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RELATÓRIO ANUAL Instituto Compartilhar 2010

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Academic year: 2021

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2010

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Quando queremos ver coisas novas, muitas vezes, temos que olhar de outra perspectiva, com outro olhar, tentando enxergar melhor o todo. Pensar no que está acontecendo naquele momento e onde se quer chegar. Novos horizontes, metas, sonhos. O desafio é não estabelecer limites e não se conformar com metas já alcançadas. Com passos seguros enfrentar novos desafios, trabalhando duro e com muita disciplina para que novos sonhos se tornem realidade. Este tem sido um exercício constante dentro do Instituto Compartilhar. Continuar sonhando, mas manter o foco. Realizar com eficácia. Ser diferente.

Acreditamos que investir em pessoas será sempre a grande diferença. No nosso caso, fazer com que os coordenadores estejam, a cada dia, mais preparados para transmitir a nossa Metodologia aos professores que atuam diretamente com os alunos. Mostrar que somente ensinar o esporte, é perder uma oportunidade fantástica de ampliar os horizontes destas crianças e adolescentes. Eles podem ter o prazer da prática esportiva, mas nosso maior legado será a transmissão dos valores em todos os momentos das aulas, contribuindo assim para sua formação e a construção de uma sociedade melhor. É o que tentamos fazer em 2010 e continuaremos perseguindo nos próximos anos.

O exercício do esporte em sua dimensão social é nossa missão. Para os professores que trabalham na quadra esportiva, muitos resultados são imediatos. Na sociedade, levará um certo tempo para serem observados. Mas o que realmente queremos é que estas crianças de hoje incorporem os valores de cidadania vivenciados no esporte e tornem-se protagonistas do amanhã. Esta será nossa maior vitória!

Bernardo Rezende Diretor Presidente

É QUANDO

SE VOA ALTO

QUE SE AVISTAM

NOVOS HORIZONTES

(6)

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Bernardo Rocha de Rezende

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Paulo Antonio Ubach Monteiro Ronaldo T

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Conselho

Armando T

eobaldo Schiavon Einsfeld Bernardo Rocha de Rezende

Daniela Klabin Edmundo F

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Eduardo Rocha de Rezende

Guilherme Rocha Mur

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Jean Luc Rosat

José Inácio Salles Neto

Paulo Antonio Ubach Monteiro

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sport

E.

oBJE

tIVos

• Atuar em programas e projetos espor

tivos e educacionais

destinados prioritariamente às camadas menos favorecidas da população.

• Favorecer o desenvolvimento da igualdade de opor

tunidades

entre as pessoas.

• Promover e apoiar atividades de assistência social, visando à proteção da infância e adolescência.

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Acredita-se que crescer é encarar a vida, enfrentar a dura realidade e deixar para trás hábitos infantis. Hábitos de uma fase da vida onde tudo é possível: ser astronauta, ser uma princesa, ser um astro do rock, mudar o mundo. Época mágica em que não se precisa mais do que uma caixa de papelão para se ter um foguete. Junta-se alguns pedaços de madei-ra e rolamentos e pronto!, um carro de fórmula 1 percorre as ladeiras do bairro. Para muitos, crescer é dar adeus a essas certezas, a essa liberdade de

acreditar que tudo é possível.

O Instituto Compartilhar cresceu, deixou seus passos iniciais e hoje caminha com pernas

firmes e passos cada vez mais largos.

Mas cresceu diferente, cresceu sem nunca parar de sonhar. Aliás, cresceu com a força de milhares de sonhos, sonhos de crianças que se juntaram ao de nosso fundador e aos de muitos colaboradores para virar algo maior, algo incrível, algo inimaginável como tudo o que é especial e único.

Agora estamos prontos para mais, queremos ir ainda mais fundo e mergulhar nos nossos sonhos. Caminha-mos unidos em busca de um futuro melhor, trabalhan-do incansavelmente para virar o jogo e mostrar que, unindo esporte, educação e cidadania, não existe o impossível. Afinal, o impossível é aquilo que só enxer-ga alguém que já se esqueceu de como sonhar.

MAIOR

NO TAMANHO

DOS SONHOS

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aCompanhamEnto ConstantE

DE proCEssos E rEsultaDos

O Sistema de Monitoramento e Avaliação do Instituto Compartilhar (Simac) – utilizado nos projetos Vôlei em Rede, Esporte em Ação e Super Ação – vem sendo aprimorado e tem tido sua abrangência ampliada desde 2007, quando foi desenvolvido e adotado pela instituição. Sua utilização é um meio mais preciso e seguro para atingir a otimização de processos. Tam-bém reorienta rumos para a evolução de resultados nos projetos socioes-portivos. Isso porque a detecção de falhas possibilita a tomada de decisões imediatas para mudanças no planejamento. Já o Programa Esporte Cida-dão Unilever utiliza um sistema próprio e diferenciado de monitoramento, projetado e realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e de Ação Comunitária (Ideca).

O Simac consiste no acompanhamento de indicadores quantitativos e qua-litativos, estruturado sobre uma linha de base desenvolvida no início do ano com as metas estabelecidas em função da realidade local. O acompanha-mento quantitativo é feito mensalmente em todos os núcleos, com dados sobre taxa de ocupação de vagas, carga horária e frequência, entre outros. O acompanhamento qualitativo baseia-se em entrevistas trimestrais com todos os atores envolvidos no trabalho (professores, alunos, parceiros e, se possível, familiares). Este trabalho teve um recorte em 2010, sendo realiza-do em seis núcleos localizarealiza-dos no Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Com base nas entrevistas, os dados colhidos permitem a avaliação de im-pactos gerados pelo trabalho na formação da criança e do adolescente, por meio de modificações no seu comportamento e de mudanças percebidas por familiares ou atores escolares, no seu entorno.

Em 2010, houve a introdução das devolutivas trimestrais, a partir das entrevis-tas qualitativas. Os analisentrevis-tas de projetos do Instituto Compartilhar sistematiza-ram a comunicação para definir responsabilidades, prazos e ações. A medi-da organizou o fluxo de trabalho, trazendo resultados mais rápidos e efetivos. As devolutivas mensais, sobre dados quantitativos, tiveram continuidade.

