• Nenhum resultado encontrado

A IMPORTÂNCIA DOS ATIVOS DE CRÉDITO NO ALM DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. Fernando Lovisotto Gustavo Cortes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A IMPORTÂNCIA DOS ATIVOS DE CRÉDITO NO ALM DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. Fernando Lovisotto Gustavo Cortes"

Copied!
31
0
0

Texto

(1)

A IMPORTÂNCIA DOS ATIVOS DE

CRÉDITO NO ALM DAS ENTIDADES

FECHADAS DE PREVIDÊNCIA

COMPLEMENTAR

Fernando Lovisotto

Gustavo Cortes

(2)

2

A IMPORTÂNCIA DOS ATIVOS DE

CRÉDITO NO ALM DAS ENTIDADES

FECHADAS DE PREVIDÊNCIA

COMPLEMENTAR

Crédito Privado tem se mostrado uma importante alternativa de alocação no ALM das fundações, sobretudo na atual

conjuntura, em função do seu retorno esperado superior aos títulos públicos, conjugado com um nível de volatilidade

relativamente inferior e menor correlação com os mercados tradicionais. Neste sentido, consideramos que os ativos de crédito

terão um papel fundamental nas carteiras das entidades fechadas de previdência complementar, além de proporcionar uma

maior diversificação dos seus investimentos. O mercado de crédito apresenta atualmente oportunidades de investimento com

boa relação retorno-risco, principalmente no segmento de infra-estrutura e imobiliário. Nestes setores é possível originar

operações com baixo risco de crédito e um sólido pacote de garantias reais. Há um conjunto de emissores com bons ratings,

fluxo de caixa estável/recorrente e corrigido por inflação, permitindo a estruturação de títulos de crédito indexados ao juro real,

com níveis de spread interessantes, bastante aderentes ao passivo das fundações. Ademais, estes setores têm apresentado

grande crescimento, assim como o mercado de crédito em geral. Entretanto, analisando-se a composição atual das carteiras das

EFPC, podemos observar que as fundações possuem uma exposição ainda relativamente pequena ao segmento. Nesse painel

vamos explorar as oportunidades do segmento de crédito, quais são as suas principais características e perspectivas, além de

metodologias, estratégias e processos de investimentos empregadas para mitigar os riscos desses ativos.

(3)

