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*x XESO VELLOSO
kndetcço tolégraphlco - "COREEOMANHa'"
Impresso em papel de HOLMBERG-BECH à Ç,« — Stockolmo e *Rio,
AiftrrfrQ
se: s: -- ixr. 7.910
Gererefe — V. 4. DUARTE FELIX
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RIO DE
'JANEIRO - SEGUNDA -FEIRA, 1 DE NOVEMBRO DE 1920
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REDACÇÃO.-'**•:!
";.**,-MOMENTO INTERNACIONAL — Serviços da Associated Press, Havas, Americana e correspondentes especiaes
0 TRATADO DE VERSALHES PROFLIGÃDO, COM
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«LEMA, NO 11ICHSTAG;?'
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e//_ um crr/ne co/?f>or o mundo em geral, e não somente contra o povo
traído e algemado pelo presidente Wilson -diz o sr,
J
qu^fol,
_ grave situação
nãTrlanda
Femplore foi theatro de scenas
'erroristas, durante cinco horas
-o®-FORAM ASSASSINADOS
TRES POLICIAES, EM
:
CASTLE DALY
: :
REALIZOU-SE HONTEM,
EM CORK, O ENTERRO
: : DE MAC SWINEY : :
I«onGambetta ea
sua morte
A constituição da Republica
da Prússia
LONDRES, 31 — Os jornaes publicam telegrammas
de Berlim, dizendo que a Dieta Prussiana tinha
appro-vado hontem o artigo fundamental
da Constituição,
instituindo a Republica da Prússia,
que
continuará
unida ao ex-imperio allemão. As cores nacionaes
prus-sianas serão o branco e preto.
-o®-Londres, 31,_— 'Communicam I Tcm^omore:, " Es,ta cidade : theatro hontem, á noite, ) ,r espaço dc cinco horas, de scenas terroristas.
'
Um bando Vila soldados, armados dc ma-chadinhas c outros instrumen-tn*, atacaram c incendiaram varias casas, inclusive joalhe-rias, lojas de fazendas e outros estabelecimentos commerciaes. (1 proprietário de uma loja assaltada viu um p.rtipo de quinze homens approximar-se da sua casa, com varias latas dc Icerozene, c em seguida dei-itr-lhc fogo. Os assaltantes es-tavam todos mascarados e ou-1 .Irns traziam kepis militares •mito enterrados na cabeça, policia acudiu com presteza, 111 força entretanto para do-iuar a situação. Depois de nco horas de terror, a cidade 'liou á calma, verificando-se enlão terem sido destruídas riais dc cincoenta casas.
Parece tratar-se dc um acto dc represália contra o ataque realizado quinta-feira passada a •im caminhão militar, em Tippc-ary, 110 qual foram mortos ¦oi.* soldados c feridos cinco.
panhavam o enterro, seguindo, porem," na retaguarda. /
,Corki 31 — Alem dos digna-tarios da Egreja já menciona-dos, assistiram á missa solenne por alma dc Mac iSwiney, .os arcebispos Clune, de Perthe, na Austrália; Barry, de Hobart, Tasmania; e bispos Browne, de Cloyne; 0'Sullivan, de Kcrry; Foley, de Ballarat, Austrália; e Fogarty, de Killaloe.
Londres, 31 —- Communicam de Dublin que, cm represália ao homicídio de tres soldados nos arredores de Tipperary, militares armados penetraram em Tcmplombre, no mesmo districto, e se entregaram a desenfreado saque durante cinco horas. Com a essência que en-contraram atearam incêndios em vários pontos da locali-dade.
Cork, 31 — 'Com o acompa-nhamento dos dignatarios da Kgreja, arcebispo Harty, de •Cashcl, bispo .de 'Cox, monse-nhor Cohalan e outros, que celebraram a missa soleVine na cathedral de Santa Maria, e de multidão considerável, realizou-se hoje a cerimonia de
en-A trasladação do coração e
do thorax do grande
tribuno para o Pantheon
O corresponderão do "Messagge-ro" em Paris, Ungi Campolonghi, referindo-se ao próximo transporte <Jo coração de Leon Gambetta pa-ra o Pantheon da gpa-rande capital, refere curiosissimos pormenores acerca da morte e da vida do no-tavel tribuno, que nos parece mui-to interessante registrar.
Em breve — diz o illustre jor-nalista — o coração de Léon Gam-betta será levado em triumpho pa-ra o Pantheon. O coração e o thorax: tudo o que,do grande tri-buno, repousa na sua sepultura em Nice. E o resto ? "Do resto— responde mme. Adam, que sempre estimou Gambetta, a quem a in-terrog-a — não sei, francamente, o que fizeram os seus amigos I"
O destino que teve o corpo de quem, em 1871, foi a alma da he-roica resistência nacional franceza, parece, na verdade, muito sinp.11-lar. O celebre jgitador, que pas-sou toda a existência sobre a tri-buna, subjugando e commovendo as multidões com o seu verbo in-flainmado, morreu
mysteriosa-menlc. «
Como morreu?... Onde se en-contraiu os seus ossos?... Ain-da hoje é difficil responder, dè' forma satisfatória, a taes pergun-tas.
* ... a
E' conhecida dos leitores a ver-são da sua familia, segundo a qual, çm 23 de novembro de 1882. 110 jardim da sua "villa Les Jardies". Gambetta. ao exercitar-se no tiro
de revólver, se ferira com a pro- tc, quando os' allemães sc
Castle Daly, 31 ..—_..Eorain; teo-ame-tro de Mac Swiney no tssassinados tres policiaes..»Aó' cemitério de Saint Finbarr, si-_._„:_«-./. l}fCí3£n**_2_ 1 autoridades pediram '''reforços
urgentes.
Collooney, 31 — Os sinn-íciiiers alvejaram mortalmente
tuado num arrabalde desta
ci-dade. 1 . .
