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UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FINANÇAS E MERCADO DE CAPÍTAIS

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FINANÇAS E MERCADO DE CAPÍTAIS

FRANCIANE RAMOS VIEIRA

GESTÃO DE CUSTOS, PREÇOS E RESULTADOS EM UMA EMPRESA DO RAMO DE SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA COM ÊNFASE NA PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS

Ijuí – RS 2016

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FRANCIANE RAMOS VIEIRA

GESTÃO DE CUSTOS, PREÇOS E RESULTADOS EM UMA EMPRESA

DO RAMO DE SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA COM ÊNFASE NA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Artigo de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNIJUÌ – Universidade do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Finanças e Mercado de Capitais.

Orientadora: Profa. Euselia Paveglio Vieira

Ijuí – RS 2016

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RESUMO

O presente estudo tem o objetivo de analisar a relevância da gestão de custos, preços e resultados que possa instrumentalizar a gestão diante da tomada de decisões de uma empresa da área de suprimentos de informática, com ênfase na prestação de serviços. A gestão de custos objetiva o auxílio no controle financeiro e à tomada de decisões gerenciais, ou seja, as medidas monetárias que a empresa deve arcar a fim de formar seu preço de venda e atingir os resultados desejados, preferencialmente o lucro. A metodologia consiste em uma pesquisa aplicada, descritiva, de abordagem qualitativa com observação na vida real do estudo de caso. Os resultados apontam que a empresa trabalha com preços acima dos preços mínimos, mas que poderia trabalhar com base nos preços orientativos, uma vez que mantém seus preços sem acréscimos a um bom tempo, apesar disso a empresa não demonstra prejuízos que afetam seu funcionamento. Conclui-se que a empresa, apesar de sua lucratividade, tem necessidade de um melhor gerenciamento de suas informações referente a custos, preços e resultados, onde este estudo demonstra como a empresa pode aumentar seu faturamento e gerar melhor acompanhamento dos resultados.

PALAVRAS CHAVE: Gestão. Resultados. Margens. Volume. Custos.

1 INTRODUÇÃO

A gestão de custos é de suma importância pois é ela quem apura o resultado, o controle das operações entre previsto e realizado e a tomada de decisões para a produção, como por exemplo, o que fabricar, quanto fabricar, quando fabricar e como fabricar, além da coerente formação de preços. A partir da Revolução Industrial, quando as empresas passaram a comprar matéria prima para produção ao invés de comprar o produto pronto, a gestão de custos passou a desempenhar um papel importante no gerenciamento de informações importantes ao controle financeiro e à tomada de decisões (BRUNI; FAMÁ, 2004).

No que se refere ao controle, seu papel fundamental é fornecer dados, padrões, orçamentos e formas de previsões para o estabelecimento; já na tomada de decisões a alimentação de informações de valores consequentes de medidas tomadas a curto e longo prazo, introdução ou corte de produtos, preços de venda, opções de compras ou produções são de expressiva importância(MARTINS, 2008).

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Com o aumento da competitividade industrial, comercial e de serviços crescentes a cada ano, os custos se tornam altamente relevantes na tomada de decisão da formulação do preço de venda, e exigindo aprimoramento constante no processo de gestão de custos, uma vez que, os custos incorridos pesam tanto quanto os preços praticados no mercado em que as empresas atuam, tendo elas a obrigatoriedade de leva-los em conta para se manterem no mercado.

A contabilidade de custos deriva da contabilidade financeira e da contabilidade geral, destinada a resolução de problemas monetários de estoque e resultados da organização, sendo utilizada para identificação dos custos dos produtos em todo o processo produtivo, aquisição de produtos para revenda e custos para a prestação de serviços, proporcionando todo o controle necessário a organização. Empresas de prestação de serviços tinham a utilização da gestão de custos, de maneira eventual (MARTINS, 2008).

Assim, o objetivo do estudo é analisar a relevância da gestão de custos, preços e resultados aplicados a uma empresa prestadora de serviços, que instrumentaliza a gestão diante da tomada de decisões.

No entanto a empresa necessita de uma análise dessa ferramenta que passa a ajudá-la na formação de preços, comparando com o mercado e a concorrência, de forma que a ajude a obter resultados positivos para a continuidade das atividades.

Estudos realizados por Göller (2015) mostram que a maior falha das empresas é a “falta de conhecimento dos empresários sobre as formas de precificação”, conhecimento esse que se torna indispensável na gestão de custos da empresa. Ainda no estudo, “a competitividade comercial acirrada e a concorrência em que as empresas estão inseridas exigem aprimoramento da precificação e das informações gerenciais para a tomada de decisão”.

Estudos realizados por Braga; Braga; Souza (2009) mostram que, ainda que as empresas tentem se utilizar das melhores maneiras de gerenciamento, “os procedimentos adotados na atualidade pelas empresas acham-se algo distante das melhores práticas recomendadas pela literatura da área.”

Enquanto que os estudos de Santos; Bornia; Leite (2010) demonstra que “atualmente, as empresas buscam não apenas custear seus produtos, mas a eficiência na utilização de recursos para obter os menores custos de produção. Neste sentido, o sistema de gestão de custos deve ser integrado à estrutura organizacional da empresa para se obter uma gestão mais eficiente. ”

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Pelos estudos de MORAIS (2013), o mesmo relata que a maioria das empresas formam seus preços com percentual direto sobre os custos da nota fiscal, comprometendo assim a formação do preço ideal pela falta de conhecimentos e técnicas de precificação.

Diante disso, busca-se verificar se a empresa do estudo em questão parte dos mesmos princípios “populares” e quais são seus resultados diante das informações coletadas.

2 BASE CONCEITUAL

2.1 Gestão de custos

A gestão de custos tem como funções primordiais o auxílio no controle e a tomada de decisões. A partir do momento em que as empresas passaram a adquirir matérias primas para confecção de novos produtos (pós Revolução Industrial), é que nasceu a gestão de custos com intuito de passar informações precisas para a correta tomada de decisões (BORNIA, 2010). Aos poucos a gestão de custos passou de simples auxiliar de avaliação de estoques para uma importante e essencial ferramenta de auxílio à gerência, no que diz respeito ao controle e tomada de decisões, podendo indicar a ocorrência de problemas ou situações imprevistas e dar subsídio a processos decisórios dentro da organização.

Com o constante crescimento das empresas e consequente aumento da produção de bens e serviços que trouxe maior competitividade ao mercado, a gestão de custos torna-se essencial na eficiência da gestão do negócio e o conhecimento na área de gestão de custos é vital para a análise e formação de preços onde pode-se afirmar a rentabilidade do produto/serviço ou, promover as devidas reduções de custos (BORNIA, 2010).

