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EDITAL VICTOR MANUEL ALVES MENDES, NA QUALIDADE DE PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE PONTE DE LIMA:

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~

MUNICIPIO

PONTE B

:

MA

TERRA RICA OA HUMANIDADE

EDITAL

_ _

VICTOR

MANUEL

ALVES

MENDES,

NA

QUALIDADE

DE

PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE PONTE DE LIMA:

-- -- FAZ PUBLICO QUE, a Camara Municipal na reuniao de 17 de Margo de

2014, aprovou o Regulamento das Casas de Abrigo, anexo ao presente edital

como sua parte integrante.

-- -- Mais torna publico que o regulamento em questao entrara em vigor 15

dias seguidos ap6s a sua publicitagao nos termos legais. _ _ _ _ _ _ _

_

_ _ _ Para constar se lavrou o presente edital e outros de igual teor, que

vao ser afixados nos lugares do estilo

.

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

_

_ _ _ Pagos do Concelho de Ponte de Lima, 26 de Margo de 2014. _ _ _

_

0

Presidente da Camara Municipal,

>

~

..

Eng.

0

Victor Mendes

(2)

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MUNICIPIO

PONTE 8

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TERRA RICA DA HUMANIDADE

CASAS DE ABRIGO REGULAMENTO

lntrodu~ao

As Casas de Abrigo do Municipio de Ponte de Lima, sao empreendimentos turisticos do tipo empreendimentos turfsticos no espa<;:o rural, Casas de Campo, definidos no Decreta-Lei n.!! 39/2008, de 7 de Mar<;:o, alterado pelo Decreta-Lei n.!! 228/2009, de 14 de Setembro, a cujas disposi<;:6es estao sujeitos, bem como ao disposto na Porta ria n.!! 937/2008, de 20 de Agosto.

Nos termos desta Portaria, os empreendimentos de turismo no espa<;:o rural devem, ao nivel da informa<;:ao escrita, entre outros, disponibilizar aos h6spedes as condi<;:6es gerais da estada e normas de utiliza<;:ao do empreendimento.

Partindo destas premissas e elaborado, ao abrigo de competencia regulamentar propria prevista no artigo 241!! da Constitui<;:ao, conjugado com alfnea k) do n!! 1 do artigo 33!! da Lei n!! 75/2013, de 12 de Setembro, observando a legisla<;:ao em vigor, e aprovado o seguinte regulamento interne.

CAPfTULO I

Disposi~oes genericas Artigo 1.!! Ambito e Gestao

1. As Casas de Abrigo destinam-se ao alojamento de h6spedes, sendo a sua gestao da responsabilidade da Camara Municipal de Ponte de Lima, que assim assume a condi<;:ao de entidade exploradora.

2. 0 Presidente da Camara Municipal de Ponte de Lima designara um responsavel pelos empreendimentos. 3. As Casas de Abrigo disponfveis sao identificadas e descritas no anexo II.

Artigo 2.!! Objectivo

0 presente regulamento visa estabelecer as normas relativas a utiliza<;:ao e funcionamento das Casas de Abrigo, em cumprimento da legisla<;:ao em vigor.

Artigo 3.!!

Perfodo de funcionamento

1. As Casas de Abrigo funcionam durante todo o ano, com excep<;:ao do periodo compreendido entre as 21h:OOm do dia 23 de Dezembro e as 09h:OOm do dia 26 de Dezembro. 2. Sem prejuizo do referido no numero anterior, podera haver Iugar a utiliza<;:ao das Casas de Abrigo no periodo em causa, caso se consigam reunir as condi<;:5es para realizar a admissao e o check-out dos h6spedes, de acordo com o previsto no presente regulamento.

3. Para efeitos de funcionamento e de aplica<;:ao do tarifario das Casas de Abrigo, consideram-se tres epocas:

a) Epoca alta; b) Epoca media; c) Epoca baixa.

