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HISTÓRIA, TRABALHO E EDUCAÇÃO: SENAI PONTA GROSSA - PR

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HISTÓRIA, TRABALHO E EDUCAÇÃO:

SENAI PONTA GROSSA - PR

CAMPONÊS, Kelly Cristina (UEPG) NASCIMENTO, Maria Isabel Moura (Orientadora/UEPG)

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa de mestrado apresenta-se preliminarmente como um estudo que tem como ponto de partida os determinantes históricos da relação trabalho e educação, e como ponto de chegada à criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial nos Campos Gerais Ponta Grossa - PR.

Com o estudo do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Ponta Grossa busca-se compreender as relações de transformações de produção e do trabalho no Brasil desde a época de utilização da força de trabalho escrava até a criação do Senai na referida cidade.

Na década de 1943 quando o SENAI1 foi criado em Ponta Grossa- PR, a sociedade estava composta, sob o aspecto população, por vários imigrantes como: italianos, ucranianos, sírios-libaneses, poloneses entre outros e com desenvolvimento de atividades econômicas baseadas na: agricultura, indústria e comércio. Portanto, faz-se necessário examinar a existência das relações de trabalho e educação neste contexto.

Todavia, vale descrever que no amplo quadro do desenvolvimento das relações de produção e das relações do trabalho no Brasil, tivemos evidência por quase quatro séculos da utilização do trabalho escravo sendo que, somente nas últimas décadas do século XIX, a escravidão foi extinta, e passou ao regime de trabalho assalariado.

Contudo, de modo geral, no início do século XX as relações de produção capitalista foram consolidando2, com a expansão da industrialização e criou-se o

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ( SENAI) foi criado no Brasil em 22 de janeiro de 1942, por meio do decreto-lei 4.048 do então Presidente Getúlio Vargas.

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Entre os críticos do trabalho ver: Claus Offe, que defende a tese da perda da centralidade do trabalho como categoria que possibilita entender a vida social; Adam Schaff que defende a tese do fim do trabalho

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2 SENAI, para atender as necessidades das indústrias e formar a curto prazo , mão de obra que atendesse essa nova demanda de “status quo” e com elas, as relações de trabalho baseadas no assalariamento.

As transformações do capitalismo têm se desenvolvido mediante a reestruturação da produção, as novas formas de gestão do trabalho e as novas regras de atuação do Estado, que se desdobram para todos os setores redefinindo as estruturas econômicas, sociais e políticas. Este processo tem provocado mudanças profundas nas relações de trabalho, fazendo com que a classe trabalhadora viva a sua pior crise, visto que atinge sua materialidade, sua subjetividade e sua forma de ser (ANTUNES, 2000).

Deve-se considerar que o trabalho é fundamental na existência humana, sendo constitutivo de sua dimensão ontológica , pelo pressuposto de que todos os seres humanos são seres da natureza e, como tal, têm as necessidades de alimentar-se, proteger-se das intempéries e produzir os meios necessários à produção e reprodução de sua vida. O trabalho é a expressão própria do homem, de suas faculdades físicas e mentais.

Antes de tudo, o trabalho é um processo de que participam o homem:

[...] natureza, processo em que o ser humano com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza. Defronta-se com a natureza como uma de suas forças. Põe em movimento as forças naturais de seu corpo, braços e pernas, cabeça e mãos, a fim de apropriar-se dos recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à vida humana. Atuando assim sobre a natureza externa e modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua própria natureza (MARX, 1994, p. 202),

No entanto, no modo de produção capitalista, o trabalho se caracteriza pela perda do poder criador do homem de atuar sobre a natureza, para assumir uma existência à parte de sua vontade e de seu planejamento. A separação do trabalhador dos meios e técnicas de produção e dos resultados de seu trabalho, acaba torna-o alienado, constituindo-se num ser estranho ao próprio mundo e às coisas que produz. Além disso,

em decorrência da nova revolução tecnológica e Robert Kurz que “sustenta a tese do colapso da modernização, [...] do fim da sociedade do trabalho, do trabalho abstrato e, como consequência (lógica), o fim das classes sociais e do capitalismo”. Para aprofundar a análise da tese do fim da sociedade do trabalho e da não centralidade do trabalho, Frigotto (2000, p. 91-134).

