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Palavras-chave: Público; Privado; Opressões; Interseccionalidade.

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POR QUE ANALISAR O PÚBLICO E PRIVADO A PARTIR DA PERSPECTIVA DE

INTERSECCIONALIDADE?1

Lorena Ingred Moreira Pio 2

RESUMO

Tendo em vista que as mulheres negras estão inseridas em um grupo de maior vulnerabilidade social, perpassando pela interseccionalidade de opressões como gênero, raça/etnia e classe. Neste trabalho temos como objetivo problematizar as significações que foram dadas a dicotomia entre o público e o privado pelas feministas da segunda onda do feminismo, na qual elas partem de uma visão universalizadora de ser mulher, baseada apenas no viés de gênero. Para essa problematização iremos partir das críticas feitas pelas feministas do feminismo negro, como as pensadoras, Sueli Carneiro (2003), Kimberlé Crenshaw (2002), Adriana Piscitelli (2002) María Lugones (2008), Bell Hooks (2015) e Patricia Hill Collins (2016). Para tanto, apontamos através do feminismo negro a existência de graus diferentes de opressão entre as mulheres, e enfatizamos a necessidade de olhar sensível para as diferenças de realidade e experiências de vida das mulheres, que envolvem não só questões de gênero, mas também de raça/etnia, sexualidade e classe. E assim enfatizamos a necessidade de analisar a categoria público/privado a partir de uma perspectiva de interseccionalidade.

Palavras-chave: Público; Privado; Opressões; Interseccionalidade.

INTRODUÇÃO

O patriarcado interfere em vários quesitos nas sociedades ocidentais prejudicando as mulheres e as colocando em uma posição valorativa em torno de um significado social que as diminuem. Bem como é apontando por Beauvoir (2010), a mulher é sempre vista como o outro, o ser inferior, o lado mais fraco e negativo, o qual é sempre exigido que se dei explicações, tendo o seu conhecimento visto de

1 Este trabalho foi apresentado no o I Congresso de Estudos de Interseccionalidades das Ciências Sociais da USP, no GT 04 - Epistemologia, no dia 18 de julho de 2019.

2 Graduada em Ciências Sociais (UEL), especialista em Ensino Sociologia (UEL) e mestranda em sociologia pela Universidade Estadual de Londrina. Contato: lorenamoreira1403@gmail.com.

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forma subjetiva. Já o homem, é visto como o sujeito, o ser superior, o lado forte e positivo, que não há necessidade de se dar explicações, o seu conhecimento é concebido de maneira objetiva.

Logo, como sugere Okin (2008) e outra teóricas feministas da segunda onda do feminismo que estavam focadas nas questões gênero, a dicotomia público e privado surgiu de práticas patriarcais do passado, tendo como bastante relevância a divisão do trabalho produtivo e reprodutivo entre os sexos. Uma vez que, os homens na maioria das vezes, são os que ocupam esfera pública - esfera da vida econômica, da política e do prestigio, em contrapartida, as mulheres ocupam e são responsáveis pela esfera privada – esfera da domesticidade, da reprodução e do cuidado, sendo vistas, como "naturalmente" inadequadas à esfera pública/econômica, consequentemente dependentes dos homens e subordinadas à família, reforçando os aspectos de androcentrismo3.

De um lado, tem-se a família como paradigma do privado, espaço da vida doméstica, das relações interpessoais, lugar do feminino e da subjetividade. De outro lado, tem-se o domínio do público, dos interesses impessoais, portanto civis e universais, lugar da política e dos negócios, arena exclusiva dos homens (CARLTO, Cássia; MARIANO, Silvana, 2010, p. 453).

Essa separação entre o público e o privado, está associado, a várias outras dicotomias, como o masculino e o feminino (CARLOTO e MARIANO; 2010). No entanto, o feminismo negro tem recusado e criticado essa visão em torno das esferas pública e privada. Tendo em vista que, as feministas da segunda onda ao definir o público e o privado, elas partiram de um pensamento dualístico- homens e mulheres, que segundo Hooks (apud Collins, 2016), é o componente central de todos os sistemas de dominação na sociedade ocidental.

