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SANTA FELICIDADE SANTA FELICIDADE, REDUTO GASTRONÔMICO E COMILANÇA

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S A N TA F E L I C I D A D E

SANTA FELICIDADE,

REDUTO GASTRONÔMICO

E COMILANÇA

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2013 - Nº 6 PIZZAS&MASSAS

Curitiba: terra acolhedora

De povoado a metrópole, o traço fundamental que defi niu o perfi l de Curitiba foi a chegada de imigrantes das mais variadas procedências. Euro-peus e asiáticos contribuíram para a formação da estrutura populacional, econômica, social e cultural da cidade. Da mesma forma, paulistas, gaúchos, mineiros, nordestinos, enfi m brasileiros de todas as localidades também aqui se encontram construin-do a imagem de Curitiba.

Até o século 18, os habitantes da cidade eram índios, mamelucos, portugueses e espanhóis. Com a emancipação política do Paraná, em 1854, e o

in-centivo governamental à colonização na segunda metade do século 19, Curitiba foi transformada pela intensa imigração de europeus.

Alemães, franceses, suíços, poloneses, italianos, ucrania-nos, nos centros urbanos ou nos núcleos coloniais, conferi-ram um novo ritmo de crescimento à cidade e infl uenciaconferi-ram de forma marcante os hábitos e costumes locais.

Em 1872, segundo registros históricos, a presença dos alemães no núcleo urbano já era notável. Eles iniciaram o pro-cesso de industrialização - metalurgia e gráfi ca -, incremen-taram o comércio, introduziram modifi cações na arquitetura e disseminaram hábitos alimentares. Difundiram, também, a noção de associativismo.

Os poloneses chegaram em 1871, e criaram as colônias de Tomás Coelho (Araucária), Muricy (São José dos Pinhais), Santa Cândida, Orleans, Lamenha, Pilarzinho e Abranches.

Atuaram basicamente na lavoura e no comércio. Hoje, formam em Curitiba a maior colônia polonesa no Brasil.

Os italianos vieram para Curitiba em 1872 e, em 1878, criaram a colônia Santa Felicidade.

Os oriundos do Norte da Itália eram, em sua maioria, operá-rios, artesãos, profi ssionais especializados e comerciantes. Os do Sul dedicavam-se à lavoura e introduziram novos imple-mentos agrícolas. Assim como os poloneses, eles vendiam na cidade, de carroça, sua produção de hortaliças. Os ucranianos vieram em 1895. Estabeleceram-se no Campo da Galícia e foram expandindo suas propriedades ao longo da atual Ave-nida Cândido Hartmann e por todo o bairro Bigorrilho.

Os japoneses marcaram presença em Curitiba a partir de 1915, com a chegada de Mizumo Ryu. Em 1924, deslocaram-se para Curitiba em maior número e deslocaram-se fi xaram na cidade e redondezas - os bairros Uberaba, Campo Comprido, Santa Felicidade e o município de Araucária.

Os sírios e libaneses, no início do século XX, estabelece-ram-se no comércio de roupas, sapatos, tecidos e arma-rinhos. Em função das características de suas lojas, ocu-param a área central da cidade. Os primeiros imigrantes vendiam as novidades às colônias mais distantes, viajando em lombo de burro e batendo de porta em porta.

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de cozinha italiana, além de ter muitas vinícolas e lojas de artesanato. Os três principais eixos viários do bairro são a Avenida Manoel Ribas, Vereador Toaldo Tulio e a Via Vêneto, nas quais, respectivamente, se encontram os tradicionais restaurantes, o terminal de ônibus e a Rua da Cidadania do bairro. Em Santa Felicidade está localizado o maior restaurante da América Latina, o restaurante Madalosso.

Madalosso,

um complexo de restaurantes!

Hoje, o nome Madalosso refere-se a um complexo de estabelecimentos localizados no bairro de Santa Felicidade; é também o nome da fundadora, Dona Flora Madalosso Bertolli.

O mais antigo, o Velho Madalosso, inaugurado em 1963, com apenas 24 lugares, é uma história de trabalho, perse-verança e amor à gastronomia. Foi desse pequeno estabelecimento, onde muitas vezes Dona Flora (foto) buscava o frango em sua pequena criação no quintal para preparar os pratos, que surgiu a tradição gastronômica do bairro Santa Felicidade. Hoje, o Velho Madalosso acomoda con-fortavelmente mais de 200 pessoas, tem um salão exclusivo para eventos com igual capacidade, adega climatizada e o vinho, que outrora foi somente o da casa, hoje se desdobra em dezenas de rótulos dos mais conceituados em todo o mundo.

