CAIXAGEST RENDIMENTO
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Variável
RELATÓRIO & CONTAS
1º Semestre 2008
ÍNDICE
AMBIENTE MACRO ECONÓMICO E MERCADOS FINANCEIROS
2
A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FIM EM PORTUGAL
5
RELATÓRIO DE GESTÃO
6
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
8
EM ANEXO:
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RELATÓRIO&CONTAS 1º SEMESTRE 2008 2
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A Conjuntura Económica
As incertezas provenientes do mercado de crédito, o abrandamento do mercado habitacional nos EUA e
o aumento significativo dos preços das matérias primas, em particular do petróleo, tiveram um forte
impacto ao longo do primeiro semestre do ano, quer ao nível do crescimento económico, quer ao nível
da confiança dos agentes económicos.
Nas economias industrializadas, apesar dos sinais notórios de deterioração do consumo, e em alguma
medida do investimento, não se produziu ainda um ajustamento que possa ser caracterizado como
recessivo. Nas economias emergentes, o abrandamento foi menos notório. Estas economias
continuaram a beneficiar dos sólidos influxos de capital, das políticas monetárias expansionistas, e do
nível elevado do preço da maioria das matérias-primas, no caso dos países que são exportadores
destes bens. Comum a ambos os blocos esteve a aceleração da inflação, resultado do agravamento dos
preços dos bens alimentares e, sobretudo, do petróleo.
A economia americana voltou a transmitir durante o primeiro semestre do ano sinais de abrandamento
económico, com destaque para o aumento da taxa de desemprego e para a contracção da actividade
industrial. O aumento do número de casas para venda continuou a alimentar o pessimismo quanto ao
comportamento do investimento residencial. Apesar disso, e da forte queda dos indicadores de
confiança dos consumidores, a devolução extraordinária de impostos tem permitido que os indicadores
mensais de consumo das famílias continuem positivos.
Na Zona Euro, após um crescimento positivo da actividade económica durante os primeiros três meses
do ano, em parte suportado por factores climatéricos, os indicadores económicos divulgados a partir daí
apontaram inequivocamente para um cenário de menor expansão económica. Sublinhe-se, nesse
sentido, a descida, uma vez mais, do nível de confiança dos consumidores, os quais passaram a registar
o valor mais baixo dos últimos cinco anos. Para tal contribuiu, também, o crescimento homólogo da
inflação que encerrou o semestre no nível mais elevado desde 1992, muito acima do objectivo
estabelecido pelo banco central.
No Japão destacou-se igualmente o comportamento de subida dos preços no consumidor, a par de uma
desaceleração da actividade económica. O Banco Central Japonês optou, em função da deterioração
das expectativas quanto ao crescimento futuro, por manter inalterada a sua taxa de referência,
actualmente nos 0.50%.
Ainda relativamente à Ásia, a economia chinesa continuou a apresentar uma expansão sólida, embora
inferior à do semestre anterior. Relatórios respeitantes ao consumo, actividade industrial e crescimento
das exportações apresentaram, ainda assim, ganhos acima do previsto. O acréscimo das pressões
inflacionistas levou o Banco Central Chinês a aumentar ao longo do semestre o valor das reservas
legais, com o intuito de obter um crescimento mais sustentado.
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Em Portugal, o crescimento económico continuou sem mostrar uma retoma significativa. Registou-se
inclusive uma contracção trimestral da actividade económica de 0,8%, anualizado, referente ainda ao
primeiro trimestre de 2008, devido a uma quebra do investimento residencial e da procura externa.
Embora a taxa de desemprego tenha registado uma ligeira melhoria, a descida de 8,0% para 7,6%
deixa-a ainda próximo dos níveis mais elevados das últimas duas décadas. A confiança dos
consumidores manteve a tendência de descida, atingindo o mínimo desde 2003. A inflação, em termos
homólogos, conheceu uma aceleração para 3.4% homólogos no final de Junho, mais 0,5 pontos
percentuais do que o verificado em Dezembro último.
Mercado Monetário
O Banco Central Europeu (BCE) optou por manter inalteradas as respectivas taxas de juro directoras
durante o referido período, reconhecendo a intensificação dos riscos negativos para o crescimento
económico. As taxas de mercado mantiveram uma trajectória de subida durante os seis primeiros meses
de 2008, tendo encerrado o mês de Junho nos níveis mais elevados dos últimos sete anos.
Mercado Accionista
O mercado accionista apresentou, durante o primeiro semestre do ano, um comportamento negativo,
apesar do anúncio de diversas medidas por parte dos bancos centrais com o intuito de aumentar a
liquidez e restaurar maior confiança nos mercados. A quebra significativa dos principais índices bolsistas
esteve associada aos crescentes receios de recessão da economia americana e posteriores
consequências para a economia mundial, ao mesmo tempo que se intensificaram as notícias negativas
de perdas que diversas instituições financeiras continuaram a incorrer associadas ao mercado
habitacional norte americano. A tendência de depreciação do dólar e a contínua escalada do preço do
petróleo a que se assistiu no 1º trimestre, e os seus efeitos sobre a inflação, contribuíram para o
pessimismo reinante, agravando o cenário menos positivo para este ‘mercado’. As praças europeias
encerraram o trimestre nos níveis mais baixos dos últimos dois anos e meio.
No período em análise, apenas um sector no mercado accionista europeu registou uma valorização
positiva: Recursos Básicos (15.61%). Os sectores com desempenho mais negativo corresponderam a
Banca (-32.76%), Automóveis (-29.69%) e Retalho (-29.34%). O mercado europeu caiu cerca de 23.2%
no primeiro semestre. Em Portugal, o PSI20, principal índice accionista nacional, registou uma
desvalorização ainda mais acentuada: 31.6%.
