decreto nº 774, de 18 de março de 1993, que regulamenta a Lei nº 8.631/93, sendo que a impossibilidade da realização de revisões e reajustes tarifários para aquelas concessionárias que se encontrem inadimplentes com os recolhimentos de RGR, CCC e CFRUH foi regulamentada na forma do art. 32. Confira-se:

"Art. 32. O inadimplemento do concessionário no recolhimento mensal das quotas anuais da RGR, da CCC e da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos acarretará, além das combinações já previstas em lei, a impossibilidade de reajuste e revisão de seus níveis de tarifas.

§ 1º A Eletrobrás comunicará mensalmente ao DNAEE, para os efeitos deste artigo, o eventual inadimplemento do concessionário pelo recolhimento das quotas mensais da RGR e da CCC.

§ 2º O DNAEE será responsável pela verificação do eventual inadimplemento no recolhimento da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos, por parte do concessionário.

§ 3º Caberá ao DNAEE a emissão do documento 'Certificado de Adimplemento', para os fins do que estabelece o art. 6º da Lei nº 8.631/1993."

5. Dessa forma, cabia ao já extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE2 a manutenção do que se convencionou denominar como Cadastro de Inadimplentes, com vistas ao registro de eventual inadimplemento pelas concessionárias no recolhimento das respectivas quotas de RGR, CCC (estas comunicadas pela ELETROBRÁS) e da CFURH.

6. Com a edição da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e a instituição da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL as atribuições do extinto DNAEE foram assumidas pela Agência, sendo que internamente a competência para a emissão do Certificado de Adimplemento foi delegada à

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(Fl. 3 da Nota Técnica n° /2008–SFF/ANEEL, de / /2008)

Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF, nos termos da Resolução nº 164, de 22 de

maio de 1998 (DOU de 25/05/98, Seção 1, pág. 14).

7. Neste diapasão foi emitido o Ofício Circular nº 541/2001-SFF/ANEEL, de 26 de julho de

2001 (vide cópia anexa), que divulga a implantação de "procedimento que permite maior rapidez e confiabilidade nas etapas de recebimento, tratamento e divulgação das informações e, quando cabível, a emissão do Certificado de Adimplemento (...)".

8. Dessa forma, o Ofício Circular nº 541/2001-SFF/ANEEL estabelece procedimentos a serem obrigatoriamente observados pelos agentes setoriais para efeitos de apresentação dos registros de inadimplência, cabendo destacar que o citado Ofício Circular estabelece que as informações deveriam ser encaminhadas pelos credores, conforme modelo de formulário, exclusivamente em meio digital, mediante utilização de correio eletrônico.

9. O Ofício Circular nº 541/2001-SFF/ANEEL, além de observar que os agentes setoriais que deixarem de observar sua obrigação de informar eventuais inadimplências de forma adequada estarão sujeitos às penalidades previstas na Resolução nº 318/98; noticia ainda que "se encontra em desenvolvimento um sistema informatizado que permitirá o cadastramento on-line de todos os dados referenciados, bem como a consulta, via internet, com a respectiva emissão automática do Certificado de Adimplemento, de responsabilidade da Aneel, o que será informado a todos os Agentes do Setor tão logo tenhamos implementado o citado sistema."

10. Na seqüência foi também emitido o Ofício Circular nº 687/2002-SFF/ANEEL, de 24 de julho

de 2002 (vide cópia anexa), que encaminha novo modelo de formulário para fins de comunicação de

eventuais inadimplências.

11. A Lei nº 10.762, de 11 de novembro de 2003 alterou a redação do já citado art. 10 da Lei nº 8.631/93, de forma a acrescentar o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas – PROINFA e a Conta de Desenvolvimento Energético – CDE dentre os encargos setoriais cuja inadimplência impossibilitaria a realização de revisões e reajustes tarifários. Cabe observar que a impossibilidade de recebimento de recursos provenientes da CCC, CDE e RGR já se encontrava genericamente prevista no art. 6º da mesma Lei nº 8.631/93. Confira-se:

"Art. 10. O inadimplemento no recolhimento das parcelas das quotas anuais de Reserva Global de Reversão - RGR, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, e Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos pelas concessionárias, acarretará a impossibilidade de revisão e reajustamento de seus níveis de tarifas, independentemente do que dispuser o contrato respectivo e de recebimento de recursos provenientes da CCC, CDE e RGR. (Redação dada pela Lei nº 10.762/2003)"