Gastronomia tradicional italiana:

escarola com bacon, maionese, asinha ao alho e óleo, frango à passarinho, polenta, risoto e fígado frito. As massas (nhoque ao sugo, nhoque de rúcula com tomate seco, espaguete ao sugo, espaguete ao alho e óleo, espaguete ao molho de champignon, lasanha na manteiga, lasanha ao sugo, Tortei di Zucca, rondeli com massa de

Santa Felicidade,

reduto da culinária italiana!

Em novembro de 1878, com a che-gada das primeiras famílias italianas, a região do Taquaral passou a ser chama-da de Colônia Santa Felicichama-dade. O nome teria surgido por três motivos: o primei-ro, e principal motivo, uma homenagem à Felicidade Borges, uma das proprie-tárias da região, que muito facilitou a negociação na venda das terras onde se levantaria a colônia. O segundo mo-tivo estaria na forte religiosidade dos italianos. Já a terceira “felicidade” seria a que tomou conta de todos os colonos, quando fi nalmente puderam encontrar o fértil pedaço de chão onde poderiam ver seus sonhos tornar-se realidade.

Em 1882, foi erguida a primeira capela ainda em madeira e benzida pelo padre José Barros, depois, em 1885, com a chegada do padre jesuíta italiano Giovanni Maria Cybeo, rea-lizou-se a primeira missa em italiano na colônia. E somente em 1904, foi construída a torre da igreja de Santa Felicidade, dando lugar a um sino.

Com os anos, os colonos apren-deram o artesanato e trabalho com o vime, que era abundante na região, com os caboclos que ali viviam. A

atividade foi se tornando lucrativa e na dé-cada de 1920, surgiram as primeiras lo-jas de artesa-nato, artigos

que até hoje podem ser encontrados em diversas lojas no bairro.

Na década de 1950, surgiram os primeiros restaurantes em Santa Felicidade, os primeiros foram: restau-rante Cascatinha, Iguaçu, Madalosso e Veneza, os dois últimos já na década de 1960. Em 1959, foi realizada a primeira Festa da Uva, um festival organizado para comercializar o excedente das sa-fras de uva da colônia. Já em 1982, três dias de chuva comprometeram a Festa da Uva, e os produtores, estocados, transformaram todas aquelas uvas em vinho e promoveram a Festa do Vinho, hoje Festa do Frango com Polenta.

Na década de 1990, foi inaugurado o portal que dá as boas vindas as famílias que vêm ao bairro. Santa Felicidade, acompanhando o crescimento da cidade e do grande turismo de fi nais de sema-na, tornou-se um bairro urbanizado. Da velha colônia restava apenas a fi gura de Dona Ermínia Perucci que, toda manhã, punha-se com sua carrocinha carrega-da de produtos frescos à caminho do centro. Conta-se que no caminho, Dona Ermínia dormia e seu cavalo, sabiamen-te, esperava os sinais vermelhos abrirem, para seguir em frente.

Hoje, Santa Felicidade se tornou uma das principais referências turísticas da cidade de Curitiba, recebendo milhares de visitantes e famílias que, assim como antigamente, buscam em Santa Felicidade um lugar para aproveitar o fi m de semana com seus familiares, apreciar a natureza, os bosques, quedas d’água e, ainda, relembrar os velhos tempos da colônia.

Atualmente, é um importante reduto gastronômico, com grande

número de restaurantes

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espinafre ao molho branco gratinado, conchiglioni quatro queijos com fi go ao molho branco gratinado) e carnes (fraldinha, tender agridoce, linguicinha, alcatra grelhada e medalhão de lombinho com bacon) são servidas em sistema de rodízio.

Aos domingos no salão do Velho Madalosso pode-se assistir a um espetá-culo de música italiana com os cantores Paulo Barato e Márcia Kaiser. É um passeio pelos clássicos italianos com a alegria que é peculiar a este povo e seus descendentes.

www.velhomadalosso.com.br

O gigantesco Novo Madalosso foi inaugurado em 1970. A casa tem área de 7.671 metros quadrados e possui nove salões que abrigam 1.400 mesas e 4.645 comilões ao mesmo tempo. Estes números lhe garantiram a inclusão no Guinness

Book, o livro dos recordes, com o título de

“Maior das Américas”. No estacionamento de 29 mil metros quadrados cabem 1.200 carros e mais de 100 ônibus, que trazem milhares de turistas a cada mês.