4. Ha ainda Iugar a aplica<;:ao de tarifa especial em determinadas datas do ano.

5. 0 periodo de tempo correspondente as epocas e datas referidas nos numeros anteriores, bem como, o horario de funcionamento da recep<;:ao, poderao ser estabelecidos anualmente, pela entidade exploradora e afixados de forma visivel na mesma.

Artigo 4.!! Tarifas

1. As tarifas de utiliza<;:ao das Casas de Abrigo sao as constantes do anexo I ao presente regulamento.

2. As tarifas previstas no anexo I serao actualizadas, ordiharia e anualmente, em fun<;:ao da taxa de infla<;:ao publicada pelo Institute Nacional de Estatistica (por aplica<;:ao do fndice de Pre<;:os ao Consumidor, sem

habita<;:ao) relativa ao periodo de Novembro a Outubro,

inclusive, dos exercicios anteriores aquele em que a -actualiza<;:ao produzira efeitos.

~...

u )

(3)

TERRA RICA OA HUMANIOAOE

3. A actualizarao a que alude o numero anterior devera ser feita nos documentos previsionais.

4. Os valores resultantes da actualizac;:ao efectuada nos termos do numero 2 serao arredondados para a segunda casa decimal para 0 multiplo de 0,05 € mais proximo. 5. Sem prejufzo das actualizac;:oes anuais previstas no n.!l 2, o Municipio pode proceder

a

actualizac;:ao dos valores das Tarifas sempre que o considere justificado.

6. A tarifa associada a cada estadia e calculada pelo numero de noites passadas nas Casas de Abrigo atendendo, ainda, ao numero de h6spedes previsto. 7. Nos termos do numero anterior considera-se uma noite o perfodo de tempo compreendido entre as 16 horas do dia de entrada (horario de entrada), e as 12 horas do dia seguinte (horario de safda).

8. Aos h6spedes que nao respeitem, por excesso, o horario de safda, referido no numero anterior, sera cobrado o prec;:o adicional de uma noite.

9. Nos termos do numero anterior, havendo reserva para a Casa de Abrigo por parte de outros h6spedes, nao havera qualquer direito ao gozo da noite liquidada por incumprimento do horario de safda e,

a

chegada da equipa de limpeza

a

Casa de Abrigo, obriga-se

a

imediata safda dos h6spedes.

10. A entrega das chaves das Casas de Abrigo aos h6spedes e realizada observando ao horario de entrada. 11. Sem prejufzo do disposto no artigo seguinte, a entidade exploradora reserva-se o direito de solicitar o pagamento da totalidade do valor da estadia, ou do valor em falta decorrente do procedimento de reserva, no momento da entrega das chaves aos h6spedes, ou seja, no acto do check-in.

Artigo 5.!! Reservas

aceites reservas para as Casas de Abrigo de acordo com os numeros seguintes.

2. A verificar-se a excepc;:ao referida no numero anterior, o pagamento do valor total da estadia

e

realizado no momento da entrega das chaves aos h6spedes, ou seja, no acto do check-in.

3. Salvo a excepc;:ao referida no n.!l 1, as reservas s6 poderao ser realizadas via e-mail, fax ou presencialmente na recepc;:ao.

4. Uma vez confirmada a disponibilidade da Casa de Abrigo, a reserva e realizada mediante o pagamento de 50% do valor total previsto para a estadia.

5. A reserva s6 e considerada efectiva, garantindo a utilizac;:ao da Casa de Abrigo na(s) data(s) pretendida(s) quando o interessado, responsavel pela reserva, confirmar o pagamento referido no numero anterior. 6. 0 pagamento do valor da reserva podera ser efectuado presencialmente em dinheiro, cheque e, se possivel, por multibanco, ou atraves de transferencia bancaria para conta da entidade exploradora.

7. A confirmac;:ao a que se refere o n.!! 5, pode ser efectuada com recurso ao envio, via e-mail ou fax, do talao comprovativo do pagamento de reserva, ou entrega do mesmo presencialmente na recepc;:ao.

