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Universidade

Estadual de Londrina

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

INFLUÊNCIA DA MÚSICA SOBRE PARAMÊTROS DE

DESEMPENHO MOTOR, PERCEPÇÃO SUBJETIVA

DO ESFORÇO E ESTADO DE HUMOR EM

EXERCÍCIO SUBMÁXIMO

Elisa Jacomassi dos Santos

LONDRINA – PARANÁ

2011

(2)

ELISA JACOMASSI DOS SANTOS

A INFLUÊNCIA DA MÚSICA EM FATORES

PSICOFISIOLÓGICOS EM EXERCÍCIO SUBMÁXIMO

Trabalho apresentado como requisito parcial para a Conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.

COMISSÃO EXAMINADORA

Prof. Dr. Leandro Ricardo Altimari Universidade Estadual de Londrina

Prof.Dr. Célio Estanislau Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr. Nilo Massaru Okuno Universidade Estadual de Londrina

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DEDICATÓRIA

A Deus, por me proporcionar experiências únicas durante todo esse período Aos meus pais que foram companheiros em todas as horas, que sempre me apoiaram quando pensei em desistir, e a todos os meus amigos que de certa forma ajudaram para que eu adquirisse experiências que me trouxeram até aqui.

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Leandro Ricardo Altimari, braço amigo de todas as etapas deste trabalho.

A minha família Isabel Jacomassi dos Santos, Edson Jacinto dos Santos, Rodriga Jacomassi Bezerra pela confiança e motivação.

Ao meu namorado Felipe Juliani que me ajudou, sempre me ouvindo e me apoiando para que eu continuasse firme no cumprimento dessa tarefa.

Aos amigos e colegas, pela força e pela vibração em relação a esta jornada.

Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas vidas.

Aos meus amigos do grupo de pesquisa de GEPESINE, que sempre me ajudaram e me deram subsídios necessários para a conclusão deste trabalho. Ao Marcelo Vitor da Costa pela paciência e confiança.

Aos profissionais entrevistados, pela concessão de informações valiosas para a realização deste estudo.

A todos que, com boa intenção, colaboraram para a realização e finalização deste trabalho.

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EPÍGRAFE

“Faça o que tem que ser feito, faça o que puder, e assim já estará fazendo o impossível”. Francisco de Assis

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Santos, Elisa Jacomassi. A Influência da música em fatores psicofisiólogicos em

exercício submáximo . Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado

em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2011.

RESUMO

A literatura possui consistentes evidências dos benefícios que a prática habitual de atividade física oferece para a prevenção ou manutenção da saúde. Nesta perspectiva, o presente estudo procurou verificar o efeito da música sobre variáveis psicológicas e fisiológicas durante o exercício realizado em intensidade sugerida pelo American College of Sports Medicine (ACSM) e American Heart Association (AHA) para melhora da aptidão física. Foram utilizados para o estudo 10 voluntários do gênero masculino (22,3 ± 1,8 anos, 1,75 ± 5,5 cm, 74,85 ± 11,0 Kg) que realizaram exercício em ciclossimulador (Velotron™, Racer Mate®

, USA) durante 30 minutos (min) em intensidade correspondente a 60% da freqüência cardíaca de reserva predita (FCR 60%) monitorada por um frequêncímetro (POLAR® RS800 CX,

Finlândia) durante toda a sessão, nas condições experimentais com música (CM) e sem música (SM). Antes e após a sessão de exercício foi aplicado o questionário

Brunel Mood Scale (BRUMS) para verificar alterações no humor dos voluntários. A

percepção subjetiva de esforço (PSE) foi obtida dos voluntários a cada 2 minutos durante os 30 minutos e após 15 minutos do fim da sessão de treinamento foi aplicada a percepção subjetiva do esforço da sessão. Diferenças estatísticas significativas não foram constatadas entre condições C e M nas variáveis avaliadas. Ressalta-se que, somente o domínio fadiga do questionário de BRUMS apresentou-se maior no fim em relação ao início da apresentou-sessão de exercício, porém com o mesmo comportamento e sem diferenças entre as condições experimentais (P>0,05). Dessa forma, pode-se concluir que a música não apresentou influência nas variáveis psicofisiológicas, quando utilizado as recomendações do American College of Sports

Medicine (ACSM) e American Heart Association (AHA). Palavras-chave: Música; Atividade Física; Ergogênico

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ABSTRACT

The literature has consistent evidence of benefits that the practice of physical activity for prevention or health maintenance. In this perspective, this study examined the effect of music on physiological and psychological variables during exercise in intensity suggested by the American College of Sports Medicine (ACSM) and American Heart Association (AHA) to improve physical fitness. Were used to study 10 male volunteers (22.3 ± 1.8 years, 5.5 ± 1.75 cm, 74.85 ± 11.0 kg) who underwent

exercise ciclossimulador (VelotronTM, Racer Mate®, USA) for 30 minutes (min)

intensity corresponding to 60% of predicted heart rate reserve (HRR 60%) monitored

by a frequencimeter (Polar® RS800 CX, Finland) throughout the session, with music

in the experimental conditions M and without music C. Before and after the exercise session used the questionnaire Brunel Mood Scale (BRUMS) to determine changes in mood of the volunteers. The subjective perception of exertion (RPE) were obtained from volunteers every 2 minutes for 30 minutes and after 15 minutes of the training session was applied to subjective perception of exertion of session (RPE Session). No estatically significant differences were found between CM and SM conditions in the variables studied. It is noteworthy that only the domain BRUMS fatigue was higher at the end of the start of the exercise session, but with the same behavior and no differences between the experimental conditions (P> 0.05). Thus, it can be concluded that music had no effect on psychophysiological variables, when used the recommendations of the American College of Sports Medicine (ACSM) and American Heart Association (AHA).

