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O não atendimento à solicitação impedirá o andamento do procedimento;

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PROCEDIMENTO PARA CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE CESSÃO DE DIREITO DE USO DAS ÁREAS VINCULADAS AOS EMPREENDIMENTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

ELÉTRICA SOB CONCESSÃO DE FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

1 PROCEDIMENTO

Os interessados que manifestarem interesse em ocupar áreas vinculadas a empreendimentos de geração de energia elétrica para realizar atividades de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental, conforme definidas na Lei 12.651/2012, bem como atividades particulares que não acarretem supressão de vegetação nativa, a critério de FURNAS, através da celebração do Contrato de Cessão de Direito de Uso, com fundamento na Portaria nº 170, de 04 de fevereiro de 1987, do Ministério de Minas e Energia, e legislação pertinente, deverão observar o procedimento abaixo:

1.1 A parte interessada deverá encaminhar a FURNAS1 o pedido de Anuência Prévia, para consentir a interferência em áreas marginais de reservatórios, juntamente com os documentos necessários a cada tipo de intervenção, que se encontram listados nos tópicos a seguir;

O não atendimento à solicitação impedirá o andamento do procedimento;

1.2 O interessado pagará a FURNAS o valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) referente aos custos para análise do pedido de Cessão de Uso, destinada ao reembolso de custos e despesas próprias, para que FURNAS analise a viabilidade do pedido, com base na documentação e levantamento topográfico enviado pelo interessado. O pagamento deste valor não garante a emissão de “Anuência Prévia”. Caso FURNAS entenda necessário poderá solicitar esclarecimentos ou documentação complementar, e realizar inspeção no local; 1.3. FURNAS, considerando o uso a que se destina e a extensão da área, definirá o valor de

mercado da área a ser concedida, para a composição do valor anual pela cessão de uso, incluindo os custos de administração;

1.4. FURNAS comunicará a conclusão da análise ao interessado, em até 90 dias, podendo este prazo ser prorrogado dependendo da complexidade do caso. Caso a decisão seja pela celebração do Contrato de Cessão de Direito de Uso, o interessado manifestará se mantém a intenção em sua celebração.

1.5 Ao anuir ao pedido, FURNAS solicitará ao interessado as informações e documentação necessárias para a celebração do Contrato de Cessão de Direito de Uso.

1.6 Nos contratos de que trata o item anterior, serão definidas as restrições a serem observadas pelos usuários, notadamente aquelas vinculadas à: i) instalação de edificações; ii) utilização do solo que possa contribuir para o processo de assoreamento do reservatório; iii) estrita obediência à legislação pertinente à Política Florestal e à Política Nacional do Meio Ambiente; iv) utilização de produtos químicos que possam causar danos ao meio ambiente; e v) observância às peculiaridades do ecossistema local;

1.7 As áreas objeto de cessão de uso continuarão a ser fiscalizadas por FURNAS, de forma a garantir sua utilização mais adequada, conforme estabelecido no item anterior;

1.8 Após avaliação da documentação solicitada, FURNAS irá formalizar os contratos, que serão celebrados a título precário, por prazo determinado;

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2 TIPOS DE INTERFERÊNCIAS

2.1 EXTRAÇÃO DE AREIA, ARGILA, SAIBRO E CASCALHO

Atividade de interesse social, conforme a lei 12.651/2012, desde que outorgada pela autoridade competente.

2.1.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Requerimento formal do interessado com a indicação da área a ser utilizada na extração de areia e da área de apoio em que ficarão instalados os maquinários e os depósitos/estocagem de materiais, se for o caso;

b) Levantamentos topográficos:

b.1) Memorial descritivo da área pretendida indicando o reservatório e contemplando suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação). FURNAS fornecerá, no momento da protocolização do pedido, as cotas para que o interessado possa elaborar a planta;

b.2) Planta Planialtimétrica com coordenadas contemplando as benfeitorias existentes e futuras, a área pretendida para o acesso e a superfície alagada na qual será extraída a areia;

b.3) ART do responsável técnico pela elaboração da Planta Planialtimétrica e do Memorial Descritivo;

c) Licença/Autorização Ambiental vigente emitida junto ao órgão competente (o interessado só poderá operar com a devida Licença de Operação/Autorização Ambiental do órgão competente ou o certificado de Dispensa de Licença a ser emitido pelo órgão ambiental competente);

d) Autorização da Marinha nos casos em que sua atividade/intervenção adentrar a lâmina d’água;

e) Apresentar plano/projeto detalhado, com respectiva ART, que apresente a observância à legislação pertinente, referente à proteção ao meio ambiente, aos usos dos recursos hídricos, aos direitos de mineração e ao Código Florestal, no qual deverá constar, dentre outros, essencialmente: forma de extração do minério, utilização do solo, destinação de entulhos – se houver, manutenção e limpeza dos equipamentos utilizados na extração e definição de prazo para exploração pretendida;

f) Quaisquer outros documentos e/ou autorizações eventualmente necessários, conforme legislação vigente;

g) Documento comprobatório de propriedade do imóvel confrontante ou contrato de arrendamento ou locação da área confrontante (matrícula, transcrição, escritura pública); h) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando cabível, acompanhada do termo

de compromisso de compensação/recuperação ambiental; i) Direito de Lavra concedido pelo DNPM;

j) Formalização de Termo de Compromisso de Recomposição da Vegetação Ciliar, quando pertinente;

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k) Documentos do requerente e da propriedade:

k.1) Caso o requerente seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF e comprovante de residência), documento do imóvel lindeiro;

k.2) Caso o requerente não seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF, comprovante de residência) do requente e do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

k.3) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

k.4) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio; k.5) Certidão Negativa de Débitos/CND - INSS;

k.6) Certificado de Regularidade de Situação/CRS - FGTS.