12. Na seqüência, a Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, mais uma vez alterou a redação do art. 10 da Lei nº 8.631/93, agora para incluir a inadimplência de quaisquer outros encargos tarifários criados por lei, bem como no pagamento pela aquisição de energia elétrica contratada de forma regulada e da Itaipu Binacional, como situações que impossibilitam a revisão e o reajuste tarifários, assim como o recebimento de recursos provenientes da RGR, CDE e CCC pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços

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(Fl. 4 da Nota Técnica n° /2008–SFF/ANEEL, de / /2008)

e instalações de energia elétrica (estes últimos agora incluídos pela Lei nº 10.848/2004). Confira-se a redação atual do art. 10 da Lei nº 8.631/93:

"Art. 10. O inadimplemento, pelas concessionárias, pelas permissionárias e pelas autorizadas, no recolhimento das parcelas das quotas anuais de Reserva Global de Reversão - RGR, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, compensação financeira pela utilização de recursos hídricos e outros encargos tarifários criados por lei, bem como no pagamento pela aquisição de energia elétrica contratada de forma regulada e da Itaipu Binacional, acarretará a impossibilidade de revisão, exceto a extraordinária, e de reajuste de seus níveis de tarifas, assim como de recebimento de recursos provenientes da RGR, CDE e CCC. (Redação dada pela Lei nº 10.848/2004)"

13. Impende, ainda, destacar a emissão do Ofício Circular nº 1600/2005-SFF/ANEEL, de 03 de

outubro de 2005 (vide cópia anexa), no qual é informado que "o mesmo procedimento (de envio de

informações quanto à situação de adimplência) deverá ser adotado para os créditos vencidos e não pagos referentes ao fornecimento de energia elétrica às Cooperativas de Eletrificação Rural." Da mesma forma, o Ofício Circular reforça a orientação no sentido de que as informações sejam encaminhadas, conforme modelo de formulário, exclusivamente em meio digital, mediante utilização de correio eletrônico.

14. Mais recentemente foi emitido o Ofício Circular nº 1376/2006-SFF/ANEEL, de 11 de agosto

de 2006 (vide cópia anexa), no qual é apresentada a necessidade (obrigação) de apresentação, nos casos de

registros de inadimplências contestadas judicialmente, da competente e atualizada Certidão Narratória do Feito.

15. Por fim, relevante observar que, atualmente, a competência da SFF para emissão do Certificado de Adimplemento encontra-se estabelecida pelo art. 1º, III, da Portaria nº 1.047, de 9 de

setembro de 2008 (DOU de 23/09/2008, Seção 2, pág. 34). III. DA ANÁLISE

16. Conforme se pode verificar pela exposição acima, o Certificado de Adimplemento é o documento legalmente apto (vide art. 32, § 3º do Decreto nº 774/93) à certificação ou comprovação da adimplência dos agentes setoriais (concessionários, permissionários e autorizados de serviços e instalações de energia elétrica) com o recolhimento dos diversos encargos e obrigações setoriais.

17. Dessa forma, compete atualmente à SFF a emissão do referido Certificado de Adimplemento, sendo que, para tanto, deve manter o que se convencionou denominar como Cadastro de Inadimplentes, com vistas ao registro de eventuais inadimplências dos agentes setoriais quanto ao recolhimento ou pagamento dos seguintes encargos e obrigações setoriais:

a) Reserva Global de Reversão – RGR;

b) Juros – Obrigações – Reversão/Amortização;

c) Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA; d) Conta de Desenvolvimento Energético – CDE;

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(Fl. 5 da Nota Técnica n° /2008–SFF/ANEEL, de / /2008) f) Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH; g) Pesquisa & Desenvolvimento (MME e FNDCT);

h) Encargo de Uso da Rede de Distribuição; i) Encargo de Uso da Rede de Transmissão; j) Encargo de Conexão;

k) Encargo de Capacidade Emergencial;

l) Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial;

m) Recebíveis do MAE adquiridos pela Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial – CBEE;

n) Uso de Bem Público;

o) Energia elétrica contratada de forma regulada ou livre por concessionária de serviço público de energia elétrica;

p) Energia elétrica adquirida no mercado de curto prazo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE ;

q) Energia elétrica contratada de Itaipu Binacional; r) Energia Livre;

s) Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica – TFSEE e t) Multas administrativas impostas pela ANEEL.

