---ATA N.º 4---Aos dia 17 do mês de fevereiro de 2021, pelas 09h30m, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, sito na Praça do Município, realizou-se uma reunião ordinária pública, da Câmara Municipal de Torres Vedras, sob a presidência do presidente da câmara, Carlos Manuel Antunes Bernardes, estando presentes os vereadores: --- --- Marco Henriques Claudino --- --- Laura Maria Jesus Rodrigues--- --- Ana Brígida Anacleto Meireles Clímaco Umbelino --- --- Luís Filipe Barbosa Aniceto --- --- Bruno Miguel Félix Ferreira --- --- Maria João Pinho Ribeiro --- --- Hugo Gerardo Fernandes Pereira da Silva Lucas --- --- Cláudia Sofia Horta Ferreira --- --- A reunião foi secretariada por Catarina Lopes Avelino, chefe de divisão administrativa. --- --- Declarada aberta a reunião, foram tomadas as seguintes deliberações: --- ATAS DAS REUNIÕES ANTERIORES: --- --- Foi dispensada a leitura das atas n.º 22 e 23, da reunião de 27/10 e 10/11/2020, uma vez que os seus textos foram previamente distribuídos pelos membros do executivo, de acordo com o oportunamente deliberado, e não havendo correções, foram as mesmas aprovadas por unanimidade. --- --- O sr. presidente informou que se encontram em fase de elaboração as atas n.ºs 24, 25, 26 e 27 das reuniões de 27/10, 10/11, 24/11, 27/11, 9/12 e 22/12/2020 e 1, 2 e 3 de 5/1, 19/1 e 2/2/2021, respetivamente. --- --- A câmara tomou conhecimento e aguarda. --- RESUMO DIÁRIO DE TESOURARIA: --- --- Presente o documento em epígrafe, referente ao dia 12/02/2021, o qual apresenta o valor de €, 7.484.006,29 em total de disponibilidades. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- INTERVENÇÃO DE PÚBLICO: --- --- Tendo-se verificado a presença de público na sala e tendo em conta a possibilidade de usarem da palavra, conforme Edital n.º 207/2017, de 26/10/2017, o sr. presidente da câmara autorizou a intervenção dos munícipes presentes na sala, sobre os assuntos que a seguir se mencionam: --- INTERVENÇÃO DO SR. JOÃO VIEIRA PIMENTA: --- 1 – Poluição provocada pela Porsicuni – Sociedade Agro-Pecuária, Lda.: ---
--- O sr. João Vieira Pimenta recordou que o assunto que o motivou a participar na presente reunião já foi objeto de intervenção, da sua parte, numa reunião pública do executivo, realizada na Carvoeira, mas nada foi feito para resolver aquele problema. --- --- Assim, voltou a denunciar a situação causada pela pecuária Porsicuni situada na Serra de São Julião, que despeja os dejetos dos animais na linha de água ali existente, cuja água é límpida antes daquela pecuária. --- --- Disse ainda que a pecuária, de grande dimensão, situa-se praticamente dentro da povoação e confronta com uma estrada municipal, e o problema já foi alvo de varias queixas, quer da sua parte, quer de outros residentes na zona, mas a câmara continua sem nada fazer em relação a esta situação grave de poluição. --- --- Afirmou que a pecuária nãorespeita os limites de distanciamento das vias públicas, nem das propriedades vizinhas mas continua a funcionar apesar de, certamente, já ter algumas autorizações caducadas, pelo que acredita que a exploração já não está legalizada. --- --- Informou que, já desde o fim do ano anda a monitorizar a situação e já contactou a divisão de ambiente da câmara municipal e a GNR ambiental, que tem acompanhado a situação. Em janeiro foram efetuadas grandes descargas na ribeira e tem fotos que podem provar que o grande foco da poluição daquela linha de água é exatamente aquela pecuária porque a água da ribeira é de boa qualidade antes de lá chegar. --- --- Informou ainda que a GNR esteve no local na passada sexta-feira para tomar conta da situação. --- --- Acrescentou que as pessoas que têm terrenos confinantes com a ribeira, não podem utilizar a sua água nas regas ou para dar aos animais devido à poluição existente e a câmara que sabe da situação não tomou qualquer medida relativamente a esta situação. --- --- Mais informou que no início do ano a lagoa, com cerca de 80 metros de comprimento estava cheia, mas aos poucos foi ficando vazia porque despejaram milhões de litros de água sem qualquer tratamento diretamente na regueira pública. --- --- Apelou a que a câmara municipal pressione a pecuária no sentido de se mudar daquele local, uma vez que está particamente dentro da povoação e há centenas de pessoas incomodadas com os cheiros, e os dejetos que são lançados à água. --- --- Recordou que o sr. presidente disse na reunião da Carvoeira que mandava lá a fiscalização municipal, foram ao local e não viram nada, mas a fiscalização do ambiente descobriu umas manilhas a escorrer esgoto da pecuária diretamente para a regueira. --- --- Informou ainda que a questão da lagoa o preocupa, pois não sabe se a mesma oferece condições de segurança, uma vez que de um dos lados os terrenos são mais baixos e o que está a conter a lagoa é apenas uma simples barreira de terra que não tem proteção, não tem
gradeamentos como é obrigatório por lei, pelo que receia que se registe uma rutura e arraste tudo pelas terras abaixo, atingindo a povoação da Carvoeira e da Filha Boa.--- --- Disponibilizou-se para enviar fotografias do que descreveu e informou que a GNR do ambiente de Torres Vedras também tem fotos de todas as situações que detetou pois ainda recentemente lá estiveram e aplicaram uma contraordenação. --- --- Apelou a que o sr. presidente questione outras autarquias quanto às medidas que tomam em situações idênticas para obrigar as pecuárias a tratar os seus efluentes em estações de tratamento. --- --- O sr. presidente disse ter anotado a fim de proceder em conformidade. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- 2 – Terreno municipal junto ao Centro Operacional Municipal em Paúl - Acesso: --- --- O sr. João Vieira Pimenta deu nota de uma situação sobre a qual também já falou com o sr. vereador Hugo lucas, mas que ainda não foi resolvida. --- --- Referiu que os seus clientes têm um terreno contíguo ao atual estaleiro municipal, no qual alguém da câmara colocou dois montes enormes de terra e a espalhou, ocupando o terreno dos seus clientes, o que fez subir o terreno, quase dois metros. Depois de uma reunião, as terras foram colocadas no terreno municipal, subindo o nível desse terreno que é atravessado por uma linha de água e vai até ao caminho municipal que lhe dava acesso. Com esta operação o terreno municipal ficou sem acesso, dado o desnível com que ficou na sequência da colocação das terras e todos os acessos à propriedade municipal passaram a ser feitos pelo terreno do seu cliente. --- --- Acrescentou que, sem qualquer autorização a câmara colocou manilhas na linha de água que passa pelo terreno dos seus clientes para fazer uma ponte e poder passar, por um local que era apenas uma passagem pedonal e que deste modo foi transformada numa entrada para camiões. --- Informou ainda que a pessoa que está a utilizar o terreno municipal lavra tudo até à estrema, o que obriga a que as máquinas agrícolas das propriedades situadas na parte de cima se sirvam pela propriedade dos seus clientes até um determinado ponto e depois infletem para o terreno municipal, pois só assim têm acesso aos terrenos que ficaram encravados. --- --- Sensibilizou a câmara para a necessidade de resolução desta questão, pois a própria câmara cortou o acesso ao seu terreno e também a outras propriedades. --- --- O sr. presidente disse ter anotado a fim de procurar resolver o problema. --- --- O sr. vereador Hugo Lucas propôs que reunissem os diferentes proprietários e o encarregado operacional de forma a resolver a situação definitivamente. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- 3 - Estacionamentos na Rua Ana Maria Bastos em frente às escolas – Torres Vedras: --- --- O sr. João Vieira Pimenta sugeriu que viesse a ser criada uma bolsa de estacionamento na
