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Sessão plenária. Destaques da sessão plenária de 2 e 3 de abril de 2014, Bruxelas :04

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Destaques da sessão plenária de 2 e 3 de abril de

2014, Bruxelas

Limites máximos para as comissões interbancárias e segurança dos

pagamentos eletrónicos

O Parlamento Europeu vai votar uma proposta que introduz limites máximos para as comissões interbancárias de 0,2% para os cartões de débito e de 0,3% para os cartões de crédito e proíbe a aplicação de encargos suplementares sobre este tipo de cartões, uma prática corrente no caso da compra de bilhetes de avião. O PE vai votar outra proposta, da qual é relator Diogo Feio, que visa tornar os serviços de pagamento - em especial por Internet e telemóvel - mais eficientes, inovadores e seguros.

Telecomunicações: neutralidade das redes e fim das tarifas de

roaming

O Parlamento Europeu vai pronunciar-se sobre a reforma do mercado das

telecomunicações, que inclui propostas para a proteção da neutralidade das redes em toda a UE e a eliminação das tarifas de roaming a partir de 15 de dezembro de 2015. Os eurodeputados propõem regras mais estritas que proíbem os prestadores de serviços de Internet de bloquear ou abrandar conteúdos ou aplicações dos seus concorrentes, de modo a que os consumidores possam beneficiar de uma Internet aberta.

Eliminação dos direitos aduaneiros sobre as importações da Ucrânia

O Parlamento Europeu deverá aprovar na quinta-feira a redução ou eliminação dos direitos aduaneiros sobre os produtos importados da Ucrânia, uma medida que tem por objetivo apoiar a estabilização económica do país.

"Lista Magnitsky": Eurodeputados querem sanções contra 32

funcionários russos

A UE deve proibir a emissão de vistos e congelar os ativos financeiros de 32

funcionários russos responsáveis pela morte do advogado Sergei Magnitsky em 2009, pelo encobrimento do caso a nível da justiça e pela perseguição de que são vítimas os seus familiares, defende um relatório da comissão parlamentar dos Assuntos Externos que vai ser votado em plenário na quarta-feira.

Debate com Catherine Ashton sobre a Rússia e a Ucrânia

Na quinta-feira, às 8h30, os eurodeputados vão debater com a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Catherine Ashton, a ação da UE em relação à Rússia após os recentes eventos na Crimeia e o pacote de ajuda à Ucrânia. Este será o último debate de Catherine Ashton no Parlamento antes das eleições europeias de

Referência n.°: 20140324NEW39604

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maio e uma oportunidade para os eurodeputados fazerem o balanço do seu mandato.

Reforma dos serviços de auditoria na UE

A melhoria da qualidade dos serviços de auditoria, o aumento da concorrência neste mercado, atualmente dominado por quatro grandes empresas (Deloitte, Ernst & Young, KPMG e PricewaterhouseCoopers), o reforço da independência dos revisores oficiais de contas e a eliminação dos conflitos de interesses são alguns dos objetivos de nova legislação sobre os serviços de auditoria que o Parlamento Europeu vai votar na quarta-feira.

Controlo dos dispositivos médicos na UE

Os dispositivos médicos, como implantes mamários, pacemakers e próteses da anca, deverão ser submetidos a uma avaliação de segurança mais apertada em toda a UE, segundo regras que vão ser votadas pelos eurodeputados na quarta-feira. As normas propostas visam também melhorar a rastreabilidade para permitir uma retirada rápida do mercado caso ocorra um problema. Os eurodeputados vão igualmente votar regras sobre os dispositivos de diagnóstico in vitro, usados em testes de gravidez, ADN ou HIV.

Ambiente e saúde pública: emissão de CO2 da aviação e ruído dos

automóveis

O Parlamento Europeu vai decidir se os voos intercontinentais devem ser incluídos no regime de comércio de licenças de emissão de CO2 até ao início de 2017 ou se devem ficar isentos até essa data. Segundo um acordo informal alcançado com o Conselho, esses voos ficariam isentos, mas essa posição foi rejeitada pela comissão parlamentar do Ambiente. Cabe agora ao plenário decidir. Os eurodeputados vão também votar novas regras que obrigam à redução do nível sonoro dos veículos a motor. http://www.europarl.europa.eu//news/pt/agenda/briefing/2014-04-02 12 13 14 16 Mais informação

Agenda da sessão plenária

Pode assistir em direto à sessão plenária através do EP Live Conferências de imprensa e outros eventos

