Ediçfto de hoje: 6 paginas JORNAL DO COMÉRCIO Numaro avulsos Cr *0,50 Matutino dos "Di»rios Associados N* 13.275
ei^ M^naus, domingo, 4 de Juiho de 1945 m^=======L^:^==a'
RETIRARAM-SE
EM DESORDE
Constituiu
um fracasso
absoluto a tentativa japonesa
de atacar Rendova H Os norte-americanos, após [violenta luta, repeliram as unidades inimigas Washington, 3 t-VP) — O j Departamento da Marinha a- j nunciou que forças navais
ja-ponesas, composta® de
cruza-dares e destroyers, Untannn dirigir o fogo de seus canhões contra as posiçõe americanas . da ilna de Rendova, sendo,
p<>-rem, repelidos pelas unidades navais norte-americanas, :ip^ violenta luta. O fato aci.ua re-latado deu-se hoje de íuanli • bem cedo.
3 CRUZADORES E t DESTROYERS
Washington. 3 ( AP)
— Com
referencia á fracassada teira-tiva de ataque á ilha lie Ren-dova, por unidades nava:s
ja-ponesas, o comunicado do De- i
partamento da Marinha infor-ma que as forças inimigas se
compunham de tres
cruzado-res e quatro destroyers
IÍETIRARAM-SE F.M DESORDEM Washington, ?> (AP) — Com r<*-íerencia ao fracasso da tentativa de j ataque a. Rendova, por unidade.-navais japonesas, o comunicado do Departamento da Marinha informi
que a-s forças inimigas se compu-nham' de 3 cruzadores o 4 des-troiers. Uma composição da forçv norte-americana repeliu os japone-ses, dizendo o comunicado que 'os navios inimigos se retiraram em desordem" e acrescentando que nãc foram recebidos detalhes a respeito da luta.
COMUNICADO
NORTE-AMERICANO
Washington, 3 (AP) —
Co-municado numero 431 do
D^-partamento da Marinha: '"Pacifico Sul — Todas as
dn-tas de longitude leste — Dois
de junho — A' tarde,
bombar-deiros niponicos, escoltados
por caças do tipo Zero,
ataca-ram as posições
norte-ameri-canas de Rendova. Os dano:
causados foram
insigniíican-tes. Tres de junho — Duran-te a noite, forças japonesas
de superfície, comiposías de
tres cruzadores leves e qua-ter destroyers, tentaram
bom-bardear as posições dv
Ren-dova. As unidades
norte-ame-ricanas de superfície
respon-GOERING ESTA' MUITO
DOENTE
Estocolmo, 3 (AP) — Por Edwin Shenke — T"m jornal daqui, atri-buindo a informação a círculos fi-dedignos, anuncia que o marechal Hermman Goering, ministro do ar e chefe supremo da Iaiftwaffe, está muito doente, atacado de um forts nervosismo. Que seria consecjuencia de uma perturbação cardiaca.
A-crescentofl a informação que ainda ante-ontem. íi noite, as condições do vice-fuehrer eram tão ruins, que dois especialistas de moléstias do
coração foram chamados. Sua es-posa, Kmmy, passa os dias e as noites na cabeceira do enfermo. Termina a informação:
Até os amigos mais Íntimos de Goering só têm permissão para vê-lo alguns minutos. Deve-se recor-dar que Ooering ha vários meses não aparace qua-si em publico. Ni ultima reunião do Conselho de I>e-fesa do Reich, ele foi representada pelo general Keitel. Ooering, em 1924 ou 1925, foi internado numa
clinica de doenças nervosas de Ling-bro, perto de Danut, sendo tratado pelo professor Kinmarlr.
deram e os navios inimigos se
retiraram tni desordem. Não
foram recebidos outros deta-lhes. O comunicado do
mes-mo Departamento, sob o
nu-mero 429, anteriormente tinha noticiado que não houve pet-das de vidas no afundamento !
do navio "Mac
Cavsfley". Una
informação posterior, agora, revela que ^jersos membros da tripulação foram mortos 110
torpedeamento inicial, ptlos
aviões niponicos. Os parentes das vitimas foram informados
a respeito."
A CAMPANHA DA
PRODUÇÃO EM BORBA
Borba, 3 (AP)
-
Realiza-ram-se, aqui, com pleno
ex.-to. meetings patriotas sobr - a
campanha da produção, tendo tomado parte nos mesmos
o
bispo diocesano de Manaus,
dom João da Mata. que jcz uma exortação cheia de ard-,r em torno da campanha da b r
racha. Também falou
o
pre-feito Oséas Martins, que con-citou todos ao trabalho da
ex-tração da goma elastica, paia
cabal desempenho do
Amazo-nas na campanha da
produ-ção. A assistência, que
compa-recia a esses comícios de g^an de significação para a vitoria
das Nações Unidas, era
calcu-lada em mais de mil e qui-nhentas pessoas.
