MONOPOLIZAÇÃO DO VAREJO:

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Teoria Fusão do Carrefour com o Pão de A¸cúcar Not´ıcias da Semana

MONOPOLIZAC

¸ ˜

AO DO VAREJO:

Fus˜

ao do Carrefour com o P˜

ao de A¸c´

ucar

Alexandre Sollaci e Tha´ıs Vizioli

Programa de Educa¸c˜ao Tutorial - Departamento de Economia Universidade de Bras´ılia

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Teoria

Fusão do Carrefour com o Pão de A¸cúcar Not´ıcias da Semana

Modelo de Cournot

Modelo de Stackelberg Modelo Espacial

Fus˜

oes verticais e horizontais

Existem dois tipo de fusão de empresas: fusão vertical (vertical merger) e fusão horizontal (horizontal merger)

Numa fus˜ao vertical, duas empresas que produzem bens

diferentes (geralmente complementares) se fundem.

Esse tipo de fus˜ao geralmente gera uma empresa que produz um produto final de maneira mais eficiente, e pode beneficiar o consumidor

Na fus˜ao horizontal, duas firmas que produzem o mesmo

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Teoria

Modelo de Cournot

Fus˜

ao Horizontal e o Merger Paradox

Se analisamos o modelo de intera¸cão entre empresas mais clássico (Cournot), verificamos um paradoxo: a fusão é desvantajosa, no entanto a observamos.

Nesse modelo, tomamos N firmas e M > 2 delas se fundem.

Nesse caso, a firma que resulta da fus˜ao das M empresas se

comporta (em equil´ıbrio) exatamente como as outras M − N

firmas do mercado. Sendo assim, o lucro da firma ´e

πm = (A − c)

2

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Teoria

Modelo de Cournot

Fus˜

ao Horizontal e o Merger Paradox

Nesse caso, para que um fusão seja lucrativa, o lucro da nova firma tem que ser maior do que a soma dos lucros das firmas antes de fusão, isto é:

πm ≥ M

(A − c)2

B(N + 1)2

Em outras palavras, (N + 1)2 ≥ M(N − M + 2)2

Especificamente, com M = 2, 1 −√2 ≤ N ≤ 1 +√2, ou seja,

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Teoria

Modelo de Cournot

Fus˜

ao Horizontal e o Merger Paradox

O problema é que fusões são observadas o tempo todo. Poss´ıveis explica¸cões para isso são sinergias de custo: um empresa fundida tem custos fixos menores, custos variáveis menores ou os dois.

O problema ´e que nem assim garantimos que a fus˜ao seja

lucrativa, j´a que essa redu¸c˜ao de custos deve ser grande o suficiente para dar alguma vantagem competitiva para a firma fundida.

Observa¸cão: nesse modelo, a fusão das firmas gera um aumento de pre¸cos (devido à maior concentra¸cão do mercado) com dois efeitos principais. As firmas concorrentes saem

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Teoria

Modelo de Cournot

Modelo de Stackelberg

Modelo Espacial

A nova firma como um l´ıder de Stackelberg

Uma poss´ıvel explica¸cão é que a nova firma não é idêntica às demais do mercado: ela agora pode se tornar uma l´ıder

Seja pelo seu tamanho ou poder de decis˜ao, a nova firma

(proveniente da fus˜ao de outras) decide o quanto produzir

primeiro, e as outras, sabendo dessa decis˜ao, fazem suas pr´oprias escolhas.

Nesse caso, a nova firma produzir´a mais e ter´a uma lucratividade maior que a soma de suas partes.

Mas isso acaba fazendo com que as outras firmas tamb´em

desejem se fundir. Na verdade, pode-se mostrar que, para

qualquer configura¸c˜ao do mercado, duas firmas seguidoras

sempre desejar˜ao de fundir e se tornar l´ıderes.

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Teoria

Modelo de Cournot

Modelo de Stackelberg

Modelo Espacial

A nova firma como um l´ıder de Stackelberg

O efeito sobre os consumidores ´e d´ubio.

Pode-se mostrar que uma fus˜ao adicional beneficia os consumidores se, e somente se,

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Teoria

Modelo de Cournot Modelo de Stackelberg

Modelo Espacial

Fus˜

oes em um mercado espacial

Imagine, agora, uma cidade circular.

Existe um n´umero finito de empresas de um determinado

produto nessa cidade, espa¸cadas uniformemente entre si.

