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Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas LUIZ GERALDO SILVEIRA EFEITO DO LASER EM BAIXA INTENSIDADE NA OSSEOINTEGRAÇÃO DE IMPLANTES IMEDIATOS

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Academic year: 2021

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Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas

LUIZ GERALDO SILVEIRA

EFEITO DO LASER EM BAIXA INTENSIDADE NA OSSEOINTEGRAÇÃO DE IMPLANTES IMEDIATOS INSTALADOS EM ALVÉOLOSCONTAMINADOS, EM RATOS

IMUNOSSUPRIMIDOS

BARRETOS 2011

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LUIZ GERALDO SILVEIRA

EFEITO DO LASER EM BAIXA INTENSIDADE NA OSSEINTEGRAÇÃO DE IMPLANTES IMEDIATOS INSTALADOS EM ALVÉOLOS CONTAMINADOS, EM RATOS

IMUNOSSUPRIMIDOS

BARRETOS 2011

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, como parte dos requisitos para obtenção do título de mestre em Implantodontia.

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Silveira, Luiz Geraldo.

Efeito do laser em baixa intensidade na osseointegração de implantes imediatos instalados em alvéolos contaminados, em ratos imunossuprimidos / Luiz Geraldo Silveira –

Barretos: [s.n.], 2011. 59 f.; 30 cm.

Dissertação (Mestrado) – Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas

Orientador: Profa. Dra. Letícia Helena Theodoro

1. Implantes dentários 2. lasers 3. osseointegraçãoI. Efeito do laser em baixa intensidade na osseointegração de implantes instalados em alvéolos de

extração dental contaminados, em ratos imunossuprimidos

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DADOS CURRICULARES

LUIZ GERALDO SILVEIRA

Nascimento 26/02/1971 - UBÁ/MG

Filiação Luiz Geraldo Estevam da Silveira

Heloísa Helena Toledo da Silveira

1989/1994 Curso de Odontologia

Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Espírito Santo

1995 Incorporação nas Forças Armadas (Oficial Dentista do Exército Brasileiro)

1999/2001 Curso de Especialização em Dentística Restauradora

Associação Brasileira de Odontologia – EAP-ES

2010 Professor convidado da disciplina de Histologia Centro Universitário de Vila Velha – ES

2011 Professor titular das disciplinas de Anatomia Dental e PBL Centro Universitário de Vila Velha – ES

2009/2011 Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas – Área de Concentração em Implantodontia

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DEDICATÓRIA

Dedico esta conquista à todos que, direta ou indiretamente, participaram da construção do conhecimento que em mim reside , desde a mais tenra idade : meus pais e irmãos, professores do ensino básico, médio, universitário, professores de inglês, colegas dos mais diversos cursos por onde passei e meus mestres de judô, que me ensinaram a arte da disciplina e da persistência .

Dedicatória especial ofereço à Karla Firme Leão Borges que conseguiu ser para mim, nesta fase tão cheia de sacrifícios, um pouco de tudo: namorada, professora, amiga, confidente, colega de magistério, parceira de alegrias e batalhas, enfim uma verdadeira companheira – daquelas que a gente quer para a vida toda .

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AGRADECIMENTOS

O presente estudo recebeu auxílio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq Processo: 470664/2008-8). Gostaríamos de agradecer a P-I Branemark (Campinas, SP, Brasil) por disponibilizar os mini-implantes utilizados no estudo.

Expresso gratidão eterna a minha orientadora Profa. Dra. Letícia Helena Theodoro pelos ensinamentos, apoio, dedicação, paciência com minhas limitações e acima de tudo, pela oportunidade ímpar de participar desta pesquisa que tanto contribuiu para minha formação acadêmica.

Agradeço à UNIFEB, seus coordenadores, professores e funcionários a estrutura que me ofereceram para realizar este sonho.

Agradeço ao GEPLO – Grupo de Estudos e Pesquisas com Laser em Odontologia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba, UNESP, na pessoa do Prof. Dr. Valdir Gouveia Garcia, por disponibilizar os laboratórios experimentais e pela contribuição pessoal a mim dirigida.

Agradeço ao Departamento de Periodontia da Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, na pessoa do Prof. Dr. Elcio Marcantonio Junior e funcionários pelas orientações e cessão do uso do laboratório de processamento histológico.

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Agradeço ao Prof. Dr. Juliano Milanezi de Almeida, ao Prof. Dr. Leandro Araújo Fernandes e ao Prof. Dr. Rafael Silveira Faeda pelos ensinamentos e colaboração durante a realização do estudo.

Agradeço ao colega Erivan Clementino Gualberto Junior por auxiliar no processamento imunoistoquímico do presente trabalho, pelos ensinamentos passados, pela recepção e apoio oferecidos em Araçatuba, e principalmente pela amizade gratuita e generosa durante o convívio.

Agradeço ao professor e colega Max Túlio Ferreira Pinto e sua família, que abriram o seio do seu lar para noites intermináveis de estudo. Meu sincero obrigado, meus irmãos.

Agradeço ainda ao presidente da instituição de ensino onde leciono, Sr. José Luiz Dantas e sua esposa, Patrícia Dantas, que me incentivaram a realizar este curso de mestrado.

Agradeço também à Profa. Dra. Maria Hermenegilda Grasselli Batitucci, minha amiga, segunda mãe, professora universitária que sempre acreditou em mim e me fez despertar o gosto pela academia.

Por fim agradeço à Deus que me ensinou o que é o amor e a colocá-lo em tudo que faço .

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Sumário

LISTA DE FIGURAS E TABELAS ...8

LISTA DE ABREVIATURAS ...9 RESUMO...11 ABSTRACT...13 1 INTRODUÇÃO ... 15 2 REVISÃO DE LITERATURA ...18 3 PROPOSIÇÃO... 28 4 MATERIAL E MÉTODOS ... 29 5 RESULTADOS... 41 6 DISCUSSÃO ... 48 7 CONCLUSÃO ... 52 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 53 9 ANEXO ...59

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LISTA DE FIGURAS E TABELAS

Figura 1. ... 30 Figura 2. ... 31 Figura 3. ... 32 Figura 4. ... 33 Figura 5. ... 34 Figura 6. ... 35 Figura 7. ... 35 Figura 8. ... 36 Figura 9. ... 39 Figura 10. ...41 Tabela 1. ...43 Tabela 2. ... 43 Tabela 3. ... 44 Tabela 4. ... 44 Figura 11. ... 45 Figura 12 ... 45 Figura 13. ... 46 Figura 14. ... 46 Figura 15. ... 47

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LISTA DE ABREVIATURAS

ALP - Atividade de fosfatase alcalina BIC - Bone Interface Contact

cm - centímetro

COI - Contato osso implante DM – Debridamento mecânico DP - Doença periodontal g - grama

GaAlAs - Gálio Alumínio Arsênio

Grupo D - Grupo experimental ( dexametasona 2 mg/kg ) Grupo S - Grupo controle ( aplicações de soro fisiológico ) HE - Hematoxilina e eosina

Hz - Hertz

InGaAlP - Índio Gálio Alumínio Fósforo J - Joule

LBI - Laser de baixa intensidade LBP - Laser de baixa potência LLLT - Low level laser therapy MD - Mechanical Debridement mW - Miliwatts

nm - nanometro

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PD - Periodontal Disease

RANKL - Receptor Ativador do Fator Nuclear Kappa Ligante SEM - Spectroscopy Electron Microscopy

TM - Tricômico de Massom

TRAP - Fosfatase Ácida Tartarato Resistente µm- micrometro

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RESUMO

Silveira LG. Efeito do laser em baixa intensidade na osseointegração de implantes imediatos instalados em alvéolos contaminados, em ratos imunossuprimidos. [Dissertação de Mestrado]. Barretos: Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas da UNIFEB; 2011.