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3 a divisão social do trabalho no capitalismo estabelece o lugar dos indivíduos na sociedade, colocando-os em classes sociais opostas: a classe dos proprietários dos meios de produção e a classe dos que possuem apenas a sua força de trabalho para vender no mercado de trabalho, em relações baseadas na exploração dos trabalhadores pelos que são proprietários e, realmente, controlam os meios de produção.

Com a divisão do trabalho, dá-se a distribuição desigual, tanto do trabalho quanto dos produtos. A divisão do trabalho e a propriedade privada são expressões idênticas: a primeira, em relação à atividade, a segunda, em relação ao produto da atividade, pois a propriedade é o poder de dispor da força de trabalho de outros (MARX; ENGELS,1987, p.7)

Essa pesquisa adota como critério de delimitação a relação trabalho, história e educação no município de Ponta Grossa- PR, buscando compreender suas diferentes interfaces, além de integrar-se ao projeto de “Levantamento e Catalogação das Fontes Primárias e Secundárias da Educação Brasileira” desenvolvido pelo HISTEDBR- Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”, sediado na Faculdade de Educação da UNICAMP, cujo projeto conta com a participação de vários grupos de trabalho sediados em Universidades do País, a exemplo da UEPG,3 na qual estou inserida. O levantamento e a catalogação de fontes primárias e secundárias da História da Educação na região dos Campos Gerais- PR realizou-se, então, com dois objetivos: a preparação desta dissertação e a colaboração na base de dados de fontes coletadas para o grupo.

É importante ressaltar, que a escolha da região dos Campos Gerais não se deu de forma aleatória, mas “devido à amplitude territorial brasileira, cada unidade federada incumbiu-se por meio de suas Instituições de Ensino Superior - IES, da realização do trabalho em sua área de abrangência” (LUPORINI,1997, p.1), fornecendo elementos para o desenvolvimento de pesquisas e fortalecendo a linha de pesquisa “História e Historiografia da Educação” da UEPG.

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O Grupo de Pesquisa em “História da Educação” sediado na UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa iniciou-se no 2ª. Semestre de 1992 e permitiu a ação integrada do Setor de Ciências, Humanas, Letras e Artes pela atuação de Professores dos Departamentos de, Método e Técnicas de Ensino, de Educação e de História. Participaram também do trabalho duas professoras de ensino de 1°. e 2°. grau, lotadas no Instituto de Educação Estadual César Prieto Martinez; seis alunas voluntárias dos cursos de Pedagogia e História; e duas bibliotecárias da Biblioteca Central da UEPG.( LUPORINI, 1997, p.3-4).

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4 O município de Ponta Grossa está localizado na região sudeste do Estado do Paraná, e ao seu redor estão os seguintes municípios: Arapoti, Campo do Tenente, Cândido de Abreu ,Castro, Ipiranga, Jaguariaíva, Ortigueira, Piraí do Sul, Porto Amazonas, Reserva, Balsa Nova, Campo Largo, Carambeí, Imbaú, Ivaí, Lapa, Palmeira, Ponta Grossa e Rio Negro.

A economia atual se dá através do comércio e da indústria e apresenta uma população de aproximadamente trezentos mil habitantes cuja formação advém de descendentes dos primeiros povoadores, mais os descendentes de imigrantes e ainda de pessoas que vieram de outras cidades do Paraná.

Esta pesquisa teve por objetivo geral investigar o analisar as relações do trabalho com a educação profissionalizante do Senai, bem como compreender e analisar o tangenciamento histórico inserido neste contexto, e como objetivos específicos pretende-se:

 Investigar as formas de organização da produção presentes nas fases do desenvolvimento histórico do Senai de Ponta Grossa - PR;

 Analisar as transformações dos processos educativos e de qualificação profissional, instituídos nessas fases históricas;

 Avaliar historicamente e enumerar as conseqüências da implantação do Senai na sociedade pontagrossense.