Rua Ana Maria Bastos porque a câmara vedou o acesso aos prédios de tal forma que é impossível aceder com uma viatura aos prédios para fazer cargas e descargas ou para deixar uma pessoa com mobilidade reduzida. --- --- Informou que precisa de fazer mudanças na sua casa e não tem forma de fazer chegar uma viatura pesada com grua à porta do prédio de modo a fazer a mudança, uma vez que o único acesso que havia foi ocupado com esplanadas. --- --- Acrescentou que no caso de haver um incêndio num daqueles prédios, a viatura dos Bombeiros, ou a ambulância não têm como se aproximar dos edifícios e socorrer as pessoas. Disse ainda que duvida que haja um parecer dos bombeiros ou da proteção civil favorável aquela situação. --- --- Para além disso, os residentes, muitos deles já com alguma idade, bem como os empresários da restauração da zona, têm que estacionar bem longe e depois ir carregados com as compras, por vezes pesadas, até casa, ou deixam os carros mal estacionados para descarregar que é o que acontece todos os dias. --- --- Esclareceu que, em frente à escola, há duas bolsas de estacionamento mas estão permanentemente ocupadas de manhã à noite com carros particulares e a fiscalização não atua. Já várias pessoas ligaram à Promotorres mas a resposta é que a fiscalização anda na rua. --- --- Alertou ainda para a falta de mais lugares para pessoas com mobilidade reduzida porque os dois que existem estão ocupados durante todo o dia. --- --- Referiu que aquela é uma zona com muito tráfego dada a proximidade do hospital e das escolas e não havendo estacionamento no hospital em número suficiente os seus funcionários e utentes, as pessoas que têm que ir ao hospital ocupam todos os lugares livres nos parques da zona, que são insuficientes. --- --- Sugeriu a criação de uma bolsa de residentes onde estão os pinos em frente à estátua, pois se a câmara estava disposta a autorizar ali mais uma esplanada, também pode criar uns lugares de estacionamento para que em caso de emergência também possa permitir o acesso dos bombeiros ou da ambulância. --- --- O sr. Vereador Hugo Lucas informou que irá solicitar aos técnicos que analisem a situação para depois dar uma resposta. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- 4 – Poluição da Vala do Alpilhão na zona do Parque Verde da Várzea: --- --- O sr. João Vieira Pimenta chamou a atenção da câmara para a necessidade de intervenção na vala do Alpalhão pois, na zona que atravessa o Parque Verde da Várzea é bem visível a poluição ali existente. Sugeriu a criação de um espelho de água de modo a tornar o espaço mais agradável em vez de ter água poluída e com mau cheiro. ---
--- A câmara tomou conhecimento. --- INTERVENÇÃO DO SR. DANIEL FERREIRA: --- 1 - Reabilitação da Estrada Nacional 115-2 que liga a cidade e atravessa o Sarge: --- --- O sr. Daniel Ferreira informou que na Estrada Nacional 115-2 que liga a cidade ao Sarge e atravessa o Sarge começam-se a formar alguns buracos ao longo da mesma e, em particular, junto ao Lar estão dois buracos de grande dimensão, pelo que convém proceder à repavimentação daqueles buracos antes que cresçam e se tornem um problema. --- --- O sr. presidente agradeceu a informação a qual ficou registada. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- 2 – Pavimentação de arruamentos do Sarge – Ponto de situação: --- --- O sr. Daniel Ferreira perguntou para quando está prevista a pavimentação das ruas junto à Quinta do Sossego, concretamente da Rua da Escola, Rua da Capela, Rua do Sossego, Travessa Familiar e Travessa da Borrega, uma vez que, na reunião pública de setembro, foi-lhe dito que a perspetiva seria de 3 a 4 meses. Esse prazo já passou e as ruas continuam por pavimentar tornando-se intransitáveis, nomeadamente a Rua do Sossego e quem mora ali já começa a ter problemas em circular com determinados tipos de automóveis. --- --- O sr. presidente agradeceu a intervenção e disse ter anotado. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- 3 – Construção de passeios no Sarge: --- --- O sr. Daniel Ferreira chamou novamente a atenção da câmara para a criação de um passeio a ligar o Sarge à cidade,até à zona da rotunda da Decatlhon porque isso permitiria combater um pouco o isolamento do Sarge e com a pandemia e com os cortes nos transportes públicos notou-se ainda mais essa necessidade. --- --- Considerou também uma necessidade a construção de passeio junto à paragem, no cruzamento com a Rua da Escola, sendo este um troço de descontinuidade, uma vez que ao longo da estrada nacional que atravessa o Sarge há passeio, exceto naquele troço, pois as pessoas têm que circular pela berma ou na valeta porque aquela estrada tem muito trânsito algum dele camiões pesados. --- --- O sr. presidente disse ter anotado a fim de avaliar. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- 4 – Circulação de canídeos no Parque Verde da Várzea e no Parque do Choupal: --- --- O sr. Daniel Ferreira começou por dizer que tem conhecimento de que há muitos pedidos para permitir a circulação de canídeos à trela, no Parque Verde da Várzea e no Choupal e a si próprio não vê qualquer problema nisso, mas entende que se a regra está criada tem que ser respeitada. ---
--- Deu nota que o aborreceu o facto de ter sido abordado por um funcionário da Câmara que trabalha no Parque da Várzea por ele e o seu filho terem pisado a relva com a bicicleta e não há nada nas regras que fale sobre isso, quando ao lado estava uma pessoa com um cão. --- --- Assim, apelou a que haja algum consenso nestas situações pois se não é permitido cães no parque da Várzea há que respeitar, não pode depender da ideologia ou da vontade de quem lá está. --- --- Afirmou que, pessoalmente não tem nada contra a existência de cães no parque da Várzea, desde que a câmara consiga garantir aquilo que ainda não consegue garantir na cidade que é a fiscalização dos dejetos e a limpeza dos dejetos. --- --- O sr. presidente disse ter anotado. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- 5 - Estacionamento abusivo na cidade: --- --- O sr. Daniel Ferreira chamou novamente a atenção da câmara para as situações de estacionamento abusivo que acontecem diariamente na cidade, em especial na passadeira da Av.ª 5 de Outubro. Disse que há 4 anos que alerta a câmara para esta situação mas continua a acontecer, mesmo quando quase não há trânsito na cidade e havia muitos lugares de estacionamento livres. --- --- Afirmou que está na altura de resolver esta situação e a câmara não pode estar à espera de uma tragédia para tomar uma atitude, até porque naquela passadeira já houve situações de atropelamentos e só passados 3 ou 4 atropelamentos é que lá colocaram o sinal vertical. --- --- Acrescentou que as pessoas não podem passar quando está uma viatura estacionada na passadeira e as mais próximas estão nas outras pontas da avenida, portanto apelou a que a situação seja resolvida o mais rápido possível. --- --- O sr. presidente agradeceu a intervenção e informou que a mesma foi tomada em devida nota. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- INTERVENÇÃO DO SR. HERMÍNIO SARAIVA: --- --- 1 – Agradecimentos diversos: --- --- O sr. Hermínio Saraiva manifestou o seu agrado pelo facto do sr. vereador Hugo Lucas estar recuperado e ter voltado ao exercício das suas funções. --- --- Dirigindo-se à sra. vereadora Ana Umbelino, afirmou que vale a pena ter uma ação social a funcionar em pleno e como deve ser na cidade de Torres Vedras, e informou que a situação problemática do sr. José Manuel está resolvida, pois ele recebeu apoio para fazer o tratamento de que necessita e também recebeu roupas por parte do sr. presidente de Junta da União de Freguesias de Dois Portos e Runa, pelo que pode concluir que vale a pena intervir porque as
