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1968; Krutman, 1968; Singh & As razões que levam os agricultores

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Academic year: 2021

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(1)

ESTUDO COMPARATIVO DOS SISTEMAS DE CULTIVO SOLTEIRO E CONSORCIADO DE FEIJAO E MILHO

JOS~ FERREIRA ALVES*

JOS~ HIGINO RIBEIRO DOS SANTOS* FRANCISCO JOS~ DE OLIVEIRA **

JOS~ BRAGA PAIVA* ELIZITA MARIA TEÓFILO***

A prática de cultivar-se numa mesma área, e ao mesmo tempo, duas ou mais culturas, acha-se bastante di-fundida entre os agricultores das regiões sem i-áridas. Embora essa prática seja considerada primitiva, entretanto, em' muitos países tropicais em desenvolvi-mento, houve, nos últimos dez anos, um grande interesse pela consorciação de culturas, uma vez que ela foi conside-rada como um sistema de produção agrícola potencialmente muito impor-tante para os agricultores desses países

(Willey,1979),

As razões que levam os agriculto-res a adotarem o sistema tradicional de exploração da terra, ao longo do tempo, mesmo quando outras alternativas Ihes são oferecidas, devem-se, presumivelmen-te, à necessidade de diversificar a alimen-tação e a fonte de renda, estabilização da produção, eficiência no emprego de

mão-de-obra familiar, diminuição da

in-cidência de pragas e doenças, produção intensiva com recursos limitados e mi-nimização dos riscos decorrentes da ins-tabilidade climática (Francis et alii 1976 ab; Dillon & Mesquita, 1976; Sanders Jr. & Holanda, 1976; Mouti-nho, 1977; Paiva et alii, 1979 e Alves etalii,1979).

Em várias partes do mundo, inúme-ras pesquisas foram realizadas para estu-dar tanto os efeitos da consorciação sobre a produção e os componentes da produção das culturas consortes (lAR,

1968; Krutman, 1968; Singh & Mehndiratta, 1969; Agboola & Fayemi, 1970; Singh 1970; Sharma & Singh, 1972; Bapna et alii, 1972; Bantilan & Harwood, 1973; Patel, 1973; Summer-field, 1975; Wien & Nangju, 1976; Araújo et alii, 1976; Nogueira, 1978; Aquino, 1978; Araújo, 1978; Francis et alii, 1978a, b; Willey, 1979), assim como identificar os cultivares mais pro-dutivos e adaptados ao consórcio (Buestãn, 1973; Baker, 1974; Francis et alii, 1976 a, b; Francis, 1977; Francis et alii, 1978 a, b; Rêgo Neto et alii,

1982 a, b).

O objetivo deste trabalho foi o de estudar comparativamente os sistemas de cultivo solteiro e consorciado do feijão-de-corda, Vigna sinensis (L.) Savi, * Professores do Departamento de Fitotecnia do

Centro de Ciências Agrárias da Universidade Fe-deral do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil.

* * Professor do Departamento de Agronomia da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco.

*** Eng.o Agr.o do Departamento de Fitotecnia da Univ. Fed. do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil.

91 Ciên. Auon.. Fortaleza, 15 (1/2): pág. 91-104 - Dezembro, 19M

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com o milho, Zea mays L., em diferentes populações' de plantas. -I .~

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Esta pesquisa foi desenvolvida duran-te os anos agrícolas de 1980, 1981 e 1982, na Fazenda Lavoura Seca, no mu-nicípio de Quixadá, localizada nos Ser-tões de Quixeramobim, Sertão Central do Ceará, a 160 km de Fortaleza, com temperatura e umidade relativas médias anuais de 280C e 67%, respectivamente.