FOCO EM 2010

Fo to : A le x F er na nd es

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ValorEs Do EsportE na

FormaÇÃo Do CIDaDÃo

A transmissão de valores esportivos que constróem e fortalecem a cidadania, intrinsecamente às atividades das aulas, é um dos diferenciais da Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol. Os valores trabalhados em todo o pro-cesso são: cooperação, responsabilidade, respeito e autonomia, além dos trans-versais autoestima e superação. No entanto, cada um dos valores é enfatizado em uma das categorias (vide gráfico). Os valores transversais são trabalhados constantemente, porém a autoestima é mais estimulada nos primeiros anos, enquanto a superação nos últimos. Para padronizar essas ações e estruturar um documento único, foram reunidos profissionais do Instituto Compartilhar, envolvidos diretamente no Programa Esporte Cidadão Unilever e no Núcleo Vila Torres – Curitiba/PR do projeto Esporte em Ação.

Este foi um passo importante para o Compartilhar, no sentido de aprofundar e enriquecer os conteúdos que ensina aos seus alunos, assim como a forma de transmiti-los com uma metodologia singular, desenvolvida por sua equipe. A instituição passa a debater e criar conhecimento, a partir de pensadores das áreas da Educação, da Psicologia, do Esporte e das Ciências Humanas.

A fundamentação teórica da transmissão de valores esportivos baseia-se nos estágios de desenvolvimento psicológico (Teoria Cognitiva de Jean Piaget e Teoria da Univer-salidade dos Princípios Morais de Lawren-ce Kohlberg), assim como em documentos internacionais esportivos, como a Carta Olímpica (Comitê Olímpico Internacional), e o Código de Ética Esportiva do Conselho da Europa, e universais como a Declaração dos Direitos Humanos (ONU).

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InVEstImEnto na FormaÇÃo Dos

proFEssorEs E CoorDEnaDorEs

Profissionais de todos os projetos do Instituto Compartilhar foram con-vidados a participar do Simpósio de Professores e Coordenadores IC 2010, realizado em Curitiba, de 20 a 23 de outubro. Estiveram reunidos 31 participantes para discutir novos conceitos que serão aplicados na metodologia em 2011. Apenas os professores dos Núcleos Cam-pinas/SP e do Núcleo Higienópolis – Rio/RJ do projeto Vôlei em Rede não puderam participar. No encontro, passaram uma das tardes com Bernardinho, diretor presidente do Instituto Compartilhar, que ressaltou a importância do trabalho de cada um diretamente com as crianças. À noite, ainda puderam assistir à sua palestra, aberta ao público. Um material específico sobre a introdução de valores durante as aulas em cada categoria foi desenvolvido para o simpósio. O conceito foi apresentado aos professores, que puderam participar da elaboração e validação do documento final. Os participantes também elaboraram exercícios práticos com novas dinâmicas baseadas no conceito dos valores, constantemente observados pelos analistas de projetos. Um dos objetivos do encontro foi promover a integração e troca de experiências entre os participantes, assim os grupos de trabalho foram compostos por professores mais experientes na metodologia e outros que estão iniciando agora.

“A gente refletiu sobre a própria prática e isso leva à autoavaliação, ao ganho de conhecimento e melhora a forma como nos posicionamos

no trabalho, no dia a dia”

Mara Regina da Silva, professora do Núcleo Toledo/PR do Programa Esporte Cidadão Unilever

“O simpósio foi importante para colher subsídios para que possa cobrar o melhor de meus professores de voleibol. Gostei muito do encontro e torço

para que o próximo chegue logo”

Fernando Azevedo, coordenador do projeto Super Ação, em Miguel Pereira/RJ

VIsItas tÉCnICas

Além de contar com os sistemas de monitoramento e avaliação, o Instituto Compartilhar tem outros métodos para avaliar e aperfeiçoar a performance de seus professores de educação física. Anualmente, envia seus analistas de projetos a cada um dos núcleos em visitas técnicas. Neste momento, eles têm a oportunidade de avaliar pessal-mente a aplicação da Metodolo-gia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol. Ao mesmo tempo em que detectam procedimentos que po-dem ser melhorados, oferecem uma abertura para que os professores esclareçam suas dúvidas. Nos núcleos que iniciaram as atividades em 2010, a observação e conversa com os professores precisou ser mais detalhada sobre os princípios da metodologia. Com os demais, foi possível discutir exercícios e criar novas opções de aplicação durante a visita. O Núcleo Natal/RN do projeto Vôlei em Rede foi o único que não recebeu a visita técnica em 2010.

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proGrama soCIoEsportIVo

UM FUTURO

CONSTRUÍDO

SOBRE BASES

SÓLIDAS

Em 2010, o Programa Socioesportivo do Instituto Compartilhar atendeu a cerca de 4.800 crianças e adolescentes inscritos em quatro projetos, nos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo. Embora as metas sejam adaptadas de acordo com as diferentes realidades, todos os projetos têm em comum o uso da Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol, as parcerias com os setores público e privado, e o atendimento preferencial a crianças e adolescentes da rede pública de ensino. As ações socioesportivas foram agrupa-das em diferentes projetos devido a suas características distintas.

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O número total de professores de educação física que trabalharam nos projetos em 2010 foi de 76, sendo que 24 são contratados pelo Instituto Compartilhar e os demais são cedidos pelos parceiros do poder público - governos estaduais e prefeituras. Além dos professo-res que atuam diretamente nas aulas, há 15 coordenadores - todos também professores de educação física - que supervisionam a maioria dos núcleos, sendo que apenas 3 são cedidos pelos parceiros. Por isso, a importância crescente que o Instituto Compartilhar vem dando ao investimento na formação conti-nuada destes profissionais.

loCalIDaDEs Dos nÚClEos soCIoEsportIVos

ESPORTE EM AÇÃO ESPORTE CIDADÃO VÔLEI EM REDE SUPER AÇÃO

PR

RS

SP

RJ

RN

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*Sem dados quantitativos do Programa Esporte

Cidadão Unilever • número total de aulas dadas, dividido pelo número Taxa de aproveitamento da carga horária: total de aulas planejadas.