OBS.1: As áreas de depósito/estocagem de areia e quaisquer outras estruturas e/ou equipamentos deverão estar localizadas, obrigatoriamente, acima da cota de desapropriação e fora da faixa de APP, sendo permitido, abaixo da cota de desapropriação, apenas estruturas de baixo impacto, tais como tubulações e canaletas de escoamento d’água, a serem analisadas caso a caso.

OBS. 2: O nível do reservatório de FURNAS poderá oscilar, sem aviso prévio, de acordo com o regime hídrico e em virtude da demanda energética nacional, segundo as programações de geração de energia elétrica determinada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Dessa forma, FURNAS não se compromete com a manutenção do nível do reservatório;

OBS. 3: Quando da celebração do Contrato de Cessão do Direito de Uso, FURNAS poderá exigir a apresentação dos programas ambientais de prevenção, controle e monitoramento dos impactos causados pela atividade, sendo, minimamente: Programa de Monitoramento Hidrossedimentológico, Programa de Prevenção e Controle de Processos Erosivos, Programa de Gerenciamento de Resíduos, Programa de Monitoramento de Efluentes e Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. Os relatórios de acompanhamento dos programas deverão ser apresentados anualmente sob pena de cancelamento imediato do Contrato de Cessão de Direito de Uso;

OBS. 4: Quaisquer acidentes e/ou anormalidades da atividade devem ser comunicados imediatamente sob pena do pronto cancelamento do Contrato de Cessão de Direito de Uso. 2.2 CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO E ABASTECIMENTO

Área utilizada para acesso à captação de água nos reservatórios para abastecimento de residências, aglomerados urbanos, atividades industriais, agropecuárias e outras.

2.2.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Requerimento formal do interessado com a indicação do volume de água a ser captado juntamente com a extensão superficial da área objetivada, em m²;

(4)

b.1) Memorial descritivo da área pretendida indicando o reservatório e contemplando suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação). FURNAS fornecerá, no momento da protocolização do pedido, as cotas para que o interessado possa elaborar a planta;

b.2) Planta Planialtimétrica com coordenadas contemplando as benfeitorias existentes e futuras e as cotas (indicar cota máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação), Área de Preservação Permanente - APP, levantamento da divisa da propriedade para determinar a extensão total que confronta com a área da Concessão, polígono da área total a ser utilizada e área nominal em m²;

b.3) ART do responsável técnico pela elaboração da Planta Planialtimétrica e Memorial Descritivo;

c) Licença/Autorização Ambiental vigente emitida junto ao órgão competente (o interessado só poderá operar com a devida Licença de Operação/Autorização Ambiental do órgão competente ou o certificado de Dispensa de Licença a ser emitido pelo órgão ambiental competente);

d) Autorização da Marinha nos casos em que sua atividade/intervenção adentrar a lâmina d’água;

e) Projeto executivo elaborado por profissional habilitado, devidamente aprovado pelo órgão ambiental competente, detalhando o dimensionamento da rede, a exata localização dos equipamentos e os materiais de construção a serem utilizados, a cota do ponto de captação, vazão autorizada, localização dos equipamentos de medição da captação, destinação de entulhos – se houver, manutenção e limpeza dos equipamentos utilizados na captação e definição de prazo para a exploração pretendida. O projeto deverá ser elaborado em observância à legislação pertinente, referente à proteção ao meio ambiente, aos usos dos recursos hídricos e ao Código Florestal;

f) Documento comprobatório de propriedade do imóvel confrontante ou contrato de arrendamento ou locação da área confrontante (matrícula, transcrição, escritura pública); g) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando necessária, acompanhada do

termo de compromisso de compensação/recuperação ambiental; h) Outorga emitida pela ANA ou Declaração de Uso Insignificante;

i) Formalização de Termo de Compromisso de Recomposição da Vegetação Ciliar, quando pertinente;

j) Outros documentos e/ou autorizações eventualmente necessários, conforme legislação vigente

l) Documentos do requerente:

l.1) Caso o requerente seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF e comprovante de residência);

l.2) Caso o requerente não seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF, comprovante de residência) do requerente e do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

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l.3) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

l.4) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio; l.5) Certidão Negativa de Débitos/CND - INSS;

l.6) Certificado de Regularidade de Situação/CRS - FGTS.