Velho Madalosso

vinho e suco de uva de fabricação própria. Tudo será servido usando-se de 12 mil copos, 8 mil pratos e 40 mil talheres!

Anexo ao restaurante, funciona desde janeiro de 2007 a Vila Madalosso, uma loja que comercializa o vinho e o suco de uva Madalosso, entre outros produtos da marca, além do artesanato regional.

O Novo Madalosso recebeu, entre outros, os prêmios “Tradição Revista Veja

2007”, “Estrela da Identidade Italiana”, conferido pelo governo italiano, e o “Top

Of Mind da Revista Amanhã” por 15 anos

consecutivos.

www. madalosso.com.br

O Anello Gastronomia fi ca ao lado do Velho Madalosso. Com cardápio variado a cada dia, o Anello é ponto de encontro de todas as vertentes da culinária brasileira: moqueca, rabada, massas, carnes, peixes e, é claro, feijão e arroz, preparados com o carinho que é o principal e indispensável ingrediente na boa comida caseira. O sistema é por quilo.

www.anellogastronomia.com.br Na cozinha trabalham 70 cozinheiras que preparam toneladas de refeições com verduras e frangos de pro-dução própria, sempre sob

o olhar atento da técnica, proprietária e fundadora, dona Flora Madalosso. São 40 toneladas de frango e 25 toneladas de farinha de trigo por mês, 8 mil ovos por dia nos fi ns de semana.

Dali saem os 160 garçons encarregados de levar às mesas os pratos que fazem parte do tradicional rodízio italiano, principalmente as massas (canelone, lasanha, espaguete e nhoque), mas também iguarias, como fígado de galinha frito, frango à passarinho, polenta frita, maionese, radicchio com bacon, escarola, frango prensado e risoto além do

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Cantina Famiglia C a s as do s A r c os PaniCiello

A Cantina Famiglia Fadanelli fica uma centena de metros distante dos Novo e Velho Madalosso. Na Cantina Fadanelli, os ambientes tornam-se cenários e criam a atmosfera propícia para encontros agradáveis com a de-gustação do melhor da gastronomia italiana. O cenário externo encanta pela beleza da fachada - com arquite-tura exuberante de tijolos à vista.

Em seu interior, a cantina conduz o cliente a um cenário típico italiano, com decorações que evocam um sentimento de alegria, aconchego e comemoração, característicos da comunidade italiana. Queijos e

salames, de diversos tipos,

gere-se começar com uma fritata

di mozzarela di búfala (mozza-rela de búfala à milanesa sobre tomates concas-sê e folhas de rúcula), seguido de garganelli al salmone

(garga-nelli servido com creme de alho poró e salmão), e

de um tradicional capretto (paleta de cabrito assada, gratinada com man-teiga e alecrim, servida com batatas coradas e brócolis ao alho).

www.famigliafadanelli.com.br

Anexo a Cantina Famiglia Fadanelli encontra-se o Mezza Notte Eventos, um espaço especializado em eventos; possui dois ambientes - um de 180 e

outro de 200 lugares, ambos com pista de dança - que podem ser especialmente decorados de acordo com a necessidade, para o festejo das mais diversas oca siões. O Mezza

Notte disponibiliza

diversas opções de massas, carnes, peixes, sobremesas e bebidas para a elaboração do cardápio de cada evento, de acordo com o gosto do cliente, sempre primando pela qualidade e pela harmonia entre os pratos. Conta, para isto, com uma equipe de consultores especialistas para sugerir e orientar sobre as melhores combinações entre o cardápio e a ocasião.

www.mezzanotte.com.br

Ainda na avenida Manoel Ribas, eixo principal de Santa Felicidade, bem pertinho de seus outros estabe-lecimentos, o Grupo Madalosso possui a PaniCiello Pães Especiais e Delicias, um misto de padaria, confeitaria, cafe-teria e pequenos eventos.

www.paniciello.com

Mais distante, no centro de Curi-tiba, encontra-se a Forneria

Copaca-bana, do Beto Madalosso, sobrinho

da Dona Flora. O nome não tem nada a ver com o Rio de Janeiro, mas sim com a pequena cidade de Copaca-bana, nas margens do lago Titicaca, principal santuário da Bolívia. E foi assim, depois de uma visita ao Lago Titicaca, durante sua viagem de moto de Curitiba ao Alasca, em 2008, que Beto Madalosso resolveu batizar de