O presente estudo tem como objetivo avaliar através de análise histométrica e imunoistoquímica os efeitos do laser em baixa intensidade (LLLT) no tratamento alveolar prévio à colocação de mini-implantes, em animais portadores de doença periodontal induzida e sistemicamente modificados ou não com corticóide. Sessenta e quatro animais foram divididos em 2 grupos (S e D) de 32 animais cada. O Grupo S recebeu aplicações subcutâneas de soro fisiológico; o Grupo D, injeções de dexametasona (2 mg/Kg). As injeções foram iniciadas 30 dias antes da instalação da ligadura e continuaram até o final do período experimental. A doença periodontal (DP) foi induzida nos primeiros molares inferiores esquerdos, 30 dias após o início das injeções de dexametasona. Decorridos 7 dias da DP foi realizada a remoção da ligadura e exodontia dos molares com DP. Estes foram divididos em subgrupos de acordo com os tratamentos dos alvéolos antes da instalação do mini-implante imediato: Controle (DM): debridamento mecânico (DM), irrigação com 1 ml de soro fisiológico e instalação do mini-implante; LLLT – DM, irrigação com 1 ml de soro fisiológico, LLLT e instalação do mini-implante. Oito animais de cada

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subgrupo foram sacrificados aos 15 e 30 dias após instalação dos mini-implantes. Os espécimes foram processados para análises histométrica e imunoistoquímica. Os dados histométricos coletados foram analisados estatisticamente (Teste Kruskal-Wallis e Dunn p<0,05). Concluiu-se que o LLLT aumentou a atividade metabólica e a atividade das células ósseas nos alvéolos irradiados previamente a instalação dos mini-implantes, porém não foi capaz de aumentar o contato osso implante.

Palavras - chave: Implante dentário; Lasers; Periodontite; Ratos. (busca no

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ABSTRACT

Silveira LG. F. Effect of low level laser therapy on the osseointegration of immediate implants in contaminated bone of rats immunosuppressed. [Dissertação de Mestrado]. Barretos: Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas da UNIFEB; 2011.

The aim of this study is to evaluate by histometric and immunohistochemistry analysis the effects of laser treatment in alveolar prior to placement of mini-implants in animals with or without induced periodontal disease, systemic corticosteroid modified. Sixty-four rats were divided into 2 groups (S and D) of 32 animals each. The Group S underwent subcutaneous infusions of saline; Group D, application of dexamethasone (2 mg / kg). The injections started 30 days before installation of ligation and continued until the end of the experiment. Periodontal disease (PD) was induced by ligature in the lower left first molar, 30 days after starting injections of dexamethasone. After 7 days of PD evolution, it was performed removal of the ligature and extraction of the left lower first molars in all animals. Then the animals were divided into subgroups according to the treatments in the dental alveolus before immediate implant installation: Control (MD): mechanical debridement (MD), irrigation with 1 ml of saline followed by installation of the implant; LLLT - MD, irrigation with 1 ml of

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saline, application of low intensity laser (LLLT) and implant installation. Eight animals from each subgroup were sacrificed at 15 and 30 days after the installation of mini-implants. The specimens were processed for histologic, immunohistochemical and histometric analysis. The histometric data were processed for statistical analysis (Kruskall-Wallis and Dunn p <0.05). It was concluded that LLLT led to increase in metabolic activity and increased activity of bone cells in the alveolus irradiated prior to implant placement, but it was not able to increase bone implant contact.

Keywords: Dental implants; Lasers; Periodontitis; Rats. (busca no Mesh:

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1- INTRODUÇÃO

A doença periodontal é o resultado da destruição dos tecidos de suporte do elemento dental. Tem como principal agente etiológico local a placa bacteriana que representa um aglomerado de bactérias com diferentes microorganismos, incluídos numa matriz estruturalmente organizada composta por produtos bacterianos e do hospedeiro, que se adere a qualquer superfície dura não descamativa da cavidade bucal (WILSON, 2001). Esses microorganismos liberam substâncias que agridem diretamente os tecidos periodontais, além de induzir a destruição tecidual por respostas inflamatórias e imunológicas do próprio hospedeiro.

O tratamento da doença periodontal mesmo em condições adversas baseia-se na eliminação da microbiota subgengival patogênica pela raspagem e alisamento radicular. Quando não tratada, há um comprometimento das estruturas de sustentação do elemento dentário, comprometendo a sua manutenção. Nesta condição, induz o profissional à indicação da exodontia, na tentativa de preservar a altura e largura do rebordo alveolar que possibilitará a utilização de técnicas de reabilitação, como o uso de implantes dentais imediatos.

Desde o primeiro relato da colocação de um implante dentário em um alvéolo de extração recente (SCHLULTE, 1978) tem crescido o interesse da comunidade científica mundial por esta técnica. O sucesso clínico de implantes dentais intra-ósseos relaciona-se à extensão da área de contato osso-implante

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(BIC). Esta condição é chamada de “osseointegração” definida como um direto, estrutural e funcional contato entre a superfície do implante e o tecido ósseo, analisado através de microscopia de luz (ALBREKTSSON, 1981). Diferentes condições podem interferir na obtenção da osseointegração de implantes. Dentre estas, destaca-se o tipo de superfície do implante, a qualidade do tecido ósseo receptor (BRINK, MERAW e SARMENT, 2007) e condição sistêmica associada. Em condições sistêmicas desfavoráveis, como o diabetes (MARGONAR et al., 2003); osteoporose (KELLER et al., 2004), imunossupressão com ciclosporina (DUARTE et al., 2001) e corticóide (OLIVEIRA, 2008) há prejuízos significativos na osseointegração de implantes. Embora vários relatos de casos e estudos retrospectivos confirmem o sucesso de implantes em pacientes tratados por doença periodontal (NEVINS, 1995; ELLEGAARD et al., 1997) e outros prospectivos longitudinais relevantes foram publicados até o presente (SBORDONE, 1999; MENGEL et al., 2007), poucos estudos tem confirmado o sucesso da osseointegração de implantes instalados em áreas contaminadas (NOVAES et al., 2003). Em uma revisão sistemática recente de implantes imediatos, os autores (CHEN et al., 2004) relatam que ainda existem poucas evidências definitivas a respeito do efeito de infecções locais sobre o sucesso e longevidade de implantes.