2.2 Custos

Custos são facilmente confundidos com despesas, porém de acordo com Bruni; Famá (2004) os custos estão diretamente ligados ao processo de produção de bens ou serviços, ou seja, enquanto há estoques há custos ativos e estes só passarão aos lucros ou prejuízos quando tiverem sua venda efetivada. Já as despesas associam-se a gastos administrativos ou de venda, não estando associados à produção.

Segundo Bruni; Famá, custos e despesas definem-se da seguinte forma:

Custos: representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Portanto estão associados aos produtos ou serviços

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produzidos pela entidade. Como exemplos de custos podem ser citados os gastos com matérias-primas, embalagens, mão-de-obra fabril, alugueis e seguros de instalações fabris etc,;

Despesas: correspondem a bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas. Não estão associadas a produção de um produto ou serviço. Como exemplos de despesas podem ser citados gastos com salários de vendedores, gastos com funcionários administrativos etc (BRUNI;FAMÁ, 2004, p. 25)

Nesta linha de definição para Bornia a diferença entre custos e despesas é:

Custo de fabricação é o valor dos insumos usados na fabricação dos produtos da empresa. Exemplos desses insumos são: matérias, trabalho humano, energia elétrica, máquinas e equipamentos, entre outros.

Despesa é o valor dos insumos consumidos para o funcionamento da empresa e não identificados com a fabricação. Refere-se às atividades fora do âmbito da fabricação, geralmente sendo separada em Administrativa, Comercial e Financeira. Portanto, as despesas são diferenciadas dos custos de fabricação pelo fato de estarem relacionadas com a administração geral da empresa e a comercialização do produto. (BORNIA, 2010, p. 15 e 16).

Após o entendimento da diferenciação entre custos e despesas, faz-se necessário definir quando custo, a sua subdivisão. Diferentes são as formas de classificação e empregabilidades dos custos, dentre elas tem-se a classificação em diretos e indiretos, fixos e variáveis. De acordo com Wernke (2008)custos diretos são aqueles apropriados aos produtos, utilizados para a fabricação de tal e a mão-de-obra ligada a tal; já os custos indiretos não se atribuem a unidades e necessitam de alocação estimada como aluguéis, seguros, etc. Custos fixos são aqueles sem variação, independente da produção, já os custos variáveis têm sua variação de acordo com a produção, quanto mais produção mais custos, quanto menos produção menos custos.

Segundo Bornia, a definição de custos diretos e indiretos é:

Custos diretos são aqueles facilmente relacionados com as unidades de alocação de custos (produtos, processos, setores, clientes etc.) exemplos de custos diretos em relação aos produtos são matéria-prima e a mão de obra direta[...]

Os custos indiretos não podem ser facilmente atribuídos às unidades, necessitando de alocações para isso. Exemplos de custos indiretos em relação aos produtos são a mão de obra indireta e o aluguel. As alocações causam a maior parte das dificuldades e deficiências dos sistemas de custos, pois não são simples e podem ser feitas por vários critérios[...] (BORNIA, 2010, p. 21).

Já os custos fixos e variáveis são definidos por Bruni; Famá como:

Fixos: são custos que, em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa. Existem mesmo que não haja produção. Podem ser agrupados em: custo fixo de capacidade – custo relativos às instalações da empresa, refletindo a capacidade instalada da empresa, como depreciação, amortização etc.; custo fixo operacional – relativo à operação das instalações da empresa, como seguro, imposto predial etc. exemplos clássicos de custos fixos podem ser apresentados por meio dos gastos com aluguéis e depreciação – independentemente dos volumes produzidos, os valores registrados com ambos os gastos são os mesmos[...]

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Variáveis: seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis. Exemplos óbvios de custos variáveis podem ser expressos por meio dos gastos com matérias-primas e embalagens. Quanto maior a produção, maior o consumo e ambos[...] (BRUNI; FAMÁ 2004, p. 32).

Assim, os custos diretos e indiretos se relacionando entre o custo e o produto final e os custos fixos e variáveis relação entre o valor total do custo num determinado período e o volume de produção.

2.2.1 Custeio por absorção e custeio variável

O método de aplicação da gestão de custos é pelo Custeio por Absorção ou seja, a apropriação de custos diretos, indiretos, fixos e variáveis onde a totalidade destes custos é distribuída aos produtos, ou seja, todos os gastos derivados da produção são distribuídos para os produtos ou serviços acabados.

Segundo Bornia (2010, p. 35) “esse sistema relaciona-se principalmente com a avaliação de estoques, ou seja, com o uso da contabilidade de custos como apêndice da contabilidade financeira, a qual se presta para gerar informações para usuários externos à empresa. ”

É o método mais utilizado para fins contábeis devido ser permito pela legislação brasileira e utiliza método para fazer com que cada produto tenha sua parcela de custos diretos e indiretos à fabricação. Menciona Wernke (2008, p. 21) que os custos de bens e serviços são integrados por:

a) o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção; b) o custo de pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção; c) os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção; d) os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção; e) os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção. Os resultados obtidos mediante a aplicação do custeio por absorção comparam receitas, custos dos produtos vendidos e despesas incorridas. Para saber-se as vantagens e desvantagens desta aplicação, Wernke elenca as vantagens do custeio por absorção:

 Atende à legislação fiscal e deve ser usado quando a empresa busca o uso do sistema de custos integrado à Contabilidade;

 Permite a apuração do custo por centro de custos; visto que sua aplicação exige a organização contábil nesse sentido; tal recurso, quando os custos forem alocados aos departamentos de forma adequada, possibilita o acompanhamento do desempenho de cada área;

 Ao absorver todo os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto.

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A principal desvantagem do custeio por absorção consiste na utilização dos rateios para distribuir os custos entre os departamento e/ou produtos. Como nem sempre tais critérios são objetivos, podem distorcer os resultados, penalizando alguns produtos e beneficiando outros (WERNKE, 2008, p. 21).

Diante do exposto, Wernke (2008) relata que esse método também é considerado falho em muitos quesitos, principalmente a tomada de decisões, visto que apesar dos rateios fixos serem em termos, lógicos, os mesmos levam a alocações distorcidas e até mesmo enganosas.

Outro método é o custeio variável ou direto, de caráter gerencial, considera apenas os custos variáveis dos produtos vendidos, separando os custos fixos e tratando-os como despesas do período (BORNIA, 2010). A utilização deste método de custeio está relacionado ao apoio de decisões de curto prazo, trazendo a relevância dos custos variáveis ao invés dos custos fixos.