Forneria Copacabana, seu primeiro

restaurante de autoria própria. De gastronomia cosmopolita, como Beto se refere ao restaurante, a Forneria é uma união de vários experimentos gastronômicos feitos durante suas viagens pela América do Sul, Europa e América do Norte. Um restaurante de influencias mundiais.

www.forneriacopacabana.com.br

harmonizam-se com fitas com as cores da bandeira da Itália. Mesas e cadeiras acolhem e aproximam famílias e casais, em grande estilo. Além disso, a cantina conta com uma adega climatizada, com mais de 500 garrafas de vinhos nacionais e importados. A equipe de garçons é especializada para sugerir aos clientes da cantina o vinho ideal para cada prato. Uma bela carta oferece clássicos da gastronomia italiana.

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Restaurante Cascatinha,

o mais antigo...

Em 1946, tocaram-se os sinos da igreja de Santa Felicidade, naquela época um dos principais meios de comunicação, chegavam da Itália os expedicionários brasileiros na segun-da grande guerra, dentre eles Ogenio Trevisan. Todos na região foram ver os heróis que voltavam. E foi assim que Ogenio conheceu sua esposa Fiorda-lice, Alice como era chamada. Assim, em 1949, Ogenio e seu irmão, Pedro Trevisan, juntos com suas esposas

... e muitos outros!

Descrever todos os restaurantes de Santa Felicidade demandaria páginas e páginas de matéria. Assim, nos limitare-mos a citar somente mais alguns.

O Restaurante Dom Antonio foi fundado em 1986, seguindo a tradição do bairro. Sua construção durou cinco anos e sua arquitetura foi projetada para fazer referência aos castelos me-dievais europeus, mais especifi camen-te ao Cascamen-tel Sant’Angelo, de Roma. Com capacidade para atender 2.000 pessoas simultaneamente, em seus 5 salões temáticos, o Dom Antonio se destaca dos demais vizinhos por servir, além da tradicional sequência de pratos Italianos, carnes grelhadas, carnes gratinadas, lasanhas especiais, conchigliones e rondelli.

sente em tantas famílias curitibanas de almoçar aos domingos em Santa Felicidade. Assim, na década de 1960, o cardápio do restaurante Cascatinha foi adaptado ao público que vinha aos fins de semana, tornando-se um restaurante tipicamente colonial italiano.

Em 19 de dezembro de 1973, fo-ram inauguradas as novas instalações do restaurante, mesma construção em que atende até hoje, mantendo o caráter tradicional e familiar.

www.restaurantecascatinha.com

Além disso, é muito procurado por oferecer pacotes para eventos, o que permitiu ao Dom Antonio já ter realizado mais de 10.000 casamentos desde sua fundação.

www.domantonio.com.br

A Casa dos Arcos(Restaurante

Castelfranco Ltda.) foi construída em

1895, para ser a casa do imigrante italiano Marco Mocelin. Em 1918, foi adquirida pela família Tulio. É o único imóvel de Curitiba possuindo arcos frontais no térreo. Passou a ser restau-rante em 12 de outubro de 1982. A casa oferece pizzas, calzones, massas e carnes.

www.casadosarcos.com.br

Finalmente, não se poderia ir para Santa Felicidade sem parar para jantar no Chalet Suisse. Aqui não se encontra polenta, frango frito nem

radichio, mas uma clássica cozinha

internacional com pratos tais como Filet Mignon Café de Paris, Escargots de Bourgogne, Steak Tartare, Crevettes au Champagne e as deliciosas fondues que se tornaram referências na cidade. Inaugurado em 1983, em um belíssimo terreno em Santa Felicidade, o

restaurante conta com uma arquitetura típica de um chalé alpino. Seus jardins são um diferencial e dão um toque ainda mais europeu para o local. No inverno as lareiras são acessas para aquecer os aconchegantes ambientes e no verão as janelas são abertas para a linda vista dos jardins. As experiências internacionais do chefe de cozinha suíço e proprietário Arthur Saredi contribuíram para a formação de uma sólida equipe de cozinha e um serviço digno dos melhores restaurantes do país. Não percam!

www.restaurantechaletsuisse.com.br

Cascatinha

Chalet Suisse Alice e Palmira, adquiriram a

proprieda-de onproprieda-de, ainda hoje, fica o restaurante. Em 1952, foi fundado o restaurante Cascatinha, originalmente uma parada para caminhões que levavam madeira ao porto de Paranaguá, vindos do norte do Paraná e passando pela estrada do Cerne, atual avenida Manoel Ribas.