Na primeira quinzena de março dos anos de 1980, 1981 e 1982, em áreas previamente aradas e gradeadas, corres-pondentes a 4.524m2, divididas em blocos de 150m2, separados por ruas de 2m de largura, plantaram-se os culti-vares de feijão-de-corda, Vigna sinen-sis (L.) Savi, em cultivo solteiro e con-sorciadas com o milho, Zea Mays L., os cultivares de feijão-de-corda usadas nos experimentos acham-se registradas no banco de germoplasma do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, designadas por CE 31, CE - 315 e CE - 370, e respectivamente, de porte decumbente, sem i-ereto e ereto. O milho foi representado pela cultivar Central-mex, bastante difundida na região. Os espaçamentos dos cultivares de feijão e milho, em cultivos solteiros e con-sorciados, e as populações de plantas são mostrados na Tabela 1.

As parcelas mediam 24m2 de área total e área útil de 10m2, sendo o

nú-mero de plantas, de acordo com o es-paçamento, distribuído em 4 fileiras, das quais, só as duas centrai~ eram úteis. Após o desbaste, que foi realizado dez dias após a emergência, ficaram duas plantas por cova.

A pesquisa, em cada ano, constou de 15 (quinze) tratamentos (sistema de cultivo), distribuídos, segundo o deli-neamento de blocos completos casua-lizados, com 4 (quatro) repetições, e cuja discriminação encontra-se na Ta-bela I.

92 Ciên. Agron., Fortaleza, 15 (1/2): pág. 91-104 - Dezembro, 19M

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(3)

Produção da Cultura A Consorciada UET =

Produção da Cultura A Solteira

+

Produção da Cultura B Consorciada Produção da Cultura B Solteira Durante o período de condução dos

experimentos, efetuou-se, dentro de cada ano, o controle das plantas daninhas através de duas capinas realizadas com o cultivador, a tração animal, com peque-nos retoques efetuados a enxada, em todas as parcelas dos ensaios.

A operação de controle das pragas constou de pulverizações realizadas com inseticidas comprovadamente eficientes contra as principais pragas nocivas às culturas do feijão-de-corda e do milho.

A avaliação dos tratamentos constou do estudo de sete características do feijão-de-corda (número de nós no ramo principal, número de nós nos ramos se-cundários, número de ramos secundá-rios, número de vagens por planta, número de sementes por vagem, peso de 100 sementes e produção por planta), nos anos de 1980 e 1982, e cinco carac-terísticas de milho (altura das plantas, número de folhas por planta à época do pendoamento, peso dos grãos por espi-gas, peso médio de 100 sementes e peso da espiga, semente+sabugo), somente no ano de 1982.

O estudo das características do feijão e milho foi efetuado em cinco plantas, de cada cultura, selecionadas aleatoria-mente, na área útil de cada parcela dos experimentos.

Além dos parâmetros acima mencio-nados, determinou-se, também, a produ-tividade de cada tratamento, tomando-se por batomando-se a produção por parcela.

Os dados relativos às características biométricas foram analisados estatistica-mente, de acordo com as formas de aná-lises de variância apresentadas nas Ta-belasll,llleIV.

o índice UET, segundo os autores, representa o número de hectares a ser utilizado, proporcionalmente, entre as duas culturas solteiras, de modo que a produção total seja igual a de um hectare das mesmas culturas consorciadas e sob a mesma tecnologia.

O UET, para a cultura solteira, foi fixado em 1,00 (100%). Assim, um índi-ce acima de 1,00 representa a vantagem do sistema consorciado sobre uma ou outra cultura solteira, ou das duas, na mesma área.

Em nosso estudo, os índices UET's foram calculados por parcela, para todos os tratamentos. Os valores obtidos foram analisados estatisticamente, conforme a forma de análise de variância mostrada na Tabela 111.