3

Dificuldade em superar o IPCA+6%

MAIOR

RETORNO

MENOR

RETORNO

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Petróleo BRL 140,94 Small Cap BRL 112,28 Small Cap BRL 33,84 Bolsa Brasil 27,71 Small Cap BRL 42,96 Bolsa Brasil 43,65 Ouro BRL 37,53 Small Cap BRL 153,58 Small Cap BRL 32,93 Ouro BRL 23,73 Small Cap BRL 38,87 Bolsa EUA 49,22 Bolsa EUA 25,33 Dólar 47,02 Bolsa Brasil 38,94 Small Cap BRL 49,35 Ouro BRL 91,17 Bolsa Brasil 97,33 Petróleo BRL 22,73 Petróleo BRL 23,53 Bolsa Brasil 32,93 Petróleo BRL 30,99 Dólar 30,03 Bolsa Brasil 82,66 Ouro BRL 23,34 Petróleo BRL 21,40 RF Inflação 26,68 Bolsa Global 42,88 Bolsa Global 15,80 Bolsa EUA 45,95 Small Cap BRL 31,75 Bolsa Brasil 26,86 Dólar 53,21 MM IFMM 27,65 RF Inflação 19,85 RF Pós-fixado 19,71 RF Inflação 22,09 Small Cap BRL 26,02 INPC + 6% 12,87 Petróleo BRL 34,12 RF Inflação 17,04 RF Inflação 15,16 Bolsa Brasil 26,32 Dólar 14,64 RF Inflação 14,54 Bolsa Global 42,99 Petróleo BRL 20,82 Bolsa Global 21,91 INPC + 6% 21,62 RF Pós-fixado 27,36 Bolsa Brasil 17,81 MM IFMM 18,87 MM IFMM 21,32 RF Inflação 14,04 RF Pós-fixado 12,40 RF Inflação 18,95 INPC + 6% 12,86 INPC + 6% 12,44 Bolsa EUA 24,68 INPC + 6% 11,89 INPC + 6% 12,60 Ouro BRL 31,72 MM IFMM 15,66 Bolsa EUA 21,21 Bolsa Global 20,95 INPC + 6% 17,00 MM IFMM 16,30 RF Inflação 13,89 RF Pós-fixado 15,24 MM IFMM 12,54 RF Inflação 11,03 MM IFMM 16,85 RF Pós-fixado 9,77 Dólar 12,37 Bolsa Global 24,43 MM IFMM 9,34 Dólar 12,51 INPC + 6% 17,95 RF Inflação 15,48 Petróleo BRL 14,16 MM IFMM 20,17 Inflação BR 9,30 RF Pós-fixado 16,22 Small Cap BRL 11,93 Ouro BRL 12,65 RF Pós-fixado 11,91 Inflação BR 5,90 INPC + 6% 10,36 Petróleo BRL 9,65 Bolsa EUA 12,24 Ouro BRL 17,59 RF Pós-fixado 8,02 RF Pós-fixado 10,81 MM IFMM 16,91 RF Pós-fixado 14 Ouro BRL 14,12 Bolsa EUA 17,41 Bolsa Global 6,85 INPC + 6% 12,50 INPC + 6% 11,35 INPC + 6% 8,98 INPC + 6% 11,47 MM IFMM 5,80 RF Pós-fixado 9,96 MM IFMM 9,24 RF Pós-fixado 11,63 MM IFMM 13,43 Inflação BR 5,91 Ouro BRL 10,80 RF Inflação 15,46 INPC + 6% 13,26 MM IFMM 12,96 RF Pós-fixado 16,07 Bolsa EUA 3,23 Inflação BR 7,60 Inflação BR 5,69 Bolsa Global 7,90 Ouro BRL 9,13 Bolsa EUA -20,01 Inflação BR 4,31 Bolsa EUA 7,40 MM IFMM 11,19 INPC + 6% 12,57 Petróleo BRL 0,59 MM IFMM 7,57 RF Pós-fixado 13,23 Inflação BR 6,29 RF Inflação 12,58 Inflação BR 12,53 Ouro BRL -2,50 Bolsa Global 3,65 Ouro BRL 3,69 Bolsa EUA 3,93 Inflação BR 4,46 Bolsa Global -24,69 Bolsa Global -4,29 Inflação BR 5,91 Inflação BR 6,50 Dólar 10,11 RF Inflação -10,02 Inflação BR 6,41 Inflação BR 10,67 Bolsa EUA -8,58 RF Pós-fixado 9,95 Small Cap BRL 0,26 Petróleo BRL -14,86 Bolsa EUA 0,12 Bolsa Global -5,42 Inflação BR 3,14 Bolsa Global -10,77 Petróleo BRL -39,58 Ouro BRL -6,26 Bolsa Global 4,33 Bolsa Global 3,70 RF Pós-fixado 8,41 Bolsa Brasil -15,50 Bolsa Brasil -2,91 Petróleo BRL 2,13 Ouro BRL -9,84 INPC + 6% 7,91 Bolsa Brasil -17,01 Dólar -18,32 Ouro BRL -3,06 Bolsa EUA -9,43 Petróleo BRL -8,51 Bolsa EUA -13,74 Bolsa Brasil -41,22 Bolsa EUA -6,95 Bolsa Brasil 1,04 Small Cap BRL -17,22 Inflação BR 5,84 Small Cap BRL -16,64 Small Cap BRL -18,36 Bolsa Brasil -13,31 Bolsa Global -12,10 Inflação BR 2,80 Dólar -8,14 Dólar -12,07 Dólar -8,52 Dólar -16,68 Small Cap BRL -57,21 Dólar -24,63 Dólar -4,77 Bolsa Brasil -18,10 Petróleo BRL 2,14 Ouro BRL -17,40 Petróleo BRL -39,1 Small Cap BRL -22,37 Dólar -16,54 Dólar 1,50

