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CURSO DE HIPNOSE CLÍNICA

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Academic year: 2021

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CURSO DE

HIPNOSE CLÍNICA

Doriélio Barreto da Costa

Advogado Cirurgião-Dentista Psicólogo Pres. da Sociedade Rio Grandense de Hipnologia

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HISTÓRIA DA HIPNOSE

Século XXX a.C. = EGITO

Sacerdotes induziam certo tipo de hipnose. Século XVIII a.C. = CHINA

Transe para se buscar antepassados.

Mitologia GREGA = Filho de Apolo e Coronis, Asclépios aprendeu um tipo de sono que

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HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

SÉCULO XVIII

ÁUSTRIA: Franz Anton Mesmer ( 1734-1815)

Atribuía aos corpos celestes a emissão de misterioso fluido que ele chamou de “magnetismo animal”.

Baquet = magnetizava pessoas e objetos. Sociedade Real de Medicina de Paris:

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HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

Armand Marie Jacques de Chastenet Marquês de Puységur (1751-1825).

Descobriu o estado sonambúlico da hipnose. Observou que as pessoas saíam do transe

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HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

José Custódio de (Abade) Faria (1756-1819). A causa do sonambulismo está no próprio

indivíduo, e não no hipnotizador.

Induzia ao “sono lúcido” só com a palavra “durma”, sem passes nem gestos.

Introduziu o emprego de um sinal pelo qual o indivíduo entrava em transe imediato.

Sinal Hipnógeno = Sinal Hipnogênico Signo Sinal

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HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

James Braid (1795-1860). Hypno (Hipnose). Foi a uma sessão de Charles La Fontaine no

propósito de desmascará-lo e provar a desonestidade de sua atuação.

Em casa, fez sua esposa, um amigo e um criado fitarem um ponto brilhante até que, extenuados, entraram em transe.

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HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

BRAID: “O fenômeno do ‘mesmerismo’ era subjetivo e não dependia de qualquer poder mágico, de nenhuma influência astral, de qualquer fluido mineral ou animal, nem sequer da influência pessoal do operador.”

(8)

HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

BRAID:

Não há qualquer fundamento no mecanismo “mesmérico”.

Nenhum paciente sofre qualquer influência fluídica derivada dos astros.

A causa do sono hipnótico está dentro de nós mesmos.

Não há influência do poder pessoal do operador na obtenção do transe.

(9)

HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

BRAID:

A indução hipnótica é obtida pela fadiga dos órgãos dos sentidos.

A exaustão leva os centros nervosos sensoriais a um estado igual ao sono.

Não há necessidade de que o paciente durma para que nele provoquemos catalepsias,

(10)

HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

Ambroise Auguste Liébeault (1823-1904) e Hyppolite Bernheim (1837-1919)

Fundadores da Escola de Nancy. De la Suggestion = 1884

La Therapéutique Suggestive = 1886

Sugestionabilidade é a aptidão do cérebro de receber ou evocar idéias e sua tendência a transformá-las em atos.

(11)

HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

Jean Martin Charcot (1825-1893)

Dedicava-se ao estudo das histéricas na Salpêtriére.

Para ele, a hipnose era uma manifestação histérica.

Classificou as etapas de profundidade em: catalepsia, letargia e sonambulismo.

(12)

HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

Josef Breuer (1841-1925)

Desenvolveu um método de tratamento

hipnótico através de entrevistas e conseguiu, em um caso de histeria, que a paciente

falasse sob hipnose, verbalizando assim material que havia sido reprimido, e ficou conhecido como “método catártico”.

(13)

HIPNÓLOGOS DA ANTIGUIDADE

Sigmund Freud (1856-1939)

Estudou em Paris, com Charcot, e depois em Nancy, com Liébeault e Bernheim.

Dedicou especial atenção ao fenômeno da sugestão pós-hipnótica.

Em 1918, frisava a importância de aliar a psicanálise à hipnose.

(14)

MILTON HYLAND ERICKSON

15.12.1901 – 27.03.1980

Hipnose Naturalista.

Abordagem sugestiva vaga e indireta,

permitindo opções de escolha ao paciente. Abordagem interativa com o paciente.

Abordagem centrada no paciente, utilizando as reações do mesmo.

Abordagem enfatizando a comunicação com o paciente, e as interações da vida diária.

(15)

DEFINIÇÃO DE HIPNOSE

HIPNOSE é um estado de estreitamento da consciência, provocado artificialmente, que geralmente se parece com o sono, porém fisiologicamente dele se distingue, e que se caracteriza pelo aparecimento espontâneo (ou resposta a um estímulo verbal) de uma variedade de fenômenos.

(16)

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

MEDICINA: Lei n° 3.268, de 30.09.1957 Decreto n° 51.009, de 22.07.1961 ODONTOLOGIA: Lei n° 5.081, de 24.08.1964 PSICOLOGIA: Decreto n°53.461, de 21.01.64 Resolução CFP n° 013/2000.

