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DO COMÉRCIO. "Di»rios Associados. N* domingo, 4 de Juiho de 1945 m^=======l^:^==a' EM DESORDE. a tentativa japonesa

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Ediçfto de hoje: 6 paginas JORNAL DO COMÉRCIO Numaro avulsos Cr *0,50 Matutino dos "Di»rios Associados N* 13.275

ei^ M^naus, domingo, 4 de Juiho de 1945 m^=======L^:^==a'

RETIRARAM-SE

EM DESORDE

Constituiu

um fracasso

absoluto a tentativa japonesa

de atacar Rendova H Os norte-americanos, após [violenta luta, repeliram as unidades inimigas Washington, 3 t-VP) — O j Departamento da Marinha a- j nunciou que forças navais

ja-ponesas, composta® de

cruza-dares e destroyers, Untannn dirigir o fogo de seus canhões contra as posiçõe americanas . da ilna de Rendova, sendo,

p<>-rem, repelidos pelas unidades navais norte-americanas, :ip^ violenta luta. O fato aci.ua re-latado deu-se hoje de íuanli • bem cedo.

3 CRUZADORES E t DESTROYERS

Washington. 3 ( AP)

Com

referencia á fracassada teira-tiva de ataque á ilha lie Ren-dova, por unidades nava:s

ja-ponesas, o comunicado do De- i

partamento da Marinha infor-ma que as forças inimigas se

compunham de tres

cruzado-res e quatro destroyers

IÍETIRARAM-SE F.M DESORDEM Washington, ?> (AP) — Com r<*-íerencia ao fracasso da tentativa de j ataque a. Rendova, por unidade.-navais japonesas, o comunicado do Departamento da Marinha informi

que a-s forças inimigas se compu-nham' de 3 cruzadores o 4 des-troiers. Uma composição da forçv norte-americana repeliu os japone-ses, dizendo o comunicado que 'os navios inimigos se retiraram em desordem" e acrescentando que nãc foram recebidos detalhes a respeito da luta.

COMUNICADO

NORTE-AMERICANO

Washington, 3 (AP) —

Co-municado numero 431 do

D^-partamento da Marinha: '"Pacifico Sul Todas as

dn-tas de longitude leste — Dois

de junho — A' tarde,

bombar-deiros niponicos, escoltados

por caças do tipo Zero,

ataca-ram as posições

norte-ameri-canas de Rendova. Os dano:

causados foram

insigniíican-tes. Tres de junho — Duran-te a noite, forças japonesas

de superfície, comiposías de

tres cruzadores leves e qua-ter destroyers, tentaram

bom-bardear as posições dv

Ren-dova. As unidades

norte-ame-ricanas de superfície

respon-GOERING ESTA' MUITO

DOENTE

Estocolmo, 3 (AP) — Por Edwin Shenke — T"m jornal daqui, atri-buindo a informação a círculos fi-dedignos, anuncia que o marechal Hermman Goering, ministro do ar e chefe supremo da Iaiftwaffe, está muito doente, atacado de um forts nervosismo. Que seria consecjuencia de uma perturbação cardiaca.

A-crescentofl a informação que ainda ante-ontem. íi noite, as condições do vice-fuehrer eram tão ruins, que dois especialistas de moléstias do

coração foram chamados. Sua es-posa, Kmmy, passa os dias e as noites na cabeceira do enfermo. Termina a informação:

Até os amigos mais Íntimos de Goering só têm permissão para vê-lo alguns minutos. Deve-se recor-dar que Ooering ha vários meses não aparace qua-si em publico. Ni ultima reunião do Conselho de I>e-fesa do Reich, ele foi representada pelo general Keitel. Ooering, em 1924 ou 1925, foi internado numa

clinica de doenças nervosas de Ling-bro, perto de Danut, sendo tratado pelo professor Kinmarlr.

deram e os navios inimigos se

retiraram tni desordem. Não

foram recebidos outros deta-lhes. O comunicado do

mes-mo Departamento, sob o

nu-mero 429, anteriormente tinha noticiado que não houve pet-das de vidas no afundamento !

do navio "Mac

Cavsfley". Una

informação posterior, agora, revela que ^jersos membros da tripulação foram mortos 110

torpedeamento inicial, ptlos

aviões niponicos. Os parentes das vitimas foram informados

a respeito."

A CAMPANHA DA

PRODUÇÃO EM BORBA

Borba, 3 (AP)

-

Realiza-ram-se, aqui, com pleno

ex.-to. meetings patriotas sobr - a

campanha da produção, tendo tomado parte nos mesmos

o

bispo diocesano de Manaus,

dom João da Mata. que jcz uma exortação cheia de ard-,r em torno da campanha da b r

racha. Também falou

o

pre-feito Oséas Martins, que con-citou todos ao trabalho da

ex-tração da goma elastica, paia

cabal desempenho do

Amazo-nas na campanha da

produ-ção. A assistência, que

compa-recia a esses comícios de g^an de significação para a vitoria

das Nações Unidas, era

calcu-lada em mais de mil e qui-nhentas pessoas.

A viagem de Giraud

aos Estados

Unidos e as necessidades

do exercito

Earreio Leite Filho

iTran.-mitido radlo-telcgraficamente

via Western, de A

Quartel General Aliado, vm

Argel, 2Ü — (Retardado) —

t>e momento a inumenio, as

questões militares u-ndi<m a

assumir a primazia >obre as

questões políticas, que ocupa-ram o primeiro plano no

qua-dro de informações de Argel, no curso do ultimo mês. Sem

duvida, esta é a razão pela

qual os aliados se mostraram um tanto impacientc s, nas

se-manas mais recentes, por uma ¦

solução ás divergências entre Giraud e De Gaulle. pois

leva-das muito longe, tias não dei-xariam de atravessar-se ãs o- |

perações previstas. Pelo mes-mo motivo, tal perspectiva não

deixará de ter influído na

ra-pidez com que os

fr tnceses

procuraram chegar a uma

s<>-lucão de emergencia. abrindo le

a

A REORGANISAÇÃO DO

I. A. P. E.

Rio, 3 (AN) — P presidente di

Republica assinou um decreto au-torizando a prorogação, até o dia 31 de dezembro do corrente ano, do periodo de reorganização em que sc encontra o Instituto de Aposenta-doria e Pensões da Estiva, para

efeito de sanearem as medidas de ordem administrativa. Partiu para os Estados Unidos o general Giraud

