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Aprendizagem Baseada em Projetos: uma Visão Pessoal. Gilson Yukio Sato

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(1)

Aprendizagem Baseada em Projetos:

uma Visão Pessoal

(2)

• Por que fazemos assim ?

• O que é a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABPr) ?

Agenda

• Quem usa ABP/ABPr no mundo ? • E no Brasil ?

• E no DAELN?

• O que eu aprendi aplicando ABPr ?

(3)
(4)

• Pressupostos

– Implícitos ou explícitos – “Culturais”

Por que fazemos assim ?

– Experiência pessoal

• Ken Robinson

• http://www.youtube.com/watch?v=zDZFcDGpL4U

(5)

• Emprego ?

• Dinheiro fácil? • Prestígio ?

“A expectativa dos alunos não mudou”

• Prestígio ? • Empresa ?

(6)

“O acesso a informação não mudou”

• Por que os professores continuam repassando tanta informação ?

(7)
(8)

Nossa linha de produção

Especificação Perfil do Egresso Matéria Prima Processo Mercado Candidatos Currículo Mercado

(9)

• Mas até a linha de produção mudou !! • Os produtos são mais customizados

A Linha de Produção

• Os produtos são mais customizados

• As linhas de produção são mais flexíveis • A “nossa linha de produção” mudou ?

(10)

• Idade =

maturidade ? • “A única

“Os alunos devem ter a mesma idade”

• “A única

fonte de K é o professor”

(11)

• “Mesmos interesses” • “Mesmas formas

“O aluno λ”

• “Mesmas formas de aprender” • “Mesmas experiências anteriores”

(12)

• Atividades individuais • Avaliação

individual

“A aprendizagem é individual”

individual

(13)

• “Deve ocorrer em um lugar específico: na escola”

• “ Deve ocorrer em um local específico: na sala de aula”

“Aprender é um processo isolado”

• “Deve ocorrer com artefatos específicos: material didático”

• Os alunos são isolados do mundo • Aprender não faz parte do cotidiano

(14)

• “Dividir um problema em partes e resolver as partes”

“Dividir para conquistar”

http://www.proprofs.com/quiz-school/upload/yuiupload/1507537191.jpg

(15)

• Qual é o conteúdo básico ?

• Quais tecnologias estão chegando ?

“É importante ver o conteúdo básico”

• Quais tecnologias estão chegando ?

• Quais conteúdos de gestão precisam ser vistos ?

(16)

• Existe uma relação causal entre o professor ensinar e o aluno aprender ?

• Quais são as evidências de que isso ocorre ?

“Ensinando eles aprendem”

• Se essa relação existe, por que reclamamos tanto que os alunos não aprendem ?

• Se essa relação existe e os alunos não aprendem, nós devemos estar usado o método errado ?

(17)

• “Os alunos devem se motivar”

– Atividade padronizada X diferentes interesses/estilos

• “Os professores devem motivar os alunos”

Motivação

• “Os professores devem motivar os alunos”

– Como motivar 40 pessoas com 40 perfis diferentes ?

• Dan Pink

(18)

• Para tarefas simples, o incentivo financeiro funciona como esperado

• Para tarefas que exigem as habilidades cognitivas, o

Motivação é um fenômeno complexo

• Para tarefas que exigem as habilidades cognitivas, o incentivo financeiro prejudica o desempenho

• A nota não estaria funcionando como um incentivo financeiro ?

(19)

• Autonomia • Proficiência

O que motiva trabalhadores intelectuais ?

(20)

• Qual a autonomia que damos aos nossos alunos ?

Autonomia

(21)

• Nós damos oportunidade para que os alunos “peguem o gosto” da proficiência ?

Proficiência

da proficiência ?

(22)

• 10 mil horas de prática deliberada = nível de excelência internacional

• Trabalho, trabalho, trabalho ...

A regra das 10 mil horas

(Gladwell 2008)

• Oportunidade para encontrar significado

• Nós criamos essas oportunidades para nossos alunos ?

(23)

• Nós damos

oportunidades para que nossos alunos desenvolvam um senso de propósito

Propósito

senso de propósito ?