Mercado Taxa de Juro
As perspectivas negativas para o crescimento económico, e a incerteza que continuou a caracterizar os
mercados de activos de risco (acções e crédito) levaram o mercado obrigacionista a apresentar uma
valorização durante a primeira metade do semestre. A tendência de descida de yields foi em grande
CAIXAGEST RENDIMENTO
parte revertida durante o segundo trimestre, consequência do aumento da inflação presente e das
expectativas de evolução futura dos níveis de preços. Enquanto o mercado americano encerrou o
semestre com uma valorização, o mercado obrigacionista europeu registou, pelo contrário, uma
desvalorização, com as respectivas taxas a encerrarem o semestre no nível mais elevado do último ano.
Mercado de Credito
O mercado de crédito sofreu desvalorizações significativas ao longo deste ano, nunca registadas na
história de algumas classes de activos nomeadamente securitizações. A crise no mercado imobiliário
nos US com consequências ao nível do crescimento mundial vieram ditar um semestre de forte
volatilidade para o mercado de crédito. A forte aversão ao risco associada à contracção na cedência de
crédito provocou a aceleração do processo da desalavancagem que se tinha iniciado em 2007,
provocando vendas maciças nesta classe de activos.
Os problemas no sector financeiro com os bancos a apresentarem perdas elevadas nas suas posições
em crédito estruturado vieram pressionar em particular os spreads neste sector. A intervenção dos
bancos centrais foi crucial para impedir a falência de um dos maiores bancos de investimento
americanos, o Bear Stearns e consequente melhoria das condições de liquidez neste sector.
Mercado Cambial
A moeda única europeia registou no primeiro semestre uma apreciação de 8.0% face ao dólar, um
ganho obtido na totalidade ao longo da primeira metade do referido período. O euro permaneceu perto
dos valores máximos face ao dólar, suportado quer pela divulgação de indicadores económicos positivos
na Zona Euro em comparação com os EUA, quer pelos indícios crescentes por parte do BCE de que
poderia decretar um aumento das suas taxas directoras. Quando comparado com igual período
homólogo do ano transacto, a moeda europeia conheceu uma apreciação de cerca de 13.4%.
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O mercado de fundos de investimento mobiliário português registou uma diminuição acentuada dos
montantes geridos durante o primeiro semestre de 2008. Em 30 de Junho o valor dos activos geridos
pelo conjunto das sociedades gestoras portuguesas situava-se em 20.675 Milhões de Euros (M€), o
que correspondeu a uma diminuição de 20% face aos valores de início do ano.
A diminuição dos montantes sob gestão foi mais acentuada nalgumas categorias de fundos mobiliários.
Desde o início do ano, os Fundos de Acções baixaram 37%, a categoria dos Fundos de Fundos &
Mistos perdeu 27% do volume e os Fundos de Obrigações e de Tesouraria – que representam cerca
de 50% do mercado de Fundos português – diminuíram 3104 M€ (25%). Apenas as categorias dos
Fundos Flexíveis e dos Fundos Especiais de Investimento (FEI) registaram variações positivas.
MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS PORTUGUÊS
0 € 5.000 € 10.000 € 15.000 € 20.000 € 25.000 € 30.000 € M ilhões de eur os 2003 2004 2005 2006 2007 2008 (1ºsem.) FEI PPA e PPR Capital Garantido Acções Internacion. Acções Nacionais Flexíveis
Mistos e F.de Fundos Obrigações
Tesouraria
Fonte: APFIPP
Durante o primeiro semestre de 2008 foram constituídos 14 novos fundos (principalmente Fundos
Especiais de Investimento) e liquidados 13 fundos (maioritariamente Fundos de Capital Garantido),
elevando para 291 o número de fundos mobiliários portugueses em actividade.
No final do Junho de 2008, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos mobiliários portuguesas
concentravam 87,5% do mercado. A Caixagest registou uma evolução negativa no montante sob
gestão de 1.249 M€, tendo uma quota de mercado em Junho de 23,2%.
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Caracterização do Fundo
O Fundo CAIXAGEST RENDIMENTO iniciou a sua actividade como Fundo de Investimento Mobiliário
Aberto de Obrigações de Taxa Variável em 17 de Dezembro de 1990. Sendo comercializado na CGD,
este Fundo destina-se a investidores que pretendem fazer aplicações a médio prazo superiores a 100 €,
com distribuição trimestral dos rendimentos gerados.
O Fundo tem como objectivo proporcionar aos seus participantes o acesso a uma carteira de activos
indexados às taxas de juro de curto prazo, visando a obtenção de uma rendibilidade a médio e longo
prazo, adequada ao nível de risco associado a este tipo de activos.
O seu património é composto predominantemente por obrigações, obrigações hipotecárias e títulos de
participação, denominados em euros e emitidos por entidades públicas ou privadas sedeadas na OCDE.