DE GAULLE FICARA' SUBS T1TUIND0-0

NA

PRESIOEN-CIA DA COMIS SÃO NACIONAL

CUE é o dia Dia da lndep :i-delicia dos Estados L- nidos. A rememoraçào desse aconte-cimento sempre oonsUtuiu, no

Brasil, unia nota de realce nas re-H

Santa luta pela sua indepondencia

política. Kis porque é uma data ju-bllosamt-nte festejada por quantos sentiram o pt*so dos grilhões u

sola-par-lhe* seu diretto de traçar os seus

laçòeo dos dois pai.sea tradicional- j próprios destinos, mente liados por laços da mais e.- Por uma feliz

coincidência. a

pas-treita amizade. E* que o fato «fe,- sa#-n «<> Dia da

Independência

torico qut esta data encerra, encontrf | ocorre Justamente quando

as hero,

sua base nos princípios comuns de crus forças norte-americanas,

numa

liberdade e justiça porque sempre j im, et™-a ofensiva, esmagam os

«I-lutaram os doLs povos irmãos. E a- penicos. destroçando-lhes seu

pode-gora, quando mais intima é essa |

Ho. * de -i tão enfraquecido pelo»

união, fortalecida pela coopen^io constante, golpes que lhes

^^sfe-das armas de ambas as nações na J ridos pios 1-ravos soldados de Cíuang

Argel, 3 (AP) — Anunciou-se que o general Giraud seguiu para

03

Estados Unidos. Terça-feira, an'in-ciou a Comissão Francesa de Li-bertação Nacional ter sklo conceJl-da autorisação para que Giraud

co-presidente e comandante

das forças

francesas no Norte da África e

Arica Ocidental, visitasse Washing-ton. atendendo ao convite que lhe fôra feito por Roosevelt. Outra.ni" a presença do general Giraud

nos

Estados Unidos, todas as sessões da< Comissão Nacional serão presi-didas pelo general De Gaulle. Pre-sume-se que a missão do general Giraud aos Estados Unidos cingir-se-ã. a questões afetando a assis-tencia armada â França.

GIRAUD PASSOU POR NATAL Natal, 3 (AN) — Segundo

informações correntes nesta

capital, passou por aqui o

neral francês Henn

Giraud

da comandlta francesa, e um

do» presidentes do Comitê

Li-bertador Farncês, estabelecido

em Argel.

guerra contra as hordas do

naii-nipo-fascismo, mais importancla as-sume a grande efemeride, que tão significativamente é comemorada no Brasil, como se fôra uma própria da-ta nacional. Na verdade, o

"Inde-pendence Day" se tornou o símbolo de todos os povos livres, que se sa-crificam pela sobrevivência dos ide-ais de liberdade, aqueles mesmos que inspiraram os norte-americanos na

Kai Chek. No Pacifico, como na África, mais uma vez tremula, vito-riosa, a bandeira «estrelada dos Es-tados Unidos, debaixo da qual as valentes forças de Tio Sam tantos e tio importantes triunfos têm con-st-uuido para que o mundo de

ama-nhã seja <*™10 sonharam os seus an-tepassados. quy deram seu sangue

pela causa da soberania de sua que-rida patria.

mão de longos debate», que.

outra forma, continuariam absorver suas atenções.

A viagem de Giraud aos

Es-tados Unidos, que, aind » não ha muito, era encaradi aqui

a-penas como uma possibilida-de, é. hoje, coisa resolvida. Mas, para que se compreenda

a verdadeira natureza da tuação, é necessário dizer tjue,

qualquer que seja o seu vaJor político, esta viagem

tem,

an-tes de tudo, uma finalidade

militar. "Na

iminência da gran

de ofensiva contra a Kuropa,

que todas as fontes

aliadas

a-nunciam. Giraud atravessará o

oceano para estudar as formas

práticas da cooperação

fran-tesa nos futuros empreendi-mentos. Sua ausência

sera

curta, pois sua presença aQui,

como comandante-chefe do

Exercito francês do Norte da

África, bem cedo será exigida. E nem se poderá diz.?r que c

tt ma de suas discussões, em \Vashington, se relacioni com.

esses acontecimentos

própria-mente imediatos, pois é sabi-do que grande parte do mate-rial norte-americano )a se

acha em poder das forças fran

cesas e eita> veem s ud » m li. n si vãmente treinadas na uu-lização das novas armas Aias,

no segredo da rapidez c<>»i. c,ut

os exércitos aliados passem de uma fase para outra do seu vasto programa ofensivo, reside o cuidado com que as

iniciativas futuras são prepa-radas, enquanto ainda estão em curso as oper:»ç«*-*s <ln p<

-riotlo anterior. Exol.ca-s?, as-sim, que, antes de d >is mtses do fim da campanha da 1 uni-sia, já todos os indícios

inos-tram que grandes aconteci-nuntos estão para sobrevir

C.ertainente a viagem de

tii-raud, sem outros pormtuores,

esta iifJi .la a todas as necessi-datles do Exercito francês do norte da África, nr. derradoira fase da guerra, \ntes, porem,

de sua saída. De Gaulle rece-beu mais uma satisfação com o afastamento «W Bouwon,

de Dakar.

Eis um novo sintoma QO vem confirmar a impressão }íe neralizada aqui, de que a

poli-tica interna franc.s.» entrou num periodo de cahua e de

a-tividad. prática, o qu^ penm-tirá o curto afastamento de i Giraud. por \*inte dias >u um mês, sem maiores inconv^ni- ;

entes. Boisson foi,

indubita-\

i-.lã . wlmente, um homem u-iu\, s.m nunca .er .

^or, um nouiem Ua • .uiIS 3 hSkd Cowiâ a - f — • *

-tas, na Alnca ociti.uj..

tatalmente de deter»«ua*i .«*n

sacriticio. devoe qut- lsics ijnuram a posição que ale

pouco tempo lhes era n«rg*<l». Este sacrifício, que a^ circuns-tancias tornai aiu inevitável,

contribuíra para ap^z*g^-r

grande parte dos ressentuuea-tos da anterior d».isãv» d-^s franceses e para. yratic-men-te, aumentar a efic< ucia do

seu esforço de guerra na

re-pião antes governada pjr

a-quele funcionário. Pots esta é

a questão fundatnentii.