soluções aparecem, o que o deixa muito satisfeito. --- --- Deu os parabéns à câmara pela aquisição que fez, com a junta de freguesia,de uma bicicleta que ajuda bastante os trabalhadores que limpam as ruas e que fazem um trabalhoextraordinário. - --- No que se refere ao estacionamento abusivo declarou que todos têm que ser polícias, todos têm que ser câmara, pois ele próprio, apesar da sua idade, não permite que alguém à sua frente estacione um carro nem por um minuto, num lugar para deficientes, pelo que, inclusivamente já chamou a polícia para intervir e autuar quem está a prevaricar. --- --- Deu também os parabéns à câmara pelo monumento de homenagem a todos os que estão na linha da frente no combate à pandemia. --- --- Esclareceu que não é torriense, não gostava do carnaval e eracontra ao Museu do carnaval, mas assistiu a um vídeo sobre o carnaval e hoje é um dos maiores defensores do museu do carnaval porque tem uma história, interessante e muito antiga que desconhecia, e concluiu que às vezes cometem-se erros por desconhecimento. --- --- Aproveitou para deixar registado o seu agradecimento ao Jornal Badaladas, à RTVON e a todos os outros que dão notícias e especialmente aos CTT que são sempre muito criticados mas os homens e mulheres que estão no balcão têm sido simplesmente extraordinários, na altura da pandemiaprolongaram o horário de funcionamento e deixaram de encerrar à hora do almoço pelo que são merecedores de um grande agradecimento. --- --- Por último deixou também registado um agradecimento à empresa que está a executar as obras da Praça 25 de Abril, Jardim da Graça e Rua Santos Bernardes, na pessoa do Eng.º Pedro Pires e do Encarregado Carlos Jorge que têm feito um trabalho extraordinário tal como o arqueólogo torriense, Emanuel Carvalho e que merecem que a câmara um dia os elogie, pela forma como a obra decorreueque foi muito difícil de gerir. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA: --- INTERVENÇÃO DO SR. VEREADOR HUGO LUCAS – AGRADECIMENTO: --- --- O sr. vereador Hugo Lucas começou por dizer que é ótimo voltar a estar com os colegas do executivo e agradeceu, quer ao sr. presidente, quer aos colegas vereadores, as mensagens amigas que lhe enviaram num momento que foi menos fácil para ele. --- --- Tendo em conta que estão numa reunião pública, aproveitou para agradecer às centenas de torrienses que lhe enviaram mensagens com desejos de melhoras e de força para ultrapassar a situação que vivenciou. --- --- Prosseguiu, dizendo que devido à pandemia todos estão com uma maior atenção ao Serviço Nacional de Saúde e, não é de agora que ele próprio é um acérrimo defensor do trabalho do Mestre António Arnault. Sempre utilizou o Serviço Nacional de Saúde, por uma questão de
princípio da sua parte, mas este tempo que vivenciou permitiu-lhe ver, também, aquilo que já sabia de trás, mas de uma forma diferente, que é o facto do Serviço Nacional de Saúde ser um garante dos cuidados de saúde igualitários para todos os cidadãos, pelo que é imperioso que o atual governo e futuros governos continuem a estimular e a apoiar o Serviço Nacional de Saúde num processo de melhoria contínua, situação que todos sabem que, infelizmente, nem sempre aconteceu no passado. --- --- Agradeceu a forma profissional e empenhada como as diferentes equipas médicas do Serviço Nacional de Saúde se entregaram para resolver a situação que vivenciou, tanto no hospital de Torres Vedras, como na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de São José, ou no Hospital Curry Cabral. --- --- Afirmou que o sr. presidente tem sido uma das pessoas mais empenhadas na questão do novo hospital e apelou a que possam todos fazer força, independente de partidos e de municípios para que o estudo encomendado pela OesteCIM saia, o mais rapidamente possível, para que este novo hospital se possa tornar uma realidade, contribuindo de forma significativa para os cuidados de saúde a prestar a toda a população do Oeste, mas também dando condições e dignidade ao exercício da profissão para quem trabalha no Centro Hospitalar do Oeste, bem como uma coisa que todos sabem que é essencial, promover a atração de novos profissionais, pois, sempre pensou que vive na melhor terra do mundo e neste momento, isso ficou confirmado. --- --- O sr. presidente agradeceu a intervenção do sr. vereador Hugo Lucas. --- --- Por sua vez, o sr. vereador Marco Claudino disse terem ficado satisfeitos na mesma proporção que ficaram preocupados com a situação e afirmou que é bom poder ver o vereador Hugo Lucas de regresso, em boa forma e em boas condições sendo que a situação prova que, apesar de novo e com saúde, pode acontecer a todos. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- CONTROLO E COMBATE DA PANDEMIA – PONTO DE SITUAÇÃO: --- --- O sr. presidente informou que o número de pessoas infetadas por CoVID-19 no concelho tem vindo a diminuir, em consequência do confinamento, pelo que a situação tende a estabilizar. -- --- Informou também que o plano de vacinação está em execução de acordo com a disponibilidade das vacinas. --- --- Relativamente ao carnaval, informou que, este ano, o evento foi cancelado, mas dentro do que foi planeado será possível encontrar formas de evocar o momento em respeito por todas as regras de segurança. --- --- Por último aproveitou para agradecer a todos os torrienses o sentido de responsabilidade que têm demonstrado neste momento difícil por que todos estão a passar. --- --- O sr. vereador Marco Claudino, referindo-se ao processo de vacinação à população, sugeriu
que os dados pudessem ser atualizados diariamente no que se refere ao número de pessoas vacinadas e que esse número fosse tornado público. --- --- Questionou qual é o número de vacinas que está previsto chegar a Torres Vedras, uma vez que outros presidentes de câmara disseram publicamente que houve informações contraditórias ou até redução e que, entretanto, se verificou. Esclareceu que a limitação das vacinas é uma situação que não imputam a ninguém, pois há uma falta que é bastante transversal mas seria importante perceber algo mais a esse nível. --- --- Disse também que é uma preocupação a falta de preparação que houve relativamente às escolas e ao processo de digitalização, sem falar na falta de cumprimento do compromisso por parte do Governo, o que veio a ser confirmado pelos diretores dos agrupamentos de escolas quanto às dificuldades hoje vividas pelos pais, pelos alunos e pelos professores que assumem muitas vezes, também eles, o papel de pais, que dão aulas com equipamentos próprios e depois não têm equipamentos para os seus filhos. --- --- Afirmou que houve uma grande falta de planeamento ao nível do estado e recordou que, na qualidade de vereador, teve oportunidade de manifestar esta preocupação já em setembro e em outubro e, agora, percebe-se que na verdade as coisas não estavam suficientemente bem planeadas e suficientemente bem acauteladas. --- --- Afirmou que, hoje é claro, que o adiamento da suspensão daatividade letiva presencial, que era óbvio para todos, deveu-se à falta de condições para que houvesse aulas online e isso é profundamente preocupante. --- --- Referiu que os alunos estão a passar mais meses em casa do que nas escolas, o que tem repercussões a vários níveis, mas em especial no ensino e, houve tempo para, neste segundo confinamento, haver uma melhor preparação que não houve, o que lamentou, pois não foipor falta de manifestação de preocupação da parte dos eleitos pelo PSD, não foi por falta de tempo, nem por falta de compromisso assumido pelo governo mas, a verdade é que não aconteceu e, mesmo em Torres Vedras, talvez não tenha sido dada a atenção devida a este aspeto. --- --- Relativamente à testagem, referiu que o governo irá alargar a testagem de acordo com o risco de cada município, pelo que perguntou se o sr. presidente tem alguma informação adicional sobre este assunto que possa partilhar com todo o executivo, nomeadamente o que é que está previsto para Torres Vedras relativamente às escolas e também às indústrias e às empresas agrícolas de modo a fechar um pouco mais a malha e apanhar um maior número de casos assintomáticos. --- --- No que se refere ao hospital disse que, espera que a situação de alarme que aconteceu há cerca de 3 ou 4 semanas, não caia no esquecimento à espera que se resolva com o tempo. Ainda relativamente ao hospital disse que o estudo referido que foi encomendado pela OesteCIM não é para um novo hospital, é para analisar as condições que devem ou não ocorrer relativamente à