Dessa maneira, o objetivo desse trabalho é discutir a partir dos debates feitos pelo feminismo negro como essa designação dada as esferas pública e privada acaba naturalizando outras formas de opressão, e enfatizar a importância de analisar essa categoria à partir de uma perspectiva da interseccionalidade entre

3 Construção autoritária de normas que privilegiam características associadas com a masculinades, e ao lado disto está o sexismo cultural: a desvalorização e depreciação aguda de coisas vistas como "femininas" (não apenas mulher). Essa depreciação é expressada em um rol de punições sofridas pelas mulheres, incluindo agressão sexual [...], violência doméstica, trivialização, coisificação [...], depreciação em todas as esferas da vida quotidianas [...]; exclusão ou marginalização em esferas públicas e corpos deliberativos, negação de plenos direitos legais e proteções iguais (FRASER,

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raça, classe e gênero. Tendo em vista que, mesmo que esse pensamento dualístico seja útil para identificar formas de subordinações de gênero, ele não identifica os outros modos de opressão como raça, sexual e classe, ou seja, o pensamento dualístico é tão difundido que acaba suprindo outras opressões (COLLLINS, 2016).

POR QUE ANALISAR O PÚBLICO E O PRIVADO A PARTIR DA PERPECTIVA DE

INTERESECCIONALIDADE? – UMA CRITICA À PARTIR DOS ESTUDOS DO

FEMINISMO NEGRO

As feministas da segunda onda passaram a conceituar gênero como uma construção social e arbitrária vinculada ao sexo. Essas teóricas feministas propuseram que o masculino e o feminino eram socialmente construídos e valorativos, refutando que a ideia do sexo como determinismo natural da mulher (Piscitelli, 2008). Esse conceito, foi um marco para distinção entre sexo e gênero, e passou a ser considerado um grande avanço para as mulheres, mas, apesar de ter sido um avanço, principalmente, para trabalhar com o conceito do patriarcado, as feministas passaram a interpretar as subordinações das mulheres utilizando somente os conceitos de gênero e sexualidade. Ainda, de acordo com Piscitelli (2008), algumas correntes do feminismo acreditavam que ao pensar em outras diferenças e outras opressões que subordinavam a mulher, como raça e classe, iria debilitar um pressuposto político – a identidade entre as mulheres.

Lugones (2008), ressalta que o desenvolvimento dos feminismos da segunda onda, não haviam uma intersecção entre gênero, classe e raça. Esse feminismo focalizou sua luta, contra uma caracterização das mulheres como frágeis, fracas tanto físico, quanto mentalmente, as quais eram confinadas ao espaço privado responsáveis pela reprodução e o cuidado. Porém, elas esqueceram de explicar que esses conceitos pouco serviam/servem para explicar as opressões das mulheres negras, que historicamente, diferentemente das mulheres brancas, que eram vistas como passivas sexualmente e fisicamente, tendo a mentalidade frágil, elas eram caracterizadas ao longo de uma série de perversões e agressões sexuais e, também, consideradas fortes o suficiente para realizar qualquer tipo de trabalho (LUGONES, 2008).

As condições de escravidão no sul dos Estados Unidos deixam muito claro que as escravas não eram vistas como frágeis ou fracas.

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Primero venían, dirigidas por un conductor viejo que traía un látigo, cuarenta de las mujeres más fuertes y grandes que yo jamás había visto juntas; todas estaban vestidas con un uniforme hecho de un material a cuadrillé azulado, sus polleras apenas cubrían hasta por debajo de la rodilla, sus piernas y pies se encontraban desnudos; avanzaban con altivez, cada una de ellas con una azada al hombro, caminando con un vaivén bien marcado y libre, como chasseurs en marcha. Por detrás, venía la caballería, compuesta de una treintenta de personas fornidas, en su mayoría hombres, pero también con algunas mujeres, de entre los cuales dos venían cabalgando las mulas de arado. De la retaguardia, se ocupaba un capataz blanco, delgado y observador, que cabalgaba un pony bravío […] Los trabajadores deben estar en los campos de algodón apenas amanece, y, con excepción de diez o quince minutos, que se les da alrededor del mediodía para que traguen su ración de tocino frío, no se les permite ni un minuto de ocio hasta que ya no se puede ver nada, y cuando es luna llena, muchas veces trabajan hasta la medianoche (TAKAKI, apud LUGONES, 2008, p.96).