A viagem de Giraud
aos Estados
Unidos e as necessidades
do exercito
Earreio Leite Filho
iTran.-mitido radlo-telcgraficamente
via Western, de A
Quartel General Aliado, vm
Argel, 2Ü — (Retardado) —
t>e momento a inumenio, as
questões militares u-ndi<m a
assumir a primazia >obre as
questões políticas, que ocupa-ram o primeiro plano no
qua-dro de informações de Argel, no curso do ultimo mês. Sem
duvida, esta é a razão pela
qual os aliados se mostraram um tanto impacientc s, nas
se-manas mais recentes, por uma ¦
solução ás divergências entre Giraud e De Gaulle. pois
leva-das muito longe, tias não dei-xariam de atravessar-se ãs o- |
perações previstas. Pelo mes-mo motivo, tal perspectiva não
deixará de ter influído na
ra-pidez com que os
fr tnceses
procuraram chegar a uma
s<>-lucão de emergencia. abrindo le
a
A REORGANISAÇÃO DO
I. A. P. E.
Rio, 3 (AN) — P presidente di
Republica assinou um decreto au-torizando a prorogação, até o dia 31 de dezembro do corrente ano, do periodo de reorganização em que sc encontra o Instituto de Aposenta-doria e Pensões da Estiva, para
efeito de sanearem as medidas de ordem administrativa. Partiu para os Estados Unidos o general Giraud
DE GAULLE FICARA' SUBS T1TUIND0-0
NA
PRESIOEN-CIA DA COMIS SÃO NACIONAL
CUE é o dia Dia da lndep :i-delicia dos Estados L- nidos. A rememoraçào desse aconte-cimento sempre oonsUtuiu, no
Brasil, unia nota de realce nas re-H
Santa luta pela sua indepondencia
política. Kis porque é uma data ju-bllosamt-nte festejada por quantos sentiram o pt*so dos grilhões u
sola-par-lhe* seu diretto de traçar os seus
laçòeo dos dois pai.sea tradicional- j próprios destinos, mente liados por laços da mais e.- Por uma feliz
coincidência. a
pas-treita amizade. E* que o fato «fe,- sa#-n «<> Dia da
Independência
torico qut esta data encerra, encontrf | ocorre Justamente quando
as hero,
sua base nos princípios comuns de crus forças norte-americanas,
numa
liberdade e justiça porque sempre j im, et™-a ofensiva, esmagam os
«I-lutaram os doLs povos irmãos. E a- penicos. destroçando-lhes seu
pode-gora, quando mais intima é essa |
Ho. * de -i tão enfraquecido pelo»
união, fortalecida pela coopen^io constante, golpes que lhes
^^sfe-das armas de ambas as nações na J ridos pios 1-ravos soldados de Cíuang
Argel, 3 (AP) — Anunciou-se que o general Giraud seguiu para
03
Estados Unidos. Terça-feira, an'in-ciou a Comissão Francesa de Li-bertação Nacional ter sklo conceJl-da autorisação para que Giraud
co-presidente e comandante
das forças
francesas no Norte da África e
Arica Ocidental, visitasse Washing-ton. atendendo ao convite que lhe fôra feito por Roosevelt. Outra.ni" a presença do general Giraud
nos
Estados Unidos, todas as sessões da< Comissão Nacional serão presi-didas pelo general De Gaulle. Pre-sume-se que a missão do general Giraud aos Estados Unidos cingir-se-ã. a questões afetando a assis-tencia armada â França.
GIRAUD PASSOU POR NATAL Natal, 3 (AN) — Segundo
informações correntes nesta
capital, passou por aqui o
neral francês Henn
Giraud
da comandlta francesa, e um
do» presidentes do Comitê
Li-bertador Farncês, estabelecido
em Argel.
guerra contra as hordas do
naii-nipo-fascismo, mais importancla as-sume a grande efemeride, que tão significativamente é comemorada no Brasil, como se fôra uma própria da-ta nacional. Na verdade, o
"Inde-pendence Day" se tornou o símbolo de todos os povos livres, que se sa-crificam pela sobrevivência dos ide-ais de liberdade, aqueles mesmos que inspiraram os norte-americanos na
Kai Chek. No Pacifico, como na África, mais uma vez tremula, vito-riosa, a bandeira «estrelada dos Es-tados Unidos, debaixo da qual as valentes forças de Tio Sam tantos e tio importantes triunfos têm con-st-uuido para que o mundo de
ama-nhã seja <*™10 sonharam os seus an-tepassados. quy deram seu sangue
pela causa da soberania de sua que-rida patria.
mão de longos debate», que.
outra forma, continuariam absorver suas atenções.
A viagem de Giraud aos
Es-tados Unidos, que, aind » não ha muito, era encaradi aqui
a-penas como uma possibilida-de, é. hoje, coisa resolvida. Mas, para que se compreenda
a verdadeira natureza da tuação, é necessário dizer tjue,
qualquer que seja o seu vaJor político, esta viagem
tem,
an-tes de tudo, uma finalidade
militar. "Na
iminência da gran
de ofensiva contra a Kuropa,
que todas as fontes
aliadas
a-nunciam. Giraud atravessará o
oceano para estudar as formas
práticas da cooperação
fran-tesa nos futuros empreendi-mentos. Sua ausência
sera
curta, pois sua presença aQui,
como comandante-chefe do
Exercito francês do Norte da
África, bem cedo será exigida. E nem se poderá diz.?r que c
tt ma de suas discussões, em \Vashington, se relacioni com.
esses acontecimentos
própria-mente imediatos, pois é sabi-do que grande parte do mate-rial norte-americano )a se
acha em poder das forças fran
cesas e eita> veem s ud » m li. n si vãmente treinadas na uu-lização das novas armas Aias,
no segredo da rapidez c<>»i. c,ut
os exércitos aliados passem de uma fase para outra do seu vasto programa ofensivo, reside o cuidado com que as
iniciativas futuras são prepa-radas, enquanto ainda estão em curso as oper:»ç«*-*s <ln p<
-riotlo anterior. Exol.ca-s?, as-sim, que, antes de d >is mtses do fim da campanha da 1 uni-sia, já todos os indícios
inos-tram que grandes aconteci-nuntos estão para sobrevir
C.ertainente a viagem de
tii-raud, sem outros pormtuores,
esta iifJi .la a todas as necessi-datles do Exercito francês do norte da África, nr. derradoira fase da guerra, \ntes, porem,
de sua saída. De Gaulle rece-beu mais uma satisfação com o afastamento «W Bouwon,
de Dakar.
Eis um novo sintoma QO vem confirmar a impressão }íe neralizada aqui, de que a
poli-tica interna franc.s.» entrou num periodo de cahua e de
a-tividad. prática, o qu^ penm-tirá o curto afastamento de i Giraud. por \*inte dias >u um mês, sem maiores inconv^ni- ;
entes. Boisson foi,
indubita-\
i-.lã . wlmente, um homem u-iu\, s.m nunca .er .
^or, um nouiem Ua • .uiIS 3 hSkd Cowiâ a - f — • *
-tas, na Alnca ociti.uj..
tatalmente de deter»«ua*i .«*n
sacriticio. devoe qut- lsics ijnuram a posição que ale
pouco tempo lhes era n«rg*<l». Este sacrifício, que a^ circuns-tancias tornai aiu inevitável,
contribuíra para ap^z*g^-r
grande parte dos ressentuuea-tos da anterior d».isãv» d-^s franceses e para. yratic-men-te, aumentar a efic< ucia do
seu esforço de guerra na
re-pião antes governada pjr
a-quele funcionário. Pots esta é
a questão fundatnentii.