(24)

• Tracy Kidder (1981)

• Projeto de minicomputador 32 bits

The Soul of a New Machine

• Duas equipes da Data General

• Concorrência da Digital Equipment • Uso de nova tecnologia

(25)

• Equipe engajada X equipe apoiada pela empresa • Motivação

– Desenvolver novo computador = Emprego “sexy”

The Soul of a New Machine

– Desenvolver novo computador = Emprego “sexy” – Trabalho desafiador e compensador

– “Eles não trabalham pelo dinheiro”

– Desenvolver novo computador para desenvolver o próximo novo computador

(26)

O que é a aprendizagem

Definições

O que é a aprendizagem

baseada em problemas (ABP) e

em projetos (ABPr)

(27)

“No Silver Bullet”

APB e ABPr não são soluções definitivas para os problemas discutidos. São uma forma diferente de atacar esse

problemas. A ABP e a ABPr tem seus pontos fortes e fracos.

(28)

• ABP → baseado na resolução de problemas

• Se os problemas aparece no desenvolvimento do projeto → ABPr (Enemark e Kjaersdam 2008)

ABP e ABPr

projeto → ABPr (Enemark e Kjaersdam 2008) • Savery (2006) diferencia ABP e ABPr

• Enfoque em projeto pode dificultar problematização Savery (2006)

(29)

• O problema é apresentado primeiro, conteúdos depois

• Os alunos ficam responsáveis pelos objetivos e

Características

(Wood, 2006)

• Os alunos ficam responsáveis pelos objetivos e recursos utilizados e pela avaliação

• Trabalho colaborativo em equipes

• O professor estipula padrões a serem atingidos, orienta e acompanha o projeto

(30)

• Aprendizagem ativa

– Colocação de perguntas e busca de respostas

• Aprendizagem integrada

– Soluções que envolvem várias disciplinas

Objetivos Educacionais

(Hadgraft e Holecek 1985 apud Ribeiro 2008)

• Aprendizagem cumulativa

– Problemas gradualmente mais complexos

• Aprendizagem para compreensão

– Tempo para reflexão, feedback freqüente, prática do que foi aprendido

(31)

• Apresentação de situação problema para equipes

– Equipes tentam solucionar o problema

• Equipes discutem e elaboram questões de aprendizagem

Metodologia

(Ribeiro 2008)

aprendizagem

– Equipes definem o que sabem ou não

• Equipes priorizam questões de aprendizagem

– Equipes definem quem vai estudar as questões

(32)

• Equipes discutem as questões de aprendizagem à luz do novo conhecimento

– Equipes fazem a síntese do novo conhecimento e a conexão com o conhecimento prévio

Metodologia

(Ribeiro 2008)

• Alunos avaliam-se e a seus colegas

– Alunos desenvolvem a habilidade de avaliar a si a aos outros

(33)

• Colocação de problemas

• Capacidade do problema de integrar disciplinas

Elementos Fundamentais

(Hadgraft e Prpic 1999 apud Ribeiro 2008)

• Trabalho em grupo

• Processo formal de resolução de problemas • Estudo independente dos alunos

(34)

• Problema

1. Vários problemas por semana 2. Um problema por semana

3. Um problema durante várias semanas 4. Um problema por semestre

Elementos Fundamentais

(Hadgraft e Prpic 1999 apud Ribeiro 2008)

4. Um problema por semestre

• Integração

1. Nenhuma ou pouca integração de conceitos 2. Alguma integração de conceitos

3. Integração significativa de conceitos e habilidades 4. Grande integração, de mais de uma disciplina

(35)

• Trabalho em equipe

1. Trabalho individual

2. Alunos trabalham juntos em sala mas geram resultados individuais

3. Trabalho em equipe informal, relatório da equipe, sem a

Elementos Fundamentais

(Hadgraft e Prpic 1999 apud Ribeiro 2008)

3. Trabalho em equipe informal, relatório da equipe, sem a avaliação dos pares

4. Trabalho em equipe formal, trabalho fora de sala, avaliação pelos pares e relatório e apresentação da equipe

(36)

• Solução de Problemas

1. Nenhum método formal de resolução de problemas 2. Método formal de resolução de problemas usado em

sala

3. Método formal de resolução de problemas, orientado

Elementos Fundamentais

(Hadgraft e Prpic 1999 apud Ribeiro 2008)

3. Método formal de resolução de problemas, orientado por tutores em aulas tutoriais

4. Método formal de resolução de problemas, aplicado pelos alunos

(37)

