A retração do material impresso acontece no esfriamento da peça, esse valor deve ser considerado no projeto, peças com encaixe por exemplo, furações e dimensões externas. Medidas de entre furos não sofrem alteração.
Esses valores variam com o tipo e fabricante do filamento, porém, a porcentagem de retração possui valores aproximados. Trabalhamos com o ABS considerando 0,2mm, e já trabalhamos com o PLA considerando 0,1mm.
Para visualizar o exemplo citado, acesse o vídeo de nome “EXEMPLO ENCAIXE”. Disponível na pasta de “DOC./ARQ./VIDEOS”
As temperaturas de bico e mesa da máquina na fabricação de cada peça são diferentes conforme o material, assim, como suas características físicas.
Segue abaixo as configurações de temperatura e ao lado tabela com as características.
ABS Temperatura de mesa: 90 à 100° Temperatura do bico: 230 à 240° PLA Temperatura de mesa: 0 à 60° Temperatura do bico: 180 à 190° TPU Temperatura de mesa: 0 à 60° Temperatura do bico: 230 à 240° PET Temperatura de mesa: 0 à 60° Temperatura do bico: 85 à 95° NYLON
@nengenharia3d @nengenharia3d @nengenharia3d @nengenharia3d Uma visão erronia que a maioria das pessoas
possui sobre o uso da peça impressa em 3D, é a de que não pode ser usada para o uso final, isso deve-se a falta de estudo sobre o projeto para cada aplicação. É necessário analisar com seu cliente a aplicação para definir três importantes fatores;
01- TIPO DE MATERIAL 02- PARTIÇÕES
03- POSICIONAMENTO DE IMPRESSÃO TIPO DE MATERIAL
Conforme mostrado no início do material, existem diversos tipos para impressão por FDM, por isso a importância de analisar a resistência térmica, mecânica e custo benefício do material. Para se obter essas características com custo benefício, atualmente se utiliza com muita frequência o ABS. PARTIÇÕES
Após o estudo da aplicação da peça, deve-se definir as partes a serem particionadas, isso contribui com a resistência mecânica e ao próximo passo.
POSICIONAMENTO DE IMPRESSÃO
Após as partições, fica fácil determinar o sentido de impressão de cada partição. Impressões realizadas no sentido horizontal possuem maior resistência à flambagem.
Lembre-se, seu cliente quase sempre quer ver o resultado final, e não como vai ser fabricado. Por isso se comprometa para que ele confie em seu projeto, e claro, faça dar certo estudando caso a caso cada um desses fatores.
Para visualizar o exemplo citado, acesse o vídeo de nome “PARTICIONAMENTO DE PEÇA”. Disponível na pasta de “DOC./ARQ./VIDEOS”
Para aqueles que pretender trabalhar com a área industrial, é frequente as perguntas dos clientes serem relacionadas às tensões de escoamento, cisalhamento e durabilidade das peças.
Para isso, deve-se entender a diferença de uma peça plástica injetada e de peça impressa em 3D. Logo, o tipo do material também é um fator que altera caso a caso.
Tema de grande importância para se aprofundar, já que o mercado ainda é “pré-maturo” neste assunto, e quem vai convencer e provar que existe alternativas melhores, é o seu conhecimento e trabalho.
O setor de Engenharia é a parte de maior importância dentro de uma empresa, pois se um projeto for feito e a produção executada de maneira errada, certamente haverá prejuízo para o “caixa da empresa”, e consequentemente será difícil recuperar o cliente desapontado.
Ao desenvolver ou apenas imprimir uma peça, deve-se atentar a três fatores:
1° SENTIDO DA FORÇA
Trata-se da região onde a carga será aplicada, esse ponto é de suma importância porque está relacionada à resistência do produto.
2° FORÇA APLICADA E APLICAÇÃO DA PEÇA Refere-se a qual força o produto vai ser submetido, se vai haver torção, tração, compressão ou cisalhamento. Conhecer como o produto vai ser utilizado é fundamental.
3° MATERIAL A SER UTILIZADO
@nengenharia3d @nengenharia3d @nengenharia3d @nengenharia3d Ao identificar esses pontos, se faz necessário
entender o que é cada força e como funciona no método de impressão 3D.
EXEMPLO DE COMPRESSÃO
Por definição é o resultado da aplicação de uma força de compressão em um material, resultando em uma redução em seu volume.
Na primeira imagem ao lado, podemos notar que a força aplicada deve comprimir as camadas de impressão (camada por camada). Forma correta da aplicação em uma peça impressa em 3D por FDM!
Na segunda imagem ao lado, certamente as camadas de impressão irão se abrir ao aplicar uma força. Aplicação incorreta em uma peça impressa em 3D por FDM!
Lembre-se, contra fatos não há argumento. Admiração se adquiri e não se compra, e se adquiri
Também é possível fazer o uso de software por meio de FEA (Método dos elementos finitos), onde indicará como a peça se comportaria e como suas cargas irão atuar.
Existe diversos programas que fazem esse tipo de análise, neste caso utilizamos o Fusion 360.
Lembre-se, esse método serve somente para conhecer as reações e os pontos mais críticos.
Porém, para entender os resultados, se faz necessário ter um conhecimento mais aprofundado em engenharia.
Na segunda imagem ao lado, a região circulada na cor vermelha está representando o ponto da peça que terá maior tensão. Conhecendo essas regiões é possível estudar e considerar nervuras, reforços e outras soluções no projeto antes do estudo de posicionamento de impressão da peça.
No exemplo da terceira imagem ao lado, identificamos os pontos onde haveria maior tensão.
Em seguida criamos nervuras para reduzir a área de tensão obtendo maior resistência.
Após esta análise a peça deve ser “particionada”, para que a impressão no sentido correto de cada “parte” seja feita e colada posteriormente.
Este procedimento garante a eficácia da peça para aplicação final.