saúde no Oeste, podendo, ou não, passar por um novo hospital, depois de um ano antes ter sido, assinado um estudo para um novo hospital, o que se traduz num retrocesso objetivo e inquestionável. Assim, espera que haja, de facto e, de uma vez por todas, entre todos os partidos, um consenso a sério, pois não havendo, quem está no governo agradece uma vez que há outros locais onde há consenso e onde podem com mais facilidade colocar esse ponto na agenda política. --- --- Quanto aos lares, referiu que nas atas aprovadas na presente reunião está patente a preocupação que desde cedo os vereadores eleitos pelo PSD manifestaram e acrescentou que também neste caso não foi feito tudo o que podia ter sido feito e nem aprenderam o que deviam com os casos que se registaram e a prova disso é que só depois dos surtos foi constituída a bolsa de voluntários. --- --- Apelou a que, antes de fazerem a defesa do que disse e de fazerem mais autoelogios, que a câmara faça uma análise e elabore um relatório sério e objetivo que possa, de facto, proteger melhor a situação dos lares e dos idosos. --- --- Disse que o país viveu e vive, nos últimos meses, uma desproteção muito grande relativamente à qualidade do ensino, não por causa dos professores, ou dos profissionais e não por parte das crianças que estão a passar algo, que é quase inimaginável, que obriga a uma exigência de adaptabilidade, de flexibilidade mental e física muito grande e para o qual o país não se preparou. --- --- Por último apelou a que os erros cometidos com os idosos e com os estudantes não se venham a repetir na economia porque até parece que não há novas dificuldades a acrescentar às anteriores decorrentes da pandemia. --- --- O sr. presidente informou que a vacinação está a ser coordenada pelo ACES Oeste Sul, estando a câmara, apenas, a acompanhar e a apoiar no que for necessário e estiver ao seu alcance. Assim disponibilizou o espaço da Expotorres para aí ter a funcionar o centro de vacinação, em função da disponibilidade das respetivas vacinas, mas essa informação tem sido dada diariamente aos senhores vereadores. --- --- Referiu que o sr. vereador Marco Claudino alegou a falta de planeamento na educação, mas a verdade é que a Câmara Municipal de Torres Vedras, respetivos agrupamentos e o respetivo Ministério deram o melhor de cada um para que tudo funcione dentro da normalidade possível, apesar de haver sempre ajustamentos a fazer numa ou noutra situação --- --- Afirmou que houve muito planeamento, pelo que, na sua opinião, não é correto, da parte dos sr. vereadores, dizer que não houve planeamento, até porque a comunidade educativa em Torres Vedras se mobilizou para o confinamento, permitindo encontrar a melhor forma de superar as dificuldades, o que merece o seu elogio e agradecimento. Essa atitude e o contributo de toda a
comunidade educativa permitiu dar um contributo relevante para que os alunos de Torres Vedras possam ter aulas em condições, respeitando o confinamento. --- --- Informou que o plano municipal de emergência está ativo há 11 meses e sempre esteve prevista a criação da bolsa de voluntários, a qual foi acionada em função da necessidade em estreita colaboração com a Cruz Vermelha Portuguesa. --- --- Frisou que todo o trabalho desenvolvido, nomeadamente no acompanhamento dos surtos aos lares, foi um processo de aprendizagem, mas apesar disso, todos deram o seu melhor para que a contenção dos surtos tivesse os indicadores que se vieram a verificar. Para tal contribuiu o trabalho desenvolvido em articulação com as várias instituições o que permitiu encontrar as energias necessárias para superar a dificuldade de cada um dos 10 surtos que estiveram ativos em simultâneo no concelho, estando alguns deles ainda ativos. --- --- Declarou que, enquanto presidente da câmara, não pode admitir que se diga que a câmara municipal geriu mal todo o processo e os senhores vereadores recebem, quinzenalmente, o relatório exaustivo de todo o trabalho que é desenvolvido no combate à pandemia. --- --- Usou da palavra a sra. vereadora Laura Rodrigues, começando por subscrever o elogio aos professores, às famílias e naturalmente às direções das escolas e dos agrupamentos que, de uma forma geral, se esforçaram para permitir o ensino à distância, o que se revelou um trabalho muito maior do que o habitual. --- --- Assim, e por esta razão, entende que é preciso ter muito cuidado com as palavras ao dizer que há alguma falta de planeamento ou que não se deu a atenção devida, pois em relação a Torres Vedras quem é responsável pelo planeamento, pelo levantamento de alunos com carências e pelas metodologias adotadas ao longo do ano letivo, seja para aulas presenciais, seja para situações mistas, seja para ensino à distância, são os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas, portanto não se diga que as escolasfizeram um mau planeamento ou que realmente não acautelaram suficientemente bem tudo aquilo que está a ocorrer agora --- --- Acrescentou que a câmara tem trabalho em articulação com cada um dos agrupamentos, com o Externato de Penafirme e com as outras escolas que têm necessidades de colmatar qualquer situação relativamente às questões de natureza tecnológica, mas não pode fazer, nem esse levantamento, nem disponibilizar computadores que sejam da própria escola. --- --- Informou que a situação em Torres Vedras, apesar de tudo, é uma situação muito boa. A câmara municipal disponibilizou 412 computadores aos 4 agrupamentos de escolas e ao Externato de Penafirme, para que pudessem colmatar as dificuldades que eles próprios identificaram de entre os seus alunos. --- --- De acordo com a informação que lhe foi facultada, no agrupamento de escolas Padre Vítor Melícias, apesar de ser aquele em que o número de alunos carenciados é mais elevado, não há
necessidades a colmatar até ao 1.º ano de escolaridade. Por outro lado, no agrupamento de escolas de São Gonçalo é onde se nota a maior necessidade, com maior incidência nos alunos de primeiro ano e segundo ano de escolaridade, portanto primeiro ciclo, mas tudo o resto está coberto. No caso do agrupamento de escolas Madeira Torres faltavam 36 equipamentos para chegar a todos os alunos, incluindo os do primeiro ciclo. Finalmente o agrupamento de Escolas Madeira Torres tem também cerca de 30 equipamentos em falta para fazer face a situações de primeiro ciclo. --- --- Assim, com a disponibilidade dos agrupamentos e com o que a câmara conseguiu adquirir anteriormente, as necessidades estão razoavelmente cobertas, o que não significa que em muitas famílias não hajam dificuldades porque há apenas um único equipamento informático para pais que estão em teletrabalho e às vezes dois filhos, mas isso são situações complicadas de gerir e que as famílias e as escolas vão gerindo como podem. --- --- Informou, ainda, que neste segundo confinamento, houve uma diferença relativamente à situação anterior, que foi a não disponibilização de equipamentos das salas de aula, por parte de alguns dos agrupamentos de escolas, o que é perfeitamente percetível porque as pessoas não sabem exatamente quanto tempo vai durar o ensino à distância e se demorasse apenas 15 dias estariam a tirar equipamentos para emprestar aos alunos e depois teriam dificuldade para, rapidamente, colocar esses equipamentos funcionais novamente na escola. --- --- Mais informou que tendo sido identificado que, sobretudo, no agrupamento de São Gonçalo, existem necessidades no primeiro ano, por parte de famílias migrantes, para além dos 412 equipamentos que a câmara municipal disponibilizou, ainda procurou adquirir mais equipamentos e conseguiu adquirir mais 150 tablets que espera sejam entregues, ainda ano decurso da semana par serem distribuídos pelas situações de maior carência. --- --- Perante esta situação, considera que por parte da câmara tem havido a maior atenção para que o ensino à distância não deixe efetivamente alunos para trás. --- --- Informou também que existe uma outra diferença relativamente ao período de confinamento anterior que é a disponibilidade e a informação por parte do ministério da Educação de que poderia haver escolas de acolhimento onde poderiam estar os alunos que por alguma razão não têm equipamentos em casa, para além dos que têm necessidades educativas especiais ou que são situações mais destruturadas em termos familiares e ainda os filhos dos pais de profissões de primeira linha. Estão, nesta situação, cerca de 160 crianças distribuídas pelas diversas escolas de acolhimento no concelho e que têm à disposição os equipamentos informáticos e os professores de enriquecimento curricular, pelo que mais uma vez afirmou que os agrupamentos, as escolas não agrupadas e a câmara municipal tudo fizeram e disponibilizaram para que tudo possa correr da melhor forma, dentro desta situação perfeitamente anormal que todos estão a viver. ---