Conforme Wernke (2008, p. 29) “a premissa básica do custeio direto é a de que somente os custos claramente identificados com os produtos ou serviços vendidos (chamados de diretos ou variáveis) devem ser apropriados.” Assim, os custos indiretos e fixos são desconsiderados nos custos dos produtos e são considerados custos variáveis apenas a matéria-prima, mão-de-obra direta, serviços de terceiros, comissões, tributos sobre a venda, todos baseados na produção e comercialização, os demais gastos são transferidos como despesas, sem apropriação direta a produção ou prestação do serviço.

Levando-se em conta as vantagens e desvantagens do custeio variável, Wernke relata da seguinte forma:

a) Prioriza o aspecto gerencial ao enfatizar a rentabilidade de cada produto sem as distorções ocasionadas pelos rateios de custos fixos aos produtos;

b) Não é aceito pela legislação tributária para fins de avaliação de estoques; c) Não envolve rateios e critérios de distribuição de gastos, facilitando o

cálculo;

d) Exige uma estrutura de classificação rígida entre os gastos de natureza fixa e variável;

e) Com a elevação do valor dos custos fixos, não considerados neste método, a análise de desempenho pode ser prejudicada e deve merecer considerações mais acuradas (WERNKE, 2008, p. 30).

Embora questionável devido a não realização dos rateios de custos indiretos para facilitar o processo de tomada de decisão, o custeio variável assume grande importância na análise de decisões relativas a custos e preços (BRUNI; FAMÁ, 2004).

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2.2.2 Custos com mão-de-obra

Um dos custos mais representativos em empresas de serviços é custo com mão-de-obra, que corresponde aos esforços de pessoas e equipes que trabalham diretamente na produção dos bens comercializados e nos serviços prestados e deve ter a possibilidade de mensuração do tempo trabalhado e de quem executou o trabalho. Fundamentalmente, são os gastos associados a encargos trabalhistas sociais (WERNKE, 2008).

Segundo Martins (2008, p. 133 e 134) a mão de obra pode ser “aquela que pode, com menos grau de erro e arbitrariedade, ser alocada ao produto, como a de um operador de grupo de máquinas” e “aquela que só é apropriada por meio de fatores de rateio, de alto grau de arbitrariedade, como o das chefias de departamento e etc”.

Apesar de o custo com mão-de-obra ser caracterizada como um custo variável por estar atrelada aos volumes produzidos, os salários e encargos devem ser considerados custos fixos, porque independente do número efetivo de horas trabalhadas, o empregado esteve à disposição da empresa pelo número de horas contratado. Para Martins:

Portanto, o custo de mão-de-obra direta não se confunde com valor total pago à produção, mesmo aos operários diretos. Só se caracteriza como tal a utilizada diretamente sobre o produto. Portanto, o custo de mão-de-obra direta varia com a produção, enquanto a Folha relativa ao pessoal da própria produção é fixa. Essa distinção é de absoluta importância para inúmeras finalidades (MARTINS, 2008, p. 134).

No Brasil, tendo a inclusão de encargos sociais ao montante da mão-de-obra, a forma mais simples de efetuar o cálculo desse custo é analisar o gasto anual da empresa e dividi-lo pelo número de horas de contratação do empregado, conforme (MARTINS, 2008).

2.3 PREÇOS

Para qualquer estabelecimento, seja ele de grande ou pequeno porte, há necessidade de empregar uma definição de preços nos produtos comercializados ou serviços prestados, objetivando maiores lucros a longo prazo, aumento de faturamento, capacidade produtiva de acordo com a demanda, retorno de investimento, dentre outros.

A tomada de decisões de formação de preços baseada nos custos motiva-se pela geração de lucros, ou seja, o que pode ser cobrado em determinado produto ou serviço para que tal valor cubra os custos de produção e ainda gere lucro para a empresa. Além dos custos, a formação do preço também deve estar atribuída às condições de mercado, pois além de

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lucro deve-se manter a qualidade do produto ou serviço prestado atendendo também as expectativas do consumidor, conforme Bernardi;

Métodos de formação de preços baseados nos custos e despesas têm que ser cuidadosamente reavaliados e repensados, pois o mercado é cada vez mais exigente e busca o custo mais econômico, quer dizer, qualidade, serviços, atendimento, soluções, tudo a um preço justo e competitivo (BERNARDI, 1998, p. 219).

Segundo Bruni; Famá (2004), as condições para atribuições de preços são caracterizadas da seguinte maneira:

a) forma-se um preço base;

b) critica-se o preço base à luz das características existentes no mercado, como preço dos concorrentes, volume de vendas, prazo, condições de entrega, qualidade, aspectos promocionais etc;

c) testa-se o preço às condições do mercado, considerando-se as relações custo-volume-lucro, além de aspectos econômicos e financeiros;

d) fixa-se o preço mais apropriado com condições diferenciadas para atender a volumes diferentes, prazos não uniformes de financiamento de vendas, descontos para financiamentos (prazos concedidos) mais curtos, comissões sobre vendas para cada condição (BRUNI; FAMÁ, 2004, p. 323 e 324).

As empresas ainda se deparam com fatores internos, que se referem a decisões dentro da empresa com objetivos de vendas, lucros, crescimento, fatores de riscos; e aos fatores externos referidos a demanda para o produto ou serviço, restrições legais, concorrência, ramo de atividade, que interferem diretamente na tomada de decisão de formação de preços, (BERNARDI, 1998).

Assim, os custos são a base de auxílio e direção à tomada de decisões para formulação de preços, a fim de permitir que a empresa chegue a um valor que maximize os lucros, mantenha a qualidade e melhor conduza os níveis de produção.

Uma das bases de formação de preço é o Mark-Up, índice aplicado aos gastos de determinado produto ou serviço para obtenção do preço de venda e que deve cobrir taxas e impostos como ICMS, IPI, PIS, Confins, Simples etc, despesas administrativas fixas, despesas de vendas fixas, percentuais incidentes ao preço de venda (comissões, franquias...), custos indiretos fixos e margens de lucratividade (WERNKE, 2008). Para obtenção do mark-up, é necessário que sejam observadas as fases a seguir relacionadas:

Para calcular o mark-up dividor:

a) Listar todas as Despesas Variáveis de Venda (DVVs) • ICMS s/ vendas 17%

• Comissões s/ vendas 3%

b) Lucro desejado 5% b) Somar as DVVs (17% + 3% 5% = 25%) c) Dividir a soma da DVVs por 100 (para achar a forma unitária) (25% : 100 = 0,25)

d) O quociente da divisão deve ser subtraído de “1” (1 – 0,25 = 0,75) e) Dividir o Custo de compra pelo mark-up divisor

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Para calcular o mark-up multiplicador, adota-se o seguinte procedimento: a) Listar todas as DVVs ICMS s/ vendas 17% • Comissões s/ vendas 3% • Lucro desejado 5% b) Somar todas as DVVs (17% + 3% + 5% = 25%)

c) Partindo de 100% e subtrair a soma das DVVs (100% - 25% = 75%)

d) O mark-up multiplicador é obtido dividindo 100 pelo resultado da fase anterior (c). (100 : 75 = 1,333)

e) O preço de venda a vista é obtido multiplicando o custo unitário da mercadoria pelo mark-up multiplicador, (WERNKE, 2008, p.130-131).