OBS.1: Qualquer que seja a dimensão da rede de captação, para irrigação ou para abastecimento humano, deverá ser elaborado um projeto de instalação hidráulica para a devida aprovação da prefeitura municipal ou do órgão municipal/estadual competente, sendo informados, além do dimensionamento da rede, a exata localização dos equipamentos e os materiais de construção a serem utilizados (os projetos deverão estar acompanhados do recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ou do Registro de Responsabilidade Técnica – RRT).

As estruturas de tratamento e armazenamento de água, bem como quaisquer outras estruturas e/ou equipamentos, deverão estar localizadas, obrigatoriamente, acima da cota de desapropriação e fora da faixa de APP, sendo permitido, abaixo da cota de desapropriação, apenas estruturas de baixo impacto, tais como tubulações, a serem analisadas caso a caso. OBS. 2: O nível do reservatório de FURNAS poderá oscilar, sem aviso prévio, de acordo com o regime hídrico e em virtude da demanda energética nacional, segundo as programações de geração de energia elétrica determinada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Dessa forma, FURNAS não se compromete com a manutenção do nível do reservatório;

OBS. 3: Quando da celebração do Contrato de Cessão do Direito de Uso, FURNAS poderá exigir a apresentação dos programas ambientais de prevenção, controle e monitoramento dos impactos causados pela atividade, sendo, minimamente: Programa de Monitoramento Hidrossedimentológico, Programa de Prevenção e Controle de Processos Erosivos e Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. Os relatórios de acompanhamento dos programas deverão ser apresentados anualmente sob pena de cancelamento imediato do Contrato de Cessão de Direito de Uso;

OBS. 4: Quaisquer acidentes e/ou anormalidades da atividade devem ser comunicados imediatamente sob pena do pronto cancelamento do Contrato de Cessão de Direito de Uso. 2.3 AQUICULTURA – TANQUES REDE

Áreas utilizadas para acesso e apoio à atividade de criação de animais aquáticos em tanques-rede.

2.3.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Requerimento formal do interessado com a indicação da área a ser utilizada como apoio na instalação de tanques-rede;

b) Levantamentos topográficos:

b.1) Memorial descritivo da área pretendida indicando o reservatório e contemplando suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação). FURNAS fornecerá, no momento da protocolização do pedido, as cotas para que o interessado possa elaborar a planta;

(6)

b.2) Planta Planialtimétrica com coordenadas contemplando as benfeitorias existentes e futuras, área pretendida para o acesso, a superfície alagada a ser utilizada como locação dos taques e das cotas (indicar cota máxima normal de operação, máxima maximorum, desapropriação e APP, polígono envolvente da área para contrato de cessão de direito de uso em m²;

b.3) ART do responsável técnico pela elaboração da Planta Planialtimétrica e Memorial Descritivo;

c) Licença/Autorização Ambiental vigente junto ao órgão competente (o interessado só poderá operar com a devida Licença de Operação/Autorização Ambiental do órgão competente ou o certificado de Dispensa de Licença a ser emitido pelo órgão ambiental competente);

d) Autorização da Marinha nos casos em que sua atividade/intervenção adentrar a lâmina d’água;

e) Obter quaisquer outros documentos e/ou autorizações eventualmente necessários, conforme legislação vigente;

f) Documento comprobatório de propriedade do imóvel confrontante ou contrato de arrendamento ou locação da área confrontante (matrícula, transcrição, escritura pública); g) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando cabível, acompanhada do termo

de compromisso de compensação/recuperação ambiental;

h) Formalização de Termo de Compromisso de Recomposição da Vegetação Ciliar, quando pertinente;

i) Projeto elaborado por profissional habilitado, com respectiva ART, devidamente aprovado pelo órgão ambiental, detalhando o dimensionamento do acesso, a exata localização dos equipamentos e/ou benfeitorias de apoio, o dimensionamento e a quantificação dos tanques rede, espécie(s) a ser(em) criada(s), a taxa de ocupação dos tanques rede, o tipo e a quantificação da ração a ser utilizada, a cota do ponto de colocação dos tanques rede, destinação de entulhos e/ou resíduos – se houver, manutenção e limpeza dos equipamentos utilizados e definição de prazo para a exploração pretendida. O projeto deverá ser elaborado em observância à legislação pertinente, referente à proteção ao meio ambiente, aos usos dos recursos hídricos e ao Código Florestal;

j) Documentos do requerente:

j.1) Caso o requerente seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF e comprovante de residência);

j.2) Caso o requerente não seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF, comprovante de residência) do requente e do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

j.3) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

j.4) Licença de Aquicultor no Registro Geral da Atividade Pesqueira – RGP, do Ministério da Pesca e Aquicultura (exceto nos casos em que o Licenciamento Ambiental for dispensado pelo órgão ambiental competente), bem como projeto aprovado, com respectiva ART, bem como respectivas autorizações junto aos órgãos competentes (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Órgãos Ambientais, etc.);