8. No ambito do procedimento de reserva serao solicitados ao responsavel pela mesma, as seguintes informac;:oes/elementos:

a) Documento de identificac;:ao pessoal (bilhete de identidade ou cartao do cidadao ou passaporte);

b) Numero de ldentificac;:ao fiscal; c) Morada e contacto.

Artigo 6.!!

Restitui~ao de importancias pagas

1. Havera Iugar, em caso de desistencia da estadia

1. Salvo excepc;:oes, resultantes da impossibilidade reservada,

a

restituic;:ao de: /

temporal de cumprir o procedimento de reserva, sao

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TERRA RICA DA HUMANIOADE

a) 60% da importancia paga, quando a desistencia ocorra ate 30 dias uteis antes da ocupa<;ao da Casa de Abrigo;

b) 30% da importancia paga, quando a desistencia ocorra ate 15 dias uteis antes da ocupa<;ao da Casa de Abrigo.

2. A menos de 15 dias uteis antes da ocupa<;ao da Casa de Abrigo, nao havera Iugar a devolu<;ao de qualquer importancia paga.

3. 0 responsavel pela reserva, para efeitos da devolu<;ao prevista no n.!! 1, obriga-se ao envio, via e-mail, fax, ou carta, do pedido de restitui<;ao da importancia paga de acordo com o previsto.

4. As restitui<;6es estao sempre dependentes de despacho, nesse sentido, do Presidente da Camara Municipal.

CAPfTULO II Do acesso e da admissao

Artigo 7.!! Acesso

1. 0 acesso as Casas de Abrigo e livre salvo o disposto nos numeros seguintes.

2. Pode ser recusado o acesso ou a permanencia a: a) lndivfduos que, de alguma forma, possam por em causa a ordem sanitaria das Casas de Abrigo;

b) lndivfduos em estado de embriagues, bem como outros que apresentem quaisquer altera<;6es comportamentais que possam por em risco a harmonia e ordem publica nos Casas de Abrigo;

c) lndivfduos que perturbem o normal funcionamento das Casas de Abrigo;

d) Todo e qualquer indivfduo ou grupo de indivfduos que nao reuna as condi<;6es exigidas no artigo seguinte.

3. A permanencia nas Casas de Abrigo pode ser recusada a todoe qualquer indivfduo que desrespeite os preceitos

estabelecidos no presente regulamento e que nao cumpra como disposto no artigo 12.!!.

4. 0 disposto no n.!! 1 nao prejudica a possibilidade da afecta<;ao, total ou parcial, das Casas de Abrigo para a utiliza<;ao exclusiva de participantes em iniciativas e ou eventos promovidos ou acolhidos pela entidade exploradora.

Artigo 8.!! Admissao

1. A admissao as Casas de Abrigo ocorrera logo que estejam reunidas todas as condi<;6es para o efeito exigidas pelo procedimento de check-in, ou seja, o procedimento de inscri<;ao para admissao as mesmas. 2. 0 check-in, para estadias reservadas, resume-se a valida<;ao dos dados e dos documentos de identifica<;ao do responsavel pela reserva.

3. 0 check-in e check-out sao realizados na recep<;ao da Quinta de Pentieiros que, funciona como recep<;ao das Casas de Abrigo.

4. 0 check-in e efectuado por trabalhador da recep<;ao da Quinta de Pentieiros, com recurso a software adequado que cria uma ficha de cliente associada a estadia na qual, em paralelo aos dados de identifica<;ao pessoal e fiscal do responsavel pela reserva, e inclufda toda a informa<;ao sabre os eventuais averbados que pretenda introduzir no empreendimento.

5. Nos termos dos numeros anteriores, o titular tera que apresentar, no momenta do check-in, o documento de identifica<;ao pessoal (bilhete de identidade, cartao do cidadao) ou passaporte, bem como entregar um outro doci.Jmento de identifica<;ao pessoal, que ficara junto com o processo na recep<;ao.