Os diferentes tipos de mercado e a disputa cada vez mais acirrada na busca de espaço no mercado consumidor, passam a ter grande influência na percepção de valor e formação de preços, onde as empresas passam a formular seus preços com base no preço da concorrência (igual ou menor) com o intuito de, claramente, ganhar de seus rivais.

Os preços dependem do nível de concorrência do produto oferecido ou serviço prestado, estes só não passarão por concorrência se forem suficientemente diferentes do já ofertado e não necessite de preços abaixo do praticado. Conforme Sartori (2004):

Quanto maior a diferenciação do produto, menor será a dependência do preço da concorrência, o preço pode até ser superior ao do produto líder, uma vez que a diferença se caracteriza normalmente pela maior participação de mercado e não necessariamente pela qualidade (SARTORI, 2004, p. 80 e 81).

Assim, fixar preços acima do preço da concorrência pode ser uma forma de diferenciação pois incidirá valor ao produto/serviço no olhar do consumidor.

Enquanto os custos referem-se aos gastos gerados às empresas para o fornecimento de um produto ou prestação de um serviço, o valor percebido consiste no desejado pelo cliente e atendido pelo produto/serviço, ou seja, os clientes valorizam mercadorias e serviços com qualidade que esperam e que sejam vendidos pelos preços que desejam pagar.

O conceito de valor então, não pode ser confundido com preço, pois valor parte dos motivos que fazem o cliente direcionar suas escolhas no momento da compra e não o “valor” da etiqueta. A satisfação e probabilidade de repetição de compra vai depender da capacidade da empresa de atender ou não tal expectativa de valor do cliente (KOTLER, 2000).

Segundo Bruni; Famá (2004, p. 350) “os clientes somente estarão dispostos a pagar o preço de um produto, quando o valor percebido for superior”, ou seja, o cliente somente pagará em um produto ou serviços preços muito superiores aos custos, se este criar um valor ao cliente maior ainda.

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2.4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO, PONTO EQUILIBRIO E MARGEM DE SEGURNAÇA OPERACIONAL

A margem de contribuição refere-se a diferença entre preço de vendas e os custos e as despesas variáveis associadas ao produto vendido e seu resultado é o que contribuirá para pagamentos dos custos e o que demonstrará geração de lucro (BRUNI; FAMÁ, 2004).

A margem de contribuição torna-se fundamental a decisões de curto prazo a qual contribui com análises de redução de custos, incremento de vendas e redução de preços de venda. Entre vantagens e desvantagens, Wernke cita:

a) é um instrumento para avaliar a viabilidade de aceitação de pedidos em condições especiais [...];

b) ajudam a administração a decidir que produtos devem merecer maior esforço de venda ou colocados em planos secundários [...];

c) são essenciais para auxiliar os administradores a decidirem se um segmento produtivo (ou de comercialização) deve ser abandonado ou não;

d) podem ser usadas para avaliar alternativas quanto a reduções de preços, descontos especiais, campanhas publicitárias especiais e uso de prêmios para aumentar o volume de vendas[...];

e) a margem de contribuição auxilia os gerentes a entenderem a relação entre custos, volumes, preços e lucros, fundamentando tecnicamente as decisões de venda; f) basear o cálculo dos preços de venda somente com dados da margem de contribuição pode resultar em valores que não cubram todos os custos necessários para manter as atividades a longo prazo;

g) é útil para tomada de decisões a curto prazo, mas pode levar o administrador a menosprezar a importância dos custos fixos (WERNKE, 2008, p. 44).

O ponto de equilíbrio é obtido através da análise dos gastos fixos e variáveis. Conforme Wernke (2008, p. 49 ) “o ponto de equilíbrio representa o nível de vendas em que a empresa opera sem lucro ou prejuízo”, sendo assim, o volume de vendas no ponto de equilíbrio gera o necessário para que os custos fixos e variáveis sejam pagos, sem que se obtenha lucro ou prejuízo.

Como toda análise de margem de contribuição, o ponto de equilíbrio também auxilia a gestão de curto prazo da empresa. A informação do ponto de equilíbrio da companhia, tanto do total global, como por produto individual, é importante porque identifica o nível mínimo de atividade que a entidade ou cada divisão deve operar. (WERNKE, 2008, p. 55).

O ponto de equilíbrio se adapta a necessidade da empresa, no que se refere às informações gerenciais de que ela necessita. Essa adaptação origina em diferentes tipos de ponto de equilíbrio, dentre eles:

a) Ponto de equilíbrio contábil: define o número de produtos que devem ser fabricados e vendidos para obter-se resultado zero, nem lucro nem prejuízo. Obtêm-se pela formula:

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b) Ponto de equilíbrio financeiro: calcula-se o nível de atividades suficientes para quitação dos custos e despesas e demais dívidas que a empresa possa ter. É a formula mais adequada para a área financeira e é representada:

PE fin.= Custos fixos – Depreciações + Dívidas do período / Margem de contribuição unitária

c) Ponto de equilíbrio econômico: informação de qual a quantidade necessária para atingir o lucro desejado. Se distingue pela inclusão do “Lucro desejado” em sua fórmula:

PE econ.= Custo fixos + Lucro Desejado / Margem de contribuição unitária (WERNKE, 2008, p. 50, 52 e 53).

Conforme Bruni; Famá (2004, p. 262 ) “a margem de segurança consiste na quantia ou índice das vendas que excedem o ponto de equilíbrio da empresa. Representa o quanto as vendas podem cair sem que a empresa incorra prejuízo, podendo ser expressa em quantidade, valor ou percentual”.

De acordo com Wernke (2008, p. 62 ) para obtenção da margem de segurança, as seguintes formulas podem ser utilizadas:

a) Margem de segurança em valor ($) = vendas efetivas ($) menos vendas no ponto de equilíbrio ($).

b) Margem de segurança em unidades = vendas efetivas em unidades menos vendas em unidades no ponto de equilíbrio.

c) Margem de segurança em percentual (%) = margem de segurança ($) dividido por vendas totais ($).

A partir destas, a margem de segurança indica “a distância física em que a empresa está trabalhando em relação ao seu ponto de equilíbrio contábil”, Bruni; Famá (2004, p. 264 ).

3 METODOLOGIA

A pesquisa realizada classifica-se como pesquisa aplicada, a qual tem por finalidade diagnosticar o problema e gerar soluções potenciais para tal. Tem por objetivo a pesquisa descritiva que estabelece relação entre variáveis que determinam a realidade do estudo.