(4)

4

Taxa de Desconto

Projeção das Bandas das Metas Atuariais

A taxa atuarial média

dos planos BD foi de

5,32% no ano de 2017

(5)

5

Juro Real Ex-Post

5.5%

Os juros reais no Brasil vem sofrendo uma queda estrutural nos últimos 20 anos. A tendência é que as fundações

tenham que buscar cada vez mais outras alternativas de investimentos que não os títulos públicos para superar a

meta atuarial. (CDI - IPCA 12 meses)

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

31

-dez-9

7

3

0

-jun

-9

8

31

-dez-9

8

3

0

-jun

-9

9

31

-dez-9

9

3

0

-jun

-0

0

31

-dez-0

0

3

0

-jun

-0

1

31

-dez-0

1

3

0

-jun

-0

2

31

-dez-0

2

3

0

-jun

-0

3

31

-dez-0

3

3

0

-jun

-0

4

31

-dez-0

4

3

0

-jun

-0

5

31

-dez-0

5

3

0

-jun

-0

6

31

-dez-0

6

3

0

-jun

-0

7

31

-dez-0

7

3

0

-jun

-0

8

31

-dez-0

8

3

0

-jun

-0

9

31

-dez-0

9

3

0

-jun

-1

0

31

-dez-1

0

3

0

-jun

-1

1

31

-dez-1

1

3

0

-jun

-1

2

31

-dez-1

2

3

0

-jun

-1

3

31

-dez-1

3

3

0

-jun

-1

4

31

-dez-1

4

3

0

-jun

-1

5

31

-dez-1

5

3

0

-jun

-1

6

31

-dez-1

6

3

0

-jun

-1

7

31

-dez-1

7

3

0

-jun

-1

8

(6)

6

Asset Liability Management

ALM – Alocações em diversas classes de ativos para fazer frente ao passivo atuarial

Renda

Variável

ALM

CDI

Real Estate

Inflação

Private

Equity

Crédito

(7)

7

Alocação das EFPCs

Carteira Composta por renda fixa e majoritariamente em títulos públicos

Carteira Consolidada EFPC – Julho.18

89%

6%

4%

1%

0%

Renda Fixa

Renda Variável

Investimentos

Estruturados

Exterior

Imobiliário

(8)

8

Alocação em Crédito Privado:EFPC

Carteira Composta por renda fixa e majoritariamente em títulos públicos

Alocação em Títulos Privados – Julho.18

56%

31%

6%

0%

7%

CDB/LF

Debênture

FIDC

DPGE

Outros

(9)

9

Ativos de Crédito Privado

Indicadores de Mercado e Estratégias de Gestão em Crédito

• Racional de Investimento

• Estatísticas - Mercado de Capitais

• Crédito em Infraestrutura

(10)

10

Por que Investir em Crédito?

Os Ativos de Crédito podem ser boas alternativas de investimento para EFPCs pois;

I.

Oferecem retornos superiores aos dos títulos públicos;

II. Possibilitam maior diversificação nas carteiras;

III. Apresentam menor volatilidade;

IV. Possuem menor correlação com os mercados tradicionais;

(11)

11

Retorno Índice Debêntures vs IMAB

O índice IDA-IPCA supera o IMA-B 5 no período, adicionado em média anualmente 3,5% de retorno adicional.

Retorno do Índice IDA-IPCA

1

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

jan-09 jul-09 jan-10 jul-10 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14 jan-15 jul-15 jan-16 jul-16 jan-17 jul-17 jan-18 jul-18

IMA-B 5

IDA-IPCA

214%

257%

Fonte: Anbima, Quantum Axis, Vinci Partners

Prêmio

1. O Índice de Debêntures ANBIMA (IDA), representa a evolução a preços de mercado de uma carteira de debêntures. Subdivide-se em dois sub-índices principais, de acordo com os indexadores dos títulos - DI e IPCA. O IDA-IPCA é composto por 95 debentures (sendo 95% nas faixas de rating “A” a “AAA”), totalizando R$31bi de valor de mercado e duration média de 2,9 anos (fonte: ANBIMA).