Portanto, para Lugones (2008), o sistema de gênero definido pelas feministas da segunda onda é heteressexual e racista, dessa maneira, o lado contrário da signicação de gênero, seria ainda mais opressivo e violento. Partindo desse pressuposto, Hooks (2015), também faz uma crítica as mulheres brancas que dominavam as teorias feministas, enfatizando que elas não relacionavam suas perspectivas/teorias com experiências de vida de outras mulheres como um coletivo. Elas tratavam as mulheres com um ser universal, não percebendo que essa falta e consciência refletia em preconceitos de raça e classe.

Conforme, Hooks (2015) enfatiza, as teóricas feministas brancas da segunda onda não vivenciaram as opressões de raça e classe, e por isso elas se concentram exclusivamente nas questões de gênero. Mesmo que as feministas socialistas apesar de relacionasse gênero e classe, elas ao mesmo tempo negavam a importância e não consideram raça em suas análises. Isto é, “quando a teoria feminista tenta descrever as experiências das mulheres através da análise do patriarcado, da sexualidade, ou da ideologia das distintas esferas, ela com frequência ignora o papel exercido pela raça” (apud Ogando e Assis, 2013).

Um dos exemplos dessa falta de consciência vem de Leah Frits (apud. Hooks, 2015), em que ela diz que não é possível medir graus de opressões.

O sofrimento das mulheres sob a tirania sexista é um vínculo comum entre todas as mulheres, que transcende as particularidades das diferentes formas que assume a tirania. O sofrimento não pode ser medido nem comparado quantitativamente. Seriam a ociosidade e o vazio forçados de uma mulher “rica” que a levam à loucura e/ou ao suicídio maiores ou menores do que o sofrimento de uma mulher

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pobre que mal sobrevive com o dinheiro das bolsas do governo, mas, de alguma forma, mantém o seu estado de espírito? Não há maneira de medir essa diferença, mas, se examinássemos uma e outra sem o filtro da classe patriarcal, poderíamos encontrar um traço comum: ambas são oprimidas, ambas sofrem (HOOKS, 2015, p.196).

Em contrapartida, Barber (apud Hooks, 2015, p.197) enfatiza que,

[...] o sofrimento não é necessariamente uma experiência fixa e universal que possa ser medida com uma régua única: está relacionado a situações, necessidades e aspirações. Mas deve haver alguns parâmetros históricos e políticos para o uso do termo, para que possam ser estabelecidas prioridades políticas e se possa dar mais atenção a diferentes formas e graus de sofrimento

O que queremos apontar é que mesmo que sexismo e o machismo seja um de dominação que está institucionalizado em nossa sociedade, ele não é capaz de determinar igualmente o destino de todas as mulheres. Ser oprimida é a falta de opções, no entanto, muitas mulheres ainda tem o privilégio de fazerem escolhas por isso a analise feitas em torno da dicotomia público e privado é bastante criticado pelo feminismo negro. A sua definição está alicerceada em vivências de mulheres brancas, que acabam invisibiliando as outros subgrupos de mulheres (OGANDO e ASSIS, 2013), sem expressar as outras formas de opressões que outras mulheres vivenciam.

Em torno desses problemas de analises das categorias, Kimberlé Crenshaw (2002), criadora do termo interseccionalidade, busca através dele conceituar problemas estruturais de interação entre dois ou mais eixos de subordinação, expressando como fatores relacionados a classe, raça, cor etnia, religião, orientação sexual são diferenças, que fazem a diferença na maneira em que diversas mulheres, com diversas vivências e realidades vivenciam a discriminação. A imagem que Crenshaw (apud. PISCITELLI, 2008, p. 267) quer enfatizar é “[...] de diversas avenidas, em cada uma dais quais circula um desses eixos de opressão. Em certos lugares, as avenidas se cruzam, e a mulher que se encontra no entrecruzamento tem que enfrentar simultaneamente os fluxos que confluem, oprimindo-a”.