Os estudos descritivos possibilitam identificar as diferentes formas dos fenômenos, sua ordenação, classificação, explicação das relações de causa efeito dos mesmos, o que leva à obtenção de uma melhor compreensão do comportamento de diversos fatores e elementos que influenciam em determinado fenômeno. (OLIVEIRA, 1997, p. 32).

A abordagem dos dados é de forma qualitativa, trabalhando com descrições, comparações e interpretações das informações e fatos incorridos. As pesquisas qualitativas conforme Martins; Theóphilo (2007, p. 135) “pedem descrições, compreensões e análises de informações, fatos, ocorrências que naturalmente não são expressas por números. ”

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A pesquisa utilizou-se de pesquisa bibliográfica para conhecimento prévio da situação e análise das principais teorias relacionadas ao tema. Köche (2006, p. 122) define a modalidade de pesquisa como tendo o objetivo de “conhecer e analisar as principais contribuições teóricas existentes sobre um determinado tema ou problema, tornando-se instrumento indispensável a qualquer tipo de pesquisa.”

Também utilizou-se do estudo de caso tendo como instrumentos de coleta de dados a observação do processo e entrevistas despadronizadas. Para Yin (2001, p. 32) “o estudo de caso compreende uma pesquisa empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de um determinado contexto, especialmente quando estes não estão claramente definidos”. Já a entrevista despadronizada não exige rigidez de roteiro, dando maior liberdade para conduzir a entrevista, permitindo receber informações do entrevistado e caracterizar relevância ou não.

Assim este estudo foi realizado com uma empresa no ramo de suprimentos de informática, com ênfase na área de serviços, tendo a coleta de dados por meio de entrevistas despadronizadas e informações da área específica.

4 ANALISE DOS RESULTADOS

A empresa em estudo atua no mercado no ramo de remanufatura de cartuchos desde 2000, tendo sua empresa localizada na cidade de Ijuí-RS, de natureza jurídica caracterizada como Micro Empresa, tendo seu enquadramento fiscal pelo Simples Nacional. Exerce como empresário individual onde conta com um gerente, um auxiliar de produção e uma secretária na formação do seu quadro de funcionários.

A empresa foi pioneira do setor na cidade, uma vez que o mercado era novo e sem muitas informações, fidelizando clientela desde então. Com o tempo foi buscando inovações para o setor ganhando cada vez mais espaço e visibilidade e, consequentemente, adquirindo concorrência. Os serviços são prestados tanto para o público pessoa física quanto jurídica, de todas as classes sociais visto que o ramo da informática se torna indispensável a qualquer pessoa ou segmento.

Possui diferenciação pela qualidade dos serviços prestados e pela caracterização do produto, uma vez que o produto deixando de ser original e passando a remanufaturado, leva etiqueta e embalagem personalizada com o nome e logotipo da empresa, o que agrega valor percebido pelo cliente ao levar um produto devidamente embalado, protegido e identificado.

Hoje em dia, a empresa conta com diversos concorrentes dentro do mesmo segmento e na mesma cidade de atuação, porém tem conseguido manter-se líder no mercado e com a

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fidelidade de seus clientes. A empresa oferece o serviço de busca e entrega dos produtos sem custo adicional, gerando comodidade ao cliente sem perder a qualidade e agilidade dos serviços prestados.

O estudo em questão foi baseado nos 08 modelos de cartuchos com mais rotatividade mensal, sendo 05 modelos de cartuchos jato de tinta e 03 modelos de cartuchos de toner, os quais geram uma média de faturamento bruto mensal de R$ 34.645,00.

A definição dos custos é fundamental para a empresa pois é a partir da representação dos custos e despesas que se pode ter a definição dos valores a serem praticados para que se cubra as despesas de fabricação e gere o lucro desejado, além de verificar a viabilidade para competição no mercado.

Quadro 1 – Custos dos materiais diretos

Cartuchos Jato de Tinta

Custo dos Materiais Diretos - Jato de Tinta

HP 60 preto – Componentes Unidade Quantidade Custo Unitário Custo Total

Tinta Ml 4,5 0,04 0,18

Adesivo Unid 1 0,10 0,10

Clip Unid 1 0,30 0,30

Embalagem Caixa Unid 1 0,55 0,55

TOTAL 1,13

HP 662 XL preto – Componentes Unidade Quantidade Custo Unitário Custo Total

Tinta Ml 6,5 0,04 0,25

Adesivo Unid 1 0,10 0,10

Clip Unid 1 0,30 0,30

Embalagem Unid 1 0,55 0,55

TOTAL 1,20

HP 122 preto – Componentes Unidade Quantidade Custo Unitário Custo Total

Tinta Ml 2 0,04 0,08

Adesivo Unid 1 0,10 0,10

Clip Unid 1 0,30 0,30

Embalagem Unid 1 0,55 0,55

TOTAL 1,03

HP 662 XL colorido – Componentes Unidade Quantidade Custo Unitário Custo Total

Tinta Ml 8 0,04 0,31

Adesivo Unid 1 0,10 0,10

Embalagem Unid 1 0,55 0,55

TOTAL 0,96

HP 122 colorido – Componentes Unidade Quantidade Custo Unitário Custo Total

Tinta Ml 2 0,04 0,08

Adesivo Unid 1 0,10 0,10

Embalagem Unid 1 0,53 0,53

TOTAL 0,71

Cartuchos de Toner Custo dos Materiais Diretos

HP CE285 – Componentes Unidade Quantidade Custo Unitário Custo Total

Toner Gr 90 0,10 9,00

Cilindro Unid 1 7,89 7,89

Lâmina Unid 1 5,90 5,90

Chip Unid 1 2,30 2,30

(16)

Embalagem Saco Unid 1 2,40 2,40

Embalagem Caixa Unid 1 3,00 3,00

TOTAL 30,59

SAMSUNG D101 – Componentes Unidade Quantidade Custo Unitário Custo Total

Toner Gr 55 0,10 5,50

Cilindro Unid 1 15,00 15,00

Lâmina Unid 1 9,90 9,90

Chip Unid 1 25,00 25,00

Adesivo Unid 1 0,10 0,10

Embalagem Saco Unid 1 2,40 2,40

Embalagem Caixa Unid 1 3,00 3,00

TOTAL 60,90

LEXMARK X264 – Componentes Unidade Quantidade Custo Unitário Custo Total

Toner Gr 280 0,12 33,60

Cilindro Unid 1 34,90 34,90

Lâmina Unid 1 11,90 11,90

Chip Unid 1 13,90 13,90

Embalagem Saco Unid 1 2,40 2,40

Embalagem Caixa Unid 1 3,00 3,00

TOTAL 99,70

Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

No quadro 1 consta a definição dos custos dos materiais diretos para a produção de cada modelo de cartucho. Esse é o custo inicial, podendo parecer extremamente baixo no caso dos cartuchos jato de tinta, mas que no montante logo mais especificado, torna-se equilibrado ao preço de venda praticado.