• Taxa de ocupação das vagas: total de alunos inscritos, dividido pelo total de vagas ofertadas.

• Taxa de frequência às atividades esportivas: número de presenças das turmas, dividido pela frequência máxima que as turmas podem ter.

• Taxa de evasão: número de alunos que evadi-ram, dividido pelo número total de alunos inscritos.

• Número de ações esportivas e sociais: soma de ações esportivas e sociais realizadas com os alunos, familiares e com a escola, que trabalharam valores difundidos pela metodologia.

DaDos QuantItatIVos ConsolIDaDos

Numa evolução dos registros de dados sobre o trabalho desenvolvido em cada um de seus núcleos, o Instituto Compartilhar dá um passo importante realizando em 2010, pela primeira vez, a consolidação dos dados quantitativos do seu Programa Socioesportivo. Isso foi possibilitado pela utilização de indicadores comuns e pela organização cada vez mais sistemática e detalha-da detalha-das informações, com periodicidetalha-dades mais curtas. Estes dados permitem a observação das operações de cada núcleo, análises comparativas, além de um pano-rama geral de todo o progpano-rama.

Vale salientar que o Instituto Compartilhar se impõe metas ambiciosas, buscando a excelência no desenvol-vimento de seu trabalho e nos resultados junto à forma-ção das crianças e adolescentes. Acredita na motivaforma-ção de seus alunos e na sua frequência aos projetos, a partir da presença constante do professor e da continuidade das aulas, independentemente de problemas externos que possam afetar o cumprimento do planejado. Por isso, a meta da taxa de aproveitamento da carga horária das aulas foi estipulada em 100%. O resultado acumula-do em 2010 chegou a 88%, representanacumula-do um excelente aproveitamento da carga horária.

Chegou-se à taxa de frequência de 82% entre os matricula-dos, superando-se significativamente a meta de 70%. Isto sinaliza que quando eles iniciam as atividades, gostam da forma como a modalidade é ensinada. Como consequên-cia, têm vontade de voltar à próxima aula e querem conti-nuar aprendendo o esporte e participando de um grupo saudável, com perspectivas de uma melhor qualidade de vida. No entanto, ainda é possível trazer um maior número de alunos ao Programa Socioesportivo. Enquanto o resul-tado foi de 65% na taxa de ocupação das vagas, o Compar-tilhar trabalha com uma meta variável entre 70 e 90%.

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O projeto Esporte em Ação reúne os núcleos que têm aulas de mais uma modalidade, além do voleibol. Um deles é o Núcleo Forte do Leme – Rio/RJ com as modali-dades de voleibol, vôlei de praia e capoeira. Já o Núcleo Vila Torres – Curitiba/PR, também com a modalidade de futebol de areia, após seis anos de atuação, encerrou as atividades no final de 2010. Isso ocorreu devido à solici-tação da prefeitura, que irá utilizar o espaço com outra finalidade social.

O desempenho anual do projeto Esporte em Ação no ge-ral foi bom, impactado positivamente pelo Núcleo Forte do Leme. A taxa de frequência às atividades esportivas, por exemplo, ficou exatamente na meta estabelecida de 70%. Já a taxa de evasão, cuja meta é que fique inferior a 5%, ficou em 8%. Um diferencial do Núcleo Vila Torres foi o trabalho que vem sendo desenvolvido, há três anos, pela psicóloga esportiva Gabriela Vorraber. Ela oferece assistência constante aos professores, verificando in loco se eles estão aplicando os conhecimentos para o desen-volvimento psicossocial dos alunos.

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paranÁ

nÚClEo VIla torrEs – CurItIBa/pr

ATIvIdAdEs EspORTIvAs:

VOLEIBOL E FUTEBOL DE AREIA

O Núcleo Vila Torres – Curitiba/PR do projeto Esporte em Ação vai deixar saudades nos alunos que passa-ram por ali, assim como em seus professores. No final de 2010, a Prefeitura Municipal de Curitiba solicitou o espaço em que eram realizadas as atividades, na praça Plínio Tourinho, para uma de suas secretarias. Assim, foram encerradas as atividades que aconte-ciam ali há seis anos, ensinando esportes e valores a crianças e adolescentes, em sua maioria vinculada ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) do Governo Federal, coordenado pela prefeitura. Para 2011, novos locais e parcerias são estudados para a continuidade do projeto em Curitiba.

Apesar de um planejamento especial para atrair um maior número de crianças em 2010, a mudança de regime para o período integral de estudos na Escola Estadual Manoel Ribas, impactou diretamente na que-da que-da taxa de ocupação que-das vagas. No entanto, os que permaneceram no projeto puderam participar de uma atividade construtiva em paralelo, visando fortalecer o senso de valores esportivos. Isso ocorreu por meio da manipulação do “dindin”, moeda do núcleo, que serviu para troca por passeios e outras diversões. Durante o ano, eles eram avaliados e recebiam quantias equi-valentes às boas ou más atitudes, percebendo que o bom comportamento traz melhor recompensa.

rIo DE JanEIro

nÚClEo FortE Do lEmE – rIo/rJ

ATIvIdAdEs EspORTIvAs:

VOLEIBOL, VÔLEI DE PRAIA E CAPOEIRA

As atividades do Núcleo Forte do Leme – Rio/RJ do projeto Esporte em Ação foram muito bem desenvolvidas em 2010. As turmas de capoeira e vôlei foram beneficiadas pelo turno estendido na escola, pois os alunos com difi-culdade de aprendizagem ficavam direto na escola para aula de reforço no período da tarde e depois iam para as atividades do Esporte em Ação. Dessa forma, as turmas ficaram repletas e com poucas faltas. A taxa de ocupação geral - de 66% - poderia ser ainda mais alta, se não fosse a dificuldade com as turmas de vôlei de praia pela manhã. As crianças se matriculavam, mas desistiam alegando não conseguir levantar pela manhã. Em função disto, a modali-dade deve ser extinta em 2011.