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j.5) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio; j.6) Certidão Negativa de Débitos/CND - INSS;

j.7) Certificado de Regularidade de Situação/CRS - FGTS. l) Restrições:

l.1) As atividades de aquicultura não poderão ser implantadas:

i.Em áreas acima da cota mínima de operação do reservatório;

ii.Na área de segurança da barragem, nem em distância inferior a 1.500 metros da estrutura física da barragem, podendo haver direcionamento específico para cada empreendimento;

iii.Em áreas reconhecidamente turísticas e de lazer;

iv.Em áreas de captação de água para abastecimento público; v.Em áreas de lançamento de efluentes;

vi.Em áreas com a presença de portos e hidrovias, devendo ser considerada a distância mínima de 1.000 metros de raio a partir da borda da hidrovia ou porto, com anuência da Marinha;

vii.Em áreas situadas em Unidades de Conservação e Reservas Indígenas; viii.Em áreas com embate de ondas;

ix.Em áreas com presença de bancos de macrófitas enraizadas. No caso de local com presença de banco de macrófitas flutuantes, deverá ser analisado caso a caso;

x.Num raio mínimo de 1.000 metros de áreas devidamente identificadas como de desova e berçários, devendo haver consulta prévia a instituições de pesquisa que já tenham realizado o monitoramento desse ambiente para definição do grau de aptidão e/ou compatibilidade da área;

xi.Em áreas reconhecidamente utilizadas para pesca amadora e profissional; xii.Em áreas de paliteiro, podendo, no caso dos reservatórios com funcionamento

a fio d’água ser considerada a permissão de implantação de aquicultura, desde que o empreendedor se responsabilize pelo risco;

OBS. 1: A implantação de atividades de piscicultura a jusante da barragem deverá levar em consideração a operação dos vertedouros, devendo ser estudado individualmente para cada usina;

OBS. 2: O nível do reservatório de FURNAS poderá oscilar, sem aviso prévio, de acordo com o regime hídrico e em virtude da demanda energética nacional, segundo as programações de geração de energia elétrica determinada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Dessa forma, FURNAS não se compromete com a manutenção do nível do reservatório;

OBS. 3: As estruturas de apoio às atividades de piscicultura deverão estar localizadas, obrigatoriamente, acima da cota de desapropriação e fora da faixa da área de preservação permanente. Abaixo da cota de desapropriação serão permitidas apenas estruturas de baixo impacto, tais como: rampas e atracadouros, que serão analisadas caso a caso;

OBS. 4: Não serão permitidos descarte de resíduos e efluentes sem tratamento no reservatório provenientes das atividades de abate, limpeza e filetação dos peixes;

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OBS. 5: Quando da celebração do Contrato de Concessão do Direito de Uso, FURNAS poderá exigir a apresentação dos programas ambientais de prevenção, controle e monitoramento dos impactos causados pela atividade, sendo, minimamente: Programa de Monitoramento da Qualidade da Água do Reservatório, Programa de Prevenção e Controle de Processos Erosivos, Programa de Gerenciamento de Resíduos, Programa de Prevenção de Introdução de Espécie Exótica no Reservatório e Plano de Recuperação de Áreas Degradadas;

OBS. 6: Os relatórios de acompanhamento dos programas ambientais elencados acima deverão ser apresentados anualmente sob pena de cancelamento imediato do Contrato de Concessão de Direito de Uso;

OBS. 7: Quaisquer acidentes e/ou anormalidades da atividade devem ser comunicados imediatamente sob pena do pronto cancelamento do Contrato de Concessão de Direito de Uso.

2.4 INTERVENÇÕES PARA ACESSO AO RESERVATÓRIO PARA ATIVIDADES DE TURISMO E LAZER

Área utilizada para lazer e recreação. 2.4.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Requerimento formal do interessado, indicando extensão superficial da área objetivada, em m²;

b) Levantamentos topográficos:

b.1) Memorial descritivo da área pretendida indicando o reservatório e contemplando suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação). FURNAS fornecerá, no momento da protocolização do pedido, as cotas para que o interessado possa elaborar a planta;

b.2) Planta Planialtimétrica com coordenadas contemplando as benfeitorias existentes, futuras e cotas (indicar cota máxima normal de operação, máxima maximorum, desapropriação, e APP (área de Preservação Permanente), e polígono da área total a ser utilizada e área nominal em m²;

b.3) ART do responsável técnico pela elaboração da Planta Planialtimétrica e Memorial Descritivo;

c) Licença/Autorização Ambiental vigente junto ao órgão competente (o interessado só poderá operar com a devida Licença de Operação/Autorização Ambiental do órgão competente ou o certificado de Dispensa de Licença a ser emitido pelo órgão ambiental competente);

d) Autorização da Marinha nos casos em que sua atividade/intervenção adentrar a lâmina d’água;

e) Projeto executivo elaborado por profissional habilitado, devidamente aprovado pelo órgão ambiental e pelas Secretarias de Turismo;

f) Obter quaisquer outros documentos e/ou autorizações eventualmente necessários, conforme legislação vigente;

g) Documento comprobatório de propriedade do imóvel confrontante ou contrato de arrendamento ou locação da área confrontante (matrícula, transcrição, escritura pública);

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h) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando cabível, acompanhada do termo de compromisso de compensação/recuperação ambiental;

i) Formalização de Termo de Compromisso de Recomposição da Vegetação Ciliar, quando pertinente;

j) Documentos do requerente:

j.1) Caso o requerente seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF e comprovante de residência);

j.2) Caso o requerente não seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF, comprovante de residência) do requente e do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

j.3) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável.

j.4) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio; j.5) Certidão Negativa de Débitos/CND - INSS;

j.6) Certificado de Regularidade de Situação/CRS - FGTS.