EuroparlTV

Material Audiovisual EP Newshub

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Contactos

Isabel Teixeira NADKARNI

Assessora para a imprensa portuguesa Serviço de Imprensa

(+32) 2 28 32198 (BXL) (+33) 3 881 76758 (STR) (+32) 498 98 33 36

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Limites máximos para as comissões

interbancárias e segurança dos pagamentos

eletrónicos

O Parlamento Europeu vai votar uma proposta que

introduz limites máximos para as comissões interbancárias

de 0,2% para os cartões de débito e de 0,3% para os

cartões de crédito e proíbe a aplicação de encargos

suplementares sobre este tipo de cartões, uma prática

corrente no caso da compra de bilhetes de avião. O PE vai

votar outra proposta, da qual é relator Diogo Feio, que visa

tornar os serviços de pagamento - em especial por Internet

e telemóvel - mais eficientes, inovadores e seguros.

O pacote legislativo que vai ser votado em plenário na quinta-feira inclui uma proposta de regulamento sobre as comissões interbancárias aplicáveis às operações de pagamento por cartão (por exemplo, Visa e MasterCard) e uma diretiva relativa aos serviços de pagamento.

Comissões interbancárias

Atualmente, na maioria dos Estados-Membros, as comissões interbancárias (comissões de intercâmbio ou interchange fees) pagas pela utilização de cartões de débito e de crédito não estão sujeitas a qualquer legislação, mas às decisões de autoridades nacionais. O nível das comissões varia de forma acentuada entre os países da UE, criando obstáculos entre os mercados de pagamentos nacionais. O objetivo da primeira proposta legislativa é impedir a generalização de níveis excessivos destas comissões e promover a criação de um mercado de pagamentos à escala da UE.

A proposta nivela as comissões de intercâmbio pagas pelos retalhistas aos bancos em 0,2% para os cartões de débito e em 0,3% para os cartões de crédito. Para as operações baseadas em cartões de débito, a comissão parlamentar dos Assuntos Económicos e Monetários estipula que a comissão de intercâmbio não poderá ser "superior a 7 cêntimos ou 0,2% do valor da operação", consoante o que for mais baixo.

Os limites máximos deverão ser aplicáveis quer às operações transfronteiras quer às operações nacionais um ano após a entrada em vigor do regulamento, acrescentam os eurodeputados. A proposta do executivo comunitário previa que, durante um período de transição de 22 meses, o nivelamento fosse apenas imposto às operações transfronteiras (ou seja, quando um consumidor utiliza o seu cartão noutro país ou quando um retalhista utiliza um banco de outro país) e que só depois fosse aplicado às operações nacionais.

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Os limites máximos previstos de 0,2% e 0,3% baseiam-se no chamado «teste de indiferença do comerciante», que identifica o nível de comissões que um comerciante estaria disposto a pagar se comparasse o custo decorrente da utilização pelo cliente de um cartão de pagamento com o custo de pagamentos sem cartão (em numerário).

De acordo com a Comissão Europeia, os retalhistas obterão poupanças devido ao pagamento de comissões mais baixas aos seus bancos. Essas poupanças deverão, por seu turno, ser repercutidas pelos comerciantes nos consumidores através de preços de venda a retalho mais baixos (as comissões interbancárias são incluídas pelos retalhistas nos seus custos de receção de pagamentos por cartão e são, em última instância, pagos pelos consumidores, dado que se traduzem em preços de venda a retalho mais elevados).

Segundo a mesma fonte, poderia argumentar-se que a redução das comissões de intercâmbio encorajaria os bancos a aumentar as comissões cobradas aos titulares de cartões. No entanto, não há provas de uma tal ligação, diz o executivo comunitário, concluindo que as comissões aplicadas aos cartões parecem ser sobretudo determinadas pelo nível de concorrência no setor da banca de retalho.

Atualmente, os comerciantes e consumidores continuam a pagar o preço de um mercado de pagamentos da UE fragmentado, cujo custo ascende a 130 mil milhões de euros por ano, segundo dados do Banco Central Europeu.

Aceitação dos cartões

Hoje em dia, os retalhistas têm geralmente de aceitar todos os cartões da mesma marca, independentemente dos diferentes custos desses cartões. Segundo a proposta, os comerciantes que aceitam cartões de débito não deverão ser obrigados a aceitar também cartões de crédito. No entanto, a fim de proteger o consumidor e a sua capacidade de utilização de cartões de pagamento tão frequentemente quanto possível, os comerciantes deverão ser obrigados a aceitar todos os cartões que estejam sujeitos à mesma comissão interbancária definida neste regulamento.