A osteogênese e reparação óssea após injúria são reguladas por hormônios, proteínas e fluxo sangüíneo no local. Diferentes mecanismos tem sido propostos para promover a aceleração da reparação óssea, como a estimulação elétrica (BASSE et al., 1981) e campo eletromagnético (BASSET

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et al., 1982). Com o advento do laser surgiu uma nova opção de tratamento fotobioestimulativo do tecido ósseo. Os efeitos positivos do laser em baixa intensidade (LLLT) tem sido demonstrados em diferentes situações clínicas como no alívio da dor (ECKEERDAL, 1994), na reparação tecidual (CONLAN, et al., 1996) e na osseointegração de implantes em animais (KIM et al., 2007).

Frente ao exposto, e da escassez de trabalhos na literatura que avaliaram os efeitos do LLLT como método de tratamento prévio à instalação de implantes em áreas portadoras de doença periodontal, o presente estudo tem como objetivo avaliar por meio de análise histométrica e imunoistoquímica o efeito do LLLT na osseointegração de mini-implantes instalados em alvéolos de extração de dentes com doença periodontal induzida, em ratos imunossuprimidos ou não com corticóide.

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2- REVISÃO DE LITERATURA

O efeito do laser de baixa potência sobre a reparação óssea tem sido objeto de estudos de vários autores. Em estudo in vitro, Dörtbudak et al.(2000) , buscaram determinar o efeito da irradiação contínua de laser de diodo sobre os osteoblastos derivados de células mesenquimais. Três grupos de 10 culturas cada foram irradiados em três períodos (3, 5 e 7 dias) com laser diodo de baixa potência pulsado com comprimento de onda de 690 nm durante 60 segundos. Outros três grupos de 10 culturas cada, foram usados como grupo controle. O método recém desenvolvido utilizando o antibiótico tetraciclina fluorescente foi usado para comparar crescimento ósseo no substrato destas culturas após um período de 8, 12 e 16 dias respectivamente. Verificou-se que todas as culturas submetidas ao laser demonstravam significativamente maior fluorescência de depósitos ósseos do que as culturas não submetidas ao laser. A diferença foi significativa quando testadas pelo teste de Tukey (p < 0,0001) nas culturas examinadas após 16 dias. Com estes resultados conclui-se que a irradiação com laser diodo pulsado de baixa potência tem efeito bioestimulativo nos osteoblastos in vitro, indicando o seu uso para estimular a osseointegração de implantes dentais.

Em 2002, Dörtbudak et al., realizaram estudo onde foram avaliadas as alterações promovidas pelo laser de baixa potência sobre o número e viabilidade dos osteócitos em áreas irradiadas. Para tanto foram usados cinco macacos com idade aproximadamente de 6,5 anos, nos quais foram realizados quatro sítios

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para acomodação de implantes na crista ilíaca. No lado esquerdo após o preparo/osteotomia dos leitos cirúrgicos e após a inserção dos implantes foi aplicado LLLT com os seguintes parâmetros: potência de 100 mW, comprimento de onda de 690 nm por 1 minuto e dose de 6 J. Cinco dias depois o osso foi removido em bloco e avaliado histomorfometricamente. Numa contagem de osteócitos por unidade de área o grupo irradiado apresentou 109,8 células versus 94,8 células no grupo controle. Com relação a contagem de osteócitos viáveis, no grupo irradiado foi superior (41,7% por lacuna à encontrada no grupo controle 34,4%), o que configurou numa diferença estatisticamente significante (p<0,027). Com relação à área de reabsorção os grupos não mostraram diferenças estatisticamente significantes. Concluiu-se neste estudo que a viabilidade dos osteócitos foi significantemente maior nas amostras que foram submetidas à LLLT após osteotomia como também após a inserção dos implantes em comparação ao grupo controle. Em contrapartida, a reabsorção óssea não foi alterada pela irradiação laser.

Com relação aos efeitos dos lasers de baixa potência sobre a osseointegração, vários estudos em animais têm sido realizados recentemente (Castilho Filho, 2003; Khadra et al., 2004; Lopes et al., 2007; Torres e Teixeita, 2008; Xu et al., 2009; Boldrini, 2010; Basso, 2011)

Castiho Filho (2003) avaliou a influência da irradiação laser em baixa intensidade no processo de reparação óssea, após cirurgia para a instalação de implantes de titânio em tíbias de coelhos. Foram utilizados 33 coelhos da raça

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Norfolk, divididos em três grupos de acordo com o período de remoção do implante (14, 21 e 42 dias). Cada animal recebeu dois implantes de titânio : um na tíbia direita e outro na tíbia esquerda. Após sorteio, uma das tíbias foi irradiada durante 10s com o laser GaAlAs (λ=780nm) emitindo densidade de energia de 7,5J/cm². As irradiações foram realizadas em 4 pontos: acima, abaixo, à direita e à esquerda do implante, com intervalo de 48 horas por um período de 14 dias. Ao final do período de observação, os animais foram sacrificados de acordo com os grupos, as tíbias foram retiradas, os valores do torque de remoção dos implantes foram registrados. Os resultados mostram que os grupos irradiados aos 21 e 42 dias apresentaram médias de valores de torque de remoção dos implantes superior aos seus respectivos controles, sendo esta diferença estatisticamente significante. Houve um aumento na resistência óssea para os implantes que foram irradiados, alcançando nestes períodos de observação uma osseointegração de melhor qualidade.

Em estudo com avaliação histomorfométrica de tecidos irradiados com laser de baixa potência, Khadra et al. (2004) investigaram o uso do laser diodo em baixa intensidade com GaAlAs sobre a cicatrização de implante de titânio e fixação no osso. Este estudo experimental utilizou animais e teve 08 semanas de duração. Dois implantes de titânio com formato ovalar, com diâmetro de 6,25 mm e altura de 1,95 mm foram implantados no osso cortical em cada tíbia proximal de 12 coelhas brancas Nova Zelândia (n=48). Os animais foram divididos aleatoriamente em grupo controle e grupo irradiado. A LLLT foi usada imediatamente após a cirurgia e realizadas diariamente durante 10 dias

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consecutivos. Os animais foram sacrificados após 8 semanas de cicatrização. A resistência mecânica da fixação entre o osso e os 44 implantes foram avaliados usando um teste de força de tração. Os quatro implantes mantidos no lugar foram avaliados com análises histomorfométricas. Microanálises utilizando radiação X foram utilizadas para avaliação do Ca (cálcio ) e do P (fósforo) na superfície dos implantes depois do teste de tração . A média das forças de tração medidas em Newtons dos implantes irradiados e controle foram 14,35 (4,98) e 10,27 (4,38), respectivamente, sugerindo um ganho de fixação funcional em 8 semanas após o uso do LLLT (p = 0.013). A avaliação histomorfométrica sugere que o grupo irradiado teve mais contato osso-implante que o grupo controle. As porcentagens de densidade de Ca e P foram significativamente maiores no grupo irradiado quando comparado com o grupo controle, sugerindo que o processo de maturação processou-se mais rapidamente no osso irradiado. Esses achados sugerem que a LLLT parece ter efeito favorável na cicatrização e fixação dos implantes de titânio.