6. 0 procedimento de check-in nao sera efectuado caso os documentos apresentados para o efeito estejam fora de validade ou se, em virtude do seu mau estado, nao

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permitirem visualizar correctamente a informa~ao presente nos mesmos.

7. Para efeitos de emissao da factura correspondente ao valor pago pela estadia sera ainda obrigat6rio a apresenta~ao do numero de identifica~ao fiscal do responsavel pela reserva.

8. Finalizado o procedimento de check-in serao entregues, ao responsavel pela reserva, os cartoes de h6spedes das Casas de Abrigo que a estadia implique.

9. Nos termos do n.Q 4 designam-se averbados as pessoas que fa~am parte do agregado familiar do responsavel pela reserva, nomeadamente c6njuge, ou quem com ele viva em uniao de facto, filhos solteiros, paise sogros.

10. No caso de grupos, o check-in

e

realizado por pessoa responsavel pelo mesmo, sendo que serao os seus dados pessoais ou os da entidade que representa, que figurarao da ficha de cliente associada a estadia.

11. Nos termos do numero anterior sera entregue, no momento do check-in, uma lista nominal onde constarao todos os restantes membros do grupo.

12. A admissao de menores de 18 anos s6 sera autorizada ap6s realiza~ao do check-in pelos seus pais, ou por outros adultos devidamente mencionados pelos primeiros e que por eles se responsabilizem.

13. Ap6s o horario de funcionamento da recep~ao,

e

possfvel, havendo disponibilidade, a admissao excepcional de utentes as Casas de Abrigo prevista no n.Q 2 do artigo S.Q, de acordo com os numeros seguintes.

14. lndependentemente do caso, nao havendo possibilidade de acesso e de trabalho com o software, a admissao excepcional s6 sera verificada se cumpridas, cumulativamente as seguintes condi~oes:

a) Apresenta~ao documento de identifica~ao pessoal sendo que, no caso de reserva, permitira aferir se a

b) Liquida~ao do valor total da estadia sendo que, no caso das reservas, apenas faltara liquidar os restantes 50%;

c) Assinatura, pelo trabalhador e pelo utente, de um documento que comprove, na impossibilidade da emissao de factura, que foi efectuado o pagamento referido na aHnea anterior, destinando-se um exemplar a entidade gestora e outro ao utente.

15. 0 documento referido na aHnea c) do numero anterior, para salvaguarda da entidade gestora, fara men~ao a que o utente toma conhecimento do presente regulamente e que:

a) Assegura o cumprimento do mesmo por si e pelos seus eventuais averbados;

b) Se compromete a regularizar a sua estadia, em termos de check-in, na manha seguinte, junto de trabalhador da recep~ao.

16. As admissoes excepcionais, aplica-se o disposto no artigo 10.Q.

Artigo 9.Q Admissao de animais

1. A admissao e a permanencia de animais de estima~ao (caes e gatos), no interior das Casas de Abrigo, s6 podera ocorrer:

a) Na(s) Casa(s) de Abrigo autorizadas;

b) Mediante o compromisso de que nunca permanecerao no interior da Casa de Abrigo sem que esteja presente o responsavel pela reserva ou outro individuo maior de idade, presente na ficha da estadia, que por eles se responsabilize;

c) Mediante o compromisso de que todos os eventuais estragos ou danos provocados pelos animais serao, integralmente, suportados pelo responsavel pela reserva.

mesma esta em nome da pessoa que pretende ser / admitida;

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TERRA RICA DA HUMANIOAOE

2. Os dies guias, desde que haja o compromisso previsto nas alineas b) e c), podem ser admitidos e permanecer em todas as Casas de Abrigo.

Artigo 10.!! Cartoes

1. De acordo com o previsto no n.!! 8 do artigo 8.!!, serao entregues, ao responsavel pela reserva os cartoes controlo, urn por h6spede presente na ficha de estadia, ou na lista nominal anexa, no caso espedfico dos grupos, que acompanha sempre o seu titular e

e

pessoal e intransmissfvel.