Proibição de encargos suplementares

A proposta de regulamento proíbe também a aplicação de encargos suplementares sobre este tipo de cartões, uma prática corrente, por exemplo, no caso da compra de bilhetes de avião.

Pagamentos eletrónicos seguros, eficientes e inovadores

A proposta de diretiva sobre os serviços de pagamento, da qual Diogo Feio (PPE) é relator, atualiza as regras em matéria de pagamentos com vista a promover a concorrência, a inovação e a segurança. A descida dos custos e um maior leque de escolha para os utilizadores seriam alguns dos benefícios.

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Com a expansão do comércio eletrónico, é necessário facilitar e tornar mais segura a utilização de serviços de pagamento pela Internet ou por telemóvel. As medidas propostas visam sobretudo intensificar a segurança das operações em linha, abranger novos prestadores de serviços, proteger os consumidores contra a fraude ou incidentes de pagamento, promover o aparecimento de novos operadores e incentivar o desenvolvimento de serviços inovadores. "Há sistemas de pagamentos muito diferentes entre os países da UE, com tecnologias distintas e regimes regulamentares também diversos. Sou defensor de um mercado aberto e em iguais condições para todos os agentes", disse Diogo Feio. "As novas regras para os serviços de pagamento eletrónicos têm de ser compreensíveis e úteis" para os consumidores, acrescentou. A votação, agendada para quinta-feira, constitui a primeira leitura do Parlamento Europeu. As regras propostas terão ainda de ser negociadas com o Conselho de Ministros da UE.

Debate: 2/4/2014 Votação: 3/4/2014

Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), primeira leitura

Relatores: Pablo Zalba Bidegain (PPE, ES), sobre as comissões de intercâmbio, e Diogo Feio (PPE, PT), sobre os serviços de pagamento no mercado interno

Mais informação

Relatório sobre a proposta relativa às comissões de intercâmbio aplicáveis a operações de pagamento

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Telecomunicações: neutralidade das redes e fim

das tarifas de roaming

O Parlamento Europeu vai pronunciar-se sobre a reforma

do mercado das telecomunicações, que inclui propostas

para a proteção da neutralidade das redes em toda a UE e a

eliminação das tarifas de roaming a partir de 15 de

dezembro de 2015. Os eurodeputados propõem regras

mais estritas que proíbem os prestadores de serviços de

Internet de bloquear ou abrandar conteúdos ou aplicações

dos seus concorrentes, de modo a que os consumidores

possam beneficiar de uma Internet aberta.

O pacote legislativo das telecomunicações ("Continente Conectado") visa atribuir novos direitos aos consumidores, simplificar as regras aplicáveis aos operadores, proteger a Internet aberta (neutralidade das redes), eliminar as tarifas de roaming e garantir um maior acesso às redes móveis 4G e Wi-Fi através de uma maior coordenação na atribuição do espetro.

Neutralidade das redes

A comissão parlamentar da Indústria propõe regras mais estritas para proibir os prestadores de serviços de Internet de bloquear ou abrandar conteúdos, aplicações ou serviços dos seus concorrentes. Em 2012, por exemplo, o regulador europeu das telecomunicações (BEREC, na sigla em inglês) revelou que vários prestadores de serviços de Internet estavam a bloquear ou a abrandar serviços como o Skype, utilizado para fazer chamadas telefónicas pela Internet.

Fim das tarifas de roaming

Os eurodeputados defendem a eliminação das tarifas de itinerância (roaming) a partir de 15 de dezembro de 2015. A partir dessa data, quando uma pessoa utilizar o seu telemóvel noutro país da UE para fazer chamadas, enviar SMS ou aceder à Internet deve pagar o mesmo preço que pagaria se estivesse no seu país.

Debate: 3/4/2014 Votação: 3/4/2014

Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), primeira leitura

Relatoras: Pilar del Castillo Vera (PPE, ES), sobre o mercado único europeu das comunicações eletrónicas, e Edit Herczog (S&D, HU), sobre as redes de comunicações eletrónicas de elevado débito

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Mais informação

Relatório sobre a proposta relativa ao mercado único europeu das comunicações eletrónicas Relatório sobre a proposta relativa às redes de comunicações eletrónicas de elevado débito

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Eliminação dos direitos aduaneiros sobre as

importações da Ucrânia

O Parlamento Europeu deverá aprovar na quinta-feira a

redução ou eliminação dos direitos aduaneiros sobre os

produtos importados da Ucrânia, uma medida que tem por

objetivo apoiar a estabilização económica do país.