•A despeito do cxtraofdinarip numero de pessoas qtte assisti
Da Allemanha
UM VIOLENTO DISCURSO
DO SR. SCHIFFER,
NO REICHSTAG, SOBRE O
TRATADO DE PAZ
BERLIM, 31 — O cx-mi-nistro da Justiça, sr. Schiffer, discursando hontem, no Reich-stag, contra o tratado do Versalhes, declarou que o povo allemão foi trahido o algemado pelo presidente AVH-son, que capitulou ante a opposição mascarada aos seus famosos quatorze princípios.A Allemanha, na opinião do orador, tem todo o direito e deve mesmo pedir.froncamcn« te a revisão do tratado do paz, mostrando que elle não cor-responde no que os allia-dos prometteram
solcnncmen-hontem, á noite, dois policiaes, j ram ^ tocante cerimonia, a que pretendiam deter o auto- orc]em f0j mantida. As autori-movei cm que elles viajavam. fia(ies fizeram collocar á* en-Pouco depois foram atacadas trada do cemitério dois carros e parcialmente destruídas, em blindados com as metralha-represália, seis propriedades
ruraes.
Cork, 31 — Realizou-se hoje, ma cathedral de Santa Maria, officiada por 'tres arcebispos e tlcz bispos, a missa solenne ipor alma ile Mac Swiney. Milhares de pessoas, que não puderam ser admittidas no templo, fica-ram na rua e nas immedia-ções, contidas pela tropa. A's 2.30 tia tarde, o corpo de Mac Swjlicy foi retirado da cathe-'dr.il,
pondo-sc a procissão em marcha para o cemitério, que idista duas milhas do local. De itini ladn c outro da estrada, cs-tendiam-se em linha duas filas ¦de soldados, por entre os quaes ipassoii o enorme cortejo func-bre.
Dois autos blindados e cinco caminhões, com soldados,
acom-pria arma. Os médicos recusaram, sc a operal-i pois sabiam que elle era diabético! Pouco tempo depois falleceu.
Esta é a rápida narrativa das circumstancias que precederam e talvez determinaram a morte _ de Gambetta, segundo os amigos inli-mos e a familia, versão acceiU, piedosamente, por quantos o não odiavam.
Mas apenas os olhos de Gam-betta- se fecharam c Paris ainda não acompanhara o corpo do gran-de patriota ao cemitério do Pére Lacliaise, onde foi deposto numa sepultura provisória, já as polcmi-cas mais violentas e apaixonadas sc desencadeavam acerca das eau. sas do seu prematuro fim. Gam. betta apenas contava 44 annos I...
* * #
A ferida de Gambetta fóra no ante-braço. O tribuno empunhava a arma pelo cano ? Como c que elle, para exercitar-se, se servia de um revolver e não de uma pis-tola, como costumam todos os ati-radorcí ?
Surgiu assim o boato dc que Gambetta' tivesse sido ferido du-rante uma >áltercação, pela sua amante Léonie Léon. Mas, como podia'esta mulher, a quem elle era muito dedicado, eneolerizar-se até o ponto de o matar ? Gambetta adorava-a e, para mais, ella sa. bia-o, motivo por que desculpava as suas raras e rápidas inconstan-cias. Além disso, Gambetta e Léonie deviam casar-se precisa, mente nos fins de 1882. Mas en-tão ?
Falou-se de outra lindíssima mulher, de uma amante, por as-sim dizer, dc passagem, que per-doras voltadas para o povo,
¦prestes a entrar cm acção ao primeiro momento, e seis ca-minhôes militares repletos dc soldados fortemente armados. Kntretanto, esse grande ap-parato dc força não correspon-deu á espectativa dc graves acontecimentos, 'pois a exemplo do que se dera por oceasião da trasladação do corpo do edi-ficio da Municipalidade para a cathedral, não houve a*1 menor ¦perturbação da ordem.
Mac Swiney foi sepultado perto do ex-prefeito de Cork, Mac Curtain, assassinado mys-teriòsàmente, c do grevista da
fome Murphy, recentemente fal-, tenecra ao grupo dos amigos 111-•orne iviurpny,^ _
,,nnfUirn | limos de .Gambetta afastados por Léonie Lcon. Essa amante lecido, envolto na bandeira
americana e duas outras- in-signias do exercito .republicano irlandcz.
V nncionalisação da
pesca no Brasil
O governo concede proro»
gação de praso para.
a entrega de documentos
LISBOA, 31—O sr. Belfort Ttiiinos, Encarregado do Nego-rios dn Republica Brasileira, roíninunicou hontem no - sr. íMIo Barreto, ministro dos Negócios Estrangeiros, o texto ilo telegramnia que tinha rece-liido do seu governo, notifU pando a nova prorogaçâo do praso para a entrega dos do-riinientos exigidos aos estran» geiros que desejem exercer a profissão da pesca no Brasil.
As reparações impostas
á Allemanha
Paris, 3t — 0 Malin, 1 jatando hoje das negociações franco-ingle-zas, relativas ás reparações a que, pelo Tratado de Versalhes, s.ç acha obrigada .1 Allemanha, diz acreditar que as mesmas prose-guem favoravelmente.' Resta, ape-nas — acerescenta — que a Fran-ça c a Inglaterra entrem em ac-cordo, afim dc organizar no mais breve prazo a conferência tecbni-ca de Bruxcllas, a que se deve se-guir a Conferência
muito joven — tendo sabido que o tribuno ia casar, procurara Gam-betta, em "Les Jardies", para o convencer a reatar com ella an-ligas relações. Dahi uma alterca. ção e a tragédia...
Verdade ? Lenda ? Quem sabe?... Sobre uma tal hypothese assenta a terceira versão da morte dc Gam-betta. A terceira, não a ultima, pois a fantasia popular não tem rival.
* * *
A autópsia do cadáver dc Lcon Gambetta foi executada por Ires dos seus melhores amigos: os dou.