(12)

12

Volatilidade Crédito Privado vs Soberano

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

jun-11

dez-11

jun-12

dez-12

jun-13

dez-13

jun-14

dez-14

jun-15

dez-15

jun-16

dez-16

jun-17

dez-17

jun-18

IDA_Geral

IMA_Geral

Retorno 12M Móvel - Títulos Privados (IDA) e Títulos Públicos (IMA)

(13)

13

Volatilidade Crédito Privado vs Soberano

Risco e Retorno Anualizado – Julho 2010 até Agosto 2018

Fonte: Anbima, Quantum Axis, Vinci Partners

IDA_Geral

IMA_Geral

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

R

et

or

n

o

An

u

al

Risco Anual

(14)

14

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12 12,5

NTN-B

AAA

AA

A

~ 88 bps

~ 164 bps

~ 123 bps

Curvas de Spreads de Crédito

Títulos com bons ratings (A/AA/AAA) apresentam spread médio considerável acima da NTN-B.

Vértices de Prazo (anos

)

Ta

xa

(IPC

A+%

)

Spread sobre NTN-B (Base: Ago/18)

Fonte: Anbima, B3 e Vinci Partners

Vertices

AAA

AA

A

1

0,3484

0,7273

1,1066

2

0,5298

0,9088

1,288

3

0,6799

1,0588

1,4381

4

0,8048

1,1837

1,563

5

0,9092

1,2881

1,6674

6

0,997

1,3759

1,7552

7

1,0713

1,4502

1,8295

8

1,1345

1,5134

1,8927

9

1,1886

1,5676

1,9468

10

1,2352

1,6141

1,9934

Curvas de Crédito - Ratings

(15)

15

Debêntures – Composição Setorial

O mercado de capitais local oferece uma gama de emissores em diferentes setores/indústrias.

22,74%

17,20%

16,53%

14,99%

10,35%

4,46%

4,15%

3,64%

2,40% 2,35%

1,19%

ENERGIA

FINANCEIRO

TRANSPORTE

VAREJO

COMMODITIES

SANEAMENTO

TELECOM

IMOBILIÁRIO

SAÚDE

EDUCAÇÃO

OUTROS

Fonte: Anbima

(16)

16

55%

45%

47%

50%

48%

45%

63%

14%

13%

20%

10%

7%

13%

13%

12%

19%

20%

18%

30%

20%

12%

3%

11%

0%

1%

1%

10%

5%

6%

4%

9%

14%

8%

9%

0%

10%

8%

3%

8%

6%

4%

7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2012

2013

2014

2015

2016

2017

jan-jul 2018

Debêntures

Notas promissórias

CRI, CRA, FIDC e Letras Financeiras

Ações IPOs

Ações follow-ons

FII

Evolução - Mercado de Capitais Local

Atividade no mercado de títulos de crédito (especialmente debêntures) tem sido maior do que as emissões de ações.

Composição das Ofertas por Instrumento (% do volume)

Fonte: Anbima e CVM

Renda-Fixa Crédito Renda-Variável

Total Renda-Fixa 2018:

R$116 bilhões

(17)

17

Debêntures – Histórico de Emissões

Redução das taxas de juros e a busca por “yield” tem impulsionado o aumento do volume de emissões.

Fonte: Anbima e CVM

75

60

71

54

59

90

81

15

11

5

11

2

6

2

2012

2013

2014

2015

2016

2017

1S2018 *

ICVM 476

ICVM 400

* O volume de emissões nos primeiros 7 meses de

2018 foi 101% superior ao mesmo período de 2017.

Histórico de Ofertas de Debêntures (em R$ bln)

(18)

18

Perfil das Emissões de Debêntures

Parcela de debentures indexada ao IPCA (mais aderente ao ALM das EFPCs) reduziu enquanto que a parcela

indexada ao CDI aumentou.

