Manuel Branco Ferreira - 2010
... e eu memo tomei este pao cõ suadoiros pera huma çiatica q tinha...
... e echeose me o corpo đ eresipiula: leiçeços pollo grade esquetameto q me fez no figado, e foime neçesario sangrarme, e beber aguoa como de cevada, e açucare Rofado, e por me ao veto, e asi fui restetuido a Saude...
GARCIA D’ORTA- COLOQUIOS DOS SIMPLES GOA-1563 ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Reacção Adversa a Medicamentos (RAM)
Definição (OMS)
Reacção nociva, não pretendida, a um medicamento administrado na dose standard, por via adequada,
com objectivo profiláctico,
Classificação das RAM
TIPO A - Reacções frequentes (70-80% das RAM) e previsíveis
( Reacções dependendes dos efeitos intrínsecos do medicamento, podendo ocorrer em qualquer indivíduo )
• “Sobredosagem” medicamentosa • Efeitos secundários
• Interacção medicamentosa
Tipo B – Reacções raras e imprevísiveis
( Reacções que ocorrem apenas em alguns indivíduos -dependentes do hospedeiro-, aparentemente independente da dose, difíceis de
reproduzir em animais, relativamente pouco frequentes )
• Intolerância
• Hipersensibilidade alérgica (Alergia Medicamentosa)
Hipersensibilidade Medicamentosa
( sintomas e/ou sinais reprodutíveis na reexposição a uma dose tolerada pela maioria dos indivíduos )
Alergia Medicamentosa
( mecanismo imunológico )
Hipersensibilidade
Medicamentosa não Alérgica
( mecanismo não imunológico )
Alergia Medicamentosa IgE mediada
Alergia Medicamentosa Não IgE mediada
Mecanismos Imunopatológicos
Tipo I
Tipo II
Tipo III
Mecanismos Imunopatológicos
Tipo I Hipersensibilidade imediata Anafilaxia
Ig E mediada Urticária/angioedema
(penicilina, derivados de sangue, Broncoespasmo
hormonas polipeptidos, vacinas)
Tipo II Citotoxidade mediada Ac/Compl. Citopenia
(penicilina, quinidina, sulfas, metildopa) Vasculites
Tipo III Reacções a complexos imunes Doença do soro
Ig G e Ig M mediadas Vasculite
(penicilina, hidralazina, procainamida, isoniazida)
Tipo IV Reacções mediadas por linfócitos Dermatite
Incidência de RAM/Alérgicas
RAM em doentes hospitalizados
9,5 %
• 10,9 % • 15 - 30% • 10 - 20%
% das RAM que motiva internamento hospitalar
2,1 %
5,1 %R. Alérgicas 2-3 %
Reacções Alérgicas Graves/Fatais
• Choque anafiláctico
• Necrólise epidérmica tóxica (30%) • S. Stevens-Johnson (5%)
• Vasculite (10%)
• Pustulose eritematosa grave
Mortalidade associada à reacção alérgica
1 / 10 000 reacções alérgicas em internamento são fatais
Menos freq em internados em unidades cirúrgicas Mais freq em internados em unidades médicas
Ano Autor País Incidência Mort.% 1981 Fisher Austrália 1:5000-25 000 3,4 1983 Hatton França 1:4 500 1993 Fisher Austrália 1:10 000-20 000 1996 Laxenaire França 1:13 000 6
/
: 2,7/1 a 8/1Incidência de anafilaxia peri-anestesia
Anafilaxia
Causas mais frequentesNª de doentes % Fármacos 40 34 Veneno de himenópteros 28 24 Alimentos 22 19 Exercício 10 9 Látex 9 9 Imunoterapia 1 1 Causa desconhecida 8 7 N=118 100 % Antibióticos AINEs Contrastes Miorelaxantes (Anest Geral) Anest Locais Outros
Antibióticos
-lactâmicos: causa mais frequente de reacção alérgica
• reacções alérgicas 2% dos tratamentos efectuados • reacção anafiláctica 0,7-10% das reacções alérgicas
• 1 / 5 000 - 10 000 tratamentos
• 1 morte / 50 000 - 100 000 tratamentos
-lactâmicos: causa muito frequente de anafilaxia
EUA - 2001
B-lactâmicos são responsáveis por 3/4 anafilaxias fatais por fármacos
AAS / AINEs
Broncoespasmo com AAS
Crianças asmáticas 0-28%
Adultos asmáticos 9-44 %
Asmáticos com r. anterior AAS / AINEs
66-97%
Urticária induzida por AAS
População em geral 0,2-0,6% Urticária crónica 21-30 % Asma e Rinite 1,5 % Anafilaxia
?