O tema da saúde foi escolhido para ser trabalhado pelos professores de forma transversal durante as atividades. Um destaque foi a segunda visita do Amilguinhomóvel, ônibus adaptado do projeto de responsabilidade social do Grupo Amil, que tem por objetivo fazer exames clínicos, oftalmológicos e dentários em crianças da rede pública de ensino. Tiveram prioridade os que não haviam sido atendidos em 2009 e, no total, foram exami-nados 120 alunos do núcleo. Ainda nos cuidados com o próprio organismo, para uma vida saudável, a coor-denação do Núcleo Forte do Leme trabalhou o tema da nutrição com seus alunos. Foram incentivados a comer muitas frutas e verduras, sendo conscientizados sobre os riscos que os alimentos gordurosos representam para o aparecimento de doenças.

O Programa Hora da Leitura teve continuidade em 2010, sendo desenvolvido pelo Instituto da Criança, patroci-nado pela editora Sextante e apoiado pelo Compartilhar na Escola Municipal Santo Tomás de Aquino. Com o início do turno estendido da escola, houve um aumento no número de leitores que participaram das atividades. A filosofia do programa é mostrar a leitura com prazer, aproximando a criança do livro. As rodas de leitura são mediadas por estagiárias treinadas e objetivam criar o hábito de ler para toda a vida.

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A volta do Torneio Internúcleos, reunindo equipes de todo estado, marcou as atividades do Programa Esporte Cidadão Unilever em 2010. Todos, professores e alunos, estavam muito ansiosos pelos jogos, devi-do ao fato de não terem ocorridevi-do no ano anterior. A passagem de 2009 para 2010 trouxe boas novidades e desafios ao projeto mais antigo do Compartilhar, com 13 anos de atividades. Graças ao bom desempenho das atividades nos núcleos espalhados por 17 municípios do Paraná, ve-rificado numa avaliação externa feita em 2009, os parceiros do programa tomaram a decisão de ampliar o atendimento nos municípios do interior de 110 para 160 alunos por núcleo.

No entanto, o aumento planejado não se efetivou na prática, pois a Se-cretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) demorou a liberar os professores dos núcleos do interior. Isso, somado às férias de julho, fez com que as aulas fossem iniciadas somente em agosto, desestimulando poten-ciais alunos que estavam aguardando pelo projeto. Para atrair novos alunos, os coordenadores dos núcleos motivaram os professores para que organi-zassem festivais internos, envolvendo as crianças e adolescentes de fora do programa. Já os núcleos Central e Tuiuti, localizados em Curitiba, iniciaram suas atividades no tempo previsto, por serem independentes da SEED e terem seus professores contratados diretamente pelo Compartilhar. A 12ª edição do Torneio Internúcleos reuniu quase 600 participantes por quatro dias em Curitiba, em setembro, de diversas cidades do interior do Paraná, para respirar vôlei com novos colegas que compartilham dos mes-mos interesses e do mesmo esporte. Além do maior número de jogos, pela quantidade de equipes, que mais os agrada, os adolescentes se divertiram nas atividades paralelas, com oficinas sobre empreendedorismo, cultura de paz, entre outras. Houve também visitas a pontos turísticos da cidade e sessões de cinema, programas aos quais muitos não têm acesso no interior. Sem falar das cerimônias de abertura e encerramento do

12° Internúcleos, com momentos cívicos e muita festa.

As jogadoras Roberta Ratzke e Suelle Olivei-ra estiveOlivei-ram no 12° Internúcleos paOlivei-ra matar as saudades de onde começaram a jogar vôlei. Hoje defendem a equipe Unilever, dirigida por Bernardinho, no Rio de Janeiro. Também iniciantes no Programa Esporte Cidadão Unilever, os jogadores Élder Coutinho e Henrique Roque, do BMG/ São

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A característica principal do projeto Vôlei em Rede é integrar os núcleos de iniciação ao voleibol, que são desenvolvidos pelo Instituto Compartilhar em quatro estados do Brasil:

RIO DE JANEIRO

RIO GRANDE DO NORTE

RIO GRANDE DO SUL

SÃO PAULO

O objetivo é oferecer a crianças e adolescentes a oportunidade da prática do voleibol. Hoje atende a aproximadamente 1.300 crianças e adolescentes entre 8 e 14 anos.

O desempenho anual do projeto Vôlei em Rede apre-sentou uma taxa de frequência às aulas de 87%, bem su-perior à meta de 70%, estabelecida pelo Compartilhar. A taxa de evasão também ficou muito próxima à meta de 5%, alcançando 7%.

O projeto Vôlei em Rede deu um salto quantitativo muito expressivo em 2010, dobrando o número de núcleos atendidos de seis para 12. Em Campinas/SP e Rio de Janeiro/RJ foram abertos dois e cinco núcleos, respectivamente. A baixa foi o encerramento do Núcleo Nova Prata/RS, em que a escola particular parceira optou por priorizar outras atividades e interromper o vôlei.

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sÃo paulo

nÚClEos CampInas/sp

O Núcleo São Marcos teve um bom ano de atividades em 2010. As entrevistas feitas durante o moni-toramento qualitativo apresentaram percepções de mudanças positivas no comportamento dos alunos, que se mostraram mais cooperativos uns com os outros e mais respon-sáveis. Já no Núcleo São Vicente as atividades estão conquistando espaço dentro da escola de forma gradativa, com um número razoável de alunos nas turmas de Baby Vôlei e Mini 3x3. A taxa de ocupação das vagas ainda pode melhorar com a captação de alunos, que também são atraídos por outros projetos sociais na escola e no bairro.

Dois dos núcleos de Campinas, Castelo Branco e São Domingos, tiveram suas aulas iniciadas em setembro de 2010, apesar de seus professores terem sido capacitados no início do ano. O atraso ocorreu em virtude de licitações na pre-feitura para reformas nas quadras esportivas onde seriam realizadas as aulas. No Núcleo Castelo Branco a participação da família foi um des-taque nas atividades, com a presen-ça constante de pais e responsáveis, inclusive jogando nos festivais com os filhos e amigos. A receptividade da comunidade escolar também foi grande no Núcleo São Domingos. Logo em sua abertura, a procura

pelas vagas nas turmas de Baby Vôlei foi uma surpresa, comprovada pela taxa de ocupação de vagas de 93%.

nÚClEo Casa BranCa/sp

Já no Núcleo Casa Branca/SP, a taxa de frequência acumulada dos alunos foi positiva, ficando acima da esperada. A meta de ações esporti-vas foi cumprida, com a realização de muitos eventos que motivaram os alunos. Uma parcela deles precisou deixar o projeto, pois passou a ter aulas regulares no período da tarde, no mesmo horário em que frequenta-vam as aulas de vôlei.