Os dados de contagem, como núme-ro de nós no ramo principal, númenúme-ro de ramos secundários, número de vagens por planta, número de sementes por vagem e número de folhas por planta, foram transformados para V-X, a fim de

atender uma das suposições da análise de variância, qual seja, distribuição normal dos dados de observação. Além do mais, procedeu-se a comparação das medidas dos diversos tratamentos pelo teste de Tukey, ao nível fiducial de 5%

3 - R ESU L T ADOS E DISCUSSÃO 1. Produção de Grãos de

Feijão-de-Corda e Milho

Objetivando avaliar as vantagens ou Os valores médios, correspondentes à desvantagens da consorciação sobre o produção de grãos dos cultivares de sistema solteiro, empregou-se a técnica feijão e milho explorados em cultivo sugerida por Bantilan & Harwood solteiro e consorciado, encontram-se nas (1973), que consiste em calcular o índi- Tabelas V e VI, e nas Tabelas VII e VIII ce U ET - Uso Eficiente da Terra - defi- em anexo, são apresentadas, respectiva-nido pelos autores como "Land Equi- mente, as análises de variância aplicadas valent Ratio (LER)" e representado aos dados obtidos no período

1980-pela expressão: 1982.

(4)

TABELA II

Forma da Análise de Variância para Sete Características de Feijão-de-Corda, Vigna sinensis (L Savi, em Cultivo Solteiro e Consorciado com o Milho, Zea mays L., em Diferentes

Populações de Plantas.

Fontes

de Variação

I

G. L.

M, M2 M3 M4 M5 M,/M5 M2/M5 M3/M5 M4/M5 ij Repetições Tratamentos Cultivares Populações/Cultivares 1 ) Erro i (i -(ii-l) TABELA III

Forma da Análise de Variância para Sete Características de Feijão-de-Corda, em Cultivo Solteiro e Consorciado com o Milho, em Diferentes Populações de Plantas.

TABELA IV

Forma da Análise de Variância para Cinco Características de Milho, Zea mays L., em Cultivo Solteiro e Consorciado com o Feijão-de-Corda, V;gna s;nens;s (L.) Savi, em Diferentes

Populações de Plantas.

:ontes de Variação G. L

.

I O.M

I M, I M2 M3 I M4 I MS -I) M6 F M,/M6 M2/M6 M3/M6 M4/M6 M5/M6 Repetições Tratamentos

Cultivo Solteiro x Consorciado Cultivo Solteiro

Cultivo Consorciado j~

I) Ir

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(5)

o

exame à Tabela V permite consta-tar que as cultivares CE-31 e CE-315 foram as que mais produziram grãos, tanto no cultivo solteiro quanto no con-sorciado, no referido período. Acredi-ta-se que a melhor performance dos re-feridos cultivares esteja intimamente associada aos seus hábitos de crescimen-to, pois, por serem classificados como de portes decumbente e sem i-ereto, respectivamente CE-31 e CE-315, ocor-reu, provavelmente, em virtude do cres-cimento, daqueles cultivares, uma maior cobertura da supef(cie do solo, o que deve ter contribuído para reduzir a perda d'água por evaporação, em decorrência da não incidência dos raios solares no solo. Tal hipótese apoia-se no fato de o cultivar CE-370, classificado como de porte ereto, haver produzido menos no citado período. Esperava-se, no entanto, que a sua produção superasse ao dos outros dois cultivares, visto que, pelq seu porte, a competição entre plantas deveria ser bem menor que naquelas de portes decumbente e semi-ereto. Entretanto, parece-nos que ocorreu o inverso, isto é, o efeito competivo entre plantas acentuou-se em razão da intensa evaporação que certamente aconteceu na área experimental, uma vez que no pe-ríodo de março a julho dos anos de 1980, 1981 e 1982, conforme a Tabela XV, as precipitações somaram 398,2, 442,3 e 621, 7mm, respectivamente, in-suficientes, portanto, para manter um bom suprimento de água no solo, ao longo do ciclo produtivo das culturas.

A análise de variância (Tabela VII) mostra que, a exceção do efeito de blocos, todas as outras fontes de variação foram significativas.

Como a interação anos x cultivares foi significativa, pode-se afirmar que os cultivares apresentaram comportamento diferente nos três anos estudados. Assim, em 1980, o cultivar CE-315 que ocupou o primeiro lugar em produção passou, nos anos de 1981 e 1982, a ocupar a segunda posição. Já o cultivar CE-370 foi o último colocado em produção

(Tabela V).