18. Para tanto, a SFF dispõe atualmente do sistema informatizado Cadastro de Inadimplentes, no qual são realizados os registros das eventuais inadimplências dos agentes setoriais, possibilitando, assim, os controles necessários à emissão do Certificado de Adimplemento, bem como à fiscalização da adimplência intra-setorial relativa os itens supra relacionados.

19. São usuários do sistema Cadastro de Inadimplentes as seguintes unidades organizacionais, além da própria SFF:

• Para atualização e consulta:

ƒ Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE ƒ Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração – SFG ƒ Superintendência de Administração e Finanças – SAF

• Exclusivamente para consulta:

ƒ Superintendência de Estudos do Mercado – SEM ƒ Superintendência de Regulação Econômica – SRE

ƒ Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração – SCG e ƒ a Diretoria da ANEEL

20. Por ocasião do planejamento das atividades da SFF para o ano 2006, foi realizada uma avaliação de todas as suas necessidades relativas a sistemas de informações. Foi então produzido o

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(Fl. 6 da Nota Técnica n° /2008–SFF/ANEEL, de / /2008)

Memorando nº 904/2005-SFF-ANEEL, de 26 de dezembro de 2005, encaminhado à Superintendência de Gestão Técnica da Informação – SGI, de cujo Anexo I cabe destacar os seguintes trechos relativos ao sistema informatizado Cadastro de Inadimplentes:

"A 1ª Versão do Sistema de Inadimplentes teve o objetivo principal de 'registrar as inadimplências dos agentes do setor elétrico, servindo de base para a emissão do Certificado de Adimplemento e acompanhamento da situação desses agentes'. Essa foi a resposta encontrada para a necessidade emergencial de registro seguro e manutenção do histórico de atualizações das informações que são base para se decidir pela concessão ou não do Certificado de Adimplemento, mas contempla apenas parte das necessidades da área usuária (SFF) relacionadas à emissão do referido certificado.

(...)

É agora necessário incluir novas funcionalidades no sistema para que possamos, efetivamente, atingir os níveis de automatização e confiabilidade das informações que o processo exige, uma vez que, caracterizada a inadimplência, fica o agente impedido de efetuar uma série de operações (e.g. participar de leilões de energia).

Especificamente, deverão ser atendidas três necessidades principais:

1. Automatizar o fluxo e a atualização da base de dados a partir das informações encaminhadas por agentes externos (e.g. débitos relativos à compra de energia encaminhados pelo sistema Duto ANEEL);

2. Criar mecanismos para que, internamente, cada uma das áreas responsáveis por fornecer informações possa atualizar diretamente a base de dados do Sistema de Inadimplentes; e

3. Permitir a solicitação e a emissão automática do Certificado de Adimplemento pela Internet."

21. Por questões de priorização e de capacidade operacional da SGI, a 2ª Versão do sistema, atualmente em operação, cuidou de atender à necessidade nº 2 supra, bem como de implementar uma série de pequenas correções e melhorias identificadas como necessárias ao longo da utilização da 1ª Versão. 22. Somente em setembro de 2006, foi formalizada a abertura do projeto da 3ª Versão do Sistema Inadimplentes (vide Termo de Abertura de Projeto PR035-2004 - Sistema Inadimplentes v. 3.0). Os objetivos do projeto foram, inicialmente, assim definidos:

"i) Automatização da entrada de dados, delegando ao credor a responsabilidade pela atualização dos dados de Inadimplentes;

ii) Emissão on-line da certidão de adimplência, garantido seu valor legal mediante certificado digital;

iii) Atualização do Sistema de Gestão de Créditos (SIGEC), visando torná-lo uma fonte credora para efeito de atualização das informações de inadimplentes;

iv) Agilização do procedimento de registro de novas empresas e agentes devedores no Cadastro de Agentes da ANEEL."

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(Fl. 7 da Nota Técnica n° /2008–SFF/ANEEL, de / /2008)

23. Cabe destacar, que, especificamente para atingir o objetivo (ii) acima, foi assumida a seguinte premissa: "Para atendimento das condições tecnológicas do projeto será necessária a instalação de um certificado digital tipo A1 no equipamento que emitirá o certificado."