A situação no México
O próximo
reconheci-mento do novo governo
pelos Estados Unidos
A legação do México commu-nica haver sido informada offi-cialmente pelo governo mexicano das declarações feitas pelo exino. sr. Brainbridge Colby, secretario de Estado dos 'Estados Unidos, nas quaes annuncia o próximo reconhecimento do governo do México,, cm vista da sua estabili-dade e da bòa fé com que
pro-cede. ,
— Com data de 29 do mez fin-do, effectuou-se uma sessão extra-ordinária na Câmara dos Depu-tados do México na qual o cidadão Álvaro Obregon, presidente eleito da Republica, .e.x;poz o programma jjue se propõe desenvolver e que se pôde condensar em dar amplas garantias aos nacionaes e estran-geiros; melhoramento da situação das classes populares; reorganiza-ção da Fazenda Publica e
"èstricto cumprimento das obrigações' do México; diffusão da instrucção publica; estreitamento das rela-ções internacionaes, especialmente com as nações ' latino-americanas. Na sessão anterior' da Câmara em que q sr. Obrcgón foi decla-rado presidente, foi elle" alvo de uma grande ovação, durante vários minutos, ao 'ser conhecido o resul-tado da votação.
A politica de
reconcilia-ção. ^doptada pela
Itália
Berlim, 31 — 0 ministro das Relações Exteriores, ar. von .Si mons, fez hontem da tribuna do Reichstag os maiorea ejogio.s á politica de reconciliação seguida pela Itália depois da guerra, sa-lientando que as relações entre os dois paizes eram excellentes. Os interesses econômicos da Ita. lia e da Allemanha não se cho-cam; combinam.se — acerescen-tou o ministro.
•Alkidindo á questão do sul do Tyrol, o sr. von Simons enalte-ceu a nobreza da Itália, os senti-mentos do povo italiano e a hu-manitaria politica dos seus gover-Riga, 31 —O governo do soviet nos, factores que concorreram pa-justifica as ntimcr.osas prisões I ra sua grandeza, fazendo da na. effectuadas recentemente por sua -5o jtaüana um dos maiores
ba-nrr nm nm Mneumi nlUnnMrln *
prompti ficaram "a depor as armas. Considera o tratado dc Versalhes um crime não só contra a nação allemã, mas contra o mundo em geral.
O orador foi vivamente applaudido por todos os pnr-tidos, excepto ,a nova íneção communista, de que é "leader" o sr. Daiimig, que prophetisou a revolução universal contra o capitalismo.
O sr. Baumig declarou que o seu partido quer a revisão do tratado de Versalhes por outros meios; deseja-a, porém, ¦com a cooperação do proleta-riado internacional.
A Rússia dos Sovieís
A causa das ultimas
prisões em Moscou
um
luartes do direito c da justiça. Toda a Itália é obra do seu pvo-prio esforço.
"Temos,
pois, absoluta confian-ça cm que a Itália garantirá aos allemães que vivem hoje nas suas Genebra. 31 — Chegou hoje a| fronteiras o direito de auto-deter-esta cidade o secretario da Liga minação; temos a certeza de que das Nações, sr. Drumond,' que se| confiados á protecção da Itália
serão felizes".
O orador terminou o seu dis-ordem, em Moscou, allegando a
necessidade de extinguir a propa-ganda e a espionagem dos agentes alliados na Rússia.
O secretario da Liga
das Nações
A morte do rei da Grécia
O transporte do cadáver
para o mausoléo real
de ,Tatoi'
Athenas, 31 — O corpo do rei Alexandre foi transportado hoje do palácio para o mausoléo real de Tatoi, depois de um serviço re ligioso, celebrado na# cathedral, ao qual assistiram a rainha viuva Olga, sra. Manos, viuva morgana-tica do soberano, o. príncipe her-deiro da Suécia, príncipe regente da Servia, representantes especiaes dos reis da Inglaterra e da Itália. O corpo foi conduzido numa. carreta, puxada por marinheiros. 0 corteo fúnebre passou entre duas filas de tropas gregas, e des-tacamentos navaes inglezes, fran-cezes e italianos.
Paris, 31 — Telegrammas de Lucerna para os jornaes desta ca-pitai noticiam que o príncipe Pau-lo, ao ser informado pelo ministro grego cm Berna de que o governo hcllenico o considerava herdeiro do throno, declarou que na sua opinião a coroa sempre pertenceu a seu pae, na falta deste, a seu irmão, mais velho, o príncipe Jorge. O príncipe acerescentou que só acceitará o throno - se o povo grego significar, de modo positivo, que não deseja ser governado pelo ex-rei Constantino, nem pelo
prin-cipe- Jorge. -%
..AS nNANÇÃS*DÕ"EQUADOR
¦Muitos dos Estados pequenos que a guerra havia' obrigado 'a suspender o serviço de divida puublica, traba. Jham actualmente para reconstituir suas finanças. E' a Bulgária, é a Rumania, é o México, que' segundo suecessivamente se annuncia, envidam esforços para reencetaf o serviço dos empreBtimos contraídos no exte-rior. Outros, parece, querem entrar no mesmo caminho; entre estes, con-ta.se a Republica visinha do Equa-ilor, de accôrdo com as declarações de d; José Luiz Tamayo, o seu actual presidente.
. chefe do governo equatoriano ftfftr.nmi " ültíftãitlcnté flfle -ir fin'-/n-ças do seu paiz _"se encontram ein uma situação tio precária quanto possivell," afflrmação que, do menos, tem o mérito da franqueza. Insis-ti uclle na necessidade de restaurar o credito do Estado e emittiti a sug-gestão dc que os portadores dc obri-cações da Estrada dc Ferro ile Guayaquil a Quito devem entrar na posse da linha administral_a por in-termedio de uma companhia dç sua escolha. Os inglezes. aliás não sc mostram dispostos a acolher essa suggestão, que os obrigaria aos ris-cos dc uma exploração, de certo pou* ca desejáveis.
O novo presidente da Republica está cffectivamente empenhado em encarar, dc accôrdo com a sua nn-portancla, os interesses estrangeiros. Essa boa disposição' tem tido, por exemplo, favorável repercursão na França, credora do Equador de va-rios empréstimos, cujos titulos foram,, collocados cm Paris. Esses empres-tlmos são os seguintes o de ( ¦ ouro, cffcctiiadn em 1013, o cie 5"|° da Companhia Franceza de Ca-minhos de Ferro do Equador, e o da Central Railway of Equador, o. pri-meiro no valor- de 3.500.000 fran-cos, o segundo no de g milhões Ç o terceiro, de que uma. parte foi cmittad.-i na Inglaterra, no de...*.,* .£ 142.000. A impressão, nos meios financeiros autorizados, i que, se o governo dn Equador, consegui! re. gularizar um pouco suai finança;.. Iiastar.llic-á somente um ligeiro cs-forço para pôr cm dia as dividas ilo paiz.