• Estudo independente pelos alunos

1. Professor fornece todo o conteúdo

2. Professor fornece parcialmente o conteúdo, alunos investigam alguns itens

3. Professor fornece livro texto, mas espera que alunos

Elementos Fundamentais

(Hadgraft e Prpic 1999 apud Ribeiro 2008)

3. Professor fornece livro texto, mas espera que alunos busquem outras fontes

4. Professor fornece pouco ou nenhum material, alunos utilizam outras fontes e especialistas

(38)

Abordagens e Modelos

(39)

• Casos de ensino baseado em palestra

– Aula expositiva + vinheta

– Limitada reestruturação e investigação da teoria – Análise de dados e tomadas de decisão

Abordagens

(Barrows 1986 apud Ribeiro 2008)

• Palestras baseadas em casos de ensino

– Caso de ensino + exposição da teoria – Limitada estruturação do conhecimento – Reduzida autonomia de aprendizagem

(40)

• Estudo de casos de ensino

– Alunos estudam e discutem um caso de ensino

– Promove o levantamento de hipóteses, investigação, análise de dados, síntese do problema e tomada de decisão

Abordagens

(Barrows 1986 apud Ribeiro 2008)

decisão

– Material já vem organizado

• Estudo de casos de ensino modificado

– Grupos pequenos de estudo – Caso fechado

(41)

• Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)

– Problema antes da teoria

– Tutor ajuda alunos a levantar hipóteses e a rememorar conceitos e mecanismos

– Problema não é reavaliado a luz do novo conhecimento

Abordagens

(Barrows 1986 apud Ribeiro 2008)

– Problema não é reavaliado a luz do novo conhecimento

• ABP reinterativa

– Avaliação dos recurso e da informação usados – Reavaliação do problema

(42)

• Nível do professor

• Projeto com conteúdo

Modelos

(Moesby 2008)

Disciplina Projeto

• Projeto com conteúdo de uma disciplina • Problema de disponibilidade de tempo Disciplina Projeto Disciplina Projeto

(43)

• Nível do grupo

• Projeto com conteúdo de várias disciplinas Disciplina

Modelos

(Moesby 2008) de várias disciplinas • Colaboração entre professores • Questão: avaliação Disciplina Disciplina P ro je to

(44)

• Nível do grupo

• Conteúdo das disciplinas adaptado ao projeto

Disciplina

Modelos

(Moesby 2008)

adaptado ao projeto

• Maior colaboração entre professores • Questão: avaliação redundante Disciplina Disciplina P ro je to

(45)

• Nível da instituição • Projeto define as disciplinas Disciplina

Modelos

(Moesby 2008) disciplinas • Projeto no centro da aprendizagem • Questão: apoio institucional P ro je to Disciplina Disciplina

(46)

• Nível da instituição • Projeto e disciplinas

definidas pelo tema

Disciplina

Modelos

(Moesby 2008)

definidas pelo tema • Projeto no centro da aprendizagem • Questão: apoio institucional P ro je to Disciplina Disciplina Tema

(47)

• Metodologia de implementação • Exige mudanças:

– Objetivo das disciplinas

– Métodos de avaliação e ensino

Modelos

(Moesby 2008)

– Métodos de avaliação e ensino – Objetivos de avaliação e ensino – Participação dos alunos

(48)

Habilidades desenvolvidas, Vantagens , Questões

(49)

• Adaptabilidade a mudanças

• Capacidade de resolver problemas não rotineiros • Pensamento crítico e criativo

Habilidades desenvolvidas pelos alunos

(Ribeiro 2008)

• Adoção de metodologia sistêmica • Capacidade de trabalhar em equipe

• Capacidade de identificar pontos fortes e fracos • Compromisso com aprendizado contínuo

(50)

• Integração universidade-empresa

– Problemas não resolvidos de empresa

– Professor tem contato com problema de empresas

Vantagens

(Enemark e Kjaersdam 2008)

• Integração ensino-pesquisa

– Resultados podem ser aplicados na pesquisa

• Integração pesquisa-empresa

– Problemas de empresas podem ser resolvidos pela pesquisa

(51)