24. A demora na implementação da infra-estrutura tecnológica para a certificação digital na ANEEL (que seria resultado de outro projeto, este demandado pela Secretaria-Geral), bem como dificuldades de coordenação para o desenvolvimento das interfaces necessárias à troca de informações com outros sistemas internos da ANEEL (por exemplo, Sistema de Gestão de Créditos – SIGEC), levou à reavaliação do escopo do projeto, o que conduziu às seguintes conseqüências:

a) a certificação digital deixou de ser condição necessária para a emissão eletrônica do Certificado de Adimplemento; e

b) redefinição das funcionalidades para solicitação, emissão e verificação da autenticidade do Certificado como o foco do projeto.

25. A motivação para o desenvolvimento do novo foco para o desenvolvimento da 3ª Versão do sistema foi a busca pela rápida concretização de benefícios de eficácia (redução do tempo de emissão do Certificado de Adimplemento) e de eficiência (redução da burocracia envolvida na produção e encaminhamento do Certificado de Adimplemento – com redução imediata dos custos de transação e financeiros envolvidos).

26. É que, no último ano, a SFF emitiu cerca de 1.700 (mil e setecentos) Certificados de Adimplemento, o que equivale a 145 Certificados por mês ou, ainda, a 5 Certificados por dia, em processo totalmente manual, com grande consumo de homem-hora, sendo que, para cada Certificado emitido há a necessidade da emissão de Ofício para seu encaminhamento ao agente setorial solicitante (o que implica em custos de postagem dos Correios).

27. Acrescente-se que o volume de solicitações de Certificado de Adimplemento tem crescido ano a ano, em função do aumento do número de agentes setoriais e do número de processos licitatórios, sendo que a demanda não é uniformemente distribuída ao longo do tempo. Por exemplo, há picos de demanda nos períodos que antecedem os leilões, o que acaba obstaculizando o pronto atendimento das solicitações.

28. Portanto, uma vez alcançados os benefícios iniciais pretendidos (maior eficácia e eficiência) haverá a disponibilidade dos recursos humanos necessários à busca da automatização do fluxo de informações relativas à atualização da base de dados do Cadastro de Inadimplentes, a partir de informações fornecidas pelos agentes credores.

29. Ocorre que os atuais procedimentos de inclusão, alteração e exclusão de registros de inadimplências no Cadastro de Inadimplentes, bem como os atuais procedimentos para solicitação, emissão e encaminhamento do Certificado, encontram-se disciplinados mediante os já citados Ofícios Circulares (vide cópias anexas) expedidos pela SFF, sendo, portanto, de imperiosa necessidade a expedição de ato normativo adequado visando conferir maior segurança aos referidos procedimentos administrativos.

30. É que, conquanto a competência para a emissão do Certificado de Adimplemento esteja delegada à SFF não se encontra no âmbito de competências da Superintendência (vide art. 13, I, da Lei nº 9.784/99 e art. 16, § 1º, do Regimento Interno da ANEEL, aprovado pela Portaria MME nº 349/97) a edição de

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(Fl. 8 da Nota Técnica n° /2008–SFF/ANEEL, de / /2008)

atos de caráter normativo que visem disciplinar ou regulamentar os procedimentos administrativos a serem observados não apenas pelos respectivos servidores, mas também e especialmente pelos agentes setoriais interessados na emissão do Certificado de Adimplemento.

31. Atualmente, conforme procedimento estabelecido mediante o já citado Ofício Circular nº 541/2001-SFF/ANEEL, os credores devem encaminhar, exclusivamente em meio digital, mediante utilização de correio eletrônico, as informação quanto às eventuais inadimplências, para efeitos de registro no Cadastro de Inadimplentes. O registro de inadimplências (inclusão, alteração e exclusão) é, portanto, realizado, manualmente, por um servidor da SFF, quando seria desejável que o procedimento seja realizado de forma automática (on-line) pelos próprios credores, sem a necessidade de intervenção dos servidores da SFF. Da mesma forma, não há qualquer disciplina quanto às formalidades a serem observadas pelos agentes setoriais interessados na emissão do Certificado de Adimplemento.

32. Sendo assim, a SFF submete à apreciação da Diretoria a anexa minuta de Resolução Normativa visando a fixação de padrões seguros e adequados para a administração, pela SFF, do Cadastro de Inadimplentes. São igualmente estabelecidos os procedimentos a serem observados pelos agentes setoriais para efeitos de solicitação e emissão do Certificado de Adimplemento.