Estratégia de Investimento
A crise iniciada no mercado imobiliário dos Estados Unidos da América continuou durante o primeiro
semestre de 2008 a ter consequências ao nível do crescimento mundial, originando também um
semestre de forte volatilidade para o mercado de crédito. Os problemas continuaram no sector
financeiro, os bancos a apresentarem perdas elevadas nas suas posições em crédito estruturado, a
continuação da desalavancagem do sistema financeiro, e muitas posições de venda forçada nos
mercados que levaram facilmente a uma pressão sobre os preços desses títulos em mercado. A
intervenção da Reserva Federal Norte Americana (FED), foi crucial para evitar o colapso do Banco de
Investimentos Bear Stearns e também para permitir a melhoria das condições de liquidez do sistema
bancário. A acção dos bancos centrais ficou limitada no segundo trimestre pelas sucessivas subidas do
preço do petróleo e consequentes preocupações com a inflação, tendo o Banco Central Europeu
deixado claramente entender que iria proceder a subidas de taxas de juro de curto prazo, como meio
para tentar contrariar as pressões inflacionistas existentes na Zona Euro.
Neste enquadramento o fundo manteve um posicionamento conservador,com um rating médio da
carteira de A e favorecendo a diversificação das posições detidas. Privilegiaram o investimento em
instrumentos líquidos com menor duração e sectores não cíclicos. A gestão também privilegiou, a
liquidez, tendo procedido a investimentos em títulos com maturidades mais curtas, possibilitando uma
rotação mais acelerada dos activos. Reduziu-se a exposição aos sectores industrial, automóvel e banca
de investimento.
Avaliação do desempenho
No 1º semestre de 2008, o valor da carteira do Fundo CAIXAGEST RENDIMENTO ascendia a
543.278.939 €, distribuídos por 115.556.236 unidades de participação. Tendo-se verificado, neste
período, um saldo líquido de subscrições e resgates, negativo de 205 M€. Embora a política de
investimentos seguida, de aplicações em activos de maior liquidez e retorno de curto prazo, a elevada
exposição a títulos com risco de crédito conduziu a que desde 30 de Junho de 2007, o Fundo registasse
uma rendibilidade líquida anual de - 3,28% e uma volatilidade de 0,81%.
CAIXAGEST RENDIMENTO
Rendibilidade e Risco Históricos
Anos Rendibilidade
Classe de
Risco
1998
2,90%
1
1999
1,88%
1
2000
2,65%
1
2001
2,98%
1
2002
2,11%
1
2003
1,65%
1
2004
1,29%
1
2005
1,12%
1
2006
1,86%
1
2007
0,34%
1
Junho 07/Junho 08
- 3,28%
1
As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo)Fonte: Apfipp
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RELATÓRIO&CONTAS 1º SEMESTRE 2008 8
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2008 2007
Activo Mais- Menos- Activo Activo
ACTIVO Notas bruto - valias - valias líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2008 2007
CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO
Obrigações: Unidades de participação 1 576,392,075 976,384,269
Títulos da dívida pública 3 - - - - 1 Variações patrimoniais 1 8,103,457 (2,222,882)
Outros fundos públicos equiparados 3 - - - - 4,722,107 Resultados transitados 1 (14,061,572) 8,442,385
Obrigações diversas 3 552,542,833 443,217 (32,612,313) 520,373,737 972,532,779 Resultados distribuídos 1 (12,380,291) (12,683,426) 552,542,833 443,217 (32,612,313) 520,373,737 977,254,887 Resultado líquido do período 1 (14,774,730) 12,422,981
543,278,939 982,343,327 DISPONIBILIDADES
Depósitos à ordem 3 23,917,940 - - 23,917,940 5,161,484 TERCEIROS
Resgates a pagar aos participantes 1 557,351 516,357
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Comissões a pagar 370,241 660,163
Acréscimos de proveitos 3 2,939,763 - - 2,939,763 4,617,082 Outras contas de credores 17 3,098,057 3,538,989
Outros acréscimos e diferimentos 73,148 - - 73,148 25,383 4,025,649 4,715,509
3,012,911 - - 3,012,911 4,642,465
Total do Activo 579,473,684 443,217 (32,612,313) 547,304,588 987,058,836 Total do Capital do Fundo e do Passivo 547,304,588 987,058,836
Número total de unidades de
participação em circulação 1 115,556,236 195,747,471 Valor unitário da unidade de participação 1 4.7014 5.0184
O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2008. FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO "CAIXAGEST RENDIMENTO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL"
BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em Euros)
CUSTOS Notas 2008 2007 PROVEITOS Notas 2008 2007
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES
Juros e custos equiparados: Juros e proveitos equiparados:
Da carteira de títulos 36,597 353,517 Da carteira de títulos 15,736,533 19,775,767
Outros, de operações correntes 120,110 731 Outros, de operações correntes 481,020 379,144
Comissões: Ganhos em operações financeiras:
Da carteira de títulos 99 - Na carteira de títulos 11,624,443 3,565,476
Outras, de operações correntes 15 2,565,572 3,841,440 Em operações extrapatrimoniais 15 604,068
Perdas em operações financeiras: 28,446,064 23,720,387
Na carteira de títulos 35,862,342 3,064,290
Em operações extrapatrimoniais 1,334,181
Impostos:
Impostos sobre o rendimento 9 3,218,760 4,028,740 9
Outros custos e perdas correntes 15 302 1,410 15
43,137,963 11,290,128 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS
Perdas imputáveis a exercícios anteriores 82,831 7,278
Resultado líquido do período (14,774,730) 12,422,981
28,446,064 23,720,387 28,446,064 23,720,387
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008. (Montantes expressos em Euros)
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO "CAIXAGEST RENDIMENTO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL"
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO 2008 2007 Recebimentos:
Subscrições de unidades de participação 92,261,726 162,957,812 Pagamentos:
Resgates de unidades de participação (298,061,228) (104,150,446)
Distribuição de rendimentos (12,380,291) (12,683,426)
Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (218,179,793) 46,123,940