2. Os cartoes referidos no numero anterior permitem o acesso gratuito

a

Quinta Pedag6gica da Quinta de Pentieiros, bern como o acesso, com tarifas reduzidas,

a

piscina da Quinta de Pentieiros.

3. Os cartoes referidos nos numeros anteriores serao devolvidos no memento do check-out, em troca do documento de identificat;:ao referido no n.!! 5 do artigo

CAPfTULO Ill

Direitos, deveres dos hospedes e responsabilidades Artigo 11!!

Direitos

Uma vez admitidos nas Casas de Abrigo, os h6spedes tern os seguintes direitos:

a) Utilizar as instalat;:oes e servit;:os de acordo com o disposto no presente regulamento;

b) Conhecer previamente as tarifas praticadas; c) Exigir a emissao de factura/recibo referente aos valores pagos pela utilizat;:ao do equipamento;

d) Exigir a apresentat;:ao do regulamento das Casas de Abrigo;

e) Exigir a apresentat;:ao do livro de reclamat;:oes.

Artigo 12!! Deveres

1. Os h6spedes ficam sujeitos ao disposto no presente regulamento.

2. Os h6spedes, durante a sua estadia, devem pautar o seu comportamento pelas regras de boa vizinhant;:a. 3. Os h6spedes devem:

a) Acatar a autoridade do responsavel pelo seu funcionamento;

b) Cumprir os preceitos de higiene adoptados nas Casas de Abrigo, especialmente os referentes aos destines do lixo e

a

admissao de animais;

c) Manter as Casas de Abrigo, respective logradouro, quando exista, e os equipamentos nelas instalados em born estado de conservat;:ao, higiene e limpeza;

d) Abster-se de quaisquer actos susceptfveis de incomodar a vizinhant;:a;

e) Abandonar as Casas de Abrigo no fim do perfodo previamente previsto;

f) Pagar as tarifas correspondentes

a

utilizat;:ao das Casas de Abrigo, de acordo com a tabela de tarifas oficialmente em vigor;

g) Fazer uma racional utilizat;:ao da agua, de forma a evitar gastos exagerados ou desnecessarios;

h) Nao deixar abertas torneiras ou concorrer de qualquer modo para a danificat;:ao das canalizat;:oes ou outras instalat;:oes;

4. Aos h6spedes

e

proibido:

a) lntroduzir pessoas nas Casas de Abrigo, sem que as mesmas reunam todas as condit;:oes de admissao e que tenham realizado o check-in.

b) Fazer uso de despropositadas improvisat;:oes de mobiliario e outro equipamento existente nas Casas de Abrigo;

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TERRA RICA DA HUMANIDAOE

c) Destruir ou danificar a flora existente no interior das Casas de Abrigo ou nos seus logradouros;

d) Fazer fogo no interior dos Casas de Abrigo.

Artigo 13.!! Responsabilidade

1. Todos os incidentes provocados par hospedes, ou pelo mau estado do eventual equipamento introduzido nas Casas de Abrigo, sao da sua unica e exclusiva responsabilidade ou, no caso de hospedes menores, dos correspondentes responsaveis pela reserva.

2. Todos os danos ou prejuizos causados pelos hospedes em instala~oes, equipamentos e materiais das Casas de Abrigo serao obrigatoriamente repostos pelos mesmos observando, para o efeito, a sua situa~ao e estado inicial. 3. Nos termos do numero anterior encontra-se afixado, em local visivel, um inventario que identifica todo o recheio existente na Casa de Abrigo.

4. Nos termos do numero 2, caso nao seja viavel a reposi~ao da situa~ao e estado inicial pelos hospedes,

a

entidade exploradora encarregar-se-a dessa mesma reposi~ao enviando, posteriormente, notifica~ao ao responsavel pela reserva para que proceda ao pagamento do custo totalda reposi~ao.

5.