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PRINCÍPIOS PSICOLÓGICOS

Lei da Atenção Concentrada:

Quando alguém concentra sua atenção

numa idéia, esta se concretiza por si mesmo.

Lei do Efeito Reverso ou do Efeito Contrário:

Quando alguém pensa que não pode, e tenta fazer, quanto mais tenta, menos é capaz de fazer.

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SUGESTÃO

É a mensagem de alguma fonte interna ou externa, a indicar o que se deve fazer ou como as coisas devem ser feitas.

É a intenção ou intuito de induzir uma idéia, crença, decisão, ação etc a outro indivíduo, por meio da estimulação verbal.

(19)

SUGESTIONABILIDADE

É a disposição psíquica de alguém que se deixa insinuar, impressionar por outrem com idéias, palavras, conselhos.

É o grau que um indivíduo é inclinado em direção à aceitação, sem crítica, de idéias e proposições.

(20)

SUGESTIONABILIDADE

A sugestionabilidade não é constante. Varia:

 Segundo a mesma sugestão venha do

hipnotizador A ou do hipnotizador B

 De acordo com as expectativas do paciente  De acordo com a habilidade do hipnotizador

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SUSCEPTIBILIDADE ou

HIPNOTIZABILIDADE

Significa o quanto uma pessoa responde

bem aos procedimentos usados na indução da hipnose.

Depende de diferenças de processamento cognitivo, interagindo com fatores sociais, como atitudes, crenças e expectativas da pessoa com relação à hipnose.

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SENSIBILIDADE

Relaciona-se ao estímulo a que a pessoa se prende:

Auditivo Visual Gustativo Cinestésico (ligado às sensações)

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FERRAMENTA DA HIPNOSE

É a PALAVRA,

com sua inflexões, pausa, sequência de idéias, vocabulário.

Deve ser:

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INFLUÊNCIA DO MEIO AMBIENTE

NA HIPNOSE

Temperatura: 21°C.

Aroma: perfume de sândalo.

Luminosidade: suave / penumbra.

Som: música clássica (orquestrada).

Decoração: bichos, quadros, retratos.

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TIPOS DE INDUÇÃO

Lenta: de 30 a 40 minutos.

Passeio: bosque, campo, praia.

Rápida: de imediato (segundos) a 3 minutos. Sinal hipnogênico ou Sinal hipnógeno.

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SIGNO-SINAL

É um sinal, gesto, palavra ou frase que o

hipnotizador faz ou diz, e que, sem que haja necessidade de uma nova indução, ocorre o transe imediato.

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ESCALA DE PROFUNDIDADE

Hipnoidal (95%) Leve (85%) Média (60%) Profunda (25%) Sonambúlica (10%)

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SONAMBULISMO

É um distúrbio do sono (parassonia) que

ocorre predominantemente em crianças (6% da população), e que se caracteriza pelo

levantar da cama, andar e até executar atos complexos sem que haja consciência disto.

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SUGESTÕES PÓS-HIPNÓTICAS

São sugestões apresentadas ao paciente durante a hipnose, associadas a um sinal

condicionado, para serem realizadas depois do atendimento, quando já não haja mais

relacionamento direto entre o hipnotizador e o paciente hipnotizado.

Imediata: a ser cumprida logo após.

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TESTES DE INDUÇÃO HIPNÓTICA

Queda para trás ou para frente. Dedos entrecruzados.

Braço rígido.

Braços com peso e sem peso. Fechamento dos olhos.

Pestanejamento sincrônico. Levitação do braço.

(31)

OUTROS MÉTODOS

Por telefone

Por escrito

(32)

RECONHECIMENTO DO TRANSE

Face rígida.

Falta de deglutição. Perda de mobilidade.

Literalismo nas repostas.

Movimento rápido dos olhos.

Perda ou diminuição dos reflexos.

(33)

SINAIS DE DAVE ELMAN

Tremor das pálpebras. Aumento da lacrimação.

Aumento da temperatura do corpo.

(34)

MANTENDO O TRANSE

O Despertar Espontâneo do Paciente:

(Fazer breves comentários regularmente). Permissão para Sair e Voltar do Transe: (Dar sugestão pós-hipnótica).

O Paciente Dorme ao ser Negligenciado: (Do sono hipnótico ao sono fisiológico). O Paciente Recusa Despertar:

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DISTORÇÃO DO TEMPO

Em poucos segundos o paciente observa e descreve fatos que deveriam durar horas.

Alteração de Memória:

Hipermnésia= facilidade de o paciente se lembrar de fatos, de coisas, de pessoas. Amnésia= esquecimento parcial ou total.

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FENÔMENOS HIPNÓTICOS

Catalepsia: sensação de ficar pesado, imobilizado sem se mover.

Letargia: sensação de flacidez e de inapetência no corpo.