• Soluções interdisciplinares

– Problemas complexos exigem conhecimento de diversas disciplinas

• Uso de conceitos mais atuais

Vantagens

(Enemark e Kjaersdam 2008)

• Uso de conceitos mais atuais

– Professores não precisam decidir conteúdos

– Os problemas definem os conteúdos necessários

• Atualização de professores

(52)

• Fomento da criatividade e inovação

• Desenvolvimento de habilidades de projeto

– Definição do problema, planejamento, avaliação,

Vantagens

(Enemark e Kjaersdam 2008)

– Definição do problema, planejamento, avaliação, apresentação

• Desenvolvimento de habilidades de comunicação

– Discussões com o grupo – Exposição ao professor

(53)

• Melhoria no aprendizado

– Grupo de estudo

– Aprendendo ao ensinar colegas

Vantagens

(Enemark e Kjaersdam 2008)

• Criação de um contexto social

(54)

• Aquisição de conhecimento de forma mais significativa e duradoura

• Desenvolvimento de habilidades e atitudes profissionais

Vantagens e Desvantagens

(Ribeiro 2008)

profissionais

• Motivação do alunos em trabalhar e aprender a aprender (Powell, 2000)

• Parceria entre alunos de diversos “anos” e docentes

(55)

• Desenvolvimento da iniciativa

• Imprecisão do conhecimento de teorias mais avançadas

Vantagens e Desvantagens

(Ribeiro 2008)

• Insuficiência de conhecimento de memória

• Inadequação aos alunos que não trabalham em grupo

(56)

• Encoraja o trabalho colaborativo entre docentes • Dificuldade em trabalhar todos os conteúdos

• Dificuldade em trabalhar disciplinas básicas

Vantagens e Desvantagens

(Ribeiro 2008)

• Dificuldade em trabalhar disciplinas básicas • Aumento da complexidade da avaliação

• Mudança de postura do docente (ele não é mais o “sabe tudo”

(57)

• Identificação precoce de alunos sem vocação para a profissão

• Necessidade de uma organização mais horizontal e flexível

Vantagens e Desvantagens

(Ribeiro 2008)

flexível

• Custos com espaços para trabalho em equipe e laboratórios

(58)

O papel do Professor, o papel do aluno

(59)

• Torna-se facilitador, orientador, co-aprendiz, mentor ou consultor

• Trabalham colaborativamente

Papel do Professor

(Samford University 2001 apud Ribeiro 2008)

• Delega autoridade e responsabilidade aos alunos • Aumentam a motivação dos alunos pelo uso de

(60)

• Devem modificar a avaliação, incluindo a avaliação por pares

• Devem encorajar a iniciativa dos alunos

Papel do Professor

(Samford University 2001 apud Ribeiro 2008)

• Devem valorizar o conhecimento prévio dos alunos • Devem dar feedback aos alunos e aceitar o feedback

destes

(61)

• Devem ser formados para a ABP

• Devem fazer os alunos delimitarem problemas, explorarem alternativas e tomarem decisões

Papel do Professor

(Samford University 2001 apud Ribeiro 2008)

• Devem fazer com que os alunos apliquem o conhecimento

(62)

• Definir, ainda que parcialmente, seus objetivos • Assumir a responsabilidade pelo seu aprendizado • Explorar o problema, elaborar hipóteses, identificar

Papel do Aluno

(Woods 1994 apud Ribeiro 2008)

• Explorar o problema, elaborar hipóteses, identificar e elaborar questões de aprendizagem

• Priorizar questões de aprendizagem, estabelecer

metas e objetivos de aprendizagem, alocar recursos

(63)

• Planejar e dividir responsabilidades no estudo da equipe

• Compartilhar o novo conhecimento

Papel do Aluno

(Woods 1994 apud Ribeiro 2008)

• Aplicar o novo conhecimento na solução do problema

• Avaliar o novo conhecimento, a solução do problema, o processo

(64)

Indicadores do potencial da abordagem

(65)

• Meta análises: Albanese e Mitchell (1993), Vernon e Blake (1993) e Dotchy et al. (2003)

• Alunos são favoráveis a metodologia

– Ambiente de aprendizagem mais flexível e satisfatório

Análise de pesquisas

(Ribeiro 2008)

– Ambiente de aprendizagem mais flexível e satisfatório

– Maior apoio emocional e educacional, mais camaradagem – 4% a 20% não se adaptam

(66)

• Desempenho igual ou pouco menor em testes objetivos e padronizados (controverso)

– Alunos ABP melhoram mais com o desenrolar do curso

• Desempenho superior em testes de conhecimentos

Análise de pesquisas

(Ribeiro 2008)

• Desempenho superior em testes de conhecimentos práticos e de procedimentos

– Melhor avaliação nos estágio

• Capacidade de aprendizagem autônoma

– Busca da compreensão, evitam memorização – Buscam mais fontes (biblioteca, internet, etc.)

