Atenção Integral ao Paciente
Crônico: Desafios e Estratégias
O Impacto da "Gestão de
Crônicos e Case
Management no Controle
de Custos Assistenciais“
Agenda
1.
Resultado em Saúde
2.
Evolução do Disease Management e Case Management
3.
Desafio Atual – Gestão de Saúde Populacional
4.
Conclusão
2
A AXISMED É PIONEIRA NO BRASIL
• 3 anos em série
entre as PMEque mais crescem
no Brasil• 10
anos
de experiência em gestão integral da saúde • Full Member da Care Continuum Alliance• Mais de
300
colaboradores:80%
envolvidos diretamente no monitoramento• 100.000
vidas expostas aos nossos serviços• Infra-estrutura tecnológica robusta e de última geração • Cobertura
nacional
• Mais de
1 milhão
de contatos ativos / ano de • Mais de1 milhão
de contatos ativos / ano demonitoramento (telefônico, visitas e outros)
• 9
milhões de vidas analisadas• 450
milhões de procedimentos avaliados• Pertence a grupo empresarial que está entre
100
Resultado em Saúde
Resultado em Saúde
•
Qualidade assistencial (segurança,
no momento certo e resultado
clínico esperado)
•
Aplicação efetiva de recursos (nem
menos nem em excesso)
Resultado na saúde significa uma ação conjunta,
simultânea e equilibrada em quatro dimensões:
Experiência Boa e Digna
•
A experiência do paciente no
processo é percebida como
boa e digna por ele (atenção é
focada nele)
•
Garantia que a aplicação dos
recursos atinja a maior parcela da
população (compromisso moral)
Resultado
Resultado
na Saúde
na Saúde
Efetividade em Custos Qualidade Assistencial EqüidadeEvolução do Disease e do
Case Management
Histórico de Gerenciamento de Doentes Crônicos
•
GDC como extensão do Case Management (85 – 95 USA / 94 – 03 Br):
No auge do Managed Care surge o questionamento: Se Case Management é coordenação de cuidados para alta complexidade, por que não aplicar aos pacientes Crônicos?
Foco: Oferecer uma atenção de alta qualidade ao paciente crônico de alto risco Players: Clínicas especializadas em Crônicos (criadas por Planos de Saúde) e empresas de home care
Principais problemas (aprendizados):
• Foco na assistência médica e não na capacitação do paciente em desenvolver o auto
• Foco na assistência médica e não na capacitação do paciente em desenvolver o auto
controle de sua saúde
• Disputam o mercado com a rede credenciada em vez de suportá-la – o paciente
crônico ao receber a comunicação sobre o serviço, em ato contínuo, liga ou vai ao seu médico-assistente perguntar o que ele acha..
• Não é escalável
• Limitação geográfica
• Excessivo foco na prescrição em detrimento a prevenção e a mudança de hábitos
• Nenhum modelo de apuração de resultados populacionais
•
Resultado: Fracasso no mercado americano, solução sem impacto
Case Management X Disease Management
Case Management Disease Management
Resultados Individuais Populacionais
Perfil Paciente
Alto Risco para Custos e para Evolução Adversa (Sem equilíbrio /
Vulnerável)
Doentes – Doenças com padrões de trat. definidos e aceitos – MBE
Intervenção Episódico – foco no ponto focal
imediato e rapidez de resposta
Contínuo (permite alta) – foco estabilização e educação do
paciente – visão holística
Educação
Suporte - personalizada, dirigida a todos envolvidos, intervir para
reversão da situação
Crítica - padronizada com
adequações dirigidas para o controle da condição pelo próprio paciente
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reversão da situação da condição pelo próprio paciente
Ação Clínica Coordenação e Gerenciamento de
todos
Não há - orientação para utilização adequada da rede, buscar o médico
assistente e fortalecer a relação
Suporte Social e Comunitário
Importante. Parte significativa da
intervenção Incentivado
Conhecimento e Informação
Profissionais capacitados: julgamento pessoal é chave
Profissionais e pacientes possuem conhecimentos complementares e
foco MBE
Ação Integrado com família, Plano Saúde e
subordinação dos prestadores
Padrões MBE – Construção de um vínculo de confiança e metas claras
Recursos Principais
Plano de Saúde, família, comunidade e prestadores
TI, técnicas de mudança pessoal e envolvimento do médico
Histórico de Gerenciamento de Doentes Crônicos
•
GDC como uma solução Stand Alone (96 – 07 USA / 03 – Presente Br):
Fortemente baseado em tecnologia da informação e profissionais de saúde que atuam por diversos meios de contato: telefone, visita, material impresso, e-mail, sms etc. Mantra: high tech, high touch
Foco:
• Estabilizar o paciente de alto risco.
• Capacitar os pacientes de riscos menores à auto gerenciar sua condição de saúde.
• Capacitar os pacientes de riscos menores à auto gerenciar sua condição de saúde.
• Desenvolver modelos com ampla abrangência geográfica e impacto populacional.
• Sua principal vantagem é não disputar espaço com o médico assistente, ao contrário.
