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ENCONTRO NACIONAL DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL ENDESA 2015 JOSÉ SILVINO DA SILVA FILHO

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(1)

ENCONTRO NACIONAL DE DEFESA

SANITÁRIA ANIMAL

(2)

PAINEL 2:

Garantias Legais às

atividades de Defesa

(3)

ENDESA 2015

Princípios Básicos da Administração

MORALIDADE

IMPESSOALIDADE

LEGALIDADE

PUBLICIDADE

Todos estes princípios básicos estão

insculpidos no art. 37, da Constituição

(4)

Princípios Básicos da Administração

LEGALIDADE:

- o administrador e o agente público “estão em todo sua atividade funcional, sujeitos aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não pode se afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal.

- a eficácia de toda a atividade

administrativa está condicionada ao atendimento da lei.

“Na administração não há liberdade nem

vontade pessoal.”

(5)

ENDESA 2015

Princípios Básicos da Administração

MORALIDADE:

-

Ao Administrador/Agente Público não

cabe somente cumprir o que é legal, mas

deve saber distinguir o Bem do Mal, o

Certo do Errado, o Justo do Injusto, o

Ético do Aético.

-

Por considerações de Direito e Moral, o

ato administrativo não terá que obedecer

somente à lei jurídica, mas também à lei

ética da própria instituição, porque nem

tudo que é legal é honesto

.

(6)

Princípios Básicos da Administração

IMPESSOALIDADE:

-

o Agente Público somente deve praticar um

ato para o seu fim legal. Constitui

basicamente o princípio da FINALIDADE, sendo

o fim legal aquele que a norma indica

expressa ou virtualmente como objetivo do

ato.

- Por este princípio promove-se, igualmente, o

controle do agente público evitando-se a

promoção pessoal, haja vista que o ato

administrativo deve Ter, sempre e toda a vida,

fim prescrito em lei e ser impessoal.

(7)

ENDESA 2015

Princípios Básicos da Administração

PUBLICIDADE:

-

é a divulgação oficial do ato para

conhecimento público e início de seus

efeitos, para aquisição de validade

universal e único meio de produzir

efeitos jurídicos.

-

não se restringe a divulgação oficial

dos atos praticados, mas abrange,

igualmente, o conhecimento da

(8)

Poderes e deveres do Agente Público

GERAIS:

Os poderes e deveres do

agente

público

são

aqueles

expressos em lei, impostos pela

moral

administrativa

e

os

exigidos

pelo

interesse

da

coletividade.

Especialmente

os

deveres

previstos no art. 116, da Lei n°

8.112, de 1990 – Regime Jurídico

dos Servidores Civis da União.

(9)

ENDESA 2015

Poderes e deveres do Agente Público

ESPECÍFICOS:

Poder-Dever de Agir: Para o particular o poder de agir é

faculdade, para o agente público é imperativo

Dever de Eficiência: O agente público deve realizar suas

atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional – COM COMPETÊNCIA

Dever de Probidade: Além das normas constantes do

Regime Jurídico Único (Lei n° 8.112, de 1990) deve cumprir a regra específica sobre a improbidade

administrativa (Lei nº 8.429, de 2.6.92)

Dever de Prestar Contas: decorrência natural da

administração como encargo da gestão de bens e interesses públicos – alheios

(10)

PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

O Código Tributário Nacional conceitua Poder de

Polícia como sendo:

"Art. 78. Considera-se poder de polícia a

atividade

da

administração

pública

que,

limitando ou disciplinando direito, interesse ou

liberdade, regula a prática de ato ou abstenção

de

fato,

em

razão

de

interesse

público

concernente à segurança, à higiene, à ordem,

aos costumes, à disciplina da produção e do

mercado,

ao

exercício

de

atividades

econômicas

dependentes

de

concessão

ou

autorização do Poder Público, à tranqüilidade

pública ou o respeito à propriedade e aos

direitos individuais ou coletivos."