Se colocarmos tc>dos >>s
epi-sodios da prJitici francesa
dentro do quadro ge;al das in-t. nsões aliadas para este ano,
eies ficarão reduzidos io seu vv rdatteiro vtiiiMlit ilt üíLTOS incidentes secundários, num
panorama grandi<is<». Mas es-tes incidentes são de uma
na-tureza tal, que p*»der:n.it pe.-turbar o conjunto da iitu.içào, se não foss. m eliminad a a
tempo. Dentro em pouco, não ouviremos mais falar em poli-tica francesa. E teremos uni enorme numero de coisa-i in-comparavt lmente mais
impor-tantes a considerar. em Argei. —— B . , Toneladas de bombas stbre os objelivos militares italianos
us .aviões aliados vultaram a atacar,
com crescente intensidade,
os alvos immiéos1 _ n ca encontrava aiiCfrudâ Mensagem de Caffery aos seus patrícios no Brasil
AS RESPONSABILIDADES DOS NORTE-AMERICANOS
EM NOSSO PAIS — "O
INDEPENDENCE DAY"'
1A
Tarde"
Como contribuição valiosa para
a campanha em favor Ja tn-tensificaçâo rta no^sa produção
g« mifera, circulará, amanhà, em edição especial, com <> seu numero de pásinas aumentado, o vesperti-no "A Tarde", dirigido presente-mente pelo nosso confrade Xeno-fonte Antoni. Nessa edição, o vi-brante orgão da imprensa amazo-nense publicará vasta matéria sobre o movimento recem-findo do Mês Nacional da Borracha, inclu-sive interessantes reportagens so-bre a campanha no interior do Estado.
Este é Mac Arthur, o famoso ge« neral norte-americano que cobre *a
glorias, no« fronts do Pacifico, a* armas norte-americanas. Foram suas bravas tropas que, numa
ar-rançada impetuosa, ocuparam a
Ilha de Rendova, contra a qual in-vestiram, ontem, forças navais
Ja-ponesas, numa tenta-tiva malograda
por abalar a« posições americana*. No ataque a Rendova, segundo os telegrama» publicados nesta pagina, oe niponicos sofreram uma.
«ma-g adora derrota, retirando-se em desordem, acossados pelas
belona-v«e d* Tio Sam i
ATAQUES RUSSOS
Moscou, 3 (AP) — O comunicado
oficial do meio dia de hoje diz que a infantaria russa continua a ho*-tilizar as posições alemãs ao longo do front, principalmente na região de Smolensk, embora não havendo "alterações substanciais" era todo a
frente, registrando-ee intensa ação nos setores de Leningrado, a oesta de Rostov, assim como no front d-Volkbov, alem de outrae iniciativas
menores, coroadas de êxito. Desta-ca-se a ação dos guerrilheiros na
r*-gião de Kamonetx e Poldeek, os
quais causaram ao inimigo giânies perdas de homens e material* be-llco.
Cairo, 3 (AP) — Comunicado do I comando norte-americano:
"Numa rapida intensificação dos
ataques, quasi cem aviões do ooman-do do Oriente Médio, inclusive "U-berators" da força aérea norte-americana, efetuando uma incursão diurna, ontem, contra os tres aero-dromos italianos de Lecce,
Grotta-glio e San Pancrazio lançaram mais
de quatrocentas libras de bombas explosivas incendiaria» e de frag-mentação. Em L,acce, as explnsõe. e cortinas de fumo cobriram o aero-dromo, indicando que os impactos diretos atingiram os aviões disper-sos. Os hangars ficaram ardendo,
pela ação dos incêndios ateados. Observou-se um grande incêndio nos depositos de petróleo da parte su-leste do campo. Em Gronttagrlio,
im-pactos diretos explodiram nos han-gars e objetivos da area. As areas de dispersão ficaram cobertas de bombas de fragmentação. Um avião
inimigo foi visto explodindo e no mínimo um outro incendiou-se. Em San Pancrazio a area visada foi co-berta pelas bombas. Nossos aviões foram atacados por formações de aviões inimigos "Messerchimldts", "Focke Wulf", "Junkers" e
"Hein-kel", alguns dos quais sobrevoaram nossos aviões, tentando ataca-los. Dwze aparelhos inimigos foram der-rubados, enquanto perdemos apenas tres".
GRANDE ÊXITO NOS ataques
Pairo, 3 (AP) — Foi emitido,
ho-je, um comunicado do Ministério do Ar do Oriente Medlo, que dils:
"Bombardeiros da nona força
ae-rea norte-americana atacaram; on-tem, os aerodromos de L»acce, ao sn1 'da
Itália, em plena lu« do dia.
Fo-ram Observados impactos diretos nos . hangars, pistas e depositos, sendo verificado um incêndio nas areas de | dispersão, por trás dos hangars. j
Foram incendiados depositos de com-bustivel da ;-ecção sudeste do aero-dromo, enquanto outros impacto» alcançaram a parte norte. Ooiw>.
gos, inclusive um
"Me 109" e un. j " Me 202", foram abatidos pelos !
nossos bombardeiros. O aerod.rom i
| de Cort^iglie foi
atacado á luz do '
dia, ontem, 1> >r aviões de
bombar-| dtio que conseguiram diversos í.n-pactos nus hangars dando-se
expio-Bões nas areas clrcunvisinhas. Os
dum grupo de quarenta caças iniml- | cacas da
RAF atacaram, ontem, uma
VARIAS NOTICIAS
DO PAIS
aumentado .o capital DO BANCO DA bur»A-*c.iiA
Rio, 3 (AN) — O
pui.uiv-te da Republica assinou u.w decreto-lei, auUiriaando o ban co de Credito tiu Bori uciu elivar para 1 õO miAiôti ue c.
•
zeiros o seu capital, t^ue de 5U milhões. Desse aunien»o o Tesouro Nacional
suoscrc-verá 60 por cento e a Kuóuer Developjttenl Corporation 4«i
por cento.
PARA CUSTEAR O ABONO FAMILIAR
Rio, 3 (AN) — O
presiden-te da Republica assinou um
decreto, abrindo pelo Mitiis» teirio do Trabalho, um credito especial do 15 milhões, de
cru-zeiros destinado a atender ao
custeio do abono das
fatui-lias numerosas.
EM NATAL O NOVO
interventor potigu ar Natal, 3 (AN) — Cheqot.
ontem, a esta capilal o
gene-r;il Fernandes Dantas, em
com-panhia do capitão Duarte Mits-•es, novo comandante da
For-ça do Estado. Agua.rda\am u novo interventor o sr. Rífacl
Fernandes e outras autrmda-des. Na frente do palacio «lo
óo-verno istava armado o pa-Ianque, i nde st reunira gran-de massa popular, que
üroin-À «.u e.'» apiauaos a ohegada do novo interventor. Vários
ora-dores laíaram n.ssa ocasiãi.
A posse do gentral Fernitndes Dantas dar-se-á iioje á tarde.