De Antuérpia
Chegaram hontem os
mem-bros restantes da
delega-'
ção brasileira
Chegaram hontem, á noite, á esta cidade, pelo grande transatlahtico "Abnanzora". da Mala Real In-gleza, os membros restantes da ,de-legação sportiva brasileira, que'es-teve em Antuérpia, para tomar partes nas festas Olympiadas uni-versaes. '
Ao cáes do Mauá ' compareceu um grande numerq de sportsmen e pessoas da familia dos nossos pa-tricios, sendo então ouvidos alguns vivas c saudações aos campeões mündiaes de tiro tenente Guilherme Paraense e Afranio Cfcsta.
Os sportsmen, que fizeram boa viagem, mostraram-se satisfeitos, com as manifestações de sympathia e apreço de que foram* alvo em va-rios logares, sendo immediatamente conduzidos ás suas residências, para o abraço aos entes que lhes são caros.
Fizeram-se representar no desem-barque dos delegados brasileiros, sob a chefia dos drs. Roberto Trons-powsky c Ferreira dos Santos, a Confederação Brasileira dos Despor-tos, Federação do Remo, Liga Ale tropolitana, Associação de Clironis-tas Desportivos, Liga Suburbana, diversos clubs e outras sociedades, que foram dar as boas vindas aos valentes patricios.
Schif/ee.
A SITUAÇÃO NA
m
¦
1
=s&
OS SOCIALISTAS INDEPENDENTES- El)'
¦:-¦:-LABÜS DE MOSCOW-í-v
®® *-! ^—-é—
0 SR. VICTOR ORLANDO EM
S.PAULO
5. Píih/o, 31 —' Em companhia de sua exma. sra. e filha, seguiu boje para Santos, dc automóvel, pelo caminho do mar, o sr. em* baixador Victor Manoel Orlando, que ali foi tomar parte no almoço offerecido a s. ex. pelos príncipe Aliata de Montercalc, conselheiro da embaixada italiana no Rio, e exma. esposa'.
O almoço realizou-se no Grande Hotel de La Plagc. no Guarujá.
Após o almoço, s. ex., em com* panhia dos presentes, fez um pas. seio pela bellissima .prahj, regres* sando em seguida para esla capital. —- Amanhã, ás o horas da manha, o sr. Victor Orlando, cm compa-nhia do commendador sr. Amilcar Marchesini, visitará o bairro do Uvaz-e àsf'dtV6ysa,s' f abi ics ali cw.s* tentes, devendo fazer á noite; 110 Theatro Colombo, a sua annurtciada conferência.
faz acompanhar de cerca de trinta funecionarios da mesma insti tuição.
*-1
-Commemoração da jor-
nada dc Vittorio
V.enetto
•Roma, 31 — Realizaram-se hoje imponentes manifestações eus para comiiieniorar
Bcrt, sendo à este ultimo confiado o coração dc Gambetta. ao passo que o thorax foi transportado pa-ra Nice. Bcrt guardou cm sua casa ' o coração do eminente pa-triota durante muitos annos. ate que foi enviado* para Nice. E o de Genebra, resi o ? Do resto nada se sabe 1 I Assim diz tambem madame I Adam...
nações alliadas, que terá de ouvir, j j? p0rqlle foi Nice escolhida a titulo consultivo, os delegados para guardar o coração do grandi A, All^manln ! patriota, que sentiu c encarnou em da Allemanha. < .>.
^ pa|pUa(.Se5 (lil França, as I suas angustias e esperanças nas 1 juúii,;jrfn horas terríveis do infortúnio?
O
regimen
bolcneyista QUem ,omou tal iniciativa?
-itir-irln nn Con_reSS*Ò ' Para responder a esta pergunta. ataCdUO HU ^uugjcoai*conv(!nl amncar da sombra para d0S socialistas belgas | a luz a figura, modesta c nobre.
tores Lonclongue, iFiensal c Paul j sentada, ao passo que ella contava2.000.000 dc membros allemães,
Bruxcllas, 31— Na sessão mau-gural do Congresso dos Socialis-tas Btlgas, realizada bontem, hou-ve violentas accusaçCcs contra o palrioti-j regimen bolchcvista. Nos debates gloriosa ! teve parte saliente o sr.
Vander-do pae dc Léon Gambetta Todos sabem ipie o pae de Gam-betta era 11111 italiano, um "ligurc de Cclla Liíuircrque sc transferira para Cahors. onde o velho mari-nheiro—.um aulhentico '"lupo di tornou lovisla e
mor-curso rendendo calorosa homena.
0 Syndicalismo Internacional iem ao ="ibaix'idor
n,ita,ia,n0; "•
. ,. De Martino, cuja provável trans-thnStãO ferencia para Londres, lamenta em seu nome e no do governo al-lemão.
O sr. Pueyrredon
confi-ante nos resultados da
Assembléa da Liga
das Nações
Paris, 31 — O ministro Pueyr ("La Democratio")
Uma noticia interessante, sob essa denominação, chega de Haya. onde foi fundado um instituto syn-dicalista ' christão, contando já 3.100.000 adlierenlcs. Antes da guerra, tlia existia em Colônia, e se achava nas mãos dos allemães. A França não se achava
repre-0 anniversario do
fallecimen-to do visconde do Rio
Branco
*
* Passa hoje o 40o anniversario do fallecimento do visconde do Uio Branco.
José Maria da Silva Taranhos e um dos nomes mais- alcatulorailos da ga* leria dos grandes estadistas naciuiues. Comprehcnilendoj, desde cedo, o mal da escravatura cm nossa pátria, elle empenhou-se pcloi ideaes libertadores com uma dedicação profunda c sa-lutar. _'¦¦¦'. , . A lei do ventre livre, de 1871, foi a obra principal que elle -oonseguiu cristalizar, 110 Braiil, ganhando, as-sim, a veneração de todo um povo e um logar alevanlado na admiração e 110 respeito da posterjdadc. .