Utilizando tecnologias avançadas de imagens, Lopes et al. (2007) avaliaram os efeitos fotobiomoduladores do laser infra-vermelho sobre o tecido ósseo ao redor de implantes dentais. O objetivo deste estudo foi avaliar, através de espectroscopia Raman, a incorporação de hidroxiapatita de cálcio, e através da microscopia eletrônica de varredura (SEM), a qualidade óssea no osso cicatrizado ao redor de implantes dentais após a fotobiomodulação com laser. Em revisões, a fotobiomodulação laser tem sido usada com sucesso para melhorar a qualidade óssea ao redor de implantes dentais permitindo o uso

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precoce de próteses. Neste estudo 14 ratos receberam implantes de titânio na tíbia; 8 deles foram irradiados com laser com comprimento de onda de 830 nm (7 sessões com intervalos de 48 horas cada, 21,5 J/cm² por ponto, potência de 10 mW, área irradiada de 0,028 cm² e 86 J por sessão) e 6 participaram como grupo controle. Os animais foram sacrificados aos 15, 30, 45 dias após a cirurgia. Espécimes foram rotineiramente preparados para espectroscopia Raman e SEM. Oito leituras foram feitas do osso ao redor do implante. Os resultados mostraram diferença significativa na concentração da hidroxiapatita de cálcio nos espécimes irradiados e no grupo controle ambos aos 30 e 45 dias após a cirurgia (p<0,001). Foi concluído que a fotobiomodulação com laser realmente melhora a cicatrização óssea e isto pode ser seguramente avaliado pela espectroscopia Raman ou SEM.

Em estudo in vivo, Torres e Teixeira (2008) avaliaram o efeito do laser de baixa potência na formação óssea em implantes em relação à estabilidade primária em osso tipo IV, através de histomorfometria. Na pesquisa utilizaram seis coelhos da raça Nova Zelândia que receberam quatro implantes cada, dois com ancoragem monocortical e dois com bicortical na tíbia. O grupo experimental recebeu irradiação com laser de GaAlAs (830nm) em três pontos ao redor dos implantes, durante15 dias a cada 48h, totalizando 24 J/cm² por tíbia. A rotina do grupo controle foi idêntica, porém com o equipamento desligado. Após 30 dias todos os animais sofreram eutanásia. Obtiveram-se lâminas histológicas para avaliação do percentual de contato osso-implante (% COI). Em seus resultados não encontraram diferença estatisticamente significativa (teste

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t-Student, p > 0,05) entre os grupos laser e controle com ancoragem monocortical (73%±9 e 62%±15) ou bicortical (81%±10 e 77%±21). A histomorfometria sugeriu que o efeito do laser no % COI foi mais positivo nos implantes com menor estabilidade primária. As amostras irradiadas pareceram apresentar maior vascularização e organização lamelar, sugerindo maior maturação óssea em relação ao controle, independente da estabilidade. Concluíram que o laser não mostrou efeito estatisticamente significativo na % COI. Não obstante, a maior diferença numérica entre o grupo laser e o grupo controle sempre ocorreu nos implantes inseridos com menor estabilidade primária.

Xu et al. em 2009, num estudo que objetivava avaliar os efeitos da irradiação laser de baixa potência sobre mediadores do metabolismo ósseo, investigaram o efeito da irradiação do laser pulsado de baixa intensidade (650nm, 2 mW) na expressão do ativador do receptor ligante NF-kB (RANKL ) e osteoprotegerina ( OPG) em células de calvária de ratos. Culturas de células foram tratadas com irradiação laser de baixa intensidade com 1,14 J/cm² ( Grupo A ) ou 2,28 J/cm² ( Grupo B) e células não irradiadas ( Grupo C ) , as quais foram utilizadas como grupo controle. As mudanças no número de células , atividade de fosfatase alcalina (ALP), expressão de RANKL e OPG foram determinadas utilizando espectrometria MTT, UV-VIS e análises PCR-RT. O número de células nos grupos A e B cresceram significativamente (7,52% e 8,80% respectivamente) como também aumentou a atividade da fosfatase alcalina (71,95% e 88,20% respectivamente), quando comparados com o grupo C (p < 0,001 ). Concluiram que a irradiação de laser de baixa potência pulsada

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pode diretamente promover proliferação e diferenciação de osteoblastos e indiretamente inibir diferenciação de osteoclastos pela diminuição de RANKL e OPG relacionado aos osteoblastos. Portanto a irradiação de laser pulsado de baixa potência pode implicar em um importante papel na remodelação óssea e deve ser valioso para o tratamento de doenças ósseas como a osteoporose .

Boldrini (2010) realizou estudo com o objetivo de avaliar o efeito da irradiação com LBI durante a cirurgia de preparo do leito para instalação do implante, comparativamente a sítios não-irradiados. Para isto, 64 ratos adultos Wistar foram utilizados. Metade dos animais foi aleatoriamente designado a fazer parte do grupo Teste (submetidos à irradiação com LBI), enquanto os demais foram incluídos no grupo Controle (não submetidos à irradiação com LBI). Todos os animais tiveram a tíbia esquerda perfurada com fresa de 2 mm, e um implante (2,2 x 4 mm) foi inserido. Por sua vez, apenas nos animais do grupo Teste foi realizado a irradiação com LBI (Arsênio-Gálio-Alumínio), após o preparo do leito cirúrgico , com comprimento de onda de 808 nm, e potência de 50 mW, feixe colimado (0,4 cm²), durante 01 minuto e 23 segundos, e com densidade de energia de 11 J/cm². Duas aplicações (22 J/cm²) foram realizadas imediatamente após o preparo do leito criado para instalação do implantes. Os animais de ambos os grupos foram então sacrificados 7, 15, 30 e, 45 dias após a instalação dos implantes, quando foi realizada a avaliação do torque de remoção. Nos períodos de 30 e 45 dias, os valores de torque foram estatisticamente maiores no grupo Teste em comparação com o controle, e em ambos os grupos foram observados aumentos nos valores do torque com o decorrer do tempo

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(teste ANOVA, p<0,0001). Com base na amostra investigada, pode-se sugerir que a irradiação com LBI foi benéfica para aumentar o torque de remoção de implantes osseointegráveis.