Fosfolípidos da Membrana Ácido Araquidónico AAS/AINEs PLA2 COX-1 COX-2 PGF2 PGE2 PGI2 PGD2 TXA2 5-LO LTA4 PGH2 LTB4 LTD4 LTC4
LTE4 Broncoconstrição Broncoprotecção
Hipersensibilidade a AAS e AINEs
Fisiopatologia
Contrastes Iodados
Reacção de anafilaxia 0,2-1% dos doentes
Osmolaridade MCI
Urticária 2 - 3% 0,5%
administrações
Anafilácticas 0,22% 0,04% administrações
Anestesia Geral
incidência de anafilaxia tem vindo a aumentar • 1996 - França: 1 / 13 000 doentes 477 doentes Agentes % Relaxantes musculares 69 Látex 12 Antibióticos 8 Hipnóticos 4 Opiáceos 1 Colóides 3 Outros 3 Succinilcolina Rocuronium Vecuronium Pancuronium Atracurium Mivacurium Cisatracurium Galamina % 23 29 17 6 21 2 1
-Investigação da alergia
medicamentosa
Técnicas diagnósticas em alergia medicamentosa
História clínica detalhada
Testes cutâneos “in vivo”
Testes laboratoriais “in vitro”
CASO CLÍNICO
( AMCB, 48 anos, casada, empresária )
Dezembro 2003: Episódio de angioedema após ingestão de sumo de laranja e camarão; atribuído ao sumo de laranja
10 Outubro 2004: Abcesso dentário medicado com amoxicilina e nimesulide. Sem qualquer reacção adversa aparente
26 Outubro 2004: Tratamento dentário sob anestesia local. Medicada em ambulatório com ácido acetilsalicílico
Urticária gigante 1-2 horas após a intervenção dentária,
atribuída aos anestésicos locais.
Administração em SU HSM: corticóides e antihistamínicos. Em ambulatório mantém ácido acetilsalicílico
28 Outubro 2004: Agudização da urticária
Serviço Urgência HSM:
Corticosteróides + antihistamínicos. Medicada: cetirizina em ambulatório.
evicção de ácido acetilsalicílico.
30 Outubro 98: Urticária gigante e angioedema das mãos após jantar caril de camarão
Serviço Urgência HSM:
Corticosteróides + antihistamínicos
Internamento na Unidade Imunoalergologia HSM
Etiologia:
Anestésicos locais Ácido acetilisalicílico
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO
( AMCB, 48 anos, casada, empresária )
Melhoria progressiva durante o internamento Prednisolona, Hidroxizina, Ranitidina
Investigação pormenorizada
da História Clínica
Dezembro 2003: Angioedema mucosa oral e labial
Ingestão camarão (2-3 horas antes) Ingestão sumo laranja (10 min. antes)
Ingestão Alka-Seltzer® (30 min. antes)!
26 Outubro 2004: Urticária gigante
1,5 horas após xilocaína
30 minutos após AAS (ambulatório)
30 Outubro 2004: Urticária gigante + angioedema das mãos
Ingestão de camarão (2 horas antes)
Ingestão Alka-Seltzer® (30 min. antes)!