--- Afirmou ainda que não enjeita que possam haver dificuldades por não existirem ainda os computadores que tinham sido prometidos pelo governo, e todos sabem que essa promessa tinha sido feita e que só foi minimamente cumprida. --- --- Disse ainda que tem informação e, pensa que o sr. vereador Marco Claudino também tem, que dentro de breves dias serão entreguescomputadores para o primeiro ciclo para os alunos que têm ação social escolar. --- --- No que se refere aos lares, declarou que não se pode dizer que a câmara municipal acordou para a constituição de uma bolsa de voluntários depois de ter havido os surtos, deixando claro que muitas assistentes operacionais das escolas foram mobilizadaspara as cozinhas, as lavandarias ou como auxiliares para os lares, sempre que foi necessário, mesmo antes dos surtos terem aparecido, e quando havia situações de dificuldade de recursos humanos. --- --- Esclareceu que foram as próprias auxiliares de ação educativa a disponibilizarem-se para o efeito e foram alguns dias para os lares para ajudar a colmatar algumas situações de maior dificuldade. --- --- No que se refere ao fornecimento de refeições e, por não haver cozinheiras, ou por haver menos pessoal nas cozinhas, a câmara municipal, tem estado, há algum tempo a fazer o fornecimento de refeições que entrega aos lares. --- --- Concluiu, dizendo que não é preciso dar nota destas informações todos os dias, mas se não há noção do trabalho que é feito e do apoio que é prestado e se acusa a câmara de que só atua depois do mal feito, é importante que fique tudo muito claro. --- --- De novo no uso da palavra, o sr. vereador Marco Claudino disse que o sr. presidente não se pronunciou quanto ao plano de testagem, pelo que não sabe se se esqueceu ou se não tem nenhuma resposta para dar relativamente a essa questão. --- --- Relativamente às vacinas esclareceu que não estava a falar relativamente ao critério de vacinação, pois isso, naturalmente é da responsabilidade das autoridades de saúde. O que pretendia era que a informação relativamente ao número de vacinas administradas pudesse ser pública, pois considera uma informaçãoimportante em termos de esperança. --- --- Perguntou também se o sr. presidente tem conhecimento de qual é a perspetiva ao nível da dimensão da vacinação no concelho de Torres Vedras. --- --- Relativamente à questão das escolas, disse que a vereadora Laura respondeu a si própria, no sentido de confirmar exatamente a falta de planeamento, uma vez que as aulas online já começaram há 9 dias, depois de terem ficado suspensas duas semanas, e ainda faltam 30 computadores aqui, 100 acolá e mais alguns que vão ser agora encontrados. Na sua opinião ficou claro que houve uma grande falta de planeamento,especialmente por parte do governo. --- --- Acrescentou que há que assumir as responsabilidades porque não se pode dizer que câmara
municipal fez muito bem porque emprestou, mas a câmara municipal não tem nada a ver quando não empresta. --- --- Recordou, mais uma vez, que falaram relativamente a isto em setembro ou outubro, porque estavam muito preocupados, com as condições assimétricas que naturalmente desprotegem os mais vulneráveis na educação e é exatamente o que está a acontecer, porque não é só quem tem direito à ação social que tem dificuldades. Muitas vezes quem não tem direito à ação social, estão numa zona cinzenta, em termos de rendimentos, que vivem sem a dificuldade ou a pobreza em que muitas pessoas vivem, mas que também não têm condições para poder disponibilizar computadores e por isso podem aceitar tudo, em termos de reação no primeiro confinamento, mas têm mais dificuldade em aceitar no segundo, quando foram avisadas por variadíssimas associações e variadíssimas pessoas e até, por ele próprio. --- --- Recordou também que o sr. Presidente da República apelou a que houvesse uma calendarização mas o governo disse que não, que ainda era cedo e, tudo isso dificulta a previsibilidade. Na sua opinião numa situação destas é preciso acautelar, planear e prevenir, não basta reagir e, neste caso, a falta de planeamento é objetiva. --- --- Relativamente à questão dos lares, pretendeu desmistificar a informação que recebem, de duas em duas semanas, a qual não tem nada a ver com um relatório. --- --- Considerou que tiveram muita tolerância e muita compreensão para as dificuldades que aconteceram no Lar das Paradas porque foi o primeiro surto e as pessoas não estavam minimamente preparadas. --- --- Nessa altura alertaram e deram conta das preocupações dos diretores dos lares, o que não teve a melhor recetividade e, na sua opinião, se essas preocupações tivessem sido recebidas com outra atitude, talvez pudessem ter feito algo melhor ao nível dos surtos dos lares, com maior testagem, eventualmente, com maior apoio nos EPI’S, com uma melhor prevenção em vez de reação. --- --- Disse ainda que, ao nível das necessidades de pessoal também referiram, na altura, que a questão de transportes era um obstáculo para reforçar os recursos humanos, pelo que acredita que tudo podia ter sido feito de melhor forma. --- --- Por último, apelou a que os serviços da câmara façam uma análise auditiva, para que possam enaltecer aquilo que foi bem feito e corrigir o que foi menos bem, mas o que interessa sobretudo, é que no futuro as coisas possam ter um melhor planeamento. --- --- A sra. vereador Laura Rodrigues afirmou que não há dúvida nenhuma que, da parte do governo houve promessa que não foi cumprida, mas são faltas que ultrapassam a câmara e a verdade é que dentro das disponibilidades que existem, os agrupamentos e as escolasplanearam da forma como entenderam que era possível e da melhor maneira que puderam, por isso,
ninguém pode falar de falta de planeamento, mas pode aceitar que queiram dizer que houve falta de planeamento por parte do governo. --- --- Por último, o sr. presidente afirmou que é preciso ter algum cuidado na forma como são colocadas as questões, pois dentro de todo o trabalho que tem sido desenvolvido, os surtos nos lares tem sido das situações mais complexas para gerir e, por isso, consta da agenda da reunião a renovação da prestação de serviços de doisenfermeiros e um médico para dar apoio ao surto nos lares. --- --- Afirmou que a câmara, tudo fez e tudo fará, dentro do âmbito das suas capacidades humanas para encontrar os melhores mecanismos para combater e controlar a pandemia nomeadamente os surtos dos lares, pelo que solicitou ao sr. vereador Marco Claudino que relativamente a este assunto haja muita contenção, pois o que tem dito não corresponde à realidade e muitas pessoas têm dado o seu melhor para que os surtos sejam controlados, pelo que considera que o sr. vereador não está a ser justo com o trabalho que cada uma das instituições, a câmara e toda a área da saúde têm tem desenvolvido. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR SANTA CRUZ – SILVEIRA – FALTA DE MÉDICOS: --- --- O sr. vereador Marco Claudino informou que teve conhecimento que a Unidade de Saúde Familiar Santa Cruz, na Silveira, está a ter algumas dificuldades no que se refere ao pessoal médico, uma vez que alguns saíram e ainda não foram substituídos, pelo que perguntou se o sr. presidente está a par da situação e se tem alguma informação que possa partilhar. --- --- O sr. presidente disse que tem conhecimento que têm saído alguns médicos mas estão a entrar outros, mas isso resulta da dinâmica na área da medicina. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- COLOCAÇÃO DE ESCULTURA NA ROTUNDA DE MONTENGRÃO – FREGUESIA DE VENTOSA: --- --- O sr. vereador Luís Aniceto começou por dar as boas vindas ao sr. vereador Hugo Lucas e perguntou se a escultura que estava prevista para a rotunda de Montengrão e que seria inaugurada por altura do concurso de Sauvignon, que foi adiado, será inaugurada na mesma data ou se será também adiada essa inauguração. --- --- O sr. presidente informou que está a ser trabalhada a possibilidade de instalação da escultura durante o ano de 2021, uma vez que o concurso foi adiado para 2022. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- PASSADEIRA NA ESTRADA NACIONAL 9 A POENTE DA ORDASQUEIRA: --- --- O sr. vereador Luís Aniceto deixou registado o seu reparoem relação a uma passadeira que foi colocada na entrada mais a poente do lugar da Ordasqueira, aquando da requalificação da EN