Santa Felicidade era muito visa-da durante os finais de semana por famílias buscando lazer. As proximida-des do restaurante eram muito requi-sitadas pelas famílias, pois haviam bosques e o rio, onde as crianças e jovens banhavam-se e as mulheres podiam molhar até à canela. Nessas áreas as pessoas faziam piqueniques e iam até o restaurante para almoçar, comprar bebidas e sorvetes, costume que se consolidou na tradição

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oje, a informática está em todos os lugares, desde as grandes multinacionais, parques de diversões, e aviões que já decolam e pousam apenas com a ajuda da informática, até microempresas estabelecidas, muitas vezes na própria residência de seu proprietário. Como então não utilizar toda essa tecnologia para o gerenciamento de uma pizzaria ou de qualquer restaurante, substituindo canetas por teclas ou telas

touchscreen de um computador?

É o que muitas pizzarias e restaurantes estão adotando no decorrer dos últimos 10 anos. Gradativamente, usuários estão seguindo esse conceito de administração, e assim podem, depois de um dia cansativo de trabalho, clicar na tecla, “Fechar Caixa” e todo o resumo do dia esta na sua mão.

Já é muito comum acompanhar garçons tirando pedidos utilizando palms, sistemas inteligentes para agilizar o atendimento nas mesas, pagamentos via celular, dentre outros atrativos tecnológicos. Mas ainda é possível se diferenciar, aplicando uma solução interessante com um sistema próprio para restaurante, mas não um sistema qualquer, pois hoje já contamos com sistemas tecnológicos que possibilitam, até mesmo, um cardápio digital que pode ser consultado via

smartphones e tablets.

Hoje, disponibilizar WiFi passa de um diferencial para uma necessidade, porque todos querem compartilhar a sua expe riência gastronômica e continuar interagindo com seus amigos online.

Alguns softwares podem ser adquiridos via empresas especializadas ou, até mesmo, facilmente via Internet. Para mencionar somente alguns, podemos citar a Tronsoft e a SisPro, que oferecem sistemas tradicionais para gestão de bares e res-taurantes ou, ainda, a Colibri, a InfoCook e Cheff Solutions, que oferecem sistemas para gestão de restaurantes com recursos disponíveis também para iPhone e iPad. Para quem quiser se arriscar com algum sistema para restaurante, grátis ou de teste gratuito, pode acessar www.baixaki.com.br/categorias/323-res-taurante-e-delivery.htm, ou ainda, fazer download diretamente em www.superdownloads.com.br/windows/empresas/restauran-tes-lanchonetes.html

Todos os sistemas apresentam, basicamente, as mesmas funções, sendo que alguns são mais sofi sticados que outros ou, ainda, apresentam maior nível de integração entre os diversos setores operacionais do estabelecimento (contabilidade, es-toque, compras, etc.).

Entre as novas ferramentas a disposição dos restaurantes, alguns merecem maior destaque.

INFORMÁTICA EM PIZZARIAS

Tablets para garçons

Muitos estabelecimentos já usam essa ferramenta para os garçons aten-derem as mesas. Substituindo os antigos PDAs (Personal Digital Assistant) usados há muito tempo por garçons para efetuar o atendimento aos pedidos dos clientes, o InfoCook TBT, sistema desenvolvido pela Info System para a mobilidade no atendimento com tablets (Android) e comunicação WiFi, se tornou a vedete dos restaurantes. Basicamente, substitui a comanda e sua posterior colocação no sistema via monitor touchscreen. Os pedidos são registrados no sistema diretamente via os tablets dos garçons.

A partir do momento que o custo dos tablets se tornou mais viável, a InfoCook, uma das empresas que comercializam esse sistema, repassou toda a sua tecnologia do InfoCook Touch para o InfoCook TBT, o que torna o atendimento muito mais fácil para os restaurantes. Com interface simples e intuitiva, a operação do sistema não necessita de longos treinamentos. Com um servidor de gerenciamento dos pedidos, os tablets enviam as solicitações de consumo diretamente para o sistema que dispara cada qual para seu departamento, assim como a possibilidade de verificação imediata de consumo e fechamento de contas.

Na era da mobilidade e da agilidade este serviço se tornou essencial para as pizzarias e restaurantes que querem se sobressair no mercado. A agilidade e a qualidade no

atendimento é um ponto primordial para os frequentadores

de restaurantes. O próximo passo pode ser o uso d e c a r d á p i o s digitais.

Referências

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