CASO CLÍNICO - Resumo
ALKA-SELTZER®
• Ácido acetilsalicílico (324 mg) • Bicarbonato de sódio (1625 mg) • Ácido citrico (965 mg)
Técnicas diagnósticas em alergia medicamentosa
História clínica detalhada Testes cutâneos “in vivo”
Testes laboratoriais “in vitro”
História clínica de reacção hipersensibilidade
Reacção não grave Reacção grave
Precauções antes realizar os testes Imediata Não imediata
T. em prick
T. intradérmicos
T. de contacto T. intradérmicos
Indicação clínica para testes cutâneos no
diagnóstico de alergia medicamentosa
Testes cutâneos em picada e intradérmicos
Anafilaxia (cuidados) Broncoespasmo
Conjuntivite, rinite
Indicação Clínica para Testes Epicutâneos no
Diagnóstico de Alergia Medicamentosa
Testes contacto podem ser utilizados na investigação de
Exantema pustuloso agudo generalizado
Dermatite contacto Eritema multiforme
Exantema medicamentoso Eritema fixo medicamentoso Reacções fotoalérgicas
Vasculite leucocitoclástica
Síndrome Stevens-Johnson Necrose epidérmica tóxica
Testes Cutâneos
Tipo de reagente Tipo de teste
PPL – AlergopenPeniciloil polilisina T. em picada T. intradérmico
MDM – Mistura de determinantes minor T. em picada T. intradérmico Penicilina G potássica – 10 000 U/ml T. em picada T. intradérmico
Outro -lactâmico 0,005; 0,1; 0,5; 1mg/ml T. em picada T. intradérmico
Penicilinas e outros
-lactâmicos
Risco de sensibilização! /Perda de sensibilidade com o tempo! Diluições /1º PPL;2º MDM
História de alergia à penicilina
+
-Testes cutâneos à penicilina+
-
+
-Frequência de R. alérgicas à penicilina 50-70% 1 - 3% (P.Prov) 10% (P.Prov ??) 0,5%Reacção de anafilaxia/Testes negativos => Prova de Provocação oral
22
39
36,1% Atópicos
63,9% Não atópicos
Testes cutâneos no diagnóstico de alergia à
penicilina
31,8 68,2 38,4 61,6 0 20 40 60 80 100 Atópicos% Não atópicos %Testes positivos Testes negativos
Distribuição Positividade Testes / Atopia
Testes cutâneos no diagnóstico de alergia
à penicilina
Positividade testes / Tempo ocorrência reacção
72,70%
27,30% Reacção
recente
Reacção antiga
Reacção recente 5 anos Reacção antiga > 5 anos
Testes cutâneos positivos/Baixo valor predictivo
Screening na população geral
T. Cutâneos não estão indicados
História de
anafilaxia operatória
Testes cutâneos negativos/Alto valor predictivo
T. cutâneos positivos
Não administrar o relaxante muscular
T cutâneos negativos
Administrar o relaxante muscular
Técnicas diagnósticas em alergia medicamentosa
História clínica detalhada Testes cutâneos “in vivo”
Testes laboratoriais “in vitro”
ALERGIA MEDICAMENTOSA
Diagnóstico
Determinação de IgE específicas –RAST
IgE específicas do
medicamento
Testes: penicilina cefalosporinas
insulina amoxicilina
toxina do tétano suxametónio
ALERGIA MEDICAMENTOSA
Diagnóstico
Doseamento da Triptase
Mediador libertado após activação dos mastocitos IgE mediada não IgE mediada
choque anafilático
Doseada após o teste de provocação com o medicamento, com controlo da cinética de libertação durante algumas horas
ALERGIA MEDICAMENTOSA
Diagnóstico
Teste de activação dos basófilos humanos
por citometria de fluxo
marcador directo de activação celular
CD 63 / CD 203c
marcador indirecto de libertação de histamina
Razoável sensibilidade e especificidade
ALERGIA MEDICAMENTOSA
Diagnóstico
Teste celular de estimulação
antigénica (CAST e Flow-CAST)
São quantificados os sulfidoleucotrienos: LTC4, LTD4 e LTE4 nos leucócitos após
contacto destes com o alergénio
(medicamento)
A libertação destes mediadores pode ser
devida a mecanismo IgE dependente ou IgE não dependente.