O ESFORÇO DE GUERRA BRITÂNICO
Rio. 3 (M) — O
embaixa-dor da Grã Bretanha, sir Noel
Charles, falando a um jornal
d.sta capital, teceu comenta-rios em torno do esforç) de
guerra britunico, frizaiulo que ali adita-se tres botões em
ca-da roupa, sendo proibido* o>
jaquelões. Acrescentou qut o
povo infilés tem suportado os
mais rigorosas restrições» em
consequencia da guerra, a-centunndo que o
racionamen-to é s vero, de.tal modo que
escuna que se encontrava ancorada na baia de Killene ao largo da oost* ucideiital da Orecia sendo observa-dos impactos no alvo visado. Furam atacadas por tres caças duas bar-cas no canal úè Levkas*. sendo *i-lenciados os canhões costeiros. Ou tem, nossos Spitfires forçaram a que da de um "Ju-88". no Mediterrâneo, ao norte de Alexandria. Na noite de 1 de julho, os bombardeiros da KAK atacaram o pateo ferroviário de Catania, na Sictlia. Foram obser-• ados explosões das bombas em to dos os cantos, mesmo na area in-iludiria'., inclusive nas refinarias de i;u'.tur, unilr firam atoados quatro incêndios. Dessas e de outras ações
cinco dos Q0890H avi«V»s nílo
saram.
VARREDURA SOBRE O SUDOESTE DA SICIL1A
L.a Valeta, 3 (AD — Dix o co-municado britânico, hoje emitido:
"Ontem, nossos aviões de caça se
empenharam em vôos de ofensiva, .•arrendo o sudoeste da Sicilla. Utu -Koclc Wulf-190" e um "Me-103*
j foram destruídos. Outros
* Me-103
foram danificados. Destas e de du-tra«* operações um dos nossos a» vides de caça n<io regressou •
ATACADOS PALERMO H
CAGLIARI
Quartel General Aliado no Nort-5 da África, 3 (AP) — Foi o seKUin-te o comr.nlcado expedido por este
Q. O. :
•Na noite de ajUe-ontem para
ontem, a força aerea estrateffic* atacou Pai ermo, na. Sicilia, e
Ca-gliarl, na Sardenha. Ontem, o* -Mitchell B-25", da força aerea u»
tica, atacaram os aerodromos de Castel Vetrano, na Sicilla. Um caça
cada pessoa tem O direito a- ;
Inimigo foi abatido por um
-war-penas a duzentas gramas manteiga por semana.
Rio, 3 (AN) — O
embaixa-dor Jefferson Caffery. por
o-casião do
"Independence Day
dirigiu ua mensagem aos a-mericanos residi ntes no B: sil. na qual. depois de fazer rápido historico do longo ca minho percorrido com ramo
á vitoria, desde 4 de julho do
ano passado, destacando ? forma intrépida e resoluta cor.i
que o Brasil enfrentou a a£res-são, e de fazer menção a
atua-ção de nossas forças armadus. diz:
-Tradicionalmente bons a
mi gos na paz, os tvvtados Lm-dos e o Brasil estão hoje
c-t-mo aliados na maior guerra da Humanidade. A atniza le
pessoal do presidente
Roost
velt ao presidente \ argas é 1
sinfbolo de nossa unidade t
propositos de ação. Como par-te do nosso esforço conjunto
de guerra, e cm cumprimeut< aos acordos economicos e de outra natureza, concluídos
en-tre os dois governos, inaiios
técnicos norte-americano» vi» ram temporariamente para Brasil. Sobre esses receai
chegados, bem como sobre to dos os nossos patrícios aíju
residentes, ha duas responsa
bilidades: Primeira
— Dar
lo-das as suas energias e colabo rar com os nossos amigos
bra-sileiros. no sentido de ganha a guerra, e. segunda, pei pi tuar e intensificar a cordia amisade e entendimento qu
sempre devem existir entre »•?
governos e povos das grand nações
Referindo-se. em seguida, tremenda alternativa dest
guerra de viver como «ivre-. ou escravos, disse estar cert.
de que todos estariam dand. o máximo de trabalho consc. ente, individual ou coletiva mente, pois que isso só apr»*s sava a vitoria. Disse ain«lr
que os norte-americanos no
Brasil estào hoje na fortuit;'
e invejável posição de pode
rem contribuir, de certo modo.
para a reconstrução do mun-do de «pós guerra, e que s-us compatriotas devem procurar
também a língua deste povot
que tão calorosamente os aco-ihe. E tinalisou:
Enquanto trabalham e
lu-tam juntos lado a lado para
ganhar a guerra, americanos s urasileiros podem ao meano tempo construir uma solida
estrutura de entendimento e amisade internaci««ais.
Nes-te dia quatro de julho,
dedi-quemo-nos, pois, a Irabailtar de bom grado nesta nobre
etr-presa."
MENSAGEM DOS MÉDICOS
BRASILEIROS
Rio. 3 (M) —
Comemoran-do o "IndepeJidence Da> . os medico* brasileiro» entregará)
aos seus colegas dos Estado» Unidos. u'a mensagem, através
do embaixador Jefferson t.af-fery.
SIMBOIX) DA LIBERDADE Washington, Z (AI*) — Izwtaò 1
fazer comentários bro o Dia -Ia Independência d»? Estadoe Untdoa. durante a co»tume:ra t-ntrevista -o-etiva coro a imprensa, o sr. Co deli HuU declarou :
O Dia da Independência t um :mbolu da im«»rredc»"..ra de" ene.na-dos americanos de serem U-vre». E' uma recordaçJlo que se re-de que o trabalho profícuo « o sacrifido proprio (Ao tio r.ecessa-rio» para preservar a liberdade
quanto para a oonquiità-U. Milhfttl te norle-^im-ricanos, ho:e, orgulho-.iniente est&o reavivando as verda-u» para sempre daradouras em to-tos os pontas, participando dos nos-¦*o? wfarços dt* guerra, tanto no
o^so pais como no eit®rior" •
a- inimigo ioi aimuuu -»•« •— —
de i hawií P-40", de escolta. N4o per- i bem compreender, nfsti oca demos nenhum avtio". 1 siào, O» COitume», hábitos e
JVOS ESCONDIDOS EM
MELANCIAS
Lisboa, 3 (AP) —
Conti-nua a luta das autoridade < contra os açambarcadorrs. Os tres principais restaurantes de Lisboa foram multados em
5.000 escudos* por twem
co-brado preços excessivos ao*
bifes. Nas localidades
Crontei-riças, numerosas pessoas fo-ram detidas quando promra-rim atravessar a fronteira,
le-vando ovos escondidas aeu*r"
de melancias, afim de se rtr vendidos na E^ianha. com D Numere svulsoi Cr 90,50
¦— JORNAL DO COMERCIO JORNAL DO COMERCIO Fundado em jJlRfiTOR : j o d o V a ( m o n W RKDAÇAO, ADMINISTRAÇÃO • lOFICINA: Avenida Eduardo Kibel-[ TO, 666 .
TR1.RVONB — 1.200
ENDEREÇO T EliüG RAKICO Jocomerclo.