Em uma revisão de literatura recente, Ravazzi et al. (2010) avaliaram as alterações decorrentes da irradiação de sítios de implantes osseointegráveis com laser de baixa potência e concluíram que o uso do LBI sobre implantes promove: aumento do valor do torque de remoção do implante; aumento da deposição de cálcio e fósforo e de hidroxiapatita de cálcio, sugerindo uma aceleração da maturação óssea; aumento da dureza nos tecidos peri-implantares; aumento da quantidade de osteócitos, do metabolismo e atividade celular; aumento da extensão de contato osso-implante.

Basso (2011) avaliou também histológica e histometricamente o processo de reparo ósseo em áreas peri-implantares irradiadas e não irradiadas com Laser de Baixa Potência (LBP) em tíbias de ratos. Para este estudo foram selecionados 64 ratos machos adultos tipo Wistar que foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos (teste e controle), contendo 8 (oito) animais por período de eutanásia (7, 15, 30 e 45 dias) por grupo. O osso bicortical da tíbia proximal foi preparado usando uma fresa de 2,0mm de diâmetro. Nos animais do grupo teste, imediatamente após a preparação do osso, irradiações foram realizadas por duas vezes com LBP de GaAlAs (808nm, 0,125 W/cm², 11 J/cm²) durante 1 minuto e 23 segundos perfazendo um total de 22 J/cm² e no grupo controle não foram realizadas irradiações. Nos leitos preparados foram inseridos implantes de

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superfície tratada por jateamento e ataque ácido com 4,0 mm de comprimento e 2,2 mm de diâmetro. Nos períodos de 7, 15, 30 e 45 dias após instalados os implantes, as eutanásias foram realizadas, e as tíbias foram removidas e enviadas para a preparo das lâminas histológicas, utilizadas para a realização da análise histológica descritiva, e quantificação de Contato Osso-Implante (COI) e Área de Osso. Observou-se intensificação da atividade osteoblástica e maturação óssea, além de maior COI no período de sete dias no grupo teste (56,4 ±12,7%) em comparação com o controle (36,4 ±13,5%). Dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir que o LBP foi benéfico, principalmente nos períodos iniciais, do processo de reparo ósseo.

Com relação aos efeitos do LLLT sobre a reparação tecidual em animais imunossuprimidos, poucos estudos têm sido realizados (Pessoa et al., 2004). Pessoa et al. (2004), utilizaram 48 ratos, sobre os quais foram realizados uma ferida cirúrgica na região dorsal de cada animal. Após realizadas as feridas os animais foram divididos em quatro grupos (n = 12) que receberam quatro tipos diferentes de tratamento: G1 (controle) ferida + nenhum tratamento , G2 ferida + LLLT, G3 ferida + injeção de corticóide (2mg/Kg) e G4 ferida + corticóide + LLLT . O laser usado foi o GaAlAs, modo de aplicação com contato, potência 2,75 mW com 2900 Hz , e duração de 120 segundos , totalizando uma dose de 33 J/cm². A eutanásia foi realizada em três períodos diferentes: 3, 7 e 21 dias. As peças foram submetidas ao processamento histológico e coradas pelas técnicas hematoxilina e eosina (HE) e Tricômico de Massom (TM). Os resultados mostraram que as feridas dos animais tratados com corticóides apresentaram um

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atraso na cicatrização, enquanto os animais que receberam LLLT tiveram seus processos de cicatrização acelerados. Outra evidência foi que os animais que receberam corticóide + LLLT tiveram uma cicatrização diferenciada apresentando uma maior deposição de colágeno e uma diminuição do infiltrado inflamatório e do tempo de cicatrização. Este trabalho concluiu que o LLLT acelera a cicatrização, agindo como agente coadjuvante bioestimulador, equilibrando efeitos indesejáveis do corticóide no processo de cicatrização.

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3- PROPOSIÇÃO

O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de análise histométrica e imunoistoquímica, o efeito do laser em baixa intensidade na osseointegração de implantes imediatos instalados em alvéolos de extração dental contaminados, em ratos imunossuprimidos.

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4- MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo foi aprovado pela Comissão de Ética em Experimentação Animal, da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP dentro das normas vigentes adotada pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA- Protocolo 2008-005132).

Animais

No presente estudo foram utilizados 64 ratos (Rattus novergicus

albinus, Wistar) machos, pesando aproximadamente 180 a 220g, provenientes

do biotério central da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP. Os animais foram mantidos em gaiolas plásticas com no máximo cinco animais cada uma, separados de acordo com o grupo experimental e alimentados com ração e água ad libitum durante todo período experimental.

Delineamento do estudo

Os animais do Grupo S (solução salina) receberam injeções subcutâneas de soro fisiológico a cada três dias mantendo-se até o final dos respectivos períodos de sacrifício, para simular o mesmo grau de stress dos outros animais tratados com medicamentos. Os animais do grupo D (dexametasona) receberam injeções subcutâneas de 2mg/Kg de peso corpóreo do animal (PESSOA et al., 2004 ) de fosfato dissódico de dexametasona (Decadron® 2 mg - Aché

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Laboratórios Farmacêuticos S.A., Campinas, São Paulo, Brasil)a cada três dias ( CAVAGNI et al., 2005 ), mantendo-se também até os respectivos períodos de sacrifício (Fig.1). O local da administração foi o dorso dos animais, próximo à região cefálica e os horários de infusão foram sempre no período da manhã.

Figura 1. Esquema demonstrativo dos animais em cada grupo e tratamento. * Dos oito ratos de cada subgrupo cinco foram destinados a análise histométrica e três para a análise imunoistoquímica.

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Indução da Doença Periodontal experimental

O presente estudo apoiou-se no modelo de indução de doença periodontal proposto por Johnson em 1975, que consiste na colocação de um fio de algodão ao redor dos molares de ratos para favorecer o acúmulo de bactérias, desenvolvendo dessa forma, a doença periodontal. Após trinta dias do início das aplicações subcutâneas, a doença periodontal foi experimentalmente induzida. A anestesia geral foi obtida pela associação de 0,4 ml/Kg de Cloridrato de quetamina (Vetaset, Fort Dodge Iowa , USA) e 0,02 ml/Kg de cloridrato de xilazina (Coopazine, Coopers São Paulo, SP, Brasil) por injeção via intramuscular. Com o auxílio de uma pinça modificada para esta finalidade, foi adaptado um fio de algodão número 24 (Corrente Algodão no 10, Coats Corrente, SP, Brasil) ao redor dos primeiros molares dos ratos dos grupos S e D que foram mantidos em posição sub-gengival por meio de nós cirúrgicos, para a indução experimental da periodontite ( Fig.2; JOHNSON, 1975; ALMEIDA et al., 2007 ).

Figura 2. Indução da doença periodontal utilizando fio de algodão inserido no sulco gengival ( ligadura ).

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Figura 3. Doença periodontal induzida após 7 dias da realização da ligadura .