(67)

• Docentes favoráveis à metodologia, mas

consideram que é necessário dedicar mais tempo • Abrangência X aprofundamento

– Inconclusivo

Análise de pesquisas

(Ribeiro 2008)

– Inconclusivo

• Tutores especialistas X não especialistas

– Revezamento

• Grupos tutorados X auto-regulados

(68)

McMaster, Maastricht, Newcastle

(69)

• Medicina (1969)

• Programa de três anos

– Análise de problemas para aquisição e aplicação de conhecimento

– Desenvolvimento da capacidade de aprender

Universidade McMaster (Canadá)

(Lee e Kwan 1997)

– Desenvolvimento da capacidade de aprender autonomamente por toda vida

– Uso de equipe pequenas (5 ou 6 membros) tutoradas

– Currículo composto por várias unidades interdisciplinares – Alunos expostos ao ambiente clínico e aos pacientes

desde o início

(70)

• Resultados

– Egressos gostaram da suas formação

– Egressos consideram-se bem preparadas para a pós-graduação

– Egressos são requisitados para fazer residência

Universidade McMaster (Canadá)

(Lee e Kwan 1997)

– Egressos são requisitados para fazer residência

– Egressos tem desempenho satisfatório em exames de certificação

– Egressos desempenham a profissão em níveis mais altos que o de outras universidades

– Mais egressos envolvidos em educação e pós-graduação – Egressos apresentam diferentes formas de prática

(71)

• Faculdade de medicina (1976)

• Aprendizagem ativa e significativa

– Aprendizagem em um contexto, aprendizagem colaborativa e aprendizagem construtiva

Universidade de Maastricht (Holanda)

(Deelman e Hoeberigs 2008)

colaborativa e aprendizagem construtiva

– Muda a forma com que os alunos estruturam o conhecimento

– Exige um ambiente que a favoreça

• O aluno tem tempo suficiente para estudar, praticar e investigar

(72)

• Espera-se que o alunos se responsabilize pela aprendizagem

• Trabalho colaborativo em pequenos grupos

Universidade de Maastricht (Holanda)

(Deelman e Hoeberigs 2008)

• Os alunos trabalham desde cedo com prática clínica em ambulatórios

• “Panorama de estudo” = mapa com recursos

(73)

• Metodologia

– Grupos de supervisão (< 10 pessoas) trabalhando com problemas escritos

– Projeto ou tarefas em equipes pequenas com entrega de trabalho único por equipe, avaliados por professores e

Universidade de Maastricht (Holanda)

(Deelman e Hoeberigs 2008)

trabalho único por equipe, avaliados por professores e colegas

– Viagens,visitas técnicas, visitas a pacientes (estudam-se os prontuários antes das visitas)

– Casos mais abrangentes para compreensão do sistema de saúde

(74)

• Avaliação

– “Prova de evolução de curso” (avaliação cumulativa) • 4 X a mesma prova durante o curso

– “Avaliações Clínicas Estruturadas e Objetivas” • Pequenas sessões de solução de problemas

Universidade de Maastricht (Holanda)

(Deelman e Hoeberigs 2008)

• Pequenas sessões de solução de problemas – Avaliações na sessão de supervisão

• Supervisor e colegas – Pasta de trabalhos

• Resultados de estudos, artigos, casos, apresentações, relatórios

(75)

• Escola de Arquitetura

• 70 alunos divididos em equipes de 12 + tutor

• “Design integration” – compostos por projetos cada

Universidade de Newcastle (Austrália)

(Ribeiro e Mizukami 2004)

• “Design integration” – compostos por projetos cada vez mais complexos, conforme avança a formação • Começa no primeiro ano

(76)

• Metodologia

– Os requisitos do projeto são apresentados – As dúvidas sobre os requisitos são dirimidas

– O projeto individual é discutido em grupo, orientado pelo tutor

Universidade de Newcastle (Austrália)

(Ribeiro e Mizukami 2004)

tutor

– Além do projeto os alunos desenvolvem outras atividades complementares como visitas

– Os alunos cursam disciplinas de apoio, mas carga horária é reduzida

(77)

• Avaliação

– Notas de disciplina + notas de projeto + notas atividades complementares (12 notas)

– Capacidade de gerar ideias, justificar decisões, pensar criticamente, raciocinar, etc.