95

(6)

TABELA VI

Produção Média (kg/ha) de Grãos de Milho, Zea mays L., Cultivar Centralmex em Cultivo Solteiro e

Con-sorciadolcom Três Cultivares de Feijão-de-Corda, Vigna Sinensis (L.) Savi, em Diferentes Populações de Plantas.

Quixadá, Ceará, Brasil, 1980'1982.

1980 1981 1982 Média 1020 1011 896 415 689 144 356 632 690 655 108 652 Sistemas de Cultivo

-Milho Solteiro Milho Solteiro Milho Solteiro Milho + CE-31 Milho + CE-31 Milho + CE-31 Milho + CE-315 Milho + CE-315 Milho + CE-315 Milho + CE-370 Milho + CE-370 Milho + CE-370

Médias de qualquer coluna seguidas da mesma letra não diferem significativamente, ao nível de 5% de probabi

lidade, pelo teste de Tukey.

TABELA VII

Análise de Variância Relativa à Produção de Grãos de Três Cultivares de Feijão-de-Corda, Vigna sinensis (L.I Savi, em Cultivo Solteiro e Consorciados com o Milho, Zea mays L., em Diferentes Populações de Plantas

Quixadá, Ceará. Brasil, 1980-1982.

~ O.M. F 15.449,07 4.395.081,88 1.281.889,36 177.433,44 82,00 ** 23,92 ** 3,31 * 5,22 * * 9,38 ** 15,93 * * 6,59 * * 11,30** 6,92 ** -G. L. 9 2 2 4 (6) 2 2 2 (9) 3 3 3 18 99 279.838,28 503.020,03 853.897,94 261.846,11 448.628,97 274.626,30 62.283,06 25.865,82 39.709,67 Fontes de Variação Repetições/ Anos Anos Cultivares Anos x Cultivares

Cultivares + Anos x Cultivares Cultivares/1980 Cultivares/1981 Cultivares/1982 Populações/Cultivares Populações/CE-31 Populações/CE-315 Populações/CE-370 Anos x Populações/Cultivares Erro

Erro Combinado (Pooled error)

-C. V. =33,67% ~',',.

* Significativo ao nível de 5%de probabilidade. ** Significativo ao nível de 1% de probabilidade.

TABELA VIII

Análise de Variância Relativa à Produção de Grãos de Milho, Zea Mays L., Cultivar Centralmex, em Cultivo Solteiro e Consorciado com Três Cultivares de Feijão-de-Corda, Vigna sinensis (L.) Savi, em Diferentes

Populações de Plantas. Quixadá, Ceará, Brasil, 1980-1982. G. L

Fontes de Variação O.M. F

9 2 11 22 473.363,90 41.596.559,81 502.921,08 472.783,44 6,58 * 6,19 * 33 11 11 11 1 2 8 99 Repetições/ Anos Anos Sistemas de Cultivo Anos x Sistemas de Cultivo

Sistemas de Cultivo + Anos x Sistemas de Cultivo Sistemas de Cultivo/1980 Sistemas de Cultivo/1981 Sistemas deCultivo/1982 Solteiro x Consorciado Solteiro Consorciado 34.803,31 6.123,84 1.407.560,81 11 .228.084,03 92.821,00 508.680,36 76.377,91 18,43 * 147,01 * 6.66 * Erro c. V.

=

39,53%

(.)

Significativo ao nível de 5% de probabilidade.

96 Ciêno Agrono, Fortaleza, 15 (1/2):págo 91-104 - Dezembro, 19M

a ab ab cd abcd ab d bcd abcd abcd abcd abcd

(7)

A avaliação das populações de plan-tas dentro dos cultivares de feijão-de-corda, de acordo com a análise de va-riância da Tabela VII indica que elas di-feriram significativamente somente nos cultivares CE-31 e CE-315. Os valores médios (Tabela V), quando comparados pelo teste de Tu key, ao nível de 5% Je prouauilidade, mostraram que, para o período de realização do estudo, as com-oinações de plantas de feijão+milho, por hectare, com tendência para maior pro-Jução foram (60.000-20.000) e (75.000-25.000), respectivamente (Tabela I).