CAIXA rOSTAL — 23-A. VEND.-i AVULSA — Dia» utels, CrIO.iO; domingo. Cr|0.60; numero atrasado. Cr*0.80. r-esss
nn • ASSINATURAS — Ano. Cr$8a.00. ¦«mestre, Cr»60,00 ; trimestre CrJ25.00.
representações comerci-No Rio: Serviço de lmpren-•a Ltda.—Edifício Odeon. «ala 802. Em Sfto Paulo: Serviço de lmpren-m Ltda.. Rua 7 de Abril. 230.
! AVISOS
ÚTEIS
«I \ precisa-»*1 de ama. In.
formações na gerrncl» desta
MANAUS, 2ó de maio.
A maior parte da nossa co-mitiva st acha coiin o intcv
ventor Álvaro Maia, no seu
proprio palacio. Kle abriu a residencia, que é também a
casa de despachos, do gover-no, e mandou que1 nela nos hospedássemos.
Vi, pela segunda vez, esse
homem tipicamente amazonen-se» no batizado do "Alberto Torres", onde ele pronunciou,
de improviso, um, dos mais
empolgantes discursos da nos-sa Campanha de Aviação. Nunca o linha ouvido falar; mas sabia que era uni orador de raça. Nào> tira dó de peito,
mas desenha bemols de
velu-do e seda. Recorda, no gover-no e na tribuna, a todo o ms-tante. o nosso maravilhoso
0 MUJIK DA STEPPE VERDE DA AMAZÔNIA
Castro Pinto, sen» duvida '
homem mais inteligente o
on-ginal que ainda governou o
jardim da Paraíba. Quando ouvi, embevecido, o sr.
Alva-ro Maia discursar, no ('.ala-bouço, tive a sensação de que aquela voe partia de longe, de
bem longe, de uma barranca
prestes a desmoronar-se do Solimõcs ou do 1'iirus; que em
nos chegava do fundo do
pen-samento remoto dos hoanens resignados e tristes, perdidos
na "srteppe" verde da bacia
interminável. Reconstitui a-cora as impressões confusas
folha
fcOSINHEIRA — Precisa-se de 'mia
ft ma Dr. Miranda tfâ«. '
no. 432. Paura-ae bem.
EMPREGADA Preci«a-*e de
j nma * avenida Joaquim Na-
j lAeo. 846
JJAPAZIJfHO ativo,
de 14 ano»,
deseja colocação para
eobran-ça» on mandado*. Informações na Padaria Aurora, * roa dos Andradas.
P . PEREIRA
— Precisa de !
trabalhadores em soa
Serra-ria na Colonla Oliveira Macba-do. A tratar na mesma e I rua
Miranda L.eão 208 .
£OSl.\HEIRA
— Precisaje de
ama. competente, para
pe-qneiia familla* bom ordenado, â roa Lnls Antonl. 431, esquina da Monsenhor Conttnho.
PLANTÃO DE FARMACIA
HOJE: — Diurno, farmácias Lopes, na rua Henrique Mar
tios, e Lemos, na rua dos
ba-rés; — noturno, farniacia
Cos-ta na rua Henrique Martins. AMANHA: — F armácias
.'u-piter, na avenida Joaquim
Na-buco e Ferreira, no Alto de Nazaré.
PAGAMENTOS NO TESOURO
A Diretoria Geral da Fazenda Pu-blica, pagará amanhã, as seguintes folhas referentes ao mêa de Junho
ultimo:
Chefatura de Policia, Delegacia Auxiliar, Gabinete ^ledico Legal,
Delegacia de Segurança Política e
Social, Inspetoria de Hotéis e Casas de Comodoa, Penitenciaria do Esta-do, Faculdade de Direito do Amazo-nas. Pessoal contratado do Institu-to Benjamin Constant, Diretoria dos Serviços Técnico», Turma de llanu-tenção, Usina de Bombeamento,
Sec-ção de Águas e Secretaria do Ins-tituto Benjamin Constant.
BIBLIOTECA PUBLICA
O Salão de Leitura da Bib.liotéca
^Publica permanece ^ franquiado ao
publico todos os dias uteia, das 8 das 19 ás 21 horas.
â3 11 horas, das 14 ás 17 horas e
Permanencia da Policia
Está de permanencia o comissa-rio Francisco Azevedo e de serviço o escrivão Osvaldo sobral e o agente Ligier Herculano Barroso.
O telefone da permanencia, 1222.
0 tempo, ontem, em Manaus
Temperatura Maxima Minima Humidade Vento Nuvens Chuvas 27,4 29.7 23.8 84 Norte 6,3 0,0 FRACOS • ANÊMICOS. TOMEM m msm "SILVEIRA" Grande Tônico MATADOURO MUNICIPAL
No Matadouro Muriicipal foranj abatidos ontem, para o consumo pu-blico de hoje, e amanha, 75 bois,
24 porcos e 14 carneiros.
Auxílios á Sociedade dos
Lazaros
A Sociedade Amazonense de
As-hiirtencia aos Lazaros e Defesa Con-tra a Lepra recebeu do Nacional Fast Clube, como donativo, a
impor-tancia de Cr$ 201,60.
Àtos do Interventor
i O Interventor Federal baixou
on-tem os seguintes atos:
Extinguindo a delegacia «spécial militar do baixo Amazonas, es
tabele-cida por decreto de 16 de Setembro do ano proximo passado, visto have-rem cessado os motivos que deter-minaram essa providencia:
_ nomeando Otacilto Dinix de
LI-ma para exercer o cargo de reserva do Corpo do Ssfwanc* Para a tosse da criança só um remedio de CONFIANÇA ! \ e . ^Jv i O organismo delicado da . . i ¦ criança exige jcuidados especiaes! QUANDO
o seu filhinho tiver
tosse, tenha muito cuidado
com o remedio que lhe vae dar.
O uso de um remedio preparado
para adultos, mesmo em dóse re-duzida, pode constituir um grande perigo para a saúde das crianças.
Drinal, xarope cuidadosamente
preparado para uso de crianças desde a mais tenra idade, além de gostoso é absolutamente
ino-fensivo, porque não contém
al-cool, toxicos nem entorpecentes.
UM PRODUTO DO
LAB. LICOR DE CACAU XAVIER S. A.
Driim&fl
«outrtAS oo% ¦
FORMOU ESPECIAL COUTE* A TOSSE D* CRIANÇA
SPBINí»
SECÇAO DE NAVEGAÇÃO
daquela manhã, em que
ItiWle-brando de Araújo Goes pro-nunciara um» «liis. suas ma«s altas e desinteressadas
ora-ções, e disse ao antigo governa dor do Amazonas, meu amigo Nelson Melo. "O tocante e misterioso antepassado deste
Álvaro Maia é mu mujik do Dniepper."