Se colocarmos tc>dos >>s

epi-sodios da prJitici francesa

dentro do quadro ge;al das in-t. nsões aliadas para este ano,

eies ficarão reduzidos io seu vv rdatteiro vtiiiMlit ilt üíLTOS incidentes secundários, num

panorama grandi<is<». Mas es-tes incidentes são de uma

na-tureza tal, que p*»der:n.it pe.-turbar o conjunto da iitu.içào, se não foss. m eliminad a a

tempo. Dentro em pouco, não ouviremos mais falar em poli-tica francesa. E teremos uni enorme numero de coisa-i in-comparavt lmente mais

impor-tantes a considerar. em Argei. —— B . , Toneladas de bombas stbre os objelivos militares italianos

us .aviões aliados vultaram a atacar,

com crescente intensidade,

os alvos immiéos1 _ n ca encontrava aiiCfrudâ Mensagem de Caffery aos seus patrícios no Brasil

AS RESPONSABILIDADES DOS NORTE-AMERICANOS

EM NOSSO PAIS — "O

INDEPENDENCE DAY"'

1A

Tarde"

Como contribuição valiosa para

a campanha em favor Ja tn-tensificaçâo rta no^sa produção

g« mifera, circulará, amanhà, em edição especial, com <> seu numero de pásinas aumentado, o vesperti-no "A Tarde", dirigido presente-mente pelo nosso confrade Xeno-fonte Antoni. Nessa edição, o vi-brante orgão da imprensa amazo-nense publicará vasta matéria sobre o movimento recem-findo do Mês Nacional da Borracha, inclu-sive interessantes reportagens so-bre a campanha no interior do Estado.

Este é Mac Arthur, o famoso ge« neral norte-americano que cobre *a

glorias, no« fronts do Pacifico, a* armas norte-americanas. Foram suas bravas tropas que, numa

ar-rançada impetuosa, ocuparam a

Ilha de Rendova, contra a qual in-vestiram, ontem, forças navais

Ja-ponesas, numa tenta-tiva malograda

por abalar a« posições americana*. No ataque a Rendova, segundo os telegrama» publicados nesta pagina, oe niponicos sofreram uma.

«ma-g adora derrota, retirando-se em desordem, acossados pelas

belona-v«e d* Tio Sam i

ATAQUES RUSSOS

Moscou, 3 (AP) — O comunicado

oficial do meio dia de hoje diz que a infantaria russa continua a ho*-tilizar as posições alemãs ao longo do front, principalmente na região de Smolensk, embora não havendo "alterações substanciais" era todo a

frente, registrando-ee intensa ação nos setores de Leningrado, a oesta de Rostov, assim como no front d-Volkbov, alem de outrae iniciativas

menores, coroadas de êxito. Desta-ca-se a ação dos guerrilheiros na

r*-gião de Kamonetx e Poldeek, os

quais causaram ao inimigo giânies perdas de homens e material* be-llco.

Cairo, 3 (AP) — Comunicado do I comando norte-americano:

"Numa rapida intensificação dos

ataques, quasi cem aviões do ooman-do do Oriente Médio, inclusive "U-berators" da força aérea norte-americana, efetuando uma incursão diurna, ontem, contra os tres aero-dromos italianos de Lecce,

Grotta-glio e San Pancrazio lançaram mais

de quatrocentas libras de bombas explosivas incendiaria» e de frag-mentação. Em L,acce, as explnsõe. e cortinas de fumo cobriram o aero-dromo, indicando que os impactos diretos atingiram os aviões disper-sos. Os hangars ficaram ardendo,

pela ação dos incêndios ateados. Observou-se um grande incêndio nos depositos de petróleo da parte su-leste do campo. Em Gronttagrlio,

im-pactos diretos explodiram nos han-gars e objetivos da area. As areas de dispersão ficaram cobertas de bombas de fragmentação. Um avião

inimigo foi visto explodindo e no mínimo um outro incendiou-se. Em San Pancrazio a area visada foi co-berta pelas bombas. Nossos aviões foram atacados por formações de aviões inimigos "Messerchimldts", "Focke Wulf", "Junkers" e

"Hein-kel", alguns dos quais sobrevoaram nossos aviões, tentando ataca-los. Dwze aparelhos inimigos foram der-rubados, enquanto perdemos apenas tres".

GRANDE ÊXITO NOS ataques

Pairo, 3 (AP) — Foi emitido,

ho-je, um comunicado do Ministério do Ar do Oriente Medlo, que dils:

"Bombardeiros da nona força

ae-rea norte-americana atacaram; on-tem, os aerodromos de L»acce, ao sn1 'da

Itália, em plena lu« do dia.

Fo-ram Observados impactos diretos nos . hangars, pistas e depositos, sendo verificado um incêndio nas areas de | dispersão, por trás dos hangars. j

Foram incendiados depositos de com-bustivel da ;-ecção sudeste do aero-dromo, enquanto outros impacto» alcançaram a parte norte. Ooiw>.

gos, inclusive um

"Me 109" e un. j " Me 202", foram abatidos pelos !

nossos bombardeiros. O aerod.rom i

| de Cort^iglie foi

atacado á luz do '

dia, ontem, 1> >r aviões de

bombar-| dtio que conseguiram diversos í.n-pactos nus hangars dando-se

expio-Bões nas areas clrcunvisinhas. Os

dum grupo de quarenta caças iniml- | cacas da

RAF atacaram, ontem, uma

VARIAS NOTICIAS

DO PAIS

aumentado .o capital DO BANCO DA bur»A-*c.iiA

Rio, 3 (AN) — O

pui.uiv-te da Republica assinou u.w decreto-lei, auUiriaando o ban co de Credito tiu Bori uciu elivar para 1 õO miAiôti ue c.

zeiros o seu capital, t^ue de 5U milhões. Desse aunien»o o Tesouro Nacional

suoscrc-verá 60 por cento e a Kuóuer Developjttenl Corporation 4«i

por cento.

PARA CUSTEAR O ABONO FAMILIAR

Rio, 3 (AN) — O

presiden-te da Republica assinou um

decreto, abrindo pelo Mitiis» teirio do Trabalho, um credito especial do 15 milhões, de

cru-zeiros destinado a atender ao

custeio do abono das

fatui-lias numerosas.

EM NATAL O NOVO

interventor potigu ar Natal, 3 (AN) — Cheqot.

ontem, a esta capilal o

gene-r;il Fernandes Dantas, em

com-panhia do capitão Duarte Mits-•es, novo comandante da

For-ça do Estado. Agua.rda\am u novo interventor o sr. Rífacl

Fernandes e outras autrmda-des. Na frente do palacio «lo

óo-verno istava armado o pa-Ianque, i nde st reunira gran-de massa popular, que

üroin-À «.u e.'» apiauaos a ohegada do novo interventor. Vários

ora-dores laíaram n.ssa ocasiãi.