Universidade de Newcastle (Austrália)

(Ribeiro e Mizukami 2004)

criticamente, raciocinar, etc.

– Peso do projeto aumenta conforme o aluno avança no curso

(78)
(79)

• Curso de Medicina a partir de 1999 (preparação de 1995 a 1998)

• Aprovados para residência (média nacional 45%)

– 2005: 75%

PUC-PR

(Seegmuler et al. 2008) – 2005: 75% – 2006: 65% – 2007: 80%

• Projeto Pedagógico dos Estágios em Saúde

– Preceptores reúnem-se de 4 a 8 h com cada grupo por semana

(80)

• Escola de Artes, Ciências e Humanidades

– Inovação

– Integração com a comunidade

• Ciclo básico: uma ano comum a todos cursos

USP Leste

(Araújo e Arantes 2008)

• Ciclo básico: uma ano comum a todos cursos

– 20 horas semanais – Classes multicurso

– Trabalhos desenvolvidos em equipes de diversos cursos – Solução de problemas: 4 h/semana

(81)

• Solução de problemas

– Em cada semestre são apresentados 3 temas

– Ao alunos elaboram problemas a partir desses temas

– As turmas são compostas por 10 equipes de 6 membros + docente

USP Leste

(Araújo e Arantes 2008)

docente

– 4 aulas coletivas + 12 reuniões da equipe com tutores

• Metodologia

– Análise do problema + planejamento da pesquisa

– Desenvolvimento de ações que resolvam o problema – Produção de relatório científico

(82)

• Avaliação

– Relatório científico parcial + relatório científico final – Seminário de apresentação de resultados

– Nota individual – Auto-avaliação

USP Leste

(Araújo e Arantes 2008)

– Auto-avaliação

– Avaliação pela equipe

(83)

• Engenharias da Produção e Civil • Único professor

– 3 disciplinas: Civil, Produção, Pós em Produção – 4 meses

UFSCar (??)

(Ribeiro 2008)

– 4 meses

• Características

– Um problema por semana

– Integração do conhecimento da disciplina – Trabalho em equipe dentro e fora da sala – Avaliação por pares e auto-avaliação

(84)

• Equipes

– 4 a 5 alunos

– Espontâneas e impostas

– Elaboração de regras: pontualidade, presença, prazos, participação

UFSCar (??)

(Ribeiro 2008)

participação

– Alternância dos papeis (líder, relator, porta-voz, membro)

• Produtos

– Relatório parcial e final

– Apresentação em seminário

(85)

• Avaliação

– Professor: relatórios, apresentações, entrevista – Alunos: dos pares, auto-avaliação

• Opinião do Professor

– Semelhança com atuação profissional futura

UFSCar (??)

(Ribeiro 2008)

– Semelhança com atuação profissional futura – Similaridade com trabalho docente

– Aumento da imprevisibilidade da aula • Perda de controle sobre conteúdo • Vulnerabilidade do docente

– Necessidade de experiência e domínio do conteúdo – Capacidade de motivar alunos e professor

– Aumento do tempo/carga de trabalho – Superficialidade na aprendizagem

(86)

• Visita 18/11/2010 • Oficina de aprendizagem – Temas bimestrais – Equipes bimestrais

Colégio Sesi

– Equipes bimestrais

– Alunos escolhem oficina (projeto) que querem participar – Oficinas misturam alunos de diversas séries

– Oficinas são montadas por todos professores

• Professores

– Poucas aulas expositivas – Formação inicial

(87)

Projeto Integrador 1 – Mecatrônica

(88)

• Tecnologia Mecatrônica – quarto período • PI = integração de áreas – PI1: microcontrolador – PI2: CLP