A proposta de regulamento permitirá a redução ou eliminação unilateral, por parte da UE, dos direitos aduaneiros sobre as mercadorias ucranianas. A concessão de preferências comerciais está incluída num pacote de medidas que visa apoiar a estabilização económica da Ucrânia, na sequência dos acontecimentos que se verificaram recentemente neste país e atendendo aos desafios económicos, políticos e de segurança que enfrenta.

"A Ucrânia tem atravessado um momento político dramático nos últimos meses e o seu novo governo necessita de assistência sólida e imediata por parte da Europa, a fim de repelir pressões externas e ultrapassar as dificuldades económicas e financeiras", disse o relator da comissão parlamentar do Comércio Internacional, Paweł Zalewski (PPE, PL).

"Ao reduzir temporaria e unilateralmente as suas barreiras comerciais (quer sejam tarifas, quotas ou contingentes pautais) sobre as importações de produtos ucranianos com destino à UE para o nível decidido bilateralmente na Zona de Comércio Livre Abrangente e Aprofundado (ZCLAA) entre a UE e a Ucrânia, a proposta irá ajudar as empresas ucranianas a aumentar o seu volume de exportações e a diversificar os seus destinos. Por outras palavras, estas preferências unilaterais irão ajudar a Ucrânia a poupar até várias centenas de milhões de euros nos próximos meses", acrescentou.

Entrada em vigor

Esta medida será aplicável depois do regulamento ser aprovado e publicado no Jornal Oficial da UE e vigorará até 1 de novembro deste ano ou até à entrada em vigor, ou aplicação provisória, do Acordo de Associação entre a UE e a Ucrânia.

Cláusula de salvaguarda

A UE prevê uma cláusula de salvaguarda para o caso de, em resultado da liberalização das importações provenientes da Ucrânia, os produtores da UE num determinado setor serem gravemente prejudicados por um aumento significativo e repentino das importações com destino à UE.

A proposta de regulamento permite à Comissão Europeia restabelecer os direitos normais da pauta aduaneira comum aplicáveis a um produto no caso de as importações da Ucrânia

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"causarem, ou ameaçarem causar, dificuldades graves aos produtores da União de produtos similares ou diretamente concorrentes".

Debate: 2/4/2014 Votação: 3/4/2014

Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), primeira leitura Relator: Paweł Zalewski (PPE, PL)

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"Lista Magnitsky": Eurodeputados querem

sanções contra 32 funcionários russos

A UE deve proibir a emissão de vistos e congelar os ativos

financeiros de 32 funcionários russos responsáveis pela

morte do advogado Sergei Magnitsky em 2009, pelo

encobrimento do caso a nível da justiça e pela perseguição

de que são vítimas os seus familiares, defende um relatório

da comissão parlamentar dos Assuntos Externos que vai

ser votado em plenário na quarta-feira.

Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou vários casos de corrupção e de fraude fiscal por parte das autoridades do seu país, morreu na prisão, sem direito a julgamento, em 2009. Dois inquéritos independentes revelaram que Magnitsky foi submetido a condições desumanas, negligência deliberada e tortura.

"A detenção e a subsequente morte sob custódia de Sergei Magnitsky representam um caso flagrante e grave de desrespeito pelos direitos humanos fundamentais na Rússia, evocando recordações aterradoras das muitas falhas documentadas em matéria de respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais nesse país", diz o relatório da comissão parlamentar dos Assuntos Externos.

Os eurodeputados apelam ao Conselho que estabeleça uma lista comum para toda a UE dos funcionários responsáveis pela morte de Magnitsky, pelo subsequente encobrimento do caso a nível da justiça e pela perseguição continuada e insistente de que são vítimas a sua mãe e a sua viúva. A UE deve proibir a emissão de vistos e congelar todos os ativos financeiros dos 32 funcionários russos cujos nomes são indicados no relatório.

Votação: 2/4/2014

Processo: relatório de iniciativa Relatora: Kristiina Ojuland (ALDE, EE)

Mais informação

Relatório sobre restrições comuns da UE aos funcionários russos envolvidos no caso Magnitsky

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Debate com Catherine Ashton sobre a Rússia e a

Ucrânia

Na quinta-feira, às 8h30, os eurodeputados vão debater

com a Alta Representante da UE para os Negócios

Estrangeiros, Catherine Ashton, a ação da UE em relação à

Rússia após os recentes eventos na Crimeia e o pacote de

ajuda à Ucrânia. Este será o último debate de Catherine

Ashton no Parlamento antes das eleições europeias de

maio e uma oportunidade para os eurodeputados fazerem

o balanço do seu mandato.