9 que assenta, um pouco, no que tem criticado relativamente a algumas passadeiras que estão mal colocadas e que até já verificou in loco com o sr. vereador Hugo Lucas. Clarificou que a passadeira está colocada na linha longitudinal, o que não permite um caixa de entrada ou de saída, havendo uma quebra na segurança quer dos passageiros, quer dos condutores que terão dificuldade em lidar com essa situação. --- --- O sr. vereador Hugo Lucas informou que não sabia que a passadeira já estava executada, mas irá falar com as Infraestruturas de Portugal sobre esta situação. --- --- A câmara tomou conhecimento. --- PERÍODO DA ORDEM DO DIA: --- CÂMARA DISTRITAL DE ÁGUA GRANDE – SÃO TOMÉ E PRINCIPE – NOTA DE SOLIDARIEDADE – COVID 19: --- --- Submete-se para conhecimento do executivo, nota de solidariedade, enviada pelo Presidente da Câmara Distrital de Água Grande – São Tomé e Príncipe, José Maria A. da Fonseca e em nome de todos os autarcas, relativa à situação epidemiológica no concelho de Torres Vedras.--- --- A câmara tomou conhecimento da nota de solidariedade, enviada pelo Presidente da Câmara Distrital de Água Grande – São Tomé e Príncipe, José Maria A. da Fonseca e em nome de todos os autarcas, relativa à situação epidemiológica no concelho de Torres Vedras. --- ÁREA DE EMPREENDEDORISMO - PROGRAMA MUNICIPAL DE APOIO A CONTRATOS DE ARRENDAMENTO NÃO HABITACIONAIS, E OUTROS CONTRATOS DE EXPLORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE IMÓVEIS: --- --- Informação da área de empreendedorismo, datada de 10/02/2021, a qual refere que na reunião de executivo de 19/1/2021 no âmbito das medidas de apoio destinadas às empresas e ao emprego decorrentes da pandemia causada pela doença COVID-19, determinou-se a aplicação de uma medida de apoio ao pagamento de rendas não habitacionais devidas por empresas. --- --- Ficou a área de empreendedorismo com a incumbência de definir o respetivo programa após ser conhecida a regulamentação das medidas de apoio anunciadas pelo governo no âmbito do programa APOIAR. --- --- Conhecido o programa e o respetivo aviso de abertura de candidaturas, submete-se agora ao executivo, ao abrigo da alínea ff), do n.º 1, do art.º 33.º, do regime jurídico das autarquias locais, na redação que lhe foi dada pelo art.º 35-U, da lei 10-A/2020 de 13/03, o programa municipal de apoio a contratos de arrendamento não habitacionais, e outros contratos de exploração e utilização de imóveis. --- --- Face ao inicialmente proposto, e tendo presente a dinâmica das relações contratuais estabelecidas que implicam o uso de imóveis, bem como a constatação do universo de atividades realmente atingidas pelos efeitos pandémicos, sugere, que o âmbito da proposta inicialmente
aprovada, seja alargado e que o programa de apoio municipal se destine a contratos de arrendamento não habitacionais, e outros contratos de exploração e utilização de imóveis de empresas não abrangidas pela medida APOIAR. --- --- Propõem ainda que as candidaturas se iniciem no dia 22/02 e por um período e 30 dias seguidos. --- --- Submete-se ao executivo para aprovação nos termos da citada informação. --- --- O sr. vereador Marco Claudino começou por questionar a quem se destinam estes apoios e qual é a rede que este programa apanha. --- --- Referiu que após uma leitura o mais cuidada possível, concluiu que o programa, eventualmente, poderá abranger os contratos que não são de arrendamento, ou seja, são as outras formas de contrato que não estão previstas no Programa Apoiar Rendas e que estarão neste programa, pelo que gostaria de perceber o que é este programa, porque ele é excludente, uma vez que quem tem acesso ao Programa de Apoio às Rendas não pode aceder a este programa e qual será o seu impacto. --- --- Questionou ainda se este programa foi conciliado com a ACIRO, pois entende que um programa deste tipo deve sempre conciliado com os vários agentes locais. --- --- Disse ainda que ao contrário do programa de apoio à restauração em que a câmara municipal pode dizer qual é a dotação disponível e cada um vai consumindo o programa diariamente e ninguém fica prejudicado, este caso é diferente, pois é preciso fazer um levantamento das necessidades potenciais, pois está previsto um valor de € 25.000,00, mas ainda não se sabe quem é apoiado e como podem correr o risco de haver candidaturas para um valor muito superior e, nesse caso, não sabe o que é que a câmara faz, se os critérios de quem se inscreveu no primeiro dia forem iguais a quem se inscreveu no último. --- --- Prosseguir referindo que o programa tem um limite por empresa de € 1.000,00, pelo que tendo em conta o valor definido de € 25.000,00, no limite, o programa poderá apoiar, apenas, 25 empresas, pelo que, gostaria de perceber como chegaram à dotação definida, qual é o objetivo do programa e qual é a rede que apanha. --- --- Perguntou ainda se este programa é para compatibilizar e complementar o programa apoio às rendas que foi anunciado antes do segundo confinamento e portanto para os problemas de 2020 e será operacionalizado em 2021 e se não houver um novo programa de apoio às rendas em 2021, a câmara já não faz nada, ou há outra ideia. --- --- Concluiu, dizendo que gostaria de obter mais informação sobre a quem se aplica, quanto é que pode efetivamente abranger e quais são as ideias sobre este programa, se é para responder aos problemas de 2020, ou se também já se quer contemplar o novo block down de 2021 que é especialmente difícil para quem vive na cidade, sobretudo, porque os seus estabelecimentos se
salvam com o carnaval e com o Natal e que nalguns fins-de-semana estiveram fechados de tarde. --- O sr. presidente esclareceu que o programavisa essencialmente as nano e micro empresas face ao volume de negócio definido no programa, ou seja pretende ir ao encontro dos pequenos comércios, daí o valor de € 25.000,00, uma vez que visa o apoio nomeadamente aos contratos de arrendamento não habitacionais, mediante a apresentação da respetiva candidatura. --- --- O sr. vereador Marco Claudino afirmou que continua a não perceber o objetivo deste programa porque o Programa de Apoio às Rendas também é para não habitacional e, de acordo com o que percebeu, quem tem acesso ao Programa de Apoio às Rendas fica excluído deste pelo que continuou a questionar a quem se destina este novo programa, em que condições se aplica e quem vai ser abrangido pelo mesmo. --- --- Afirmou que essas informações teriam que estar presentes para que pudessem perceber se a dotação proposta faz sentido, porque na sua opinião, ou este programa não abrange ninguém e portanto o valor até é excessivo e a câmara está a aprovar uma coisa sem muito sentido, ou é de facto para apoiar e então o valor é muito pouco e se as pessoas estão em condições de aceder têm esse direito. --- --- Afirmou que este programa deveria estar muito bem instruído para ser apresentado ao executivo, pelo que sugeriu que a câmara faça uma consulta à ACIRO e que sejam dadas mais informações. Tal como está, parece-lhe muito ligeiro e que é apenas para fazer notícia a dizer que a câmara apoiou rendas com € 25.000,00 mas na verdade não apoiou ninguém, pelo que os vereadores eleitos pelo PSD não votarão a favor se este assunto for a votação sem mais informações, pois é obrigação de todos perceber o que é que está a ser votado e quais são os impactos da proposta. --- --- O sr. presidente considerou que o programa está definido, tem as regras que habilitam as pessoas a poderem concorrer, dentro daquilo que é a visão e o princípio que está, também, alojado no próprio programa e, portanto, entende que está em condições de ser votado e implementado. --- --- A câmara deliberou, por maioria de 6 votos a favor dos eleitos pelo PS e 3 abstenções dos eleitos pelo PSD e, ao abrigo da alínea ff), do n.º 1, do art.º 33.º, do regime jurídico das autarquias locais, na redação que lhe foi dada pelo art.º 35-U, da lei 10-A/2020, de 13/03,aprovar o programa municipal de apoio a contratos de arrendamento não habitacionais, e outros contratos de exploração e utilização de imóveis, bem como determinar o período compreendido entre 22/02/2021 a 24/03/2021 para receção das candidaturas.--- ÁREA DE EMPREENDEDORISMO – PRORROGAÇÃO DA CAMPANHA RESTAURANTE EM CASA: --- --- Informação da área de empreendedorismo, datada de 9/2/2021, a qual informa que, no que