Players: empresas especializadas
Apuração de Resultados: evoluiu e hoje utiliza três critérios para apuração do ROI no Brasil (além de outras dimensões de análise):
• pre x pos (com ajuste inflacionário);
• linha de tendência (serie histórica de utilização;
Experiência Real – Sistel
Histórico de Gerenciamento de Doentes Crônicos
•
GDC como uma solução Stand Alone (96 – 07 USA / 03 – Presente Br):
•
Principais problemas no Brasil (aprendizados):
Programa stand alone com pouca integração com os outros players e médicos talvez pelo fato de seu principal contratante ser os Planos de Saúde)
Soluções “híbridas” no mercado brasileiro geram desconfiança do modelo Baixo investimento das empresas atuantes em evoluir seus modelos
•
Resultado Brasil: Crescimento em torno de 25% ao ano, abaixo do esperado
•
Principais problemas no USA (aprendizados):
Por muito tempo focaram excessivamente uma única condição de saúde (efeito MBE), não observando o paciente de forma completa, reduzindo o efeito em pacientes com mais de uma doença e/ou com comorbidades.
Modelo de receita agressivos por capitation, levaram a perda de credibilidade Modelos de apuração de resultados frágeis
Excessivo foco em tecnologia: high tech = low touch
Fracasso do piloto com CMS (Centers for Medicare and Medicaid Services) no USA Pouca integração com o médico
•
Resultado USA: Forte recuo do mercado e internalização pelos planos de saúde.
Histórico de Gerenciamento de Doentes Crônicos
•
Momento Atual:
Não há mais questionamentos sobre a necessidade do GDC ou sobre seus resultados. Seu impacto é significativo para a sociedade, pois os crônicos representam 75% dos custos com saúde ou mais. Se dúvidas persistem no Brasil, os motivos são outros. Atualmente os resultados são medidos em diversas dimensões
Grandes Planos de saúde americanos estão acelerando a inovação no conceito.
A Comunidade Europeia está com vários planos em desenvolvimento. Várias iniciativas estão sendo desenvolvidas na China, India e em diversos países
A visão total da população leva a criação de novos modelos e colocam os conceitos como GDC e Case Management dentro de uma visão maior: Gestão de Saúde
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como GDC e Case Management dentro de uma visão maior: Gestão de Saúde Populacional (Health Population Management)
Forte crescimento do GSP no mercado corporativo (pagador) Novas tecnologias estão levando o conceito para outro
patamar, destacando: • Mobile health: o Celular o Smartphones o Wearable devices • Home monitoring:
o Equipamento de captura de dados
o Teleconferencia / teleconsultas (via tabletes)
Gastos com saúde das pessoas com doenças crônicas
(78%)
Gastos com saúde das pessoas sem doenças crônicas
(22%)
Desafio Atual – Gestão de
Embora a RESPONSABILIDADE seja do médico, o
sucesso para saúde (e tratamento) muda de mãos
•
O novo papel do paciente (crônico) é atuar sobre sua rotina diária e garantir:
Mudar hábitos (sedentarismo, estilo de vida etc.) Aderir a medicamentos (no longo prazo)
Entender o que afeta sua condição de saúde Fazer exames
Tomar vacinas
Controlar sua alimentação Acompanhar sinais de controle
Ao longo de 1 ano:
8.760 horas de cuidados
2 horas de supervisão médica
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Saber o que fazer na crise
Passar em consulta 4 vezes por ano
Utilizar de forma racional os recursos disponibilizados na assistência médica (inclusive o médico)
•
Novo papel do médico é supervisionar doentes crônicos (Christensen)
Doente Médico Saúde Medico Paciente De: Para:
Gestão de Saúde Populacional – GSP
A objetivo final do Gestão de Saúde Populacional
Oferecer o recurso correto... ...no momento certo... Doentes Crônicos Severos Casos Catastróficos Crônicos de Alta Complexidade Instáveis 0,1% 10% 0,3% 15% 3% 20% Q (% Vidas) $ (% Custo) 16 Para uma população cada vez mais consciente de sua saúde ...adequado ao risco de saúde pré identificadoFator de Risco Presente
Saudáveis ou Risco não Identificado Pacientes em tratamento ou recém diagnosticados (crônicos ou não) 15% 20% 30% 20% 51,6% 15%
Gestão de Saúde Populacional – GSP
Adaptado de material da ASAP – Aliança para Saúde Populacional
Biometric Screening
Data Screening (claims, PBM etc.)
Workplace Wellness HIT Solutions
Home Monitoring Health Coaching
Intensive Case Management Chronic Condition Management
Palliative Care Mobile Health
Physician Collaboration Health Risk Assessment
Care Coordination Web Based Solutions
Triage / Nurse Line Awareness Comm.
Inpatient support Patient Center Medical Home
Conclusão
Resultado em Saúde
•
Não há dúvidas quanto sobre se GDC e CM dá resultados
•
A (r)evolução da percepção do que é qualidade em saúde pela
sociedade, vai evoluir rapidamente a medida que o conceito de Gestão
de Saúde Populacional (GSP) avança.
•
Talvez GSP seja a maior contribuição prática recente para o sistema de
saúde verdadeiramente entregar Resultado em saúde.
•
Não subestimem o impacto
do mobile health no sistema de saúde.
Em breve veremos coisas
Experiência Boa e Digna