Palavra & Vida
Recursos Didáticos – 2ºT/2014
Elaborado por Cláudia Romão Rocha Pedagoga e Educadora Religiosa da PIB em Jardim Pitoresco – N. Iguaçu claudiaromao@ig.com.br
LIÇÃO 2: Traumas
Texto Bíblico: Jeremias 31.13b
INICIANDO A AULA Boas vindas
Esteja a porta para fazer uma calorosa recepça o e inicie a aula com entusiasmo dando boas vindas aos alunos e visitantes.
Apresentação da lição
Use a teccnica QQue cor tem o que eu sinto”” – Anexo 1. Leitura do Texto Bíblico
Faça a leitura do texto bícblico bacsico da liça o com a participaça o de toda a classe.
OBJETIVOS Definir trauma.
Refletir sobre posturas familiares que causam traumas.
Identificar textos bícblicos que motivam a superaça o de traumas.
TÉCNICAS UTILIZADAS Exposiça o Oral
Teccnica Vivencial QQue cor tem o que eu sinto”” Discussa o
MATERIAL NECESSÁRIO Bícblia
Revista Palavra & Vida Quadro
COMPARTILHANDO O CONHECIMENTO Escreva no quadro os tíctulos dos tocpicos da liça o.
Escreva em pequenas tarjas de papel: Esau c e sua primogenitura, O relacionamento familiar da casa de Isaque e Rebeca, Josec ao ser vendido por seus irma os.
Apresente aos alunos os acontecimentos descritos nas tarjas e pergunte se o personagem em questa o sofreu algum trauma na situaça o que estac sendo citada. Estimule a participaça o de toda turma.
Faça a transiça o da discussa o para os tocpicos da liça o usando as contribuiço es dos alunos sobre os personagens bícblicos:
Tópico 1 – Uns afetados e outros não: Comente sobre as diferenças individuais dos membros da famíclia comparando com a famíclia de Isaque e Rebeca (gn 27).
Tópico 2 – A influência dos pais : Compartilhe o exemplo familiar que Rebeca e Isaque que foi seguido por Jacoc na criaça o de seus filhos (A predileça o por Josec e o resultado disso – Gn 37).
Tópico 3 – Superação e transformação pós-traumática: Cite o exemplo de Josec ao perdoar seus irma os (Gn 45.3-5).
Tópico 4 – A ajuda certa! Comente o texto exposto neste tocpico da liça o.
Compartilhe com seus alunos que as dificuldades emocionais individuais afetam toda a famíclia. As estruturas emocionais sa o diferentes, por isso a influenncia ec sentida por cada membro da famíclia de uma forma diferente. Estimulemos a resilienncia -conceito psicolocgico emprestado da fícsica, definido como a capacidade do indivícduo lidar com problemas, superar obstacculos ou resistir a pressa o de situaço es adversas, choque, estresse etc, sem entrar em surto psicolocgico.
REFLEXÃO SOBRE O ASSUNTO ABORDADO
Conclua a liça o estimulando os alunos a responderem as seguintes questo es:
1. Por que os traumas marcam tanto uns e menos outros”
2. Por que as experienncias negativas podem traumatizar uns e outros na o” 3. Como transformar um trauma num estícmulo para superaça o e
4. Como conseguir ajuda para tratar os traumas” 5. Como ajudar quem estac vivendo sob traumas”
Leia Jeremias 33.3 e encerre a aula orando por seus alunos.
ANEXOS
1. TÉCNICA VIVENCIAL – Que cor tem o que eu sinto? Objetivo:
Expressar a definiça o que cada participante tem de algumas emoço es atravecs da projeça o das cores.
Material necessário:
01 folha de papel manilha;
Vacrios potes de tintas com cores diferentes; Pinceis;
Papel ou guardanapos para limpar as ma os; Tarjas de papel;
Durex ou fita crepe. Procedimento:
Fixe a folha de papel manilha num mural com fita crepe. Escreva o nome de vacrios sentimentos nas tarjas de papel: amor, saudade, ocdio, vergonha, carinho, ciucme, indiferença, raiva, tristeza, alegria, ansiedade, etc. Dobre e distribua as tarjas de papel para os alunos como em um amigo oculto. Peça que cada um represente o sentimento que tirou usando uma cor.
Apocs a participaça o de todos, comente que e c possícvel identificar nossos sentimentos e trata-los adequadamente quando prestamos atença o ao que estamos sentindo, sendo sinceros conosco.
Pergunte aos alunos com que cor pintariam os traumas. Aplicação:
A cienncia mecdica afirma que a maior porcentagem de doenças e c de origem psícquica, isto ec, da mente e da alma.
Pontue que “O trauma psicológico é um tipo de dano emocional que ocorre como
resultado de alguma experiência negativa. É como se as emoções sofressem uma alteração em seu funcionamento normal. Isto gera um comportamento anormal que vai de pequenas alterações de humor até o desenvolvimento de síndromes, como a do pânico, por exemplo, chegando, em casos mais extremos, ao suicídio. (Palavra e Vida – Lição 2).
2. DICAS
Este espaço e c para compartilhar com vocen, querido(a) Professor(a), informaço es adicionais que podem ser ucteis para sua formaça o de maneira geral.
Uma atitude de Resiliência Lição de Vida
Conto Popular Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O conmodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissa o para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmo es).
Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posiça o sentada, ele passava o tempo descrevendo o que via lac fora. A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pa o e colocar na acgua barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de ma os dadas entre as acrvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por tracs da fileira de acrvores, avistava-se o belo contorno dos precdios da cidade.
O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança que quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de vera o. As descriço es do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lac fora…
Enta o, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo” Por que ele na o podia ter essa chance” Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava na o pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas ma os procurando o bota o que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover… mesmo quando o som de respiraça o parou. De manha , a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo. Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Enta o o colocaram lac, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortacvel. No minuto em que saícram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, olhou para fora da janela. Viu apenas um muro…
O homem perguntou a enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas ta o maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.
Moral da histocria: Vocen decide como enfrentarac os reveses da vida e como eles te afetara o.
FONTE DE PESQUISA