respeita à Campanha Restaurante em Casa, na última reunião de câmara foi aprovado um reforço no valor de € 25.000,00, para dar seguimento ao programa que tem como objetivo apoiar o setor da restauração, com um apoio aos custos associados ao sistema de entregas ao domicílio, no concelho de Torres Vedras. --- --- Face à continuidade das medidas restritivas, propõe que a referida campanha, possa ter continuidade após 15 de fevereiro e até 15 de março, ou até ser esgotado o plafond associado à campanha. --- --- Submete-se ao executivo a aprovação da prorrogação do prazo da campanha até 15/3/ 2021. --- A câmara deliberou aprovar a prorrogação do prazo da Campanha Restaurante em Casa, de modo a que a mesma tenha continuidade até 15/03/2021, ou até ser esgotado o plafond associado à campanha. --- DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL – ÁREA DE GOVERNANÇA, SAÚDE E INTERVENÇÃO SOCIAL - EIXO III - APOIO FINANCEIRO EXTRAORDINÁRIO, PARA GARANTIR O ADEQUADO E REGULAR FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS E RESPOSTAS DAS INSTITUIÇÕES, COM INTERVENÇÃO SOCIAL: --- --- Presente informação DDS/AGSIS/1-2021 da área de governança, saúde e intervenção social de 10/2/2021, a qual informa o seguinte: --- --- Em resposta à pandemia causada pela COVID-19, o Município de Torres Vedras desenhou um conjunto de medidas temporárias, destinadas ao apoio às famílias, empresas, organizações da economia social e ao tecido associativo, que integram o programa municipal de apoio extraordinário (aprovado em reunião de executivo de dia 14/4/2020). Na sua reunião de 5/1/2021, deliberou que algumas das medidas supra indicadas e previstas no referido programa vigorem até 30/6/2021. --- --- Neste seguimento e à semelhança do ano transato, irá realizar-se uma nova fase de candidaturas para atribuição de apoios financeiros extraordinários destinados “às organizações da economia social, que estão na primeira linha do apoio às comunidades, concorrendo para a sua sustentabilidade financeira e reforçando a sua capacidade de apoio aos mais vulneráveis”. --- --- Estas medidas, apesar de possuírem um caráter temporário e de excecionalidade consubstanciam apoios públicos pelo que, de acordo com os princípios da transparência, justiça e imparcialidade, considera-se relevante que possuam suportes normativos adequados. Neste sentido e em parceria com a divisão financeira, foi elaborada uma revisão das condições de acesso (da edição anterior), atendendo às conclusões extraídas na sua primeira implementação e à realidade atual experienciada pelas diversas instituições sociais locais, em situação de comprovada redução do seu resultado líquido. --- --- A proposta tem dotação orçamental no valor de € 100.000,00, na rubrica n.º 08/04070199 –
Projeto 2021/14, ação 10 das grandes opções do plano. --- --- Submete-se ao executivo para aprovação as condições de acesso ao Eixo III - Apoio financeiro extraordinário para garantir o adequado e regular funcionamento de serviços e respostas das instituições. --- --- A câmara deliberou aprovar as condições de acesso ao Eixo III - Apoio financeiro extraordinário para garantir o adequado e regular funcionamento de serviços e respostas das instituições, nos termos da informação DDS/AGSIS/1-2021, da área de governança, saúde e intervenção social, datada de 10/2/2021.--- SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL DE TORRES VEDRAS - CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO DE 1 MÉDICO E 2 ENFERMEIROS PARA AUXILIAR NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE ESPECIALIZADOS NO LAR N. SRA. D’AJUDA E NA CASA DE REPOUSO COSTA DA PRATA: --- --- Sobre o assunto presente informação n.º 6/2021 com data de 10/2/2021, do serviço municipal de proteção civil, a qual, em síntese, dá conhecimento que atualmente, no concelho de Torres Vedras, estão ativos 783 casos, 157 suspeitos e 2005 cidadãos em vigilância ativa. --- --- A atual situação registada em 7 lares no concelho de Torres Vedras implicou o contágio de utentes e funcionários, o que originou constrangimentos nestas unidades de auxílio à população idosa (um dos grupos de risco da doença COVID-19 mais fustigada desde o início da pandemia em Portugal). --- --- Com a falta de pessoas para prestar serviços diversos nestes lares, onde se registou a falta de técnicos para auxiliar nas tarefas diárias dos lares, fundamentais para garantir os cuidados aos utentes, foram mobilizadas brigadas de intervenção rápida da Segurança Social. Nos últimos 15 dias, 1 médico e 2 enfermeiros estiveram a prestar serviços de cuidados de saúde em vários lares com surtos no nosso concelho. --- --- No entanto, atendendo à situação crítica no Lar N. Sra. D’Ajuda e na Casa de Repouso Costa da Prata, afigura-se imprescindível e urgente continuar com o apoio de uma equipa médica nestes locais, para tratar dos idosos infetados e/ou não infetados mas com problemas de saúde. --- --- Face ao exposto, e atendendo à urgência e importância em garantir os cuidados de saúde necessários ao bem-estar dos idosos nos lares anteriormente referidos, e que estão com falta de apoio médico especializado, coloca à consideração do executivo a aprovação da atribuição do apoio, em espécie, de valor global equivalente a € 12.000,00, no período de 12/2/2021 a 21/2/2021, aos Lares de N. S. D’Ajuda e Casa de Repouso Costa da Prata, através da contratação de 1 médico e 2 enfermeiros, e da assunção da despesa associada a esta contratação. --- --- A secção de contabilidade informa que a rubrica orçamental (0102/0602030510) para assegurar despesa em apreço será reforçada na alteração orçamental que terá a data de
17/2/2020 pelo que, nessa data, a despesa terá cabimento e compromisso. --- --- A câmara deliberou aprovar a atribuição de apoio em espécie, de valor global equivalente a € 12.000,00 aos Lares de N. S. D’Ajuda e Casa de Repouso Costa da Prata, através da contratação de 1 médico e 2 enfermeiros, no período de 12/2/2021 a 21/2/2021, autorizando a realização da despesa associada a esta contratação. --- SMASTV - AQUISIÇÃO DE PARCELA DE TERRENO PARA IMPLANTAÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS DE OLHO POLIDO: --- --- Ofício n.º S00148-202101-OF-00128-SC, dos SMAS, datado de 28/01/2021, o qual dá conhecimento que o conselho de administração, em sua reunião de 26/01/2021, deliberou retificar a deliberação de 3/11/2020, e propor à câmara municipal, nos termos da alínea g), do n.º 1, do art.º 33.º, da Lei n.º 75/2013 de 12/9, na sua atual redação, a aquisição a José Pereira Martinho e Maria Selina da Conceição Rosado, casados no regime da comunhão geral de bens, de uma parcela de terreno, com a área de 77m2, a destacar do artigo 50, Secção 1C, da União das
freguesias de Campelos e Outeiro da Cabeça, do prédio denominado "Passadeiras", descrito na Conservatória do Registo Predial sob o artigo 3782 da freguesia do Maxial e inscrito na matriz sob os artigos 49 e 50, ambos da secção 1C, da União das freguesias de Campelos e Outeiro da Cabeça, pelo valor de € 577,50, destinada à implantação da estação elevatória de esgotos de Olho Polido e que irá integrar o domínio privado do município. --- --- Submete-se o assunto ao executivo para aprovação da aquisição, nos termos da alínea g), do n.º 1, do art.º 33.º, da Lei n.º 75/2013 de 12/9, a referida aquisição. --- --- A câmara deliberou, nos termos da alínea g), do n.º 1, do art.º 33.º, da Lei n.º 75/2013 de 12/09, na sua atual redação, adquirir a José Pereira Martinho e Maria Selina da Conceição Rosado, casados no regime da comunhão geral de bens, uma parcela de terreno, com a área de 77m2, a destacar do artigo 50, Secção 1C, da União das freguesias de Campelos e Outeiro da
Cabeça, do prédio denominado "Passadeiras", descrito na Conservatória do Registo Predial sob o artigo 3782 da freguesia do Maxial e inscrito na matriz sob os artigos 49 e 50, ambos da secção 1C, da União das freguesias de Campelos e Outeiro da Cabeça, pelo valor de € 577,50, destinada à implantação da estação elevatória de esgotos de Olho Polido e que irá integrar o domínio privado do município. --- SMASTV - AQUISIÇÃO DE BENS - COMBUSTÍVEIS RODOVIÁRIOS PARA A FROTA DE VEÍCULOS DOS SMASTV EM POSTOS DE ABASTECIMENTO PÚBLICOS, PARA O PERÍODO DE 2021 A 2023, NO ÂMBITO DO ACORDO QUADRO (AQ) N.º 06/2020 DA CENTRAL DE COMPRAS (CC) DA OESTECIM - APROVAÇÃO DA REPARTIÇÃO DE ENCARGOS DA DESPESA PLURIANUAL – RATIFICAÇÃO: --- --- Presente ofício dos serviços municipalizados de água e saneamento de Torres Vedras