A posse do gentral Fernitndes Dantas dar-se-á iioje á tarde.

O ESFORÇO DE GUERRA BRITÂNICO

Rio. 3 (M) — O

embaixa-dor da Grã Bretanha, sir Noel

Charles, falando a um jornal

d.sta capital, teceu comenta-rios em torno do esforç) de

guerra britunico, frizaiulo que ali adita-se tres botões em

ca-da roupa, sendo proibido* o>

jaquelões. Acrescentou qut o

povo infilés tem suportado os

mais rigorosas restrições» em

consequencia da guerra, a-centunndo que o

racionamen-to é s vero, de.tal modo que

escuna que se encontrava ancorada na baia de Killene ao largo da oost* ucideiital da Orecia sendo observa-dos impactos no alvo visado. Furam atacadas por tres caças duas bar-cas no canal úè Levkas*. sendo *i-lenciados os canhões costeiros. Ou tem, nossos Spitfires forçaram a que da de um "Ju-88". no Mediterrâneo, ao norte de Alexandria. Na noite de 1 de julho, os bombardeiros da KAK atacaram o pateo ferroviário de Catania, na Sictlia. Foram obser-• ados explosões das bombas em to dos os cantos, mesmo na area in-iludiria'., inclusive nas refinarias de i;u'.tur, unilr firam atoados quatro incêndios. Dessas e de outras ações

cinco dos Q0890H avi«V»s nílo

saram.

VARREDURA SOBRE O SUDOESTE DA SICIL1A

L.a Valeta, 3 (AD — Dix o co-municado britânico, hoje emitido:

"Ontem, nossos aviões de caça se

empenharam em vôos de ofensiva, .•arrendo o sudoeste da Sicilla. Utu -Koclc Wulf-190" e um "Me-103*

j foram destruídos. Outros

* Me-103

foram danificados. Destas e de du-tra«* operações um dos nossos a» vides de caça n<io regressou •

ATACADOS PALERMO H

CAGLIARI

Quartel General Aliado no Nort-5 da África, 3 (AP) — Foi o seKUin-te o comr.nlcado expedido por este

Q. O. :

•Na noite de ajUe-ontem para

ontem, a força aerea estrateffic* atacou Pai ermo, na. Sicilia, e

Ca-gliarl, na Sardenha. Ontem, o* -Mitchell B-25", da força aerea u»

tica, atacaram os aerodromos de Castel Vetrano, na Sicilla. Um caça

cada pessoa tem O direito a- ;

Inimigo foi abatido por um

-war-penas a duzentas gramas manteiga por semana.

Rio, 3 (AN) — O

embaixa-dor Jefferson Caffery. por

o-casião do

"Independence Day

dirigiu ua mensagem aos a-mericanos residi ntes no B: sil. na qual. depois de fazer rápido historico do longo ca minho percorrido com ramo

á vitoria, desde 4 de julho do

ano passado, destacando ? forma intrépida e resoluta cor.i

que o Brasil enfrentou a a£res-são, e de fazer menção a

atua-ção de nossas forças armadus. diz:

-Tradicionalmente bons a

mi gos na paz, os tvvtados Lm-dos e o Brasil estão hoje

c-t-mo aliados na maior guerra da Humanidade. A atniza le

pessoal do presidente

Roost

velt ao presidente \ argas é 1

sinfbolo de nossa unidade t

propositos de ação. Como par-te do nosso esforço conjunto

de guerra, e cm cumprimeut< aos acordos economicos e de outra natureza, concluídos

en-tre os dois governos, inaiios

técnicos norte-americano» vi» ram temporariamente para Brasil. Sobre esses receai

chegados, bem como sobre to dos os nossos patrícios aíju

residentes, ha duas responsa

bilidades: Primeira

Dar

lo-das as suas energias e colabo rar com os nossos amigos

bra-sileiros. no sentido de ganha a guerra, e. segunda, pei pi tuar e intensificar a cordia amisade e entendimento qu

sempre devem existir entre »•?

governos e povos das grand nações

Referindo-se. em seguida, tremenda alternativa dest

guerra de viver como «ivre-. ou escravos, disse estar cert.

de que todos estariam dand. o máximo de trabalho consc. ente, individual ou coletiva mente, pois que isso só apr»*s sava a vitoria. Disse ain«lr

que os norte-americanos no

Brasil estào hoje na fortuit;'

e invejável posição de pode

rem contribuir, de certo modo.

para a reconstrução do mun-do de «pós guerra, e que s-us compatriotas devem procurar

também a língua deste povot

que tão calorosamente os aco-ihe. E tinalisou:

Enquanto trabalham e

lu-tam juntos lado a lado para

ganhar a guerra, americanos s urasileiros podem ao meano tempo construir uma solida

estrutura de entendimento e amisade internaci««ais.

Nes-te dia quatro de julho,

dedi-quemo-nos, pois, a Irabailtar de bom grado nesta nobre

etr-presa."

MENSAGEM DOS MÉDICOS

BRASILEIROS

Rio. 3 (M) —

Comemoran-do o "IndepeJidence Da> . os medico* brasileiro» entregará)

aos seus colegas dos Estado» Unidos. u'a mensagem, através

do embaixador Jefferson t.af-fery.

