Indicadores Económicos & Financeiros
Fevereiro 2014
BANCO DE CABO VERDE
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Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2014
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Indicadores de conjuntura sugerem um inesperado abrandamento do ritmo de crescimento
da economia global.
De acordo com o JP Morgan Index, o ritmo de crescimento da economia global desacelerou em
Fevereiro para níveis mais baixos dos últimos três meses, em resultado do fraco desempenho
do sector dos serviços nos EUA e da actividade industrial na China. Entre os países avançados,
o crescimento, medido pelo Purchasing Managers’ Index (PMI), foi relativamente mais
acelerado no Reino Unido, na Alemanha e na Itália, tendo a França permanecido em
contração. No que concerne aos mercados emergentes, de notar uma inversão na tendência
de desaceleração dos crescimentos da India, do Brasil e da Rússia. Refira-se que, condicionadas
pela política de phasing out dos estímulos monetários não convencionais dos EUA, as
economias emergentes vêm apresentando um desempenho menos favorável, o que poderá
ameaçar a estabilidade macro-financeira global.
Nos EUA, as estatísticas divulgadas recentemente sugerem um optimismo moderado quanto à
recuperação económica. Com efeito, as estimativas actualizadas do Bureau of Economic
Analysis corrigem em baixa o desempenho da maior economia mundial no quarto trimestre
(de 2,7 para 2,5 por cento em termos homólogos), devido aos contributos mais modestos, que
antecipados nas estimativas preliminares, do consumo privado e das exportações, aliado a
uma contracção mais expressiva dos gastos do Governo Federal. Igualmente, a evolução
menos favorável dos indicadores de conjuntura disponíveis (vendas no comércio a retalho,
produção industrial e vendas de novas casas) sugerem um enfraquecimento adicional da
actividade económica nos primeiros meses do ano, em grande medida, consequência do
rigoroso inverno.
A economia da Área do Euro, contrariamente, continua a emitir sinais consistentes de
recuperação, tendo em Fevereiro registado um crescimento (medido em termos dos PMI) à
taxa mais elevada desde Junho de 2011. O melhor desempenho nos meses mais recentes do
principal parceiro económico do país é, sobretudo, explicado pela evolução favorável da
actividade industrial e está sendo reforçado pela melhoria das condições no mercado de
trabalho e do sentimento dos agentes económicos.
O mercado das matérias-primas energéticas registou alguma volatilidade ao longo do mês de
Fevereiro, tendo o preço do petróleo apresentado uma tendência ascendente. Em resultado
do aumento da procura por parte dos EUA, das tensões políticas na Ucrânia e do aumento das
importações da China, o preço do barril de brent registou um aumento em cadeia de 1,8 por
cento, fixando-se em 108 USD, em termos médios, em Fevereiro. Em termos homólogos,
contudo, o preço do barril de brent decresceu 2,2 por cento.
O preço dos produtos alimentares, igualmente, aumentou em termos mensais (em 2,6 por
cento), devido, principalmente, a condições climatéricas adversas nos principais países
exportadores de açúcar e de cereais. Contudo, reduziu 2,1 por cento em termos homólogos.
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Apesar de alguma pressão nos preços nos produtores, os preços no consumidor dos principais
parceiros económicos do país têm mantido um perfil descendente. Nos EUA, a taxa de inflação
homóloga fixou-se em 1,1 por cento em Fevereiro (1,6 por cento em Janeiro), enquanto na
Zona Euro a taxa de inflação homóloga atingiu os 0,7 por cento, menos 0,1 pontos percentuais
que o valor registado em Janeiro.
Indicadores de conjuntura continuam a sugerir um desempenho menos favorável da
actividade económica nacional.
1Nos primeiros meses do ano, o indicador da procura interna inverteu a tendência positiva
registada no quarto trimestre, devido principalmente ao comportamento do indicador do
consumo.
O indicador de formação bruta de capital fixo, por sua vez, continua a apresentar crescimentos
negativos, não obstante alguma recuperação da componente construção (que registou uma
variação homóloga positiva de 0,9 por cento em Fevereiro, após 23 meses de crescimento
negativo).
O indicador da procura externa líquida manteve o perfil ascendente que vem apresentando
desde Abril de 2012, tendo registado um crescimento homólogo de 40,2 por cento em
Fevereiro (52,5 por cento em Fevereiro de 2013). O comportamento do indicador continua a
ser suportado principalmente pelo crescimento acelerado das exportações de mercadorias e
pela redução das importações de bens.
1
A análise é feita comparando as médias móveis dos últimos três meses dos indicadores em Fevereiro, com as do período homólogo, salvo indicação contrária.
Figura 1: Indicadores de Conjuntura
(taxas de variação homóloga de médias móveis dos últimos 3 meses)
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 Dez -11 Fe v-12 A br -12 Jun -12 A go -12 O u t-12 Dez -12 Fe v-13 A br -13 Ju n -13 A go -13 O ut -13 Dez -13 Fe v-14 em pe rc ent ag em Indicador de Consumo Indicador de Investimento
-60 -40 -20 0 20 40 60 D ez -11 Fe v-12 A br -12 Ju n -12 A go -12 O ut -12 D ez -12 Fe v-13 A br -13 Jun -13 A go -13 O u t-13 D ez -13 Fe v-14 em p er ce n tage m
Indicador de Procura Interna Indicador de Procura Externa Líquida
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A inflação mantém o perfil descendente iniciado em Maio de 2013.
Em Fevereiro, a inflação média anual voltou a baixar, fixando-se em 0,9 por cento, que
corresponde ao valor mais baixo desde Outubro de 2010.
A inflação homóloga, entretanto, inverteu a tendência descendente, em larga medida, devido
à evolução dos preços internacionais de commodities energéticas. Com efeito, reflectindo
algum aumento dos preços de petróleo nos últimos meses, a Agência de Regulação Económica
aumentou, em termos médios, os preços dos bens energéticos administrados na ordem de 1,6
por cento relativamente a Dezembro de 2013 e de 0,3 por cento relativamente ao período
homólogo. Consequentemente, a inflação homóloga da classe de Rendas de habitação, Água,
Electricidade, Gás e outros combustíveis atingiu os 1,3 por cento em Fevereiro, que compara à
deflação (-0,8 por cento) registada no mês anterior.
2A evolução da core inflation (medida pelo IPC excluindo bens alimentares não transformados e
bens energéticos) que em termos homólogos fixou-se nos -0,6 por cento, confirma que a
inflação nacional está sendo, significativamente influenciada pelos desenvolvimentos nos
mercados internacionais de matérias-primas.
As contas externas apresentaram uma tendência de evolução positiva em Fevereiro.
3Os indicadores disponíveis apontam para uma contínua redução do défice da balança
comercial (de bens e serviços), impulsionada, em grande medida, pelo aumento expressivo das
exportações de mercadorias (na ordem dos 85 por cento em termos homólogos em Fevereiro)
e pela redução das importações de bens (em cerca de dois por cento).
2
Refira-se que o preço médio do gás butano aumentou 3,8 e 5,2 por cento respectivamente face a Dezembro e ao período homólogo.
3
Análise é feita comparando os fluxos externos de Fevereiro de 2013 com os do período homólogo, salvo indicação contrária.