(22)

rIo DE JanEIro

nÚClEos rIo/rJ

A ação mais significativa do ano para todos os participantes deste projeto foi o I Festival Vôlei em Rede RJ, realizado no Núcleo Enge-nho da Rainha/RJ, em novembro. Sua realização foi possível graças ao apoio da Secretaria Municipal de Educação, que viabilizou o transporte dos alunos ao local dos jogos, assim como as medalhas. O evento representou uma ótima oportunidade para que os alunos fizessem novas amizades, aprendendo a respeitar os colegas de outros times e exercitando os valores trabalhados durante as aulas. No primeiro ano de atividades do Núcleo Engenho da Rainha já se percebeu o forte envolvimento da direção da escola e da professora do núcleo na organização do festival.

O Núcleo Inhaúma destacou-se pela boa taxa de frequência, baixa taxa de evasão e principalmente pela satisfação, envolvimento e evo-lução dos alunos, percebida em visitas da coordenação. Reformas na quadra e eleições impactaram a taxa de aproveitamento da carga horária, que ficou em 68%, bem abaixo da meta prevista de 100%. No Núcleo Rio Comprido verificou-se a dificuldade de deslocamento das crianças do Baby Vôlei, que ainda não têm autonomia para irem sozinhas ao núcleo, gerando uma baixa taxa de ocupação das vagas. O maior desafio do Núcleo Higienópolis foi a permanência dos alunos no projeto. Sua rotatividade, em todos os períodos, impactou a taxa de ocupação das vagas e a taxa de frequência às atividades. Apesar do acompanhamento sobre as causas das desistências, não foram encontradas justificativas para a alta taxa de evasão.

No final do ano letivo, o Instituto Compartilhar, a Secretaria Munici-pal de Educação e a direção da Escola MuniciMunici-pal Equador, onde funciona o Núcleo Vila Isabel, se reuniram e a direção reafirmou o compromisso na busca de soluções para a baixa taxa de ocupação de vagas no núcleo, que foi de 33%. Apesar do empenho dos profes-sores para encontrar meios diferenciados para captar novos alunos, e da sensível melhora no terceiro período, não houve uma alteração na taxa geral. O núcleo estará em observação especial em 2011.

rIo GranDE Do sul

nÚClEo protÁsIo alVEs/rs

O Núcleo Protásio Alves solidificou sua pre-sença na cidade realizando vários eventos em conjunto com a escola e a prefeitura, interagin-do bem com os alunos e familiares, fortaleceninteragin-do seu vínculo com a educação. A alta taxa de frequência, em 97%, foi alcançada porque a maioria dos alunos passou a participar do turno estendido na escola, com atividades regulares e outras complementares, como o vôlei no con-traturno. O término do Núcleo Nova Prata/RS, na cidade vizinha, impactou a realização de ações conjuntas, pois jogos amistosos eram realizados entre os dois núcleos. Mesmo assim, o Núcleo Protásio Alves ultrapassou a meta de eventos em 2010.

rIo GranDE Do nortE

nÚClEo natal/rn

O Núcleo Natal apresentou bons indicadores de forma geral, com destaque para a taxa de aproveitamento de carga horária, que alcan-çou os 95%. Uma nova parceria com a Univer-sidade Potiguar (UnP) possibilitou que fossem agregadas outras atividades ao núcleo, crian-do oportunidades de ações relacionadas com cursos e acadêmicos da instituição. Como exemplo disso, a universidade promoveu ações de prevenção e detecção de problemas nas áreas de Saúde e Odontologia.

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rIo DE JanEIro

O projeto Super Ação, desenvolvido pela Fábrica de Integração de Talentos (FIT) em Miguel Pereira/RJ, oferece atividades de vôlei, tae kwon do, inglês e infor-mática aos alunos do Colégio Estadual Dr. Antônio Fernandes. Numa iniciativa que mescla esportes às atividades educacionais, tem como missão valorizar o espaço físico da escola pública, tornando-a o centro vital de suas atividades. O Instituto Compartilhar é par-ceiro da FIT fornecendo a Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol. Por isso, as atividades de vôlei têm o acompanhamento dos coordenadores do Com-partilhar como em todos os outros núcleos. As ações integradas entre as aulas de vôlei e as de informática e inglês proporcionam aos alunos diferentes atividades que enriquecem o aprendizado. A biblioteca revitaliza-da também tem sido foco de atenção para transmitir aos alunos o gosto pela leitura e imaginação. São estimula-dos a pesquisar temas relevantes ou eventos esportivos como a Copa do Mundo, além das informações que encontram na internet.

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proGrama EDuCaCIonal

O ESPORTE

AJUDANDO

A EDUCAÇÃO

(25)

Em 2010 o destaque foi para o lançamento do segundo tema do programa Escolha Certa - Esporte sem Violência. Para falar sobre o tema com propriedade, o Compartilhar firmou uma parceria com a ONG Projeto Não-Violência (PNV), referência no assunto, para desenvolver o melhor conteúdo aos seus alunos adolescentes. O diferencial do material é que as ideias sobre cultura de paz estão dispostas num contexto esportivo, utilizan-do uma linguagem atrativa e dinâmica.

Diferentemente do primeiro tema, Escolha Certa - Esporte sem Álcool, em que os materiais eram dirigidos aos alunos, o Escolha Certa - Esporte sem Violência prioriza como público-alvo os professores de educação física. Estes, por sua vez, dão continuidade ao processo de transferência do conheci-mento, utilizando-se dos materiais de apoio que são ofereci-dos pelo programa. Em 2010, a aplicação do conteúdo teve seus meios multiplicados.

Além do guia impresso para entrega aos adolescentes, houve a criação de material audiovisual e de um portal exclusivo no site do Instituto Compartilhar. No portal, qualquer pessoa tem acesso ao conteúdo de apoio para trabalhar o tema em aula. Basta um cadastro, para baixar o guia e vídeo. Há ainda sugestões de atividades e um Banco de Ideias, onde os parti-cipantes do programa podem registrar suas experiências.

