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EXPANSÃO URBANA NA PENÍNSULA DE BARRA VELHA/SC E PROBLEMAS AMBIENTAIS RESULTANTES

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Academic year: 2021

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 1 GILNEI MACHADO Universidade Estadual de Londrina, gilmachad@gmail.com CRISTINA BURATTO GROSS MACHADO Universidade Estadual de Londrina, cris_buratto@gmail.com

EXPANSÃO URBANA NA PENÍNSULA DE BARRA VELHA/SC E PROBLEMAS AMBIENTAIS RESULTANTES

INTRODUÇÃO

O litoral do Estado de Santa Catarina se estende por 561,4 km, desde a foz do rio Saí-Guaçú, na divisa com o Estado do Paraná (25°57’36”S), até a foz do rio Mampituba, na divisa com o Estado do Rio Grande do Sul (28°21’48”S). Apresentando inúmeras praias, a zona costeira catarinense tornou-se alvo, desde o século passado, de uma crescente demanda turística.

A atração pela orla marítima de Santa Catarina iniciou-se nos primeiros anos do século XX, quando famílias residentes em cidades próximas ao litoral passaram a construir uma segunda residência na faixa litorânea. Esse é o caso da praia de Cabeçudas situada junto à foz do rio Itajaí-Açu onde as primeiras casas datam entre 1905.

Com a procura cada vez maior do litoral e seus balneários por moradores de cidades próximas, houve um incentivo a instalação de estabelecimentos comerciais e de serviços, o que promoveu o desenvolvimento da construção civil. As casas de veranistasocupavam, em geral, terrenos amplos e formavam manchas contínuas que as diferenciavam das casas dos moradores tradicionais, normalmente descendentes de açorianos que viviam da pesca.

O processo de ocupação do litoral se fez tão vertiginoso ao longo do século XX, que na década de 1960, muitos núcleos urbanizados se emanciparam de suas antigas sedes municipais, como é o caso de Barra Velha, município objeto desta pesquisa.

Percebe-se, pois, que o desenvolvimento e as transformações sócioespaciais do litoral de Santa Catarina, marcado pela colonização açoriana, foram promovidos por iniciativas de pessoas mais abastadas procedentes dos núcleos urbanos localizados próximos da fachada atlântica.

É importante salientar que as praias de Cabeçudas, BalneárioCamboriú e Porto Belo recebiam prioritariamente veranistas da região de Blumenau, enquanto ao litoral do extremo norte, onde se localizam as praias de Ubatuba, São Francisco do Sul, Itajubá e Barra Velha, afluíam moradores de Curitiba, Joinville e áreas circunvizinhas.

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 2 Atualmente é visível a desigualdade territorial na orla catarinense, provocada não apenas pelo volume da movimentação turística, mas também pela diversidade dos estágios alcançados pelas várias localidades em razão das diferentes temporalidades em que se intensifica a demanda turística e, até mesmo, pela origem dos fluxos.

O adensamento dos fluxos turísticos promoveu o surgimento e a consolidação de um aparato receptivo e deu a Santa Catarina uma posição de destaque no âmbito do turismo brasileiro. Os locais mais procurados tendem a repetir o mesmo “modelo” turístico, caracterizado por um intenso processo de urbanização e por grandes impactos sócioambientais. Esse é caso de Barra Velha, situada no litoral norte de Santa Catarina, cuja ocupação e turismo se intensificaram a partir de 1960 resultando em problemas..

Cabe destacar que a ocupação da região de Barra velha não se deu apenas pelo turista que, a partir da década de 1960, decidiu usufruir dos prazeres e da beleza do litoral norte de Santa Catarina. Ela é significativamente anterior a isto. Como destaca Fagundes (2008), o início da fixação de homens brancos na região de Barra Velha, se deu após a criação do povoado da “Vila Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco” em 1660, que resultou no município de São Francisco do Sul, ao qual Barra Velha pertenceu até 1924, passando a administração de Araquari, até 1961 quando foi emancipado.

OBJETIVOS

Este artigo tem por objetivo analisar o processo de crescimento urbano do município de Barra Velha/SC (Figura 01), particularmente da área referente à Península de Barra Velha, relacionando esse processo de ocupação com os problemas socioambientais resultantes do mesmo.