Figura 2: Inflação
-1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 Ja n -11 A b r-11 Ju l-11 O u t-11 Ja n -12 A b r-12 Ju l-12 O u t-12 Ja n -13 A b r-13 Ju l-13 O u t-13 Ja n -14 e m p e rc e nt ag emTaxa Variação Homóloga Taxa Variação 12 Meses
-1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 Ja n -11 A b r-11 Ju l-11 O u t-11 Ja n -12 A b r-12 Ju l-12 O u t-12 Ja n -13 A b r-13 Ju l-13 O u t-13 Ja n -14 t. v. h . e m p e rc en ta ge m IPC agregado
IPC exc. energia e alimentos não transformados
Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas.
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As exportações de mercadorias, em particular de pescado, estarão a retomar a tendência de
evolução que vinham seguindo até o primeiro semestre de 2012, por um lado, devido à
solução de alguns problemas que afectaram a capacidade de oferta. A recuperação económica
dos principais parceiros comerciais (Espanha e Portugal) estaria a explicar, por outro lado, o
comportamento muito favorável das exportações, nos meses mais recentes.
Por seu turno, os indicadores disponíveis sugerem que as exportações de serviços turísticos
apresentaram um desempenho menos favorável em termos homólogos em Fevereiro, tendo
as receitas apuradas decrescido 2,6 por cento (no período homólogo cresciam em torno de 33
por cento). A evolução desfavorável das exportações de serviços turísticos terá sido, em boa
medida, influenciada por efeitos sazonais, em concreto pelo facto do Carnaval ter sido
festejado em 2013 em inícios de Fevereiro.
As remessas dos emigrantes, igualmente, vêm apresentando um comportamento menos
favorável, nos primeiros meses do ano. Decresceram cerca de quatro por cento em Fevereiro
(-0,4 por cento em Janeiro e +17 por cento em Dezembro), explicada pela redução das
transferências dos EUA, França, Itália e Portugal.
Na balança financeira, os dados disponíveis sugerem uma tendência de recuperação do
investimento directo estrangeiro, nos primeiros meses do ano relativamente ao período
homólogo, e um aumento significativo dos desembolsos da dívida pública para financiar
projectos de investimento (de 795 e 187 milhões de escudos, respectivamente em Janeiro e
Fevereiro de 2013, para 2367 e 615 milhões, respectivamente em Janeiro e Fevereiro de
2014).
Suportado pela diminuição do défice de bens e serviços e pelas entradas de fluxos oficiais, o
stock de reservas internacionais líquidas do país aumentaram cerca de 4,5 milhões de euros
em Fevereiro, permitindo garantir cerca de 4,5 meses das importações de bens e serviços
projectadas para 2014.
Figura 3: Indicadores Seleccionados das Contas Externas
(taxas de variação homóloga de médias móveis dos últimos 3 meses)-50 -35 -20 -5 10 25 40 55 70 85 Ja n -12 M ar -12 M ai -12 Ju l-12 Se t-12 N o v-12 Ja n -13 M ar -13 M ai -13 Ju l-13 Se t-13 N o v-13 Ja n -14 e m p e rc e nt ag em Exportações de Mercadorias Importações de Mercadorias (CIF)
-35 -20 -5 10 25 40 55 70 85 Ja n -12 M ar -12 M ai -12 Ju l-12 Se t-12 N o v-12 Ja n -13 M ar -13 M ai -13 Ju l-13 Se t-13 N o v-13 Ja n -14 e m p e rc e nt ag em Receitas de Turismo Remessas de emigrantes
Fonte: Direcção Geral das Alfândegas, Bancos Comerciais e Sociedade Interbancária de Sistemas de Pagamentos. Cálculos do Banco de Cabo Verde.
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Reforço da posição externa líquida do sistema bancário determina crescimento acelerado da
massa monetária em Janeiro.
4As informações preliminares para o sector monetário sugerem que o aumento das
disponibilidades líquidas sobre o exterior contribuiu significativamente para a expansão
monetária em Janeiro de 2014. Refira-se que o agregado monetário M2 registou um
crescimento homólogo de 11,7 por cento, que compara ao crescimento de 3,9 por cento
observado em Janeiro de 2013.
A acumulação das reservas internacionais líquidas pelo banco central (em cerca de 35 milhões
de euros face a Janeiro de 2013), aliada a um aumento significativo dos activos externos dos
bancos comerciais (em cerca de 80 por cento em termos homólogos), justifica o reforço da
posição externa líquida do sistema bancário.
No que concerne à evolução do crédito interno, note-se que o crédito líquido ao Sector Público
Administrativo aumentou 18 por cento (9,4 por cento em termos homólogos em Dezembro),
determinada pelo crescimento acelerado das emissões de títulos de Tesouro (21 por cento).
O crédito à economia cresceu cerca de 1,4 por cento, depois de ter registado um crescimento
homólogo de 2,0 por cento em Dezembro de 2013. A recuperação do crédito à economia vem
sendo mais célere nos ramos dos transportes e comunicações; do comércio, restaurantes e
hotéis; e dos serviços prestados às empresas.
Quadro 1: Situação Monetária
Dez-12 Jan-13 Mar-13 Jun-13 Set-13 Dez-13 Jan-14
Dez-13 Jan-14 Posição Externa 26.197,2 26.177,2 26.612,0 29.644,9 31.190,4 36.168,0 36.749,8 38,1 40,4
Activos Externos Líquidas do BCV 32.288,3 32.016,6 33.576,1 34.526,8 33.433,2 38.005,6 37.489,2 17,7 17,1 Reservas Internacionais Líquidas 32.778,1 32.486,6 34.013,4 34.815,2 33.673,0 38.279,7 37.764,2 16,8 16,2
Crédito Interno Líquido 116.443,7 115.505,8 117.251,8 118.953,2 119.669,8 120.790,2 120.971,2 3,7 4,7
Crédito Líquido ao SPA 23.775,4 23.036,8 25.244,7 26.463,5 26.233,4 26.271,7 27.186,3 10,5 18,0
Crédito à Economia 92.668,3 92.469,0 92.007,1 92.489,7 93.436,4 94.518,5 93.784,9 2,0 1,4
Massa Monetária 122.590,2 121.962,8 123.757,2 127.420,1 130.024,8 136.080,4 136.249,1 11,0 11,7
Base Monetária 32.573,6 32.581,4 33.753,7 33.987,4 35.257,0 38.427,4 38.338,2 18,0 17,7
T.V.H. Saldos em milhões de escudos
Fonte: Banco de Cabo Verde.
Nota: T.V.H. – taxa de variação homóloga.
Os depósitos que constituem a fonte principal de financiamento dos bancos comerciais
cresceram 14,5 por cento em termos homólogos, com o aumento do ritmo de constituição
tanto dos depósitos à ordem (15,5 por cento) como dos depósitos a prazo e de poupança (27,8
por cento). Os depósitos dos emigrantes, em particular, cresceram 8,3 por cento, revelando
alguma estabilidade relativamente ao comportamento registado ao longo de 2013.
4
A análise é feita comparando os saldos monetários de Janeiro de 2014 com os de Janeiro de 2013, salvo indicação contrária.