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Frequência cardíaca média (FCMED) do teste de 30 minutos

nas condições Controle e Música. (média ± DP)...14

Figura 2 - Comportamento da potência média a cada dois minutos ao longo do teste de 30 minutos nas condições Controle e

Música. (média ± DP)...15

Figura 3 - Comportamento da percepção subjetiva de esforço a cada dois minutos (escala de Borg de 15 pontos) ao longo do teste de 30 minutos nas condições Controle e Música. (média ± DP)...15

Figura 4

- Diferença entre a pontuação do final e inicial (∆ BRUMS) do estado de humor dos voluntários nas condições Controle Música. (média ± DP) *Diferença significativa entre a pontuação inicial e final do domínio de humor na mesma

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LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS

FCmax - Freqüência Cardíaca Máxima

PSE - Percepção Subjetiva do Esforço

BRUMS - Escala de Humor de Brunel

FCr 60% - 60% da Frequência Cardíaca Reserva FCrepouso - Frequência Cardíaca de Repouso bpm - Batimento Por Minuto

RPM - Rotação Por Minuto M - Música

C - Controle

WMED - Potência Média

PSE(Sessão) - Percepção Subjetiva do Esforço da Sessão W - Watts

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1 - FCR 60% = (FCMAX –FCREPOUSO)* 0,6 + FCREPOUSO... 10

Equação 2 - FC

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LISTA DE ANEXOS

Figura 1 - Escala de Borg de 0 a 10... 25

Figura 2 - Escala de Borg de 6- 20... 26

Figura 3 - Questionário De Humor de Brunel ... 27

Figura 4 - Termo de consentimento livre de participação no estudo... 28

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SUMÁRIO

RESUMO... iv

ABSTRACT... v

LISTA DE FIGURAS... vi

LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS... vii

LISTA DE EQUAÇÕES... viii

LISTA DE ANEXOS... ix 1 INTRODUÇÃO... 01 1.1 Problema... 01 1.2 Justificativa... 02 1.3 Objetivos... 02 1.3.1 Objetivos Gerais... 02 1.4 Hipóteses... 03 2 REVISÃO DE LITERATURA... 04 2.1 Música no Exercício ... 04

2.2 Percepção Subjetiva do Esforço... 04

2.2.1 Percepção Subjetiva do Esforço e Música... 05

2.3 A Escala de Humor de Brunnel... 08

2.3.1 Música e o Estado de Humor... 08

3 MÉTODOS... 10

(13)

3.2 Delineamento Experimental... 10

3.3 Avaliação Estado de Humor... 12

3.4 Percepção Subjetiva do Esforço... 12

3.5 Percepção Subjetiva do Esforço da Sessão... 13

3.6 Análise Estatística... 13 4 RESULTADOS... 14 5 DISCUSSÃO... 17 6 CONCLUSÃO... 20 REFERÊNCIAS... 21 ANEXO I... 25 ANEXO II... 26 ANEXO III... 27 ANEXO IV... 28

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Problema

A inatividade física esta enquadrada como um dos fatores de risco a saúde, e vem se tornando um problema de saúde pública. Dados de países desenvolvidos indicam que menos de 15% da população adulta pratica exercícios físicos regularmente (NAHAS, 2003). Existe consenso na literatura dos benefícios que a prática de atividade física traz para a melhoria na qualidade de vida, bem como para a prevenção ou controle de doenças crônico-degenerativas e morte prematura (HASKELL et al., 2007).

Estudos têm mostrado que indivíduos tendem a criar barreiras para a prática de atividade física, sendo alguns dos motivos mais citados: falta de dinheiro, cansaço, falta de companhia e falta de tempo (REICHERT et al., 2007). Tendo isso em vista, muitas campanhas foram criadas com o intuito de esclarecer e nortear as dúvidas da população e dos profissionais da área no que se refere ao tipo de exercício, intensidade, frequência, como por exemplo, as recomendações do American College of Sports Medicine e American Heart Association (ACSM/AHA), que publicou em 2007 recomendações para práticas de atividades físicas em adultos saudáveis, estabelecendo que indivíduos adultos devam acumular trinta minutos de atividades do tipo aeróbicas com intensidade moderada por pelo menos cinco dias semanais ou vinte minutos de intensidade vigorosa pelo menos três dias da semana, a combinação de atividades moderadas e vigorosas também é aceita nessas recomendações. Sendo a intensidade proposta de 55/65-90% da freqüência cardíaca máxima (FCmáx)(POLLOCK et al., 1998; HASKELL et al., 2007).

Sendo assim conhecendo os benefícios da prática habitual de atividade física, associada á melhoria na qualidade de vida e saúde, meios que potencializem, ou que estimulem essa prática se fazem necessários. Muitos recursos ergogênicos têm sido estudados com essa finalidade. Recentes estudos têm utilizado a música como um possível agente ergogênico e esse tem mostrado resultados psicológicos e fisiológicos positivos, em exercício de caráter máximo e submáximo (PUJOL; LANGENFELD, 1999; YAMAMOTO et al., 2003; SCHIE et al., 2008) A música apresentou um impacto motivador (ELLIOTT; CARR; SAVAGE, 2004; KARAGEORGHIS; JONES; LOW, 2006; WATHERHOUSE; HUDSON;

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EDWARDS, 2009), podendo melhorar o estado de humor dos participantes e assim modulando a motivação para a realização do exercício (KARAGEORGHIS; TERRY, 1997), gerando estados emocionais positivos (BROWNLEY; MCMURRAY; HACKNEY, 1995; KARAGEORGHIS et al., 2009) e aumentando o estado de ânimo (NAKAMURA, et al., 2010), reduzindo a percepção subjetiva do esforço (PSE) (SMEDRA; BACHARACH, 1998; SCHIE et al., 2008).