33. Dentre as inovações propostas pela anexa minuta de Resolução Normativa destacam-se as seguintes:

a) especificação dos encargos setoriais cuja inadimplência será submetida ao Cadastro de Inadimplentes, sem prejuízo da eventual criação de novos encargos setoriais;

b) exigência de encaminhamento de petição escrita, a ser submetida ao protocolo geral da ANEEL, para efeitos de registro (inclusão, alteração e exclusão) de inadimplências no Cadastro de Inadimplentes;

c) estabelecimento de procedimentos a serem observados pelos agentes setoriais para efeitos de solicitação da emissão do Certificado de Adimplemento;

d) normatização da emissão eletrônica do Certificado de Adimplemento, conforme detalhado abaixo, de forma a reduzir substancialmente a burocracia envolvida nos trabalhos, agilizando-os em benefício dos agentes setoriais;

e) fixação normativa de prazo para emissão do Certificado de Adimplemento, de forma a eliminar ou reduzir os conflitos em sua emissão;

f) fixação normativa do prazo de validade do Certificado de Adimplemento.

34. Relevante destacar que o sistema informatizado necessário à implementação dos procedimentos acima já se encontra desenvolvido pela SGI e inclusive homologado pela SFF, podendo, portanto, ser colocado em operação tão logo seja aprovada a anexa minuta de Resolução Normativa. Trata-se, como já exposto, da 3ª Versão do sistema informatizado Cadastro de Inadimplentes, cujas novas funcionalidades podem ser assim apresentadas:

a) Solicitação – ambiente Extranet;

b) Atendimento à Solicitação – ambiente Intranet; c) Verificação da Autenticidade – ambiente Internet.

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(Fl. 9 da Nota Técnica n° /2008–SFF/ANEEL, de / /2008)

35. A funcionalidade de Solicitação do Certificado de Adimplemento é realizada em ambiente Extranet, cuja principal característica é a utilização de procedimentos de autenticação que asseguram a privacidade e garantem a identidade do agente setorial solicitante. Para tanto, cada agente setorial deverá cadastrar previamente seus respectivos representantes para efeitos de solicitação de emissão de Certificado de Adimplemento. Cada representante receberá então login e senha únicos para acesso ao ambiente Extranet, no qual será possível realizar eletronicamente a solicitação de emissão, bem como conterá o registro de todas as solicitações já realizadas e o resultado do atendimento de cada uma delas, ou seja, o próprio Certificado de Adimplemento emitido ou a relação de débitos que impediram sua emissão.

36. Já a funcionalidade de Atendimento à Solicitação à solicitação de emissão do Certificado de Adimplemento corresponde à etapa do processo executada internamente, de responsabilidade da ANEEL. Ocorre, portanto, no ambiente Intranet, acessível somente aos servidores devidamente autorizados e localizados fisicamente nas dependências da Agência. As solicitações realizadas pela Extranet constituirão uma fila de demandas a serem atendidas, sendo prevista, ainda, a possibilidade do encaminhamento de solicitação mediante petição escrita devidamente protocolada.

37. As solicitações recebidas serão tratadas de forma bastante semelhante à atual, porém eletronicamente, ou seja, será emitido o Certificado de Adimplemento ou a relação dos débitos que impediram sua emissão, conforme o caso. O encaminhamento do resultado ocorrerá em dois passos, a saber:

a) geração do documento = criação da imagem do documento (Certificado de Adimplemento ou relação de débitos); e

b) publicação do documento gerado no ambiente privativo (Extranet) do agente setorial solicitante.

38. Por fim, mas não menos importante, tem-se a funcionalidade de Verificação da

Autenticidade do Certificado de Adimplemento. A verificação da autenticidade deverá ser realizada mediante

consulta à página da ANEEL na Internet por qualquer pessoa interessada, bastando informar o código de verificação impresso no Certificado (código alfanumérico único de 16 posições – hash code). Será então apresentada na tela a imagem do documento original disponível no banco de dados da Agência.

IV. DO FUNDAMENTO LEGAL

39. A presente Nota Técnica encontra fundamentação na legislação a seguir relacionada:

ƒ Decreto-lei nº 2.432, de 17 de maio de 1988; ƒ Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993; ƒ Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996; ƒ Decreto nº 774, de 18 de março de 1993; ƒ Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997;

ƒ Norma de Organização ANEEL 001 (aprovada pela Resolução Normativa nº 273, de 10

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(Fl. 10 da Nota Técnica n° /2008–SFF/ANEEL, de / /2008)

V. DA CONCLUSÃO

40. Dessa forma, pode-se concluir no sentido da imperiosa necessidade de expedição de ato normativo adequado visando conferir maior segurança aos procedimentos administrativos relativos ao registro (inclusão, alteração e exclusão) de inadimplências no Cadastro de Inadimplentes, bem como quanto a própria solicitação e emissão do Certificado de Adimplemento.