Indicadores Económicos e Financeiros
Internacionais
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Indicadores Económicos InternacionaisProduto Interno Bruto Taxa de Desemprego Índices de Preços no Consumidor
(taxa de variação homóloga) (taxa de variação homóloga)
-1,5 -0,5 0,5 1,5 2,5 3,5 4,5 1 ºT 10 2 ºT 10 3 ºT 10 4 ºT 10 1 Tº 11 2 ºT 11 3 ºT 11 4 ºT 11 1 ºT 12 2 ºT 12 3 ºT 12 4 ºT 12 1 ºT 13 2 ºT 13 3 ºT 13 4 ºT 13 e m p e rc e n ta ge m EUA Zona Euro
5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 e m p e rc e n ta ge m d a p o p u la çã o a ct iv a EUA Zona Euro
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 e m p e rc e n ta ge m EUA Zona Euro
EUR/USD Crude/ Brent Taxa de Juro de Referência
(valor médio) (valor médio)
1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 U SD
70 80 90 100 110 120 130 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 U SD Brent Crude
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 e m p e rc ce n ta ge m BCE 0,25 FED 0 - 0,25
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WORLD ECONOMIC OUTLOOK2012 2013 2014P 2015P 2013 2014 2015 2012 2013P 2014P 2012 2013P 2014P Produto Mundial 3,1 3,0 3,7 3,9 0,1 0,1 0,0 4,0 3,8 3,8 Economias Avançadas 1,4 1,3 2,2 2,3 0,1 0,2 -0,2 2,0 1,4 1,8 8,0 8,1 8,0 EUA 2,8 1,9 2,8 3,0 0,3 0,2 -0,4 2,1 1,4 1,5 8,1 7,6 7,4 Área do Euro -0,7 -0,4 1,0 1,4 0,0 0,1 0,1 2,5 1,5 1,5 11,4 12,3 12,2 Alemanha 0,9 0,5 1,6 1,4 0,0 0,2 0,1 2,1 1,6 1,8 5,5 5,6 5,5 França 0,0 0,2 0,9 1,5 0,0 0,0 0,0 2,2 1,0 1,5 10,3 11,0 11,1 Itália -2,5 -1,8 0,6 1,1 0,0 -0,1 0,1 3,3 1,6 1,3 10,7 12,5 12,4 Espanha -1,6 -1,2 0,6 0,8 0,1 0,4 0,3 2,4 1,8 1,5 25,0 26,9 26,7 Japão 1,4 1,7 1,7 1,0 -0,3 0,4 -0,2 0,0 0,0 2,9 4,4 4,2 4,3 Reino Unido 0,3 1,7 2,4 2,2 0,3 0,6 0,2 2,8 2,7 2,3 8,0 7,7 7,5
Economias Emergentes e em Desenvolvimento 4,9 4,7 5,1 5,4 0,2 0,0 0,1 6,1 6,2 5,7
Brasil 1,0 2,3 2,3 2,8 -0,2 -0,2 -0,4 5,4 6,3 5,8 5,5 5,8 6,0
Rússia 3,4 1,5 2,0 2,5 0,0 -1,0 -1,0 5,1 6,7 5,7 6,0 5,7 5,7
Índia 3,2 4,4 5,4 6,5 -0,6 0,2 0,1 10,4 10,9 8,9
China 7,7 7,7 7,5 7,3 0,1 0,3 0,2 2,7 2,7 3,0 4,1 4,1 4,1
África Subsariana 4,8 5,1 6,1 5,8 0,1 0,1 0,1 9,0 6,9 6,3
Comércio Internacional em volume (Bens e Serviços) 2,7 2,7 4,5 5,2 -0,2 -0,5 -0,3
Importações
Economias Avançadas 1,0 1,4 3,4 4,1 -0,1 -0,7 -0,5
Economias Emergentes e em Desenvolvimento 5,7 5,3 5,9 6,5 -0,3 0,0 -0,2
Exportações
Economias Avançadas 2,0 2,7 4,7 0,0 0,0
Economias Emergentes e em Desenvolvimento 4,2 3,5 5,8 0,0 -0,5
Preços de Matérias-primas
Petróleo 1,0 -0,9 -0,3 -5,2 -0,4 2,8 0,8
Nonfuel -10,0 -1,5 -6,1 -2,4 0,0 -2,0 -0,3
Fonte: Fundo Monetário Internacional. P Projecções de Janeiro de 2014.
Crescimento Real do PIB em % Preços no Consumidor Desemprego Taxa de Variação Homóloga Em % da População Activa Diferença Projec. Outubro
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CONTAS NACIONAIS1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
Contas Nacionais - Zona Euro
Produto Interno Bruto (t.v.h.) -0,6 -0,4 -0,1 -0,5 -0,7 -1,0 -1,2 -0,6 -0,3 0,5
Consumo Privado -1,1 0,2 -1,3 -1,3 -1,7 -1,5 -1,3 -0,6 -0,3 3,0
Consumo Público -0,4 0,3 -0,3 -0,7 -0,6 -0,7 -0,1 0,1 0,7 0,4
Formação Bruta de Capital Fixo -4,3 -2,7 -2,6 -3,7 -3,9 -4,8 -5,3 -3,4 -2,3 0,1
Exportações 2,7 1,3 2,6 3,4 2,8 1,9 0,1 1,5 0,8 2,6
Importações -0,8 0,1 -0,9 -0,8 -1,2 -0,8 -1,9 -0,1 0,6 1,9
Contas Nacionais - EUA
Produto Interno Bruto (t.v.h.) 2,8 1,9 3,3 2,8 3,1 2,0 1,3 1,6 2,0 2,5
Consumo Privado 2,2 2,0 2,2 2,3 2,2 2,0 1,9 1,9 1,9 2,1
Consumo Público -1,0 -2,2 -1,7 -1,3 0,2 -1,1 -1,8 -2,0 -2,7 -2,5
Formação Bruta de Capital Fixo 9,5 5,4 14,3 10,1 11,2 3,1 1,7 4,4 6,9 8,8
Exportações 3,5 2,8 4,7 4,4 2,8 2,4 1,0 2,0 2,9 4,9
Importações 2,2 1,4 3,0 3,4 2,4 0,1 0,1 1,2 1,6 2,8
Fonte: Eurostat, US Department of Commerce (BEA). t.v.h.-Taxa de variação homóloga.
2013 2013
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INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DA ZONA EUROOut Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Indicadores de Actividade
Índice de Produção Industrial (t.v.h.)1
Total (exclui construção) -2,5 -0,9 -3,1 -4,1 -2,6 -2,4 -2,5 -1,7 -0,6 -1,8 -0,3 -1,9 -1,5 0,2 0,3 2,6 1,5 1,6
Bens Intermédios -4,6 -1,3 -4,2 -5,5 -4,7 -4,1 -2,6 -4,0 -2,3 -2,5 -1,0 -1,5 -1,1 0,1 1,4 2,3 2,4 2,8
Bens de Consumo -2,4 -0,4 -2,7 -2,8 -0,6 0,4 -0,2 -2,2 -0,3 -1,2 -0,5 -1,2 -2,0 0,5 -0,4 1,6 -0,4 0,0
Bens de Investimento -1,1 -0,8 -2,7 -3,9 -2,6 -3,5 -2,8 -3,3 0,8 -2,3 1,2 -3,0 -1,5 0,2 1,4 4,1 1,9 4,7
Indústria Transformadora -2,7 -0,9 -3,4 -4,1 -2,9 -2,6 -1,8 -3,0 -0,5 -2,0 0,0 -2,1 -1,5 0,2 0,7 2,9 2,0 2,7
Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.) -1,7 -0,7 -3,2 -2 -2,7 -1,8 -2,0 -2,4 -1,0 -0,4 -1,6 -0,8 -0,7 -0,1 -0,2 1,0 -0,2 1,1
Indicadores de Confiança (v.c.s.)
