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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM HEMOTRANSFUSÃO

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(1)

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM

HEMOTRANSFUSÃO

PEPEnf- PROGRAMA DE EDUCAÇAÇÃO PERMANENTE ENFERMAGEM Enf ª Rosangela O. Rodrigues

(2)

“ Toda transfusão de sangue, traz em si um

risco, seja imediato ou tardio, devendo,

Portanto, ser criteriosamente Indicada”

Guia para uso de

Hemocomponentes;

Ministério da saúde,

Brasília-DF

(3)

LEGISLAÇÃO VIGENTE:

RDC 57

de 16 dezembro 2010, Determina o regulamento

sanitário para serviços que desenvolvem atividades

relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e

procedimentos transfusionais;

PORTARIA 1353 MS

de 16 junho 2011, determina o

regulamento

técnico

para

procedimentos

hemoterápicos.

(4)

Hemotransfusão

Indicação: Aumento da massa eritrocitária em

(5)

Assistência de Enfermagem em

Plasma Fresco

Indicação:

Correção de deficiências de

coagulação Não deve ser usado como expansor,

nem em substituição à albumina.

(6)

Assistência de Enfermagem em

Concentrado de Plaquetas

Indicação: Sangramento ou prevenção de

sangramento devido a trombocitopenia ou

trombocitopatia graves.

(7)

Assistência de Enfermagem em

Criopreciptado

Indicação: Repor fibrinogênio ,fator XIII e de Von

(8)

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Luvas de procedimento;

• Máscara cirúrgica;

• Equipo para hemotransfusão;

• Bolsa de sangue;

• Material para punção venosa, se necessária;

• Prescrição médica feita em sistema PEP;

• Termômetro, esfigmomanômetro, estetoscópio;

• Caderno de registro da hemotransfusão.

(9)

ETAPAS DA HEMOTRANSFUSÃO

• Etapa pré – transfusional;

• Etapa transfusional;

(10)

ETAPA PRÉ TRANSFUSIONAL

• Confirmar na prescrição médica e o pedido da

Hemostransfusão.

• O Termo de Consentimento da Hemostransfusão deve

estar preenchido e assinado.

• Encaminhar o pedido ao laboratório.

• Puncionar uma veia calibrosa, mantendo acesso exclusivo

para transfusão.

• Aferir os SSVV (Temperatura, Pulso, Respiração e Pressão

Arterial) imediatamente ANTES de iniciar a infusão.

(11)

ETAPA PRÉ TRANSFUSIONAL

• Fazer higiene das mãos, calçar luvas e colocar máscara descartável de acordo com as Precauções Padronizadas durante o preparo da bolsa do hemocomponente, até o momento da instalação. Mantendo sempre técnica asséptica durante o procedimento.

• Paramentar com os EPIs adequadamente;

• Conectar com técnica asséptica o equipo de transfusão à bolsa;

• Verificar duas vezes o rótulo da bolsa do sangue ou hemoderivados para assegurar-se de que o tipo sanguíneo e o nome do paciente estão corretos.

• Dois técnicos diferentes devem fazer a rechecagem no mesmo horário da instalação.

(12)

ETAPA PRÉ TRANSFUSIONAL

• Verificar o sangue ou hemoderivados quanto à presença de bolha

de ar, coágulos e qualquer cor incomum ou turvação (bolhas de ar

podem indicar crescimento bacteriano; a coloração anormal ou

turvação podem ser um sinal de hemólise).

• Assegurar-se que a transfusão seja iniciada dentro de 30 minutos

depois da remoção da bolsa do refrigerador do banco de sangue.

Manter em temperatura adequada. Caso não seja utilizada

imediatamente, é necessário mantê-la na caixa térmica. NÃO

colocar em contato direto com a bolsa de gelo.

• Fazer as anotações no caderno de Hemostransfusão e no sistema.

NÃO RAZURAR O CADERNO.

(13)

ETAPA TRANSFUSIONAL

• Conferir dados de identificação do paciente antes de administrar,

rótulo da bolsa e etiqueta de transfusão

• Não precisa deixar a bolsa do hemoconcentrado aquecer antes de ser infundido.