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS Recebimentos:
Venda de títulos e papel comercial 226,508,830 196,173,417
Juros e proveitos similares recebidos 16,662,115 18,496,271
Reembolso de títulos 13,078,366 22,622,941
Pagamentos:
Compra de títulos e papel comercial (4,702,192) (291,516,912)
Juros e custos similares pagos (163,275) (441,896)
Outras comissões (99)
-Fluxo das operações da carteira de títulos 251,383,745 (54,666,179) OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
Pagamentos:
Recebimentos em operações cambiais 1,184,078
-Pagamentos:
Pagamentos em operações cambiais (1,224,406)
-Pagamentos de Credit Default Swap (1,000,700)
-Fluxo das operações a prazo e de divisas (1,041,028)
-OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos:
Juros de depósitos bancários 368,195 294,818
Empréstimos bancários 40,000,000
-Pagamentos:
Comissão de gestão (2,356,250) (2,930,275)
Comissão de depositário (336,607) (831,300)
Impostos e taxas (7,733,028) (5,815,922)
Reembolso de empréstimos bancários (40,000,000)
-Juros de descobertos bancários (4,035) (731)
Outros (3,239) (4,073)
Fluxo das operações de gestão corrente (10,064,964) (9,287,483)
OPERAÇÕES EVENTUAIS Pagamentos:
Perdas imputáveis a exercícios anteriores (82,499) (2)
Fluxo das operações eventuais (82,499) (2)
Saldo dos fluxos monetários do período 22,015,461 (17,829,724)
Depósitos à ordem no início do período 1,902,479 22,991,208
Depósitos à ordem no fim do período 23,917,940 5,161,484
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO "CAIXAGEST RENDIMENTO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL"
para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008. O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa
(Montantes expressos em Euros)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO
"CAIXAGEST RENDIMENTO – FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL" ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)
INTRODUÇÃO
O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado “Caixagest Rendimento – Fundo de Obrigações de Taxa Variável” (adiante igualmente designado por “Fundo”) foi autorizado em 12 de Outubro de 1990, por portaria do Ministro das Finanças, tendo iniciado a sua actividade em 17 de Dezembro de 1990. Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem por objecto o investimento em instrumentos representativos de dívida, denominados em euros e emitidos por entidades públicas ou privadas sedeadas na União Europeia, fazendo a distribuição trimestral dos seus rendimentos. Ao Fundo está vedado o investimento em acções, obrigações convertíveis ou obrigações que confiram o direito de subscrição de acções ou de aquisição a outro título de acções.
O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD).
BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeito do anexo às contas semestrais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
1. CAPITAL DO FUNDO
O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcionalmente ao número de unidades que representam.
O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, foi como segue:
Resultado
Saldo em Distribuição de líquido do Saldo em
31.12.2007 Subscrições Resgates Transferências rendimentos período 30.06.2008
Valor base 788.786.834 96.631.338 (309.026.097) - - - 576.392.075
Diferença para o valor base 256.174 (4.369.612) 12.216.895 - - - 8.103.457
Resultados transitados 8.442.385 - - (22.503.957) - - (14.061.572)
Resultados distribuídos (25.949.263) - - 25.949.263 (12.380.291) - (12.380.291) Resultado líquido do período 3.445.306 - - (3.445.306) - (14.774.730) (14.774.730) 774.981.436 92.261.726 (296.809.202) - (12.380.291) (14.774.730) 543.278.939 Número de unidades de
participação em circulação 158.137.562 19.372.844 (61.954.170) - - - 115.556.236 Valor unitário da unidade
de participação 4,9007 4,7624 4,7908 - - - 4,7014
Em 30 de Junho de 2008, existiam 117.948 unidades de participação com pedidos de resgate em curso.
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO
"CAIXAGEST RENDIMENTO – FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL" ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)
O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada mês do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, foi o seguinte:
Valor líquido Valor da Número de unidades de
Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação
Janeiro 713.453.717 4,8572 146.885.761 Fevereiro 663.093.637 4,8340 137.171.945 Março 637.142.066 4,7996 132.750.179 Abril 584.042.346 4,7146 123.879.345 Maio 541.964.225 4,7322 114.528.099 Junho 543.278.939 4,7014 115.556.236
Em 30 de Junho de 2008, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo, apresenta o seguinte detalhe:
Entre 10% e 25% 1 Entre 2% e 5% 1 Entre 0,5% e 2% 1 Até 0,5% 25.414 --- Total de participantes 25.417 =====
3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES
O detalhe da carteira de títulos em 30 de Junho de 2008 é apresentado no Anexo I.
Em 30 de Junho de 2008, a carteira de títulos apresentada no Anexo I inclui um montante de 54.027.854 Euros, correspondente a obrigações emitidas por entidades do mesmo grupo onde se inserem a Sociedade Gestora e o Banco Depositário.
O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades, no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, foi o seguinte: Depósitos à ordem Empréstimos bancários Total Saldos em 31 de Dezembro de 2007 1.902.479 - 1.902.479 . Aumentos 22.015.461 40.000.000 62.015.461 . Reduções - (40.000.000) (40.000.000) Saldos em 30 de Junho de 2008 23.917.940 - 23.917.940
Em 30 de Junho de 2008, os depósitos à ordem (todos denominados em Euros) encontram-se domiciliados na CGD, vencendo juros à taxa anual bruta de 4,33%.
4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:
a) Reconhecimento de juros de aplicações
Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na demonstração dos resultados do período na rubrica “Impostos sobre o rendimento“ (Nota 9).