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 3 Figura 01: Mapa de Localização do Município de Barra Velha/SC.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a realização desta pesquisa tornaram-se necessários os seguintes procedimentos metodológicos:

1) Busca de referencial sobre a temática da ocupação do litoral catarinense, mais particularmente de Barra Velha;

2) Pesquisa no acervo de fotos antigas da biblioteca municipal de Barra Velha Prefeitura; 3) Realização de trabalhos de campo;

4) Realização de tomadas fotográficas atuais;

RESULTADOS PRELIMINARES

A pesquisa realizada por Machado (2013) mostra que as primeiras instalações construídas em Barra Velha estavam, particularmente, ligadas à atividade pesqueira (caça) de baleias. Das quais se extraía a gordura para produção de óleo, destinado a construção civil e à iluminação em casas e ruas. Isso data de 1812 quando D. João VI incentivou a vinda de pescadores portugueses e açorianos para a produção de óleo de baleia.

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 4 As primeiras construções de Barra Velha surgiram na área próxima à Praia Central, Morro do Cristo e Lagoa. Como conta a história, as primeiras casas a seremconstruídas foramas moradias de pescadores que dependiam do mar para sobreviver, por isso estavam mais próximas a ele. Este fato histórico é comprovado por Boer (1992), que afirmou que até meados da década de 1950, os pescadores tinham suas residências e na orla da praia da península e praia centralonde exerciam a sua atividade.

A série de imagens a seguir mostra uma ocupação incipiente no final dos anos 1940 (Figura 02) e início dos anos 1950 (Figura 03), intensificando-se nos anos 1960 (Figura 04) particularmente na Praia Central e início da Península para qual já havia rua de acesso.

Por meio da análise da Figura 02, datada do ano de 1948, é possível perceber que a ocupação inicial se deu pela organização dos ocupantes em propriedades relativamente grandes que se configuravam como sítios. Cabe lembrar que nessa época a área pertencia ao município de Araquari cuja sede administrativa estava localizada à uns 30 km de distância. Isso dava ao protonúcleo urbano uma característica eminentemente rural.

No início dos anos 1950, como pode ser percebido na Figura 03, já tinham sido abertas algumas ruas, inclusive a de acesso à Península, que já possuía também suas primeiras construções sobre as dunas.

Figura 02: Barra Velha em 1948 Fonte: LuisBertacin (1948).

Figura 03: Década de 1950 - Vista da atual área central de Barra Velha –Lagoa e península - vista a partir do Morro do Cristo – destaca-se o campo de dunas na área da península no canto superior esquerdo da foto.

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 5 Figura 04: Barra Velha - Década de 1960- Vista

da atual área central de Barra Velha –Lagoa e península -

Fonte: Prefeitura Municipal (2011).

Figura 05: Vista Parcial de Barra Velha Década de 1960. Praia Central.

Fonte: Prefeitura Municipal (2011).

Com o início das atividades turísticas no município, na década de 1960, esta área tornou-se valorizada e passou a ser considerada nobre pelo mercado imobiliário (Figura 05), e, por agentes locais que viram no turismo um meio de expandir seus negócios (donos de cartório, imobiliária, comerciantes, etc.). No início desta década a ocupação no entono da lagoa cresceu significativamente e a retirada da vegetação de restinga e o aplainamento do campo de dunas permitiu a expansão da ocupação península adentro.

O marco de ocupação da praia da Península e Central por outros segmentos que não os pescadores foi a construção do Hotel Bella Vista (Figura 06), pertencente atualmente à rede Candeias de hotéis. Esse hotel foi construído à beira mar entre a Lagoa e o mar servindo para demarcar o limite entre a praia central e a da península.

Figura 06: Vista da Praia da Península com barcos dos pescadores e carros de turistas – Foto da década de 1980 – Prédio do Candeias ao fundo. Destaque para a largura da praia.

Fonte: Prefeitura Municipal (2011).

Figura 07: Praia Central em 1965 percebe-se a inexistência da Av. Beira Mar e a presença de vegetação sobre as dunas

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 6 Com a chegada do Bella Vista e de outros empreendimentos (Figura 07) os

pescadores começaram a ser pressionados a mudar sua colônia (porto) (Figura 06) para outro lugar, sendo destinado a eles, no momento atual, o espaço final (canto) da praia central. Como destacado por Machado (2013), tal fato provocou a perda de espaço por parte dos pescadores, forçando-os a ocupar e morar em áreas distantes da praia.