Quadro 2 – Custos com mão de obra direta

Mão-de-Obra Direta e Indireta

SETORES % Secretaria Funcionário Produção Gerente geral

Salário Total 1.183,84 1.154,68 2.000,00 Adicionais (ATS) - - - Insalubridade SUB TOTAL 1.183,84 1.154,68 2.000,00 Gastos férias 8,33% 98,61 96,18 166,60 Gastos 13° salário 8,33% 98,61 96,18 166,60 1/3 sobre férias 2,78% 32,91 32,10 55,60 SUB TOTAL 1.413,98 1.379,15 2.388,80 - - - FGTS 8,0% 113,12 110,33 191,10 Previsões 7% 98,98 96,54 167,22 CUSTO TOTAL MOD 1.626,08 1.586,02 2.747,12 Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

No quadro 2 constam os gastos com mão-de-obra direta e indireta, incluso salários e encargos sociais gerando um total de R$ 5.959,22 o que representa 46,144% do faturamento total dos produtos analisados. Tais gastos tornam-se indispensáveis para o andamento da empresa, visto que a produção e as vendas dependem exclusivamente da mão-de-obra contratada.

(17)

Quadro 3 – Custo total de MOD e Tempo de Produção

Custo Total de MOD

Produto Custo Total MOD

Tempo Disponível em

Minutos Custo Total MOD/Min

Cartucho Jato de Tinta 4.333,14 18.000 0,24

Cartucho de Toner 4.333,14 18.000 0,24

Tempo De Produção

Modelo do Cartucho Tempo em Min Custo com MOD

Cartuchos Jato de Tinta

HP 60 preto 20 4,81 HP 662 XL preto 20 4,81 HP 122 preto 20 4,81 HP 662 XL colorido 40 9,63 HP 122 colorido 40 9,63 Cartuchos de Toner

Modelo do Cartucho Tempo em Min Custo com MOD

HP CE285 30 7,22

SAMSUNG D101 60 14,44

LEXMARK X264 50 12,04

Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

O quadro 3 demonstra os custos com a MOD para confecção de cada modelo de cartucho, bem como o tempo que se leva do início ao fim do processo de produção, visto que são 2 funcionários que atuam diretamente nessa linha, com regime de 44 horas semanais. Quadro 4 – Depreciação dos equipamentos

Valor Atual Valor Residual Valor a ser Depreciado Taxa depreciação Vida Útil em meses Depreciação Mensal 31.180,00 3.118,00 28.062,00 10 120 233,85 Bens Valor atual Valor residual Valor a ser depreciado Número de meses Depreciação mensal Impressora HP Laser P2035 650,00 65,00 585,00 60 9,75 Impressora HP Laser P1102w 550,00 330,00 220,00 60 3,67 Impressora HP Laser 1005 530,00 53,00 477,00 60 7,95 Impressora HP Laser 1505 550,00 55,00 495,00 60 8,25

Impressora HP Jato Tinta 2050 200,00 20,00 180,00 60 3,00

Impressora HP Jato Tinta J3680 300,00 30,00 270,00 60 4,50

Impressora HP Jato Tinta 1210 200,00 20,00 180,00 60 3,00

Impressora HP Lasercolor 2600 850,00 85,00 765,00 60 12,75

Impressora HP Laser 1020 400,00 40,00 360,00 60 6,00

Impressora HP Laser 1606 650,00 65,00 585,00 60 9,75

Impressora HP jato Tinta 1510 250,00 25,00 225,00 60 3,75

Impressora HP Jato TintaF4280 250,00 25,00 225,00 60 3,75

Impressora HP Laser 1300 300,00 30,00 270,00 60 4,50

Impressora HP Jato Tinta 4500 350,00 35,00 315,00 60 5,25

Impressora HP Jato Tinta 930C 200,00 20,00 180,00 60 3,00

Impressora Samsung Laser SCX 4200 450,00 45,00 405,00 60 6,75 Impressora Samsung Laser SCX 4521 450,00 45,00 405,00 60 6,75 Impressora Samsung Laser SCX 4600 650,00 65,00 585,00 60 9,75 Impressora Samsung Laser ML 2165 450,00 45,00 405,00 60 6,75 Impressora Samsung Laser ML 1860 450,00 45,00 405,00 60 6,75

03 Computadores 4.500,00 450,00 4.050,00 60 67,50

Máquina de Recarga de Toner 12.000,00 1.200,00 10.800,00 60 180,00 Máquina de Rec.Cartucho Jato de Tinta 6.000,00 600,00 5.400,00 60 90,00

TOTAL 31.180,00 463,12

(18)

A depreciação de equipamentos é um importante custo operacional e refere-se a taxa com que o capital perde seu valor. Foi considerada uma vida útil de 120 meses, à taxa de 10% sobre o seu valor, o que incide em um custo mensal de depreciação o valor de R$ 233,85. Quadro 5 – Custos indiretos da empresa

Custos Indiretos Fixos e Variáveis

Custos Indiretos Fixos Variáveis

Custo Total

Indiretos %

Aluguel 1.150,00

Água e Energia Elétrica 280,00 280,00 8,37

Telefone 214,00 214,00 6,40 Frete 350,00 350,00 10,46 Assinaturas e Mensalidades 30,00 30,00 0,90 Segurança e Monitoramento 95,00 95,00 2,84 Honorários Profissionais 350,00 350,00 10,46 Pro labore 2.000,00 Secretaria 1.626,08 Midia e propaganda 500,00 Combustíveis 750,00 750,00 22,42 Material de Consumo 180,00 180,00 5,38 Depreciação 463,12 463,12 13,84 LimPeza e Conservação 400,00 400,00 11,96 Seguros 233,00 233,00 6,97 Total 6.847,19 1.774,00 3.345,12 100,00

Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

O quadro 5 apresenta os custos indiretos referentes as atividades operacionais da empresa, fixos e variáveis, demonstrando o quanto é gasto mensalmente para manter o funcionamento da mesma.

Figura1 – Representatividade dos CIF e CIV

Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

79% 21%

CUSTOS INDIRETOS

(19)

Os custos fixos têm maior representatividade nos gastos da empresa, compreendo 79% da totalidade de despesas conforme demonstrado na figura 1.