Tratamentos

Decorridos 7 dias de evolução da doença periodontal induzida (Fig.3) foi realizado nos animais do Grupo S e D a remoção da ligadura e a exodontia atraumática dos primeiros molares inferiores do lado esquerdo, com auxílio de um periótomo (Fig.4). A seguir os animais do grupo S e D foram divididos em subgrupos de acordo com os tratamentos realizados nos alvéolos dentais:

Controle : DM, seguido de irrigação com 1 ml de soro fisiológico e instalação

do implante; LLLT – DM, irrigação com 1 ml de soro fisiológico, irradiação com laser em baixa intensidade (LLLT) e instalação do implante.

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Figura 4. Alvéolo cirúrgico imediatamente após extração.

O procedimento de DM dos alvéolos dentais foi realizado com curetas de dentina (Hu-Friedy MFG, Corporation. Inc., Chicago, USA). A solução de soro fisiológico foi depositada no interior do alvéolo dental lentamente, utilizando seringa (1 ml) e agulha para insulina (13 x 0,45 mm - Becton Dickinson Ind. Cirúrgica. Ltda, Curitiba, PR, Brasil) sem bisel.

LLLT

Nos subgrupos LLLT o equipamento laser utilizado foi o de InGaAlP (Indio-Gálio-Alumínio-Fósforo; Thera lase, DMC, São Carlos, SP, Brasil) com comprimento de onda de 660 nm. A irradiação laser foi realizada no modo contínuo, em contato com a área e de forma pontual com potência de 30 mW. A luz laser foi direcionada perpendicularmente ao interior do alvéolo em 1 ponto na parede alveolar mesial e 1 ponto na parede alveolar distal (Fig.5). Cada ponto

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foi irradiado durante 30 segundos, recebendo uma energia pontual de 0,9 J, e energia total de 1,8 J, totalizando uma fluência pontual de 32 J/cm2 e irradiância de 1,06 W/cm2.

Figura 5. Irradiação do alvéolo com LLLT.

Procedimento cirúrgico para instalação dos implantes

Os alvéolos dentais após os tratamentos propostos, receberam a instalação dos micro-implantes de titânio com tratamento ácido de superfície, com diâmetro de 1,4 mm por 2,7 mm de comprimento (Fig.6; P-I Branemark, Campinas, SP, Brasil). No sítio receptor foi realizado a osteotomia com brocas twist drill de 1,0 mm de diâmetro por 3,0 mm de comprimento, montada em motor elétrico cirúrgico e contra-ângulo redutor de 16:1, com velocidade não superior a 2000 rpm e sob irrigação externa intensa com solução salina estéril. A seguir foram instalados os mini-implantes de forma manual (Fig.7; OLIVEIRA, 2008) e realizado o fechamento da ferida com suturas interrompidas da mucosa

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com fio de sutura (Fig.8; Vicryl 6-0, ETHICON, Johnson Prod. Ltda, São José dos Campos, Brasil).

Figura 6. Mini- implante desenvolvido pela P-I Branemark para o estudo.

Figura 7. Implante instalado imediatamente após o tratamento do alvéolo cirúrgico.

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Figura 8. Fechamento da ferida com suturas interrompidas da mucosa.

Período Experimental e Eutanásia

Os animais, em número de 8 para cada subgrupo experimental, foram sacrificados por meio de superdosagem anestésica (tiopental 150 mg/Kg, Cristália, Produtos químicos Farmacêuticos Ltda, Itapira, SP, Brasil) aos 15 e 30 dias após instalação dos micro-implantes. A mandíbula de cada animal foi removida, separada em duas partes e fixada em formol tamponado a 10% por um período mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas. Do total de 8 espécimes de cada subgrupo, cinco não foram descalcificados (análise histométrica) e três foram descalcificados (análise imunoistoquímica).

Processamento histológico não descalcificado

Os implantes com seus tecidos vizinhos foram removidos em bloco e fixados em formalina neutra a 10% por 48 horas. Sucintamente, as peças foram

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desidratadas usando concentrações crescentes de álcool de 60 a 100% a seguir foram embebidos com uma solução de glicometacrilato. As amostras foram polimerizadas, e seccionadas até uma espessura de 20 a 30 µm usando um sistema de corte específico (Exakt Tecknologies, Hamburgo, Alemanha). As lâminas foram coradas com solução de Steven’s Blue e capturadas usando um microscópio conectado a uma câmera e a um computador.

Processamento histológico descalcificado

Os implantes com seus tecidos vizinhos foram removidos em bloco e fixados em formalina neutra a 10% no máximo por 48 horas. Os implantes foram removidos das peças com auxilio de chave digital e os espécimes foram desmineralizados em partes iguais de uma solução de ácido fórmico a 50% e citrato de sódio a 20%, por 30 dias. Concluído a descalcificação os espécimes foram incluídos em parafina.

Processamento Imunoistoquímico

As amostras descalcificadas sofreram as reações imunoistoquímicas. As lâminas foram submetidas a imunoperoxidase indireta empregando os anticorpos primários policlonais para OPG ( Osteoprotegerina - Goat anti-opg-Santa Cruz Biotechnology, USA) na concentração de 1:100, TRAP ( Fosfatase Ácida Tartarato Resistente - Goat anti-rank – Santa Cruz Biotecnology, USA) na concentração de 1:100, RANK-L ( Receptor Ativador do fator Nuclear Kappa Ligante - Goat anti-rankL – Santa Cruz Biotecnology, USA) na concentração de

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1:200. Os anticorpos primários foram diluídos em tampão fosfato de sódio, pH 7,4, 0,1 M, acrescido de albumina de soro bovino ( 3% Sigma, CA, USA) e soro normal de burro para incubação para OPG (1:50). Inicialmente os cortes histológicos foram desparafinados em xilol, reidratados em soluções decrescentes de alcoóis e lavados em sucessivos banhos de solução tampão fosfato (PBS). Estes cortes histológicos foram tratados para bloqueio da peroxidase endógena empregando peróxido de hidrogênio a 3% em metanol por 30 minutos e lavados com PBS. Em seguida foram incubados com um dos anticorpos primários mencionados acima a temperatura ambiente durante 18 a 24 horas e lavados com PBS. Uma segunda incubação foi realizada por meio de anticorpo secundário biotinilado universal (camundongo, cabra e anti-coelho) durante 1 hora a temperatura ambiente, seguido de lavagem com PBS. Uma terceira incubação foi realizada com uma solução contendo estreptavidina conjugada com peroxidase a temperatura ambiente, durante 1 hora. A revelação da reação de imunoperoxidase foi realizada com tampão de revelação (DAD- substrato, K 3468, Dako Carpinteira, CA, USA) e diaminobenzidina (DAB-Cromógeno, DAKO, Carpinteira, CA, USA) entre 10 a 60 segundos, em temperatura ambiente. Finalmente os cortes histológicos foram lavados várias vezes em PBS e submetidos a coloração pela Hematoxilina. Todas as reações foram acompanhadas por um controle negativo, por meio de omissão de anticorpos primários.