SIMBOIX) DA LIBERDADE Washington, Z (AI*) — Izwtaò 1

fazer comentários bro o Dia -Ia Independência d»? Estadoe Untdoa. durante a co»tume:ra t-ntrevista -o-etiva coro a imprensa, o sr. Co deli HuU declarou :

O Dia da Independência t um :mbolu da im«»rredc»"..ra de" ene.na-dos americanos de serem U-vre». E' uma recordaçJlo que se re-de que o trabalho profícuo « o sacrifido proprio (Ao tio r.ecessa-rio» para preservar a liberdade

quanto para a oonquiità-U. Milhfttl te norle-^im-ricanos, ho:e, orgulho-.iniente est&o reavivando as verda-u» para sempre daradouras em to-tos os pontas, participando dos nos-¦*o? wfarços dt* guerra, tanto no

o^so pais como no eit®rior" •

a- inimigo ioi aimuuu -»•« •— —

de i hawií P-40", de escolta. N4o per- i bem compreender, nfsti oca demos nenhum avtio". 1 siào, O» COitume», hábitos e

JVOS ESCONDIDOS EM

MELANCIAS

Lisboa, 3 (AP) —

Conti-nua a luta das autoridade < contra os açambarcadorrs. Os tres principais restaurantes de Lisboa foram multados em

5.000 escudos* por twem

co-brado preços excessivos ao*

bifes. Nas localidades

Crontei-riças, numerosas pessoas fo-ram detidas quando promra-rim atravessar a fronteira,

le-vando ovos escondidas aeu*r"

de melancias, afim de se rtr vendidos na E^ianha. com D Numere svulsoi Cr 90,50

(2)

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representações comerci-No Rio: Serviço de lmpren-•a Ltda.—Edifício Odeon. «ala 802. Em Sfto Paulo: Serviço de lmpren-m Ltda.. Rua 7 de Abril. 230.

! AVISOS

ÚTEIS

«I \ precisa-»*1 de ama. In.

formações na gerrncl» desta

MANAUS, 2ó de maio.

A maior parte da nossa co-mitiva st acha coiin o intcv

ventor Álvaro Maia, no seu

proprio palacio. Kle abriu a residencia, que é também a

casa de despachos, do gover-no, e mandou que1 nela nos hospedássemos.

Vi, pela segunda vez, esse

homem tipicamente amazonen-se» no batizado do "Alberto Torres", onde ele pronunciou,

de improviso, um, dos mais

empolgantes discursos da nos-sa Campanha de Aviação. Nunca o linha ouvido falar; mas sabia que era uni orador de raça. Nào> tira dó de peito,

mas desenha bemols de

velu-do e seda. Recorda, no gover-no e na tribuna, a todo o ms-tante. o nosso maravilhoso

0 MUJIK DA STEPPE VERDE DA AMAZÔNIA

Castro Pinto, sen» duvida '

homem mais inteligente o

on-ginal que ainda governou o

jardim da Paraíba. Quando ouvi, embevecido, o sr.

Alva-ro Maia discursar, no ('.ala-bouço, tive a sensação de que aquela voe partia de longe, de

bem longe, de uma barranca

prestes a desmoronar-se do Solimõcs ou do 1'iirus; que em

nos chegava do fundo do

pen-samento remoto dos hoanens resignados e tristes, perdidos

na "srteppe" verde da bacia

interminável. Reconstitui a-cora as impressões confusas

folha

fcOSINHEIRA — Precisa-se de 'mia

ft ma Dr. Miranda tfâ«. '

no. 432. Paura-ae bem.

EMPREGADA Preci«a-*e de

j nma * avenida Joaquim Na-

j lAeo. 846

JJAPAZIJfHO ativo,

de 14 ano»,

deseja colocação para

eobran-ça» on mandado*. Informações na Padaria Aurora, * roa dos Andradas.

P . PEREIRA

— Precisa de !

trabalhadores em soa

Serra-ria na Colonla Oliveira Macba-do. A tratar na mesma e I rua

Miranda L.eão 208 .

£OSl.\HEIRA

— Precisaje de

ama. competente, para

pe-qneiia familla* bom ordenado, â roa Lnls Antonl. 431, esquina da Monsenhor Conttnho.

PLANTÃO DE FARMACIA

HOJE: — Diurno, farmácias Lopes, na rua Henrique Mar

tios, e Lemos, na rua dos

ba-rés; — noturno, farniacia

Cos-ta na rua Henrique Martins. AMANHA: — F armácias

.'u-piter, na avenida Joaquim

Na-buco e Ferreira, no Alto de Nazaré.

PAGAMENTOS NO TESOURO

A Diretoria Geral da Fazenda Pu-blica, pagará amanhã, as seguintes folhas referentes ao mêa de Junho

ultimo:

Chefatura de Policia, Delegacia Auxiliar, Gabinete ^ledico Legal,

Delegacia de Segurança Política e

Social, Inspetoria de Hotéis e Casas de Comodoa, Penitenciaria do Esta-do, Faculdade de Direito do Amazo-nas. Pessoal contratado do Institu-to Benjamin Constant, Diretoria dos Serviços Técnico», Turma de llanu-tenção, Usina de Bombeamento,

Sec-ção de Águas e Secretaria do Ins-tituto Benjamin Constant.

BIBLIOTECA PUBLICA

O Salão de Leitura da Bib.liotéca

^Publica permanece ^ franquiado ao

publico todos os dias uteia, das 8 das 19 ás 21 horas.

â3 11 horas, das 14 ás 17 horas e

Permanencia da Policia

Está de permanencia o comissa-rio Francisco Azevedo e de serviço o escrivão Osvaldo sobral e o agente Ligier Herculano Barroso.

O telefone da permanencia, 1222.

0 tempo, ontem, em Manaus

Temperatura Maxima Minima Humidade Vento Nuvens Chuvas 27,4 29.7 23.8 84 Norte 6,3 0,0 FRACOS • ANÊMICOS. TOMEM m msm "SILVEIRA" Grande Tônico MATADOURO MUNICIPAL

No Matadouro Muriicipal foranj abatidos ontem, para o consumo pu-blico de hoje, e amanha, 75 bois,

24 porcos e 14 carneiros.

Auxílios á Sociedade dos

Lazaros

A Sociedade Amazonense de

As-hiirtencia aos Lazaros e Defesa Con-tra a Lepra recebeu do Nacional Fast Clube, como donativo, a

impor-tancia de Cr$ 201,60.

Àtos do Interventor

i O Interventor Federal baixou

on-tem os seguintes atos:

Extinguindo a delegacia «spécial militar do baixo Amazonas, es

tabele-cida por decreto de 16 de Setembro do ano proximo passado, visto have-rem cessado os motivos que deter-minaram essa providencia:

_ nomeando Otacilto Dinix de

LI-ma para exercer o cargo de reserva do Corpo do Ssfwanc* Para a tosse da criança só um remedio de CONFIANÇA ! \ e . ^Jv i O organismo delicado da . . i ¦ criança exige jcuidados especiaes! QUANDO

o seu filhinho tiver

tosse, tenha muito cuidado

com o remedio que lhe vae dar.

O uso de um remedio preparado

para adultos, mesmo em dóse re-duzida, pode constituir um grande perigo para a saúde das crianças.