Por acreditar que o ambiente escolar representa uma célula com grande potencial de transformação social, o Ins-tituto Compartilhar desenvolveu também um Programa Educacional que dá apoio às suas atividades socioesportivas. O programa visa apresentar o esporte como uma opção de vida saudável a crianças e adolescentes, com iniciativas preventivas por meio da transmissão de conhecimentos.

A interface do Compartilhar com seu público infantojuvenil é feita por meio de duas publicações impressas: o gibi

Compartilhar é... e o guia Escolha Cer-ta. Há ainda um canal de comunicação

com professores de educação física, nas Clínicas IC, com a intenção de dis-seminar conhecimentos sobre

o ensino do esporte.

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A realização das Clínicas IC é uma oportunidade para que mais profes-sores de educação física e instituições tenham acesso à Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol, que tem como base a experiência do Mini Vôlei. O conteúdo é transmitido em aulas teóricas e práticas, com incentivo para a troca de experiências. Em julho de 2010, o Programa Esporte Cidadão Unilever realizou a décima Clínica de Mini Vôlei em

lanÇamEnto Do EsportE sEm VIolÊnCIa

O lançamento do Escolha Certa - Esporte sem Violência foi feito pelo diretor presidente do Compartilhar, Bernardinho, para cerca de 900 educadores durante o 17° Educador Educar - Congresso Internacional de Educação, em São Paulo/SP, em maio de 2010. No entanto, o planejamento do Compartilhar prevê que a utilização do material ocorra a partir de 2011, quando será feita uma divulgação maior sobre o seu potencial educativo e preventivo.

Em 2010, houve duas experiências piloto. A primeira foi a apre-sentação do material aos alunos que participaram do 12° Torneio Internúcleos do Programa Esporte Cidadão Unilever, realizado em Curitiba/PR, em setembro. A outra foi no projeto Super Ação, em Miguel Pereira/RJ, quando os alunos tiveram a presença do atleta de ciclismo modalidade downhill, Robert Sgarbi.

ATLETAs MULTICAMpEÕEs QUE pARTICIpARAM vOLUNTARIAMENTE COM sEUs dEpOIMENTOs:

DanIEl DIas

pARA-ATLETA dE NATAÇÃO

FlÁVIo Canto

JUdÔ

FoFÃo

vOLEIBOL

KEtlEYn QuaDros

JUdÔ

marCElInho maChaDo

BAsQUETE

maYa GaBEIra

sURF

roGÉrIo CEnI

FUTEBOL

sÉrGIo “EsCaDInha”

vOLEIBOL

VItor BElFort

LUTA

A jogadora de vôlei Fofão prestigiou o evento, além de dar seu depoimento no audiovi-sual do programa Escolha Certa - Esporte sem Violência. No lançamento, ela está entre Maria Eliane da Silva e Joyce Pescarolo, coordenadoras da ONG Projeto Não-Violência, e Luiz Fernando Nascimento, gerente executivo do Instituto Compartilhar.

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QUANDO SE SOMAM

CONHECIMENTOS,

MULTIPLICAM-SE

RESULTADOS

parCErIas E CaptaÇÃo

parCErIas

Com a necessidade de garantir a sustentabilidade das ações do Instituto Compartilhar, foi criado o programa Amigos do Compartilhar, estratégia que engloba o re-lacionamento com doadores e parceiros e a captação de recursos de pessoa física. Uma das ações deste programa é o Encontro Amigos do Compartilhar, even-to realizado para o reconhecimeneven-to dos apoiadores e divulgação das ações e resultados conquistados pela instituição. O encontro reúne parceiros, colaboradores, atletas e formadores de opinião, com a entrega do Re-latório de Atividades do ano anterior. Sua periodicida-de era anual até 2009, quando passou a ser realizado a cada dois anos. Assim, já começa a ser planejada a sua 4ª edição, que ocorre em 2011.

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aÇÕEs InstItuCIonaIs

PALESTRAS DE BERNARDINHO EM CURITIBA/PR

Bernardinho esteve em Curitiba/PR em setembro para os jogos amistosos Brasil x Polônia, preparatórios para o Campeonato Mundial, e aproveitou para celebrar os 25 anos da empresa Flexiv, num encontro informal com seus clientes. Eles puderam ouvir de maneira casual e próxima as experiências de liderança e superação do técnico. Em outubro, Bernardinho voltou a Curitiba para proferir a palestra Superando Desafios em Busca da

Excelên-cia, que reuniu cerca de 600 pessoas. A renda obtida foi

revertida ao Instituto Compartilhar. O evento aconteceu no Centro de Convenções de Curitiba, numa realização do Compartilhar em parceria com Futuro Eventos, com apoio do Fahl Arte e Ciência/Dental Center, NC Turismo e Flexiv. Os primeiros 400 participantes que adquiriram os convites receberam como brinde o livro Transformando

Suor em Ouro, de autoria de Bernardinho, e oferecido com

preço especial ao Compartilhar pela editora Sextante. A parceria com o Fahl Arte e Ciência/Dental Center beneficiou novamente o Instituto Compartilhar no final de novembro, quando Bernardinho ministrou palestra du-rante o V ReEncontro, promovido pelo cirurgião dentista Newton Fahl Jr., em Curitiba. Os participantes do evento conheceram a instituição e fizeram doações, que chega-ram a quase R$ 10.000,00.

REI DA PRAIA

O Rei da Praia - torneio anual que reú-ne os melhores atletas de vôlei de praia do Brasil - promoveu um jogo exibição entre o Instituto Compartilhar e o Insti-tuto Reação com o objetivo de reconhe-cer e valorizar o esporte social. O jogo, organizado pela Intersport, ocorreu em fevereiro, na praia de Ipanema, Rio de Janeiro/RJ. Participaram do jogo o pre-sidente do Reação Flávio Canto (judô), seus alunos do núcleo Rocinha, atletas da equipe Unilever, a ex-atleta Fernan-da Venturini e alunos do Núcleo Forte do Leme - Rio/RJ do projeto Esporte em Ação do Compartilhar.