OBS: Serão permitidas as seguintes estruturas e benfeitorias: caminhos, trilhas, escadas e rampas para embarcações, consideradas de baixo impacto pelo órgão ambiental, mediante a apresentação de projeto. Deverá ser informado ao órgão ambiental a eventual necessidade de supressão de vegetação, bem como se haverá, ou não, a necessidade de pavimentação do solo. 2.5 UTILIZAÇÃO COMO ÁREA RECREAÇÃO E LAZER

Área utilizada para lazer e recreação, sob administração de Prefeituras Municipais, dos Governos Estadual ou Federal.

2.5.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Requerimento formal do interessado, indicando extensão superficial da área objetivada, em m², e do Município e Estado em que se situa, justificando a necessidade da utilização da área como área de lazer público;

b) Levantamentos topográficos:

b.1) Memorial descritivo da área pretendida indicando o reservatório e contemplando suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação). FURNAS fornecerá, no momento da protocolização do pedido, as cotas para que o interessado possa elaborar a planta;

b.2) Planta Planialtimétrica com coordenadas contemplando as benfeitorias existentes, futuras e cotas (indicar cota máxima normal de operação, máxima maximorum, desapropriação, e APP (área de Preservação Permanente), e polígono da área total a ser utilizada e área nominal em m²;

b.3) ART do responsável técnico pela elaboração da Planta Planialtimétrica e Memorial Descritivo;

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c) Licença/Autorização Ambiental vigente junto ao órgão competente (o interessado só poderá operar com a devida Licença de Operação/Autorização Ambiental do órgão competente ou o certificado de Dispensa de Licença a ser emitido pelo órgão ambiental competente);

d) Autorização da Marinha nos casos em que sua atividade/intervenção adentrar a lâmina d’água;

e) Projeto executivo elaborado por profissional habilitado, devidamente aprovado pelo órgão ambiental e pelas Secretarias de Turismo;

f) Obter quaisquer outros documentos e/ou autorizações eventualmente necessários, conforme legislação vigente;

g) Documento comprobatório de propriedade do imóvel confrontante ou contrato de arrendamento ou locação da área confrontante (matrícula, transcrição, escritura pública); Obs: No caso de apresentação de escritura de compra e venda, o futuro contrato de cessão de uso deverá ser assinado pelo proprietário da matrícula do imóvel como anuente.

h) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando cabível, acompanhada do termo de compromisso de compensação/recuperação ambiental;

i) Formalização de Termo de Compromisso de Recomposição da Vegetação Ciliar, quando pertinente;

j) Documentos do requerente:

j.1) Caso o requerente seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF e comprovante de residência);

j.2) Caso o requerente não seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF, comprovante de residência) do requente e do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

j.3) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável.

j.4) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio; j.5) Certidão Negativa de Débitos/CND - INSS;

j.6) Certificado de Regularidade de Situação/CRS - FGTS.

j 7) Atestado de Pleno Exercício do Prefeito, emitido pela Câmara Municipal; j 8) Lei Municipal Autorizativa;

j 9) Cópia documento pessoal do Prefeito: RG e CPF; j 10) Documento do Ato Autorizativo;

2.6. DESSEDENTAÇÃO DE ANIMAIS

(11)

2.6.1. Documentação necessária

O interessado deverá apresentar o que segue:

a) Requerimento formal do interessado, indicando a extensão superficial da área objetivada, em m2;

b) Levantamentos topográficos:

b.1) Memorial Descritivo da área pretendida indicando o reservatório e contemplando suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação);

b.2) Planta Planialtimétrica com as coordenadas contemplando a indicação do reservatório e suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação), a Área de Preservação Permanente (APP), levantamento da divisa da propriedade para determinar a extensão total que confronta com a área da Concessão, polígono da área total a ser utilizada e área útil, considerando a área alagada e a de margem do reservatório, em m2;

b.3) ART do responsável técnico pela elaboração da Planta Planialtimétrica e do Memorial Descritivo;

c) Licença/Autorização Ambiental vigente ou certificado de Dispensa de Licença emitidos pelo órgão ambiental competente em nome do interessado;

d) Projeto executivo elaborado por profissional habilitado, com respectiva ART, devidamente aprovado pelo órgão municipal/estadual competente e do órgão ambiental, detalhando o dimensionamento da rota/trilha, a exata localização do ponto de acesso ao reservatório, manutenção e limpeza da rota/trilha, evitando o acúmulo de material orgânico e o carreamento deste para o reservatório, e definição de prazo para a exploração pretendida. O projeto deverá ser elaborado em observância à legislação pertinente, referente à proteção ao meio ambiente, aos usos dos recursos hídricos e ao Código Florestal;

e) Outros documentos e/ou autorizações eventualmente necessários, conforme legislação vigente;

f) Documento comprobatório de propriedade do imóvel confrontante (matrícula, transcrição, escritura pública) ou contrato de arrendamento ou locação da área confrontante;

g) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando cabível, acompanhada do termo de compromisso de compensação/recuperação ambiental;

h) Formalização de Termo de Compromisso de Recomposição da Vegetação Ciliar, quando pertinente.

i) Documentação do Requerente

i 1) O requerente deverá apresentar:

i 2) Qualificação do requerente: cópia do RG, CPF e comprovante de residência;

i 3) Caso o requerente não seja o proprietário do imóvel confrontante, apresentar, ainda, qualificação do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

i 4) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

(12)

i 6) Certidão Negativa de Débitos/CND - INSS;

i 7) Certificado de Regularidade de Situação/CRS – FGTS.