Quadro 6 – Custos indiretos da produção dos cartuchos

Custo Indireto Fixo e Variável Cart Jato de Tinta Tempo Disp em Min CIF/Min HP 60 preto HP 662 XL preto HP 122 preto HP 662 XL colorido HP 122 colorido Tempo em min 20 20 20 40 40 CIF 6.847,19 21.120 0,32 6,48 6,48 6,48 12,97 12,97 CIV 1.774,00 21.120 0,08 1,68 1,68 1,68 3,36 3,36 Cart de Toner Tempo Disp em Min CIV/Min HP CE285 SAMSUNG D101 LEXMARK X264 Tempo em min 30 60 50 CIV 1.774,00 21.120 0,08 2,52 5,04 4,20 CIF 6.847,19 21.120 0,32 9,73 19,45 16,21 Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

O quadro 6 apresenta a demonstração dos custos indiretos fixos e variáveis referente a produção de cada um dos produtos, de maior expressão tem-se os custos indiretos fixos incidentes sobre os produtos.

4.1 Composição do custo total

Para composição do custo total, utilizou-se o custeio por absorção e o custeio variável, onde todos os custos incorridos para a remanufaturação dos cartuchos foram distribuídos aos produtos, ou seja, custos com matéria prima, mão de obra direta, custos indiretos fixos e variáveis. E para o custeio variável, foi desconsiderado os custos fixos, identificando apenas os custos variáveis incorridos na produção.

Quadro 7 – Custo total pelo método de custeio por absorção e custeio variável Custeio Absorção

Cartuchos Jato de

Tinta MP MOD CIF CIV Total

HP 60 preto 1,13 4,81 6,48 1,68 14,10 HP 662 XL preto 1,20 4,81 6,48 1,68 14,18 HP 122 preto 1,03 4,81 6,48 1,68 14,01 HP 662 XL colorido 0,96 9,63 12,97 3,36 26,92 HP 122 colorido 0,71 0,71 12,97 3,36 17,74

Cartuchos de Toner MP MOD CIF CIV Total

HP CE285 30,59 7,22 9,73 2,52 50,06

(20)

LEXMARK X264 99,80 12,04 16,21 4,20 132,25 Custeio Variável

Cartuchos Jato de

Tinta MP MOD CIF CIV Total

HP 60 preto 1,13 4,81 1,68 7,62

HP 662 XL preto 1,20 4,81 1,68 7,70

HP 122 preto 1,03 4,81 1,68 7,52

HP 662 XL colorido 0,96 9,63 3,36 13,95

HP 122 colorido 0,71 0,71 3,36 4,78

Cartuchos de Toner MP MOD CIF CIV Total

HP CE285 30,59 7,22 2,52 40,33

SAMSUNG D101 60,90 14,44 5,04 80,38

LEXMARK X264 99,80 12,04 4,20 116,04

Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

O quadro 7 relaciona os custos totais apurados pelo método de custeio por absorção, onde foram incluídos todos os custos fixos e variáveis. Já o custeio variável demonstra os custos sem a inclusão dos custos fixos, relacionamento apenas os custos variáveis da produção. Notoriamente, o custeio por absorção incide consideravelmente na totalidade dos custos.

A partir do calculo do custo total dos produtos, passou-se a calcular a formação do preço de venda, para isso, foi apurado inicialmente o mark up, que consta no quadro 8.

Quadro 8 – Formação do Mark-up

Mark-Up

Cartuchos Jato de Tinta Cartuchos de Toner PV Mínimo

Margem de Lucro 35,00% 25,00% Descontos p/ negociação 2,00% 3,00% 3,00% Despesas 5,00% 5,00% 5,00% Simples 8,00% 8,00% 8,00% Total 50,0% 41,0% 16,00% Mark-Up 0,5000 0,5900 0,8400

Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

Para o cálculo de Mark-up constante no quadro 8 incide uma margem de lucratividade de recarga dos cartuchos de 35% em cartuchos jato de tinta e 25% nos cartuchos de toner, enquanto os demais incidem em 15% para jato de tinta e 16% para toner que nos totaliza um Mark-up de 0,5000 para cartuchos jato de tinta e 0,5900 para cartuchos de toner. A partir da apuração do índice do mark up., calculou-se o preço de venda que consta no quadro 9.

(21)

Quadro 9 – Formação do preço de venda

Preço de Venda Cartuchos Jato de

Tinta

Custo total

Absorção Mark-Up PV Orientativo PV Minimo PV Empresa

HP 60 preto 14,10 0,5000 28,21 16,79 25,00

HP 662 XL preto 14,18 0,5000 28,36 16,88 25,00

HP 122 preto 14,01 0,5000 28,01 16,67 20,00

HP 662 XL colorido 26,92 0,5000 53,84 32,05 30,00

HP 122 colorido 17,74 0,5000 35,49 21,12 30,00

Cartuchos de Toner Custo total

Absorção Mark-Up PV Orientativo PV Mínimo PV Empresa

HP CE285 50,06 0,5900 84,84 59,59 85,00

SAMSUNG D101 99,84 0,5900 169,21 118,85 125,00

LEXMARK X264 132,25 0,5900 224,15 157,44 165,00

Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

A formação do preço de venda é parte fundamental para as estratégias de vendas e competitividade da empresa, sendo que a partir da formação do preço de venda é que se pode obter lucros ou prejuízos se mal formulado. Com base no custo total pelo método de custeio por absorção e do cálculo do mak-up, o quadro 9 demonstra os preços orientativos e mínimos para comparação com o preço praticado pela empresa. Pode-se constatar que apenas 01 produto (cartucho de toner CE285), encontra-se o atual preço praticado acima do preço orientativo e 01 produto (cartucho jato de tinta HP 662XL colorido) abaixo do preço mínimo de venda. Os demais preços estão abaixo do preço orientativo mas acima do preço mínimo de venda.

Quadro 10 – Margem de contribuição unitária e total do preço de venda orientativo e do preço de venda da empresa

Margem de Contribuição Unitária e Total - PV Orientativo

Cartuchos PV Orientativo Custo Variável Despesa Variável Marg. Contr. Unit Volume Vendas Margem Cont. Total HP 60 preto 28,21 7,62 4,51 16,07 120 1.928,95 HP 662 XL preto 28,36 7,70 4,54 16,13 120 1.935,30 HP 122 preto 28,01 7,52 4,48 16,01 120 1.921,01 HP 662 XL colorido 53,84 13,95 8,61 31,27 90 2.814,54 HP 122 colorido 35,49 4,78 5,68 25,03 90 2.253,04 HP CE285 84,84 40,33 13,58 30,94 132 4.083,70 SAMSUNG D101 169,21 80,38 27,07 61,76 44 2.717,24 LEXMARK X264 224,15 116,04 35,86 72,25 25 1.806,17 TOTAL 19.459,96