Dissociação: a pessoa pode se ver a si mesmo noutro lugar.

(37)

FENÔMENOS HIPNÓTICOS

Analgesia: a pessoa sente o corpo, mas não sente dor.

Anestesia: sensação de não sentir uma parte definida do corpo.

Regressão de Idade: sensação de voltar a uma fase da vida.

Progressão do Tempo: quando a pessoa descreve situação como se tivesse

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FENÔMENOS HIPNÓTICOS

Alucinação: é o fenômeno que aparece na

etapa sonambúlica, com o paciente de olhos abertos, e, junto com a amnésia, caracteriza a hipnose total.

Visualização Cênica: é a faculdade de se perceber imagens no cérebro com tal

perfeição que parecem ter sido vistas com os olhos.

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CONDICIONAMENTO

É feito por sugestão, no estado máximo da indução, com o objetivo de tornar

desnecessário repetir todos os tempos da hipnose.

Quanto mais vezes uma pessoa se submete à hipnose, mais condicionada ela fica.

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SAÍDAS DO ESTADO HIPNÓTICO

Apresentar um sorriso de satisfação. Acordar o paciente calmamente.

Acordá-lo no mesmo lugar em que estava.

Acordá-lo na mesma posição em que estava. Desfazer as sugestões que possam ter

alterado as reações físicas do paciente.

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TIPOS DE SAÍDA

Por toque (em uma parte do corpo). Por música (de maior intensidade). Por palavra (com voz mais firme).

Por palmas (ou por estalar de dedos).

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PARA ACORDAR REFRATÁRIOS

Ordene com mais firmeza. Aumente o volume da voz.

Toque no paciente com mais firmeza.

Use música com um ritmo mais acelerado. Induza-o ao sono fisiológico por um tempo.

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MITOS E VERDADES

A pessoa revela seus segredos. A hipnose cura qualquer doença.

A pessoa pode não voltar do transe.

O hipnotizador controla o desejo do paciente. A hipnose é causada pelo poder do hipnólogo. A pessoa pode ser hipnotizada contra a vontade

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INDICAÇÕES PARA USO DA

HIPNOSE

No controle de hábitos viciosos.

Em pesquisa no campo psicológico.

Nas diversas áreas das ciências da saúde. Para o alívio da dor, produzindo analgesia ou

anestesia.

Como tranquilização para o alívio dos estados de ansiedade e apreensão.

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CONTRA-INDICAÇÃO PARA A

HIPNOSE

Na remoção de sintomas, sem primeiro se saber a que finalidade serve.

Sem objetivo definido, apenas por curiosidade. Em qualquer condição onde o estado

emocional do paciente não foi determinado. Em pessoas sobre quem o hipnotizador não

tenha conhecimento de suas manias ou fobias.

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HIPNOSE INSTRUMENTAL

O estímulo ideal para a hipnose é a palavra. Instrumentos para fixação do olhar:

Chevraul = pêndulo suspenso.

Luys = espelhos rotatórios.

Heydenhain = sons débeis, rítmicos, monótonos e persistentes.

Schultz = som de gotas d’água constantemente. Wolberg = disco rotativo em espiral.

Metrônomo = aparelho que deve ser regulado para uma média de 55 a 60 batidas por min.

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PREPARAÇÃO DO PACIENTE

Superar os medos da hipnose.

Superar as defesas contra a hipnose.

Eliminar as concepções errôneas sobre hipnose. Preparar o paciente para as respostas que

queremos obter por meio da hipnose.

Aumentar as expectativas e o comportamento do paciente com a hipnose.

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Armando M. Scharovsky

 “Pero es importante resaltar algunas cosas desde el

principio: Hipnotizar es fácil. Hipnotizar es peligrosamente fácil. Es tan fácil como hacer uma incisión com um bisturí filoso. Pero así como saber hacer um corte no los convierte en cirujanos, saber hacer hipnosis no los convierte en terapeutas. Y los obliga, al contrario, a manejar esta fantástica herramienta con mucha precaución, porque continuando la comparación, tanto con la hipnosis como el bisturí es posible hacer daño manejándolo de manera irresponsable. COM LA HIPNOSIS NO SE JUEGA.”

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NÃO TE AMO MAIS

ESTAREI MENTINDO DIZENDO QUE

AINDA TE QUERO COMO SEMPRE QUIS TENHO CERTEZA QUE

NADA FOI EM VÃO

SINTO DENTRO DE MIM QUE VOCÊ NÃO SIGNIFICA NADA NÃO PODERIA DIZER MAIS QUE ALIMENTO UM GRANDE AMOR SINTO CADA VEZ MAIS QUE JÁ TE ESQUECI!

E JAMAIS USAREI A FRASE EU TE AMO!

SINTO, MAS TENHO QUE DIZER A VERDADE É TARDE DEMAIS.

Referências

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