Drinal, xarope cuidadosamente

preparado para uso de crianças desde a mais tenra idade, além de gostoso é absolutamente

ino-fensivo, porque não contém

al-cool, toxicos nem entorpecentes.

UM PRODUTO DO

LAB. LICOR DE CACAU XAVIER S. A.

Driim&fl

«outrtAS oo% ¦

FORMOU ESPECIAL COUTE* A TOSSE D* CRIANÇA

SPBINí»

SECÇAO DE NAVEGAÇÃO

daquela manhã, em que

ItiWle-brando de Araújo Goes pro-nunciara um» «liis. suas ma«s altas e desinteressadas

ora-ções, e disse ao antigo governa dor do Amazonas, meu amigo Nelson Melo. "O tocante e misterioso antepassado deste

Álvaro Maia é mu mujik do Dniepper."

A observação parecerá á

primeira vista artificial e pi-cada de cwnvencionalismo ii-terario. E*in!btftido, entretanto,

o homem no quadro de

sim-plicidade. de eomipassividade rristã dista taba amazônica, a

adorável bonhomia, a inocen-cia e a serenidade do mujik

saltam da luz do purgatório verde. Não hesito cm dizer sc*

pudesse aproximar de alguma raça exótica este filho de

cca-renses, nascido á margem d<>

Madeira, eu o filiaria entre os russos. O nusmo introvertido. O mesmo milionário da vida

interior. A sinceridade e> a candura toístoiana. IV Álvaro Maia uma natureza por

ne-nhum modo profana, que viva

de coisas exteriores. Cm fun-do mistico, que vemos e

senti-mos no trato dos assuntos

cor-i riqueiros do

"faitdivers '. S'i

j a solidão dos espaços

ilinula-i dos desle vale. tal qual a

"slcp-pe" russa, pode dar a

resigna-ção de um mujik, esse mujik chama-se o interventor, que

dirige no antigo acanipamen-to dos bares e dos nianaus. e destino da primeira secção do Solimões e d. uma parte

do Amazonas.

O amazonense carrega

nal-ma algo do russo, sn!> o

aspe-eto do fatalismo. Quando cs-tive em Manaus e BeJem, pela

primeira vez, contemplando a nudeza da miséria local, iive oportunidade de ouvir dep>>:-mentos das vitimas desse

ora-ma em violenta antítese com tudo quanto me estalava no

peito. Não me podia subtrair á revolta do que observava e

me. ralava a sensibilidade.

In-vectivava, ao passo que o ama-zonense e o paraense se que-davam inertes, resignados

di-ante do quadro de abandono

em que o poder nacional os

deixara, por tantos anos

se-guidos. Enquanto eu apostro-fava, us amigos coan qmm

pai-seava, nas ruas das duas capi-tais me davam a sensação de

fiiguras antigas, á forja de

a-parente insensibilidade puri-lana e de dureza estoura. A

sua grandeza para mim vinha de que não murmuravam unia

queixa, não articlavam um lamento, quanto mais

prajjue-jarem expressões de desespe-ro.

Aqui, á bi ira destes rios,

que são como braços de ocea-no, diante do horizonte, deser-to e vasto, e da solidão iníi-nita, de um mundo, a bem di

zer, abandonado, o filho do

vale guarda a mesma candura,

Assis CHATEAUBRIAND

tremenda e misteriosa forç <

do fanatismo, aliada á rusii-ca fé cristã, destes mamelucos. •. Convivi com intelectuais e |>e-liticos russos em Berlim, na Pomerania e em l.omlres. Nun

ca. vi criaturas ein que a anu-lação do homem pelos

ispa-ços fabulosos, dentro de que ele vive, exerça maior inllu-encia. Caila russo, que conh?-ci, era um espectador

esmaga-do © contrito da sua própria tragidia, de que não culpava

quem quer que fosse, o tzar nem Lenine. 1'risii neiros oa fatalidade, era na vontade e no poder d.ssa que eles s»- re-fugiavani. Temos visto

g-iu-clios. paulistas insubmissos e revoltados contra o centro.

Quem já ouviu falar em rebe-lião amazônica, senão de uma, e de uma so, que se ergueu no

Acre, justamente de

amazonen-ses que se malavam para con-^inuar brasileiros, tomados de m fervor religioso e senti» ntal do Brasil, como os

«mais Exaltados patri >tas do Hio e São Paulo?

U aguiiháo necessário ao

escritor — observa

Dostoiews-ki — é a acuidade do espn ito

inseparavel de um sentimento

proundo." Por essa acuidade Ue espirito e pelo valor dos

atributos intelectuais e pel •

profundeza do sentimento em

que mergulha, Álvaro Maia e um dos maiores escritores da Antzonia e do Brasil. Se o ho-mem russo (está no "Crime e castigo", de Dostokwski) i

vaslo corno a sua terra e

ter-rivehnente inclinado jo que é fantástico, quantos estilhaços dessa criatura parecida com o

homem amazônico se não 'i<>s

depara no cacique atual de Manaus! Inclusive por aquilo

que Merejkowsky acuava que o genial eslavo conservou

du-rante toda a vida: essa delica-deza de julgamento em

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Roa Dr. Monteiro de Sousa, n. *1 — Fone, CO.

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Passagens, cargas s InformacOes com o agente J. DIAS PAJCB

sairá depois da indispensável demo-MINISTÉRIO DA VIAÇAO E OBRAS PUBLICAS

Serviços de Navegação da Amazônia e de

Administração do Porto do Pará

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LINHA DE MAUE S

Navio Inca

Sairá deste porto no dia 6, ás 17 horas. T ' l. Escala: ltacoatiara, Urucurltu ba, Parintins, Barreirinha e Maués.

LINHA DU- ciaLEM Navio Jansen de Melo T>perado de Iquitos no dia 5

ra neste porto.

Escalará em ltacoatiara, Parin tins, Óbidos e Santarém, recebendo somente passageiros.

LINHA DOS RIOS JURÜA' E TARAUACA' Navio /ndtc do Brtuil

Sairá deste porto no dia 10, ás 22 horas.

Escala: Portos do rio Solimões até Foz do Juruá e portos deste rio até Conceição do Raimundo, onde baldearã. para os navios de rada destes Serviçoa, as cargas e passageiros destinados aos portos dos altos rios, até Foz do Envira, no Tarauacá e Cruzeiro do Sul, no Juruá.