1.2 Justificativa

Mesmo tendo o conhecimento dos benefícios que a pratica de atividade física pode impactar na melhora da qualidade de vida, sujeitos tendem a criar barreiras para essa não pratica, sendo assim a necessidade de se criar caminhos que de subsídios para que essa prática se torne um habito se fazem necessárias. A música pode ser utilizada como um possível recurso ergogênico por modular as respostas piscicofisiológicas advindas do exercício, podendo impactar como um estímulo positivo que melhore o estado de humor e também o ânimo dos participantes para a realização do exercício, e também pode distrair os sujeitos durante a atividade física desviando o seu foco de atenção das respostas inerentes ao exercício como PSE, dor. Sendo assim se a música pudesse desencadear tais efeitos, isso faria com que os indivíduos pudessem completar os exercícios com uma menor PSE e melhora no estado de humor, isso poderia impactar na aderência de programas de treinamento.

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivos Gerais

O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito da música em variáveis psicofísiológicas, seguindo o guia para prática de atividade física para adultos American College of Sports Medicine e American Heart Association.

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1.4 Hipóteses

Ao ouvir música de preferência em exercício submáximo, o sujeito desvie sua atenção para a música, mudando o seu foco de atenção das respostas fisiológicas, diminuindo assim a PSE.

Ao ouvir música de escolha do sujeito durante o exercício submáximo essa possa ter um efeito motivador, o que causaria melhora nos estados de humor positivos.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Música no Exercício

A música tem um efeito ergogênico podendo potencializar a prática da atividade física? Estudos mostram resultados tanto quanto conflitantes a respeito do seu poder de aperfeiçoar parâmetros fisiológicos a cerca de performance (PUJOL; LANGENFELD, 1999; YAMAMOTO et al., 2003; NAKAMURA et al., 2010) como também psicológicos (NAKAMURA; DEUSTCH; KOKUBUN, 2008).

Alguns modelos teóricos têm sido sugeridos com o propósito de entender de que maneira a música pode atuar no organismo durante a atividade física. REJESKI (1985) propõe o modelo do processamento paralelo, onde a informação sensorial e emocional é processada pré conscientemente em paralelo, o processamento paralelo filtra as informações através do foco de atenção que escolherá que informação poderá formar o objeto de atenção (estímulos externos como a música ou respostas fisiológicas vindas do exercício) e determinar as respostas afetivas e PSE durante o exercício. Outra hipótese seria da excitação psicomotora, a música poderia alterar a excitação psicomotora, assim podendo agir como um estímulo relaxante ou excitante, nesse caso a associação extramusical teria um papel crucial, pois a música deveria atuar como um estímulo positivo para modular as respostas a cerca do exercício. A terceira hipótese seria a da sincronização, onde o corpo possui uma predisposição natural para o movimento rítmico, ao adicionar a música ele tenderia a sincronizar os seus movimentos com a batida da música, como exemplo a freqüência cardíaca, a sincronização das pernas, isso poderia refletir no desempenho (KARAGEORGHIS; TERRY, 1997).

Entretanto, a música em si não consegue desencadear esses efeitos isoladamente, muitos fatores devem ser considerados a cerca do seu potencial motivador como: tempo, letra, melodia e harmonia e variáveis pessoais como: contexto social e associação extra-musical que o sujeito pode ter a cerca da música a ser ouvida (KARAGEORES et al., 2008).

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2.2 Percepção Subjetiva do Esforço

Segundo BORG (2000), a PSE pode ser considerada como uma configuração de emoção fortemente relacionada com os indícios sensitivos, fadiga dos músculos periféricos centrais entre outros, bem como memórias de situações de trabalho, desempenhos reais e emoções a elas associadas. Essa percepção pode ser influenciada pela motivação, bem como a intensidade do exercício e fadiga muscular. Assim a PSE está intimamente relacionada com as influências fisiológicas atreladas ao exercício e também relaciona pelos fatores psicológicos como, emocionas e patológicos.

CAFFARELI (1982) Propôs três mecanismos pelos quais a integração dos sistemas periféricos e centrais contribuiria para a PSE. Sendo a primeira por

Feedforward (eferência), onde uma cópia da resposta motora que deixaria o córtex

motor seria simultaneamente transmitida para o córtex sensorial. Essas informações produziria sensações referentes ao sistema muscular. Segunda seria por Feedback (aferência), onde um influxo aferente para muitos receptores periféricos nas juntas, tendões e músculos transmitiriam informação sobre a contração para o córtex sensorial. As sensações que acompanham a contração voltariam para o músculo ativo. Terceira seria a junção de vias aferentes e eferentes Feedforward+ Feedback, onde o influxo aferente para os receptores periféricos é comparados a uma cópia da saída motora. Um sistema arranjado desta forma pode alcançar uma ótima precisão, por permitir compensação continua para eventos inesperados da periferia que poderia contrabalançar os efeitos da fadiga. Esses mecanismos, além de mandar informações necessárias como de velocidade, e posição necessária para o controle motor preciso, mas também informações a respeito da Força e sensações do esforço informando o Sistema Nervoso Central o estado geral do sistema muscular e a capacidade do músculo para gerar mais contrações.

2.2.1 Percepção subjetiva do esforço e música

A intensidade do exercício pode influenciar de maneira aguda nas respostas da PSE ao ouvir música. REJESKI (1985) propõe que durante exercícios de alta intensidade, as respostas fisiológicas tendem a sobrepor as respostas subjetivas, fazendo com que o atleta perceba mais o desconforto relacionado ao exercício, já

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nos exercícios de baixa intensidade o contrário seria verdadeiro, onde estímulos subjetivos e externos como a música, atuariam no sistema de percepção fazendo com que o sujeito percebesse menos a tarefa. A música poderia ocupar a atenção, assim distraindo os sujeitos para os sentimentos de desconforto associado ao exercício (BOUTCHER; TRENSKE, 1990). Tendo isso em vista YAMASHITA et al. (2006) investigou a relação entre a música e a PSE em exercício submáximo em 40% e 60% VO2MÁX, e só observou diferença significativa na PSE na intensidade