Os produtos vendidos s˜ao iguais, mas cada consumidor tem

um custo (t) para se transportar de onde mora at´e a empresa

para comprar seu produto. Ilustra¸c˜ao gr´afica

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Teoria

Modelo Espacial

Fus˜

oes em um mercado espacial

Agora imagine que duas dessas empresas (vizinhas) se fundem.

Nesse caso, essa nova firma pode aumentar o pre¸co de seu

produto (mantendo “ref´ens” os indiv´ıduos que moram por

perto) de modo a aumentar seu lucro.

Mas isso faz com as empresas vizinhas fa¸cam o mesmo, j´a que

agora tˆem uma fatia maior do mercado, e podem sacrificar

parte dessa fatia com um aumento de pre¸cos, aumentando o

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Teoria

Modelo Espacial

Fus˜

oes em um mercado espacial com discrimina¸c˜

ao de

pre¸cos

Com discrimina¸c˜ao de pre¸cos, o equil´ıbrio de pre¸cos muda

radicalmente. As empresas agora cobram um pre¸co menor aos

consumidores que estiverem mais pr´oximos da fronteira com

outras firmas. Desse modo, o pre¸co somado aos custos de

transporte tende a se igualar entre consumidores. Quando há uma fusão nesse caso, o equil´ıbrio de pre¸cos continua igual, mas agora a fronteira se expandiu. Nesse caso, o consumidor de fronteira permanece igual, mas aqueles mais próximos da empresa experimentam eleva¸cões no pre¸co do produto.

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Teoria

Modelo Espacial

Observa¸c˜

oes

1 _{Os consumidores sempre perdem com a fus˜}_{ao de empresas}

2 Em situa¸c˜oes de discrimina¸c˜ao de pre¸cos, os consumidores

ficam em situa¸c˜ao melhor!

3 A fus˜ao, sem discrimina¸c˜ao de pre¸cos, gera externalidades

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Teoria

Fusão do Carrefour com o Pão de A¸cúcar

Not´ıcias da Semana

Contextualiza¸cão Aprova¸cão da Proposta Composi¸cão das Empresas Participa¸cão no Mercado Consumidores e Fornecedores

O grupo francˆes Carrefour anunciou nesta ter¸ca-feira, dia 28

de junho, ter recebido uma proposta de fus˜ao de ativos no

Brasil com os da Companhia Brasileira de Distribui¸cão (CBD), holding que detém as lojas do Pão de A¸cúcar, Compre Bem e Extra.

A proposta foi apresentada na segunda-feira pela empresa brasileira Gama (sociedade criada pelo fundo BTG Pactual para negociar a fus˜ao entre as redes varejistas), com o apoio

financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econˆomico

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Teoria

Contextualiza¸cão Aprova¸cão da Proposta Composi¸cão das Empresas Participa¸cão no Mercado Consumidores e Fornecedores

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Teoria

Contextualiza¸c˜ao

Aprova¸cão da Proposta Composi¸cão das Empresas Participa¸cão no Mercado Consumidores e Fornecedores

O que prevˆ

e a proposta

A ideia apresentada ´e criar uma nova empresa, chamada de

Novo Pão de A¸cúcar (NPA), a partir da fusão dos ativos do Carrefour no Brasil com os da CBD em uma nova empresa controlada em partes iguais pelo Carrefour e pela CBD. A NPA teria 50% da filial brasileira do grupo Carrefour e 11,7% da companhia francesa no mundo, virando o maior acionista. Essa participa¸cão poderia crescer para até 17%.

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Teoria

Situa¸c˜

ao do Carrefour

A rede francesa ´e a segunda maior varejista do mundo, mas

enfrenta graves problemas desde a crise financeira de 2008,

que derrubou a economia europeia, onde est´a mais de 70% da

opera¸c˜ao do grupo.

A fusão seria uma solu¸cão ousada para ajudar o Carrefour a se reerguer. As sinergias e as redu¸cões de custos potenciais poderiam ajudar a rentabilidade da empresa.

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Teoria

Interesse do P˜

ao de A¸c´

ucar

Ab´ılio Diniz, um dos controladores do Pão de a¸cúcar, disse que se a opera¸cão for aprovada, garantirá aos consumidores dos dois grandes varejistas ”servi¸cos ainda melhores a pre¸cos mais competitivos” e permitirá levar produtos brasileiros para os mercados estrangeiros onde o Carrefour já está presente. Além de crescer no mercado interno, o empresário busca a internacionaliza¸cão do grupo e deseja se tornar o maior acionista do grupo Carrefour no mundo.