2.7 CONSTRUÇÕES DIVERSAS, INTERVENÇÕES EM APP

Construção executada na área de FURNAS pelo proprietário confrontante1, sem fins lucrativos, passíveis de regularização.

2.7.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Requerimento formal do interessado, indicando extensão superficial da área objetivada, em m²;

b) Levantamentos topográficos:

b.1) Memorial descritivo da área pretendida indicando o reservatório e contemplando suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação). FURNAS fornecerá, no momento da protocolização do pedido, as cotas para que o interessado possa elaborar a planta;

b.2) Planta Planialtimétrica com coordenadas contemplando as benfeitorias existentes, futuras e cotas (indicar cota máxima normal de operação, máxima maximorum, desapropriação, e APP (área de Preservação Permanente), e polígono da área total a ser utilizada e área nominal em m²;

b.3) ART do responsável técnico pela elaboração da Planta Planialtimétrica e Memorial Descritivo;

c) Licença/Autorização Ambiental vigente junto ao órgão competente (o interessado só poderá operar com a devida Licença de Operação/Autorização Ambiental do órgão competente ou o certificado de Dispensa de Licença a ser emitido pelo órgão ambiental competente);

d) Autorização da Marinha nos casos em que sua atividade/intervenção adentrar a lâmina d’água;

e) Projeto executivo elaborado por profissional habilitado, devidamente aprovado pelo órgão ambiental e pelas Secretarias de Turismo;

f) Obter quaisquer outros documentos e/ou autorizações eventualmente necessários, conforme legislação vigente;

g) Documento comprobatório de propriedade do imóvel confrontante ou contrato de arrendamento ou locação da área confrontante (matrícula, transcrição, escritura pública); h) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando cabível, acompanhada do termo

de compromisso de compensação/recuperação ambiental;

i) Formalização de Termo de Compromisso de Recomposição da Vegetação Ciliar, quando pertinente;

j) Documentos do requerente:

j.1) Caso o requerente seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF e comprovante de residência);

(13)

j.2) Caso o requerente não seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF, comprovante de residência) do requente e do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

j.3) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável.

j.4) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio; j.5) Certidão Negativa de Débitos/CND - INSS;

j.6) Certificado de Regularidade de Situação/CRS - FGTS.

j.7) Licença Municipal: caso o interessado entenda não ser aplicável este requisito à sua atividade/intervenção, apresentar o devido Certificado de Dispensa de Licença a ser emitido pela Prefeitura Municipal;

j.8) Se a APP estiver dentro de uma Unidade de Conservação ou no entorno de uma Unidade de Conservação Integral, deverá apresentar uma anuência do órgão gestor da unidade, por exemplo, no caso de Parques Federais, apresentar uma autorização do ICMBio;

j.9) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio, bem como regularidade com a Fazenda do Estado

2.7.2. Restrições

a) O nível do reservatório de FURNAS irá oscilar, sem aviso prévio, de acordo com o regime hídrico e em virtude da demanda energética nacional, segundo as programações de geração de energia elétrica determinada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Dessa forma, FURNAS não se compromete com a manutenção do nível do reservatório;

b) O empreendedor deverá garantir que o gado não ocupe áreas fora da rota/trilha e, para tanto, esta área deverá ser cercada levando em consideração o deplecionamento do reservatório;

c) O projeto de cercamento deverá ser elaborado levando em consideração a necessidade de evitar acidentes com pessoas e embarcações no reservatório

d) As estruturas de apoio, bem como quaisquer outras estruturas e/ou equipamentos, deverão estar localizadas, obrigatoriamente, acima da cota de desapropriação e fora da faixa da área de preservação permanente;

e) Abaixo da cota de desapropriação serão permitidas apenas estruturas de baixo impacto, tais como: tubulações e canaletas de escoamento d’água, que serão analisadas caso a caso;

f) Será estabelecida uma distância mínima entre uma trota/trilha e outra, que poderá variar de acordo com as peculiaridades de cada empreendimento. Deverão ser consideradas as orientações dos PACUERAs e Projetos de reflorestamento, quando existentes;

g) Quando da celebração do Contrato de Concessão do Direito de Uso, deverão ser apresentados programas ambientais de prevenção, controle e monitoramento dos impactos causados pela atividade, sendo, minimamente: Programa de Prevenção e Controle de Processos Erosivos e Plano de Recuperação de Áreas Degradadas;

h) Os relatórios de acompanhamento dos programas ambientais elencados acima deverão ser apresentados anualmente sob pena de cancelamento imediato do Contrato de Concessão de Direito de Uso;

(14)

i) Quaisquer acidentes e/ou anormalidades da atividade devem ser comunicados imediatamente sob pena do pronto cancelamento do Contrato de Concessão de Direito de Uso.