40% VO2max. Já na intensidade de 60% VO2max não foi verificada diferença

significativa. Isso pode ser explicado pelo fato de que ao ouvir música durante intensidades altas, o foco de atenção se prenderia mais as respostas fisiológicas e não a música. Do mesmo modo DYRLUND e WININGER (2008) compararam intensidades altas, moderada e baixa (70%, 50% e 30% do VO2max) onde a PSE se

mostrou maior na intensidade de 70% (alta intensidade) comparada com as condições moderada e baixa, confirmando assim a relação entre a intensidade e a pontuação da PSE. HUTCHINSON e TENENBAUM (2007) verificaram variadas intensidades de exercício (50%, 70% e 90% VO2max) nas estratégias cognitivas

durante o exercício avaliando os pensamentos associativos (relacionados a respostas corporais feedbacks corporais) e não-associativos (estímulos externos que causam distração) sobre o foco de atenção, os sujeitos durante as intensidades de exercício propostas acima eram instruídos a expressar vocalmente seus pensamentos em sentenças ou frases durante todo o teste, que eram gravados em um gravador e posteriormente analisados. Resultados indicaram que a freqüência entre pensamentos associativos e não-associativos se difere significativamente entre as três intensidades de exercício. Onde a frequência do pensamento associativo foi melhor em exercício alta intensidade (90% VO2max), e a frequência dos

pensamentos não-associativos foram mais prevalentes em baixas intensidades (50% e 70% VO2max) Assim, achados desses estudos confirmam a relação do

processamento paralelo proposto por REJESKI (1985) onde durante os esforços de alta intensidade as respostas fisiológicas dominam o foco de atenção.

BROWNLEY, MCMURRAY e HACKNEY (1995), ao comparar o nível de treinamento dos sujeitos (treinados e destreinados) em diferentes intensidades de exercício baixa (FC= 120±10 bpm) moderada (140±10 bpm) e alta (160±10bpm) em três condições (sem música, música sedativa e música rápida), como resultado da pesquisa, a PSE aumentou com o aumento da intensidade do exercício, sendo que

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o grupo treinado reportou uma PSE maior do que o grupo destreinado durante a condição sem música. Já em sujeitos destreinados a PSE foi menor durante música rápida. Esses achados se explicam pelo fato dos sujeitos treinados direcionarem seu foco de atenção para respostas internas, tornando- se assim não responsivos à música. Os sujeitos destreinados projetam-se externamente para lidar com a fadiga durante o exercício, sendo assim mais responsivos à música. O fato de nem a música sedativa e nem a música rápida ter interferido nas respostas da percepção subjetiva do esforço de sujeitos treinados e destreinados em exercício realizado na esteira sugere que a influência da música na PSE não pode ser generalizada para todos os tipos de exercício.

A batida é um elemento da resposta do ritmo. KARAGEORGHIS, JONES e STUART (2008) mostraram que a batida da música se faz necessário, pois essa possui o caráter de modular o desempenho, sendo assim, podendo ditar a maneira como o indivíduo irá responder ao estimulo da música durante a prática do exercício. WATERHOUSE, HUDSON e EDWARDS (2009) investigaram a batida da música sobre o desempenho e estados psicológicos no ciclismo, os resultados apontaram que, respostas afetivas foram mais influenciadas pela batida. Quando a música e as batidas eram mais rápidas, o desempenho do exercício foi melhor bem como as respostas subjetivas positivas.

Outro fator que poderia influenciar na ação da música sobre a PSE do esforço é a preferência musical. O fato de a música apresentar um fator motivador não está somente ligado aos seus fatores intrínsecos (ritmo, batida), mas também fatores extrínsecos, como por exemplo, os elementos culturais (extra-associativos) como a televisão rádio, a mídia, que pode interferir no processo de percepção, ou seja, como o sujeito vai enxergar o tipo seleção musical, através de associações extra-musicas, como filmes e outros (KARAGEORGES et al., 2006). Tendo isso em vista, NAKAMURA, DEUSTCH e KOKUBUN (2008) investigaram a influência da música preferida e não preferida no estado de ânimo e no desempenho do exercício em testes exaustivos retangulares (alta, média, baixa). Os resultados mostraram que os adjetivos positivos na presença da música preferida foram maiores no momento da exaustão quando comparados com a música não preferida. Isso se explica pelo fato de a música preferida ser um estímulo agradável que ocasionaria um aumento da motivação para exercitar-se.

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2.3 A Escala de Humor de Brunel (BRUMS)

A escala de humor de Brunel, um instrumento de avaliação psicológica que foi criado com intuito de medir o estado de humor de atletas e pessoas que praticam atividade física, na perspectiva de constatar um nível alto de estress gerado pela prática ou pela sessão de treinamento, para que possa ser amenizado, otimizando a sessão de treinamento ou até mesmo melhorando a aderência ao exercício. Um estudo foi conduzido para investigar o efeito do BRUMS na versão traduzida para o português, onde, esse método apresentou-se fidedigno na avaliação dos estados de humor (ROHLFS et al., 2008). MARQUES e BRANDÃO (2010) ao analisar a associação entre o volume de treinamento e o estado de humor durante um macro-ciclo de treinamento em nadadores de alto rendimento utilizando o BRUMS, os resultados demonstraram haver variação dos estados de humor em função do volume de treinamento, mas somente o sentimento de fadiga foi estatisticamente significativo. Sendo diminuída ao passo que diminuía o volume de treinamento.