Para tanto, a análise do presente estudo adotou como enfoque o materialismo histórico, pois o mesmo proporciona uma visão de totalidade, como também permite enfatizar a dimensão histórica dos processos sociais. Com bases definidas em Marx e Engels, o materialismo histórico ressalta que a produção e o intercâmbio de seus produtos constituem a base de toda a ordem social, o que determina o processo, tanto social como político e espiritual

Os homens fazem sua própria história, mas não afazem como querem, não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente ligadas e transmitidas pelo passado (MARX; ENGELS, 1987, p. 329).

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5 Esta concepção de história consiste, pois, em expor o processo real de produção, partindo da produção material da vida imediata; e em conceber a forma de intercâmbio conectada a este modo de produção e por ele engendrada (ou seja, a sociedade civil em suas diferentes fases) como o fundamento de toda a história, apresentado - a em sua ação enquanto Estado e explicando a partir dela o conjunto dos diversos produtos teóricos e formas da consciência – religião, filosofia, moral. (MARX; ENGELS, 1987, p. 55).

Como pressuposto fundamental para uma adequada análise histórica, considera-se que os fatos sociais não são descolados de uma materialidade objetiva

e subjetiva e, portanto, a construção do conhecimento histórico implica o esforço de abstração e teorização do movimento dialético (conflitante, contraditório, mediado) da realidade. Trata-se de um esforço de ir à raiz das determinações múltiplas e diversas (nem todas igualmente importantes), que constituem determinado fenômeno.

Apreender as determinações do núcleo fundamental de um fenômeno, sem o que este fenômeno não se constituiria, é o exercício por excelência da teorização histórica de ascender do empírico – contextualizado, particularizado e, de início, para o pensamento, caótico – ao concreto pensado ou conhecimento. Conhecimento que, por ser histórico e complexo, e por limites do sujeito que conhece, é sempre relativo (FRIGOTTO, 2000, p. 17).

Assim, na condução deste estudo, tomou-se o trabalho como categoria fundamental para a análise da sociedade e como princípio educativo mediador das relações entre os homens, determinando e condicionando a produção da vida, as formas de organização social, política, jurídica e ideológica.

A transformação da base material da sociedade, isto é, da divisão social do trabalho e das relações de trabalho a partir de suas próprias e inerentes contradições, resulta na transformação da sociedade, de suas formas de se estruturar e se organizar em todas as suas instâncias.

Neste sentido, a educação é concebida como uma prática social, uma atividade humana e histórica que se define nos múltiplos espaços da sociedade, na articulação com os interesses econômicos, políticos e culturais dos grupos ou classes sociais.

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6 A educação é “[...] funcional ao sistema capitalista, não apenas ideologicamente, mas também economicamente, enquanto qualificadora da mão-de-obra (força de trabalho)” (SAVIANI, 2000, p.151). Imbuída neste raciocínio trabalha-se com o pressuposto do sistema educacional estruturado com base no trabalho, por considerá-lo como a base da existência humana; por ser através do trabalho que o homem produz a sua própria existência. Trabalhar é agir sobre a natureza, agir sobre a realidade, transformando-a em função dos objetivos, das necessidades humanas. A sociedade se estrutura em função da maneira pela qual se organiza o processo de produção da existência humana, o processo de trabalho (SAVIANI, 1986, p. 14).

A relação que se estabelece entre qualificação e avanço da industrialização e do urbano não é direta ou mecânica. Ela é, isto sim, mediada pelas mudanças no processo de trabalho e na divisão social de trabalho.

As mudanças na organização do processo de trabalho, quer pela introdução de inovações tecnológicas, quer por métodos de racionalização (Taylorismo, Fordismo, trazem consigo alterações nos requisitos da qualificação. Destroem, criam e modificam as exigências de trabalho qualificado e criam ramos da atividade econômica. Redimensionam o mercado de trabalho e estrutura econômica, impondo nova divisão social do trabalho.(RIBEIRO, 1986, p. 14)

Nesta perspectiva, foi utilizado o método dialético, pois fornece condições para que a pesquisa possa ter uma análise dinâmica e totalizante da realidade, considerando os fatos não isolados, mas influenciados pela política, pela economia e pelo social. Diante disso, não basta ao pesquisador apenas levantar os documentos, é preciso interrogá-lo e enxergar as evidências que são construídas socialmente.