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Teoria

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Teoria

Aprova¸c˜ao da Proposta

Composi¸c˜ao das Empresas Participa¸c˜ao no Mercado Consumidores e Fornecedores

Aprova¸c˜

ao da Proposta

Os acionistas dos grupos Pão de A¸cúcar, Carrefour e Casino têm prazo máximo de 60 dias para analisar a proposta de fusão, segundo a proposta apresentada.

A opera¸cão também será submetida ao Conselho de

Administra¸c˜ao do BNDES. Caso os grupos cheguem a um

acordo, o caso ter´a que ser levado tamb´em para o Conselho

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Teoria

BNDES

Abilio Diniz procurou o governo para saber se teria apoio oficial, inclusive com participa¸c˜ao do BNDES e obteve

resposta positiva tanto do banco como do Planalto, dentro da pol´ıtica do governo Dilma de fortalecer empresas nacionais. Assessores da presidente Dilma disseram que o governo prefere que o controle do grupo varejista permane¸ca nas m˜aos de brasileiros. A rede brasileira pode passar a ser controlada pelo Grupo Casino.

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Teoria

BNDES

Se aprovado, o aporte será feito por participa¸cão societária, por meio da BNDESPar, na empresa Gama.

O banco informou que enquadrou para análise opera¸cão no valor de até 2 bilhões de euros, relativa ao projeto de internacionaliza¸cão do Grupo Pão de A¸cúcar. A estrutura

inicial conta com R$ 3,91 bilh˜oes do BNDES.

A entrada do BNDES no acordo est´a entre as trˆes maiores

opera¸cões de participa¸cão já feitas pelo banco. Se

concretizada, será mais um passo do banco na sua estratégia de cria¸cão de ”campeãs nacionais”.

O apoio `a pol´ıtica de internacionaliza¸c˜ao das empresas

nacionais, argumento utilizado para a participa¸cão na fusão, já

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Teoria

BNDES

O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Ind´ustria e

Comércio Exterior) defendeu a fusão e afirmou que não vê a opera¸cão como fora do comum e que se vier a ser realizada, terá uma importância estratégica para o Brasil.

Para o ministro e para os assessores de Dilma, essa opera¸cão irá aumentar a pauta de exporta¸cões das indústrias brasileiras

e o BNDES s´o entrar´a no acordo se houver garantias de que

os produtos brasileiros ser˜ao vendidos para outros pa´ıses, possibilitando que o Brasil coloque produtos industrializados

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Teoria

BNDES

A participa¸c˜ao do BNDES no acordo causou discuss˜ao no

governo.

A oposi¸c˜ao reprova, apresentando requerimentos de

investiga¸cões e esclarecimentos sobre a participa¸cão do banco. Para o l´ıder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), a pol´ıtica que vem orientando as a¸cões do banco desvirtua a fun¸cão social para a qual foi criado.

Alguns senadores da base de apoio do governo tamb´em

criticaram a possibilidade de participa¸c˜ao.

O l´ıder do governo no Senado, Romero Juc´a, defendeu a

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Teoria

CADE

O presidente do CADE, Fernando Furlan, diz que a possibilidade de que a empresa resultante da jun¸cão das opera¸cões do Grupo Pão de A¸cúcar e do Carrefour responda por 27% do mercado varejista do pa´ıs é um claro ind´ıcio de que há concentra¸cão.

Ele afirma que, quando a concentra¸cão ultrapassa 20%, o Cade considera que há potencial anticompetitivo, razão para preocupa¸cões.

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Teoria

CADE

Se as distor¸cões geradas pela fusão se mostrarem muito expressivas, a simples venda de algumas lojas nos mercados com maior concentra¸cão, como São Paulo e Rio de Janeiro, será uma medida insuficiente.

Nada impede que o Cade reprove a opera¸c˜ao ou a sancione

com duras restri¸cões, com a imposi¸cão de aliena¸cão de toda uma rede.