EVENTO CASA DO SABER RIO

A Casa do Saber Rio abriu suas portas para debater e disseminar conhecimentos sobre o poder do esporte como elemento fundamental no processo educacional e de inclusão social. No mês de março de 2010, Bernardinho foi entrevista-do ali pelo jornalista João Pedro Paes Leme, para colocar suas ideias aos frequentadores da Casa do Saber Rio, que é tida como um centro filosófico, onde se discutem propostas inovadoras. A renda foi integralmente revertida ao Compartilhar e alcançou R$ 12.600,00.

REDE ESPORTE PELA MUDANÇA SOCIAL

O Instituto Compartilhar foi integrado à Rede Esporte pela Mudança Social (Rems) em 2010, fazendo parte de um organismo cuja missão é mobilizar e fortalecer grupos e movimentos sociais que reconheçam o esporte como promotor de de-senvolvimento social. O lançamento da Rems ocor-reu em 2007, numa parceria entre Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Nike do Brasil e outros 34 membros fundadores, entre organizações sociais que trabalham com esporte. Em novembro de 2010, Bernardinho par-ticipou como convidado da abertura da 2ª Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social, ocorrida no Rio de Janeiro.

Fo to : M au ri ci o K ay e lla no

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CaptaÇÃo

CaptaÇÃo DE rECursos E FontEs

DIVErsIFICaDas DE FInanCIamEnto

Desde sua criação em 2003, o Instituto Compartilhar priorizou desenvolver parcerias que resul-tassem em cada vez maior independência financeira garantindo sustentabilidade e solidez a longo prazo. Ainda no seu planejamento inicial, o diretor presidente Bernardinho sabia que a maior parte do financiamento inicial para realização das ações viria de doações pessoais, fosse direta ou abrindo mão de cachês de anúncios ou palestras. Mesmo assim, ele

estabe-leceu que nos primeiros cinco anos, a instituição não receberia recursos financeiros públicos de qualquer esfera governamental, de estatais e provenientes de leis de incentivo. Isto estimulou o Compartilhar a fortalecer suas ações e conteúdos, apresentar resultados e se re-lacionar com o setor privado na busca de parceiros para seus projetos. A evolução neste sentido vem acontecendo nestes sete anos de atividades.

Porém, com a ampliação das leis de incentivo ao esporte

e passado o período de consolidação interna, o Instituto Compartilhar redirecionou seu planejamento e iniciou um processo experimental de captação de recursos via Lei de Incentivo Federal ao Esporte. Por ser o programa mais sólido, o Programa Esporte Cidadão inscreveu dois projetos em 2009, aprovados somente em 2010 para realização em 2011. O uso de recursos de renúncia fiscal federal, estadual ou municipal em projetos esportivos começa a se consolidar e é uma tendência que o Com-partilhar também deve seguir.

Com isso, a instituição mantém seu intuito inicial de diversificar as fontes de financia-mento, sejam elas de empresas privadas, de doações de pessoas físicas ou através de recursos de incentivo. O mais importante para o Instituto Compartilhar

é continuar fortalecendo suas ações tornando-as, a cada dia, mais eficazes e, consequentemente, atraindo novos parceiros compro-metidos com o desenvolvimento humano por meio do esporte.

mEtas para 2011

Complementar a expansão prevista em 2010 para o programa socioesportivo, concretizando compromissos firmados em 2009.

Implementar a transmissão sistematizada dos valores durante as aulas esportivas para que os educadores saibam mediar situações para formar melhores cidadãos.

Investir permanentemente na formação dos professores, com desenvolvimento de material pedagógico de apoio para aplicação

da metodologia.

Aplicar o programa Escolha Certa – Esporte sem violência em todos os núcleos do Compartilhar e fechar acordos com o poder público para que mais professores tenham acesso ao material deste programa.

diversificar as formas de captação de recursos, alcançando um equilíbrio entre os recursos privados de pessoa física ou jurídica, os recursos de leis de incentivo e o percentual proveniente do seu diretor presidente, Bernardinho.

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EQuIpE DE

traBalho

Professores e Administrativo GErEntE EXECutIVo Luiz Fernando Nascimento analIstas DE proJEtos Ana Elisa Guginski Vinicius Petrunko

analIstas DE ComunICaÇÃo Maria Fernanda Gonçalves Bia Silveira Carneiro (até setembro) EstaGIÁrIa DE ComunICaÇÃo Flávia Neves

assIstEntE aDmInIstratIVo Karla de Bomfim

Rosemarie Borchardt (até março) CoorDEnaDorEs DE proJEtos Ana Maria Volponi Freitas

(Vôlei em Rede, Núcleo Casa Branca/SP)

Breno Guilherme de Cabral (Vôlei em Rede, Núcleo Natal/RN) Bruno Penna da Silva

(Vôlei em Rede, Núcleos Rio de Janeiro/RJ)

Dôra Castanheira

(Programa Esporte Cidadão Unilever/PR)

Fabiano Prado

(Esporte em Ação, Núcleo Vila Torres Curitiba/PR)

Fernando Azevedo (Super Ação) João Nardi

(Vôlei em Rede, Núcleos Campinas/SP)

Karina Lins e Silva

(Esporte em Ação, Núcleo Forte do Leme – Rio/RJ)

Professores, coordenadores e administrativo

ESPORTE EM AÇÃO

nÚClEo FortE Do lEmE - rIo/rJ Gisela Folly Laura Brasil Mariana Cochrane Rafael Melo Sabrina Gonsalves Vera Hanhoerster

nÚClEo VIla torrEs - CurItIBa/pr Evelyn Benatto

Gabriela Vorraber Gabriele Benetti Soraia Mota VÔLEI EM REDE

nÚClEo CastElo BranCo - CampInas/sp

Rodolpho Lavoura Neto nÚClEo sÃo DomInGos - CampInas/sp

Ivanir Francisco Giovanoni Sueli Priam de Mello

nÚClEo sÃo marCos - CampInas/sp Rosana Bragalia

nÚClEo sÃo VICEntE - CampInas/sp Antonio Geraldo Godinho Silva

Laerte Francisco Rodrigues nÚClEo Casa BranCa/sp André Marqui

Éderson Alves de Rezende Diego Pacagnela

nÚClEo natal/rn Ivanilda Freire Masullo Francisco Carlos de Oliveira Omar de Oliveira Junior nÚClEo protÁsIo alVEs/rs Elizangela Stella

nÚClEo EnGEnho Da raInha - rIo DE JanEIro/rJ

Ana Carla Habkouk Speck

nÚClEo hIGIEnÓpolIs - rIo DE JanEIro/rJ

Jorge Luiz Vasconcelos Souza nÚClEo InhaÚma - rIo DE JanEIro/rJ Roberto Cardoso Lopes nÚClEo rIo ComprIDo -rIo DE JanEIro/rJ Eliane Mattar Villela nÚClEo VIla IsaBEl - rIo DE JanEIro/rJ Desireé Ferreira Tonnera Tatiana de Abreu Costa