Segundo Crenshaw (2002) essa invisibilidade interseccional que acontecem com as mulheres negras, surge a partir de dois problemas: 1 “superinclusão”; e 2: “subinclusão”. A superinclusão, ela acontece quando um argumento, uma perspectiva ou uma teoria pretende solucionar um problema que é imposto de maneira especifica a um subgrupo de mulheres, passar a ser visto como apenas um

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problema de mulher – como um problema apenar de gênero (CRENSHAW, 2002). Ou seja, o problema que é interseccional, acaba sendo assimilado apenas pela estrutura de gênero, e acaba invisibiliando as outras formas de opressão que estão dentro desses problemas. Essa superinclusão soma todos os problemas e universaliza a opressão, e a analise entre raça e gênero não passam por uma análise realmente efetiva. Portanto, “os esforços no sentido de remediar a condição ou abuso em questão tendem a ser tão anêmicos quanto é a compreensão na qual se apoia a intervenção (CRENSHAW, 2002, p. 175) ”.

Juntamente com a superinclusão, temos a subinclusão, que ocorre quando a análise de gênero pode ser subinclusiva, ou seja, quando um subconjunto de mulheres subordinadas enfrenta um problema, em parte por serem mulheres, mas não só por uma questão relacionado ao gênero, não se analisa não analisa de maneira específica experiência da mulher. Outro exemplo, apresentando por Crenshaw (2002), é em torno da distinção de gênero entre homens e mulheres do mesmo grupo racial. No caso do grupo etno racial da mulher negra, ao utilizar a subinclusão, eles são incluem a diferença de gênero, mas por serem da mesma cor, a questão raça é subincluida, invisibiliando as subordinações que as mulheres negras passam no mesmo grupo etno racial. Sendo assim, as abordagens subinclusivas torna a diferença invisíveis, e a superinclusivas, a própria diferença é invisível.

Portanto, como ressalta Crenshaw (2002, p.177):

A importância de desenvolver uma perspectiva que revele e analise a discriminação interseccional reside não apenas no valor das descrições mais precisas sobre as experiências vividas por mulheres racializadas, mas também no fato de que intervenções baseadas em compreensões parciais e por vezes distorcidas das condições das mulheres são, muito provavelmente, ineficientes e talvez até contraproducentes. Somente através de um exame mais detalhado das dinâmicas variáveis que formam a subordinação de mulheres racialmente marcadas pode-se desenvolver intervenções e proteções mais eficazes.

É certo que muitas mulheres se sentem excluídas desse discurso feminista branco, no entanto, elas só iriam conseguir abrir um espaço maior para elas, se criarem consciências de fatos que as alienam - muitas mulheres negras se sentem beneficiadas por esse feminismo branco, mas elas não têm consciência da sua opressão, que acaba sendo institucionalizada até mesmo por esse feminismo

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branco, que universaliza as questões de subordinação das mulheres (COLLINS, 2002).

Segundo Collins (2002), as mulheres negras são carregadas por estereótipos, e definições distorcidas de seus comportamentos. Sendo assim, é necessário que as mulheres negras se autodefinirem e se autoavaliarem por dois motivos: 1º o momento que elas se autodefinem a partir delas mesmos, a partir da consciência delas, ao mesmo tempo elas estariam resistindo a desumanização, uma vez que, o status de ser o outro, implicar em algo de “ser diferente” da normal, do padrão hétero e branco.

E em 2º lugar, a autodefinição, é significativa para que as mulheres negras rejeitem a opressão psicológica internalizadas. Muitas vezes essas mulheres negras que trabalhavam como domésticas de pessoas brancas, eram invisíveis, a sua presença era completamente ignorada. O dando que é causado no psicológico e na autoestima dessas mulheres, pode ser grande, mesmo para as que estão preparadas, aguentar ataques de estereotipados requer uma força muito grande, por vezes, essas mulheres são tratadas como menos que humanas (COLLINS, 2016).