A observação parecerá á
primeira vista artificial e pi-cada de cwnvencionalismo ii-terario. E*in!btftido, entretanto,
o homem no quadro de
sim-plicidade. de eomipassividade rristã dista taba amazônica, a
adorável bonhomia, a inocen-cia e a serenidade do mujik
saltam da luz do purgatório verde. Não hesito cm dizer sc*
pudesse aproximar de alguma raça exótica este filho de
cca-renses, nascido á margem d<>
Madeira, eu o filiaria entre os russos. O nusmo introvertido. O mesmo milionário da vida
interior. A sinceridade e> a candura toístoiana. IV Álvaro Maia uma natureza por
ne-nhum modo profana, que viva
de coisas exteriores. Cm fun-do mistico, que vemos e
senti-mos no trato dos assuntos
cor-i riqueiros do
"faitdivers '. S'i
j a solidão dos espaços
ilinula-i dos desle vale. tal qual a
"slcp-pe" russa, pode dar a
resigna-ção de um mujik, esse mujik chama-se o interventor, que
dirige no antigo acanipamen-to dos bares e dos nianaus. e destino da primeira secção do Solimões e d. uma parte
do Amazonas.
O amazonense carrega
nal-ma algo do russo, sn!> o
aspe-eto do fatalismo. Quando cs-tive em Manaus e BeJem, pela
primeira vez, contemplando a nudeza da miséria local, iive oportunidade de ouvir dep>>:-mentos das vitimas desse
ora-ma em violenta antítese com tudo quanto me estalava no
peito. Não me podia subtrair á revolta do que observava e
me. ralava a sensibilidade.
In-vectivava, ao passo que o ama-zonense e o paraense se que-davam inertes, resignados
di-ante do quadro de abandono
em que o poder nacional os
deixara, por tantos anos
se-guidos. Enquanto eu apostro-fava, us amigos coan qmm
pai-seava, nas ruas das duas capi-tais me davam a sensação de
fiiguras antigas, á forja de
a-parente insensibilidade puri-lana e de dureza estoura. A
sua grandeza para mim vinha de que não murmuravam unia
queixa, não articlavam um lamento, quanto mais
prajjue-jarem expressões de desespe-ro.
Aqui, á bi ira destes rios,
que são como braços de ocea-no, diante do horizonte, deser-to e vasto, e da solidão iníi-nita, de um mundo, a bem di
zer, abandonado, o filho do
vale guarda a mesma candura,
Assis CHATEAUBRIAND
tremenda e misteriosa forç <
do fanatismo, aliada á rusii-ca fé cristã, destes mamelucos. •. Convivi com intelectuais e |>e-liticos russos em Berlim, na Pomerania e em l.omlres. Nun
ca. vi criaturas ein que a anu-lação do homem pelos
ispa-ços fabulosos, dentro de que ele vive, exerça maior inllu-encia. Caila russo, que conh?-ci, era um espectador
esmaga-do © contrito da sua própria tragidia, de que não culpava
quem quer que fosse, o tzar nem Lenine. 1'risii neiros oa fatalidade, era na vontade e no poder d.ssa que eles s»- re-fugiavani. Temos visto
g-iu-clios. paulistas insubmissos e revoltados contra o centro.
Quem já ouviu falar em rebe-lião amazônica, senão de uma, e de uma so, que se ergueu no
Acre, justamente de
amazonen-ses que se malavam para con-^inuar brasileiros, tomados de m fervor religioso e senti» ntal do Brasil, como os
«mais Exaltados patri >tas do Hio e São Paulo?
— U aguiiháo necessário ao
escritor — observa
Dostoiews-ki — é a acuidade do espn ito
inseparavel de um sentimento
proundo." Por essa acuidade Ue espirito e pelo valor dos
atributos intelectuais e pel •
profundeza do sentimento em
que mergulha, Álvaro Maia e um dos maiores escritores da Antzonia e do Brasil. Se o ho-mem russo (está no "Crime e castigo", de Dostokwski) i
vaslo corno a sua terra e
ter-rivehnente inclinado jo que é fantástico, quantos estilhaços dessa criatura parecida com o
homem amazônico se não 'i<>s
depara no cacique atual de Manaus! Inclusive por aquilo
que Merejkowsky acuava que o genial eslavo conservou
du-rante toda a vida: essa delica-deza de julgamento em
roja-L I N E BOOTH
Paquete» da Mala Real. Servlçu rapico, com luxo e conforto. Moder-B|i« acomodações para pausagelros de 1.* ciasse
UNHA DE NOVA IORQUE
* Reclamaç&ea Pt r falta de volu mes. sfi serio atendidas a» aue to-rero apresentada» \K>r escrito, escrltoiio desta Companhia, dentro do prazo de des dias, contados do termino da descarga
InformacOes sobre passagens s cargas com os agentes BOOTH A (London) Ltd.
Roa Dr. Monteiro de Sousa, n. *1 — Fone, CO.
1-8-1-1
LAMPORT A HOLT LINE
L1VKRPOOL
Serviço regular de passageiro» e cargas entre Nova Iorque, Boston Filadélfia, Jackson e os portos ao norte do BrasU
Passagens, cargas s InformacOes com o agente J. DIAS PAJCB
sairá depois da indispensável demo-MINISTÉRIO DA VIAÇAO E OBRAS PUBLICAS
Serviços de Navegação da Amazônia e de
Administração do Porto do Pará
SNAPP
LINHA DE MAUE S
Navio Inca
Sairá deste porto no dia 6, ás 17 horas. T ' l. Escala: ltacoatiara, Urucurltu ba, Parintins, Barreirinha e Maués.
LINHA DU- ciaLEM Navio Jansen de Melo T>perado de Iquitos no dia 5
ra neste porto.
Escalará em ltacoatiara, Parin tins, Óbidos e Santarém, recebendo somente passageiros.
LINHA DOS RIOS JURÜA' E TARAUACA' Navio /ndtc do Brtuil
Sairá deste porto no dia 10, ás 22 horas.
Escala: Portos do rio Solimões até Foz do Juruá e portos deste rio até Conceição do Raimundo, onde baldearã. para os navios de rada destes Serviçoa, as cargas e passageiros destinados aos portos dos altos rios, até Foz do Envira, no Tarauacá e Cruzeiro do Sul, no Juruá.