Economistas e pol´ıticos apontam que o Cade tem de analisar

toda a cadeia. Se a fus˜ao se apresentar nociva ao consumidor,

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Teoria

Casino

O grupo varejista francês Casino, principal rival do Carrefour na Fran¸ca e importante acionista do Pão de A¸cúcar (37%), divulgou um comunicado em termos duros contra a poss´ıvel

fus˜ao, onde afirma que tem autoridade para se opor ao projeto

e que nenhuma negocia¸c˜ao sobre o futuro do grupo brasileiro pode ocorrer sem o seu consentimento.

Desde que come¸caram os rumores da fus˜ao, o Casino vem

fazendo duras cr´ıticas ao comportamento de Diniz e chegou a recorrer a tribunais internacionais e a apelar para as

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Teoria

Casino

O grupo francˆes comprou em Bolsa nos ´ultimos dias mais US$

1 bilh˜ao em a¸c˜oes da rede varejista brasileira e passou a deter

mais que o dobro da fatia do empres´ario na empresa.

Com a compra de a¸cões, o Casino eleva sua participa¸cão de 37% para 43,1% no capital total do grupo Pão de A¸cúcar, enquanto Abilio se mantém com 21% das a¸cões.

A posi¸cão acionária do Casino no Pão de A¸cúcar se torna tão elevada que, mesmo se a fusão sair, ele poderá ter influência decisiva na nova empresa. No desenho original, o Casino teria papel menor que o de Abillio e o do Carrefour.

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Teoria

Casino

Apesar de ter vários argumentos, o grupo ficará em situa¸cão dif´ıcil perante seus acionistas se impedir o avan¸co de um negócio que pode ser interessante para a empresa.

O principal argumento ´e a receptividade do mercado, que

elevou as a¸c˜oes em 9,8% nos ´ultimos dias.

Segundo a FGV, que acompanha a proposta, a fus˜ao traz uma

economia com corte de custos de R$ 1,6 bi por ano e o Casino

ganharia R$ 230 milh˜oes ao ano. Os ganhos seriam

decorrentes de sinergia, aumento de eficiˆencia e de melhoras na log´ıstica.

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Teoria

Contextualiza¸c˜ao Aprova¸c˜ao da Proposta

Composi¸c˜ao das Empresas

Participa¸c˜ao no Mercado Consumidores e Fornecedores

Composi¸c˜

ao das empresas atualmente

Hoje, o grupo Casino tem 36,9% de participa¸cão no Grupo Pão de A¸cúcar e Abilio Diniz, 21,4%. A

holding Wilkes, criada por Diniz e o grupo Casino, det´em 25,2% do

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Teoria

Composi¸c˜

ao das empresas se a fus˜

ao for aprovada

Segundo o BTG, caso seja aprovada pelos acionistas, a NPA teria 50% da filial brasileira do grupo Carrefour e 11,7% da companhia francesa no mundo, virando o maior acionista. Essa participa¸cão pode crescer para até 17%. Se a fusão der certo, as a¸cões seriam divididas com os novos sócios de Ab´ılio. Com a cria¸cão da NPA, a Wilke teria participa¸cão de 20,5%, sendo 6,4% do brasileiro e 14,1% do grupo francês. Já a participa¸cão direta de Abilio Diniz na NPA passaria de 13,6% para 10,5% e a do Casino, de 19,6% para 15,7%.

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Teoria

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Teoria

Contextualiza¸cão Aprova¸cão da Proposta Composi¸cão das Empresas

Participa¸c˜ao no Mercado

Consumidores e Fornecedores

Participa¸c˜

ao no Mercado

Caso a opera¸cão seja aprovada e conclu´ıda, Pão de A¸cúcar e

Carrefour ter˜ao de 26% a 27% do varejo no Brasil, segundo o

BTG.

Considerando apenas os supermercados e hipermercados, a participa¸c˜ao passaria para 30%.

A NPA teria 2386 lojas, sendo 1822 do P˜ao de A¸c´ucar e 564 do Carrefour, em 178 munic´ıpios.

Em 2010, a receita l´ıquida dos dois grupos, juntos, chegou a R$ 65 bilhões - R$ 36 bilhões do Pão de A¸cúcar e R$ 29

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Teoria

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Teoria

Participa¸c˜

ao no Mercado

Os investidores receberam bem a not´ıcia de proposta de fus˜ao

entre Carrefour e Pão A¸cúcar, levando os papéis preferenciais da rede brasileira a atingir alta superior a 14% no decorrer do pregão desta ter¸ca-feira (28/6).