Para complementar o raciocínio anterior Boris Fausto, observa que: Qualquer estudo histórico, mesmo uma monografia sobre um assunto bastante delimitado, pressupõe um recorte do passado, feito pelo historiador, a partir de suas concepções e da interpretação dos dados que conseguiu reunir. A própria seleção de dados tem muito a ver com as concepções do pesquisador. [...] O recorte do passado, seja ele qual for, obedece a um critério de relevância e implica o abandonou o tratamento superficial de muitos processos e episódios. (FAUSTO, 2006, p. 13-14).

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7 A investigação foi iniciada com a preparação de um balanço do estado do conhecimento sobre o Senai, realizado com base na análise das teses e dissertações defendidas nos Programas de Pós-Graduação em Educação no país.

Na fase seguinte da investigação, foi realizado o levantamento das fontes primárias e secundárias, tendo em vista identificar os movimentos na formação dos Campos Gerais- PR, a fim de compreender o contexto histórico no qual se constituiu Senai e também o espaço de atuação desses alunos. Consideramos que os elementos extraídos da análise das fontes levantadas e coletadas nos permitem uma melhor compreensão da relação dessa instituição escolar no contexto da sociedade dos Campos Gerais- PR, visto que a base da história de todo homem está no exercício do trabalho, que é determinante do seu desenvolvimento (NASCIMENTO, 2004).

O Estado do Conhecimento4 sobre o tema Senai foi o tema central de busca nos programas de pós - graduação em Educação. Estamos compreendendo com o Estado do conhecimento:

[...] como uma aproximação importante de conhecimento do estágio do conhecimento sobre o tema ou o objeto a ser investigado. Esse processo é fundamental para que o pesquisador possa delimitar o objeto da pesquisa e realizar a sua problematização de forma que situe e defina melhor o estudo proposto (NASCIMENTO, 2006, p.130).

É importante também ressaltar que a elaboração do Estado do conhecimento: “[...] é, também, um dos passos importantes, para diminuir as distâncias de uma pesquisa para outra e que pode ser trabalhado de diversas formas: como os dados obtidos dos registros das dissertações e teses [...]”(NASCIMENTO, 2006, p.130)

Os procedimentos adotados para realização do Estado do Conhecimento foram os seguintes: pesquisa, seleção e coleta de trabalhos em bancos de dados dos cursos de pós graduação indicados na página da Capes dos quais, foram visitados 101 programas de pós- graduação em educação

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Entendemos por estado do conhecimento o levantamento das produções sobre um determinado tema em estudo com descritores específicos que ajudem na compreensão do tema[...]”(NASCIMENTO, 2006, p.130)

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8 O levantamento realizado no banco do Capes5, o qual disponibiliza informações sobre as teses e dissertações defendidas a partir de 1987 tendo com base os dados fornecidos pelos programas de pós-graduação do Brasil, averiguou-se que sobre a instituição “Senai”, foram realizados de forma cronológica um total de setenta e dois trabalhos, que encontram-se descritos abaixo:

TABELA 1

Constatou-se que, das 101 instituições de ensino de nível superior credenciadas pela CAPES apresentam poucas produções de trabalho referente ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ressaltando que, a maior parte das pesquisas realizadas descreve apenas estudo de casos.

Portanto, o tema sugerido nesta dissertação é pertinente por tratar-se de uma pesquisa com caráter histórico buscando inserir-se em uma abordagem predominantemente no materialismo histórico.

As fontes que foram trabalhadas nesta pesquisa serão coletadas nas seguintes instituições: Arquivo Público de Curitiba; Senai – Curitiba, Arquivo Público de São Paulo; Bibliotecas da Universidade Estadual da Unicamp: Faculdade de Educação, -Biblioteca Central e Departamento de Obras Raras; -Bibliotecas da Universidade de

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A Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (atual CAPES) foi criada em 11 de julho de 1951, pelo Decreto nº 29.741, com o objetivo de "assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país". A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. As atividades da CAPES podem ser agrupadas em quatro grandes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas: avaliação da pós-graduação stricto sensu; acesso e divulgação da produção científica; investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; promoção da cooperação científica internacional.