O problema do carvão
Paris, 31 — A imprensa allemã continua a discutir a questão do car-vão, com o intuito • dc demonstrar que a França disppõe de maior quantidade desse predileto do que reclamam as suas necessidades.
0* jftciálista independente sr. Rodolpho Breitchcid -é um publi* cista escutado mesmo nas fileiras adversárias do seu.-partido, Escre-veu muito, escreEscre-veu bem. Sua rc-vista "Der Sozialist" é jnuito in-teressante. Salientou-se' no movi-mento politico e foi eleito depu-tado, em junho ullimo, figurando na lista dos U. S. P. ("Unabhaen-gige Sozialistische Partei"), par-tido dos socialistas independentes-. Entreteni relações cordiacs com o dr. Simons, ministro de Estran-geiros. Elle vé seguidamente o camarada Kopp, delegado dos "so-viets", em Berlim; e as suas fre-quentes viagens a Stockolmo o puzeram em relações com os poli-ticos, os industriaes e os especula-dores que consideram a capital scandinava como uni ponto entre o bolchevismo e a civilização ocei-dental.
Entrevistado pelo sr. A. de Guilicrvidc, com elle entreteve o sr. Brcitcheid o seguinte dialogo: Qual é a attitude dos sócia--listas independentes ein relação á politica estrangeira e particular-mente perante a , Rússia e a l'"rança? *
-As sympalihias da U. S. P. no conflicto russo-polaco; são pc-los bolclievistas, mas isso não impede recouimendar uma politica de estricta neutralidade. E' para fazer face ao perigo de uma vio-lação desta neutralidade pela França, que envia armas, muni-ções e talvez tropas á polônia, através da Alícuianha, que os so-cialistas independentes organiza-ram, de accôrdo com os " cliemi-nols", um controle severo dos transportes, , recoiiimendando, po-rem, aos operários de evitarem violências.
Nós não queremos novas guer-ras; nos oppomos ás» tentativas de associar a Allemanha aos bolche-vistas em uma guerra de desforra contra a França, São os naciona-listas que ;|-ab.'i!hàii)' nesse sentido, nias c prtéipi» reconhecer qiiie eiles encontranii um apoio junto dos communistas que encorajam os emissários bolchcvistas. Desejamos viver em paz cora a França e recusamos a revisão do tratado de Versailles por meio da força.
Não acreditamos tampouco. que uma noVa guerra favoreceria a revolução mundial. Nós temos, cer-tamente a impressão de que existe na "França uma tendência para enfraquecer a Allemanha em oc-cupando a bacia do Ruhr e a linha do Meno. Denunciamos esses pro-jectns ao proletariado francez. e, por nosso lado, faremos tudo que fôr humanamente possivel para evitar que não se forneça á Fran-ça pretcxtqs para alargar sua occupRção militar.
Bis porque nós temos enérgica-mente condemnado os lamentáveis incidentes de Breslau.
A approximação economica e politica com a Russia, praticada pelo dr. Simons, obteve algum re-sultado?
— Nestes últimos tempos,. os industriaes allemães concluíram tratados de entrega de mercado-rias com o governo bolchevisla. Outros mercados estão sendo obje-cto dc negociações no sentido de e I sc chegar a uma fim conveniente. Trata-se de negócios de vários
t íyjí
"M
o hufi'-Êtendo fornecido vários ministros ao redon, que se acha nesta capital, Reich. A Confederação dos syndi- de viagem para Gçnebra,_ aonde vae catos christãos c' livres, fundada como chefe da delegação argenti-pelo padre Rutten, adleriu tambem I na a assembléa g«al:da Liga das ao syndicalismo religioso-politico. t Nações, tem manifestado1 grande Mas cm 1919, foi omanizado um optimis.no sobre os resultados que "comitê" confederai francez dos poderão advir desse conselho in-trabalhadores chistãos que convocou
em Paris 11111 congresso interna-cional,
jornada dc Vittorio Venclto. A j veldc, que sustentou a necessidade mi ]_\\_, porém, sempre se con-multidão ['Ipositou flores na
esta-lua do rei Victor Manuel c cm seguida desfilou até á estação da estrada de ferro onde foi receber as delegações das guarnições dc 2 rieste e Trentino com suas re-jjjctivas bandeiras. Essas b.mdei-"em numero dc 250, foram itadas no salão real da gitre, ¦A i> e serão transferidas nó dia 3 P «a .0 Quirinal e, finalmente, no d.i" 4, vão scr exhibidas na grande passeata em homenagem aos he-rnes da guerra, áo Exercito c á Marinha.
da Bélgica em precaver-se contra . servou italiano, mesmo quando o esse c outros perigos, devendo por- seu nomc glorioso sobre os tanto todos os bons patriotas bel- | destinos do povo que o hospedava, gas apoiar quaesquer medidas ten- Quando Léon Gambetta morreu dentes a assegurar a defesa nacio
nal. O sr. Vandcrveldc terminou, I manifestando a sua inteira con-| fiança no futuro da democracia
socialista.
Desenvolvimento das
re'*ações
yankee-nipponicas
Nova York, 31 — O cnrrcspon-dente da " Associated Press" em Tokio communica a organização de varias aggremiações japonezas com o objectivo dc alimentar a amisade entre os» Estados Unidos c o Ja-pão. Essas associações hayiam ap-provado resoluções pedindo ao po-vo japonez que esperasse com pa-ciencia a solução da questão dos interesses tios seus patrícios
doini-ciliados na Califórnia.
A Tcheco-Slovaquia
de-seja entrar na Pequena
Entente
Praga, 31 — 0 jornal Venkov, que sc publica nesta capital, entre-vistou o sr. Take Jonesco, a pro-posito dos problemas internacio-naes que mais de perto interes* sam a Rumania e a Tchcco-Slova-quia.
¦O sr. Takc Jonesco declarou que o seu paiz desejava sincera-mente participar da projectada Pequena Entente, para a qual preconizou a admissão da 'Polônia e da Grécia.