(11)

ENDESA 2015

PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

Poder de Polícia

, portanto, é a

faculdade

de

que

dispõe

a

Administração

Pública,

para

condicionar ou restringir o uso e

gozo de bens, atividades e direitos

individuais,

em

benefício

da

(12)

PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

CARACTERÍSTICAS ATRIBUÍDAS A POLÍCIA

ADMINISTRATIVA:

-

a) Atividade Discricionária

-

b) Atividade Auto-Executória-Coativa

(13)

ENDESA 2015

CARACTERÍSTICAS ATRIBUÍDAS A

POLÍCIA ADMINISTRATIVA

Atividade Discricionária:

Em

sentido

amplo,

podemos

dizer

que

a

Administração tem a liberdade de, livremente,

movimentar-se

dentro

do

campo

que

a

lei

demarca, não traduzindo a lei o tempo e as

condições para a prática do ato de polícia, nem

indica os motivos que o ensejam.

(14)

CARACTERÍSTICAS ATRIBUÍDAS A POLÍCIA

ADMINISTRATIVA

Atividade Auto-Executória-Coativa

A Administração pode promover pôr si o comportamento dos particulares, sem necessidade de recorrer ao Poder Judiciário. Sempre nos

limites da Lei.

Atividade Preventiva

Embora não seja traço característico da Polícia Administrativa, sua atuação preventiva, esta é uma de suas atividades mais importantes e serve para diferenciá-la da Polícia Judiciária

(15)

ENDESA 2015

Garantias Legais às atividades de

Defesa Sanitária Animal

DECRETO Nº 24.548, DE 3 DE JULHO DE 1934

Aprova o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal

Art. 1º Fica aprovado o regulamento que com este baixa, para execução, no país do Serviço de Defesa Sanitária Animal.

(Este Decreto foi editado em período de Governo de Exceção quando o Congresso Nacional estava desfeito)

Este ato legislativo foi recepcionado pela

Constituição de 1988 como LEI ORDINÁRIA.

(16)

Garantias Legais às atividades de Defesa Sanitária Animal

LEI Nº 569, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1948

Estabelece Medidas de Defesa Sanitária Animal, e outras Providências

 Art. 1º - Sempre que, para salvaguardar a saúde pública, ou por

interesse da defesa sanitária animal venha a ser determinado o sacrifício de animais doentes, destruição de coisas ou construções rurais, caberá ao respectivo proprietário indenização em dinheiro, mediante prévia avaliação.

 Parágrafo único. Far-se-á devido desconto na avaliação quando parte

das coisas ou construções condenadas seja julgada em condições de aproveitamento.

 Art. 2º - Serão sacrificados os animais atingidos por qualquer das

zoonoses especificadas no art. 63 do Regulamento do Serviço de

Defesa Sanitária Animal aprovado pelo Decreto nº 24.548, de 3 de

julho de 1934.

 Parágrafo único. Não caberá qualquer indenização quando se tratar de

(17)

ENDESA 2015

Garantias Legais às atividades de Defesa

Sanitária Animal

DECRETO Nº 27.932, DE 28 DE MARÇO DE 1950.

Aprova o Regulamento para aplicação de medidas de defesa sanitária animal. Art. 1º Fica aprovado o Regulamento que a este acompanha, assinado pelo Ministro de Estado dos Negócios da Agricultura, relativo à execução das medidas de defesa sanitária animal, a que se refere a Lei nº 569, de 21 de dezembro de 1948.

---Regulamento referente à aplicação das medidas de defesa sanitária animal, de que trata a Lei número 569, de 21 de dezembro de 1948.

Art. 1º O sacrifício de animais portadores de qualquer das zoonoses especificadas no artigo seguinte e a destruição de coisas e construções rurais, no interesse da saúde pública ou da defesa sanitária animal, serão autorizadas pelo Diretor da Divisão de Defesa Sanitária Animal (D.D.S.A.), do Departamento Nacional da Produção Animal (D.N.P.A.), do Ministério da Agricultura, por proposta do Chefe da Inspetoria Regional, da mesma Divisão, em cuja jurisdição se impuser a aplicação das referidas medidas.