Porém, quando utilizada o BRUMS para a averiguação de mudanças no humor durante a preferência da modalidade esportiva praticada, os sentimentos positivos aumentaram quando se praticava a atividade de preferência quando comparado com os de não preferência (LANE; JACKSON; TERRY, 2005)

2.3.1 Música e Estado de Humor

A música tem como indicativo de melhorar o estado afetivo e a diversão dos participantes durante o exercício físico (SHEAT; THOW, 1995; DYRLUND; WININGER, 2008). Sendo assim várias escalas de humor são utilizadas para medir essa variável (SHEAT; THOW 1995; MACONE et al., 2006; NAKAMURA; DEUSTCH; KOKUBUN, 2008)

Segundo BOUTCHER e TRENSKE (1990), ao ouvir música o individuo poderia ocupar a atenção, assim distraindo para os sentimentos de desconforto associado ao exercício físico. MACONE et al. (2006) investigaram a interferência da música nos estados de humor e ansiedade em homens e mulheres durante o exercício moderado acompanhado de música, constatando não haver diferença entre os sexos nos estados de humor. Em relação às mudanças emocionais com a

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música as mulheres reportaram menor fadiga depois do exercício com música do que sem música e elas permaneceram por mais tempo na esteira quando ouviram música. Em relação aos homens não houve diferença significativa. Os autores concluíram que o exercício físico pode contribuir para um melhor estado de humor bem como o estado de ansiedade dos atletas E que a música poderia atuar como um estímulo de distração durante a atividade física tirando a atenção dos participantes para o esforço e aumentando assim os sentimentos positivos acerca de exercício, e diminuindo o estado de ansiedade.

Quando analisado o efeito da música preferida e não preferida sobre os estados de humor, acredita-se que músicas preferidas (estímulo positivo), são estímulos prazerosos para o exercício, e que música não preferida pode ter um efeito negativo, o que impactaria para uma diminuição no desempenho. Estudo de NAKAMURA, DEUSTCH e KOKUBUN (2008) em exercícios até a exaustão com a audição da música de preferência e a de não preferência, tanto os adjetivos negativos quanto positivos aumentaram no final do exercício, em relação interferência musical os adjetivos positivos aumentaram significativamente na condição música de preferência, confirmado assim a hipótese inicial de que a música de preferência atua como um estímulo motivador aumentando o estado de ânimo dos participantes. Além disso, a música também pode ter um efeito positivo sobre o estado afetivo a cerca da tarefa quando utilizando uma música sincronizada e motivadora quando comparada com música desmotivante.

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3 MÉTODOS

3.1 Amostra

Participaram deste estudo 10 voluntários saudáveis do sexo masculino (22,3 ± 1,8 anos, 175,0 ± 5,5 cm e 74,8 ± 11,0 Kg), os quais não apresentavam histórico de lesões nos seis meses anteriores ao experimento. Eram sujeitos fisicamente ativos (pelo menos 3x/semana) que praticavam diferentes modalidades esportivas recreacionais ou qualquer atividade física. Previamente ao experimento, os voluntários foram instruídos sobre a necessidade de abstinência a qualquer atividade física vigorosa e ingestão substâncias cafeinadas ou alcoólicas nas 24 horas precedentes às sessões de teste. Realizam os testes sempre no mesmo período do dia (± 1 h), visando evitar variações circadianas. Todos os sujeitos assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo IV) para a execução da pesquisa. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina.

3.2 Delineamento Experimental

Todos os voluntários realizaram duas sessões de teste em um ciclossimulador (Velotron™, Dynafit Model, Racer Mate®

, USA) com duração de 30 minutos em intensidade submáxima, correspondente a 60% da frequência cardíaca máxima (FCR 60%) calculada pelo método de frequência de reserva (KARVONEN et al., 1957) em

batimentos por minuto (bpm), segundo a fórmula abaixo:

FCR 60% = (FCMAX –FCREPOUSO)* 0,6 + FCREPOUSO

Onde FCMAX foi calculada como sugerido por Tanaka et al (2001)

FCMAX = (208 – 0,7 * idade)

AFCREPOUSO foi definida como a média do minuto final de um período de 10

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respondiam um questionário referente ao do estado de humor pré-exercício, com procedimentos descritos nos itens a seguir, os voluntários foram posicionados no ciclossimulador para início do teste. O equipamento possui regulagens ajustáveis que permitiram ajustar as dimensões de acordo com as medidas antropométricas dos voluntários. Para proporcionar o ajuste padrão ideal para todos foram utilizadas as recomendações de ajustes biomecânicos para ciclistas presente na literatura (TANAKA et al., 2001). Após devidamente ajustados, havia um questionamento quanto ao conforto do voluntário no equipamento, e se necessário eram permitidos pequenos ajustes. Posteriormente aos ajustes, as medidas eram anotadas para que permitissem reproduzir precisamente a mesma configuração na sessão posterior.

Antes do início do primeiro teste, após devidamente posicionado, o voluntário recebia instruções sobre o funcionamento da troca de relação de engrenagens do ciclossimulador, a posição sentada a ser mantida durante todo o teste, sobre como responder a percepção subjetiva de esforço (PSE), a faixa de rotação por minuto (RPM) a ser mantida (70 – 110 RPM) e a intensidade do teste (FCR 60%). Sempre que

a FC desviava-se 10% acima do valor de FCR 60%, o voluntário foi instruído a voltar à

intensidade estipulada. Após estas informações, os voluntários realizaram cinco minutos de aquecimento com carga leve e de livre escolha, e então iniciava a sessão de teste.

Todos os voluntários realizaram os testes em duas condições em dias separados, sendo uma com a presença de música (M) e outro controle (C) com ausência desta, com ordem aleatorizada. A sequência de 30 minutos de música foi escolhida pelo voluntário permitindo assim que eles escolhessem as músicas que os incentivassem a fazer exercícios, uma vez que a preferência musical é um fator importante no desempenho (NAKAMURA; DEUSTCH; KOKUBUN, 2008). O volume foi ajustado de acordo com o conforto dos sujeitos em relação ao fone de ouvido.

Imediatamente após a chegada do voluntário ao laboratório, ocorria a colocação do cardiofrequencímetro (POLAR® RS800 CX, Finlândia). Este equipamento permite o monitoramento da frequência cardíaca batimento a batimento pela detecção das ondas R do ciclo cardíaco com validação na literatura (GAMELIN; BERTHOIN; BOSQUET, 2006). Após aplicação de gel condutor para proporcionar maior condutibilidade dos sinais, o sensor foi posicionado conforme orientações do fabricante sobre o tórax do voluntário.