Ao scr interrogado sobre a .f,a-lada alüança militar entre a Ru-mania e a Hungria o sr. Jonesco dcsmçntiu-a, em termos posit/vos.
seu pac quiz que o corpo do fi-lho dormisse o somno eterno nu-nia terra que fóra italiana — cm Nice. Lembra-se, a este proposi-to. uma carta de Léon Gambetta escripta de Gênova a seu pae "Je me sens ici thez moi; jc ne respire bien qu'ici"...
— O velho Gambetta — dizia mme. Adam a Jean Bernard. ha dois annos — nunca quiz, não ob-stante a minha insistência, natu-ralizar.se francez, o que me dcs-gostou muito. .
¦E porque nunca quiz elle natu-ralizar-se ?
Porque era um italiano pelo sangue e pelo coração.
O novo ministro
'alie-mão"na Hespanha
Madrid, 31 — Apresentou hon-tem suas crcdenciacs ao rei Affon-so XIII o novo ministro da Alie-manha junto ao governo hespa-nlml harão Lanuworth Simmern.
A França, a Bélgica, a Hespanha, ?.ellt,n')...csla„m'°",P„n',,a a Itália, a Lithuania, a Hollanda, a
Polônia e a Suissa eram represen-tadas nesse congresso.
Um telegramnia do presidente Hysinan, belga, ao papa Bento XV, precisou que o terreno no quai se encontrariam os syndicatos chris-tãos era o da encyclica "rerum novaruni".
Eis o principio do grande syn-dicato christão:
Somente os princípios christãos sc podem inspirar e garantir a jus-tiça social. 0 perigo actual é a desaffeição das classes trabalha-doras por suas próprias pátrias e por suas próprias profissões.' Contra este perigo, não ha sinão um remédio, a possibilidade dc to-dos de chegar graças a um renasci-mento de espirito profissional e a um trabalho mais intenso á propriedade pessoal e familiar.
Na conferência internacional do trabalho, em Washington, (outu-bro dc 1919), a voz dos delegados dos syndicatos christãos íoi com-pletamentc abafada pelos represen-tantes da Internacional socialista. Os sete delegados christãos redlji-ram então um protesto collectivo.
E como os allemães quizessem, apezar de tudo, fazer parte da nova internacional, se obrigaram seus representantes a exprimir seu pesar pelas deportações de opera-rios francezes e belgas feitas pela Germania durante a guerra, sendo que somente depois disso 03 alie-mães foram admittidos.
Notemos que cm Haya. as n confederações representam para a Allemanla 1.250.000 adherentcs, bem como para a Itália e Paizes Baixos, catholicos. 170.000. Os protestantes tem 73-000 represen-tantes. A França figurava com 140.000 e a Bélgica com 150.000.
O
congresso
socialista
da Bélgica adhere á
Se-guridâ Internacional
¦Bruxcllas,
31 — O Congresso do Partido Socialista, rejeitando por^ •193*175 votos contra 76.225 a pro-posta de reconhecimento de Tercei-ra Internacional de Moscou,, resol-vcu adherir á Segunda Internacio-nal
A .eleição do sr.
Mille-rand apreciada pelo
sr. Viviani
Paris, 31 — A "Revue des deux Mondes" publicou hontem um ar-tigo do sr. Viviani, a propósito da ascenção do sr. Millerand á presidência da Republica.
Depois de elogiar o acerto da escolha da-Assemblea de ^ersalhes, escolha qne na sua opinião é as-sáz animadora e constitue um exemplo e uma manifestação mo-ral de grande valor, o ex-primeiro ministro presta calorosa homena-gem á vida de trabalho infatiga: vel, ao devolamento ao dever, á fortaleza de espirito e á força de vontade do actual presidente da . . iRepublica.
gentina durante a guerra, o minis-, _q sr_ viviani estuda em se-tro Pueyrredon disse que o seu paiz; jda a personalidade do sr. Mil-se conMil-servara officialmente n.eulro.| lerand como orador e estadista e mas não o tinha sido na realidade, declara que no momento presente, Quando os submarinos allemães, çm quc as difficuldades sociaes afundaram o vapor "Monte rr0*i jàdem crear certos entraves á tegido", o presidente Irygoyen, J*rançn. unl homem como o actual protestara com energia junto ao _res;,jentc qUe explorou todos os governo da Allemanha. fazendo ver 'b]cmas sociaes e conheceu a que o torpedeamneto de outro bar- p5yChotosia do trabail o, será o co navegando sob o pavilhão ar- ' ^ fi(,j que ]cvarà 0 paiz
atra-que ao mesmo tempo a industria
allemã definha i falta dc combuttl. | biHUiea** .e. estipulando a entrega vel em conseqüência das enormes
entregas de carvão exigidas pelos alliados.
São, entretanto, inexactos os nu meros em que se apoiam estas alie gações. Não somente
possue maior quantidade dc carvão o
de locomitivas c dc machinas agri' colas. Para dar a essas importan-tes transacções uma certa ségu-rança importa restabelecer, o mais depressa possivel, as relações di-plomaticas entre a Russia_ e a Allemanha I Allemanha. ' O ministro Simons trabalhava energicamente e
since-temacional. Antes de tudo, o sr. Pueyrredon declarara-se um "cren-te" da Liga, e affirma que a Ar
contribuir como fòr possivel para o exito da instituição que se propõe um ob-jectivo tão elevado.
Respondendo á allusão de um jornalista sobre a attitude da
Ar-tanto, posto de lado, brevemente, reside no pedido de satisfação da
gentino podia ter como unica res-posta a remessa de forças argenti-nas para a frente occidental.
A questão de Vilna
Varsovia, 31 — ,0 conselho de ministros acceitou' a proposta de submetter a plebiscito a questão de Vilna.
O Partido Socialista
Belga e a
Internacio-nal de Moscou
Bi-iurliaí, 31 — O Congresso extraordinário do Partido Sócia-lista Belga rejeitou a proposta de adhesão á Terceira Internacional de Moscou.
