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Capítulo 6. Equipamento Coletivo 1. EQUIPAMENTO COLETIVO Bloqueadores (EN 567)

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Academic year: 2021

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Capítulo

Equipamento Coletivo

6

_________________________________________________

1. EQUIPAMENTO COLETIVO

1.1. Bloqueadores (EN 567)

No capítulo anterior já se referiu os utilizados nos EPI, e as definições normalizadas deste equipamento, no entanto é relevante fazer uma referência a um bloqueador que faz parte da carga do material coletivo com grande utilização nas manobras, pois além de servir para as desmultiplicações, afastamentos, entre outros é ainda um substituto dos anteriormente mencionados, tendo uma carga de rutura de 450 daN e onde devemos utilizar cabos com diâmetros compreendidos entre 8 e 13 mm.

Fonte: Petzl

1.2. Conetores (EN 362 – c/ fecho; EN 12275 –s/ fecho)

Para efeitos da norma, aos conetores aplicam-se as seguintes definições:

Conetor: dispositivo que pode ser aberto, e permite aos utilizadores ligar direta ou

indiretamente a um entalador.

1.2.1. Conetor básico (TIPO B): conetor de fecho rápido com

força adequada para utilização num sistema de amarras.

Fonte: Petzl

1.2.2. Conetor HMS (TIPO H): conetor com fecho automático,

geralmente em forma de pêra, para ser utilizado, prioritariamente no acto de amarrar dinâmico, utilizando por exemplo um nó dinâmico.

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1.2.3. Conetor KLETTERSTEIG (TIPO K): conetor com fecho automático para

ser utilizado na ligação a um sistema de entalador Klettersteig (via ferrata).

Fonte: Petzl

1.2.4. Conetor de fecho aparafusado (TIPO Q): conetor

fechado por parafusos, que é uma parte resistente do conector quando bem aparafusado.

Fonte: Petzl

1.2.5. Conetor oval (TIPO X): conetor de fecho automático, concebido para

cargas inferiores (sistemas de desmultiplicação), que não foi concebido para proporcionar proteção total em caso de queda.

Fonte: Petzl

Fecho: parte do conetor que se pode deslocar para abrir. O fecho pode deslocar-se através

da rotação sobre uma articulação (fecho articulado), através de um movimento de deslize (fecho deslizante) ou através de um aparafusamento (fecho de aparafusamento).

Fecho automático: fecho que se desloca automaticamente até à posição fechada quando é

libertado de qualquer posição aberta, ou quando é destrancado, se existir um engate de abrir fechos.

Dispositivo de segurança do fecho: mecanismo que reduz a possibilidade do fecho

trancado abrir inadvertidamente. Um dispositivo de segurança de fecho pode abrir automaticamente (na posição trancada) ou funcionar manualmente.

Engate de abrir fechos: dispositivo que segura o fecho na posição completamente aberta e

é activado por uma ação manual deliberada.

NOMENCLEATURA DE UM CONECTOR

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Os conetores são utilizados para unir toda a cadeia de segurança durante o salvamento. A sua escolha é fundamental para o salvamento, pois os vários tipos utilizam-se para funções diferentes. Por exemplo: para montar uma desmultiplicação devemos utilizar os do tipo X, pois a sua forma permite um melhor deslizamento do cabo durante a recuperação da vítima, mas para uma amarração já iremos utilizar os do tipo B, pois a sua carga de rutura proporciona-nos a segurança ideal.

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2. Polias (EN 12278)

Para efeitos da norma em relação às polias, aplicam-se as seguintes definições:

Polia: uma ou mais roldanas (roda com ranhura onde se coloca o cabo), montadas num

bloco, que podem ser utilizadas para ligar um cabo (EN 892 ou EN 1891), ou um cabo auxiliar (EN 564) a um conector (EN 362), para salvaguardar um alpinista (técnico), e que reduz a fricção enquanto o cabo ou cabo auxiliar se movimenta.

Fonte: Escola Nacional de Bombeiros

2.1. Requisitos de segurança

As polias devem ter um meio de ligação a um conector suficientemente largo para alojar uma cavilha com diâmetro de 12mm.

A polia, em particular as suas roldanas, deve ser suficientemente larga para alojar o cabo ou um cabo auxiliar do diâmetro mencionado na mesma.

Os bordos da polia que entram em contacto com os dedos não devem apresentar saliências. Se algum eixo da roldana estiver fixo com porcas ou parafusos, quando testados não devem ser desapertados com mais de uma volta completa.

São fabricadas em três modelos: material plástico ou nylon, em casquilhos de bronze ou em rolamentos de aço. Aconselham-se estas últimas para o salvamento porque giram melhor, e uma vez que são seladas, não há entrada de poeiras e sujidade.

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Existem diferentes tipos de polias para uso em salvamentos e que se destinam a tarefas diferentes. Exemplificamos algumas das suas principais funções e resistências.

Fonte: Petzl

-

Desmultiplicações -Elevação de cargas -Tirolesas Elevação peq. Cargas

-Afastadores -Desmultiplicações 3/1

3. Proteção de equipamento

Neste capítulo vamos evidenciar as proteções do cabo, dividindo-as em dois modelos, um para cabos fixos e outro para cabos em movimento, quando se está a recuperar vitimas ou a içar cargas. Ainda dentro destas conhece-se as rígidas e maleáveis.