LINHA DOS RIOS PURUS E ACRE Navio Diatri to Federal
Esperado de Belem no dia 10, sairá no dia 12 ás 22 horas. Escala: Manacapuru' e portos do rio Purus até Cachoeira, onde baldeará para os navios de roda destes SERVIÇOS, as cargas e
pas-sageiros destinados a Boca do Acre. • a \
LINHA DU Kiü MADEIRA Navio Belem
Esperado de Belem no dia 9, sairá no dia 10 ás 22 horas. Escala: Poros do rio Madeira até Porto Vélho.
LINHA DE IQUITOS 'Navio Tupi
Esperado de Belem no dia 7, sairá no dia 8 ás 22 horas Escala: Portos do Solimões de Uará até Iquitos.
LINHA SOLIMÕES- JAVARI-JAPURA' Navio Ajudante
Sairá deste porto no dia 8, ás 22 horas.
Escala: Manacapuru', Codajás, Coari, Tefé, Caiçára, Fonte Bôa, Tonantins, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Remate de Mates.
a mesma frescura de senti-mento, idêntica aptidão para a vida interior que o eslavo Ua "steppe".
0 banqueiro do V
il-ga passa com a espontaneida-de. a melancolia e imaginação
romantica do canoeiro das num
tarias destes rios equatoriais. A bonhomia, o
desprendimen-to das coisas materiais, a
ina-ptidão para desesperar, numa terra onde a todo instante
sentimos o cemiterio — quan» ^ tas ressonâncias comuns!
Euclides da Cunha
mere-cia ter vivido mais-cinco anos
para voltar á Amazônia e ser o grande poeta, o psicólogo da simplicidade profunda e da
¦ T7 -* t —
Viagem aos rios Solindes e Javary
Lancha IRACEMA — Esta pos sante embarcaçflo tendo a reboque o batelão LITA seguirá para os rios Solimões até Tabatinga e Ja-vary até Remate de Males, no dia 5 de Julho. Recebe carga e
passa-geixos. A tratar com o comandante no escrltorio do sr. I. J. BEN-ZECRI. Praça Tenrelro Aranha n. 125.
nw
0 SEU MARIDO É
RAIUGENTO PORQUE
DISERE MAL ...
Os rabugsntos s4o muitas vezes doentes que não «abem que o aâo; sofrem com efeito, sem saber, do mau funcionamento do estômago causado a maior parte das vezes por nm excesso de acidez. Dal uma extrema irritabilidade, uma sensi-bilidade exagerada, em resumo, um caracter que azeda de dia para dia. Para, portanto, regularizar a digestão, para neutralizar êsse excesso dj> acidez causa dos ardores, azedumes,
que podem, se desprezados, causar inales mais graves, existe um remédio rápido: a Magnéeia Bisurada. Meia colher de chá de Magnésia Bisurada em pó ou alguns tabletes depois de cada refeição, asseguram-lhe sempre nma bôa digestão. Çogb à primeira dose de Magnésia Bisurada sentirá nm alivio imediato.
DIGESTÃO ASSEGURADA
com
MAGNESIA
BISURADA
Nas farmacias, em pó e tabletea
I
ção a cultura universal 'uni-
i
versalmente humana", confor-me a expressão dc Dostoie-wsky.
Sabendo que lima das fina-lidados «Ia nossa visita a M.i
naus era ouvi-lo acerca dos
bônus de guerra, o interventor Atvisro Maia aquiesceu em
fa-lar-me, na tarde de hoje, quan
do eu regressava de uma visi-ta ao acampamento dos trabu-lhadore» da SAVA. Ha poucos dias voltara ele de uma
excur-são até Borba e Manicoré. Nes
sa ultima cidade presidira um comicio durante o qual anun ciou aos seringalistas e v rin- |
gueiros o pr<rp<»sito «Io presi- ! dente de instituir em junho I
próximo o mês da borracha, , assentando as bases para uma mais forte arrancada em favor do incremento da produção
do leite da hevea. Disse-me o sr. Álvaro Maia:
"Encontrei
todos >ia liin-cheira. O verão iluminou as
estradas por onde marcham os
seringueiros, mais animados »' ! crentes: sabem, por mais hn- ^ mildes que sejam, que
traoa-Miaiii por um ide^il e que teem
uni comando supremo. Quan-do partem para as estradas,
levam o presidente Vargas e
o Brasil no coração e nos
la-bios."
Passa o interventor a falar
sobre o lançanuento dos bônus de guerra.
"Tivemos
em 11122 os bo-nus da lmkipendencia,
inver-tidos nas comemorações dn
Primeiro C.enti^lrio. Lembro-me que foram adquiridos com
alegria, porque era uma hora de festa. Agora, estamos numa
hora de guerra e de
consolida-ção. Pelos bônus de guerra, recebidos com entusiasmo em todo o pais, desde as classes
comerciais ás classes
univer-sitarias. cada brasileiro o'i e«-trangeiro aqui radicado
aoxi-lia a vencer a guerra e lula
pela nossa emanciparão eco-nomica. K' uma afirmação de conciencia perante a Pátria,
quando apela, mais diretnmen-le, para a união dos seus fi-lhos. A recusa á aquisição de
um bônus de guerra é unia fe-lonia. Não se vencem as Iu-tas verdadeiras com gritos de ameaças. Vence-se pela ação.
Quem esitá em lula. cimentm-do o futuro, não é um gover-no isolado, mas um governo do povo; é um povo inteiro
simbolizado na vonlád<\ no
patriotismo e na supervisão do presidente Vargas. No espi-rito e no sangue «Io cliefi do Estado tumultuam as restea*
do nosso espirito e as golas
do nosso sangue. O Ama>: mas
jamais fugiu ãs suas icspon-sabilidades. nos momentos <l»t maiores dificuldades economi-cas. A nossa gente tem
certe-za que, com os bontiS segue o
presidente Vargas o traço qmj' contribue para a m< biliwição <las forças armadas nici tnais.
Cem os bônus de guerrs» o
Bra-sil assegura a paz; mais do
que os bônus pela Indepen-dencia. em 1022. são os bônus
pela independencia. p Io Pan-Americanismo, pela liberdade
humana."
Vamos repetir aos brasilei-ros as palavras sinii-les t'1^
cantes e firmes do mujik da í Amazônia. Toda a psicologia
das obrigações de guerra se
cont< ni naqueles Ir'-
«nbstan-ti vos: os bônus di indepen-dencia. os bônus do Pai-Ame-ricaniamo e os bônus da liber-dade. Porque, como diz
Gas-tão Vidigal, nossos bônus* não , financiam a guerra, senão a
vPoria.
Vataus. domingo, 4 de Julho de 1943
Praça no BaiaMo dos
"Quislings
Austregesilo de ATHAYDE
^>» M-rcretOM inlmiR(>!< <ta
ç&o que Msumiinod na gut-rr: uao fe achain inativos.