Histórico de Emissões por Indexador (% do volume)

26,2%

19,8%

35,7%

40,8%

55,5%

49,1%

56,1%

52,3%

61,6%

45,0%

43,2%

33,2%

38,4%

27,3%

17,1%

14,7%

8,1%

11,8%

10,0%

12,2%

9,2%

4,4%

3,9%

11,2%

4,2%

1,3%

0,4%

7,5%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

2012

2013

2014

2015

2016

2017

jan-jul 2018

% do DI

DI + Spread

IPCA

Outros

(19)

19

Perfil das Emissões de Debêntures

As emissões da espécie com garantia real tem participação inferior as emissões quirografárias (sem garantia real)

Fonte: Anbima e CVM

Histórico de Emissões por Tipo de Garantia (% do volume)

80,9%

84,1%

77,9%

79,0%

67,7%

80,1%

80,6%

2,9%

0,9%

0,8%

0,4%

0,6%

0,5%

0,2%

16,0%

13,9%

21,1%

20,2%

31,7%

19,0%

18,2%

0,2%

1,1%

0,2%

0,3%

0,0%

0,4%

1,0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2012

2013

2014

2015

2016

2017

jan-jul 2018

(20)

20

Crédito com Garantias Reais em IPCA

Por que são mais atrativos?

Reduzem o risco de crédito (quanto melhor a garantia, menor o incentivo ao default);

Minimizam perdas e maximizam recovery value em caso de inadimplência;

Reduzem risco de mercado/precificação (valor de liquidação forçada da garantia);

Mitigam o risco de subordinação estrutural (senioridade vs. operações clean e linhas bancárias tradicionais);

Finalmente, a indexação ao IPCA é possível em segmentos cuja receita é indexada ao IPCA como Infra e Imobiliário

(21)

21

Crédito em Infraestrutura

Debêntures de Infra - Principais Aspectos

Títulos indexados à inflação, alternativa aos Títulos Públicos com maior retorno

Ofertas de SPEs de Capital Fechado (I-CVM 476) possuem taxas de retorno superiores

Papeis possuem garantias reais, geralmente compartilhadas com BNDES, e geralmente ratings superiores a “A”

Possível mitigação de “risco de projeto” por meio de fiança bancário e/ou aval corporativo até o Completion

1

Pipeline grande devido ao volume crescente de projetos de infraestrutura no país e redefinição do papel do BNDES

Oportunidade de investimento em ativos “verdes” relacionados a infraestrutura de baixo carbono

Isenção de impostos para pessoas físicas e investidores estrangeiros, conferindo maior liquidez potencial aos papéis

A Lei 12.431/11 instituiu as debêntures de infraestrutura/incentivadas, destinadas ao financiamento de projetos de Infra.

1. “Completion” ou “Conclusão Física e Financeira” refere-se ao estágio em que o Projeto já encontra-se devidamente construído, em operação comercial e atingido de determinadas métricas

operacionais e financeiras.

(22)

22

Crédito em Infraestrutura

Fonte: Anbima, SEAE

(23)

23

Crédito em Infraestrutura

(24)

24

Crédito em Infraestrutura

Emissões de debêntures incentivadas – spread na emissão

Fonte: Bloomberg, ANBIMA, BNP Paribas, SEAE

(25)

25

Análise de Risco em Infraestrutura

Fatores de Risco

Pontos importantes a serem verificados nas operações-alvo

Construção

Contratos firmados (modalidade EPCM com seguros/garantias), fundiário equalizado, projetos e obras com cronograma/orçamento aderente, capacidade

financeira e experiencia dos Sponsors, suporte dos acionistas e avais/fianças até o completion

Performance

Uso de tecnologias testadas, competitivas e com bom histórico de performance. Track-record do empreendedor (projetos) e dos equipamentos utilizados.

Estudos certificados? Qual índice de confiança (P90)? Quais as penalidades em caso de underperformance (exposição ao preço-spot)? Há seguro hidrológico?

Operacional

Escopo dos contratos de fornecimento (i.e. equipamentos, obras civis, eletromecânica, etc...), operação e manutenção (O&M): garantia de desempenho/curva de

potencia, disponibilidade mínima e manutenção full-scope. Seguro garantia para capacidade financeira e de execução.