E

da responsabilidade dos responsaveis pela reserva a instru~ao dos seus averbados, menores de idade, sabre a informa~ao contida no presente regulamento, nomeadamente no que concerne as normas de higiene e de protec~ao do patrimonio ffsico e recheio das Casas de Abrigo.

6. 0 disposto no numero anterior e aplicado aos responsaveis pelos grupos de hospedes.

7. Sera da responsabilidade dos responsaveis pela reserva todo e qualquer prejuizo causado no interior dos bungalows, incluindo par furtos, resultante da permanencia, ap6s o check-out:

a) De equipamentos ligados a energia electrica ou em funcionamento, excepto frigorificos;

b) De portas e janelas nao trancadas ou abertas. Artigo 14.!!

Responsabilidade por danos ou prejuizos

1. A entidade exploradora nao se responsabiliza pela ocorrencia de danos, furtos ou incendios nos veiculos, material ou quaisquer outros objectos perten~a dos utentes das Casas de Abrigo.

2. A entidade exploradora nao sera responsavel par todo e qualquer dana, directo ou indirecto, causado par intemperies, na Casa de Abrigo ou nos logradouros das mesmas.

CAPITULO IV

lnfra-estruturas e servi~os das Casas de Abrigo Artigo 15.!!

lnfra-estruturas e equipamentos

1. As Casas de Abrigo dispoem de: a) Sistema de ilumina~ao;

b) Sistema de abastecimento de agua com recurso a agua da rede publica e outros sendo que, neste caso, e garantida a qualidade da mesma para consumo humano, com recuso a dispositivos pr6prios;

c) Sistema e equipamentos de seguran~a contra incendios;

d) Sistemas de climatiza~ao adequados; e) Equipamento de primeiros socorros; f) Area de estacionamento.

2. As Casas de Abrigo dispoem do equipamento, electrodomesticos e utensilios de cozinha referidos referenciados nos inventarios afixados no equipamento. 3. A entidade exploradora nao podera ser responsabilizada par problemas de funcionamento nas televisoes existentes nas Casas de Abrigo.

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4. A entidade exploradora nao podera ser responsabilizada por problemas de abastecimento de energia e agua resultantes de terceiros.

5. Sempre que se verifique o mau funcionamento de todo e qualquer equipamento ou electrodomestico, durante as estadias, podera nao ser possfvel, em tempo util, a

resolu~ao do problema detectado.

Artigo 16,!!

Servi~os Recep~ao

l. A recep~ao da Casas de Abrigo funciona, na recep~ao

da Quinta de Pentieiros, durante todo o ano, das 08h:OOm as 21h:OOm, com a excep~ao referida no n.!! 1 do artigo 3.!!.

2. A entidade exploradora reserva o direito de alterar o horario de funcionamento da recep~ao.

3. Na recep~ao sao prestados os seguintes servi~os:

a) Registo de entradas, procedimento de

check-in, e safdas, procedimento de check-out;

b) Servi~o de reservas de alojamento;

c) Receber, guardar e entregar aos h6spedes mensagens, correspondencia, bern como os objectos que lhes sejam destinados;

d) Presta~ao de informa~ao sobre os servi~os

prestados.

4. Na recep~ao existe urn telefone que pode ser utilizado pelos utentes contra o respective pagamento da tarifa aprovada para a chamada.

Artigo 17.!!

Servi~o de limpeza, recolha e remo~ao de lixo

l. As Casas de Abrigo possuem urn servi~o de limpeza que precede a limpeza e arruma~ao das mesmas, antes de toda e qualquer utiliza~ao por novos h6spedes.

2. Durante as estadias iguais ou superiores a 6 noites, e realizado urn servi~o de limpeza, arruma~ao e troca da roupa de cama e tolhas das casas de banho, desde que o

mesmo tenha sido agendado de acordo com o previsto n.!! 4 do presente artigo.

3. A recolha e remo~ao do lixo sao efectuadas nos mementos referidos nos numeros anteriores sendo que, nos eventuais restantes dias de utiliza~ao, os h6spedes poderao depositar o lixo em excesso nos contentores existentes nos logradouros das Casas de Abrigo.