Com a construção do Bella Vista, estavam abertas definitivamente as portas para a ocupação da área da península como um todo, o que foi ocorrendo entre as décadas de 1960-1980, com a venda de lotes, por posseiros, para pessoas das mais diversas áreas do Estado de Santa Catarina, Paraná e outros.

O problema é que a península (figura 08) é uma estreita faixa de terras (sedimentos acumulados) (Figura 09) entre a lagoa e o oceano que se mantém graças ao aporte constante desses sedimentos trazidos pelas ondas e correntes marítimas que circulam perto da costa.

Figura 08: Lagoa – Península e Mar vistos da área Central. Ocupação na década de 1980. Fonte: Prefeitura Municipal (2011).

Figura 09: Península de Barra Velha destaque para foz do Rio e Lagoa.

Fonte: Prefeitura de Barra Velha, 2012.

Esses sedimentos são jogados para a praia e carregados pelo vento, indo fazer parte das dunas da península sendo aí segurados pela vegetação de restinga e por uma série de materiais que chega com as correntes, como galhos de árvore, algas, conchas etc.

Uma vez havendo a retirada da vegetação de restinga e aplainada a área para a ocupação não há mais o que segure o sedimento, que é facilmente recarregado pelas águas trazendo uma série de problemas de cunho socioambiental.O artigo que ora se apresenta tem o objetivo de trazer ao debate alguns desses problemas socioambientais atuais causados pela ocupação da península de Barra Velha.

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 7 Como mencionado, o acúmulo de sedimentos na península de Barra Velha é

comandado pelas correntes que atuam no litoral do município. As correntes de inverno, vindas do sul, trazem consigo uma carga sedimentar significativa que faz “engordar” a praia Central e Praia da Península, já as correntes de verão, vindas do norte, varrem a costa e levam para longe o sedimento anteriormente acumulado.

Essa carga sedimentar, aportada durante o inverno, normalmente é retida pela vegetação de restinga que cresce sobre as areias depositadas.Em não havendo essa vegetação a areia (inconsolidada) é facilmente retirada pelas correntes ou vai se depositar sobre as casas ali construídas, invadindo-as e soterrando-as (Figuras de 10 a 13).

Figura 10: Casa soterrada com 1,5 m de areia. Fonte: Gilnei Machado (2014).

Figura 12:Casa soterrada por duna de areia. Fonte: Gilnei Machado (2014).

Figura 11: Casa soterrada com 1 m de areia. Fonte: Gilnei Machado (2014).

Figura 13: Casa em perigo – por um lado a erosão marinha, por outro, a deposição de areia. Fonte: Gilnei Machado (2014).

Outro problema que a Península de Barra Velha tem enfrentado nos últimos anos, além da invasão das casas pelas dunas, são as ressacas que a cada período de dois anos, aproximadamente, assolam a praia e trazem problemas significativos aos moradores dessa área.

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 8 Quando a deposição de areia pelos ventos não ameaça os moradores é a erosão

(Figuras 14 e 15) marinha que causa prejuízos. Nos últimos 5 anos foram registradas três ressacas no litoral Catarinense originadas pela localização do Anticiclone do Atlântico nas proximidades da costa do estado, o qual gera ventos fortes que assolam o litoral e geram grandes ondas.

Os moradores da Península desesperados por soluções para não perderem suas casas passaram a entrincheirá-las com blocos de pedra, o que intensificou ainda mais o processo erosivo, em função da inexistência de coesão entre as areias e as pedras ali colocadas.

A praia que, segundo entrevista com pescadores realizadas por Machado (2013) era relativamente larga nos anos 1960 (Figuras 06 e 07) atualmente não passa de um “fio” de areia ou deixou de existir, como podemos verificar pelas Figuras 16 e 17 que mostram a água do mar batendo nos muros de contenção construídos para proteger as casas ou diretamente sobre as dunas.

Figura 14: Assolamento da Península pelas ondas de Ressaca (2012). Mar à esquerda e Lagoa à direita.

Figura 16: Ação das ondas de Ressaca sobre muros de contenção de casa.

Figura 15: Aterro na península feito pela prefeitura para evitar rompimento total da mesma pelas ondas do mar(2012).

Figura 17: Ação das ondas de Ressaca sobre muros de contenção de casa.