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Em ambas as condições, a cada dois minutos de teste foram coletadas a potência média do período (WMED) e a PSE. Antes do início do teste e após o fim dos

30 minutos de exercício, foi realizada avaliação do estado de humor. E a PSE(sessão) 15 minutos após o fim do teste . Todos os procedimentos são descritos

nos itens subsequentes.

3.3 Avaliação do Estado de Humor

Os voluntários responderam ao BRUMS (Anexo III) (TERRY; LANE, 2003) que corresponde a um questionário desenvolvido para permitir uma rápida mensuração do estado de humor, e suas alterações (IMAI et al., 1994; TERRY; LANE, 2003), de populações compostas por adultos e adolescentes. Este é composto por 24 questões que posteriormente são estratificadas em seis domínios de indicadores de humor (raiva, confusão, depressão, fadiga, tensão e vigor) (TERRY; LANE, 2003; ANGLEM et al., 2008), com versão traduzida e validada no Brasil (ROHLFS, 2006; ANGLEM et al. 2008). Antes e após os 30 minutos de exercício, os voluntários responderam ao questionário, visando verificar as alterações de humor entre o início e fim do experimento devido à aplicação da carga de treinamento (ROHLFS et al., 2008).

3.4 Percepção Subjetiva de Esforço (PSE)

Foi usada para avaliar o efeito do exercício sobre as variáveis psicofisiológicas durante a atividade. Para isto, a cada dois minutos de teste, os voluntários foram instruídos a relatarem sua percepção subjetiva de esforço (PSE) de acordo com a escala de 15 pontos (6 – 20) de BORG (1982) (Anexo II), respondendo a questão: “o quão intensa está à tarefa neste momento?” (BORG, 1970; GARCIN; MILLE; BILLAT, 1970). Para todos os experimentos os valores para percepção extremamente fácil (7) e o valor extremamente difícil (19) serviram para de âncora para instrução dos atletas (MARCORA et al., 2010) .

(26)

Também foi ressaltada da importância da veracidade da PSE informada, realçando que o fato de responder um valor inferior ou superior em relação a real percebida não influenciará na avaliação de rendimento.

3.5 Percepção Subjetiva Do Esforço da Sessão (PSE da Sessão)

O objetivo desta variável foi comparar o impacto psicofisiológico do exercício em ambas as condições, utilizando-se da escala CR 10 (0 – 10) de BORG (1982) (Anexo I). Após 15 minutos do final da sessão de teste os voluntários foram instruídos a responder a questão: “o quão difícil foi para você realizar a sessão de treinamento?”. Os valores para percepção extremamente fácil (1) e o valor extremamente difícil (9) serviram de âncora para instrução dos voluntários, que podiam responder qualquer da escala a cada meio ponto, ou seja, Foi aceito valor decimal (ex: 6,5). Este valor obtido foi multiplicado pelo tempo em exercício (30 minutos) e definido como o valor de carga interna da sessão em unidades arbitrárias.

3.6 Análise Estatística

Finalizado o experimento, os dados foram submetidos à estatística descritiva e ao teste de Shapiro-Wilk para verificar se os dados apresentavam distribuição normal. Os dados da freqüência cardíaca média nas condições controle e música foram submetidos ao teste t de student para amostra dependente. Os dados de PSE e WMED foram submetidos ao teste ANOVA fatorial para medidas repetidas, com

teste de Bonferroni como procedimento post-hoc. Os dados de taxa linear de aumento da PSE (Slope) foi obtida por meio de regressão linear entre o tempo e PSE, e seus respectivos coeficientes de explicação. Os dados de PSE da sessão e os dados do instrumento de BRUMs foram submetidos ao teste não-paramétrico de Wilcoxon. A significância adotada foi de p< 0,05.

(27)

4 RESULTADOS

A FCR60% predita dos voluntários teve valor médio de 144 ± 4 bpm e a média

de potência dos 30 minutos de teste foram 106,3 ± 13,3 W e 107,0 ± 9,3 W, para condição M e C respectivamente, e sem diferença significante entre condições (P>0,05) (Figura 1). O objetivo de controle da intensidade foi alcançado, uma vez que não houve diferença significante entre a FCR60% média predita e obtidas nas

condições controle e música) e WMED (F=1,045, P= 0,396, R2= 0,061) entre as

condições experimentais (Figura 2).

Figura 1. Frequência cardíaca média (FCMED) do teste de 30 minutos nas condições

Controle e Música. (média ± DP)

A PSE aumentou significativamente à medida que o tempo em teste aumentava (F=14,718, P<0,001), apesar da intensidade constante do exercício. Porém, semelhante ao comportamento da WMED (Figura 2), a dinâmica da PSE

também não apresentou diferença significante entre as condições (F=0,064, P= 0,946), conforme demonstrado na Figura 3.

. Adicionalmente, não houve diferença na carga interna percebida pelos voluntários, representada pela PSE da sessão (P>0,05).

100 110 120 130 140 150 Controle Música FC M E D (b p m)

(28)

Figura 2. Resposta da potência média a cada dois minutos ao longo do teste de 30

minutos nas condições Controle e Música. (média ± DP)

Figura 3. Resposta da percepção subjetiva de esforço a cada dois minutos (escala

de Borg de 15 pontos) ao longo do teste de 30 minutos nas condições Controle e Música. (média ± DP)

Em relação ao estado de humor dos atletas, somente no domínio fadiga ocorreu uma diferença significativa com uma pontuação maior ao final do teste em relação ao momento inicial, conforme demonstrado na Figura 4 (P<0,05). Porém não foi encontrada diferença significativa entre as duas condições experimentais (P>0,05). 00 50 100 150 200 250 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 Po n c ia ( W a tts ) Tempo (min) Controle Música 6 8 10 12 14 16 18 2` 4` 6` 8` 10` 12` 14` 16` 18` 20` 22` 24` 26` 28` 30` P er ce p çã o S u b jetiv a de E sfo rço Tempo (min) Controle Música

(29)

Figura 4. Diferença entre a pontuação do final e inicial (∆ BRUMS) do estado de

humor dos voluntários nas condições Controle Música. (média ± DP) *Diferença significativa entre a pontuação inicial e final do domínio de humor na mesma condição (P<0,05). -16,0 -12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0

raiva confusão depressão fadiga tensão vigor

Δ B R U M s (f in al -in ic ia l) Controle Música * *

(30)

5 DISCUSSÃO

A música tem se mostrado um forte recurso ergogênico para distrair, motivar e animar os praticantes durante a atividade física. Mesmo pelo fator de ser muito aceita, as pessoas têm uma predisposição a gostarem de se exercitar ouvindo música. Sendo assim presente estudo investigou a influência da música preferida sobre variáveis de desempenho e psicológicas. Não foi verificado diferença significativa em nenhuma variável em relação às condições com música ou sem música.