4. Por razoes que se prendem com a articula~ao dos

servi~os, com a privacidade e com o descanso dos h6spedes, nas estadias referidas no n.!! 2, o hospede deve no memento da reserva, agendar a data e horario da

limpeza.

5. 0 servi~o de limpeza assegura, no memento referido no n.!!l, que todos os equipamentos e electrodomesticos estao em devidas condi~oes de funcionamento.

Artigo 18,!!

Equipamentos de primeiros socorros

Nas Casas de Abrigo e disponibilizado urn Kit de primeiros socorros.

CAPfTULOV

Fiscaliza~ao e san~oes

Artigo 19.!!

Competencia da fiscaliza~ao

Sem prejufzo das competencias atribufdas por lei a outras entidades, a fiscaliza~ao do cumprimento do disposto no presente regulamento compete a entidade gestora e aos servic;os designados pela mesma.

Artigo 20.!!

Contra-Ordena~oes

l. Constitui contra-ordenac;ao a violac;ao do disposto no presente regulamento.

2. As contra-ordenac;oes previstas no numero anterior sao punidas com a coima entre o mfnimo equivalente a urn decimo do salario mfnimo nacional e o maximo equivalente a cinco salaries minimos nacionais.

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3. A moldura abstracta eleva-se para o dobro quando o arguido for uma pessoa colectiva, ou quando, sendo uma pessoa singular exista reincidencia, no respeito pelos limites legais.

4. A tentativa e a negligencia sao puniveis.

5. 0 produto das coimas aplicadas constitui receita da entidade exploradora.

Artigo 21.!!

Processo de contra-ordena~ao e aplica~ao de coimas

1. A decisao sobre a instaura~ao do processo de

contra-ordena~ao e aplica~ao das coimas

e

da competencia do Presidente da Camara.

2. 0 produto das coimas, mesmo quando estas sejam fixadas em juizo, constitui receita do Municipio.

Artigo 22.!! Responsabilidade solidaria

Sao considerados solidariamente responsaveis como arguidos, nos processes de contra-ordena~ao instaurados por viola~ao das normas do presente Regulamento, aquele que

e

o proprietario do animal e o seu possuidor; ainda que eventual.

Artigo 23.!! Medida da coima

1. A determina~ao da medida da coima far-se-a em

fun~ao da gravidade da contra-ordena~ao, da culpa, da

situa~ao econ6mica do agente e do beneficia econ6mico que este retirou da pratica da contra-ordena~ao;

2. Sem prejuizo do disposto no Regime Geral de

Contra-Ordena~6es e dentro da moldura abstractamente aplicavel, referida no artigo art. 202, a coima deve exceder o beneficia econ6mico que o agente retirou da pratica da

contra-ordena~ao.

Artigo 24.!!

San~oes

1. Sera impedida a permanencia nas Casas de Abrigo a todo aquele que, depois de advertido, nao observe 0

disposto neste regulamento ou demais disposi~6es legais vigentes, sem prejuizo da aplica~ao das

contra-ordena~6es que ao case couberem.

2. 0 responsavel pelo empreendimento, pede solicitar o auxilio das autoridades policiais para fazer cumprir as

determina~6es impostas nos termos do numero anterior.

CAPfTULOVI

Disposi~oes finais

Artigo 25.!!

Disposi~oes diversas

1. Todos os objectos achados serao entregues na

recep~ao, pelo servi~o de limpeza, ficando desta forma a guarda da entidade exploradora.

2. No seguimento do numero anterior sera comunicado aos h6spedes, via telefone/telem6vel, e-mail ou carta registada, a existencia dos objectos achados.

3. Decorrido nos termos legais, o prazo para levantamento dos objectos achados e arrecadados, a guarda da entidade exploradora ha mais de 60 dias, e se estes nao forem reclamados, consideram-se abandonados e adquiridos pela Camara Municipal, que lhes dara o destine que entender conveniente.