Margem de Contribuição Unitária e Total - PV Empresa

Cartuchos PV Empresa Custo

Variável Despesa Variável Marg. Contr. Unit Volume Vendas Margem Cont. Total HP 60 preto 25,00 7,62 4,00 13,38 120 1.605,65 HP 662 XL preto 25,00 7,70 4,00 13,30 120 1.596,31 HP 122 preto 20,00 7,52 3,20 9,28 120 1.113,32 HP 662 XL colorido 30,00 13,95 4,80 11,25 90 1.012,48

(22)

HP 122 colorido 30,00 4,78 4,80 20,42 90 1.838,21

HP CE285 85,00 40,33 13,60 31,07 132 4.101,00

SAMSUNG D101 125,00 80,38 20,00 24,62 44 1.083,12

LEXMARK X264 165,00 116,04 26,40 22,56 25 564,09

TOTAL 12.914,19

Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

Com base nos preços de venda calculados e nos preços praticados pela empresa, o quadro 10 traz a demonstração da margem de contribuição unitária e total dos respectivos preços de venda. A margem de contribuição é de suma importância para o gerenciamento das informações pois é ela quem indica a capacidade mínima de operação da empresa, ou seja, o mínimo que ela pode operar para que não tenha prejuízos. Trabalhando com a margem de 16% do preço mínimo de venda, tem-se a margem de contribuição total de R$ 12.914,19 pagando todos os custos fixos e despesas da empresa, gerando lucro.

Quadro 11 – Ponto de equilíbrio do preço de venda orientativo e preço de venda da empresa Ponto de Equilíbrio PV Orientativo

Cartuchos Custo Fixo

Total MCU PE em Unid

Margem Seg Operac MSO % HP 60 preto 778,09 16,07 48,41 71,59 59,66% HP 622 XL preto 778,09 16,13 48,25 71,75 59,79% HP 122 preto 778,09 16,01 48,60 71,40 59,50% HP 662 XL colorido 1.167,13 31,27 37,32 52,68 58,53% HP 122 colorido 1.167,13 25,03 46,62 43,38 48,20% HP CE285 1.283,85 30,94 41,50 90,50 68,56% SAMSUNG D101 855,90 61,76 13,86 30,14 68,50% LEXMARK X264 405,26 72,25 5,61 19,39 77,56%

Ponto de Equilíbrio PV da Empresa

Cartuchos Custo Fixo

Total MCU PE em Unid

Margem Seg Operac MSO % HP 60 preto 778,09 13,38 58,15 62 51,54% HP 622 XL preto 778,09 13,30 58,49 62 51,26% HP 122 preto 778,09 9,28 83,87 36 30,11% HP 662 XL colorido 1.167,13 11,25 103,75 - 14 -15,28% HP 122 colorido 1.167,13 20,42 57,14 33 36,51% HP CE285 1.283,85 31,07 41,32 91 68,69% SAMSUNG D101 855,90 24,62 34,77 9 20,98% LEXMARK X264 405,26 22,56 17,96 7 28,16%

Fonte: Dados conforme pesquisa (2016)

O ponto de equilíbrio é tão importante para a análise gerencial quanto a margem de contribuição, pois é ele que demonstra o nível de operação da empresa para que se pague no mínimo os custos fixos e variáveis, sem a geração de lucro ou prejuízo. O quadro 11 mostra o ponto de equilíbrio pelo preço orientativo e pelo preço praticado pela empresa. Atenta-se para o cartucho jato de tinta HP 662 XL colorido, que no preço de venda da empresa, traz visível negatividade, ou seja, seu preço abaixo da margem de segurança o que gera prejuízos a empresa. Cabe a este uma melhor análise.

(23)

5 CONCLUSÃO

Diante do tema abordado neste estudo, pode-se perceber que a empresa não está tendo prejuízos quanto aos preços praticados, apesar de estar trabalhando com o preço de venda abaixo do orientativo, ela se mantém acima do mínimo, com margens de lucro inferiores a desejada, mas cabe atenção para um produto que exige um olhar mais criterioso pois sua margem encontra-se negativa.

Sabe-se que as empresas têm certa deficiência quando se fala em análise gerencial, custos, formação de preços, etc., principalmente nos casos de Microempresas, as quais não possuem setores específicos para cuidar da contabilidade, estoques e custos, e seus proprietários que poderiam exercer a função não possuem conhecimentos necessários para tal gerenciamento. Ocorre então que o preço de venda geralmente é formado pelo preço de nota fiscal das matérias primas, ou então com base no preço praticado pelo concorrente, não que a concorrência não seja fator importante na formação do preço, muito pelo contrário; mas este não deve ser fator determinante e sim, fator que agrega nos demais índices.

A empresa analisada, não faz uso de informações gerenciais para análise e tomada de decisões, assim como a maioria delas, mas tem uma certa noção dos custos de matéria prima, tributos e mão-de-obra e é assim que faz a sua formação de preços. Apesar de não se ter grandes incidências de prejuízos, cabe a empresa aprofundar seus conhecimentos no que se refere aos custos e formação de preços, visto que neste estudo foram analisados apenas oito dos diversos produtos trabalhados pela empresa, podendo ser que algum outro esteja na mesma situação em que se encontrou o HP 662 XL colorido, e que no montante possa estar gerando mais prejuízos do que lucros a empresa.

Cabe ressaltar que o ramo da empresa é muito promissor, pois a área de suprimentos de impressão, diretamente ligada aos serviços de Tecnologia da Informação (TI), está em constante desenvolvimento e atualizações, por isso sugere-se que a empresa tome tais conhecimentos e aplique-os diretamente no gerenciamento dos custos e tomada de decisões dos serviços prestados e produtos vendidos, pois tais processos só tem a acrescentar no desenvolvimento da empresa.

Este estudo traz subsídios necessários a empresa, para que ela adote tais processos de análise e aumente sua lucratividade. A utilização do mark-up será de suma importância para que a empresa possa traçar estratégias de preço, tendo como base principal o preço orientativo. Com seus produtos diferenciados, a qualidade dos serviços prestados e a agilidade no atendimento das demandas, o cliente não hesitará em manter sua fidelidade se o valor

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percebido por ele continuar sendo vantajoso, assim a empresa poderá praticar o preço de venda ideal, aumentando seu faturamento e fazendo uma melhor distribuição dos custos fixos.

Sugere-se analisar os demais produtos com os quais a empresa trabalha, para verificar na sua totalidade, o desempenho geral da empresa e se a mesma continua sendo promissora e lucrativa para que novas formas de gerenciamento possam ser implementadas a fim de aumentar o faturamento e reduzir gastos e despesas.

REFERÊNCIAS

BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos. São Paulo: Atlas, 3 ed. 2010

BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: Com aplicações na calculadora HP 12C e excel. 3.ed São Paulo: Atlas, 2004. 551p.

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Referências

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