• Monitorar os primeiros 10 minutos da infusão, para detectar possíveis alterações ou intercorrência com o paciente.

• Nenhum medicamento pode ser adicionado à bolsa do hemocomponente e nem ser infundido paralelo.

• Tempo máximo de infusão (HC): 4 horas (acima de 4h, deve-se descartar a bolsa e comunicar ao medico responsável).

• Tempo mínimo de infusão (HC): 2 horas. Plaquetas e Plasmas devem ser infundidos de 30 a 60 minutos.

(14)

ETAPA TRANSFUSIONAL

• Em caso de febre relacionada á transfusão com elevação da temperatura corporal acima de 1ºC, a transfusão deverá ser interrompida imediatamente e o hemocomponente não poderá mais ser reinfundido no paciente.

• Retirar a etiqueta da bolsa e afixá-la no prontuário somente após o término do processo.

• Durante os primeiros 10 minutos, iniciar com gotejamento lento, 50% do prescrito. Quando nenhum efeito adverso ocorrer durante esse tempo, aumentar a velocidade do fluxo conforme prescrição médica.

• Monitorar sinais vitais no momento da instalação, entre os primeiros 10 min e se não tiver nenhum tipo de intercorrência continuar a infusão aumentando gradativamente conforme solicitado na prescrição médica e monitorar os SSVV de 30min em 30 min.

(15)

ETAPA TRANSFUSIONAL

• Manter o paciente com cabeceira elevada;

• Anotar no livro de registro de Hemocomponentes e no relatório de Enfermagem: nome do paciente, nº da bolsa, tipagem sanguínea, setor onde está a paciente, horário de início da infusão, temperatura inicial de infusão, temperatura do final da infusão, volume infundido, SSVV e assinar.

• Observar condições do produto relativo á estocagem, aspecto, validade e liberação;

(16)

• Observar sinais de reações adversas como: inquietação,

urticária, náuseas, vômitos, dor nas costas ou no tronco,

falta de ar, hematúria, febre ou calafrios. Se ocorrer

qualquer alteração, interromper imediatamente a infusão e

notificar o médico.

• Usar um equipo específico com filtro retentor de coágulo;

para cada unidade transfundida de HC e de Plasma (visa

diminuir a possibilidade de contaminação bacteriana).

• Para crioprecipitado e plaquetas poderá ser utilizado o

mesmo equipo para as bolsas transfundidas, exceto em caso

de reação e/ou danificação do equipo.

(17)

ETAPA PÓS TRANSFUSIONAL

• Obter os sinais vitais e comparar com as medições de

referências.

• Descartar adequadamente os materiais utilizados no

lixo infectante.

• Fazer anotações de enfermagem constando os achados

da

avaliação

do

paciente

e

a

tolerância

ao

procedimento, relatar todos os SSVV, materiais gastos,

número(S) da(S) bolsa(S) e volume infundido.

• Manter o paciente em observação por no mínimo

15min após o término da transfusão, para resposta e a

eficácia do procedimento.

(18)

REAÇÕES TRANSFUSIONAIS

São agravos ocorridos durante ou após a

transfusão sanguínea, e a ela relacionados.

Podem ser classificados em dois tipos de acordo

com o tempo decorrido entre a transfusão e a

ocorrência do incidente.

(19)

CLASSIFICAÇÃO

• Imediata: É aquela que ocorre durante a transfusão

ou em até 24 horas após.

(20)

SINAIS E SINTOMAS GERAIS

• Febre, com ou sem calafrios (defina febre como elevação de

1º C na temperatura corpórea);

• Calafrios, com ou sem febre;

• Dor no local da infusão;

• Dor torácica e/ou abdominal;

(21)

SINAIS E SINTOMAS GERAIS

Alterações respiratórias: dispneia, taquipneia, hipóxia.

Alterações cutâneas: prurido, urticária, edema localizado ou

generalizado.

Náuseas, com ou sem vômitos.

Choque em combinação com febre, tremores, hipotensão e/ou

falência cardíaca de alto débito.