Sempre qii« a ?5eni',o da causa «Ia trai<:ã<> ,ut pain,
lan-çam dfflcftbcluftftfl invendtjnicc-!' I«»ra Íinpree»Íonar
Insistem, i*»r exemplo, «rn q'if* hâ falta il«- g«"-ntn.s alim»nti. ( ¦
no Bnusil, pfirqiit- • tan
i-n.i-ando «» nuc prinluaimos i>ara «»« IMjdt- Uriulot- . a Inf t* rrH.
"Inftew.s •-
ainfri<*:ino^ viwrr a tripa f« ra, «-nquant*» nAs •
<|U«- s^fr. r ;i - it -m ;,",. i, rigor«.... ra«-ionain<iit'. '
* * *
D!r-se-â «i ? I»
mentira d« v«* c.ilr |K»r m rii* mi
p«-Ia evWen< a '(a verdad<
K* desconhecer a i<*olcfria . » * hr>m«ti-. Q into mais it.-ut• ¦;« i
fantasia, maior a pr<>i*abili<la'Jc de qu#- seja acreditada.
Pwuf d«- fart i. t» comera, quanto ram, m do nos repetnn do, ooni latne, < de de i A <r multifori í» ar tfjdof o '|U<-r «1^ h» remo i dia» d- tJd e já ma ia sent cm efeite ra* ionamen j nm ar dew»Iü tivessem vi*\ •i!- i.á rr i * * * ra aa« »... p Ao Psinal de d/ame purífiojue seu sangue/
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^
Essências p.ira gazosas
B E
r e o N
LUZ DE GAZ DE LENHA
Não gostaria V 6 ue aratiar em Mia um com <. snticjsdo lanipeão a kerozer.e substituindo por luz d* «az de lenha
cheiro, sem fuinaça e sem perigo de explosão?
Pois é muito fácil.
Experimente BERfiON e verificará imediatamente as vantjtfem
que lhe trará uma iluminação clara, economica e segura
BERiGON é o aparelho de invento brasileiro que lhe foriucrra o gaz para sita iluminação, sem qualquer outro dispendio
a não aer a lenha comum.
Em exposição á Praça 15 de Novembro, 147
Apar.1*' — AMÉRICO PINHO
0 TESTAMENTO VERMELHO
O imprevidente e alepre pescador
filosofo posera a nadQ o bareo e concertàra o aparelho.
Km seguida, mas evitando fatigai'*
se, porque sentia ainda certa fraque» za resultante da grande quantidade de sanpue perdido, rocomeçâra as puas ocupações ha'>uuí)ls; apenas,
enquanto os seus olhos CkSpreita\a4"n os mais leves inovinitntos do flutu-ante da sua linha, não Vnsav* ue-não em vingança, e dava tratos a •imaginação para encontrar algum
meio hábil de chegar A descoberta dr seu assassino.
Uma circunstancia particular afto
lhe abandonava o espirito, e servil,
por assim dizer, d«? eixo p»ra todas as suas reflexões.
Kra o roubo da medalha.
Ksse roubo, evidentemente
preme-ditado, tinha sido, por tvrto o uni co movei do crime cometida.
Pensava em Amadeu ruvtrnn m» Itfla Virgínia, e disia cons'*>:
— Era capai dr ap >stat um bole
no vinho em folha contra a velha canoa que aqui está. em como nao há em tudo isto seiiào um único c mesmo tratante.
O caquinista fals'.*i id), uue me
deu uma facada de trui entre os hombros, é também t» iusw'.no d«-üuvernav e de Virxi íia. Tara mim isto nào sofre a menor luvila.
O jornal que narrava <s crimes
caiu debaixo dos ol ios 1c- !• uinha em uma venda de CV --»»* onde entAc almcçava.
Naturalmente leu »i ante.- * •.»-iou o tal artigo, • . sua admiração nüo foi pequena qui i li vi'A «ntr^ «»s nomes das viti ti is o de líriihti) I«ib&Tie, como «le "> \ mifi n.iv
-r-ray herdeiro do eonde de Thonnt-rieux
foi quanto bastou ;v> i \ iransfor-mar :.uas sa.^Tei( ;•> • i c< ri i < absoluta.
OUi -m como -»i I ; '>.1 r.;« < •
murmurou ele. K' claro c-mo a lua
do dia que querem .1- tr.cd ilhas herdeiros do ocmde, %'i*» * »—?* m;i
tam para ro*ibar aá iiird*%lh*'S d- s I seus cadaveres.
Que diabo pretenderão > 1 1 j elas? Ora, espera u 1 rapai! Tenho uma idéia, e con>.d>-TO-a de ttut.
Imediatamente o Kuinln < . w M no | seu bote, atravessou o Mar i-, e
di-_ I
i,fiu-se & casinha ha'1 .» í.i !• : "au- | I 1 I* *cmen*a'.
Foi Madalena |U»..i o »Ih*u Ah' ah' «'¦ o senhor Boalenois'
disse a velha e fiel
criada-Km carne >ra
Ma-dalen i.
Vem \ isitar o meu amorslnh. >" E* 11 id»*f senhora Madalena
£.\i> eftarâ o senh.«r Paulo p<<r a-ca ao, cm casa
Kstá em Paris?
Exatamente, e o pai. o senhor
Fromental, voltou da sua viagem
mandou-ilie esta ma;th
ma para que fosse t^r Diabo! a --;;h r. senh* r l*aulo volte «(>1 Niu po»sM.
Ah ' com a br. -i
uma irrande contra rit, Tinha alfruma
diser-Ih»-?
»m
juli
>una urfrente
l'nia <"..u<-i b« m unrente.
«-nio ht«ii\e-sse niss^j muiu ind
eu lhe perguntaria, senhora Mada~ lena, onde poderia e*v»ntra-lo en\ Paris.
Nüo ha a men.»r Ind ^ t . "1 «»
senhor !>• <d,ri .--i-- .ntra- o em cavt do ivtí. a rua «le Saint-L«oui^-en-".lle, In • 1S.
Obrigado, senhora
Torn > :t atravessar .> 1 ra o caminho de ferra trem.
E o Fuinha, saindo da oj»si:-hs rigiu-se aprassadamente imr.» o b>ite.
A's onte e um qnarto estava Paris. M Kttho tORV 1. na. > pa- di-T»
Elixir Camapu BEIRÃ
O
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«-| (Gontitif* t
CO movel do crime comenuu. '
LXl^ IHAIAC^'OC Ail fifflraifn liara p
OflCfYliH H mi oao O fESTJ 4BH fracos • anImicos. TOMEM ¦ nil MI HBILVEIRA" Orawda Tftwlca