Normalmente para cabo fixo usam-se as proteções maleáveis, que vão desde mangueiras, lonas ou mesmo panos. Na recuperação ou nos cabos em movimento pode-se usar algumas das atrás descritas, criando contudo mais atrito, sendo aconselhável usar-se roletes para facilitar a tração.

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4. Tornos

Utilizam-se em grandes verticais ou poços de grande altura. No entanto, já são fabricados alguns para utilização em espaços restritos, como por exemplo. o “Evack”, onde não é possível por vezes recorrer a uma desmultiplicação.

Alguns destes equipamentos além de recuperarem o cabo, também podem ser utilizados para descer vítimas ou equipamentos, pois têm um sistema de controlo de descida.

O EVAK 500 (figura abaixo) é um guincho manual para levantar e puxar cargas até uma capacidade de 500kg, tendo sido especialmente concebido para os serviços de socorro de emergência. Ele é destinado ao uso por socorristas profissionais, e particularmente os serviços de resgate de montanha. Especificamente projetado para facilidade de operação, manuseio e transporte, a unidade é particularmente compacto e extremamente leve (6kg). O seu tamanho global é grandemente reduzida pela incorporação de um manípulo de operação de dobragem. Mesmo grandes comprimentos de corda têxtil são fáceis de manusear e armazenar, pesando até duas vezes e meia menos de cabo de aço.

Fonte: Evak 500

Os guinchos com motores a combustão, são cada vez mais um equipamento a ter em conta, no caso apresentado (figura seguinte), tem uma capacidade de tração e velocidade superior aos tornos manuais:

Caraterísticas do equipamento da figura:

 Tambor de 57mm : 1000Kg, 12m/min;  

 Tambor de 85mm : 635Kg, 18m/min; 

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5. Macas

Imprescindíveis para remoção de vítimas, terão que ter a possibilidade de suspensão tanto na vertical como na horizontal. Poderão ser definidas em duas classes: as exteriores (falésias, edifícios, etc.), e as de interiores (grutas, poços, etc.).

As macas para exteriores poderão ser de ligas leves ou de plástico rígido, terão que ser resistentes ao choque, estar equipadas com fitas de suspensão e em alguns casos com flutuadores.

As macas para espaços confinados, são de plástico flexível, para que se adaptem a irregularidades e possam deslizar sem dificuldade para a equipa.

-MACA CAIXA

-MACA SKED ESPAÇOS CONFINADOS

Fonte: DynaMed e Petzl

6. Triângulo de evacuação

Numa situação de resgate de um edifício em chamas, a rapidez de evacuação é fundamental para a equipa. Por esse facto, foi criado o Triângulo de Evacuação, fácil e rápido de colocar na vítima, tornando-se muito fácil de retirar, podendo ser recuperado quando necessário. A sua utilização não se limita a edifícios, dependendo muito da dinâmica da equipa, pois poderá ser usada noutras situações, como por exemplo em poços.

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7. Verificação e manutenção dos EPI

O objetivo destas verificações é determinar atempadamente qualquer deterioração no equipamento que possa conduzir a uma situação perigosa.

7.1. Verificação

 Antes de iniciar cada período de atribuição a um utilizador individual;  

 Antes e depois de cada utilização;  

 Cada 3 meses para produtos têxteis;  

 Anualmente para produtos metálicos;  

 Pelo menos a cada 12 meses. 

Cada utilizador deve informar sempre que note alguma falha ou que ocorra algum incidente, de modo a que sejam marcadas num registo de segurança.

7.2. Manutenção

 Não expor os EPI a agentes químicos, solventes e substâncias corrosivas:  

 Não alterar ou reparar o material fora das unidades de produção.  

 Armazenar o material livre de compressão em local bem ventilado ao abrigo da luz e de temperaturas extremas. 

 Um produto deve ser lavado e enxaguado em água e ser seco sem estar em contacto com nenhuma fonte de calor e não deve ser usada água a alta pressão. 

 Lavar os capacetes com água sem solventes, e para as fitas usar sabão ou detergente para tecidos delicados. Deixar secar num local ao abrigo da luz, bem ventilado e fresco. 

 Lavar os produtos têxteis à mão ou na máquina, com produto para tecidos delicados e enxaguar com água. Deixar secar lentamente longe de qualquer fonte direta de calor.  

 Nos produtos metálicos poderá ser aplicada uma gota de óleo ao mecanismo garantindo assim um melhor funcionamento. 

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7.3. VERIFICAÇÃO DOS EPI COMO?

Poderá encontrar as fichas de inspeção do EPI para cada família de produtos. A ficha de inspeção do EPI é a sua ferramenta para a verificação, fornecendo uma lista de verificações a serem realizadas sob os seguintes títulos:

 História do produto;    Elementos de segurança;    Compatibilidade;    Verificação de funcionamento;    Verificação da resistência.    7.4. ORGANIZAÇÃO DA VERIFICAÇÃO

 Use a ficha de inspeção do EPI anexa, ou a tabela no verso das instruções técnicas e crie o seu próprio registo de segurança; 

 Deve ser criada uma tabela de resumo de todos seus EPI’s contendo todos os produtos, identificados pelo modelo, número de série e data da última inspeção; 

 Para cada um, é feito um registo da data da próxima inspeção e da data em que se deve parar de utilizar o produto; 

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