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Análise Histométrica

A porcentagem de contato ósseo entre a superfície de implante (BIC) medida desde a primeira rosca até a base do implante foram histometricamente (Fig.9) determinadas em ambos os lados do implante utilizando um sistema de análise de imagens (Imagelab 200 Software Diracon Bio Informática-Ltda, Vargem Grande do Sul, SP, Brasil). A seleção das secções histométricas foram realizadas por um examinador treinado e cego ao tratamento realizado. Outro examinador cego ao tratamento e calibrado, realizou a análise histométrica. A análise de cada espécime foi avaliada três vezes pelo mesmo examinador, em dias diferentes. As três medidas obtidas foram analisadas estatisticamente, para análise de concordância com nível de 5% de significância (Teste Kappa). Os valores médios foram averiguados e comparados estatisticamente.

Figura 9. Fotomicrografia de um espécime não desmineralizado utilizado para avaliação do Contato Osso Implante (BIC).

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Análise Imunoistoquímica

A seleção das secções imunoistoquímicas foram realizadas por um examinador treinado e cego ao tratamento realizado. Os cortes histológicos de 6 µm de espessura, selecionados para análise imunoistoquímica, foram mantidos em uma estufa a temperatura de 600 C durante 1 hora. As análises foram realizadas em microscopia de luz para a observação da citoarquitetura do tecido ao redor do implante nos subgrupos estudados, bem como a expressão das proteínas OPG, RANKL e TRAP. A imuno-marcação das proteínas foi quantificada por porcentagem, conforme apresentado abaixo (KIM et al., 2007): Ausência de marcação (0%); Marcação fraca (<25% das células); Marcação moderada (<50% das células); Marcação forte (<75% das células).

Análise Estatística

A análise estatística dos dados histométricos foi desenvolvida por meio de um programa específico (BioEstat 3.0, Sociedade Civil Mamirauá, Belém, Brasil), considerando a hipótese nula baseada na ausência de diferença entre as modalidades de tratamento (α = 5%). A unidade de análise foi o animal.

Os dados histométricos foram submetidos ao teste de normalidade (teste Shapiro-Wilk) e os dados foram não paramétricos. Desta forma utilizou-se Teste de Kruskal-Wallis seguido do teste Dunn ( p<0,05).

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5- RESULTADOS

Análise histométrica

Na análise dos tratamentos no grupo normal e corticóide os resultados demonstraram não haver diferenças estatísticas entre os tratamentos no mesmo período (p>0,05; Fig. 10). No grupo D houve maior BIC aos 15 dias no tratamento LLLT quando comparado ao DM aos 30 dias (p<0.05; Fig.10).

Figura 10. Gráfico representativo dos dados histométricos do BIC (contato osso implante) nos diferentes grupos, tratamentos e períodos. *Diferença estatisticamente significativa ( Kruskal-Wallis seguido de teste Dunn p<0,05).

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Análise imunoistoquímica

As análises imunoistoquímicas dos padrões de marcações antigênicas da RANK-L, OPG e TRAP nos cortes histológicos revelaram uma nítida especificidade de anticorpos empregados. As estruturas teciduais que revelaram imunorreatividade à RANK-L e à OPG foram similares e restritas ao compartimento citosólico das células semelhantes a osteoblastos, fibroblastos e macrófagos mononucleados. A imunorreatividade à TRAP ficou limitada ao compartimento citosólico de células gigantes multinucleadas (osteoclastos) ou células mononucleadas (macrófagos clásticos). Estes perfis celulares possivelmente representam os estágios de migração dos macrófagos clásticos dos vasos sanguíneos para o tecido conjuntivo, ou mesmo, estágios de eliminação dos osteoclastos que atuaram na fase ativa da reabsorção óssea.

Grupo S (Tabelas 1 e 2)

Aos 15 dias nos alvéolos contaminados a imunorreatividade a RANK-L foi considerada forte no tratamento DM e moderada no tratamento LLLT (Fig.11). Já aos 30 dias a imunorreatividade à RANK-L foi forte no tratamento DM e moderada no tratamento LLLT. Com relação à imunorreatividade a OPG aos 15 dias foi observado grau leve do DM e moderado no LLLT. Aos 30 dias a imunorreatividade foi leve no DM ( Fig.12) e moderada no LLLT.

Com relação à TRAP a imunorreatividade aos 15 dias foi forte no DM e leve no tratamento LLLT; aos 30 dias foi forte nos tratamentos DM e LLLT.

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Tabela 1. Resultado da análise imunoistoquimica qualitativa dos espécimes do grupo S que receberam os tratamentos DM e LLLT aos 15 dias.

GRUPO DM - 15 dias GRUPO LLLT - 15 dias

Forte à RANKL Moderada à RANKL

Fraca à OPG Moderada à OPG

Forte à TRAP Leve à TRAP

Tabela 2. Resultado da análise imunoistoquimica qualitativa dos espécimes do grupo S que receberam os tratamentos DM e LLLT aos 30 dias.

GRUPO DM - 30 dias GRUPO LLLT - 30 dias

Forte à RANKL Moderada à RANKL

Fraca à OPG Moderada à OPG

Fraca à TRAP Forte à TRAP

Grupo D (Tabelas 3 e 4)

Aos 15 dias a imunorreatividade à RANK-L foi considerada forte no DM e moderada no LLLT (Fig.13) e aos 30 dias foi considerada forte no DM e moderada no LLLT.

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Com relação à OPG aos 15 dias a imunorreatividade foi leve no tratamento DM e moderada no LLLT e aos 30 dias a imunorreatividade à OPG foi considerada leve no DM e moderada no LLLT.

Com relação à imunorreatividade à TRAP aos 15 dias foi considerada de grau moderado no DM (Fig.14) e leve no tratamento LLLT e aos 30 dias foi considerada moderada no DM (Fig.15) e LLLT.

Tabela 3. Resultado da análise imunoistoquimica qualitativa dos espécimes do grupo D que receberam os tratamentos DM e LLLT aos 15 dias.

GRUPO DM - 15 dias GRUPO LLLT - 15 dias

Forte à RANKL Moderada à RANKL

Fraca à OPG Moderada à OPG

Moderada à TRAP Leve à TRAP

Tabela 4. Resultado da análise imunoistoquimica qualitativa dos espécimes do grupo D que receberam os tratamentos DM e LLLT aos 30 dias.

GRUPO DM - 30 dias GRUPO LLLT - 30 dias

Forte à RANKL Moderada à RANKL

Fraca à OPG Moderada à OPG

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Figura 11. Imunomarcação à RANKL no grupo S , de área tratada com LLLT aos 15 dias. Aumento original de 100 X.

Figura 12. Imunomarcação à OPG do grupo S, em área tratada com DM aos 30 dias. Aumento original de 100 X.

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Figura 13. Imunomarcação à RANK-L no grupo D, em áreas com LLLT aos 15 dias . Aumento original de 100 X.