(18)

Garantias Legais às atividades de

Defesa Sanitária Animal

LEI Nº 8.171, DE 17 DE JANEIRO DE

1991.

Dispõe sobre a política agrícola CAPÍTULO VII

Da Defesa Agropecuária

DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006

Regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado

de Atenção à Sanidade Agropecuária, e dá outras

(19)

ENDESA 2015

Garantias Legais às atividades de Defesa

Sanitária Animal

DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO

DE 2006

Regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza o Sistema Unificado

de Atenção à Sanidade Agropecuária, e dá outras

providências.

---Seção II

Da Saúde Animal

Outras normas

(20)

REQUISITOS DO AGENTE PÚBLICO

Honestidade

integridade

compromisso

lealdade

equanimidade

dedicação

respeito

responsabilidade cidadã

excelência

exemplo

conduta irreprovável

(21)

ENDESA 2015

Processo Administrativo

(Lei nº 9.784, de 1999)

PRINCÍPIOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Legalidade, Finalidade, Motivação,

Razoabilidade, Proporcionalidade,

Moralidade, Igualdade, Ampla defesa,

Contraditório, Segurança Jurídica,

Interesse Público, Eficiência,

Informalidade, Boa-Fé, Publicidade,

Oficialidade, Publicidade, Verdade Material e

Duplo Grau de Jurisdição

(22)

Processo Administrativo

Princípio da Igualdade

 Deve-se observar que no processo

administrativo o Estado é, ao mesmo tempo, parte e juiz, evidenciando uma desigualdade fundamental. Mas essa desigualdade deve ser compensada por uma atuação a mais isenta possível na condução do processo, tendo como norte a igualdade entre as partes.

Princípio da Legalidade

 Pelo princípio da legalidade, tem-se que

administração pública é uma atividade que se desenvolve debaixo da lei, na forma da lei, nos limites da lei e para atingir os fins

(23)

ENDESA 2015

Processo Administrativo

Princípio da Finalidade

Segundo o princípio da finalidade, a

norma administrativa deve ser

interpretada e aplicada da forma que

melhor garanta a realização do fim

público a que se dirige

Princípio da Motivação

O princípio da motivação determina que a

autoridade administrativa deve

apresentar as razões que a levaram a

tomar uma decisão.

(24)

Processo Administrativo

Princípio da Razoabilidade

 O princípio da razoabilidade é uma diretriz de

senso comum, ou mais exatamente, de bom-senso, aplicada ao Direito. Enuncia-se com este princípio que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional

Princípio da Proporcionalidade

 O princípio da proporcionalidade tem o

objetivo de coibir excessos desarrazoados, por meio da aferição da compatibilidade entre os meios e os fins da atuação

administrativa, para evitar restrições desnecessárias ou abusivas.

(25)

ENDESA 2015

Processo Administrativo

Princípio da Moralidade

A Constituição Federal elegeu como

um de seus princípios fundamentais a

moralidade como um todo, abrindo o

caminho para a superação da

vergonhosa impunidade que campeia

na Administração Pública, podendo-se

confiar em uma nova ordem

administrativa baseada na confiança,

na boa-fé, na honradez e na probidade

(26)

Processo Administrativo

Princípio da Ampla Defesa

A Constituição Federal assegura, aos

litigantes em geral, tanto na esfera

administrativa quanto judicial, o

direito à defesa, com os meios a ela

inerentes. Ao falar-se de princípio da

ampla defesa, na verdade está se

falando dos meios para isso

necessários, dentre eles, assegurar o

acesso aos autos, possibilitar a

apresentação de razões e documentos,

produzir provas testemunhais ou

periciais e conhecer os fundamentos e

a motivação da decisão proferida

(27)