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Os juros corridos de títulos adquiridos são registados pelo seu montante líquido em “Juros e custos equiparados da carteira de titulos”, na data da sua liquidação financeira. Simultaneamente, o juro bruto é reflectido em “Juros e proveitos equiparados”, sendo o respectivo imposto registado na rubrica “Impostos sobre o rendimento” da demonstração dos resultados.
b) Carteira de títulos
As compras de títulos e de direitos de subscrição são registadas, na data da transacção, pelo seu valor efectivo de aquisição, com excepção das compras de títulos e direitos de subscrição em mercados estrangeiros, as quais apenas são registadas no dia útil seguinte.
Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de mercado, de acordo com as seguintes regras:
i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num
mercado regulamentado e com transacções efectuadas nos últimos 15 dias, são valorizados à cotação de fecho, se a sessão tiver encerrado antes das 17 horas de Lisboa, ou à cotação verificada nessa hora se a sessão se encontrar em funcionamento e tiver decorrido mais de metade da sessão. As cotações são fornecidas pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captadas através da NetBolsa (mercado nacional) e da Reuters ou da Bloomberg (mercados estrangeiros);
ii) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço
praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;
iii) Para efeitos da valorização dos valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 15 dias
e para os não cotados, a Sociedade Gestora utiliza o “bid” do contribuidor “CBBT” divulgado pela Bloomberg. Na sua falta, a Sociedade Gestora definiu um conjunto de contribuidores que considera credíveis e que divulgam preços executáveis através de meios especializados, nomeadamente a Bloomberg; neste processo, em cada data de valorização é seleccionado o contribuidor de entre a poule de contribuidores pré-seleccionados que divulga o melhor preço médio (média entre o “bid” e o “offer”);
iv) Na impossibilidade de aplicação do referido na alínea anterior, a Sociedade Gestora recorre a
modelos de avaliação, elaborados por entidade independente e especializada (InterMoney Valores S.V. S.A. Sucursal em Portugal). Os principais pressupostos utilizados em tais modelos de avaliação contemplam, entre outros, (i) o spread de crédito do emitente, ou dos activos subjacentes ao título, tendo em consideração a probabilidade de incumprimento dos mesmos; (ii) a taxa de recuperação, em caso de incumprimento, do emitente, ou da carteira de activos subjacente a tais títulos; e (iii) no caso de produtos estruturados, a correlação entre os vários activos subjacentes a tais títulos. Para efeitos de valorização das variáveis acima referidas, são utilizados, essencialmente, instrumentos financeiros semelhantes para se apurar o spread de credito do emitente (nomeadamente Credit Default Swaps) e as taxas de recuperação e de correlação históricas para produtos semelhantes;
v) Os valores mobiliários em processo de admissão a um mercado regulamentado, são valorizados
tendo por base os preços de mercado de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, introduzindo-se um desconto que reflicta as
características de fungibilidade, frequência e liquidez entre as emissões;
vi) As unidades de participação são valorizadas ao último valor conhecido e divulgado pela
respectiva entidade gestora ou, se aplicável, ao último preço do mercado onde se encontrarem admitidas à negociação. O critério adoptado tem em conta o preço considerado mais
representativo, em função, designadamente, da quantidade, frequência e regularidade das transacções; e
vii) Os outros valores representativos de dívida, incluindo bilhetes de tesouro, papel comercial, certificados de depósito e depósitos bancários emitidos por prazos inferiores a um ano, na falta de preços de mercado, são valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.
As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente, são reconhecidas na demonstração dos resultados do período nas rubricas de
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“Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.
Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO.
c) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.
A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respectivamente.
d) Comissão de gestão e de depositário
A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo, a título de remuneração pelos serviços a si prestados.
De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por aplicação de uma taxa fixa mensal de 0,0583% para a comissão de gestão e 0,0083% para a comissão de depositário sobre o valor médio diário do património líquido do Fundo.
A comissão de gestão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes”.
e) Taxa de supervisão
A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no
final de cada mês. Em 30 Junho 2008, esta taxa ascendia a 0,0133%o. Sempre que o resultado obtido
seja inferior a 100 Euros ou superior a 10.000 Euros, a taxa mensal devida, corresponderá a um desses limites.
f) Distribuição de rendimentos
Os rendimentos do Fundo, provenientes dos proveitos líquidos das suas aplicações e das mais- -valias líquidas apuradas, deduzidos dos respectivos encargos, são distribuídos na sua totalidade pelos participantes. A distribuição de rendimentos tem uma periodicidade trimestral, sendo efectuada no período seguinte ao do seu apuramento. É dada ao participante a possibilidade do reinvestimento do rendimento distribuído, sob a forma de novas unidades de participação.
A partir da distribuição de rendimentos efectuada no dia 1 de Julho de 2007 (inclusivé), o Fundo passou a excluir para efeitos de apuramento dos rendimentos a distribuir, os acréscimos dos saldos das rubricas de “Ganhos / Perdas em operações financeiras” da demonstração dos resultados, gerados a partir dessa data.
g) Operações em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos em Euros, com base nos câmbios oficiais de divisas divulgados a título indicativo pelo Banco de Portugal na data de
encerramento do balanço. As diferenças resultantes da reavaliação cambial são reflectidas na demonstração dos resultados do período.
Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira são registados no período em que ocorrem.