2.8 PESQUISA CIENTÍFICA

Área destinada para atividades relativas à pesquisas científicas e coleta de produtos, com acesso aos recursos genéticos.

2.8.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Requerimento formal do interessado, indicando extensão superficial da área objetivada, em m², e do Município e Estado em que se situa;

b) Projeto de pesquisa aprovado pelas instituições competentes. c) ART do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto;

c) Autorização Ambiental de Coleta de Material Biológico, vigente, obtida junto ao Órgão Ambiental competente);

d) Autorização da Marinha nos casos em que sua atividade/intervenção adentrar a lâmina d’água;

e) Autorização de Acesso e de Remessa ao Patrimônio Genético específica para a atividade a ser desenvolvida no local, contemplando se autorização é apenas para pesquisa ou para fins econômicos, emitida pelo Departamento de Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente;

f) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando cabível, acompanhada do termo de compromisso de compensação/recuperação ambiental;

g) Documentos do requerente:

g.1) Caso o requerente seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF e comprovante de residência);

g.2) Caso o requerente não seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF, comprovante de residência) do requente e do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

g.3) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável.

g.4) Procuração com firma reconhecida, se aplicável;

g.5) Qualificação do procurador, se aplicável (cópia simples do CPF e RG); g.6) Certificado de Regularidade de Situação/CRS - FGTS.

(15)

Obs.: Caso a pesquisa e a coleta sejam para fins econômicos, apresentar Anuência do Departamento de Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente aos Contratos de Utilização do Patrimônio Genético e de Repartição de Benefícios.

2.9 EXPLORAÇÃO E MANEJO AGROSSILVOPASTORIL

Área destinada para atividades relativas exploração agroflorestal e manejo florestal. 2.9.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Requerimento formal do interessado, indicando extensão superficial da área objetivada, em m², e do Município e Estado em que se situa, justificando a necessidade da utilização da área como área de lazer público;

b) Levantamentos topográficos:

b.1) Memorial descritivo da área pretendida indicando o reservatório e contemplando suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação). FURNAS fornecerá, no momento da protocolização do pedido, as cotas para que o interessado possa elaborar a planta;

b.2) Planta Planialtimétrica com coordenadas contemplando as benfeitorias existentes, futuras e cotas (indicar cota máxima normal de operação, máxima maximorum, desapropriação, e APP (área de Preservação Permanente), e polígono da área total a ser utilizada e área nominal em m²;

b.3) ART do responsável técnico pela elaboração da Planta Planialtimétrica e Memorial Descritivo;

c) Licença/Autorização Ambiental vigente junto ao órgão competente (o interessado só poderá operar com a devida Licença de Operação/Autorização Ambiental do órgão competente ou o certificado de Dispensa de Licença a ser emitido pelo órgão ambiental competente);

d) Autorização da Marinha nos casos em que sua atividade/intervenção adentrar a lâmina d’água;

e) Projeto executivo elaborado por profissional habilitado, devidamente aprovado pelo órgão ambiental e pelas Secretarias de Turismo;

f) Obter quaisquer outros documentos e/ou autorizações eventualmente necessários, conforme legislação vigente;

g) Documento comprobatório de propriedade do imóvel confrontante ou contrato de arrendamento ou locação da área confrontante (matrícula, transcrição, escritura pública); Obs: No caso de apresentação de escritura de compra e venda, o futuro contrato de cessão de uso deverá ser assinado pelo proprietário da matrícula do imóvel como anuente.

h) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando cabível, acompanhada do termo de compromisso de compensação/recuperação ambiental;

i) Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) aprovado junto ao órgão ambiental competente;

(16)

j.1) Caso o requerente seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF e comprovante de residência);

j.2) Caso o requerente não seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF, comprovante de residência) do requente e do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

j.3) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável.

j.4) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio; j.5) Certidão Negativa de Débitos/CND - INSS;

j.6) Certificado de Regularidade de Situação/CRS - FGTS.

2.10 PESQUISA ARQUEOLÓGICA

Área destinada para atividades relativas à pesquisas arqueológicas. 2.10.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Requerimento formal do interessado, indicando extensão superficial da área objetivada, em m², e do Município e Estado em que se situa;

b) Levantamentos topográficos:

b.1) Memorial descritivo da área pretendida indicando o reservatório e contemplando suas respectivas cotas (máxima normal de operação, máxima maximorum e desapropriação). FURNAS fornecerá, no momento da protocolização do pedido, as cotas para que o interessado possa elaborar a planta;

b.2) Planta Planialtimétrica com coordenadas contemplando as benfeitorias existentes, futuras e cotas (indicar cota máxima normal de operação, máxima maximorum, desapropriação, e APP (área de Preservação Permanente), e polígono da área total a ser utilizada e área nominal em m²;

b.3) ART do responsável técnico pela elaboração da Planta Planialtimétrica e Memorial Descritivo;

c) Projeto de pesquisa aprovado pelo IPHAN.