Figura 14. Imunomarcação à TRAP no grupo D , em áreas tratadas com DM aos 15 dias . Aumento original de 100 X.

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Figura 15. Imunomarcação à TRAP no grupo D, em áreas tratadas com DM aos 30 dias . Aumento original de 100 X.

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6- DISCUSSÃO

Na análise histométrica do contato osso-implante (BIC) nos tratamentos no grupo normal (S) e corticóide (D) os resultados demonstraram não haver diferenças estatísticas entre os tratamentos no mesmo período (p>0,05). Porém com relação à comparação entre os grupos, os resultados demonstraram no Grupo corticóide que o tratamento com laser aos 15 dias apresentou maior BIC que o tratamento DM aos 30dias (p<0,05).

Diferente do presente estudo que utilizou um laser na faixa do visível (660 nm) em alvéolos de dentes de ratos, a maioria dos estudos que avaliaram o BIC em alvéolos de implantes irradiados com LLLT utilizaram o laser com

comprimento de onda na faixa do infra-vermelho em tíbia de coelhos (CASTILHO FILHO, 2003; LOPES et al., 2007). Destes estudos apenas um

estudo ( TORRES e TEIXEIRA, 2008 ) não demonstrou vantagens na utilização do laser em aumentar o torque de remoção dos implantes ou na maior formação do osso no contato com o implante, ou na maior deposição de hidroxiapatita de cálcio nos tecidos irradiados, diferindo dos nossos achados.

Vários fatores podem influenciar na reposta biológica dos tecidos irradiados pelos LLLT como: comprimento de onda, tempo de exposição, fluência e potência. O modelo experimental também pode ter influenciado na resposta, já que os modelos em tíbia estão isentos de contaminação do biofilme, presente na cavidade bucal, e de traumas mastigatórios.

A remodelação óssea via formação e reabsorção óssea ocorre ao longo de toda nossa vida. Osteoblastos e osteoclastos são as células primárias envolvidas

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na remodelação óssea (XU et al., 2009). Osteoblastos podem produzir RANKL (ativador de osteoclastos) e osteoprotegerina (OPG, inibe ativação de osteoclastos), fatores que regularizam a diferenciação e função dos osteoclastos ( XU et al., 2009 ).

Na análise dos resultados imunoistoquímicos não foi verificado maior imunorreatividade à RANK-L (ativa osteoclastos) no grupo tratado com corticóide (D) quando comparado ao grupo não tratado (S), apesar do uso de altas doses de corticóide ocasionar diminuição do número e da atividade dos osteoblastos e aumento da função dos osteoclastos. Altas doses de corticóide também promovem redução da absorção gastrintestinal do cálcio e aumento da sua excreção urinária, diminuindo seus níveis sanguíneos o que pode desencadear o estímulo do paratormônio com conseqüente reabsorção óssea (SATTLER et al., 2004 ).

Foi também observado no estudo uma menor imunorreatividade à TRAP no grupo D quando comparado ao grupo S, o que pode ser justificado porque em altas concentrações teciduais, os corticóides estabilizam lisossomas, impedindo a liberação de enzimas proteolíticas e inibem a resposta de acúmulo de macrófagos, induzida pelo fator de inibição de migração, liberado pelos linfócitos durante a interação antígeno-anticorpo, consequentemente promove diminuição da fagocitose e da digestão dos antígenos. Também causa a inibição da produção de interleucinas 1 e 2 a partir dos macrófagos, impedindo a replicação de linfócitos T (WANNMACHER e FERREIRA, 1999).

Na comparação entre os tratamentos em cada grupo pode-se verificar no grupo S maior imunorreatividade à RANK-L aos 15 dias nos tratamentos LLLT.

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Isto pode ter acontecido pelo fato do LLLT estimular os processos reparativos de remodelação óssea nos períodos iniciais. Aos 30 dias houve uma diminuição da atividade osteoclástica e maior atividade osteoblástica, verificada pela maior imunorreatividade a OPG nos tratamentos LLLT quando comparado ao DM. Com relação a TRAP houve maior marcação aos 15 dias no tratamento DM, por outro lado aos 30 dias houve imunorreatividade forte nos dois tratamentos demonstrando aumento da atividade osteoclástica neste período nos dois tratamentos.

No grupo D aos 15 e 30 dias houve maior imunorreatividade a RANK-L no tratamento DM quando comparado ao LLLT, enquanto que houve maior marcação da OPG no tratamento com LLLT nestes mesmos períodos. Tais fatos podem estar relacionados a deficiência maior das células nos animais que receberam altas doses de corticóides na atividade osteoblástica que, provavelmente, puderam ser compensadas pelo tratamento com LLLT que tem a capacidade de estimular a proliferação de células ósseas (XU et al., 2009).

Os resultados da presente pesquisa corroboram aos achados de outro estudo (KIM, 2007) que observaram aumento da expressão de mediadores do metabolismo ósseo (RANK, RANKL e OPG) após irradiação prévia do sítio cirúrgico à instalação dos implantes em ratos, com o LLLT com comprimento de onda de 808 nm. Concluíram que o LLLT promoveu aumento da atividade metabólica e aumento da atividade das células ósseas. Outro estudo demonstrou que o LLLT além de promover diferenciação e proliferação de osteoblastos, inibe a diferenciação de osteoclastos por regular a expressão de RANKL e OPG ( XU et al., 2009 ).

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Estudos têm relatado que, a utilização do LLLT inibe a produção de mediadores inflamatórios por células do ligamento periodontal, favorece a quimiotaxia celular, promove vasodilatação e angiogênese local e desta forma poderia haver um aumento na difusão de oxigênio no tecido, favorecendo o processo de reparo pois a secreção do colágeno pelos fibroblastos no espaço extracelular ocorre somente na presença de altas taxas de pressão de oxigênio (REENSTRA et al., 2001).

Recente pesquisa (PESSOA et al., 2004) demonstrou em animais tratados sistemicamente com a mesma dose de corticóides usada neste estudo, que o LLLT promoveu diminuição do infiltrado inflamatório, maior diferenciação epitelial, processo de reparo mais diferenciado com maior deposição de colágeno em feridas cutâneas irradiadas com LLLT, porém com parâmetros distintos do presente estudo.

Diante da escassez de estudos que avaliam o efeito do laser em implantes instalados em condições de imunossupressão, há a necessidade da realização de estudos adicionais em animais e em humanos que avaliem com diferentes metodologias os efeitos do LLLT sobre a osseointegração em condições sistemicamente modificadas.

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7- CONCLUSÃO

Dentro dos limites deste estudo, podemos concluir que o LLLT promoveu aumento da atividade metabólica e aumento da atividade das células ósseas nos alvéolos irradiados previamente a instalação dos implantes, em ratos inibidos ou não com corticóide, porém não foi capaz de aumentar o contato osso implante.

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8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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