Sendo assim, se faz necessário que os movimentos sociais, como o feminista, ajudem a conscientizar essas mulheres sobre suas opressões, muitas mulheres brancas não tinham noção de quanto eram oprimidas até o movimento feministas criar uma consciência de suas opressões. A partir desses movimentos que motivassem a consciências do papel central que as mulheres negras têm para o nosso social, as suas experiências, consequentemente, poderiam desemprenhar na reconstrução de uma teoria feminista, realmente libertadora que estaria fundamentada em uma responsabilidade coletiva a ser compartilhada.

As mulheres de cor sentem que a causa das mulheres é única e universal; e que... somente quando raça, cor, sexo e condição forem vistos como acidentes, e não como a substância da vida; somente quando o direito universal da humanidade à vida, à liberdade e à busca da felicidade for considerado um direito inalienável a todos; somente quando isso acontecer terá sido a lição ensinada pelas mulheres aprendida e a causa das mulheres terá sido ganha – não a causa das mulheres brancas, negras ou vermelhas, mas a causa de todo homem ou mulher que se contorcia em silencio sob o jugo de poderosas injustiças (LOWENBERG, BOGIN apud. COLLINS, 2016, p.110)

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Portanto, as mulheres negras nunca fariam uma teoria baseada em uma visão separatistas, as perspectivas da teoria do feminismo negro estariam embasadas na interseccionalidade (raça, gênero classe), elas então, formulariam soluções embasadas em empatia e solidariedades pelas vivências de outras mulheres

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O que pretendeu-se enfatizar em nosso trabalho foi, que assim como o gênero, a questão racial também consiste nas relações de poder. Portanto, as mulheres racializadas estariam frequentemente posicionadas no espaço em que o racismo, a classe e o gênero se encontram (COSTA, 2009), visto que as/os negras/os são historicamente segregadas/os e discriminadas/os. Dessa maneira, as mulheres negras nunca estarão na posição de opressoras, apenas de oprimidas, pois diferentemente das mulheres brancas e homens negros, ainda que sofressem diversas maneiras de opressões, eles/as também podem estar em posições opressores/as (HOOKS, 2015).

Portanto, é indispensável fazermos um cruzamento entre raça, gênero e classe, pensando na interseccionalidade desses eixos de subordinações, pois, assim como questionado por Carneiro (2003), quando falamos em garantir as mesmas oportunidades para homens e mulheres, estamos garantindo emprego para que tipo de mulher? O que queremos destacar, é que a partir da perspectiva de interseccionalidade, alcançamos igualdade e ofertando oportunidades além da raça e do gênero.

REFERÊNCIAS

BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. 10ª impressão. (v. 1 Fatos e Mitos). [Introdução-7-23; Capítulo I – 25-57; Capítulo III – 73-80

CARLOTO, Cássia Maria; MARIANO, Silvana Aparecida. No meio do caminho entre o privado e o público: um debate sobre o papel das mulheres na política de assistência social. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 18, n. 2, p. 451-471, Aug. 2010.

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CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Racismos contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano Editora, v. 49, p. 49-58, 2003

COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Soc. estado. [online]. 2016

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero, Estudos feministas 1, p.171-189, 2002.

FRASER, Nancy. Políticas feministas na era do reconhecimento: uma abordagem bidimensional da justiça de gênero. In: BRUSCHINI, Cristina, UNBEHAUM, Sandra (orgs.). Gênero, democracia e sociedade brasileira. São Paulo: FCC: Ed.34, 2002

Hooks, bell. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de

Ciência Política, n. 16, Brasília, p. 193-210, 2015.

OGANDO, Ana; ASSIS, Mariana. (Des)estabilizando a dicotomia público/privado?: Um exame crítico da categoria analítica a partir da interseccionalidade; In: Seminário

Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2013. ISSN

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OKIN, Susan Moller. Gênero, o público e o privado. In: Revista Estudos Feministas. Florianópolis, vol. 16, nº 2, 2008, pp 305-33.

LUGONES, María. “The Coloniality of Gender”. Worlds & Knowledges Otherwise, 116, 2008.

PISCITELLi, Adriana. Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura, vol. 11, nº 2, Goiânia, 2008, pp.263 - 274.

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