(22)

PRINCIPAIS TIPOS DE REAÇÕES

TRANSFUSIONAIS

• Reações Imediatas

• Hemolítica aguda imunológica

• Febril não hemolítica

• Alérgica

• Anafilática

• Sobrecarga volêmica

• Contaminação bacteriana

• Lesão pulmonar relacionada à transfusão / TRALI

Hipotensiva Distúrbios metabólicos hiopocalcemia.

• Síndrome de hiperemólise.

• Dor aguda relacionada à transfusão.

• Hemolítica aguda não imune

(23)

CONDUTA FRENTE A REAÇÃO

TRANSFUSIONAL

• Identificada a reação no paciente, interromper imediatamente a infusão

do hemocomponente, reservar a bolsa e o equipo e instalar soro

fisiológico para manter a permeabilidade do acesso venoso que estava sendo infundido o mesmo;

• Comunicar ao enfermeiros líder do plantão e ao médico;

• Verificar e anotar no relatório de Enfermagem os sinais vitais do paciente (PA, P, R, T, volume infundido, numero da bolsa) no Sistema MV/PEP;

O enfermeiro (líder do plantão) deve:

• Preencher de forma completa e correta apenas a primeira folha da FIT -Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes Transfusionais Imediatos; • Comunicar a Agência transfusional (IPAC laboratório);

(24)
(25)

CONDUTA FRENTE A REAÇÃO

TRANSFUSIONAL

Comunicar ao Comitê Transfusional;

• Encaminhar a bolsa e o equipo do hemocomponente para a

agência transfusional (IPAC) juntamente com a Ficha de

Notificação e investigação de incidentes transfusionais

imediatos devidamente preenchida.

• A segunda folha da ficha de notificação e investigação de

incidentes transfusionais imediatos deve ser preenchida pela

agência transfusional (Laboratório IPAC).

(26)

CONDUTA FRENTE A REAÇÃO

TRANSFUSIONAL

• A terceira folha da ficha de notificação e investigação de

incidentes transfusionais imediatos deve ser preenchida pelo

Comitê Transfusional.

• Em caso de ocorrência de reação transfusional consultar os

quadros de resumo das reações transfusionais imediatas e

tardias e condutas gerais para o atendimento.

• Em caso de dúvida consultar o Manual Técnico de

Hemovigilância/2007 que se encontra à disposição na

secretária da UTI - adulto.

(27)

REAÇÕES TARDIAS

• Doença infecciosas (1.4%): Hepatite B e C,

sífilis, HIV, doença de Chagas, HTLV I – II.

• Hemossiderose: acúmulo de ferro em tecidos,

devido às várias transfusões.

• Lembrando que estas reações também devem

ser notificadas.

(28)

CUIDADOS ESPECIAIS

• Identificar e comunicar de forma imediata as

reações apresentadas pelo paciente;

• Reservar

a

bolsa

e

o

equipo

do

hemocomponente para que seja encaminhada

a agência transfusional (Laboratório IPAC).

(29)
(30)
(31)

• O transporte deve ser feito na caixa térmica especifica

(armazenada nas unidades), deve proceder da seguinte

forma: fazer a assepsia da caixa com álcool 70%, um gelox e

uma placa de acrílico furada. No momento que for retirar a

bolsa do hemocomponente no laboratório do IPAC deve-se:

colocar a bolsa de HC, a placa de acrílico e um gelox por

cima para assim manter a temperatura ideal da caixa.

• Se o paciente estiver com Cateter Venoso Central, infundir a

bolsa em uma via, se estiver infundindo soroterapia e/ou

medicações em outra via não há necessidade de parar.

(32)

• Somente em casos de solicitação médica a bolsa de

Concentrado de Hemácias poderá ser transfundida aberta;

• As plaquetas devem ser infundidas rapidamente (correr

aberto) em até 30 minutos

• Plasma fresco congelado deve ser infundido também em 1

hora;

• Os Crioprecipitados devem correr abertos em até 30

minutos;

• Fator XIII e Fator IX devem correr em infusão EV direta e em

bolus.

• Observar o paciente e acesso venoso durante a transfusão;

(33)

http://www.coren-pi.com.br/arquivos/hemotransfusao-pi.pdf, disponível em 01/02/2010 às 15h11min.

Referências

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