PROGRAMA ESPORTE CIDADÃO UNILEVER/PR

Adílson Franco de Souza Alan Koudy Isizaki Alex Silva

Alexandro José Vieira Martins Alison Fabiano Jagher

Ana Karin G. P. Mendes (até setembro) Anderson Machado

André Luiz Muniz dos Santos Ariane Pelissari Grande Arion Silva

Barbara Helena Api

Caroline Tavares da Silva Amorim Christiane Matos da Cruz Edicléia A. de Campos Eliane dos Santos Ellen Cristina da Silva Euvaldo José da Silva Everlei Araújo Carneiro Everson Pereira da Silva Fábio Heitor Alves Okazaki Felipe Seleme

Fernanda de Paula Pires Fernando Cesar Fernandes Fernando Luis Santin Nagai Gisele Yuri de Mello Ilda Schmitz

Irma Pereira de Lima Thomazini Jaciel dos Santos Andrade Jamile Dabul

João Paulo Kaiut Jonir Batista Fernandes José Ernandez Feitoza Josmar Coelho da Silva Juliana Aleixo

Katia Denise Keller Kátia Moraes Kelly Cristina Antunes Keyla Pirola

Leriane Braganholo da Silva Maria Fátima dos Santos Louro Maria Helena Biscouto Magna Cristiam Moreira Mara Regina C. da Silva Márcio Seugling

Marcos Alexandre G. Assunção Natália Kopp Okazaki

Osvaldo Nascimento Paula Gisele Dipieri Ricardo Paula Barboza Roger Marchese Ronald Theodor Klassen Rosana Cristina da Rocha Rosana Roberta da Silva Rosângela Percegona (até maio) Rubens Jacó das Neves

Silmara Stela (até setembro)

Simone Terezinha Zancan Stefanichan Tatiana Ribas da Silva

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PARCEIROS INSTITUCIONAIS

PARCEIROS EM PROJETOS SOCIOESPORTIVOS

ESPORTE EM AÇÃO

PROGRAMA ESPORTE CIDADÃO UNILEVER

VÔLEI EM REDE

SUPER AÇÃO

NÚCLEO FORTE DO LEME - RIO/RJ NÚCLEO VILA TORRES - CURITIBA/PR

NÚCLEOS CAMPINAS/SP NÚCLEO CASA BRANCA/SP NÚCLEO RIO DE JANEIRO/RJ

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13.692,33 2.475.044,42

2010

2.450.144,44 83.487,50 2.366.656,94 24.880,11 24.899,98 19,87 2.666.029,25 422.502,43 153.419,24 84.851,34 183.798,75 433,10 2.210.211,99 1.857.981,70 79.008,43 13.657,51 4.808,56 -2.752,52 235.894,55 121.570,92 114.323,63 37.327,31 31.489,96 31.489,96 1.824,87 -1.824,87 -190.984,83 -190.984,83 2.344.735,01 2.317.052,66 33.060,00 2.283.992,66 27.682,35 27.682,35 -2.369.429,13 372.574,95 126.911,83 82.558,98 162.487,64 616,50 1.926.548,84 1.657.075,97 32.899,28 16.548,87 5.120,73 262,21 1.911,98 44.097,51 -199.014,72 118.503,69 80.511,03 37.558,87 5.933,50 5.837,40 -96,10 64.371,84 50.932,80 13.439,04 -24.694,12 -24.694,12 9.055,49

DEmonstraÇÃo Do rEsultaDo Do EXErCÍCIo 2009/2010

Notas Explicativas:

1) O total de doações de pessoa jurídica para o Instituto Compartilhar foi de R$ 2.366.656,94 em 2010 e R$ 2.283.992,66 em 2009 sendo que 73,08% e 78,22%, respectivamente, foram doações da Unilever Brasil Ltda. diretamente para o Programa Esporte Cidadão Unilever no Paraná.

2) O total de receitas de aplicação financeira para o Instituto Compartilhar foi de R$ 24.899,98 em 2010 e R$ 27.682,35 em 2009 sendo que 97,05% e 58,72% respectivamente, são referentes a aplicações da conta específica do Programa Esporte Cidadão Unilever no Paraná.

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BalanÇo patrImonIal 2009/2010

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro

(em Reais)

60.995,23 257.867,64 62.475,12 381.337,99 201.917,09 398.309,45 (196.392,36) 201.917,09 583.255,08 322.929,50 108.054,04 46.573,40 477.557,30 231.503,65 374.526,39 (143.022,74) 231.503,65 709.060,95 2010 18.935,60 249.581,37 15.456,44 283.973,41 299.281,67 299.281,67 583.255,08 6.594,95 201.377,68 10.821,82 218.794,45 490.266,50 490.266,50 709.060,95 Patrimônio acumulado 2010

Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial com base na documentação apresentada, encerrado em 31/12/2010, somando tanto no Ativo como no Passivo, a importância de R$ 583.255,08 (Quinhentos e oitenta e três mil, duzentos e cinquenta e cinco reais e oito centavos) e em 31/12/2009, somando tanto no Ativo como no Passivo, a importância de R$ 709.060,95 (Setecentos e nove mil, sessenta reais e noventa e cinco centavos).

Marcos de Bem Guazzelli

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PROJETO GRÁFICO

E FINALIZAÇÃO: IMPRESSÃO:APOIO

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