4. A entidade exploradora nao podera ser responsabilizada por eventuais danos e/ou faltas registadas nos objectos achados.

5. Os utentes deverao apresentar os cart6es e disticos de

identifica~ao e controlo, sempre que estes lhes sejam solicitados.

6. A perda ou extravio dos cart6es de controlo implica, o pagamento de uma tarifa de 5,00€ por cada unidade. 7. Na recep~ao, aquando do memento da entrega das chaves, sao igualmente entregues aos h6spedes:

a) 0 comando da televisao;

b) Um road book com todas as indica~6es para aceder as Casas de Abrigo, incluindo coordenadas GPS.

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8. Nos termos da alfnea b) do numero anterior a entidade exploradora reserva o direito de nao acompanhar os h6spedes as Casas de Abrigo.

9. 0 uso do fogo, no exterior da Casa de Abrigo bungalow,

e

autorizado em grelhadores e barbecues adequados e em perfeitas condi\=6es de funcionamento.

Artigo 26.!!

Casos omissos

1. Os casos omissos serao resolvidos pela entidade gestora, tendo em aten\=ao os principios expressos no presente regulamento e na legisla\=ao em vigor.

2. 0 responsavel pelo empreendimento, designado de

acordo com o artigo 1.2, pode estabelecer

provisoriamente as regras a adoptar no sentido do uso adequado das instala\=6es, quando tal se mostre necessario para assegurar a ordem interna e o respeito pelos objectivos e principios expressos no presente

regulamento.

Artigo 27.!!

Entrada em vigor

0 presente regulamento, depois de aprovado pela Camara Municipal, entra em vigor no prazo de quinze dias seguidos ap6s a sua publicita\=ao nos termos legais.

Aprovado pela Camara Municipal na reuniao de 17 de

Fevereiro de 2014

Ponte de Lima, 17 de Fevereiro de 2014,

0 Presidente da Camara M!lnicipal,

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Eng.'

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N.Q utentes Prec;:o semana Ate 2 ute11tes 55€

3 a 5 utentes 90€ 6 a 8 utentes 140€

N.!l utentes

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Prec;:o semana Ate 2 utentes 45€

3 a 5 utentes 80€

6 a 8 utentes 130€ !

-N.Q utentes Prec;:o semana At€ 2 utentes 35€ 3 a 5 utentes 70€ 6 a 8 utentes 120€ Anexo I Tarifario Casas de Abrigo Epoca alta1 Prec;:o fim-de-semana e feriados 65€* 100€* 150 (* Epoca mediaz Prec;:o fim-de-semana e feriados 55€ 90€ 140€ Epoca baixa" Prec;:o fim-de-semana e feriados 45 € 80€ 130€ Epoca especial Prec;:o 4 noites 165€ 270€ 420€

I

Prec;:o 4 noites 135€ 240€ 390€ Prec;:o 4 noites 105€ 210€ 360€

N.Q utentes ~eiras Novas e Passagem de Ano

Ate 8 utentes

NOT AS:

IVA induido

a

taxa em vigor (6%)

Epocas:

1 Agosto (incluf Carnaval, Pascoa e Vaca das Cordas)

2 Junho, Julho e Setembro

3 restante periodo

*

Minimo duas noites

300€ Prec;:o 6 noites I 230€ 370€ 570€ Prec;:o 6 noites 190€ 330€ 530€ Prec;:o 6 noites I 150€ 290 € 490€

0 pre~o de 4 noites apenas s6 se aplica durante a semana. Nao aplicavel em noites de Feriado,

Fins-de-semana, tarifas especiais e diferentes epocas.

0

pre(:o de 6 noites nao e aplicave! em diferentes epocas ou tarifas especiais

Descontos:

- Desconto de 30% para parceiros de projecto.

Tel 258 900 400 Fax 258 900 41 o · Prac;:a da Republica - 4990-062 Ponte de Lima · geral@cm-pontedelima.pt · www.c

Referências

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