A análise da variância relativa à pro-dução de milho obtida nos diferentes sistemas de cultivo, acha-se indicada na Tabela VIII a qual mostra significância para as diversas fontes de variacão.

o estudo dos sistemas de cultivo dentro de cada ano, feito pela sub-divisão ortogonal das somas de quadra-dos de sistemas de cu Itivo + interação anos x sistemas de cultivo, revela que, somente em 1982, houve diferenças significativas para sistemas de cultivo, tendo os sistemas solteiros apresentado produção média de milho de 2611 kg/ ha.\ contra 1481 kg/ha dos sistemas consorciados (Tabela VI). Apesar da su-perioridade dos sistemas solteiros sobre os consoricados, em termos de produção de milho, convém lembrar que, além do milho produzido, os sistemas consorcia-dos também produziram feijão, que so-mado à produção de milho supera em muito à obtida nos sistemas solteiros. Este aspecto é de grande relevância nas regiões sem i-áridas do Nordeste brasilei-ro, especialmente no Ceará, onde mais de 80% da lavoura de subsistência é explo-rada pelos pequenos e médios produtores que, embora não disponham de recursos necessários à adoção de melhor tecno-logia, procuram maximizar a produti-vidade da pequena gleba de terra que lhe é colocada à disposição, a fim de tornar mais rentável o sistema de produção.

(8)

3-2 Componentes da Produção do Feijão-de-Corda e do Milho

Os valores médios, relativos às carac-terísticas morfológicas e de produção, dos cultivares de feijão e milho são apre-sentadas nas Tabelas IX e X, e nas Ta-belas XI e XII, em anexo, as análises de variância dos parâmetros avaliados em função do sistema de cultivo.

A Tabela IX mostra que, de um modo geral, houve, dentro de cada cul-tivar de feijão-de-corda, aumento nas diversas características à medida que era reduzida a população de feijão e aumen-tada a de milho. Isto revela que o milho, no caso em apreciação, quando consor-ciado com qualquer cultivar de feijão não afetou os caracteres morfológicos e de produção, mesmo nos anos de baixa precipitação, caso do ano de 1980 em que as chuvas atingiram, no período março-julho, apenas 398,2mm (Tabela XV. Já no ano de 1982, as chuvas tota-lizaram, no mesmo período, 621,7mm. Este total de chuvas, de acordo com a Tabela 15, apresentou-se bem distribuí-do e contribuiu para aumentar o número de vagens por planta e a produção por planta (Tabela IX). Nota-se, portanto, que a consorciação feijão-milho mos-trou-se muito mais vantajosa que o cul-tivo solteiro, quer do feijão, quer do milho, não só como fonte de renda, devido à produção de feijão e de milho em anos de instabilidade climática, como no caso presente, mas, também, pelo fato de o milho não ter afetado de modo substancial os caracteres re-feridos na Tabela 9, e cujas análises de variância são sumariadas na Tabela XI.

A Tabela X contém os valores médios das cinco características avalia-das no milho, ~m cultivo solteiro e con-sorciado com o feijão-de-corda.

A análise da variância (Tabela XII) revela que os sistemas solteiro: e consor-ciado não diferiram significativamente. Já a comparação sistemas solteiros versus sistemas consorciados, realizada pelo teste F, conforme ainda a Tabela XII,

(9)

mostrou-se significativo nos parâmetros peso médio de grãos por espiga, peso de 100 sementes e peso da espiga (semen-tes + sabugo). Os valores médios das características analisadas encontram-se na Tabela X, onde se nota que a altura da planta, número de folhas por planta, peso médio de grãos por espiga e peso da espiga não foram afetados pelos cul-tivares de feijão, especialmente, as três últimas características, em que a con-sorciação do milho com a leguminosa favoreceu o aumento do peso médio da espiga, o peso médio de grãos por espi-ga e o peso de 100 sementes. Estes re-sultados, embora não tenham a mesma consistência dos obtidos para as carac-terísticas morfológicas e de produção dos cultivares de feijão, revelam, contuJ do, que o milho consorciado pode ser explorado com até 600mm de chuvas regularmente distribuídas, como foram as do ano de 1982 (Tabela XV),sem ser, afetado pelo feijão-de-corda, visto que, na maioria dos parâmetros avaliados, os valores obtidos nos sistemas consorcia-dos foram superiores àqueles observaconsorcia-dos nos cultivos solteiros.