<¦-—
O general Semenoff
aprisionado
Nova York, 31 — Telegramma dc Londres para a " Associated Press" diz ter sido recebido na ca-pitai ingieza um radiogramma de Moscou, annunciando que o gene-ral Semenoff fóra capturado pelas tropas irregulares.
és de todas as difficuldades O artigo do sr. Viviani,^termi-na por estas palavras; — "nestas horas dolorosas da liquidação da guerra, para velar pelo resurgi-mento da França,, o homem esco-lhido pelo Parlamento saberá, de accôrdo com o mesmo Parlamento, dedicar á Pátria toda; a= forças da sua alma. do seu espirito e do seu coração".
- A cidade de Kovno
evacuada
Londres, 31—A "Central News" recebeu um telegramnia de Riga, informando que a cidade de Kovno foi evacuada. As tropas bolclievistas tambem teriam aban-donado a cidade.
. ramente para isso conseguir. O mais barata do que a França, como unico ob3trlcu]0 que ser;íi n0 cn. pode utilisar.se de recursos, que lhe
seria íacil explorar, para augmenlar a producção das suas minas. A ma-nifestação dc uma grave crise in-dustrial não é édevida á falta de combustível, mas á falta de encom-mendas, motivada pela exeggcração dos preços de venda e pela inter-venção do governo nos negócios par-ticularcs. Os resultados dessa inter-venção não tardaram em fazcr.se sentir. Desanimados por falta de execução dos contratos nas condições ajustadas anteriormente, os com-pradores rctrairam.se. Podc.se mes-mo dizer que em todas as industrias allemãs a crise procede da mesma causa policita econômica do gover-no. São os mcthodos governamentaes que tornam a exportação impossivel, quando somente a exportação pode
Allemanha' pelo assassinato d rão dc Mirbach, em 1918.
Acrcditacs em tentativas lújiifi] rias de proclamar, pela .ViSlcncíá,;•_ 1 a republica dos conselhos em Ber*'<j;! Iim, ou bem em outras regiões (TS Allemanha? Não haverá* um payc^|«í roso ãugmento do que* B/íbel, cjú-í"-; mava "Luiiipenprolctariat" (a'/tâ,*i nalba) que está sempre pronipta|S para os pcores excessos? . ..*_•.' ,'
Não creio, por emquanto, Jeifí'/; tentativas violentas com. o. tim-.à&rj instaurar a republica dos conselIÍM^. cm Berlim ou eni putra qualquc^J-parte. As recentes insurreições,Ifo--.-'' ram tynprchendimcntss. puér#,':-çx-:; ganizados por agentes provoçadore^q nacionalistas. Tudo depende,' nelií ..* mais nem menos, da, situação', ecò«ír| nomica e interior,, bem conia^dò'';fui''*! turo das nossas relações ihterriapiójv. unes. Não sei si o "Lump,ehprojfctó j tariat" (a canalha), 'propriamentíís^ dita, aiigmentou, inas o acerescimo.-' dos sem trabalho e a grande'miaetíte levam' as massas a actos Hk dÇsuS-J,. pero. _ • , , . _;*%:*
Quaes são as rcgiõjjs ínfe^taVjj! das de bolchevismo?
As principaes cidadellas '¦• dò/,.;! bolchevismo são Berlim,' 4phentn.itífeí[ e. a bacia do Ruhr.' *'¦ ¦ ,'yfj, — Receiaes a propaganda mongjfej chica na" Baviera? Acreditaes i-nçS.í seu suecesso e mie ella consiga. sc'*.v parar a Allemanha do sul do Reicli? ¦*..!l O perigo de uma reacção nap-; Baviera é muito grave. Esse Wo-*'| vimento, resu(ta do ódio da Baviera^ á Prússia e '¦ da fé catholica dos,,, seus habitantes. . ..'¦'.¦_-?.';: A propaganda rcaccibuaria 6 dt' rigida pelos officiaes do golpe dé,., mão Kapp-LuttAvitZj que acharam;:-: um refugio na' Baviera. Rpr oimt,;^ laclo, os realistas bavarosftestão ifo.':..; boa intelligencia com os inWarcb»^ tas austríacos c huiiRaros,'"e .'un!?,'"• forte corrente se manifesta 6tí.;fa-..' vor de' uma "monarehia triálistã" ; (Baviera, Áustria e Hungria);' ;ljps,,'.': til á Prússia.' Esta combinação-conta, sinão (com o apoio _dir«jtq',pb,. menos com a sympntbjn* dá Tjipnírfai ..'eu*- dc i'pi;?if*>»*Ttic ifelfU*?-*3'^'''*^!? guir com a maior attenção .essas.-' tendências separatistas. '£,_* Os socialistas da maioria sé ; movimentam para voltar ao poder,,-; Acreditaes que Scheidemann, depois1 dos escândalos dc Parvus e dé;l SUlarz e das accusações de ter sug*'v gerido o assassinato de iiebkhechlia c Rosa Luxemburgo seja aind-
iii-nistralizado ,'.
Os maioristas aesejam voltar,.' ao poder. Segundo seus hábitos elles tem, nesse sentido, atacado violentamente o chanccller Febren* bach e o ministro Simons. Resta saber si as ambições gqvernamen- !
taes se' limitam ás pretenções ilo . proletariado. Quanto a Scheidc*.-" Kiann duvido que, pessoalmente,¦_' elle tenha desejo de voltar ao,, poder. ,
E1 certo que suas relações com Sklarz e Parvus não lhe facilitai riam esses desejos. V .
"Por outro lado, creio-o muito intelligente para vter ordenado a morte de Liebknecht e Rosa 4,u-.'* xemburgo.
Em minha opinião, essas uccusav,; ções são fantásticas."
Para acabar perguntei ao ijfjfl Breitscbeid quaes eram as relações ; actuaes dos socialistas independei!-*-:, tes com os camaradas francezes..'