Ao analisar a potência desenvolvida durante o teste submáximo não houve diferença significativa entre as condições com música e sem música, esses resultados se diferem dos resultados de ELLIOT (2007), que ao aplicar um teste submáximo em diferentes batidas de música, encontrou que a potência foi maior quando os sujeitos ouviram músicas rápidas. O autor propõe que a velocidade da música pode alterar o nível de excitação e influenciar na potencia que será desenvolvida durante o exercício.

Quando um recurso ergogênico psicológico é investigado, os resultados podem aparecer muitas vezes mascarados pela subjetividade das informações e variáveis que são capazes de influenciar não só o desempenho e medidas fisiológicas, mas também respostas afetivas ao exercício. Como relatam alguns estudos que demonstraram uma série de modulações positivas no âmbito sensitivo, como o aumento do prazer pela realização do exercício, menor sensação de cansaço, melhor estado motivacional e melhor estado de ânimo (NAKAMURA; DEUSTCH; KOKUBUN, 2008)

Por outro lado DYRLUND e WININGER (2008) encontraram poucos resultados pelo uso de música em exercícios submáximos, demonstrando tímidas diferenças na PSE e ao foco de atenção, quando investigou os efeitos da música preferida e não preferida em uma grande amostra de 200 pessoas que realizaram 20 minutos de caminhada em diferentes intensidades de atividade (70%, 50% e 30% do VO2max).

Porém uma série de variáveis pode ter influenciado o aspecto não positivo sobre os efeitos da música em medidas psicofísicas investigadas, nesse caso, a escolha própria da música como ponto inicial para opção de intervenção carrega um aspecto chave para o entendimento de uma hipótese primordial sobre os

(31)

mecanismos de ação musical em exercício, que é o efeito sincronizador pelas batidas por minuto da música com a cadência de pedaladas na bicicleta. Nesse caso uma série de estudos aponta para tal efeito em diversas intensidades de exercício como forma de potencializar o desempenho dos participantes ou maximizar variáveis afetivas, quando estes são sujeitos a batidas rápidas, geralmente acima de 140 batimentos por minuto (KARAGEORGHIS et al., 2009). No presente estudo, por levar em consideração somente a preferência musical, não foi controlada a batida da música e o ritmo, isso pode ter sido um componente que impactou para não melhora nas variáveis investigadas. Um estudo feito por WATHERHOUSE, HUDSON e EDWARDS (2009) apresentou diferenças significativas quando efetuou uma interação entre o tempo da música e a faixa musical, onde os sujeitos trabalharam mais rápido e sentiram menos a sessão de treinamento quando ouviram música rápida.

Outro ponto a ser salientado diz respeito ao não controle do volume no qual a música foi aplicada, uma vez que à medida que estímulos externos auditivos que detêm maior volume em decibéis, tendem a ser interpretados com maior frequência, principalmente em exercícios submáximos onde a resposta muscular por estímulos aferentes não apresenta tamanha prevalência sobre estímulos externos como é o caso de exercícios máximos, ou dependentes de um alto nível de concentração na tarefa (REJESKI, 1985).

Os sujeitos eram todos fisicamente ativos, mas cada um praticava diferentes modalidades esportivas, sendo assim o tipo de atividade desenvolvida durante esse experimento no caso o ciclismo pode não ser a tarefa na qual o indivíduo goste mais de se exercitar, tornando essa um empecilho para que a música conseguisse atuar e agir de forma a melhorar o estado de humor dos participantes. LANE, JACKSON e TERRY (2005) encontraram que ao analisar o estado de humor dos atletas em exercícios preferidos e exercícios menos preferidos, como resultado o estado de humor melhorou em ambos os tipos de exercício, mas houve um aumento do estado de humor significativamente melhor na modalidade mais preferida quando comparada com a menos preferida. Os autores sugerem que os exercícios de preferências têm características que os tornam divertido, sendo que a diversão é um fator importante na determinação dos benefícios do humor, impactando nesse positivamente.

(32)

Os achados do presente estudo se mostraram contraditórios a estudos anteriores, BOUTCHER e TRENSKE (1990) ao analisar o efeito da música, privação visual e condição sem música, sobre a PSE e estado afetivo em diferentes intensidades de exercício, sendo elas baixa (60% FCmax), moderada (75% FCMax) e

alta (80% FCMax). Encontrou que a PSE se mostrou diminuída comparando as

condições com música e privação sensória em intensidade baixa. Esses achados sugerem que melhor influência de fatores psicológicos na PSE é mais evidente em exercícios submáximos. Os estados afetivos foram mais positivos durante a condição com música comparada com privação sensorial na intensidade de exercício moderada e alta. Tanto as respostas na PSE e nos estados afetivos mostraram-se carga dependente. Durante o exercício a sensação de esforço pode ser similar entre as cargas, mas como cada indivíduo se sente de acordo com fatores ambientais (música, temperatura), e as próprias diferenças individuais (nível de treinamento) podem influenciar nas respostas psicológicas dessas variáveis.