Técnicas diagnósticas em alergia medicamentosa
História clínica detalhada Testes cutâneos “in vivo”
Testes laboratoriais “in vitro”
Provas de Provocação Medicamentosa
•
Administração controlada de doses progressivas do medicamento.• Dose inicial 0.1% a 1% da dose terapêutica.
• Reacções IgE-mediadas de 30 / 30 min.
• Reacções tardias de 24 a 48 horas.
• Contra-indicações S. Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e reacções muito graves.
Provas de Provocação Medicamentosa
• Internamento em Hospital Dia Imunoalergologia
• Estabilização clínica (
1 mês )
• Interrupção / manutenção da terapêutica
( Anti-H1, -bloqueantes, IECA e outros )
• Interrupção das provas com critérios positivos
Hospital de Dia de Imunoalergologia
Total de sessões – 1639
Imunogl.ev. P.Prov.Med. I.E.Veneno Ultra-Rush I.E.Latex Dess.Med. Ciclofosfamida Espirometria Consulta Metilpred. Testes medic.
20-30%
AINEs, Analgésicos,
Abordagem da Reacção Alérgica
Tratamento imediato da reacção alérgica.
Reacção ligeira:
afastamento fármaco;
medicação não necessária
Reacções moderadas a graves –
(urticária, angioedema, asma e anafilaxia):
afastamento fármaco, tratamento sintomático
Abordagem da Reacção Alérgica
( medidas ulteriores )
Informação da reacção e do fármaco envolvido, medidas de evicção do fármaco, possibilidades de reacção cruzada. Educar o doente para informar os clínicos em prescrições futuras.
Fornecer informação escrita sob a forma de “cartão” : Fármaco envolvido na reacção
Reacções cruzadas
Alternativas terapêuticas seguras
Alertar para o uso de bracelete identificadora nos casos de reacções anafilácticas
DESSENSIBILIZAÇÃO
OU
INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA
A
ALERGIA A FÁRMACOS
Suspeita ComprovadaEvicção
Dessensibilização ou Indução de tolerânciaCurto Prazo Longo Prazo
Suspeita MAS Não Comprovada
Princípios práticos da indução de
tolerância
• Administração de doses progressivamente
crescentes, iniciando-se em doses mínimas e
atingindo as doses terapêuticas
• Via oral vs. parentérica
• Doses iniciais e ritmo de progressão ajustáveis
caso a caso
• Se necessário, forçar a progressão das doses com
terapêutica anti-histamínica ou corticóides ou fazer
pré-medicação
• Vigilância e monitorização de todo o processo
• Se interrupção terapêutica, recomeçar tudo de
Mecanismos de acção imunológica
da indução de tolerância
• Anticorpos bloqueantes
• Células T reguladoras
• Períodos refractários
• Mecanismos de tolerância específicos
celulares (mastócitos)
Vitamina B12
• 2 doentes com Anemia Megalobástica e com
Urticária / Angioedema e Hipotensão após Vit.
B12 i.m. (6ª e 19ª administração)
• Testes cutâneos positivos
• 4 formas (cianocobalamina,hidroxicobalamina,
mecobalamina e cobamamida) com
alergenicidades diferentes, embora com
reactividade cruzada
Protocolo de
dessensibilização
# Escolha da forma menos alergénica com base nos resultados de testes
cutâneos em picada e ID # Início com 1 a 10 mg, dependendo da
positividade dos testes cutâneos
# Progressão 30-30’ # Até atingir dose terapêutica
Penicilinas e derivados
• Dessensibilização aguda por via oral foi
iniciada em 1946 por O’Donovan e Klorfajn
• Normalmente protocolos de indução rápida
de tolerância para permitir instituição
imediata de terapêutica com altas doses
• Neuro-Sífilis
Dessensibilização
Penicilina G
Concentração (U) Dose cumulativa
100 100 200 300 400 700 800 1 500 1 500 3 000 3 000 6 000 5 000 11 000 10 000 21 000 20 000 41 000 40 000 81 000 80 000 161 000 150 000 311 000 300 000 611 000 500 000 1 111 000 1 000 000 2 111 000 2 000 000 4 111 000 Administração ev 15/15 minutos até à dose de 2 M. Após esta dose, esperar 4 h e administrar 2 a 3 000 000.