41. É que, conquanto a competência para a emissão do Certificado de Adimplemento encontre-se delegada à SFF não encontre-se encontra no âmbito de competências da Superintendência (vide art. 13, I, da Lei nº 9.784/99 e art. 16, § 1º, do Regimento Interno da ANEEL, aprovado pela Portaria MME nº 349/97) a edição de atos de caráter normativo que visem disciplinar ou regulamentar os procedimentos administrativos a serem observados não apenas pelos respectivos servidores, mas também e especialmente pelos agentes setoriais interessados na emissão do Certificado de Adimplemento.

VI. DA RECOMENDAÇÃO

42. Diante de todo o exposto, a SFF recomenda a realização de Audiência Pública, por intercâmbio documental, pelo período de 15 (quinze) dias (com início a partir da publicação do competente Aviso pela Superintendência de Mediação Administrativa Setorial – SMA), nos termos do art. 15 da Norma de Organização ANEEL nº 001, aprovada pela Resolução Normativa ANEEL nº 273, de 10 de julho de 2007, visando a obtenção de subsídios e de informações adicionais para elaboração de ato regulatório que visa disciplinar a administração do Cadastro de Inadimplentes, bem como a própria solicitação e emissão do Certificado de Adimplemento.

43. Relevante destacar que, conquanto a rigor desnecessária3, a realização de Audiência Pública, por intercâmbio documental, certamente propiciará ainda maior publicidade e conhecimento do futuro ato normativo, bem como, evidentemente, possibilitará sua mais adequada elaboração.

ANDRÉ PATRUS AYRES PIMENTA

Especialista em Regulação RONALD EDWARD H.-B. DE AMORIM Especialista em Regulação De acordo:

ANTONIO GANIM

Superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira

3 Nos termos do art. 21 do Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997 e do art. 15 da Norma de Organização ANEEL 001 (aprovada

pela Resolução Normativa nº 273, de 10 de julho de 2007), impõe-se a realização de Audiência Pública para o processo decisório que implique efetiva afetação de direitos dos agentes econômicos do setor elétrico ou dos consumidores. No caso, trata-se apenas da adequada instrumentalização do dever-poder de fiscalização da SFF/ANEEL, bem como da forma para exercício do direito á obtenção do Certificado de Adimplemento pelos agentes setoriais interessados, não sendo afetados quaisquer direitos.

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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº , DE DE DE 2005

Estabelece procedimentos relativos ao Cadastro de Inadimplentes, bem como disciplina a solicitação e a emissão eletrônica do Certificado de Adimplemento.

O DIRETOR–GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 5º do Decreto-lei nº 2.432, de 17 de maio de 1998, no art. 6º e art. 10, ambos da Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993, no art. 32 do Decreto nº 774, de 18 de março de 1993, o que consta do Processo nº 48500.007850/2008-90, e considerando que:

há necessidade de disciplinar os procedimentos de solicitação de inclusão, exclusão e atualização de registros de débitos no Cadastro de Inadimplentes da ANEEL, bem como os procedimentos de solicitação e emissão do Certificado de Adimplemento, resolve expedir a seguinte Resolução Normativa:

DO CADASTRO DE INADIMPLENTES

Art. 1º O Cadastro de Inadimplentes será administrado, pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF, em conformidade com o disposto nesta Resolução Normativa.