Na busca de soluções para os problemas que afligem a Praia da Península e, automaticamente toda a Barra Velha, a Prefeitura Municipal tendo por base a decisão

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 9 judicial exarada na Ação Civil Pública Ambiental n° 2008.72.01.000583-8 da 1ª Vara

Federal de Joinville decidiu por bem acatar e proibir (Figura 18) e coibir toda e qualquer construção, reconstrução ou reforma de casas na área da península, particularmente aquelas atingidas pela erosão marinha e deposição de areias.

A Prefeitura e o Ministério Público partem do princípio que a área da Península é, primeiramente uma área de marinha, cujos terrenos nunca deveriam ter sido vendidos e, segundo, que ela é e sempre deveria ter sido uma área de Preservação Permanente e, portanto, vedada à ocupação.

Outra questão que pesou na tomada da decisão pela proibição de novas construções e reforma das antigas foi o receio do possível rompimento da península pela erosão marinha e invasão da lagoa pelo mar, o que afetaria diretamente a área central e a margem esquerda da lagoa onde, na atualidade, a cidade está se em franca expansão.

Essa proibição pode ser considerada como uma atitude passiva da Prefeitura frente aos problemas que a Península está enfrentando. A atitude ativa está representada na Figura 19, onde podemos visualizar um dos 8 molhes projetados para serem construídos ao longo da península, desde a foz do Rio Itapocu, onde já existe um molhe até o Hotel Bella Vista, onde encontramos outro.

Esses molhes servirão de quebra-mar evitando que as ondas atinjam diretamente as areias da península e que as correntes marítimas circulem próximo á praia, retirando-as dali.

Figura 18: Placa anunciando a proibição de alterações (melhorias) em casa construída na Península.

Figura 19: Molhe construído na foz do Rio Itapocu. Rio que deu origem à Lagoa.

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 10 Península fazendo com que esta deixe de ser uma praia de “tombo”1 e se torne uma

praia (ou várias entre os molhes) utilizável e segura, ou seja, sem processos erosivos significativos. Uma análise das áreas próximas aos dois molhes construídos, isto é, na foz do Rio Itapocu e nos fundos do hotel Candeias, mostra que este projeto tende a dar certo, pois aí houve deposição de fixação de maior quantidade de sedimentos.

Barra velha tem um desafio interessante para as próximas décadas, que é o de desocupar a área da península e renaturalizá-la, resolvendo assim os problemas de invasão das casas pelas areias de dunas e o desmoronamento das mesmas pela erosão marinha. É um desafio grande, para uma cidade que cresce (Figura 20) a cada dia e que cada vez mais vira alvo de especuladores imobiliários e de turistas dispostos a fazer tudo para garantir o seu prazer de verão, inclusive o de andar ilegalmente de bug ou motocicleta sobre as dunas.

1

Praia de tombo é a denominação dada a uma praia que se torna profunda rapidamente, ou seja, aquela cuja retirada de sedimentos pelas correntes marítimas, à torna profunda de um instante para o outro. Isso impede o uso para banho.

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www.uel.br/laboratorios/lapege/ Página 11 Figura 20: Barra velha nos dias atuais. Fonte: Prefeitura de Barra Velha, 2012.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A cidade de Barra Velha com sua Praia Central e sua Península passaram a ser alvo de interesses turísticos na década de 60 do século passado e desde então vem enfrentando problemas com a expansão urbana, particularmente sobre as áreas de dunas da península, pois as casas dessa área passaram a ser invadidas pelas areias das dunas e a serem derrubadas pela erosão marinha. Na tentativa de resolver esses problemas a prefeitura Municipal proibiu novas construções ou reformas nas casas aí existentes e previu a construção de um conjunto de 08 molhes desde a foz do Rio Itapocu até o Hotel Bella vista.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOER, P. Barra Velha através dos tempos. Barra Velha: Art& Texto Editora Ltda., 1992.

MACHADO, Cristina Buratto Gross. O território da pesca artesanal em Barra Velha/SC: colônia Z4 entre a tradição e a modernidade. Dissertação de Mestrado. Programa de pós Graduação em Geografia. Guarapuava: UNICENTRO, 2013.

FAGUNDES, J. C. Barra Velha: Portal das praias catarinenses.In: FAGUNDES, J. C. et

al. Perfil cultural e turístico dos municípios catarinenses. Barra Velha: Glück

Edições Ltda., 2008.

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