Projeto Integrador 1

– PI2: CLP – PI3: FMS

• Projeto PI 1= mecânica + eletrônica + programação • PI1 + Gestão de Projetos

• Um único projeto no semestre

(89)

• Metodologia

– Apresentação dos requisitos – Apresentação das regras

– Divisão do projeto em 6 metas

– Reuniões semanais de 10 min com cada equipe

Projeto Integrador 1

– Reuniões semanais de 10 min com cada equipe

• Equipe

– Até 5 membros

– Formadas espontaneamente – Prazo para mudanças

(90)

• Avaliação – Documentação – Banca – Professor – Projeto

Projeto Integrador 1

– Projeto • Requisitos • Acabamento • Prazos

(91)

• Requisitos

– Cenário de uso simples – Básicos

– Extras

(92)
(93)
(94)

• Tecnologia Mecatrônica – terceiro período • Projeto com microcontrolador

• Duração de cerca de 6 semanas

Sistemas Microcontrolados

• Duração de cerca de 6 semanas • Metodologia

– Apresentação dos requisitos

• Equipe

– Duplas ou trincas

(95)
(96)
(97)

• Motivação dos alunos

• Desenvolvimento de atitudes • Trabalho significativo

Pontos positivos

• Trabalho significativo

(98)

• Plágio

• “Mochila”

• Avaliação pelos pares

Questões

• Avaliação pelos pares • Auto-avaliação

• Problemas com equipes

(99)

• Preparar-se para relegar o controle do conteúdo • Aceitar que os membros vão aprender

diferentemente

Recomendações

• Planejar adequadamente o projeto • Deixar as regras claras

(100)

• “Auxilia muito pouco nos projetos. Atua mais como supervisor do que como professor. Professores com conhecimento mais abrangente seriam melhores para orientar projetos de mecatrônica, que

envolvem Mecânica, Eletrônica e Informática.”

Comentários

envolvem Mecânica, Eletrônica e Informática.”

(101)

• “O professor é ótimo, a disciplina é desnecessária. Acredito que se todas as matérias fossem melhor preparadas e os professores se dedicassem mais e existissem mais praticas as horas dessa disciplina

poderiam ser aplicadas a outra que exigisse mais (todos os professores falam que é muito conteudo para a

Comentários

os professores falam que é muito conteudo para a

quantidade de horas/aula). Engraçado que a engenharia que tem uma carga horária bem maior não tem projetos integradores e eles aprendem bem mais coisas do que nós. Acredito que um projeto integrador no sexto

periodo (bem completo) seria o ideal para integrar os conhecimentos e preparar para o TCC, uma vez que o proprio TCC serve para isso.”

(102)

• “A média dos projetos deveria ser individual. Todos sabem que certos integrantes do grupo trabalham muito mais do que outros. O professor avalia

detalhes do projeto como acabamento que são limitados devido a falta de recursos financeiros.

Comentários

limitados devido a falta de recursos financeiros.

Deve-se lembrar que não é um produto industrial, e sim acadêmico. ”

(103)

• Os painéis resultantes dos vídeos, cujas partes

foram usadas para ilustrar a apresentação podem ser adquiridas no site (por menos de uma libra):

• http://cognitivemedia.co.uk.s92713.gridserver.com/

(104)

• Gladwell, M. (2008). Fora de Série: Outliers. Rio de Janeiro, Sextante.

• Kidder, T. (1981). The Soul of a New Machine. New York, Avons Books.

• Savery, J. R. (2006). "Overview of Problem-based Learning: Definitions and Distinctions." The Interdisciplinary Journal of Problem-based Learning 1(1): 9-20.

• Woods, D. R. (2006). Preparing for PBL. Hamilton, Canada, McMaster University.

• Ribeiro, L. R. d. C. (2008). Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL): uma experiência no ensino superior. São

Carlos, EdUFSCar.

• Moesby, E. (2009). Perspectiva geral da introdução e implementação de um novo modelo educacional focado na

aprendizagem baseada em projetos e problemas. Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior. U. F. Araújo and G. Sastre. São Paulo, Summus: 43-78.

• Enemark, S. and K. Finn (2009). A ABP na teoria e na prática: a experiência de Aalborg na inovação do projeto no

ensino universitário. Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior. U. F. Araújo and G. Sastre. São

Referências

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Referências

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