Embora

muitos pesquisadores,

como

Willey, & .Osiru (1972), Bantialn &Har-wood (1973), Garcia & Molina (1973), l3uestãn (1973), Francis et alii 1(1976a, b), Wien & Nangju (1976), Araújo et

ali i (1976), Nogueira,

1978

e Francis

et alii (1978a,b), tenham constatado que o consórcio feijão-milho afeta, em especial, a produção das duas culturas consortes, ora aumentando-a, ora di-minuindo-a, se comparadas com os mo-nocultivos, este mesmo tipo de compor-tamento também foi evidenciado no presente trabalho, destacando-se o efeito benéfico do consórcio no aumento da produção. Assim sendo, o importante não é avaliar os acréscimos ou decrésci-mos que a consorciação determina na produção do feijão ou do milho, mas, quantificarJ a produtividade da área ocupada pelas culturas consortes. No caso em estudo, as produções das cultu-ras associadas sistuaram-se, na maioria

(10)

das vezes, acima da produção conseguida no monocultivo, quer do feijão, quer do milho, mesmo nos anos em que as chuvas não atingiram a 400mm. Provavelmente, nos anos de chuvas escassas, ocorreu acentuada redução das populações de plantas de feijão e milho. Admitindo-se como verdadeira a hipótese levantada, as plantas de feijão e milho que perma-neceram na área experimental devem ter encontrado condições favoráveis de umi-dade, uma vez que a competição entre elas era reduzida, permitindo, então, uma produção acima dos cultivos soltei-ros, os quais sempre apresentaram- um maior número de plantas/hectares. To-mando-se por base o ano de 1982, que foi, entre os três, o de maior precipita-ção, 621,7mm, no período de março a julho (Tabela XV), as reduções popula-cionais no feijão variaram de 18% para a cultura solteira, a 64% na cultura consorciada. No milho, estes percentuais foram bem superiores e ficaram entre 42%, no monocultivo, e 84%, no con-sociado (Tabela I). Apesar de as popula-ções de feijão e milho apresentarem reduções de mais de 50%, ainda assim, foi possível ao sistema consorciado su-perar em muito os cultivos solteiro$. Este resultado representa mais uma forte evidência das vantagens da consorcia-ção sobre o mc;>nocultivo de feijão e do milho nas regiões de instabilidade climática. como é o caso do Estado do Ceará.

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3. 3 - Uso Eficiente da Terra (UET)

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A comparação entre os sistemas de cultivo, em termos de produção de grãos, foi realizada pelo cálculo dos índices de uso da terra para cada cu Itivar, cujos resultados, juntamente com a produção total média (kg/ha) de feijão+milho, são mostrados na Tabela XIII e na Tabela XIV em anexo, encontra-se a análise da variância combinada das produções de feijão e milho obtidas nos diferentes sistemas de cultivo, no período de

1980 a 1982.

100 Ciên. Agron., Fortaleza, 15 (1/2):pág. 91;104

-

Dezembro, 19M

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(11)

MLnLn O>NO OMo-

0-0-0-TABELA XIV

Análise da Variância Relativa aos Indices de Uso Eficiente da Terra de Cultivares de Feijão-de-Corda e Milho em Cultivos Solteiros e Consorciados. Ouixadá,

Ceará, Brasil, 1980-1982.