Os contratos de fixação de câmbio são reavaliados com base nas taxas de juro em vigor para as diferentes moedas e prazos residuais das operações, sendo as mais e menos valias apuradas e registadas na demonstração dos resultados do período nas rubricas de “Ganhos ou Perdas em
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operações financeiras – Em operações extrapatrimoniais”, por contrapartida das rubricas de “Acréscimos e diferimentos”, do activo ou do passivo.
h) Credit Default Swaps
Os Credit Default Swaps são registados ao justo valor, o qual é apurado através de modelos de
valorização reconhecidos universalmente, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do período, nas rubricas de “Ganhos ou Perdas em operações financeiras – Em operações extrapatrimoniais”, por contrapartida das rubricas de “Acréscimos e diferimentos”, do activo ou do passivo.
9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário, são tributados da seguinte forma:
. Os juros são tributados à taxa de 20%, com excepção dos juros das contas margem de futuros
domiciliadas em bancos estrangeiros, que são tributados à taxa de 25%;
. As mais-valias decorrentes da alienação de obrigações ou de outros títulos de dívida que sejam obtidas
por fundos de investimento nacionais não são tributadas;
. Os ganhos realizados em operações cambiais a prazo são tributados à taxa de 20%, quando obtidos
em território nacional, e à taxa de 25%, quando resultem de operações com não residentes. Os ganhos para efeitos fiscais são calculados com base na diferença entre as taxas spot e forward contratadas no início das operações; e
. As mais-valias em instrumentos financeiros que não sejam swaps de taxa de juro, cambiais e mistos ou
forwards cambiais são tributadas autonomamente à taxa de 10%. Em 30 de Junho de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Impostos sobre o rendimento pagos em Portugal:
. Juros de obrigações diversas 3.147.307
. Juros de depósitos à ordem 96.204
. Reembolso de obrigações diversas ( 24.950 )
. Ganhos em operações cambiais a prazo 199
--- 3.218.760 ======== 11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL
Em 30 de Junho de 2008, o Fundo detém os seguintes activos expressos em moeda estrangeira: Moeda
USD 300
Contravalor em Euros 190
=== Nesta data, não existem operações de cobertura de risco cambial em aberto.
12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO
Em 30 de Junho de 2008, os prazos residuais até à data de vencimento dos títulos de taxa fixa, apresentam o seguinte detalhe:
Valor de
Maturidade mercado
De 3 a 5 anos 8.164.000
========
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Nesta data, não existem operações de cobertura de risco de taxa de juro em aberto.
15. CUSTOS IMPUTADOS
Os custos imputados ao Fundo durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, apresentam o seguinte detalhe:
% Valor médio líquido
Custos Valor global do Fundo
Comissão de gestão: Componente fixa 2.202.399 0,3491% Componente variável - -Comissão de depósito 314.628 0,0499% Taxa de supervisão 48.545 0,0077% 2.565.572 Outros 302 0,0000% 2.565.874
Valor médio líquido global do Fundo 630.958.633
Taxa global de custos (TGC) 0,4067%
17. OUTRAS CONTAS DE CREDORES
Em 30 de Junho de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Impostos a regularizar 3.097.856
Outros 201
--- 3.098.057 ======== A rubrica de “Impostos a regularizar” corresponde, essencialmente, ao imposto a pagar relativo aos rendimentos obtidos fora do território português, no decurso do primeiro semestre do ano, o qual será liquidado até ao final do mês de Abril do ano seguinte, em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.
ANEXO I
Custo de Mais Menos Valor da Juros Valor de
Aquisição Valias Valias Carteira Corridos Balanço
Valores mobiliários cotados: Mercado de Bolsa Nacional
Obrigações diversas:
BNU-Ob.Cx.Sub. /98 4,027,981 51,579 - 4,079,560 34,452 4,114,012
BPSM - TOPS 1S /97 698,521 85,726 - 784,247 3,032 787,279
4,726,502 137,305 - 4,863,807 37,484 4,901,291