Indicador de Sentimento Económico (índice 1990-2009 = 100) 90,4 93,4 85,4 86,9 88,0 90,1 90,8 90,5 89,0 89,8 91,7 92,9 95,7 97,3 98,1 98,8 100,4 101,0 101,2
Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) -22 -19 -26 -27 -26 -24 -23 -23 -22 -22 -19 -17 -16 -15 -14 -15 -14 -12 -13
Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e.) -12 -9 -18 -15 -14 -13 -11 -12 -14 -13 -11 -11 -8 -7 -5 -4 -3 -4 -3
Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) -28 -30 -31 -34 -33 -28 -29 -30 -31 -33 -31 -32 -33,2 -28 -29 -30 -26 -30 -29
Mercado de Trabalho
Taxa de desemprego (%) (v.c.s.) 11,4 12,1 11,7 11,8 11,9 12,0 12,0 12,0 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,0 12,0 12,0 12,0
Inflação
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - Total 2
Taxa de variação homóloga 2,2 1,4 2,7 2,2 2,2 2,0 1,8 1,7 1,2 1,4 1,6 1,6 1,3 1,1 0,7 0,9 0,8 0,8 0,7
Taxa de variação média 2,5 2,0 2,6 2,5 2,5 2,4 2,4 2,4 2,2 2,1 2,0 2,0 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2
Principais Agregados do IHPC (t.v.h.) 2
Bens 3,0 1,3 3,0 2,6 2,5 2,2 2,1 1,7 1,2 1,4 1,7 1,7 1,2 0,9 0,4 0,4 0,7 0,5 0,3
Alimentares 3,1 2,7 3,1 3,0 3,2 3,2 2,7 2,7 2,9 3,2 3,2 3,5 3,2 2,6 1,9 1,6 1,8 1,7 1,5
Industriais 3,0 0,6 3,0 2,4 2,2 1,7 1,7 1,2 0,5 0,5 1,0 0,8 0,2 0 -0,3 -0,1 0,2 -0,2 -0,4
dos quais: energéticos 7,6 0,6 8,0 5,7 5,2 3,9 3,9 1,7 -0,4 -0,2 1,6 1,6 -0,3 -0,9 -1,7 -1,1 0,0 -1,2 -2,3
Serviços 1,8 1,4 1,7 1,6 1,8 1,6 1,5 1,8 1,1 1,5 1,4 1,4 1,4 1,4 1,2 1,4 1,0 1,2 1,3
Índice de Preços no Produtor - Indústria (exclui construção) (t.v.h.) 2,8 -0,1 2,7 2,3 2,3 1,7 1,3 0,5 -0,2 -0,3 0,2 0,0 -0,9 -0,9 -1,3 -1,2 -0,8 -1,4
Fonte: Banco de Portugal.
Notas: t.v.h.- taxa de variação homóloga; v.c.s.- valores corrigidos de sazonalidade; s.r.e. - saldo das respostas extremas; 1 Corrigido de variações no número de dias úteis; 2 Inclui os países pertencentes à área do euro em cada momento do tempo. Em janeiro de 2011, o Eurostat introduziu uma nova metodologia para o tratamento de bens sazonais no cálculo do IHPC. O impacto no IHPC total da área do euro não é significativo mas pode ser em alguns agregados, nomeadamente nos alimentares não transformados e nos industriais não energéticos.
2012 2013
Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2014
12
PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS DA ZONA EUROOut Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Taxas de Câmbio do Euro
Dólar 1,297 1,283 1,312 1,329 1,336 1,296 1,303 1,298 1,319 1,308 1,331 1,335 1,364 1,349 1,370 1,361 1,366
Iene 102,5 103,9 109,7 118,3 124,4 123,0 127,5 131,1 128,4 130,4 130,3 132,4 133,3 135,0 141,7 141,5 139,4
Índice de taxa de câmbio nominal efectiva 1 97,8 97,2 98,7 100,4 101,7 100,2 100,5 100,6 101,6 101,5 102,2 102,0 102,9 102,6 103,9 103,4 103,6
Taxas de Juro
Taxas de Intervenção do SEBC
Operações de refinanciamento 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,25 0,25 0,25 0,25
Facilidade permanente de cedência de liquidez 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,75 0,75 0,75 0,75
Facilidade permanente de depósito 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mercado Monetário Interbancário 2
Overnight 0,09 0,08 0,07 0,07 0,07 0,07 0,08 0,08 0,09 0,09 0,08 0,08 0,09 0,10 0,17 0,20 0,16
Euribor a 1 mês 0,11 0,11 0,11 0,11 0,12 0,12 0,12 0,11 0,12 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,21 0,22 0,22
Euribor a 3 meses 0,21 0,19 0,19 0,20 0,22 0,21 0,21 0,20 0,21 0,22 0,23 0,22 0,23 0,22 0,27 0,29 0,29
Euribor a 6 meses 0,41 0,36 0,32 0,34 0,36 0,33 0,32 0,30 0,32 0,34 0,34 0,34 0,34 0,33 0,37 0,40 0,39
Euribor a 12 meses 0,65 0,59 0,55 0,58 0,59 0,54 0,53 0,48 0,51 0,53 0,54 0,54 0,54 0,51 0,54 0,56 0,55
Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública 2
10 anos 2,91 2,83 2,67 2,68 2,81 2,68 2,46 2,38 2,75 2,78 2,84 2,94 2,78 2,66 2,78 2,66 2,48
Mercados bolsistas
Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 3 248,7 248,7 259,9 268,8 264,7 270,6 265,9 280,2 268,3 272,4 284,2 290,6 301,4 308,7 305,3 314,7 315,9
Agregados monetários (em %, t.v.h.)4
M3 3,9 3,7 3,5 3,4 3,1 2,5 3,2 2,9 2,4 2,2 2,3 2,0 1,4 1,5 1,0 1,2
Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura.
2012
Notas: 1ITCE-20; 1999-T1=100; Cálculo do BCE. Uma variação positiva representa uma apreciação. Em valores médios; 2Em percentagem, valores médios; 3Em pontos, valores médios; 4As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculadas com base em stocks e fluxos ajustado, utilizando fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês.
2014 2013
Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2014
13
INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DOS EUAOut Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Indicadores de Actividade
Índice de Produção Industrial (t.v.h.) 3,6 2,6 2,2 3,3 2,7 2,1 2,2 3,1 2,0 1,9 2,1 1,5 2,8 3,3 3,7 3,4 3,7 2,9 2,8
Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.) 5,3 4,3 4,5 4,5 5,2 4,5 4,3 3,2 3,7 4,4 6,0 5,7 4,6 3,5 4,0 4,2 4,1 2,6 1,5
Mercado de Trabalho
Taxa Desemprego (%) 8,1 7,4 7,8 7,8 7,9 7,9 7,7 7,5 7,5 7,5 7,5 7,3 7,2 7,2 7,2 7,0 6,7 6,6 6,7
Inflação
Índice de Preços no Consumidor
Taxa de variação homóloga 2,2 1,8 1,7 1,6 2,0 1,5 1,1 1,4 1,8 2,0 1,5 1,2 1,0 1,2 1,5 1,6 1,1
Taxa de variação média anual 2,1 1,5 2,4 1,9 1,8 0,3 4,3 2,1 0,5 0,7 1,6 1,6 1,6 1,6 1,4 1,4 1,5 1,7
Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 2,1 1,8 2,0 1,9 1,9 1,9 2,0 1,9 1,7 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,7 1,7 1,7 1,6 1,6
Índice de Preços no Produtor (t.v.h.) 1,9 1,2 2,3 1,4 1,4 1,6 1,6 1,3 0,9 0,9 1,7 2,0 1,7 1,1 1,3 1,0 1,1 1,2 0,9
Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS.
Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga; Índice de Preços no Consumidor Core - exclui produtos alimentares e energia.
2014 2013
2012 2012 2013
Indicadores Económicos e Financeiros
Nacionais
Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2014
15
Actividade Económica NacionalÍndice de Preços no Consumidor Taxa de Câmbio do CVE Evolução do Agregado Monetário (M2)
Taxa Homóloga Taxa Média 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 e m p e rc e n ta ge m 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 e sc u d o s ca b o -v e rd ia n o s
Taxa Efectiva Real Taxa Efectiva USD/CVE 100.000 110.000 120.000 130.000 140.000 150.000 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 4 ºT 11 1 ºT 12 2 ºT 12 3 ºT 12 4 ºT 12 1 ºT 1 3 2 ºT 1 3 3 ºT 1 3 4 ºT 1 3 e m p e rc e n ta ge m
Taxa Variação Homóloga
(eixo esq.) M
Em milhões de escudos (eixo dto.)
Taxas de Intervenção do Banco de Cabo Verde Taxas de Juro de Curto e Longo Prazos Intervenções do Banco de Cabo Verde
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 e m p e rc e n ta ge m Cedência de Liquidez Absorção de Liquidez Policy Rate
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 e m p e rc e n ta ge m
Bilhetes de Tesouro a 182 dias
Depósitos de Emigrantes
Depósitos 181 dias a 1 ano
Empréstimos
-3.500 -1.500 500 2.500 4.500 6.500 8.500 De z-10 M ar -11 Ju n -11 Se t-11 De z-11 M ar -12 Ju n -12 Se t-12 De z-12 M ar -13 Ju n -13 Se t-13 De z-13 e m m ilh õ e s d e e sc u d o s Stock Flows
Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2014
16
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
Indicadores de Confiança (média móvel dos s.r.e)
Indicadores de Confiança na Indústria Transformadora 17,8 17,9 11,7 5,7 -3,7 7,8 20,5 25,0
Indicadores de Confiança na Construção -42,0 -37,7 -28,1 -20,5 -12,7 -7,6 -31,5 -40,8
Indicadores de Confiança no Comércio em Feira 19,0 12,5 12,8 6,9 0,2 -3,0 5,5 10,5
Indicadores de Confiança no Turismo 5,5 -9,2 -6,9 -2,5 0,1 -6,9 -6,3 -0,2
Indicadores de Confiança nos Transportes 7,8 11,3 10,1 1,8 -9,0 -3,9 -7,2 -4,5
Indicadores de Confiança no Comércio em Estabelecimento 8,8 7,1 3,6 -1,3 -3,7 -6,4 -3,3 -7,7
Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas.
Nota: s.r.e. - saldo de respostas extremas (quociente entre a diferença entre as respostas positivas e as respostas negativas e o número total de respostas).
INDICADORES DE ACTIVIDADE
2013 2012
INDICADORES DE CONSUMO E INVESTIMENTO 1
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Consumo
Importações bens de consumo não duradouro -4,9 4,1 -3,4 -15,8 -15,9 -14,8 -6,8 -6,4 -4,7 -3,3 0,8 3,6 2,2 4,7 10,8 23,7 21,2 12,3 -2,4
Importações bens de consumo duradouro -3,6 -17,0 7,8 10,2 13,7 2,3 -4,1 -11,9 -1,9 8,8 14,3 -4,3 -18,5 -27,4 -28,8 -29,0 -28,1 -20,9 -11,7
Investimento Construção
Importações materiais de construção -16,6 -13,6 -17,4 -11,1 -13,9 -15,3 -19,6 -25,0 -30,4 -30,9 -21,1 -11,4 -2,4 -6,5 -7,3 -10,4 -7,9 -8,7 0,9
Importações de cimento -12,1 -6,1 -22,1 -17,1 -16,1 -9,2 -4,4 -8,3 -18,8 -21,0 -14,8 -3,1 6,1 8,5 8,7 6,8 3,8 -12,8 -17,8
Equipamento e material de transporte
Importações de bens de equipamentos -32,9 -22,9 -56,9 -53,0 -43,5 -42,0 -37,6 -35,4 -35,3 -41,0 -41,4 -33,7 -26,7 -15,7 -17,2 -4,9 -4,9 2,1 -4,7
Importações materiais de transporte 30,2 -66,8 75,6 93,6 96,8 44,6 -1,8 -55,1 -52,3 -45,1 -27,6 -55,9 -68,9 -75,9 -75,8 -76,4 -76,6 -68,8 -52,0
Importação de veículos automóveis -8,1 -31,8 -3,9 -16,8 -25,6 -23,1 -20,8 -23,4 -34,5 -43,7 -44,7 -41,7 -42,3 -41,9 -37,8 -28,2 -18,5 -18,7 -14,7
Fonte: Direcção Geral das Alfândegas, cálculos do Banco de Cabo Verde. Nota: 1 Taxa de variação homóloga da média móvel dos últimos três meses.
2014 2013
2012 2013
Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2014
17
INDICADORES DE INFLAÇÃOOut Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Índice de Preços no Consumidor
Taxa de variação homóloga 3,6 3,8 4,1 4,5 3,1 2,6 2,3 1,4 1,2 0,7 1,3 1,1 0,1 0,0 0,1 0,0 0,5
Taxa de variação média 2,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,7 2,7 2,8 2,9 2,8 2,8 2,6 2,6 2,5 2,2 1,9 1,5 1,1 0,9
Principais Agregados do IPC (t.v.h.)
Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 2,6 0,7 4,2 4,7 5,6 4,9 3,4 2,1 2,8 0,6 0,7 -0,2 0,3 -0,7 -1,6 -1,7 -1,9 -1,0 -0,2
Bebidas alcoólicas e tabaco 6,4 4,3 8,3 7,5 8,3 6,5 6,1 5,7 4,9 4,7 4,0 4,3 3,4 3,8 3,2 3,0 2,3 2,2 1,9
Vestuário e calçado 0,3 1,3 0,2 -0,1 1,8 1,5 0,5 -0,4 -0,1 1,9 2,6 2,9 1,8 2,3 0,9 1,0 0,3 0,9 1,3
Rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis 5,5 5,0 5,6 5,6 6,3 10,7 5,9 5,9 3,7 3,7 3,0 2,6 5,4 6,2 4,2 4,1 4,4 -0,8 1,1
Acessórios, equip. doméstico e manutenção corrente da habitação 2,1 3,5 3,5 2,7 2,6 2,4 4,5 3,9 4,8 5,3 5,1 3,2 2,5 3,0 2,5 2,6 2,6 3,9 1,8
Saúde 0,4 0,7 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 1,0 1,4 1,3 1,0 1,0 0,9 1,0
Transportes 4,3 -3,7 5,5 5,5 2,8 -0,6 -2,0 -1,9 -3,5 -4,0 -5,0 -5,5 -4,0 -2,3 -5,9 -5,9 -3,8 -1,2 -1,2
Comunicações -14,2 3,7 -14,2 -14,2 -14,2 0,0 0,0 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,4 4,5 4,5 4,5 4,5
Lazer, recreação e cultura -2,0 -5,6 -3,6 -3,2 -2,9 -4,1 -4,3 -4,5 -7,7 -7,9 -8,3 -6,7 -5,1 -5,4 -4,2 -4,4 -4,1 -3,9 -4,2
Ensino -0,3 0,0 -0,3 -0,2 -0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 0,2 0,2
Hotéis, restaurantes, cafés e similares 8,1 6,5 11,5 14,0 10,8 10,4 11,3 11,5 11,4 10,9 9,6 8,4 3,5 2,2 1,6 -0,3 -0,6 -1,7 -1,4
Bens e serviços diversos 1,8 4,9 3,3 4,1 4,3 4,0 4,8 5,0 5,0 5,0 5,1 4,8 4,2 4,0 5,9 5,4 5,4 5,5 4,8
Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas, cálculos Banco de Cabo Verde.
Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga. A estrutura de consumo da actual série do IPC (2007 = 100), bem como os bens e serviços que constituem o cabaz do indicador foram inferidos com base no Inquérito às Despesas e Rendimentos das Famílias realizado entre Outubro de 2001 e Outubro de 2002. O IPC encontra-se classificado em doze classes de produtos (classificação do consumo individual por objectivo) e a sua compilação resulta da agregação de três índices de preços regionais (Santiago, São Vicente e Santo Antão).
2013 2012 2013
2012 2014
Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2014
18
BALANÇA DE PAGAMENTOS
1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri
Balança Corrente -15.379,1 -3.051,5 -80,2 -3.759,4 -5.069,3 -4.070,3 -2.480,1 2.200,8 -2.812,4 -1.299,8 -1.140,2 -158,5 -44,5 -68,1 -54,0 Bens -56.176,1 -51.801,5 -7,8 -13.786,8 -14.443,8 -13.790,4 -14.155,1 -10.166,3 -13.821,8 -12.704,0 -15.109,3 -26,3 -4,3 -7,9 6,7 Exportações 15.776,6 16.461,8 4,3 4.085,7 4.302,1 3.526,2 3.862,7 4.086,6 4.065,7 3.953,5 4.356,0 0,0 -5,5 12,1 12,8 Importações -71.952,7 -68.263,3 -5,1 -17.872,5 -18.745,9 -17.316,5 -18.017,8 -14.252,9 -17.887,5 -16.657,6 -19.465,3 -20,3 -4,6 -3,8 8,0 Serviços 25.012,2 31.629,9 26,5 6.753,0 6.588,3 4.147,9 7.523,0 8.178,0 7.399,2 6.999,8 9.053,0 21,1 12,3 68,8 20,3 Exportações 51.207,8 53.951,5 5,4 12.576,1 12.465,8 13.129,7 13.036,2 13.715,0 12.864,6 12.982,2 14.389,7 9,1 3,2 -1,1 10,4 Transportes 10.805,9 10.149,3 -6,1 2.817,5 2.964,4 2.611,7 2.412,3 2.577,2 2.597,2 2.414,8 2.560,1 -8,5 -12,4 -7,5 6,1 Viagens de turismo 35.554,8 38.376,1 7,9 8.459,1 8.405,7 9.421,9 9.268,1 9.793,6 9.015,3 9.251,3 10.316,0 15,8 7,3 -1,8 11,3 Importações -26.195,6 -22.321,6 -14,8 -5.823,1 -5.877,5 -8.981,8 -5.513,2 -5.537,0 -5.465,4 -5.982,4 -5.336,7 -4,9 -7,0 -33,4 -3,2 Rendimentos -6.447,8 -5.137,1 -20,3 -1.018,8 -2.474,4 -703,1 -2.251,5 -935,3 -1.913,3 -957,0 -1.331,5 -8,2 -22,7 36,1 -40,9 Rendimentos de Investimento -6.482,9 -5.127,3 -20,9 -1.037,5 -2.478,0 -693,5 -2.273,9 -963,4 -1.902,8 -933,0 -1.328,1 -7,1 -23,2 34,5 -41,6 Rendimentos Investimento Directo -2.768,1 -1.092,2 -60,5 -300,3 -1.581,3 -242,0 -644,4 -28,0 -540,2 -177,0 -347,0 -90,7 -65,8 -26,9 -46,2 Juros Dívida Externa Pública -777,6 -1.033,5 32,9 -359,7 -323,4 73,9 -168,3 -383,0 -446,9 -1,6 -201,9 6,5 38,2 -102,2 20,0 Juros Dív. Ext. Privada (bancos e outros sectores) -3.363,7 -3.515,9 4,5 -504,7 -684,7 -616,1 -1.558,2 -674,0 -1.031,6 -863,0 -947,3 33,5 50,7 40,1 -39,2
Transferências Correntes 22.232,5 22.257,1 0,1 4.293,3 5.260,6 6.275,2 6.403,5 5.124,5 5.523,5 5.361,4 6.247,7 19,4 5,0 -14,6 -2,4
Transferências Oficiais 5.084,5 4.796,0 -5,7 770,3 1.413,3 1.161,4 1.739,4 806,3 1.084,8 824,4 2.080,5 4,7 -23,2 -29,0 19,6 Remessas de Emigrantes 14.380,0 13.801,4 -4,0 3.441,1 3.548,2 4.108,3 3.282,4 3.148,6 3.200,9 3.972,0 3.479,9 -8,5 -9,8 -3,3 6,0
Balança de Capital e de Operações Financeiras 19.753,7 9.776,6 -50,5 5.530,6 4.069,4 7.352,6 2.801,1 664,6 4.250,5 3.766,4 1.095,1 -88,0 4,5 -48,8 -60,9 Balança de Capital 1.122,3 533,4 -52,5 337,8 295,8 261,4 227,2 126,6 138,8 188,5 79,5 -62,5 -53,1 -27,9 -65,0 Balança Financeira 18.631,4 9.243,2 -50,4 5.192,7 3.773,6 7.091,2 2.573,9 538,1 4.111,7 3.577,9 1.015,6 -89,6 9,0 -49,5 -60,5 Investimento Directo 4.832,1 3.017,1 -37,6 533,6 290,5 2.930,0 1.078,0 -297,5 662,7 1.134,9 1.517,0 -155,8 128,1 -61,3 40,7 Outros Investimentos 17.990,4 11.769,4 -34,6 5.129,1 5.895,9 4.943,9 2.021,5 2.039,5 4.281,3 1.321,6 4.127,0 -60,2 -27,4 -73,3 104,2
Dívida Externa Pública 17.206,9 15.975,5 -7,2 4.154,9 4.260,8 4.531,6 4.259,6 3.055,7 4.380,6 2.591,2 5.948,0 -26,5 2,8 -42,8 39,6 Dívida Externa Privada 91,5 -2.072,4 -2.364,5 -165,3 2.022,1 -57,7 -1.707,6 32,7 -518,1 -494,3 -1.092,7 -119,8 -125,6 756,3 -36,0 Activos Líquidos dos Bancos -466,1 -1.528,3 227,9 611,5 -148,4 374,8 -1.304,0 965,5 -1.770,6 35,5 -758,8 57,9 1093,1 -90,5 -41,8 Activos de Reserva -4.057,6 -5.562,2 37,1 -475,0 -2.409,2 -642,8 -530,6 -1.213,2 -832,3 1.111,7 -4.628,4 155,4 -65,5 -273,0 772,3
Erros e Omissões -4.374,5 -6.725,0 80,6 -1.771,2 999,9 -3.282,3 -321,0 -2.865,5 -1.438,1 -2.466,6 45,1 -243,82 -24,85 -114,06
Por memória
Balança Corrente + Balança Capital -14.256,9 -2.518,1 -82,3 -3.421,5 -4.773,5 -3.808,9 -2.252,9 2.327,4 -2.673,6 -1.111,3 -1.060,7 -168,0 -44,0 -70,8 -52,9
Fonte: Banco de Cabo Verde.