-x

~ .;J w 00 ~ f-C. V. =39%

( *) Significativo ao nível de 5% de probabilidade TABELA XV

Distribuição Mensal das Chuvas Ocorridas na Fazenda Lavoura Seca, Quixadá, Ceará, Brasil, nos Anos de

1980,1981 e 1982. 000 000 000 LrioLri NLnr-. I I I 000 000 000 LrioLri r-.LnN I"-a>M tO. 1"-. M. M.-!n !n. °. tO. .-N.-t: o.. Q) Ia ::: Q) I-Ia "C Q) ... c: Q) .(3 -.;: w o '" ::> Q) "C '" Q) U "C ,-= OLnLn 0), .-, N, .-N.-mNOO L!). N. °.

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exame da Tabela XIII revela que, para o cultivar CE-31 há necessidade de 53 a 73% mais terra, a fim de que o cultivo solteiro produza a mesma quan-tidade do consorciado. Já nas cultivares CE-315 e CE-370, os índices obtidos foram, pela ordem, de 33 a 79% e de 55 a 123%. Estes valores indicam que haveria necessidade de usar-se mais terra na exploração das culturas solteiras que das consorciadas.

Diante dos resultados alcançados ve-rifica-se (Tabela XIII) que as combina-ções de plantas de feijão e milho mais favoráveis foram (60.000-20.000), \50.000-50.000) e (60.000-60.000), res-respectivamente para os cultivares CE-31, CE-315 e CE-370. Estas combinações, muito embora não sejam as de {ndices de

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o;; -=. C.) Q) "C '" eu E Q) ... '" Ci5 o .c ~ + Lt) 0-CO) I w u 101 Ciên. Agron., Fortaleza, 15 (1/2): pág. 91-104 - Dezembro, 1984

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uso eficiente da terra mais elevados, ex-ceto 1,79, que foi <> maior valor obtido na cultivár CE-315, foram, contudo, os que apresentaram as maiores produções médias de feijão+milho no período de duração da presente pesquisa. Outros-sim, mostraram uma seqüência que se pode julgar lógica, pois quanto menor o porte do feijoeiro tanto maior pôde ser a população das plantas do milho. Ademais, estes resultados foram bastan-te coerenbastan-tes com os obtidos por Be-zerra et alii (1979 e Vieira et alii (1979).

tion, to identify the best cropping sistem which offer the highest land equivalent ration.

The results presented by this re-search showed that: 1) the use of inter-cropping sistem, which is wedily used in Ceará State, is justified since this sistem showed the highest land equi-valent ration when compared with

monoculture; 2) the best plant popu-lation showed when using the cowpea cultivar Pitiúba (CE-31) and corn culti-var Centralmex was 60,000 and 20,000 plants/ha, respectively; 3) when the cowpea cultivar used was CE-315 and the same corn cultivar the best plant population was 50,000 plants/ha for each onecrop; 4) using th-e intercrop-ping sistem the crop must be seeded at alternated rows whit 1.0m appart.

CONCLUSÕES

6 LITERATURA CITADA

Sob condições de lavoura de se-queiro, no Sertão Central do Ceará ou em outra localidade do Nordeste brasi-leiro, cujas condições de clima e solo não se afastem muito das prevalecentes no Sertão Central, pode-se admitir que:

1. O cultivo do milho e do feijão-de-corda deve ser levado a termo com as culturas consorciadas, uma vez que as mesmas, nesta situação, produzem mais que em cultivo solteiro;

2. Consorciando-se o cultivar Pitiú-ba (CE-31) com o milho Centralmex, as populações mais convenientes são as de 60.000 e 20.000 plantas/ha, res-pectivamente, da leguminosa e da gra-mínea;

3. Consorciando-se o milho Central-mex com o cultivar CE-315, as popula-ções mais convenientes são as de 50.000 plantas/ha para cada uma das culturas, e 4. Nos consórcios antes mencionados, as culturas devem ser plantadas em linhas separadas e distanciadas de 1,00 metro.

5-SUMMARY

This work was conducted during the years 1980, 1981 and 1982, at the La-voura Seca Farm, in Ouixadá - Ceará, Brasil, to study comparatively the yield of cowpea, Vigna sinensis' (L.) Savi, and corn, Zea mays L., using two differents cropping sistem, monoculture and inter-cropping, and different plant

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