Descrições Anos 198 7 1 9 8 8 1 9 9 5 1 9 9 7 1 9 8 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 Teses 1 1 1 2 1 2 1 2 3 4 3 7 1 1 7 4 8 1 Dissertaç ão 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 2 2 1 2 2 0

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9 Ponta Grossa - UEPG; Biblioteca Pública de Ponta Grossa; Casa da Memória- Pr ; Biblioteca Senai – Ponta Grossa e outros

Nesta exposição inicial de pesquisa, recorreremos aos seguintes recursos gráficos para a identificação do tipo de fonte (primária ou secundária) que está sendo utilizada:

 “itálico” - para as fontes primárias. As citações de fontes primárias mantiveram a redação original, sem qualquer atualização ortográfica.

 “sem itálico”- para as fontes secundárias (Nascimento, 2004).

O presente trabalho se estruturou em três capítulos, por meio dos quais buscou-se realizar a análibuscou-se da temática, objeto de pesquisa dentre os buscou-segmentos

No primeiro capítulo, já avançado nas pesquisas, ficou dividido em:

I - TRABALHO E EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO PARA O TRABALHO NA FASE DE TRANSIÇÃO PARA O ENSINO PROFISSIONALIZANTE NO BRASIL

1.1. As relações entre Trabalho e Educação Profissional: refletindo sobre o sistema colonial com seu sistema feudalismo e a relação da economia, da sociedade,do trabalho e da educação deste período.

1.2. Trabalho e Educação a partir das ondas imigratórias: relata sobre o Estado e a Educação, as primeiras tentativas de ensino profissionalizante com as: Escolas de Artífices e analise de Nilo Peçanha.

1.3. O SENAI no Brasil e a Lei Orgânica de Educação: descreve sobre o Taylorismo, o legado de Roberto Mange e as políticas publicas em defesa da instalação do Senai.

No segundo capítulo TRABALHO E A EDUCAÇÃO: Formação para o Trabalho no Paraná; faço os primeiros apontamentos contextualizando o Ensino Profissionalizante no Paraná, concentrado de forma mais especifica em Curitiba.

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10 Já no terceiro capítulo pretende abordar o TRABALHO E A EDUCAÇÃO: Aspectos históricos e a Formação do SENAI em Ponta Grossa- PR

REFERÊNCIAS

ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.

CUNHA, L. A. O Ensino de Ofícios Artesanais e manufatureiros no Brasil Escravocrata. São Paulo, Ed. UNESP, 2000a.

CUNHA, L. A. O Ensino de Ofícios nos Primórdios da Industrialização. São Paulo, Ed. UNESP, 2000b.

CUNHA, L. A. O Ensino Profissional na Irradiação do Industrialismo. São Paulo, Ed. UNESP, 2000c

FAUSTO, B.. História do Brasil. 12a ed. São Paulo, SP: EDUSP: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

FRIGOTTO, G.. Educação e a crise do capitalismo real. 4a. ed. São Paulo : Cortez. 2000

LUPORINI, Teresa Jussara(Org.) Catalogo das fontes para a educação brasileira localizada no Paraná ( Região dos Campos Gerais: castro, Pirai do Sul e Ponta Grossa). Ponta Grossa: Editora da UEPG, 1997.

LUZ, N. V.. A Luta pela Industrialização do Brasil. São Paulo. Alfa-Ômega, 1975. MARX, K. ; ENGELS, F. A ideologia alemã (Feuerbach). 6. ed. São Paulo: Hucitec, 1987

NASCIMENTO, M. N. M. Transformações na Relação Trabalho e educação nos Primórdios do Ensino Profissional em São Paulo In: V Jornada do HISTEDBR, 2005, Sorocaba - SP. Instituições Escolares Brasileiras: História. Historiografia e Práticas. Campo Grande - MS: Ed. Uniderp, 2005.

RIBEIRO, M. A. R.. Qualificação de Forca de Trabalho: A Experiência das Escolas Profissionais do Estado de São Paulo 1911/1942 In: RIBEIRO, Maria Alice Rosa (Org.).Trabalhadores Urbanos e Ensino Profissional. 2 ed., Campinas: Editora da UNICAMP,1986.

Projeto político pedagógico Senai – 2007

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