Milhões 2013 t.v.h. (%) 2012 Variação (%) 2012 2013 Milhões
Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2014
19
PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Taxas de Câmbio do CVE (valores médios)
USD 85,0 86,0 84,1 83,1 82,5 85,0 83,8 84,9 83,6 84,3 82,8 82,7 80,9 81,7 80,5 80,9 80,8 Libra 136,8 137,2 135,8 132,8 127,9 128,1 134,0 129,9 129,4 128,0 128,2 130,9 130,3 131,5 131,9 133,3 133,7 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Nominal (2001=100) 104,2 104,1 104,3 104,5 104,6 104,3 104,3 104,3 104,5 104,4 104,6 104,6 104,8 104,7 104,8 104,5 104,6 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Real (2001=100) 117,2 117,2 115,1 115,8 114,7 112,9 113,1 112,9 113,0 113,9 114,4 114,4 114,5 114,2 114,5 114,7 114,3
Taxas de Juro 1
Taxa de Absorção de Liquidez 2 3,3 3,3 3,3 3,3 3,3 3,3 3,3 3,3 3,3 3,3 3,3 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 Taxa de Cedência de Liquidez 2 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8
Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Crédito 3
91 a 180 dias 10,1 9,9 10,1 10,0 10,2 10,0 9,9 9,9 10,1 10,4 10,4 11,2 11,4 11,3 11,2 10,6 10,6 181 dias a 1 ano 9,1 9,2 9,3 9,2 9,1 9,4 9,3 9,2 9,2 9,1 9,0 8,5 8,9 9,1 9,0 8,9 9,2 Superior a 10 anos 9,3 9,3 8,8 9,3 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,9 8,9 8,8 8,9 8,9 8,9 8,9 8,9 Descoberto 17,0 16,8 16,3 17,0 16,7 16,6 16,5 16,4 16,5 16,6 16,5 18,3 18,1 17,0 17,9 17,3 17,5
Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Residentes 3
31 a 90 dias 4,0 4,2 4,1 4,0 4,3 4,4 4,3 4,4 4,2 4,0 4,1 4,2 4,3 4,5 4,3 4,3 4,2 91 a 180 dias 4,3 3,9 4,1 4,2 4,2 4,0 3,9 3,9 4,0 4,0 4,1 4,1 4,1 4,1 4,2 4,2 4,1 181 dias a 1 ano 4,2 4,2 3,8 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,5 1 a 2 anos 4,9 4,9 4,9 5,2 5,2 5,2 5,2 5,4 5,4 5,4 5,4 4,9 4,9 4,9 4,9 4,9 4,9
Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Emigrantes 3
31 a 90 dias 4,4 5,5 5,6 5,5 5,5 5,5 5,4 5,5 5,5 5,4 5,3 4,2 4,4 4,5 4,5 4,6 4,4 91 a 180 dias 4,3 4,4 4,0 4,4 4,4 4,5 4,4 4,3 4,3 4,3 4,4 4,3 4,4 4,4 4,3 4,3 4,3 181 dias a 1 ano 4,1 4,1 3,7 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 1 a 2 anos 5,5 5,5 5,5 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,6 5,5 5,5 5,5 5,4 5,4 5,4 5,4 Bilhetes do Tesouro 3 91 dias 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,6 3,6 3,6 3,6 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 182 dias 4,1 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 1,8 0,9 0,9 0,7 1,5 364 dias 4,3 4,3 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5
Agregados Monetários (t.v.h. em %, fim de período) 4
Activo Externo Líquido n.d. n.d. 23,0 18,3 23,2 24,5 23,6 18,2 33,6 35,4 27,6 33,8 26,9 31,7 38,1 40,4 35,3 Reservas Internacionais Líquidas do Banco de Cabo Verde n.d. n.d. 14,0 9,2 9,9 16,5 19,1 10,2 9,9 9,5 8,6 4,3 0,6 5,0 16,8 16,2 12,2 Activo Interno Líquido n.d. n.d. 2,5 1,1 -0,5 2,2 2,7 3,6 1,7 1,6 4,5 3,7 6,4 6,1 3,7 3,9 6,4 M2 n.d. n.d. 6,3 4,4 4,0 6,3 6,7 6,4 7,7 8,0 9,0 9,6 10,5 11,3 11,0 11,7 12,8 M1 n.d. n.d. 5,0 4,4 4,3 7,3 6,0 9,7 13,5 15,8 21,1 17,7 20,2 18,7 16,3 14,2 18,6
Agregados de Crédito Bancário (t.v.h. em %, fim de período) 4
Crédito Interno Líquido n.d. n.d. 4,6 4,0 2,8 3,6 4,1 5,2 4,6 3,9 5,8 5,5 7,2 7,6 3,7 4,7 5,8 Crédito Líquido à Administração Pública n.d. n.d. 25,2 21,4 19,1 22,9 22,9 22,4 21,9 18,4 27,8 33,3 36,1 38,4 10,5 18,0 22,7 Crédito à Economia n.d. n.d. 0,3 0,4 -0,6 -0,7 -0,1 1,4 0,5 0,6 0,9 -0,4 1,1 1,0 2,0 1,4 1,5 Empresas Públicas não Financeiras n.d. n.d. 14,7 13,7 13,3 13,8 13,7 11,3 11,0 4,2 -17,0 -18,6 7,6 5,4 -12,6 -5,5 -8,5 Empresas Privadas, Mistas e Particulares n.d. n.d. 0,2 0,3 -0,8 -0,8 -0,3 1,3 0,4 0,6 1,1 -0,2 1,0 1,0 2,2 1,5 1,6
Fonte: Banco de Cabo Verde.
Notas: P - Provisório; 1 A partir do mês de Janeiro de 2012 incluiu-se nos cálculos dastaxas de juro, para além do banco central, seis bancos comerciais que operam no país; 2 Em percentagem, valores médios; 3 Em percentagem, valores ponderados; 4 A partir de Janeiro de 2012 passou-se a incluir todas as instituições do sistema bancário nacional, com excepção do Ecobank.
2014
Indicadores Económicos e Financeiros – Fevereiro/2014
20
OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA
Proposta Colocação Stock de Emissões
02-09-2013 -300 1.700 04-09-2013 -300 1.400 09-09-2013 -300 1.100 17-09-2013 -400 700 18-09-2013 TRM 14 2,16 300 300 1.000 02-10-2013 -300 700 02-10-2013 TRM 14 1,70 300 300 1.000 16-10-2013 -300 700 16-10-2013 TRM 14 1,10 300 300 1.000 30-10-2013 -300 700 30-10-2013 TRM 14 0,85 300 300 1.000 05-11-2013 -300 700 06-11-2013 TIM 60 1,02 300 300 1.000 13-11-2013 -300 700 13-11-2013 TRM 14 0,79 300 300 1.000 14-11-2013 -400 600 14-11-2013 TIM 90 0,89 400 300 900 27-11-2013 -300 600 27-11-2013 TRM 14 0,69 300 300 900 11-12-2013 -300 600 11-12-2013 TIM 30 0,65 300 300 900 31-12-2013 TRM 7 0,57 1.000 1.000 1.900 03-01-2014 -300 1.600 07-01-2014 -1.000 600 07-01-2014 TIM 60 0,63 300 300 900 10-01-2014 -300 600 16-01-2014 TRM 14 0,50 300 300 900 30-01-2014 -300 600 03-02-2014 TRM 14 0,47 300 300 900 12-02-2014 -300 600 13-02-2014 TIM 90 0,60 400 400 1.000 17-02-2014 -300 700 17-02-2014 TRM 14 0,50 300 300 1.000
Fonte: Banco de Cabo Verde.