LINHA DOS RIOS PURUS E ACRE Navio Diatri to Federal

Esperado de Belem no dia 10, sairá no dia 12 ás 22 horas. Escala: Manacapuru' e portos do rio Purus até Cachoeira, onde baldeará para os navios de roda destes SERVIÇOS, as cargas e

pas-sageiros destinados a Boca do Acre. • a \

LINHA DU Kiü MADEIRA Navio Belem

Esperado de Belem no dia 9, sairá no dia 10 ás 22 horas. Escala: Poros do rio Madeira até Porto Vélho.

LINHA DE IQUITOS 'Navio Tupi

Esperado de Belem no dia 7, sairá no dia 8 ás 22 horas Escala: Portos do Solimões de Uará até Iquitos.

LINHA SOLIMÕES- JAVARI-JAPURA' Navio Ajudante

Sairá deste porto no dia 8, ás 22 horas.

Escala: Manacapuru', Codajás, Coari, Tefé, Caiçára, Fonte Bôa, Tonantins, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Remate de Mates.

a mesma frescura de senti-mento, idêntica aptidão para a vida interior que o eslavo Ua "steppe".

0 banqueiro do V

il-ga passa com a espontaneida-de. a melancolia e imaginação

romantica do canoeiro das num

tarias destes rios equatoriais. A bonhomia, o

desprendimen-to das coisas materiais, a

ina-ptidão para desesperar, numa terra onde a todo instante

sentimos o cemiterio — quan» ^ tas ressonâncias comuns!

Euclides da Cunha

mere-cia ter vivido mais-cinco anos

para voltar á Amazônia e ser o grande poeta, o psicólogo da simplicidade profunda e da

¦ T7 -* t —

Viagem aos rios Solindes e Javary

Lancha IRACEMA — Esta pos sante embarcaçflo tendo a reboque o batelão LITA seguirá para os rios Solimões até Tabatinga e Ja-vary até Remate de Males, no dia 5 de Julho. Recebe carga e

passa-geixos. A tratar com o comandante no escrltorio do sr. I. J. BEN-ZECRI. Praça Tenrelro Aranha n. 125.

nw

0 SEU MARIDO É

RAIUGENTO PORQUE

DISERE MAL ...

Os rabugsntos s4o muitas vezes doentes que não «abem que o aâo; sofrem com efeito, sem saber, do mau funcionamento do estômago causado a maior parte das vezes por nm excesso de acidez. Dal uma extrema irritabilidade, uma sensi-bilidade exagerada, em resumo, um caracter que azeda de dia para dia. Para, portanto, regularizar a digestão, para neutralizar êsse excesso dj> acidez causa dos ardores, azedumes,

que podem, se desprezados, causar inales mais graves, existe um remédio rápido: a Magnéeia Bisurada. Meia colher de chá de Magnésia Bisurada em pó ou alguns tabletes depois de cada refeição, asseguram-lhe sempre nma bôa digestão. Çogb à primeira dose de Magnésia Bisurada sentirá nm alivio imediato.

DIGESTÃO ASSEGURADA

com

MAGNESIA

BISURADA

Nas farmacias, em pó e tabletea

I

ção a cultura universal 'uni-

i

versalmente humana", confor-me a expressão dc Dostoie-wsky.

Sabendo que lima das fina-lidados «Ia nossa visita a M.i

naus era ouvi-lo acerca dos

bônus de guerra, o interventor Atvisro Maia aquiesceu em

fa-lar-me, na tarde de hoje, quan

do eu regressava de uma visi-ta ao acampamento dos trabu-lhadore» da SAVA. Ha poucos dias voltara ele de uma

excur-são até Borba e Manicoré. Nes

sa ultima cidade presidira um comicio durante o qual anun ciou aos seringalistas e v rin- |

gueiros o pr<rp<»sito «Io presi- ! dente de instituir em junho I

próximo o mês da borracha, , assentando as bases para uma mais forte arrancada em favor do incremento da produção

do leite da hevea. Disse-me o sr. Álvaro Maia:

"Encontrei

todos >ia liin-cheira. O verão iluminou as

estradas por onde marcham os

seringueiros, mais animados »' ! crentes: sabem, por mais hn- ^ mildes que sejam, que

traoa-Miaiii por um ide^il e que teem

uni comando supremo. Quan-do partem para as estradas,

levam o presidente Vargas e

o Brasil no coração e nos

la-bios."

Passa o interventor a falar

sobre o lançanuento dos bônus de guerra.

"Tivemos

em 11122 os bo-nus da lmkipendencia,

inver-tidos nas comemorações dn

Primeiro C.enti^lrio. Lembro-me que foram adquiridos com

alegria, porque era uma hora de festa. Agora, estamos numa

hora de guerra e de

consolida-ção. Pelos bônus de guerra, recebidos com entusiasmo em todo o pais, desde as classes

comerciais ás classes

univer-sitarias. cada brasileiro o'i e«-trangeiro aqui radicado

aoxi-lia a vencer a guerra e lula

pela nossa emanciparão eco-nomica. K' uma afirmação de conciencia perante a Pátria,

quando apela, mais diretnmen-le, para a união dos seus fi-lhos. A recusa á aquisição de

um bônus de guerra é unia fe-lonia. Não se vencem as Iu-tas verdadeiras com gritos de ameaças. Vence-se pela ação.

Quem esitá em lula. cimentm-do o futuro, não é um gover-no isolado, mas um governo do povo; é um povo inteiro

simbolizado na vonlád<\ no

patriotismo e na supervisão do presidente Vargas. No espi-rito e no sangue «Io cliefi do Estado tumultuam as restea*

do nosso espirito e as golas

do nosso sangue. O Ama>: mas

jamais fugiu ãs suas icspon-sabilidades. nos momentos <l»t maiores dificuldades economi-cas. A nossa gente tem

certe-za que, com os bontiS segue o

presidente Vargas o traço qmj' contribue para a m< biliwição <las forças armadas nici tnais.

Cem os bônus de guerrs» o

Bra-sil assegura a paz; mais do

que os bônus pela Indepen-dencia. em 1022. são os bônus

pela independencia. p Io Pan-Americanismo, pela liberdade

humana."

Vamos repetir aos brasilei-ros as palavras sinii-les t'1^

cantes e firmes do mujik da í Amazônia. Toda a psicologia

das obrigações de guerra se

cont< ni naqueles Ir'-

«nbstan-ti vos: os bônus di indepen-dencia. os bônus do Pai-Ame-ricaniamo e os bônus da liber-dade. Porque, como diz

Gas-tão Vidigal, nossos bônus* não , financiam a guerra, senão a

vPoria.