Outros protocolos • 0 min 100U p.o. • 15 200 • 30 400 • 45 800 • 60 1600 • 75 3200 • 90 6400 • 105 12800 • 120 25000 • 135 50000 • 150 100000 • 165 200000 • 180 400000 • 195 200000 s.c • 210 400000 s.c • 225 800000 s.c • 240 1000000 i.m.
HN N N N H OO
ALOPURINOL
Alopurinol é o fármaco mais frequentemente prescrito no tratamento da hiperuricémia1978 National Prescription Audit: alopurinol como o 6º fármaco mais vendido nas farmácias comunidade
Doentes com Alergia Alopurinol
Sem alternativa terapêutica
Doentes Idade Sexo Diagnóstico Reacçãoadversa terapêuticaDuração
1 65 M Litíase renal Rash 15 dias
2 41 H Tofos gotosos HIV 1 Rash 7 dias 3 50 H Tofos gotosos Hipers. AINE Rash 2 meses 4 49 H Litíase renal Hipers. AINE Rash 5 dias
Protocolo de dessensibilização
Dessensibilização oral em 16 dias
Erupções eritemato- papulares e erupções fixas
Dia Dose 1 10+20+30 g 2 40+50+60 g 3 70+80+90 g 4 100+200+400 g 5 600+800 g +1mg 6 2+4+8 mg 7 16+25+35 mg 8 50 mg Dia Dose 9 75 mg 10 100 mg 11 125 mg 12 150 mg 13 175 mg 14 200 mg 15 250 mg 16 300 mg
AINEs
• Protocolos para os doentes com queixas
respiratórias crónicas e agudizadas pelo fármaco
(contribuição de pequenas doses na alimentação)
• Protocolos para doentes que necessitam de AINEs
– Reumatológicos – Cardiológicos
– Síndrome antifosfolípidos
– Tríade de Widal (rinosinusite com polipose nasal, asma, hipersensibilidade a AINEs)
Alergia às platinas
• Terapêutica de 1ª linha em diversas
patologias oncológicas
• Esquemas de perfusão
– Frascos A, B e C (1/100)– Ritmos de infusão progressivamente crescentes, dentro de cada diluição
– Duração 6-8 horas
• Bons resultados; cada ciclo = protocolo de
dessensibilização
Outros fármacos
• Sempre possível MAS devem sempre
ser ponderadas as alternativas e o
Alergia a fármacos
Maioria das reacções medicamentosas não são imunologicamente mediadas.
Várias características clínicas ajudam a distinguir as reacções alérgicas das reacções adversas.
É fundamental um diagnóstico exacto e fundamentado por vezes em outros métodos que não só a Hist. Clínica. Medicamentos ocultos ou esquecidos !!!!!!!!!
Alergia a fármacos
Quando um fármaco é necessário para o tratamento após uma reacção alérgica, a melhor opção é um fármaco quimicamente não relacionado se disponível.
Os testes complementares podem servir para afirmar a causalidade ou para tentar encontrar alternativas.
Protocolos de dessensibilização podem ser úteis quando é necessário administrar o mesmo ou fármacos quimicamente similares, após uma reacção alérgica.
Prevenção da Alergia Medicamentosa
Prescrição terapêutica sob indicação formal
. 30 anafilaxias fatais apenas 12 doentes com indicação para efectuar penicilina JAMA 1999;167:118
. 72 doentes com síndrome de hipersensibilidade ao alopurinol (17 mortes) apenas 14 doentes com indicação terapêutica
Arthritis Rheumatol 1986;29:82