Capital

Usos e Fontes equalizados (projeto “fully-funded”). Parcela de capital próprio aportada e linhas de financiamento (ex. BNDES) desembolsadas.

Demanda/Comercialização

Avaliar formato de contratação e perfil/volatilidade da receita

1

.

Preço/Mercado

Mecanismos de reajuste/revisão tarifaria. Preço de venda fixado em leilões e/ou formalizado em contratos de longo-prazo com preço/volume definido?

Ambiental

Avaliação da complexidade de implantação e impacto ambiental. Auditoria de licenças, permissões e autorizações aplicáveis.

Regulatório

Análise dos aspectos e marcos regulatórios. Atenção aos prazos de vigência e obrigações contratuais das concessões.

Contraparte/Crédito

Perfil dos Recebíveis: pulverizado ou concentrado? Quem são as contrapartes e como é o processo de arrecadação?

Taxas de Juros/ALM

Foco em debentures indexadas a IPCA (mesmo indexador das receitas). Evitar projetos com risco de rolagem, descasamento de fluxo/indexador.

1. No caso de geração de energia geralmente há contratos de longo prazo, sem risco de demanda (volume e preço do contrato definidos). No caso de transmissão a receita é por disponibilidade, independentemente de volume.

2. Os contratos de geração de energia podem ser firmados no ambiente de contração livre (ACL) ou regulado (ACR). Nos leiloes de energia nova (LEN) as contrapartes geralmente são um conjunto de distribuidoras, enquanto que no leilão de energia de reserva (LER) a contraparte é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No caso do setor de transmissão, o Operador Nacional do Sistema (ONS) atua como clearing repassando as faturas dos usuários do sistema às transmissoras.

(26)

26

Certificados de Recebíveis Imobiliários

O CRI é essencialmente uma operação de securitização de créditos imobiliários, por meio da qual tais créditos são

expressamente vinculados à emissão de uma determinada série de títulos.

A emissão do CRI compete exclusivamente a Companhias Securitizadoras, que são reguladas pela CVM (empresas de

capital aberto). As emissões de CRIs são ofertas públicas, no âmbito da ICVM400 ou ICVM476 (esforços restritos).

O CRI contempla um Termo de Securitização lavrado por uma securitizadora, havendo:

o

Constituição do Regime Fiduciário sobre os créditos que lastreiem a emissão (i.e. tais créditos destinam-se

exclusivamente à liquidação dos CRIs e custos de securitização);

o

Constituição de Patrimônio Separado, não se confundindo assim com o da companhia securitizadora;

o

Afetação dos créditos como lastro da emissão da respectiva série de títulos;

o

Possuem isenção de IR para Pessoa-Física, sendo útil também no enquadramento de carteiras de FIIs.

De acordo com Res 4661, os CRIs são classificados no segmento imobiliário assim como as cotas de fundos de

investimentos imobiliarios (FIIs).

(27)

27

Evolução das Operações de CRIs

10,9

5,3

4,5

6,7

8,9

2013

2014

2015

2016

2017

Operações de Mercado (Emissões)

(em R$ bilhões)

46,4

57,5

61,5

74,2

76,3

2013

2014

2015

2016

2017

Estoque de CRIs

(em R$ bilhões)

Fonte: Anbima

(28)

28

CRIs e operações de crédito Imobiliário

Os CRIs assim como as demais operações de crédito com garantias de natureza imobiliária constituem uma boa alternativa de

investimentos para as EFPCs

Ativos de Crédito Imobiliário – Principais Aspectos

Retorno superior (spread) em relação aos títulos públicos;

Possuem lastros e garantias que englobam tipicamente imóveis performados e/ou recebíveis;

Proteção Inflacionária: títulos de crédito geralmente indexados à inflação, sendo que os ativos subjacentes (ex. receita

dos imóveis e recebíveis imobiliários) também são tipicamente corrigidos por inflação;

Baixo Risco de Desinvestimento: ativos autoliquidáveis com fluxo de caixa definido e duration decrescente;

Regras consolidadas de securitização e execução de garantias (Alienação Fiduciária);

Menor competição de bancos comerciais devido a normas mais restritas para enquadramento e direcionamento de

recursos da poupança em operações de credito imobiliário (Res 4676);

É possível replicar o pacote de garantias de CRIs (ex. imóveis e recebíveis) em um formato de debênture, desde que o

emissor possua capital aberto.