TIM - Títulos de Intervenção Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 52 semanas . TRM - Títulos de Regularização Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 14 dias.
em milhões de CVE Data de Colocação Tipo
Instrumento
Prazo dias
Taxa de Juro (%) Média Ponderada
Indicadores Económicos e Financeiros
21
Nota Técnica
O Boletim de Indicadores Económicos e
Finan-ceiros agrega um conjunto de estatísticas e
indicadores que possibilitam um
acompanha-mento dinâmico da realidade macroeconómica
do país.
A avaliação da conjuntura macroeconómica
apresentada em síntese, resulta do
acompa-nhamento de indicadores quantitativos
produ-zidos pelo Banco de Cabo Verde (BCV), com
base em estatísticas do BCV, complementadas
por estatísticas das finanças públicas e por
indicadores produzidos pelo Instituto Nacional
de Estatística (conjuntura nos diversos sectores
económicos, indicador de confiança no
consu-midor, índice de preços no consuconsu-midor, entre
outros). As estatísticas das finanças públicas,
compiladas pelo Ministério das Finanças e do
Planeamento, bem como as estatísticas do
sector externo e as estatísticas monetárias,
financeiras e cambiais são fundamentais para a
análise da conjuntura. Igualmente, sendo Cabo
Verde uma pequena economia aberta, na
ava-liação da conjuntura é imprescindível a análise
dos impactos na economia nacional da
evolu-ção dos principais indicadores económicos e
financeiros dos parceiros económicos do país,
bem como da evolução dos preços
internacio-nais de matérias-primas energéticas e não
energéticas.
Os indicadores quantitativos construídos pelo
BCV baseiam-se em estatísticas mensalmente
disponíveis e significativamente
correlaciona-das com as componentes da procura e da
ofer-ta do produto interno bruto.
Do lado da procura compreendem:
1. Indicador de Consumo: construído com
base nas importações de bens de consumo
duradouros e não duradouros,
disponibili-zados pelas Alfândegas. Para inferir a
ten-dência de evolução do consumo privado
também analisa-se a evolução das
remes-sas dos emigrantes, das transferências do
Estado para as famílias e da inflação,
prin-cipais fontes de rendimento disponível real
das famílias. Ainda, analisa-se o crédito
concedido às famílias para consumo e a
evolução do índice das vendas no comércio
a retalho e do indicador da confiança do
consumidor.
1No caso do consumo público são tidas em
linha de conta as despesas de
funciona-mento do Governo Central (pagafunciona-mento de
salários e segurança social dos funcionários
públicos, a aquisição de bens e serviços, e
o pagamento de juros da dívida).
Estes dois últimos
indicado-res são produzidos trimestralmente pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE).
2. Indicador de Formação Bruta de Capital
Fixo é construído com base nas
importa-ções de bens de construção, de
equipa-mentos, de máquinas e materiais de
trans-porte (aviões, barcos, autocarros, camiões,
motores…). A análise da tendência da
for-mação bruta de capital fixo é
complemen-tada pela evolução do crédito às empresas
e do crédito para construção/aquisição de
habitação às famílias, bem como pela
evo-lução do investimento directo estrangeiro
(informação das estatísticas da balança de
pagamentos).
Os investimentos do Governo Central são
separados de outros sectores, a partir da
análise da evolução das despesas com a
aquisição de activos fixos pelo Governo.
3. Indicador de Procura Externa Líquida,
agrega as exportações de mercadorias e as
receitas de turismo captadas pelo sistema
bancário (resultantes de: aquisição de
moeda nacional por turistas nos balcões
dos bancos, pagamento de bens e serviços
pelos turistas com cartão de crédito e
saques de notas nacionais pelos turistas
nas caixas automáticas), subtraindo o valor
das importações.
21Os rendimentos de trabalho e de empresas e
proprieda-des são duas importantes variáveis do rendimento disponí-vel das famílias, cuja alteração intra-anual é reduzida. Assim sendo, tipicamente estas são tomadas em considera-ção apenas no exercido de estimativas e projecções.
2Com o intuito de captar as liquidações de viagens e de
hospedagem feitas no país de origem do turista, as receitas de turismo captadas através do sistema bancário são trimestralmente complementadas com informações de inquéritos aos operadores turísticos no país.
Indicadores Económicos e Financeiros
2
2
Do lado da Oferta:
1. Acompanha-se a evolução das
importa-ções de sementes, adubos, máquinas
agrí-colas e índice de preços dos bens
alimen-tares não transformados para aferir a
ten-dência do sector agrícola.
Complementa-se a análiComplementa-se do Complementa-sector primário com a
evo-lução das exportações de pescado.
2. Para determinar a conjuntura do sector
secundário, analisa-se as exportações de
vestuário e calçado; as exportações de
produtos do mar processados; as
importa-ções de máquinas industriais, de materiais
e máquinas para a construção e de
mate-riais de transporte; bem como o índice de
produção industrial, o volume de negócios
do sector da indústria, a carteira de
encomendas no sector da construção e a
actividade no sector da construção. Estes
últimos indicadores são compilados pelo
INE a partir dos resultados do inquérito de
conjuntura.
3. Para o caso dos serviços (sector terciário),
analisam-se as despesas do Estado com
pessoal, com a aquisição de bens e
servi-ços e com as transferências correntes para
inferir a tendência dos serviços não
mer-cantis. Igualmente, são analisadas as
exportações de serviços de transporte, as
receitas brutas de turismo, a actividade no
sector do turismo, o volume de negócios
do sector turístico, a actividade e o
volu-me de negócios no sector dos transportes
e serviços aos transportes, as importações
de materiais de transporte, a actividade
no sector do comércio e as vendas do
comércio a retalho e a grosso.
4. O cálculo dos impostos líquidos de
subsí-dio deriva de informações das contas
públicas.
Os indicadores das componentes da procura e
da oferta são uma ponderação das diversas
variáveis que as compõem. Os pesos das
variá-veis em cada indicador foram estimados a
par-tir da análise da correlação das mesmas com o
indicador. Para garantir a robustez dos
coefi-cientes de correlação foram feitos diversos
testes econométricos, para confirmar a
ausên-cia de problemas como a endogeneidade e a
autocorrelação (entre outros), bem como a
existência de uma relação de cointegração
entre as variáveis.
Para alisar as séries, os indicadores mensais são
apresentados como média móvel dos últimos
três meses (incluindo o mês de referência).
Os indicadores nominais são deflacionados com
recurso ao índice de preços no consumidor (no
caso do consumo privado e dos gastos públicos
com a aquisição de bens e serviços); ao valor da
actualização salarial (no caso das despesas do
Governo com pessoal); ao índice de preço das
importações (caso da formação bruta de capital
fixo em que a componente de bens e serviços
importados é dominante); ao índice de preço
das importações dos principais clientes do país
(para as exportações) e ao índice de preço das
exportações dos principais fornecedores do
país (para as importações). As demais variáveis
são deflacionadas com base no índice de preços
no consumidor ou no índice de preços das
importações, devido à inexistência de um
índi-ce de preços no produtor.
33O índice de preços das importações é calculado pelo BCV,
com base nos dados de quantidade e de valor importado para cada categoria de mercadoria, através do método de índice de preços de Paasche.