Art. 2º O Cadastro de Inadimplentes conterá informação quanto aos concessionários, permissionários ou autorizados de serviços e instalações de energia elétrica responsáveis por obrigações pecuniárias vencidas e não pagas relativas aos seguintes encargos ou obrigações setoriais:

I - Reserva Global de Reversão – RGR;

II - Juros – Obrigações – Reversão/Amortização;

III - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA; IV - Conta de Desenvolvimento Energético – CDE;

V - Conta de Consumo de Combustíveis – CCC;

VI - Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH; VII - Pesquisa & Desenvolvimento (MME e FNDCT);

(12)

VIII - Encargo de Uso da Rede de Distribuição; IX - Encargo de Uso da Rede de Transmissão; X - Encargo de Conexão;

XI - Encargo de Capacidade Emergencial;

XII - Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial;

XIII - Recebíveis do MAE adquiridos pela Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial – CBEE;

XIV - Uso de Bem Público;

XV - Energia elétrica contratada de forma regulada ou livre por concessionária de serviço público de energia elétrica;

XVI - Energia elétrica adquirida no mercado de curto prazo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE ;

XVII - Energia elétrica contratada de Itaipu Binacional; XVIII - Energia Livre;

XIX - Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica – TFSEE e XX - Multas administrativas impostas pela ANEEL.

Art. 3º No Cadastro de Inadimplentes são praticados os seguintes atos: I - inclusão de registro de débito;

II - atualização de registro de débito; III - exclusão de registro de débito;

IV - indicação da suspensão da exigibilidade de débito por determinação judicial; e V - emissão do Certificado de Adimplemento.

Art. 4º Os credores dos encargos ou obrigações setoriais relacionadas pelo art. 2º procederão, sob sua exclusiva responsabilidade, os atos referidos nos incisos I, II, e III do art. 3º, por meio do protocolo de petição escrita, devidamente subscrita pelo respectivo representante legal ou procurador, este com poderes específicos para a prática desse ato, encaminhando o formulário constante no Anexo I devidamente preenchido.

§ 1º Eventuais mudanças de situação (adimplência para inadimplência ou inadimplência pra adimplência) deverão ser imediatamente informadas ao Cadastro de Inadimplentes da ANEEL, na forma do caput.

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§ 2º Sem prejuízo da obrigação prevista no caput o formulário constante no Anexo I devidamente preenchido deve ser igualmente encaminhado em meio magnético, pelo endereço eletrônico inadimplentes.sff@aneel.gov.br.

Art. 5º A responsabilidade pela solicitação da prática dos atos referidos nos incisos IV e V do art. 2º é dos respectivos concessionários, permissionários ou autorizados de serviços e instalações de energia elétrica interessados.

DO CERTIFICADO DE ADIMPLEMENTO

Art. 6º O Certificado de Adimplemento será emitido quando não constarem do Cadastro de Inadimplentes da ANEEL quaisquer débitos em nome do concessionário, permissionário ou autorizado de serviços e instalações de energia elétrica solicitante.

§ 1º No caso de pessoa jurídica, o Certificado de Adimplemento será emitido em nome do estabelecimento matriz, ficando condicionado à regularidade de todos os estabelecimentos filiais.

§ 2º Na hipótese de existência de débito, impossibilitando a emissão do Certificado de Adimplemento, será apresentada ao agente setorial a relação dos referidos registros.

§ 3º Na hipótese de existência de débito cuja exigibilidade encontre-se suspensa em virtude de decisão judicial, a emissão do Certificado de Adimplemento fica condicionada ao protocolo, pelo agente setorial interessado, de Certidão de Inteiro Teor do respectivo processo judicial, emitida pelo Poder Judiciário, e conterá a relação dos referidos débitos existentes, bem como a indicação do fundamento da suspensão da exigibilidade.

DO REQUERIMENTO DE EMISSÃO DO CERTIFICADO DE ADIMPLEMENTO

Art. 7º O Certificado de Adimplemento poderá ser requerido por agente setorial: I - se pessoa física, pessoalmente ou por procurador;

II - se pessoa jurídica, pelo responsável legal ou por procurador com poderes específicos para a prática desse ato.

§ 1º O subscritor da solicitação deverá apresentar documento de identidade original ou cópia autenticada.

§ 2º Na hipótese de requerimento em que conste firma reconhecida, fica dispensada a apresentação do documento de identidade pelo subscritor.

§ 3º Se o requerimento for subscrito por procurador, deverá ser juntada a respectiva procuração, conferida por instrumento público ou particular, ou cópia autenticada, observado o disposto nos parágrafos acima.

§ 4º Na hipótese de procuração conferida por instrumento particular, será exigido o reconhecimento da firma do outorgante.

(14)

Art. 8º O requerimento do Certificado de Adimplemento será efetuado por meio do preenchimento e protocolo do formulário constante no Anexo II, dirigido ao Superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira ou por meio da Internet, no endereço eletrônico

www.aneel.gov.br.

