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Aula de 28 de julho de 2014 Preparatória para exames de Português e Produção de Textos.

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Aula de 28 de julho de 2014 – Preparatória para exames de Português e Produção de Textos.

O QUE FAZ VOCÊ FELIZ? A lua, a praia, o mar

A rua, a saia, amar...

Um doce, uma dança, um beijo, Ou é a goiabada com queijo? Afinal, o que faz você feliz? Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde,

Arroz com feijão, matar a saudade... O aumento, a casa, o carro que você sempre quis

Ou são os sonhos que te fazem feliz? Um filme, um dia, uma semana Um bem, um biquíni, a grama...

Dormir na rede, matar a sede, ler... Ou viver um romance? O que faz você feliz?

Um lápis, uma letra, uma conversa boa Um cafuné, café com leite, rir à toa, Um pássaro, ser dono do seu nariz... Ou será um choro que te faz feliz? A causa, a pausa, o sorvete, Sentir o vento, esquecer o tempo, O sal, o sol, um som

O ar, a pessoa ou o lugar? Agora me diz,

O que faz você feliz?

(Anúncio publicitário do Grupo Pão de Açúcar, veiculado na Revista VEJA, edição de 21 de março de 2007)

Podem-se destacar alguns elementos que caracterizam o texto como propaganda de uma rede de supermercados.

5. Assinale a alternativa que cumpre melhor esse intento.

a) Referência explícita a produtos industrializados, tais como "saia", "doce", "goiabada", "queijo", todos potencialmente à venda em supermercados.

b) Apelo à ideia de que a felicidade depende de elementos naturais, tais como "lua", "praia" e "mar", aonde só se chega por meio das relações de compra e venda da sociedade de consumo.

c) Menção aos atos de "dormir cedo e acordar tarde", que evocam, por oposição e contraste, o ciclo do trabalho, base da vida voltada para as necessidades do consumo. d) Citação dos sonhos, em "ou são os sonhos que te fazem feliz?", para simbolizar tudo aquilo que a noção do consumo leva as pessoas a almejar.

e) Evocação da liberdade, na figura do pássaro, em "um pássaro, ser dono do seu nariz", a qual sugere abandonar as limitações das pessoas compelidas a consumir mais.

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4. A crítica revelada na tira se dá por meio da

a) associação entre a palavra “sonhos” e significados como “aspirações” e “projetos de vida”.

b) revelação de que a personagem foi enganada ao adquirir um produto falsificado. c) relação de cumplicidade entre amigas que compartilham experiências íntimas. d) constatação da compradora de que a bolsa nova é maior do que esperava. e) decepção da proprietária ao perceber que sua bolsa está fora de moda.

3. O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma padrão da língua, esse uso é inadequado, pois

a) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.

b) contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto. c) gera inadequação na concordância com o verbo.

d) gera ambiguidade na leitura do texto. e) apresenta dupla marcação de sujeito.

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No rush, carro está tão veloz quanto galinha

Velocidade média no pico da tarde em SP passou de 18 km/h para 15 km/h em um ano, segundo relatório da CET concluído em fevereiro. No pico da manhã, velocidade também caiu; principal explicação é a expansão da frota - em 2009, SP ganhou mais de 335 mil veículos.

(Folha de São Paulo, 05/03/2010)

1. A respeito do título “No rush, carro está tão veloz quanto galinha”, é correto afirmar que ele

a) cria, por meio da polissemia da palavra “rush”, o pressuposto de que a lentidão do tráfego paulistano é algo premeditado.

b) apresenta uma variante coloquial de linguagem, incompatível com a seriedade exigida por esse gênero textual.

c) recorre ao grau superlativo analítico com o intuito de produzir um efeito de realce a um grave problema da capital paulista.

d) emprega o grau comparativo de igualdade como recurso irônico, já que, em geral, o adjetivo “veloz” não se aplica a “galinha”.

e) utiliza a comparação para criticar o aumento da frota paulistana, principal agente poluidor da cidade.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Em 1816, sob os auspícios da Família Real Portuguesa, chegou ao Brasil um grupo de pintores que integrou a "Missão Artística Francesa". Um desses artistas foi Jean Baptiste Debret, que retratou em aquarelas cenas do cotidiano da sociedade brasileira na cidade do Rio de Janeiro. Observe uma de suas obras:

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Agora leia o texto a seguir.

Família pobre em sua casa apresenta uma cena ocorrida no interior de um ambiente doméstico, onde os personagens estão todos no primeiro plano, com destaque suficiente 1para que suas ações sejam percebidas. Ao dividirmos a obra ao meio, dois personagens ficam à esquerda da composição, para quem observa, e outro à direita, o que poderia denotar, em princípio, certo desequilíbrio. A luz é distribuída de maneira uniforme entre todos os elementos da obra, e as paredes, em tons escuros, não são vazias. Ao contrário, são carregadas de texturas e objetos que, no final das contas, contribuem para que a composição obtenha um novo equilíbrio.

Em pé, próxima à entrada da casa, vemos 5uma mulher negra, que talvez tenha acabado de entrar no ambiente. Ela é alta, ocupando quase a totalidade do espaço vertical do lado esquerdo da composição, e torna-se maior ainda em razão do recipiente que carrega, sem o apoio das mãos, (11 )em 4sua cabeça. Tal objeto é grande e deve estar cheio, porque se nota uma penca de bananas em sua abertura [...]. Suas roupas são 8simples: um lenço na cabeça, que lhe dá suporte para carregar o pesado objeto, uma saia azul, que cobre totalmente os membros inferiores, e uma blusa branca, que cai suavemente até o cotovelo, deixando à mostra seu colo, não denotando, contudo, qualquer sensualidade, já que não se destacam as formas do seio, mas sim de costelas (12) sob a pele, o que lhe dá uma fisionomia esquelética. Com a mão direita ela parece oferecer algo (13) para uma mulher branca sentada no chão, e com a mão esquerda parece pegar o restante da oferta que guarda na sua blusa, que, caída até o ombro, funciona como um recipiente côncavo. Contudo, não é possível ver 9se ela está pegando realmente algo, se está 10apenas se coçando ou ainda se está sentindo alguma dor no local, haja vista o esforço de carregar um pesado recipiente sobre a cabeça [...].

Fonte: TREVISAN, A. R. A pintura da vida prosaica: pobreza e escravidão nas aquarelas de Debret. Baleia na rede -Revista online do Grupo de Pesquisa e Estudos em Cinema e Literatura, Unesp, v. 1, n. 3, p. 199-200, 2006. ISSN:1808-8473. Disponível em

http://www.marilia.unesp.br/home/revistaseletronicas/baleianarede/edicao03/pintura.pdf. 2011. (adaptado)

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a) O texto verbal descreve elementos que compõem a obra intitulada "Família pobre em sua casa", tais como: disposição e vestimentas das personagens, animais domésticos, luminosidade e objetos nas paredes.

b) No primeiro parágrafo, são descritos aspectos que compõem o cenário e as ações executadas por cada uma das personagens retratadas.

c) No segundo parágrafo, são apresentados detalhes sobre a aparência física, roupas e possíveis ações realizadas por uma das personagens.

d) Nos excertos "em sua cabeça" (ref. 11), "sob a pele" (ref. 12) e "para uma mulher branca" (ref. 13), as preposições introduzem circunstâncias de lugar, posição inferior e finalidade, respectivamente, e contribuem para a descrição da mulher negra.

e) O autor do texto manifesta convicção ao mencionar o momento da entrada da mulher negra no ambiente e as ações que essa personagem realiza com a mão esquerda.

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