O Parlamento Europeu vai também votar um relatório sobre a abordagem global da UE e as suas implicações para a coerência da ação externa da União.

Debate: 3/4/2014 Votação: 3/4/2014

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Reforma dos serviços de auditoria na UE

A melhoria da qualidade dos serviços de auditoria, o

aumento da concorrência neste mercado, atualmente

dominado por quatro grandes empresas (Deloitte, Ernst &

Young, KPMG e PricewaterhouseCoopers), o reforço da

independência dos revisores oficiais de contas e a

eliminação dos conflitos de interesses são alguns dos

objetivos de nova legislação sobre os serviços de auditoria

que o Parlamento Europeu vai votar na quarta-feira.

A crise financeira de 2008 revelou a existência de várias lacunas no sistema de auditoria europeu. A legislação que vai ser votada em plenário na quarta-feira, já acordada com os governos nacionais, visa melhorar a qualidade da revisão legal de contas na UE e restabelecer a confiança nas demonstrações financeiras auditadas, em especial nas dos bancos, seguradoras e grandes sociedades cotadas.

Votação: 3/4/2014

Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), primeira leitura Relator: Sajjad Karim (ECR, UK)

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Controlo dos dispositivos médicos na UE

Os dispositivos médicos, como implantes mamários,

pacemakers e próteses da anca, deverão ser submetidos a

uma avaliação de segurança mais apertada em toda a UE,

segundo regras que vão ser votadas pelos eurodeputados

na quarta-feira. As normas propostas visam também

melhorar a rastreabilidade para permitir uma retirada

rápida do mercado caso ocorra um problema. Os

eurodeputados vão igualmente votar regras sobre os

dispositivos de diagnóstico in vitro, usados em testes de

gravidez, ADN ou HIV.

Os dispositivos médicos e dispositivos médicos de diagnóstico in vitro abrangem uma vasta gama de produtos, desde artigos de utilização doméstica como pensos rápidos, lentes de contacto e testes de gravidez, a produtos para obturação dentária, máquinas de raios X,

pacemakers, implantes mamários, próteses da anca e testes de despistagem do VIH. Existem

no mercado mais de 500 mil tipos diferentes de dispositivos, classificados em diferentes categorias de risco.

Acontecimentos recentes, como o escândalo sobre os implantes mamários fraudulentos em silicone e os problemas causados por certas próteses da anca de metal sobre metal, trouxeram estas questões à atenção do público.

As regras que vão ser votadas pelos eurodeputados visam reforçar os controlos de segurança dos dispositivos médicos, assegurar uma melhor rastreabilidade dos mesmos e fortalecer a supervisão dos organismos de certificação por parte das autoridades nacionais, tendo em vista garantir a segurança dos pacientes.

Pacientes e médicos mais informados

Os eurodeputados querem melhorar o acesso do público e dos profissionais de saúde a informações importantes sobre os dispositivos médicos e os dispositivos de diagnóstico in vitro. Os pacientes deverão receber um "cartão de implante", de modo a poderem ser identificados e alertados no caso de se registarem incidentes com produtos similares.

A votação que se realiza na quarta-feira constitui a primeira leitura do Parlamento Europeu. As regras propostas terão ainda de ser acordadas com o Conselho de Ministros da UE.

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Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), primeira leitura

Relatores: Dagmar Roth-Behrendt (S&D, DE), sobre os dispositivos médicos, e Peter Liese (PPE, DE), sobre os dispositivos médicos para diagnóstico in vitro

Mais informação

Relatório sobre os dispositivos médicos

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Ambiente e saúde pública: emissão de CO2 da

aviação e ruído dos automóveis

O Parlamento Europeu vai decidir se os voos

intercontinentais devem ser incluídos no regime de

comércio de licenças de emissão de CO2 até ao início de

2017 ou se devem ficar isentos até essa data. Segundo um

acordo informal alcançado com o Conselho, esses voos

ficariam isentos, mas essa posição foi rejeitada pela

comissão parlamentar do Ambiente. Cabe agora ao

plenário decidir. Os eurodeputados vão também votar

novas regras que obrigam à redução do nível sonoro dos

veículos a motor.

Votação sobre a emissão de CO2 da aviação: 3/4/2014

Referências

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