§ 1º A solicitação do Certificado de Adimplemento via Internet somente será permitida a pessoas previamente autorizadas pelo agente setorial junto à ANEEL, mediante a utilização de login e senha individual.

§ 2º No caso de solicitação via Internet, o solicitante será informado da data e hora de registro com sucesso de sua solicitação nos sistemas computacionais da ANEEL, sendo que o resultado da solicitação será disponibilizada na mesma página da Internet na qual realizada a solicitação.

Art. 9º O cadastro do login e da senha individual para a solicitação do Certificado de Adimplemento por meio da Internet deverá ser solicitado pelo agente setorial, mediante petição escrita, devidamente subscrita pelo respectivo representante legal, dirigida ao Superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira, na qual deverão constar os nomes completos dos representantes autorizados, respectivos número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF do , endereço de correio eletrônico e número telefônico para contato.

Parágrafo único. É de inteira responsabilidade do agente setorial manter atualizado junto à ANEEL o cadastro dos representantes autorizados a solicitar, por meio da internet, o Certificado de Adimplemento em seu nome.

DO PRAZO PARA A EMISSÃO

Art. 10 O Certificado de Adimplemento será emitido no prazo de até 10 (dez) dias úteis, contados a partir da data do protocolo do requerimento na ANEEL, observado o disposto no § 3º do art. 6º.

§ 1º No caso de solicitação via Internet o Certificado de Adimplemento será emitido no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data do registro com sucesso da solicitação, nos sistemas computacionais da ANEEL.

DO PRAZO DE VALIDADE DO CERTIFICADO DE ADIMPLEMENTO

Art. 11 O prazo de validade do Certificado de Adimplemento de que trata esta Resolução é de 30 (trinta) dias, contados da data de sua emissão, e terá eficácia, dentro do seu prazo de validade, para prova de regularidade com o recolhimento dos encargos setoriais relacionados no art. 2º.

DA VALIDADE DO CERTIFICADO DE ADIMPLEMENTO EMITIDO ELETRONICAMENTE Art. 12 O Certificado de Adimplemento emitido eletronicamente, via Internet, possuirá informação relativa à data e hora de sua emissão e respectivo código de controle alfanumérico único (hash code).

§ 1º Somente produzirá efeitos o Certificado de Adimplemento cuja autenticidade for confirmada no endereço eletrônico referido no art. 8º.

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 8º Esta Resolução entra em vigor 30 (trinta) dias após sua publicação.

(16)

ANEXO I

REGISTRO NO CADASTRO DE INADIMPLENTES

01 DADOS DO CREDOR

NOME / RAZÃO SOCIAL CPF/CNPJ

MUNICÍPIO UF TELEFONE/CONTATO

REPRESENTANTE LEGAL / PROCURADOR CPF

02 REGISTROS

DADOS DO

DEVEDOR VALOR DO DÉBITO

Nome /Razão Social CNPJ NATUREZA DO DÉBITO MÊS DE COMPETÊNCIA DATA DE VENCIMENTO

(17)

ANEXO II

REQUERIMENTO DE CERTIFICADO DE ADIMPLEMENTO

01 DADOS DO AGENTE SETORIAL REQUERENTE

NOME/RAZÃO SOCIAL

CPF/CNPJ TELEFONE/CONTATO

MUNICÍPIO UF

02 IDENTIFICAÇÃO DO SUBSCRITOR

… REPRESENTANTE LEGAL … PROCURADOR (JUNTAR PROCURAÇÃO)

NOME CPF

03 REQUERIMENTO

Solicito a emissão de CERTIFICADO DE ADIMPLEMENTO em nome do agente setorial acima indicado. ________________, _____, de ________________ de ______.

Local e Data

_________________________________ Assinatura

ATENÇÃO 04 RECONHECIMENTO DE FIRMA

O subscritor da solicitação deverá apresentar ao Protocolo documento de identidade original ou juntar ao requerimento cópia autenticada, sendo que na hipótese de requerimento em que conste firma reconhecida, fica dispensada a apresentação do documento de identidade pelo subscritor.

INSTRUÇÕES GERAIS 05 PROTOCOLO ANEEL

1. Este requerimento de Certificado de Adimplemento deve ser protocolado junto ao Protocolo Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

2. O Certificado somente poderá ser retirado pelo próprio requerente ou seu procurador devidamente habilitado. 3. O Certificado será fornecido gratuitamente.

Referências

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