(29)

29

Tipos de Operações Imobiliárias

As operações de CRIs ou Debentures com garantias imobiliárias também podem conferir diversificação setorial

As operações de crédito com garantia imobiliária podem ser estruturadas para empresas de diversos setores, como

por exemplo: shopping-centers, propriedades comerciais, centros de distribuição e ativos alugados (operações

buil-to-suit) para empresas nos setores de varejo, logística, saúde, educação, infra, dentre outros

Propriedades Comerciais

Shopping-Centers

Logistica/Industrial

Saúde/Laboratórios

• Garantia de imóveis

perfomados e líquidos

• Alugados para locatários

de bom perfil de crédito

• Garantias de shoppings

maduros com bom mix de

lojas e margens altas.

• Baixa vacância /

inadimplência

• Garantia em ativos de boa

localização e uso versátil

• Perfil de crédito dos

locatários e contratos de

locação atípico

• Perfil de crédito dos

locatários e contratos de

locação atípico

• Relação Dívida/Garantia

confortável (LTV baixo)

(30)

30

Análise Fundamentalista em Crédito

O Investidor deve buscar uma carteira diversificada que ofereça prêmios que compensem o risco de crédito dos

ativos e estruturas que maximizem o recovery value.

É importante que o Investidor leve em consideração todos os aspectos e riscos relacionados ao investimento, tais como:

• Racional da operação e destino dos recursos a serem captados;

• Perfil dos emissores (aspectos quantitativos e qualitativo) e fundamentos macro setoriais;

• Estrutura de capital, solidez e capacidade de pagamento (simulação de cenários);

• Termos e condições das operações: prazo, taxa, opções de pré-pagamento, covenants, etc...;

• Estrutura, senioridade e garantias atreladas;

• Casamento Ativo vs. Passivo (liquidez, prazo, indexadores, etc...)

• Rating / Enquadramento;

• Valor relativo e precificação da emissão em relações a outras dívidas da empresa e de seus pares;

• Liquidez atual e esperada do ativo;

• Formalização / documentação;

• Riscos Legais e regulatórios;

(31)

Referências

Documentos relacionados

Visando este trabalho analisar o impacto e a importância dos Projetos Educativos do TNSJ no âmbito de uma educação artística, interessa-nos refletir sobre a relação dos

Esse afunilamento da verdade no transcurso da existência é um ponto que aproxima ainda mais o pensamento dos dois autores em destaque, a subjetividade humana em Kierkegaard

Curvas da Função Condutividade Hidráulica para os processo de umedecimento ou infiltração, obtidas por métodos de campo método do permeâmetro Guelph e indireto de laboratório no

Esta dissertação assume como principal objectivo avaliar a intervenção urbana mais recente na vertente Este da cidade do Porto, o Plano de Pormenor das Antas, e averiguar o

Analysis of sera by ELISA BHV-1.2a and ELISA BHV-5 showed that injection with pCIgD was able to induce specific response and that the response against BHV-1.2a was significantly

Capa do livro Anayde Beiriz, Paixão e Morte na Revolução de 30 Anayde Beiriz diplomada professora Pôster do filme Parahyba, Mulher Macho Divulgação de relançamento do livro

Com o intuito de aperfeic¸oar a realizac¸˜ao da pesquisa O/D, o objetivo do presente trabalho ´e criar um aplicativo para que os usu´arios do transporte p´ublico informem sua origem

Neste capítulo, será apresentada a Gestão Pública no município de Telêmaco Borba e a Instituição Privada de Ensino, onde será descrito como ocorre à relação entre