S00201-202102-OF- 00172-DA de 10/2/2021, o qual, em cumprimento da deliberação do conselho de administração, tomada em sua reunião de 9/2/2021, remete em anexo cópia da informação n.º IF-00039-SCP, para ser submetida à consideração da assembleia municipal, para os efeitos do disposto no n.º 1, do artigo 22.º, do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8/6, na sua atual redação, a fim de aprovar a repartição de encargos da despesa plurianual, uma vez que se prevê que o contrato em vigor venha a terminar antecipadamente devido à atividade de recolha de resíduos urbanos ter passado para a gestão daqueles serviços municipalizados, não tendo havido possibilidade de, em tempo útil, submeter o assunto a autorização prévia do órgão deliberativo, de acordo com a seguinte repartição da despesa: --- --- Montante global da despesa - € 601.128,69 acrescido de IVA --- --- Repartição de encargos: --- --- 2021 - € 225.423,26 acrescido de IVA --- --- 2022 - € 300.564,34 acrescido de IVA --- --- 2023 - € 75.141,09 acrescido de IVA --- --- Atendendo à urgência e tendo em conta que se prevê que a sessão da assembleia municipal se venha a realizar no próximo dia 22/2, o sr. presidente exarou, em 10/2/2021, despacho, no sentido de ser remetido desde logo o respetivo processo à assembleia municipal, despacho esse que agora se submete ao executivo para efeitos de ratificação, nos termos do n.º 3 do art.º 35.º, da Lei n.º 75/2013 de 12/9, na sua atual redação. --- --- A câmara, deliberou, nos termos do n.º 3, do art.º 35, da Lei n.º 75/2013 de 12/9, na sua atual redação, ratificar o despacho do presidente da câmara de 10/2/2021, na sequência do qual foi remetido ao órgão deliberativo, através do ofício n.º 945 de 10/2/2021, cópia da informação n.º IF-00039-SCP para aprovação da repartição de encargos da despesa plurianual, no procedimento em epígrafe. --- DIVISÃO DE CULTURA, PATRIMÓNIO CULTURAL E TURISMO - PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO:--- --- Informação GAVAU/03, datada de 5/2/2020, na qual é proposta a atribuição de um apoio financeiro à Memória Imaterial - Cooperativa Cultural – CRL, no montante de € 12.000,00, para o desenvolvimento da programação LU.GAR.2021, que consiste no desenvolvimento das seguintes atividades: --- --- LU.GAR.PAISAGEM - A exposição é uma reflexão sobre a pintura paisagista, construída a partir de entrevistas vídeo aos pintores e desenhadores com atividade em Torres Vedras, intérpretes privilegiados do “espírito do lugar”, que nos explicam os processos e motivações da sua arte. Os pintores paisagistas constituem uma rede de olhares artísticos sobre os lugares que elegem para pintar. Hoje, a prática da pintura de paisagem, a pintura de exterior, está vulgarizada
por todo o território apesar de arredada do debate artístico contemporâneo. Estes pintores constituem escolas informais e redes de contacto intensas, expõem com frequência, trocam pinturas entre si e mantêm um mercado de pintura interessante. As comunidades continuam a beneficiar do olhar sobre a natureza e os lugares que estes artistas nos dão, com a sua atenção à luz, ao enquadramento. --- --- LU.GAR.INVEROSIMILIS - Projeto de criação centrado nas narrativas dos lugares, mais especificamente, no ténue equilíbrio que existe entre a dimensão histórica e a ficcional na construção afetiva das memórias das comunidades e dos seus espaços. O narrador relata uma ambígua história do espaço visitado, intercalando factos reais com patranhas, boatos com descobertas científicas, verdades históricas com lendas, acompanhado por uma banda sonora construída a partir de sons locais e música eletrónica. --- --- LU.GAR.CONTADO - Exposição multimédia e sessões performativas dedicadas à tradição oral tradicional. Resultado de uma colaboração da Memoria Imaterial CRL com o IELT-FCSH e com o Museu Nacional de Arqueologia, prosseguindo o trabalho de cruzamento entre Património Cultural Imaterial, investigação científica e artes performativas, esta iniciativa pretende revelar a tradição oral em Portugal, a sua resiliência ao longo do tempo, a sua ligação com tradições orais espalhadas pelo mundo e a sua influência nos reportórios dos atuais atores narradores. A exposição consistirá numa seleção de seis contos tradicionais que foram gravados em vídeo ao longo da última década pelo projeto MEMORIAMEDIA e dos quais se encontram referências na obra de Leite de Vasconcelos e anteriores. A partir destes contos exibidos em painéis vídeo, é construída uma contextualização histórica que demonstra a sua longevidade e resiliência no tecido cultural português, a par de informação que demonstra a sua inserção noutras tradições orais pelo mundo fora. Esperamos que o dispositivo cenográfico consiga transmitir ao espetador, a partir destes exemplos, a riqueza cultural da tradição oral e a sua permanência e influência na memória coletiva atual. A exposição contará ainda com um painel vídeo de grande dimensão e painéis informativos associados dedicados ao património cultural imaterial de Torres Vedras já registado pelo projeto MEMORIAMEDIA (tradição oral e saber fazer). Serão produzidos e impressos seis folhetos de cordel, um por conto, com alguma da informação contextualizante e uma versão escrita do conto. A este conjunto acrescentamos a contribuição de atores-narradores que ainda hoje reutilizam estes contos nos seus repertórios. Esta vertente performativa será organizada em 10 sessões públicas com três narradores que podem ser orientadas para o público geral ou/e para o público escolar. --- --- Informam ainda que este projeto terá um apoio financeiro, por parte da DGArtes – Direção Geral das Artes, no valor de € 72.000. --- --- A seção de contabilidade informa que a despesa tem cabimento e compromisso com o n.º
69616. --- --- Submete-se ao executivo para atribuição de um apoio financeiro no montante de € 12.000,00, conforme proposto. --- --- A câmara deliberou atribuir um apoio financeiro à Memória Imaterial - Cooperativa Cultural – CRL, no montante de € 12.000,00, para o desenvolvimento da programação LU.GAR.2021, que consiste no desenvolvimento das atividades que constam na informação GAVAU/03, datada de 5/2/2020, da divisão de cultura, património cultural e turismo. --- DIVISÃO DE CULTURA, PATRIMÓNIO CULTURAL E TURISMO - ÁREA DE TEATRO CINE - ACORDO DE PARCERIA - PROGRAMAÇÃO CULTURAL EM REDE ALENQUER, ARRUDA DOS VINHOS, BOMBARRAL, CADAVAL, CALDAS DA RAINHA, LOURINHÃ, ÓBIDOS, PENICHE, SOBRAL DE MONTE AGRAÇO E TORRES VEDRAS – RATIFICAÇÃO: --- --- Submete-se ao executivo, para efeitos de ratificação, nos termos do n.º 3, do art.º 35.º, da Lei n.º 75/2013, de 12/9, na sua atual redação, o despacho do presidente da câmara, datado de 10/2/2021, através do qual aprovou o acordo de parceria da Programação Cultural em Rede Oeste + Cultura – Resistência Comunidade Intermunicipal do oeste, no âmbito do Aviso Centro 14-2020-12, programação Cultural em Rede – Prioridade de Investimento 5.3 – investimento na conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património cultura, o qual visa definir os termos de atuação gerais e concertados para a entidade líder e parceiros visando a boa implementação e execução do projeto e a definição das relações de interação e de responsabilização entre as mesmas. --- --- A câmara deliberou, nos termos do n.º 3, do art.º 35.º, da Lei n.º 75/2013, de 12/9, na sua atual redação, ratificar, o despacho do presidente da câmara, datado de 10/2/2021, através do qual aprovou o acordo de parceria da Programação Cultural em Rede Oeste + Cultura – Resistência Comunidade Intermunicipal do Oeste, no âmbito do Aviso Centro 14-2020-12, programação Cultural em Rede – Prioridade de Investimento 5.3 – investimento na conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património cultura, o qual visa definir os termos de atuação gerais e concertados para a entidade líder e parceiros visando a boa implementação e execução do Projeto e a definição das relações de interação e de responsabilização entre as mesmas. --- DIVISÃO DE CULTURA, PATRIMÓNIO CULTURAL E TURISMO – PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO - AREPO – ÓPERA E ARTES CONTEMPORÂNEAS: --- --- Informação GAVAU/04, subscrita pela vereadora da divisão de cultura, património cultural e turismo, datada de 5/2/2020, na qual propõe a atribuição do apoio financeiro, à AREPO – Ópera e Artes Contemporâneas, no montante de € 12.250,00, para o desenvolvimento da projeto “Regresso – Ópera de Câmara” com música de Luís Soldado e libreto original de Rui Zink. ---