Vataus. domingo, 4 de Julho de 1943

Praça no BaiaMo dos

"Quislings

Austregesilo de ATHAYDE

^>» M-rcretOM inlmiR(>!< <ta

ç&o que Msumiinod na gut-rr: uao fe achain inativos.

Sempre qii« a ?5eni',o da causa «Ia trai<:ã<> ,ut pain,

lan-çam dfflcftbcluftftfl invendtjnicc-!' I«»ra Íinpree»Íonar

Insistem, i*»r exemplo, «rn q'if* hâ falta il«- g«"-ntn.s alim»nti. ( ¦

no Bnusil, pfirqiit- • tan

i-n.i-ando «» nuc prinluaimos i>ara «»« IMjdt- Uriulot- . a Inf t* rrH.

"Inftew.s •-

ainfri<*:ino^ viwrr a tripa f« ra, «-nquant*» nAs •

<|U«- s^fr. r ;i - it -m ;,",. i, rigor«.... ra«-ionain<iit'. '

* * *

D!r-se-â «i ? I»

mentira d« v«* c.ilr |K»r m rii* mi

p«-Ia evWen< a '(a verdad<

K* desconhecer a i<*olcfria . » * hr>m«ti-. Q into mais it.-ut• ¦;« i

fantasia, maior a pr<>i*abili<la'Jc de qu#- seja acreditada.

Pwuf d«- fart i. t» comera, quanto ram, m do nos repetnn do, ooni latne, < de de i A <r multifori í» ar tfjdof o '|U<-r «1^ h» remo i dia» d- tJd e já ma ia sent cm efeite ra* ionamen j nm ar dew»Iü tivessem vi*\ •i!- i.á rr i * * * ra aa« »... p Ao Psinal de d/ame purífiojue seu sangue/

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Em exposição á Praça 15 de Novembro, 147

Apar.1*' — AMÉRICO PINHO

0 TESTAMENTO VERMELHO

O imprevidente e alepre pescador

filosofo posera a nadQ o bareo e concertàra o aparelho.

Km seguida, mas evitando fatigai'*

se, porque sentia ainda certa fraque» za resultante da grande quantidade de sanpue perdido, rocomeçâra as puas ocupações ha'>uuí)ls; apenas,

enquanto os seus olhos CkSpreita\a4"n os mais leves inovinitntos do flutu-ante da sua linha, não Vnsav* ue-não em vingança, e dava tratos a •imaginação para encontrar algum

meio hábil de chegar A descoberta dr seu assassino.

Uma circunstancia particular afto

lhe abandonava o espirito, e servil,

por assim dizer, d«? eixo p»ra todas as suas reflexões.

Kra o roubo da medalha.

Ksse roubo, evidentemente

preme-ditado, tinha sido, por tvrto o uni co movei do crime cometida.

Pensava em Amadeu ruvtrnn m» Itfla Virgínia, e disia cons'*>:

— Era capai dr ap >stat um bole

no vinho em folha contra a velha canoa que aqui está. em como nao há em tudo isto seiiào um único c mesmo tratante.

O caquinista fals'.*i id), uue me

deu uma facada de trui entre os hombros, é também t» iusw'.no d«-üuvernav e de Virxi íia. Tara mim isto nào sofre a menor luvila.

O jornal que narrava <s crimes

caiu debaixo dos ol ios 1c- !• uinha em uma venda de CV --»»* onde entAc almcçava.

Naturalmente leu »i ante.- * •.»-iou o tal artigo, • . sua admiração nüo foi pequena qui i li vi'A «ntr^ «»s nomes das viti ti is o de líriihti) I«ib&Tie, como «le "> \ mifi n.iv

-r-ray herdeiro do eonde de Thonnt-rieux

foi quanto bastou ;v> i \ iransfor-mar :.uas sa.^Tei( ;•> • i c< ri i < absoluta.

OUi -m como -»i I ; '>.1 r.;« < •

murmurou ele. K' claro c-mo a lua

do dia que querem .1- tr.cd ilhas herdeiros do ocmde, %'i*» * »—?* m;i

tam para ro*ibar aá iiird*%lh*'S d- s I seus cadaveres.

Que diabo pretenderão > 1 1 j elas? Ora, espera u 1 rapai! Tenho uma idéia, e con>.d>-TO-a de ttut.

Imediatamente o Kuinln < . w M no | seu bote, atravessou o Mar i-, e

di-_ I

i,fiu-se & casinha ha'1 .» í.i !• : "au- | I 1 I* *cmen*a'.

Foi Madalena |U»..i o »Ih*u Ah' ah' «'¦ o senhor Boalenois'

disse a velha e fiel

criada-Km carne >ra

Ma-dalen i.

Vem \ isitar o meu amorslnh. >" E* 11 id»*f senhora Madalena

£.\i> eftarâ o senh.«r Paulo p<<r a-ca ao, cm casa

Kstá em Paris?

Exatamente, e o pai. o senhor

Fromental, voltou da sua viagem

mandou-ilie esta ma;th

ma para que fosse t^r Diabo! a --;;h r. senh* r l*aulo volte «(>1 Niu po»sM.

Ah ' com a br. -i

uma irrande contra rit, Tinha alfruma

diser-Ih»-?

»m

juli

>una urfrente

l'nia <"..u<-i b« m unrente.

«-nio ht«ii\e-sse niss^j muiu ind

eu lhe perguntaria, senhora Mada~ lena, onde poderia e*v»ntra-lo en\ Paris.

Nüo ha a men.»r Ind ^ t . "1 «»

senhor !>• <d,ri .--i-- .ntra- o em cavt do ivtí. a rua «le Saint-L«oui^-en-".lle, In • 1S.

Obrigado, senhora

Torn > :t atravessar .> 1 ra o caminho de ferra trem.

E o Fuinha, saindo da oj»si:-hs rigiu-se aprassadamente imr.» o b>ite.

A's onte e um qnarto estava Paris. M Kttho tORV 1. na. > pa- di-T»

Elixir Camapu BEIRÃ

O

I

«-| (Gontitif* t

CO movel do crime comenuu. '

LXl^ IHAIAC^'OC Ail fifflraifn liara p

OflCfYliH H mi oao O fESTJ 4BH fracos • anImicos. TOMEM ¦ nil MI HBILVEIRA" Orawda Tftwlca

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