POTTEIGER, SCHROLDER e GOFF (2000) encontraram diferenças significativas na PSE, periférica, central e global em exercício na intensidade moderada (70% VO2pico) durante 20 minutos sendo as condições: música rápida,

musica clássica, música escolhida pelo participante, e sem música. Cada tipo de música quando comparadas com a condição sem música apresentou diminuição de PSE (periférica, central e global). Nesse caso a música pode ter atuado como um estímulo afetivo passivo que distraiu os sujeitos diminuindo assim a PSE.

Em concordância com os achados do presente estudo, SCHIE et al. (2008) verificou a influência da música em exercício submáximo (80% do VO2máx) na PSE

e concentração lactato no plasma. Não houve diferença significativa nas variáveis analisadas, o autor sugere que a inconsistência da escolha da amostra pode ter interferido nesses resultados sendo que trabalhos posteriores mostraram ter efeito positivo sobre as variáveis só que utilizaram sujeitos de diferentes modalidades ou sujeito destreinados, ele optou por utilizar atletas de ciclismo. A intensidade 80% do VO2máx também foi discriminada como um possível impedimento para que a música

atuasse sobre as respostas fisiológicas, onde o autor propõe que a intensidade em questão pode ter sido alta, impedindo a música atuar como um estímulo que distraísse os sujeitos durante o exercício.

(33)

6 CONCLUSÃO

Mediante aos resultados apresentados a música de preferência parece não influênciar nas variáveis psicofisiológicas em exercício submáximo, seguindo as recomendações do American college of Sports Medice a American Heart Association.

(34)

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(38)

Anexo I- Escala de Percepção Subjetiva. Escala CR 10 (0 – 10) de Borg (1982)

Escala de Borg

0Nenhuma

0,5 Muito, muito leve

1 Muito leve

2 Leve

3 Moderada

4 Pouco intensa

5 Intensa

6

7 Muito intensa

8

9 Muito, muito intensa

10 Máxima

(39)

Anexo II- Escala de Percepção Subjetiva. Escala de 15 pontos (6 – 20) de Borg

(40)

1. Apavorado 0 1 2 3 4 2. Animado 0 1 2 3 4 3. Confuso 0 1 2 3 4 4. Esgotado 0 1 2 3 4 5. Deprimido 0 1 2 3 4 6. Desanimado 0 1 2 3 4 7. Irritado 0 1 2 3 4 8. Exausto 0 1 2 3 4 9. Inseguro 0 1 2 3 4 10. Sonolento 0 1 2 3 4 11. Zangado 0 1 2 3 4 12. Triste 0 1 2 3 4 13. Ansioso 0 1 2 3 4 14. Preocupado 0 1 2 3 4 15. Com disposição 0 1 2 3 4 16. Infeliz 0 1 2 3 4 17. Desorientado 0 1 2 3 4 18. Tenso 0 1 2 3 4 19. Com raiva 0 1 2 3 4 20. Com energia 0 1 2 3 4 21. Cansado 0 1 2 3 4 22. Mal-humorado 0 1 2 3 4 23. Alerta 0 1 2 3 4 24. Indeciso 0 1 2 3 4

0 = nada 1 = um pouco 2 = moderadamente 3 = bastante 4 = extremamente Escala: 1. Apavorado 0 1 2 3 4 2. Animado 0 1 2 3 4 3. Confuso 0 1 2 3 4 4. Esgotado 0 1 2 3 4 5. Deprimido 0 1 2 3 4 6. Desanimado 0 1 2 3 4 7. Irritado 0 1 2 3 4 8. Exausto 0 1 2 3 4 9. Inseguro 0 1 2 3 4 10. Sonolento 0 1 2 3 4 11. Zangado 0 1 2 3 4 12. Triste 0 1 2 3 4 13. Ansioso 0 1 2 3 4 14. Preocupado 0 1 2 3 4 15. Com disposição 0 1 2 3 4 16. Infeliz 0 1 2 3 4 17. Desorientado 0 1 2 3 4 18. Tenso 0 1 2 3 4 19. Com raiva 0 1 2 3 4 20. Com energia 0 1 2 3 4 21. Cansado 0 1 2 3 4 22. Mal-humorado 0 1 2 3 4 23. Alerta 0 1 2 3 4 24. Indeciso 0 1 2 3 4

0 = nada 1 = um pouco 2 = moderadamente 3 = bastante 4 = extremamente

Escala:

Anexo III- A Escala de Humor de Brunel(BRUMS)

Nome: ______________________________________________ DATA:_____ / _____ / ________ Anexo 3-

A Escala de Humor de Brunel(BRUMS)

Abaixo está uma lista de palavras que descrevem sentimentos. Por favor, leia tudo atenciosamente. Em seguida assinale, em cada linha, o quadrado que melhor descreve COMO VOCÊ SE SENTE

(41)

Anexo IV- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Dados de identificação

Título do Projeto: Respostas Psicofisiológicas da Música em Indivíduos Fisicamente Ativos em Exercício Submáximo ao Ouvir Música .

Pesquisador Responsável: Elisa Jacomassi dos Santos .

Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: Universidade Estadual de Londrina Telefones para contato: (43) 9148-9300

Você está sendo convidado a participar do projeto de pesquisa “Respostas Psicofisiológicas da Música em Indivíduos Fisicamente Ativos em Exercício Submáximo ao Ouvir Música”, de responsabilidade do pesquisador: Elisa Jacomassi dos Santos .

Características do projeto:

- O Seguinte projeto tem por objetivo analisar os efeitos fisiólogicos e psicologicos da música em exercício submáximo.

- Todos os participantes terão que ser fisicamente ativos, sem histórico de doenças que possam interfirir na condução do estudo.

- Será de livre escolha do voluntário a participação no projeto, sendo também permitido sua saída caso queira desistir do mesmo.

Eu, __________________________________________, RG nº _______________________, declaro ter sido informado e concordo com a sua participação, como voluntário, no projeto de pesquisa acima descrito.

Londrina, _____ de ____________ de____

________________________________________________________________ Nome e assinatura do responsável por obter o consentimento

___________________________ ___________________________ Testemunha Testemunha

(42)

Referências

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