Mercado de Bolsa de Estados Membros UE Obrigações diversas: CGD S.757 12/2017 40,000,000 136,600 - 40,136,600 75,177 40,211,777 CITIGROUP Flt.10/08 10,000,000 - (5,000) 9,995,000 83,088 10,078,088 CGD SUBORD. 2011 9,693,000 - (27,207) 9,665,793 36,272 9,702,065 Corsair Float 06/16 11,676,600 - (2,018,250) 9,658,350 16,193 9,674,543 GRANITE 06-3 C3 2054 10,000,000 - (987,910) 9,012,090 83,370 9,095,460 EIRLES Float 04/2046 9,250,000 - (260,462) 8,989,538 82,963 9,072,501 ERSTBK Float 07/12 9,605,958 - (868,518) 8,737,440 78,520 8,815,960 DECO 06-E4X A1 10/19 8,800,374 - (231,796) 8,568,578 63,973 8,632,551 GRANITE 06-3 M3 2054 9,000,000 - (531,045) 8,468,955 71,767 8,540,722 WINDM IX-X A1 8/2016 8,248,114 - (52,279) 8,195,835 37,576 8,233,411 UBS AG 2.5% 04/2013 10,000,000 - (1,836,000) 8,164,000 - 8,164,000 CRDIT Float 07/2014 7,934,169 - (105,327) 7,828,842 61,913 7,890,755 TEL.ITALIA Flt 12/12 7,776,475 - (479,850) 7,296,625 23,224 7,319,849 MAGEL 4 D 07/2059 8,495,565 - (1,549,311) 6,946,254 71,498 7,017,752 HARBOURMAS 9X B 5/23 7,300,000 - (463,908) 6,836,092 59,435 6,895,527 AVOCA VI-X A1 1/2023 6,545,900 54,900 - 6,600,800 119,275 6,720,075 Montpi Float 09/11 6,684,523 9,849 - 6,694,372 9,310 6,703,682 EUROCR VII-X A 04/23 7,284,670 - (653,350) 6,631,320 60,554 6,691,874 Montepio Float 01/11 6,678,910 - (74,260) 6,604,650 46,599 6,651,249 NATL GRID Flt.01/12 6,740,078 - (179,753) 6,560,325 56,876 6,617,201 IRNWID Float 10/2009 6,983,340 - (457,394) 6,525,946 59,987 6,585,933 RHIPO 8 B 01/2044 7,300,000 - (873,175) 6,426,825 57,980 6,484,805 CAJAMM Float 03/2018 7,480,800 - (1,026,674) 6,454,126 24,553 6,478,679 Fortis Bk Flt.01/17 6,814,800 - (630,880) 6,183,920 56,825 6,240,745 Cavale Float 05/2011 6,489,340 - (290,375) 6,198,965 35,967 6,234,932 CELF 2007-1XB 5/2023 6,000,000 - (91,122) 5,908,878 23,285 5,932,163 EDP Finance Flt./10 5,893,215 - (31,506) 5,861,709 10,046 5,871,755 REPSM Float 02/2012 5,994,528 - (155,568) 5,838,960 31,335 5,870,295 Chelsea Bldg 09/2009 5,639,732 - (41,187) 5,598,545 640 5,599,185 BBVSM Float 05/17 5,805,800 - (367,430) 5,438,370 25,928 5,464,298 Hbos Float 09/2016 5,880,000 - (534,080) 5,345,920 19,553 5,365,473 BANSAB Float 05/2016 5,494,885 - (171,526) 5,323,359 22,682 5,346,041 BAC Float 09/2013 5,486,195 - (308,110) 5,178,085 11,867 5,189,952 BCPN Float 12/2016 5,494,995 - (413,435) 5,081,560 5,144 5,086,704 FRES 2006-1 B 12/43 5,000,000 - (85,625) 4,914,375 2,860 4,917,235 Svenska Hndlsbkn /17 4,998,780 - (133,410) 4,865,370 39,318 4,904,688 LYOE Float 05/2011 4,895,443 - (49,048) 4,846,395 30,922 4,877,317 THEME 3 B 02/2043 5,283,722 - (452,921) 4,830,801 36,331 4,867,132
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INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)
ANEXO I
Custo de Mais Menos Valor da Juros Valor de
Aquisição Valias Valias Carteira Corridos Balanço
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO "CAIXAGEST RENDIMENTO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL"
INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)
ANGIRI Float 01/2011 4,992,900 - (160,650) 4,832,250 34,086 4,866,336 TDA CAM 2 A 26/10/32 4,955,492 - (143,058) 4,812,434 35,702 4,848,136 Banif Float 05/2012 4,986,450 - (195,100) 4,791,350 22,916 4,814,266 RZB Float 06/2016 4,995,350 - (197,075) 4,798,275 4,703 4,802,978 GE Float 04/2014 4,702,192 - (1,818) 4,700,374 47,205 4,747,579 DUCHS VI-X B 4,800,000 - (107,765) 4,692,235 33,389 4,725,624 SLMA Float 11/2011 5,175,423 - (508,398) 4,667,025 29,384 4,696,409 FSTNT 2C 08/2043 4,949,516 - (281,024) 4,668,492 10,877 4,679,369 BRENA 2006-1 D 04/44 5,000,000 - (369,000) 4,631,000 40,398 4,671,398 CELF 2006-1X C 11/23 5,000,000 - (390,315) 4,609,685 36,420 4,646,105 Fortis Float 06/16 4,997,650 - (364,625) 4,633,025 4,632 4,637,657 Bc Santand.Totta /15 4,695,817 - (201,912) 4,493,905 11,824 4,505,729 Eurob Float 06/2017 4,995,450 - (513,900) 4,481,550 12,628 4,494,178 CCBP Float 01/2016 4,488,795 - (284,040) 4,204,755 35,386 4,240,141 CELL 2006-1X B 9/24 4,500,000 - (325,431) 4,174,569 56,918 4,231,487 BANCAJA 8A 10/2037 4,333,310 - (250,972) 4,082,338 31,866 4,114,204 HSBC Fin.Float 04/13 4,306,450 - (245,573) 4,060,877 40,538 4,101,415 Intned Float 03/2016 4,324,717 - (289,634) 4,035,083 6,423 4,041,506 DB Float 09/2015 4,152,096 - (169,810) 3,982,286 3,817 3,986,103 VIV Float 10/2011 4,017,590 - (129,030) 3,888,560 41,383 3,929,943 ANGIRI Float 02/2010 3,795,440 4,940 - 3,800,380 21,027 3,821,407 Peugot Float 