As resoluções do congresso d,e, Strasburgo approximaram enorme* . mente os socialistas francezes _d09,' socialistas independentes allemã|'3V 0 desenvolvimento futuro de nossas--relações "dependerá das resoluções^, dos socialistas francezes em.relação., ao "ultimatum" de Moscow. Pa-t rece que o "comitê" executivo da 3* internacional não apresentou aos camaradas francezes condições tão rigorosas como aos allemães. O qué quer que seja, não creio que o partido socialista francez vá todo elle inteiro a Moscow.
CHEGOU HONTEM, NO
"AL-MANZORA" O
GOVER-NADOR DE PERNAMBUCO
;
Conforme se annunciára, chegou hontem a esta capital o sr. José Bezerra, governador de Pernam-buco,
10 Almansora, que trouxe s. ex. do 'Recife para aqui, entrou no j porto ás S lioras da noite, mas, devido a vários incidentes,
Noticias da Bahia
Bahia, 31 — O "Diário Offi-! ciai publica o seguinte: , "]_' absolutamente falso o que narra um vespertino de hontem so-bre o discurso pronunciada pelo dr. J..J. Seabra, em Sergipe,. a. respeito da questão de limites entre esse Estado e a Bahia.
0 dr. Seabra não adeantou nem ! poderia fazer jujszo a respeito do I assumpto entregue á decisão de 's^-bitros. 0 discurso do sr. Seabrs.. foi publico e ninguém é capaz dc affirmar que tenha elle ditp. o que' avançou, calumniosamçnte, o rcíé-tis 11 horas da noite.
, , ... „., A bordo, entretanto, o sr. José permittir o rcerguimento da Aliem». m ^^ cumprimcntos do nha, mas em tal situação nao se
| ntante do presideKte da acham em causa nem o Tratado de ; R y. e d„5 minii>tros do In. Versalhes, nem, cs Kcordo celebra.
^.^ _ ^ vi;^-_0. srs. Alfredo
desembarque só se pôde effectuar .t^n vcsprelino. Êí!s,e systema de 1 - - - -' :'- opposição calumniandò é intolera-vel, maxime tratando-se dc
assum-dos em Spa. pjmo e pire5 d0 iRio. Ao
saltar no cães Mauá, que ProfeSSOr de eSgrima
j estava repleto de pessoas da maior -.nrtitm dp tim accidente expressão social e politica, o go-VICtima ue uni dLUUCinc iPeráambuco viu-se non,a3, -O conhecido pr fes S| homenagens*, de esgrima Octaviano foi hoj» vi- <¦ ¦>
ctirr.a de um accidente que causou j Tocavam por essa oceasião ban-peno-a impressão nesta capital, onde 1 das de musica,
elle dispõe dc numerosas rclaçõees. ! No meio da grande agglomera-No momento em que dava uma li- i cão de amigos e admiradores do ção de esgrima, o botão do florete : sr. José Bezerra pudemos notar os quebrou, pcnctrando.lhe a arma 'no, srs
corpo e íerindo-o gravemente »* fígado.
O seu estado inspira sérios cuida, dos.
Mudanças diplomáticas
na Itália
Roma, 31 Está desmentida a' onticia de que se iam dar breve, mente diversas mudanças no cot^o diplomático.
O combate á carestia da
vida na Itália
Ronm, 31—O Conselho de Mi. nistros autorizou a abertura de um credito de vinte milhões dc liras para a creaçâo de um Instituto Nacional de Credito, destinado a cooperar na luta contra a carestia dos generos de primeira necessidade.
.
O mandato .sobre a
Armênia
Roma, ,n — O jornal "II Tempo" noticia dc que se iam dar breve. re;eu á Itália o mandato sobre a Armênia,
pto de máxima relevância. " Bahia, 31 — O mercado de cam-. bio continua indeciso; Os bancos desta capital saccaram a 12 318.: O dollar foi colado a 5$73o ea libra a 19S790.
Bnhia, 31 — O mercado de cacau, continua um tanto paralysndo sen-do o mesmo produeto comprasen-do a
135000.
Bahia, 31 — A Directoria dè Rendas desta capital, arrecadou ra importância de 3D7*337$n4.
V-Bahia. 31 — Por oceasião.da visita do vapor " Pays de Waes'.' ao porto desta cidade, a policia te-'-ve conhecimento que enlouquece^. Bueno de Paiva e Bueno Bran-! a bordo 11 passageira Emilia
-Gile-thorne, que procurava nos (JfUS constantes aocessos lançar-se ac*-.. mar; A policia fez desembarcar,.*.; louca, ipie foi recolhida ao asyla*
S. João.
-_,•*'-Bahia, 31 — O dr..,*.*£, Sea-bra, governador ¦ ,do Estado, aue. por motivo de sua ida -88, 'Espado:, de Sergipe, passara o governo áo-: presidente da Câmara, reassumirá;, amanhã, ás 13 horas, o,'exercício; de seu cargo.
Bahia, 31 — Corre como .certo» nesia capital, que o " Diário, dá/ Bahia", um dos órgãos da imprén-sa daqui, pasimprén-sará brevemente .poi»; uma grande reforma.
dão, vice-presidente eleito da Repu-blica e presidente da Câmara, re-presentanles dc ministros, os srs. ICarlos 'Sampaio e 'Gcininiano da Franca, prefeito do Districto e chefe de policia, todos os membros da bancada pernambucana da Ca-mara, inclusive os srs. Estacio Coimbra, |João 'Elysio e Julio de IMello, muitos senadores e depu-tados, indu-triaes, commereiantes e varias familias.
Transmittiu ao governador os cumprimentos do marechal Dantas Barreto o sr. Souza Filho.
iDocaes, o sr. José Bezerra se-guiu- para o America 'Hotel, cm automóvel do Cattete, no qual foi acompanhado pelos srs. 'Pessoa de Queiroz e capitão-tcr.cnte José Évlaria iNeiva.
do adeantado cia hora
.
as saudações pessoaes de innumerosamiiíos. .-¦¦ .-í
Os drs. 'Edmundo Bittencourt e Leão Vtlloso, proprietário e di ctor desia folha. fizcram-se-"-.rc sentar np desembarque pelo"JÍjj. ainda nJ ÂmericalÓTeTtevê s."ex. companheiro Maric Pldriíues. ,
.
'it.' .«fJsS-Sí