d) ART do responsável técnico pela elaboração e execução do projeto;

e) Autorização Ambiental caso necessária, obtida junto ao Órgão Ambiental competente;

f) Autorização da Marinha nos casos em que sua atividade/intervenção adentrar a lâmina d’água;

g) Permissão para a realização da atividade de escavação para fins arqueológicos a ser emitida pelo IPHAN;

h) Autorização Florestal para supressão da vegetação, quando cabível, acompanhada do termo de compromisso de compensação/recuperação ambiental;

(17)

i) Documentos do requerente:

i.1) Caso o requerente seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF e comprovante de residência);

g.2) Caso o requerente não seja o proprietário: qualificação (cópia: RG, CPF, comprovante de residência) do requente e do proprietário, carta de anuência do proprietário e procuração com firma reconhecida, se aplicável;

i.3) Se pessoa jurídica: contrato social consolidado, ata e estatuto, documento da instituição da empresa ou associação, cartão do CNPJ, cartão de inscrição estadual (cópia autenticada) e procuração com firma reconhecida, se aplicável.

i.4) Procuração com firma reconhecida, se aplicável;

i.5) Qualificação do procurador, se aplicável (cópia simples do CPF e RG); i.6) Certificado de Regularidade de Situação/CRS - FGTS.

i.7) Comprovante de residência do procurador, se aplicável; 3 DISPOSIÇÕES FINAIS

3.1 O interessado deverá apresentar Alvará municipal, como condição à celebração do Contrato de Cessão de Direito de Uso oneroso, ato posterior à eventual emissão de anuência de FURNAS. O solicitante deverá ter todas as intervenções regularizadas perante os órgãos fiscalizadores, sob pena de não celebração ou rescisão do Contrato de Concessão de Direito de Uso;

3.2 Na elaboração de cada projeto deverá ser considerada a variação do nível do reservatório (deplecionamento), não podendo ser FURNAS responsabilizada por qualquer prejuízo em razão da cessação/suspensão das atividades realizadas pelos usuários em caso de redução ou majoração do volume de água do reservatório, seja por medida operacional ou climática; 3.3 O interessado deverá utilizar exclusivamente a área autorizada e exercer a atividade por ele

solicitada, eximindo-se de interferir nas demais, mantendo a vegetação ciliar da APP;

3.4 O solicitante deverá seguir rigorosamente as determinações dos órgãos licenciadores, dando destinação adequada a quaisquer efluentes eventualmente gerados como esgoto, óleo proveniente da utilização e manutenção dos equipamentos, etc.;

3.5 Quaisquer outras intervenções não contempladas no item 2 acima serão objeto da análise de FURNAS que, caso concorde com a intervenção, emitirá parecer para que o interessado inicie os projetos para aprovação junto ao órgão ambiental, a prefeitura e aos demais órgãos competentes;

3.6 O solicitante deverá apresentar declaração informando que é responsável pelos impactos ambientais gerados pelas suas intervenções, cabendo exclusivamente a ele a mitigação desses impactos e a responsabilidade por eventuais passivos. Essa Declaração deverá ser referenciada na Licença Emitida pelo órgão ambiental.

3.7 FURNAS se reserva o direito de indeferir qualquer pedido de intervenção na área sob a sua concessão, mesmo que previamente aprovado pelo órgão ambiental, pela prefeitura, pela Marinha do Brasil ou por qualquer outro ente ou órgão público, caso considere que haverá

(18)

prejuízo ou ameaça ao serviço de geração de energia elétrica, objetivo do empreendimento hidrelétrico e razão de ser da concessão.

3.8 No caso de construção de rampas e congêneres, será estabelecida uma distância mínima entre uma construção e outra, que poderá variar de acordo com as peculiaridades de cada empreendimento.

3.9 O presente documento representa somente uma anuência precária, não configurando, em hipótese alguma, o reconhecimento, por parte de FURNAS, de qualquer direito do solicitante.

(19)

MODELO DE REQUERIMENTO

________, ____de ____________de 2017.

REQUERIMENTO PARA REALIZAÇÃO DE CONTRATO ONEROSO DE CESSÃO DE

USO (PERMISSÃO DE USO) DE

(000,00m²)

DO IMÓVEL

(CÓDIGO DA PROPRIEDADE)

,

RESERVATÓRIO DA

(UHEXXX)

Requeiro através desta, a análise da documentação solicitada com objetivo de futura realização de contrato oneroso de Cessão de Uso para a área confrontante ao imóvel referente à matrícula XXXX, de minha propriedade.

O uso desta área se dará para:

( ) Extração de areia, argila, saibro e cascalho; ( ) Captação de água para irrigação e abastecimento; ( ) Aquicultura – tanques rede;

( ) Intervenções para acesso ao reservatório para atividades de turismo e lazer; ( ) Utilização como área recreação e lazer;

( ) Dessedentação de Animais;

( ) Construções diversas – intervenções em APP; ( ) Pesquisa.Científica;

( ) Exploração e manejo agrossilvopastoril; ( ) Pesquisa Arqueológica;

Atenciosamente

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