09/2010 3,846,238 - (31,183) 3,815,055 437 3,815,492 AAB Float 06/2015 3,990,480 - (211,560) 3,778,920 10,005 3,788,925 SIENA 2002-3 A2 3,759,826 - (44,256) 3,715,570 20,233 3,735,803 GRANM 2007-2 2C2/54 3,800,000 - (172,934) 3,627,066 32,895 3,659,961 AVOCA VI-X C 01/23 5,000,000 - (1,477,500) 3,522,500 95,320 3,617,820 PROMS XXS6-1 B-5/24 3,549,000 - (88,012) 3,460,988 19,728 3,480,716 AVOCA VIII-X A1 5/24 3,422,650 24,903 - 3,447,553 18,254 3,465,807 ESPSAN Float 04/2011 3,465,882 - (70,290) 3,395,592 27,208 3,422,800 HIPOCAT 8-A2 03/2038 3,536,822 - (131,740) 3,405,082 6,010 3,411,092 SGOFP Float 04/2012 3,495,240 - (154,560) 3,340,680 31,462 3,372,142 MAGN.FIN.Float 06/14 4,600,000 - (1,355,160) 3,244,840 110,598 3,355,438 TDAC 4A 06/39 3,462,158 - (133,177) 3,328,981 1,944 3,330,925 SANTANDER Flt.04/15 3,443,346 - (164,947) 3,278,399 27,362 3,305,761 ANGIRI Float 06/2017 3,996,360 - (696,360) 3,300,000 5,558 3,305,558 DUCHS VII-X B 02/23 3,496,966 - (361,337) 3,135,629 11,751 3,147,380 NWIDE Float 12/2016 3,696,596 - (568,616) 3,127,980 3,408 3,131,388 CHROME Float 04/2017 2,950,000 48,380 - 2,998,380 - 2,998,380 WINDM VII-X A2 04/16 3,000,000 - (53,370) 2,946,630 23,165 2,969,795 BAVB Float 02/2016 2,994,360 - (104,010) 2,890,350 18,385 2,908,735 BANCAR Float 06/2016 3,095,660 - (213,559) 2,882,101 8,011 2,890,112 NV7CL 1 A 11/2027 3,700,000 - (881,710) 2,818,290 15,123 2,833,413 SVSKHB Float 3/12-49 2,995,920 - (173,190) 2,822,730 2,806 2,825,536 SANT.CONS.FIN.Flt 16 2,997,240 - (199,020) 2,798,220 354 2,798,574 Cajame Float 09/2016 3,000,000 - (398,580) 2,601,420 357 2,601,777 ITFIN 2005-1 A2/20 2,604,608 - (49,227) 2,555,381 4,391 2,559,772 SAECURE 3A 11/2051 2,557,962 - (55,052) 2,502,910 10,426 2,513,336 2
ANEXO I
Custo de Mais Menos Valor da Juros Valor de
Aquisição Valias Valias Carteira Corridos Balanço
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO "CAIXAGEST RENDIMENTO - FUNDO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA VARIÁVEL"
INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)
BPIN Float 01/2010 2,484,006 - (17,644) 2,466,362 17,625 2,483,987 BCPN Float 10/2009 2,347,979 - (16,250) 2,331,729 18,109 2,349,838 MAGEL 2 A 7/2036 2,202,156 - (21,026) 2,181,130 18,085 2,199,215 BANCAJA 6 A2 08/2017 2,237,135 - (94,313) 2,142,822 10,668 2,153,490 NOSTR 1 A 11/2015 2,074,074 - (13,809) 2,060,265 8,251 2,068,516 SCHN Float 07/2011 1,997,480 - (17,980) 1,979,500 16,359 1,995,859 CAJAME Float 02/2011 1,999,040 - (72,430) 1,926,610 12,684 1,939,294 ALPHA Float 01/2012 1,895,668 - (70,433) 1,825,235 15,878 1,841,113 Vodafone Float 09/13 1,898,822 - (73,587) 1,825,235 5,888 1,831,123 AIB Float 10/2017 2,098,634 - (297,843) 1,800,791 16,089 1,816,880 HIPOT 4A 09/2048 1,689,315 26,184 - 1,715,499 194 1,715,693 BPUIM Float 01/2009 1,699,337 - (4,658) 1,694,679 11,985 1,706,664 NOSTRUM 2003-1 A/46 1,522,620 - (32,435) 1,490,185 2,623 1,492,808 Cajamar Float 12/09 1,500,000 - (10,331) 1,489,669 1,376 1,491,045 Santander Flt.03/16 1,496,100 - (72,615) 1,423,485 4,726 1,428,211 AVOCA VII-X D1 5/24 1,500,000 - (163,497) 1,336,503 9,418 1,345,921 SAECURE 2004 A 5/36 1,289,717 - (20,487) 1,269,230 5,021 1,274,251 SLM Corp Float 12/10 1,436,501 - (169,200) 1,267,301 2,476 1,269,777 Bankinter Flt.11/10 1,199,424 156 - 1,199,580 5,699 1,205,279 ARENA 2004-I A1 2/37 1,099,112 - (17,342) 1,081,770 5,304 1,087,074 Cavale Float 04/2014 1,098,988 - (133,870) 965,118 8,400 973,518 BPUIM Float 02/2012 599,880 - (14,838) 585,042 3,137 588,179 BBVAA 1 A 03/2016 492,699 - (3,817) 488,882 613 489,495 Cred.Suisse FP 03/12 1,750,000 - (1,347,500) 402,500 1,690 404,190 SEB Float 09/2017 38,061 - (1,916) 36,145 4 36,149 536,918,611 305,912 (32,043,993) 505,180,530 2,901,821 508,082,351
Mercado de Bolsa de Estados não Membros UE Obrigações diversas
BENDIG Float 03/2010 3,997,720 - (85,320) 3,912,400 458 3,912,858
Outros Valores
Valores Mobiliários Estrangeiros Näo Cotados Obrigações Diversas
BETA FINANCE 2 SER.3 3,000,000 - (210,000) 2,790,000 - 2,790,000
BETA FINANCE/16 - T1 2,300,000 - (161,000) 2,139,000 - 2,139,000
BETA FINANCE 2 S.3-1 1,600,000 - (112,000) 1,488,000 - 1,488,000
6,900,000 - (483,000) 6,417,000 - 6,417,000
552,542,833 443,217 (32,612,313) 520,373,737 2,939,763 523,313,500