ENDESA 2015

Processo Administrativo

Princípio do Contraditório

 A instrução do processo deve ser

contraditória, ou seja, é essencial que ao interessado ou acusado seja dada a

possibilidade de produzir suas próprias razões e provas e, mais que isso, que lhe seja dada a possibilidade de examinar e contestar

argumentos, fundamentos e elementos probantes que lhe sejam favoráveis

Princípio da Segurança Jurídica

 O princípio da segurança jurídica ou da

estabilidade das relações jurídicas impede a desconstituição injustificada de atos ou

situações jurídicas, mesmo que tenha

ocorrido alguma inconformidade com o texto legal durante sua constituição

(28)

Processo Administrativo

Princípio do Interesse Público

 A finalidade da lei sempre será a realização do

interesse público, entendido como o interesse da coletividade. Cada norma visa a satisfação de um determinado interesse público, mas a

concretização de cada específico interesse público concorre par a realização do interesse público em sentido amplo (interesse comum a todos os

cidadãos).

Princípio da Informalidade

 O princípio da informalidade significa que, dentro

da lei, pode haver dispensa de algum requisito formal sempre que a ausência não prejudicar terceiros nem comprometer o interesse público. Um direito não pode ser negado em razão da inobservância de alguma formalidade instituída para garanti-lo desde que o interesse público almejado tenha sido atendido

(29)

ENDESA 2015

Processo Administrativo

Princípio da Boa-fé

A boa-fé é um importante princípio

jurídico, que serve também como

fundamento para a manutenção do ato

viciado por alguma irregularidade. A

boa-fé é um elemento externo ao ato,

na medida em que se encontra no

pensamento do agente, na intenção

com a qual ele fez ou deixou de fazer

alguma coisa. Na prática, é impossível

definir o pensamento, mas é possível

aferir a boa ou má-fé, pelas

(30)

Processo Administrativo

Princípio da Publicidade

 O art. 37 da CF - Como regra geral, os atos

praticados pelos agentes administrativos não devem ser sigilosos. Portanto, salvo as

ressalvas legalmente estabelecidas e as decorrentes de razões de ordem lógica, o processo administrativo deve ser público, acessível ao público em geral, não apenas às partes envolvidas.

Princípio da Oficialidade

 A Administração Pública tem o dever de dar

prosseguimento ao processo, podendo, por

sua conta, providenciar a produção de provas, solicitar laudos e pareceres, enfim, fazer

tudo aquilo que for necessário para que se chegue a uma decisão final conclusiva

(31)

ENDESA 2015

Processo Administrativo

Princípio da Verdade material

No processo administrativo o julgador

deve sempre buscar a verdade, ainda

que, para isso, tenha que se valer de

outros elementos além daqueles trazidos

aos autos pelos interessados.

A autoridade administrativa competente

não fica obrigada a restringir seu exame

ao que foi alegado, trazido ou provado

pelas partes, podendo e devendo buscar

todos os elementos que possam influir no

seu convencimento

(32)

Processo Administrativo

Princípio do Duplo Grau de Jurisdição

Administrativa

 As decisões administrativas, inclusive e

principalmente aquelas proferidas no processo, podem conter equívocos. Daí a necessidade de que as condutas estatais submetam-se a duplo exame, porque a oportunidade de haver uma segunda análise propicia uma melhor conclusão e maior segurança para o interessado e para a coletividade. À própria autoridade que tenha proferido a decisão recorrida é oferecida uma oportunidade de reexame, em geral, vez que a ela é que se dirige o recurso e o pedido de reconsideração, o que, não ocorrendo, determina a remessa à autoridade hierarquicamente superior.

 A possibilidade de reexame da decisão retira o

arbítrio de quem decide e obriga a que a decisão proferida seja devidamente fundamentada e

motivada, dando ensejo à possibilidade de controle, inclusive judicial, sem o qual não existe o chamado Estado de Direito

(33)

ENDESA 2015

MUITO

OBRIGADO!

José Silvino da Silva Filho

Referências

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