Se a fus˜ao for concretizada, o faturamento anual da empresa

resultante ficar´a atr´as apenas do resultado de Petrobras e Vale no Brasil.

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Teoria

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Teoria

Participa¸c˜

ao no Mercado

Al´em de um melhor posicionamento de caixa, a empresa

resultante da fusão Pão de A¸cúcar e Carrefour tende a ganhar for¸ca contra os concorrentes, nesse caso, o Walmart.

Para o coordenador do N´ucleo de Varejo da Escola Superior

de Propaganda e Marketing (ESPM), Ricardo Pastore, a opera¸c˜ao ´e uma defesa contra a presen¸ca do americano Walmart, terceiro maior grupo do setor no Brasil e l´ıder mundial.

Há, ainda, a possibilidade de ganho de eficiência, já que o

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Teoria

Participa¸c˜

ao no Mercado

A Abras (Associa¸c˜ao Brasileira de Supermercados) preferiu n˜ao se pronunciar sobre o assunto.

O presidente da Apas (Associa¸c˜ao Paulista de

Supermercados), Jo˜ao Galassi, disse por meio de nota que a

poss´ıvel fusão não resultará em aumento da concentra¸cão no

mercado brasileiro de supermercados, que trata-se da uni˜ao de

duas grandes empresas que j´a integram o ranking das redes

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Teoria

Contextualiza¸cão Aprova¸cão da Proposta Composi¸cão das Empresas Participa¸cão no Mercado

Consumidores e Fornecedores

Pastore garante que o consumidor n˜ao ser´a prejudicado,

afirmando que o Brasil ´e um pa´ıs emergente e aberto para a

chegada de outros varejistas e n˜ao um mercado estagnado

como Europa e EUA.

Os fornecedores, entretanto, teriam que se adaptar, pois de dois clientes passarão a ter só um. Esse cenário poderá desencadear processos de fusão entre os fabricantes.

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Teoria

Consumidores e Fornecedores

Para Rog´erio Sobreira, professor da FGV, o neg´ocio pode ser ruim para os fornecedores e para os consumidores.

O fornecedor é for¸cado a reduzir o pre¸co dos produtos, mas a empresa pode não repassar essa diminui¸cão para o

consumidor, aumentando sua margem de lucro.

Com a eleva¸cão do grau de concentra¸cão do setor varejista, a competi¸cão via pre¸co terá menos intensidade. Por isso,

destaca a importˆancia do papel do CADE, que poderia obrigar

a venda de algumas bandeiras da empresa para aprovar o neg´ocio.

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Teoria

Consumidores e Fornecedores

A For¸ca Sindical e a Federa¸c˜ao dos Comerci´arios do Estado de

S˜ao Paulo (Fecomerci´arios) divulgaram nota manifestando

preocupa¸cão com a preserva¸cão de empregos após a eventual fusão entre o Pão de A¸cúcar e o Carrefour.

Os sindicalistas lembram que em alguns locais haverá sobreposi¸cão de lojas, resultando provavelmente em fechamento e demissões e alertam para o risco da fusão

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Teoria

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Teoria Fusão do Carrefour com o Pão de A¸cúcar

Not´ıcias da Semana

Ex-ministro José Graziano é o novo diretor da FAO (Organiza¸cão das Na¸cões Unidas para Agricultura e Alimenta¸cão) - g1.com

Petrobras anuncia descoberta no pr´e-sal na Bacia de Campos

- g1.com

Parlamento grego aprova pacote de austeridade. Corta R$ 63

bilh˜oes em gastos, privatiza e aumenta impostos - Folha

Brasil ’perdeu’ US$ 1,5 bilhão na última semana. No acumulado do ano, porém, ainda há mais entrada que sa´ıda

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Teoria Fusão do Carrefour com o Pão de A¸cúcar

Not´ıcias da semana

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Africa do Sul reabre mercado para carne su´ına do Brasil. Brasil j´a exporta carne bovina e de frango para o pa´ıs.

Ministério quer abrir também mercados da Coreia do Sul e do Japão.- g1.com

Dilma defende mecanismos para evitar excesso de importa¸c˜oes. - g1.com

Governo lan¸cou, nesta quinta, o Plano Nacional de Banda

Larga. - Folha

Bovespa desaba no 2o trimestre e fecha o semestre com perda